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1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente
nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número
de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta
tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco
brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes;
atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e
pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida
(obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às


vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco
desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e
tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas
laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes,
podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas;
clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se
torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;
desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem
apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento;
folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas;
internódios curtos.
(Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7- Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar


deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras
suberificadas (cortiça) e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do
meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois
necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro
pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)
8 – Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose; raízes
curtas e não ramificadas (obs.: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e
margens; amarelamento prematuro e queda das folhas.

9 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se


cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas
com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição
no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

10 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se


com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o
excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

11 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de


tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais
grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.:
excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

l2 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em


folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo);
ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

l3 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas


com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

14 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes;


raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

Principais Doenças causadas por Fungos e Bactérias


De modo a simplificar o diagnóstico, vamos relacionar as doenças e seu controle, pelos
sintomas causados em cada parte das plantas.

Podridões de Raízes, Rizomas e Pseudobulbos


Podridão Negra Bacteriana – Causada por um ou mais espécies de bactérias do gênero
Erwinia, esta doença ataca desde Cattleyas até Phalaenopsis, Cymbidium, Oncidium e
Vanda, dentre muitos outros. Não é muito freqüente no Brasil, exceto talvez em
Phalaenopsis, onde é freqüentemente confundido com a Podridão Parda provocada por
outra bactéria (Pseudomonas spp, ver adiante).
É extremamente letal, causando surgimento de manchas negras, com aspecto aquoso, e
cheiro repulsivo. É de desenvolvimento rápido, tomando conta da planta em poucas
semanas, levando-a à morte. Muitas vezes provoca um colapso da estrutura das folhas,
ficando estas totalmente amolecidas e murchas.
O controle é complicado, muitas vezes resumindo-se a isolar ou incinerar a planta. Uma
maneira de evitar que a doença se espalhe no orquidário é diminuir a umidade,
melhorando a ventilação. Em casos graves, pulverizar as plantas com Truban ou Physan
(não disponíveis no Brasil), ou Agrimicina.

Podridão Negra – Causado por dois tipos de fungo que vivem no solo (Pythium
ultimum e Phytophtora cactorum). Afeta quase todas as espécies cultivadas, e outras
plantas.
Caracteriza-se por manchas escuras, geralmente nos rizomas e pseudobulbos, de
consistência mole, e que crescem até provocar a morte da planta. Geralmente liquida a
planta num prazo de 1 a 2 meses. Muitas vezes inicia o ataque pela junção das folhas
com os pseudobulbos, derrubando a folha ainda verde. Nos coletivos, é a principal causa
mortis, chegando a liquidar todas as plantas do vaso em poucos dias.
Sendo um fungo de solo, a melhor maneira de prevenir essa podridão, é manter as
plantas longe do solo, com as bancadas acima de 50cm de altura. Desinfetar o substrato
(com água fervente) antes de plantar os coletivos. Não reutilizar vasos sem desinfetar.
Atenção para a procedência do xaxim.
Embora o controle seja difícil na planta já contaminada, pode-se separá-la das demais,
cortar as partes atacadas, polvilhando um anti-séptico em pó (canela em pó também
funciona), e pulverizando a planta com um fungicida sistêmico, como o Alliette (Rhone-
Poulenc), a cada 30 dias, por 3 meses. Pulverizar também as plantas que estavam
próximas da planta atacada. Nos EUA existe um produto muito bom para salvar plantas
atacadas, denominado Subdue.

