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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

LEVANTAMENTO DE CURVAS DE SOLUBILIDADE DO ÓLEO FIXO DAS


AMÊNDOAS DE SACHA-INCHI (Plukenetia volubilis L.) EM DIFERENTES
SOLVENTES.

SAMIR DO NASCIMENTO BESSA

MANAUS-AM
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

LEVANTAMENTO DE CURVAS DE SOLUBILIDADE DO ÓLEO FIXO DAS


AMÊNDOAS DE SACHA-INCHI (Plukenetia volubilis L.) EM DIFERENTES
SOLVENTES.

SAMIR DO NASCIMENTO BESSA

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso em Formatted: Font: 12 pt

Engenharia Química da Universidade Federal do


Amazonas, apresentado como requisito para a
matrícula na disciplina FTQ020 - Trabalho de
Conclusão de Curso, sob orientação do Prof. Dr. Formatted: Font: 12 pt

Nazareno de Pina Braga.


.
MANAUS-AM
2017
LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Composição em ácidos graxos de diferentes sementes oleaginosas. ..................... 16


Tabela 2- Parâmetros físico-químicos do óleo de Sacha Inchi. ............................................. 16
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 13
3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 14
4 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 15
4.1 Sacha Inchi (Plukenetia volubilis L.) ...................................................................... 15
4.1.1 Características físico-químicas e composição do óleo ............................................. 15
4.2 Extração por Solvente ............................................................................................ 17
4.2.1 Método Soxhlet ...................................................................................................... 17
4.2.2 Solventes ................................................................................................................ 17
4.3 Análises de qualidade do óleo ................................................................................ 18
4.3.1 Índice de acidez...................................................................................................... 18
4.3.2 Índice de peróxido .................................................................................................. 18
5 METODOLOGIA ................................................................................................. 19
5.1 Preparo e extração das amostras ............................................................................. 19
5.2 Análises físico-químicas......................................................................................... 19
6 RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 20
7 CRONOGRAMA .................................................................................................. 21
8 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 22
1 INTRODUÇÃO

A industrialização de oleaginosas constitui-se em uma das mais importantes atividades


do agronegócio brasileiro pela utilização dos seus produtos na formulação de alimentos, de
cosméticos e de fármacos (FREITAS et. al, 2007). Neste panorama, a Sacha Inchi (Plukenetia
volubilis L.), surge como uma fonte promissora de ácidos graxos mono e poli-insaturados
essenciais, de modo que nos últimos anos, o seu cultivo tem assumido importância econômica
e industrial no mercado internacional devido à demanda por esses ácidos (ácido linolênico,
linoléico e oléico, conhecidos como ômega 3, 6 e 9 respectivamente) (LARICO, 2013).
Segundo Gamarra et.al. (2006), a caracterização das propriedades físicas, físico-
químicas e identificação dos principais compostos ativos presentes nos produtos naturais são
de vital importância de modo a se predizer o comportamento de seus subprodutos, além da
otimização de processos (extração, purificação, rendimento, etc) em termos de seletividade e
eficiência. Neste contexto, os parâmetros de solubilidade são fundamentais na seleção de
solventes na indústria, para a revisão de compatibilidade de polímeros, resistência química,
taxas de permeação e para a concepção de novos processos (GAMARRA, 2004).
A solubilidade de compostos químicos em água e em misturas de solventes é importante
no projeto de equipamentos industriais de separação, tais como: cristalizadores, extratores,
evaporadores, lixiviadores e unidades de absorção. A solubilidade de compostos orgânicos é
um dado importante em indústrias químicas, farmacêuticas, alimentícias e em aplicações
ambientais, pois há necessidade crescente de um método rápido e confiável para avaliar a
solubilidade de compostos orgânicos, especialmente para a concepção de fármacos (RAN et
al., 2002).
Neste projeto objetiva-se levantamento de curvas de solubilidade do óleo fixo das
amêndoas de sacha-inchi (Plukenetia volubilis l.) avaliando-se os efeitos da temperatura, de
tempo e tipo de solvente nas características do produto final.

2 OBJETIVOS

Determinar curvas de solubilidade do óleo fixo de Sacha Inchi (Plukenetia volubilis L.)
em diferentes solventes.

Objetivos específicos:
 Determinação do teor de óleo inicial das sementes;
 Realizar a extração do óleo de Sacha Inchi utilizando-se etanol e hexano;
 Construir curvas de solubilidade do óleo para ambos os solventes;
 Avaliar a influência do tempo no rendimento de extração;
 Avaliar a influência da temperatura no rendimento de extração;
 Realizar testes físico-químicos dos óleos extraídos.

3 JUSTIFICATIVA

Com base em estudos realizados desde 1980, sabe-se que o óleo de Sacha Inchi é o
melhor entre os óleos vegetais utilizados para consumo humano devido à sua rica composição
em ácidos graxos mono e poli-insaturados (LUJÁN, YAJAHUANCA e PADILLA, 2011). O seu
óleo contém altos níveis de ácidos graxos insaturados (linolênico – ômega 3 e linoléico – ômega
6) que são ácidos graxos essenciais, pois não são sintetizados pelo organismo humano, sendo
necessária a ingestão (OLIVEIRA, 2013). A presença desses ácidos graxos no organismo é
importante para a prevenção de doenças cardiovasculares, neuromusculares e proporciona
também um efeito hipocolesterolêmico ao ser usado como suplemento alimentício.
As propriedades mencionadas de Sacha Inchi demonstram que esta é um excelente
suplemento alimentar para enriquecer a alimentação das crianças, de pacientes em recuperação
e também para a prevenção de doenças (KRIVANKOVA et al., 2007).
4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Sacha Inchi (Plukenetia volubilis L.)

A espécie popularmente conhecida como sacha inchi pertence à Ordem Euphorbiales,


família Euphorbiaceae, gênero Plukenetia e apresenta nome cientifico Plukenetia volubilis L.
(OLIVEIRA, 2013).
É nativa da floresta Amazônica e seu centro de origem está em 4 países, são eles:
Peru, Colômbia, Venezuela e Brasil (CÉSPEDES, 2006). Esta planta é classificada como um
arbusto, perene, hermafrodita e apresenta distribuição nas regiões tropicais com altitude
variando de 200 a 1500 metros (GUILLÉN, 2003).
Pode atingir altura média de 2 metros e para seu desenvolvimento necessita de apoio
para ter uma evolução adequada. É uma planta trepadeira, semilenhosa de altura indeterminada,
suas folhas possuem coloração verde escuro e formato oval-elípticas variam de 9 a 16 cm de
comprimento e 6 a 10 cm de largura. A sua inflorescência é composta com flores pequenas em
rácimo.
Seu fruto é uma cápsula medindo 3 a 5 cm de diâmetro contendo 4 locus, e 1 semente
dentro de cada locu. Existem alguns frutos que variam o número de locus de 4 a 7 (CÉSPEDES,
2006). Os frutos quando na fase imatura apresentam tamanho de 3 a 5 cm de 18 diâmetro na
coloração verde, entretanto quando os frutos estão maduros mudam a sua coloração passando
a apresentar cor marrom escura (CIED, 2007).

4.1.1 Características físico-químicas e composição do óleo


As sementes de Sacha Inchi (Plukenetia volubilis L.) são considerados uma fonte rica
em proteínas e óleo. Fanali et al. (2011) caracterizaram o óleo e encontraram altos teores de
ácidos graxos poli-insaturados, principalmente de α-linolênico (C18: 3) e linoleico (C18: 2), o
que representavam ~ 82% do teor total de óleo.
Esta alta concentração de óleos essenciais no ser humano controla e reduz o colesterol,
é essencial na formação de tecido nervoso e ocular, além de ajudar a manter o equilíbrio
metabólico, contribuindo para a regulação da pressão e funções renais. (HIGUCHI, 2004).
Hamaker, Valles e Gilman (1992) reportaram a composição de ácidos graxos obtidos
na extração do óleo de sacha inchi, 91,6% eram de ácidos graxos insaturados, sendo que destes
45,2% e 36,8 % eram de ácido linolênico e linoléico, respectivamente. A Tabela 1 apresenta
diferentes sementes e suas respectivas composições em ácidos graxos.
Tabela 1- Composição em ácidos graxos de diferentes sementes oleaginosas.
Lipídios Proteínas Insaturados Composição de ácidos graxos (%)
Sementes
(%) (%) (%) C16:0 C16:1 C18:0 C18:1 C18:2 C18:3
Cartamus 38 16 86 8 0,1 2,5 14 73 0,3
Girassol 50 23 85 5,5 0,1 4,5 18,5 65 0,1
Canola - - 88,5 4 0,2 1,8 56,1 20,3 9,3
Soja 20 36 85 10 1 2,4 24 51 7
Gergelim 50 18 85 8,9 0,2 4,8 39,3 41,3 0,3
Pêssego 40 21 90 5,8 1,5 0,5 58,5 29,3 -
Pistache 44 21 83,6 11 1 1 51 30 0,5
Nozes 65 15 86,1 7 0,1 2 22,2 53 10,4
Avelã 61 14 88 5,2 0,2 2 77,8 10,1 -
Amendoim 49 23 78,2 9,5 0,2 2,2 44,8 32 -
Amaranto¹ 8,1 - 72,5 20 - 4 33,3 38,2 1
Linhaça² 43,8 23,7 - 5,1 - 3,3 19,1 14,9 56,8
Sacha Inchi³ 91,6 4,5 - 3,2 9,6 36,8 45,2
Fonte: Adaptado de USDA (2001).
¹ Westerman et.al.(2006).
² Massa et.al.(2000).
³ Hamaker, Valles e Gilman (1992).
*C16:0, Ácido Palmítico; C18:0, Ácido Esteárico; C18:1, Ácido Oléico; C18:2, Ácido Linoléico; C18:3, Ácido Linolênico

Na Tabela 2 são apresentados os parâmetros físico-químicos do óleo.


Tabela 2- Parâmetros físico-químicos do óleo de Sacha Inchi.
Parâmetros Valor
Peso específico (g/cc) a 15ºC 0,92
Cor (U. Vermelho lovibond) 2,87
Índice de refração (25ºC) 1,48
Viscosidade (37ºC, centistokes) 44,7
Índice de iodo (cg de I2/g) 189
Índice de peróxido (meq. O2/ kg óleo) 4,13
Matéria insaponificável (%) 0,24
Índice de saponificação (mg KOH/g óleo) 229,58
Índice de acidez (mg KOH/g óleo) 1,27
Cinzas (%) 0,24
Umidade (%) 0,02
Fonte: PASCUAL e MEJIA (2000).
4.2 Extração por Solvente

4.2.1 Método Soxhlet


A extração de óleo com solvente é um processo de transferência de constituintes
solúveis (o óleo) de um material inerte (a matriz graxa) para um solvente com o qual a matriz
se mantém em contato. Os processos que ocorrem são meramente físicos, pois o óleo transferido
para o solvente é recuperado sem nenhuma reação química (REGITANO-D’ARCE e LIMA,
1987).
O primeiro aparelho para extração dos lipídios em matrizes graxas foi desenvolvido por
Franz von Soxhlet em 1879, que ressaltou a importância do grau de trituração da amostra quanto
à duração e eficácia do processo.
No processo de liberação extrativa, levam-se em conta três etapas principais: a
penetração do solvente no tecido; a formação de uma miscela intracelular e, a difusão do extrato
na miscela externa. Consiste no tratamento sucessivo e intermitente da amostra imersa em um
solvente puro (éter de petróleo, éter dietílico ou n-hexano), graças à sifonagem e subsequente
condensação do solvente aquecido dentro do balão que está na base do aparelho (SCHNEIDER
,1980).
As mais notáveis vantagens que o método de Soxhlet apresenta são a amostra está
sempre em contato com o solvente, havendo sua constante renovação; a temperatura do sistema
mantém-se relativamente alta, visto que o calor aplicado para o processo de evaporação é
constante; é uma metodologia muito simples que não requer treinamento especializado e que
possibilita a extração de uma quantidade maior de óleo em relação a outros métodos, sem a
necessidade de filtração da miscela após o término da extração, pois a amostra esteve envolta
no cartucho durante todo o procedimento (CASTRO e GARCÍA-AYUSO, 1998).

4.2.2 Solventes
O hexano é o solvente mais utilizado para extração de óleos vegetais devido a sua
seletividade como solvente, estreita faixa de temperatura de ebulição e imiscibilidade com a
água, o que impede a formação de mistura azeotrópica (MORETTO e FETT, 1998). Entretanto,
o uso de hexano neste processo apresenta algumas desvantagens como elevada toxicidade à
saúde humana e ao meio ambiente, alta inflamabilidade e por ser um produto derivado do
petróleo.
Desta forma é importante a realização de pesquisas para a avaliação de outros solventes
a fim de oferecer novas alternativas, como no caso do etanol que constitui uma rota a ser
estudada considerando alguns aspectos como solubilidade, maior segurança operacional, baixa
toxicidade e constitui produto derivado de uma fonte renovável, além de extraírem óleos de boa
qualidade e de melhorarem as características sensoriais (ANTHONISEN, 2007; TIR et al.,
2012).

4.3 Análises de qualidade do óleo

4.3.1 Índice de acidez


A determinação da acidez pode fornecer um dado importante na avaliação do estado de
conservação do óleo. Um processo de decomposição, seja por hidrólise, oxidação ou
fermentação, altera quase sempre a concentração dos íons hidrogênio. A decomposição dos
glicerídios é acelerada por aquecimento e pela luz, sendo a rancidez quase sempre acompanhada
pela formação de ácidos graxos livres. Estes são frequentemente expressos em termos de índice
de acidez (IAL, 2008).

4.3.2 Índice de peróxido


O índice de peróxido é um método clássico e sensível na determinação de
hidroperóxidos, produtos primários da oxidação. A presença destes compostos é um indício do
início da deterioração das amostras de óleos e gorduras (HAMMOND et al., 2005). A oxidação
lipídica envolve a formação contínua de hidroperóxidos como produtos primários da oxidação
que podem quebrar em uma variedade de produtos não voláteis e voláteis secundários.
5 METODOLOGIA

5.1 Preparo e extração das amostras

As amostras passarão por tratamento térmico para remoção de humidade em secador de


leito fixo.
As extrações serão realizadas em extrator Soxhlet utilizando-se como solventes etanol
e hexano, variando-se tempo de contato e temperatura, baseando-se em testes preliminares.
Conforme dados dos testes preliminares, serão adotadas as condições de tempo e tipo
de solvente que maximizarem o rendimento de extração sem alterar as características do óleo.

5.2 Análises físico-químicas

Serão realizadas análises de rendimento de extração, índice de acidez, índice de


peróxidos e pH do óleo extraído para ambos os solventes conforme os procedimentos 325/IV,
326/IV e 017/IV, respectivamente, do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008).
6 RESULTADOS ESPERADOS

Quanto às extrações preliminares, espera-se uma boa recuperação de óleo e afinidade


deste com os solventes propostos para o processo, de modo que seja possível mensurar a
quantidade de óleo, em média, para uma determinada quantidade de semente, identificando a
influência do pré tratamento térmico nos rendimentos de extração.
Baseado na quantidade inicial de óleo, elaborar ensaios visando a construção das curvas
de solubilidade do óleo para ambos os solventes variando parâmetros como temperatura e
tempo de extração.
7 CRONOGRAMA

Período/Atividades Março Abril Maio Junho


Testes preliminares de extração X
Extração do óleo X X X
Construção das curvas de solubilidade X X
Testes físico-químicos do óleo X X
Desenvolvimento e análise dos resultados X X X X
Entrega do Relatório Final X
8 REFERÊNCIAS

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