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- Art. 926, parágrafo 1º: é súmula jurisprudencial (resumo para orientar os outros
julgamentos que versem sobre o mesmo assunto), não confundir com a súmula
vinculante.
- Art. 927, parágrafo 2º: introduz uma nova dimensão ao princípio do contraditório,
com o objetivo de mudar a jurisprudência a fim de adequá-la à realidade social.
- Art. 927, parágrafo 3º: Modulação: a partir desta nova jurisprudência, os próximos
casos ater-se-ão a esse novo entendimento. O precedente está no futuro.
Ex: O recurso de apelação vai pra uma das Câmaras do Tribunal de Justiça. O relator
acredita que haverá divergência de entendimento entre as câmaras de mesma
competência. O relator, então, provoca esse incidente, o qual, sendo acolhido, faz com
que os outros sejam remetidos ao Órgão Colegiado. O órgão, então, julgará todo o
recurso, haja vista que na assunção de competência não se julga apenas o incidente.
Uniformizar a jurisprudência, para que, sobre o mesmo assunto, não sejam proferidas
decisões com entendimentos divergentes.
“Ocorre quando, qualquer órgão judicial de instância superior, ao decidir causa de sua
competência, tenha que apreciar, preliminarmente, a questão da inconstitucionalidade
da lei ou ato normativo invocado.”
- Diversas demandas versando sobre a mesma matéria (procedimento do que foi visto
em recurso extraordinário e recurso especial).
Art. 976, I e II: possibilita que haja uma cisão do julgamento, porque pode-se julgar
apenas parte do que se está sendo discutido no recurso (a parte em que se está
arguindo o incidente).
No caso dos recursos repetitivos, o STJ ou o STF julgará todo o recurso que foi
remetido, não apenas a parte da demanda que está sendo alegada nos diversos
recursos. Aquele acórdão será aplicado na íntegra aos outros processos. No caso do
IRDR, em se tratando de incidente, haverá o fracionamento do processo, tendo-se a
possibilidade de se julgar tão somente o incidente arguido.
FINALIDADE
Todos os incidentes são instrumentos para tornar estável e uniforme as decisões dos
tribunais.
HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA (art. 960 a 965)
- Interpõem-se a ação para que seja cumprida a decisão judicial proferida no exterior, a
fim de que ela possa produzir efeitos no Brasil.
- É exatamente igual a uma ação “normal”, com citação, intimação, produção de prova,
etc.
FINALIDADE
“Quebrar” com a coisa julgada, a fim de que seja desfeita (revisa-se a ação já
transitada em julgado).