Podridão por Fusarium e Rhizoctonia – Também conhecida por “canela seca”, por
originar-se geralmente como uma podridão seca nas raízes das plantas, subindo pelo
rizoma e atingindo os pseudobulbos, onde geralmente tem evolução lenta. Por matar as
gemas, a planta sofre um longo processo de decadência, culminando com a morte após 1
ano ou mais. Às vezes, a planta cresce mais rapidamente do que a velocidade de invasão
de tecidos sãos, o que faz com que permaneça com vida por diversos anos. Entretanto,
caso não tratado, a “canela seca” tira o vigor da planta, acabando por provocar o
descarte da mesma. A Fusiariose é causada pelo fungo Fusarium oxysporum, ao passo
que a podridão por Rhizoctonia é causado pelo fungo Rhizoctonia solani (o mesmo que
destrói tomateiros e culturas de batata). A principal diferença nos sintomas destes dois
patógenos, é o fato da Fusariose provocar o surgimento de um anel ou mancha, de
colorido vermelho ou violeta, no rizoma, facilmente visível ao se cortar essa parte da
planta.
A infecção se dá geralmente por substrato ou vasos contaminados, donde vem a
necessidade de utilizar materiais limpos e desinfetados (com solução de cloro, água
fervente ou lisofórmio). As ferramentas de corte também transmitem essa doença.
O controle, uma vez constatado o ataque, é isolar as plantas doentes, cortar
bulbos/rizomas afetados, e pulverizar com fungicida sistêmico, sendo eficazes o
Cercobin e o Derosal 500.

Manchas Foliares – Existem diversos agentes, com sintomas muito parecidos. Os


principais, de origem fúngica são a Antracnose, que se caracteriza por manchas negras,
de formato arredondado (às vezes em forma de “leaf die-back” ou morte apical de
folha), a Cercosporiose (manchas amareladas, que depois ficam com o centro salpicado
de preto, chegando a ficar todo preto. Embora tenha evolução rápida, e cause prejuízos
de monta – principalmente no aspecto das plantas – essas doenças geralmente não
causam a morte da planta, e podem ser combatidas com sucesso com o uso de
fungicidas sistêmicos como o Benlate e o Cercobin. Deve-se também cortar e eliminar
quaisquer partes da folhas atacadas, usando-se uma gilete nova para cada planta,
polvilhando-se o corte com Anaseptil ou mesmo canela em pó.

Mancha Bacteriana dos Phalaenopsis – Essa é a doença mais importante dos


Phalaenopsis, chegando a liquidar coleções inteiras, em poucos meses. É causado pela
bactéria Pseudomonas cattleyae, e seus sintomas no início são de manchas pardas
circulares nas folhas, com aspecto aquoso, que crescem rapidamente, até atingir o centro
da planta. Uma vez atingido o centro da planta, a mesma está condenada, e morre dentre
de alguns meses. Algumas plantas chegam a florir nesse período, talvez numa tentativa
desesperada de se reproduzir e garantir a continuidade da espécie. O controle envolve
desde fatores de cultivo, tais como ventilação, temperatura ambiente adequada,
manutenção das folhas secas, principalmente à noite, até o controle químico, com
produtos especializados (Physan, Captan, Truban). Para coleções pequenas, um método
relativamente eficaz de controle é cortar as partes atacadas da folha, com gilete nova,
polvilhando-se o corte com canela em pó. Pode-se também ferir a área atacada com um
objeto pontiagudo, e polvilhar igualmente com canela em pó.

Pintas nas Flores – Causado por um fungo (Botrytis cinerea), esta mancha ocorre
principalmente durante o inverno, sobretudo em orquidários com ventilação deficiente.
O ataque inicia-se com minúscula pintas marrons nas flores, que crescem até destruir
totalmente a flor. Não afeta outras partes da planta. O controle é fácil, aumentando-se a
temperatura e ventilação do ambiente onde as plantas floridas ficam, durante o inverno.
Eliminar prontamente todas as flores afetadas. Pulverizar com Cercobin.

Uso de Fungicidas como Preventivo – Para prevenir, até certo ponto, o aparecimento
de doenças fúngicas nas plantas, pode-se pulverizar fungicidas de contato (sem ação
sistêmica), a cada 60 ou 90 dias. Recomenda-se o Dithane M-45, Manzate 80 ou
Daconil. Procurar alternar o princípio ativo entre aplicações.
Caso haja um histórico do aparecimento de determinadas doenças em certas plantas ou
em certas épocas do ano (caso de Botrytis e Cercospora, no inverno, e Pseudomonas,
em Phalaenopsis, durante o ano todo), pode-se aplicar um fungicida sistêmico de forma
preventiva. Recomenda-se o Benlate, Cercobin e Alliette. Entretanto, não se deve
repetir, seguidamente, a aplicação de sistêmicos de mesmo princípio ativo, de modo a
evitar o surgimento de resistência.

