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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No gráfico abaixo (01) estão especificados os percentuais dos itens críticos e não
críticos por dados: não aplicável, não conforme, não observado e conforme; observados em
um restaurante popular de Teresina-PI.
80,00
9
,4
PERCENTUAL
crítico
70
6
,9
60,00
58
não crítico
07
40,00
,
351
,5
29
20,00
97
5,
00
00
00
0,00
0,
0,
0,
não aplicável não não conforme
conforme observado
CONFORMIDADE
GRÁFICO 01 Percentual dos itens críticos e não críticos por dados: não aplicável, não
conforme, não observado e conforme; no restaurante popular na cidade de Teresina – PI.
100,00
90,00
80,00
PERCENTUAL
70,00
60,00 críticos não
50,00 conformes
40,00
30,00
críticos
20,00
conformes
10,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8
BLOCOS
GRÁFICO 02 Porcentual dos itens críticos, conformes e não conformes, por blocos
no restaurante popular na cidade de Teresina – PI.
Dentre os aspectos estudados, os Blocos 02, 05 e 07 apresentaram percentual de
100% dos itens críticos conformes, evidenciando que em termos de condições ambientais,
sanitização e de embalagem/rotulagem, o estabelecimento apresenta os requisitos
obrigatórios para a manipulação de alimentos. Segundo HOBBS e ROBERTS (1999), as
atividades de limpeza e sanitização fazem parte do esquema de segurança sanitária do local
que produz determinado alimento, devendo ser objeto de constante vigilância, pois a
ocorrência de algumas falhas, poderá prejudicar o produto, principalmente quando
converter em focos de microrganismos deterioradores ou patogênicos.
O quarto maior percentual alcançado de itens críticos conformes foi em relação ao
Bloco 04 referente aos Aspectos Gerais de Equipamentos (83,30%), contudo apresentou
várias não conformidades (16,70%) indicando que o estabelecimento necessita de algumas
adequações no que se refere a equipamentos.
Nos aspectos de instalações, edificação e saneamento (Bloco 03) e produção (Bloco
06), os itens críticos conformes dos respectivos blocos (70,59% e 61,10%) foram superiores
aos itens críticos não conformes (respectivamente, 29,41% e 38,90%), neste sentido apesar
das conformidade, o estabelecimento apresentou várias não conformidades indicando a
necessidade de algumas adequações nos dois aspectos.
As maiores inadequações encontradas estão relacionadas com os aspectos de
controle de qualidade (Bloco 08) e de recursos humanos (Bloco 01), que apresentaram o
maior percentual de não conformidades, 100% e 62,50%, respectivamente, evidenciando a
falta de esclarecimento quanto à necessidade da adoção das Boas Práticas (BP) e ao fato da
maioria dos estabelecimentos não possuírem funcionários treinados para desempenhar
funções referentes à manipulação adequada dos alimentos. Sobre este aspecto, GERMANO
et al. (2000), alertam que grande parte das pessoas envolvidas em manipulação de
alimentos carece de conhecimento sobre medidas básicas de higiene a serem empregadas
com produtos alimentícios. HAZOLWOOD E MCLEAN (1994) preconizam, que a falta de
orientação dos manipuladores de alimentos para que pratiquem altos padrões de higiene,
contribui seriamente para a contaminação dos alimentos crus e cozidos.
Crê-se que a conscientização e interesse dos empresários para a melhoria da
qualificação dos manipuladores são indispensáveis para o atendimento adequado na
manipulação durante o preparo de refeições. Orientações sobre cuidados básicos de higiene
pessoal e padronização de uniformes adequados são medidas que se tomadas, poderiam
corrigir os problemas.
Portanto, segundo RÊGO et al. (2001), vale salientar que a adoção das Boas
Práticas é requisito fundamental em um programa de segurança do alimento e sua utilização
é um instrumento de fiscalização pela Vigilância Sanitária e demais órgãos controladores.
No que se refere às Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), o programa de Boas
Práticas assegura a sua implantação correta, no sentido de orientar o sistema de produção e
manipulação de acordo com as condições técnicas e higiênicas pré estabelecidas
minimizando assim os riscos de contaminação.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS