You are on page 1of 8

1

Professor Cleomar Junior

1. Antes do pensamento Evolucionista


 Fixismo: O universo é os seres vivos são imutáveis.

O fixismo é derivado da versão Criacionista da vida!!!

2. Pensamento Evolucionista.
 O planeta e os seres vivos sofrem mudanças com o decorrer do tempo.
 Contribuições da Geologia e Paleontologia.

3. Teorias Evolutivas.
Buscam explicar como ocorrem as modificações nas características dos seres vivos
e o surgimento de novas espécies, várias teorias evolucionistas surgiram, entre as
quais destacamos: o lamarckismo, o darwinismo e o neodarwinismo.
3.1 Teoria de Lamarck.
Jean-Baptiste Lamarck propôs uma hipótese na tentativa de explicar como ocorre o
mecanismo de transformação das espécies, para Lamarck as mudanças nos seres
vivos refletiam a adaptação desses seres ao ambiente em que viviam.
O lamarckismo baseia-se em dois pontos básicos: lei da transmissão das
características adquiridas.
Lei do uso e desuso
 O uso continuo de um determinado órgão para responder a uma condição do
ambiente levaria ao desenvolvimento desse órgão.
 A falta de uso de um determinado órgão levaria a sua atrofia ou
desaparecimento.
Exemplo da teoria de Lamarck:
2
Professor Cleomar Junior

Papel do meio no Lamarckismo: O meio é o causador da evolução.

3.2 Teoria de Darwin


O darwinismo baseia-se nos seguintes pontos:
 Todos os indivíduos descendem com modificações de ancestrais em comuns.
 Os indivíduos de uma mesma espécie não são rigorosamente iguais uns aos
outros. Há diferenças individuais que tornam alguns mais atraentes, mais fortes,
mais rápidos, mais adaptados às condições de vida no ambiente do que outros
não tão bem adaptados.
 As populações crescem numa progressão geométrica, enquanto as reservas
alimentares crescem apenas numa progressão aritmética (fundamento este tirado
de um livro de Thomas Malthus).
 Face à desproporção entre o crescimento da população e a quantidade de
alimento disponível, os indivíduos empenhar-se-iam numa “luta pela vida”.
 Como resultado da luta pela vida, haveria a “seleção natural” dos mais aptos em
prejuízo dos menos aptos.
Apoiando-se nesses pontos, Darwin considerou que certas características poderiam
contribuir para a sobrevivência e para a reprodução de certos indivíduos num
determinado ambiente, constituindo variações “favoráveis”. Indivíduos portadores de
variações “desfavoráveis”, por sua vez, teriam grandes dificuldades de sobrevivência
e seriam extintos.
Exemplos do Darwinismo:
3
Professor Cleomar Junior

Papel do meio no Darwinismo: O meio é o selecionador da evolução.

Diferença entre o Lamarckismo e o Darwinismo

3.3 Teoria sintética da Evolução ( Neodarwinismo)


A teoria evolucionista proposta por Darwin não soube explicar as causas das
variações ou variabilidades hereditárias das espécies. Essa explicação só pôde ser
dada mais tarde, com a descoberta das mutações e com o desenvolvimento da
genética.
Os responsáveis pela variabilidade nos seres vivos: as mutações e a reprodução
sexuada.
As mutações são fontes básicas para toda variabilidade genética, pois fornecem a
matéria-prima para a evolução. Os novos genes produzidos determinam
características fenotípicas que poderão ou não ser úteis aos seres que as possuem.
Caso sejam úteis e passadas à descendência, serão perpetuadas.
A reprodução sexuada, a segregação independente de dois ou mais pares de genes
e o crossing-over são os fenômenos que permitem novos arranjos de genes que
chegarão aos gametas, aumentando a variabilidade dessas células formadas
durante a meiose e, consequentemente, aumentando a probabilidade de ocorrência
de genótipos diferentes.
A mutação cria novos genes, e a recombinação, os mistura com os genes já
existentes, originando os indivíduos geneticamente variados de uma população. A
seleção natural, por sua vez, favorece os portadores de determinados conjuntos
gênicos adaptativos, que tendem a sobreviver e se reproduzir em maior escala que
os outros. A evolução, portanto, pode ser considerada como resultado da seleção
natural, atuando sobre a variabilidade genética.
4
Professor Cleomar Junior

4. Evidências da Evolução.
São numerosas as evidências a favor da evolução. Entre elas, destacamos as
evidências anatômicas, embriológicas, bioquímicas, paleontológicas.
4.1 Evidências anatômicas
Órgãos homólogos (homologia) são aqueles que, em espécies diferentes, podem
ter aspecto, nome e função diferentes, mas, internamente, apresentam a mesma
estrutura e têm a mesma origem embrionária.

A padronização e a semelhança de estruturas anatômicas não se limitam apenas ao


esqueleto, estando presentes também na anatomia das vísceras (órgãos internos).
Aves e mamíferos, por exemplo, apresentam coração, sistema circulatório, sistema
nervoso, entre outros, constituídos das mesmas partes básicas. Os órgãos
homólogos são evidencias da chamada divergência evolutiva, em que a seleção
natural vai selecionando a estrutura mais adequada ao ambiente.
5
Professor Cleomar Junior

Órgãos análogos (analogia) são aqueles que, em espécies diferentes, por mero
acaso, têm o mesmo nome e a mesma função, mas possuem estruturas totalmente
diferentes, uma vez que se formam embrionariamente por processos diversos.
Exemplo: as asas dos insetos e as asas das aves. Ambas servem para voar, porém
suas origens embrionárias são totalmente distintas.

Os órgãos análogos evidenciam a chamada convergência evolutiva onde indivíduos


que não tem ancestrais em comum apresentam estruturas semelhantes para
resolver os mesmos “problemas evolutivos”.
Outra evidência anatômica do processo evolutivo são os chamados órgãos
vestigiais. Tais órgãos são pouco desenvolvidos (atrofiados) em determinados
grupos, mas muito desenvolvidos e funcionais em outros, revelando a existência de
um parentesco evolutivo entre eles ou a presença de uma “linha de montagem”
comum na natureza.

Embriologia comparada, o estudo da embriologia comparada mostra que existem


certas semelhanças nos estágios mais prematuros do desenvolvimento embrionário
de diferentes espécies. Porém, à medida que esse desenvolvimento continua, as
diferenças se acentuam cada vez mais.
Para os evolucionistas, isso sugere que essas espécies tiveram no passado um
ancestral comum do qual herdaram um mesmo padrão de desenvolvimento nos
estágios iniciais.
6
Professor Cleomar Junior

4.2 Evidências bioquímicas


Certas substâncias são fabricadas igualmente por células de diferentes espécies.
Assim, várias enzimas digestivas produzidas pelo organismo humano também são
encontradas em outras espécies de animais. A tripsina, por exemplo, ocorre em
numerosos animais. Outro exemplo é a amilase, enzima produzida por células de
quase todos os invertebrados e vertebrados.
As semelhanças bioquímicas também testemunham a favor de um laço de
parentesco entre espécies distintas, uma vez que quanto mais próximas estiverem
as espécies na sequência evolutiva, menores serão as diferenças bioquímicas entre
suas substâncias.

4.3 evidências paleontológicas


Essas evidências estão representadas pelos fósseis. Um fóssil (do latim fossile,
extraído da terra) é qualquer resto ou vestígio de um ser vivo que habitou o nosso
7
Professor Cleomar Junior

planeta em tempos remotos. Pode ser um pedaço de tronco de árvore, uma concha
de molusco, um osso, um dente e mesmo uma simples pegada.
Os fósseis constituem uma prova evidente de que nosso planeta já foi habitado por
seres diferentes dos atuais.
Existem vários processos de fossilização. Um dos mais comuns é o de substituição
da parte orgânica de estruturas rígidas do corpo por minerais do solo, falando-se em
petrificação (Fig. 10.4). É o que acontece na fossilização
de tecidos lenhosos das plantas e de esqueletos

Embora as partes duras do corpo dos organismos sejam as mais frequentemente


conservadas nos processos de fossilização, existem casos em que a parte mole do
corpo também é preservada. Entre os exemplos mais marcantes estão os mamutes
encontrados congelados na Sibéria, também existem fósseis de insetos encontrados
em âmbar, resina pegajosa eliminada por pinheiros e que sofre endurecimento,
permitindo preservar o inseto ali contido com detalhes de sua estrutura
Como estimar a idade dos fósseis
Para saber a idade das camadas que formam as rochas ou a idade dos fósseis que
nelas se encontram, os paleontólogos (pesquisadores que estudam fósseis)
empregam diversos métodos, dentre eles os baseados em elementos radiativos.
Esses elementos sofrem um processo de decaimento espontâneo na natureza,
dando origem a outros elementos. A porcentagem de decaimento é expressa em
termos de meia-vida, que é o tempo necessário para que metade do teor inicial de
um elemento se transforme em outro
8
Professor Cleomar Junior

You might also like