RECEITAS CASEIRAS PARA COMBATER PRAGAS NAS ORQUÍDEAS

Lesma
Caramujo
 CALDA DE SABÃO E ALHO: Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher de sopa
de sabão de coco em raspas ou em pó. Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe
esfriar. Coe e coloque no pulverizador. Borrife sobre os insetos. Se a infestação for grande,
repita na semana seguinte. O produto pode ser armazenado por até dois dias. Controle:
limpeza manual com algodão úmido e utilização de inimigos naturais (joaninhas). Quando a
incidência é grande, pulverizar uma solução de óleo mineral ou óleo de neem. Indicado para o
combate a Cochonilhas brancas ou com carapaça e pulgões.

 TINTURA DE FUMO: Base para calda de fumo (10 cm de fumo de corda picado).
Colocar os pedaços em um vidro escuro. Acrescentar 1 litro de álcool. Tampar bem e deixar
descansar por 7 dias em local com pouca luz. Coar em pano ou filtro de papel e guardar em
frasco escuro e bem fechado, ao abrigo de luz e local fresco. Diluir 1 litro de tintura de fumo
em 10 litros de água e pulverizar. Previne contra insetos sugadores e mastigadores.

 CHÁ DE LOSMA: Coloque 30 g de folhas secas de losna em 1 litro de água. Ferva por 10
minutos. Esfriar. Coe em um pano, torcendo para extrair o princípio ativo. USO: dilua essa
quantidade em 10 litros de água e pulverize. Indicado para o combate de lagartas e lesmas.

 ÓLEO MINIERAL OU VEGETAL: USO: Diluir (1) parte de óleo (soja, etc) em 100 partes
de água. Ex: 1 ml de óleo 100 ml de água. Pulverizar sobre a planta. Indicado no combate de
cochonilhas com carapaça, insetos-pragas e algumas doenças fungicas.

 BICARBONATO DE SÓDIO: Um excelente fungicida contra a antracnose,


míldio. Diluir em 4 litros de água uma colher de chá de bicarbonato e 2,5 colheres
de óleo vegetal, bata bem, em seguida, adicione meia colher de chá de sabão em
pó. Aplicar semanalmente até que a doença desapareça.

 CALDA DE FUMO + SABÃO: Ferver 100 mg de fumo de corda em 2 litros de água por 5
minutos. Esfriar. Coar esse preparado e misturar com 2 colheres (sopa) sabão de coco em pó.
Acrescentar 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas. Indicado no
combate de percevejos, besouros, pulgo~es, cochonilhas e trips.

 SULFATO DE COBRE: Diluir em 1 litro de água, 2 colheres (café) do sulfato. Pulverizar a


cada 15 dias. Cuidados: Não aplicar em temperatura acima de 32ºC. Não aplicar em plantas
com flor. Proteja folhas e rizomas. Indicado para as doenças fúngicas e bacterianas.

 ÓLEO DE NIM: Extraído de uma árvore indiana. Encontrado em lojas agrícolas. USO:
Diluir 4 cc de óleo de Nim em 12 litro de água. Pulverize a planta.toda. É um repelente de
insetos.

 FUNGICIDA NATURAL: casca de cebola (1 prato fundo),casca de alho (1 prato fundo),


canela em pó (1 pacote), 2 litros de água. Faça um chá e deixe em repouso por uma noite. No
dia seguinte, coe e borrife nas plantas; não se esquecendo de borrifar as folhas por baixo.
Fazer caldo forte de casca de cebola e aspergí-lo nas telas e madeiramentos de seu
orquidário. Espanta as formigas e reduz colchonilhas e pulgões.

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