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Engenharia de Produção – UFF – EAD

Disciplina de Gestão Ambiental

Seja bem-vindo à Nona semana de curso e à Sexta aula!


Hoje abordaremos “Impactos ambientais em escala regional e global (chuva ácida,
dioxinas, destruição da camada de Ozônio e aquecimento global)”

Ao longo dessa disciplina já comentamos sobre a questão ambiental e a interferência da


ação humana no meio por meio da extração de matéria prima ou disposição de resíduos.
Hoje iremos nos aprofundar um pouco mais sobre este tema.
É certo que nossas atividades produtivas causaram e a ainda causam diversos impactos
ambientais.
Mas o que pode ser considerado um impacto ambiental?
A primeira resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA (1986)
definiu impacto ambiental como:
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança
e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
ambientais (CONAMA, 1986).

Esses impactos no meio podem causar danos locais (apenas na comunidade, ou no


município em que houve a alteração), regionais (atingindo mais de um município) ou globais
(atingindo vários países). Portanto, uma ação local pode causar um impacto global. Bons
exemplos disso estão relacionados à poluição atmosférica que pode levar a fenômenos como a
chuva ácida e a destruição da camada de ozônio”.
Para saber mais sobre estes temas, LEIA O TEXTO “IMPACTOS”, DA APOSTILA
DO CEDERJ DE “GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE”, OLHANDO DA
PÁGINA 22 ATÉ a 32.
Atividade 1:
No final do texto que você acabou de ler, o autor cita alguns exemplos de como a
prefeitura municipal pode atuar para reduzir os impactos ambientais. Mas e as empresas,
têm responsabilidade sobre os impactos globais citados?
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Resposta comentada:
Claro que sim! Os empreendimentos devem promover um sistema de gestão ambiental
adequado, avaliando os resíduos gerados quais são as formas para não gerá-los, reduzi-los
e trata-los. Campanhas de educação ambiental também podem ser ações complementares
dos empreendimentos no controle de poluentes.

Há um poluente atmosférico importante que não foi citado no texto: a dioxina. A


dioxina é uma classe de compostos químicos não naturais, em que os átomos de cloro estão
ligados a anéis benzênicos. É formada como um subproduto de vários processos industriais,
tais como de pesticidas, de indústrias siderúrgicas e químicas, da incineração do lixo, dentre
outras fontes, mas a oriunda do processo de combustão é a mais significativa. É um poluente
tóxico, altamente contaminante e persistente, e já foi detectado em amostras de solo, sedimento,
ar, água, animais e vegetais (ASSUNÇÃO & PESQUERO, 1999; FIUZA & ROHLFS, 2011).
A principal rota de exposição da população tem sido pela dispersão atmosférica, deposição e
acumulação na cadeia alimentar (ASSUNÇÃO & PESQUERO, 1999).
Uma das principais tragédias ambientais foi causada pela dispersão de dioxinas.
ASSISTA AO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=kcFtRM7uK9I

No texto que você leu também há referências sobre o aquecimento global, que já
apareceu como temas de reportagens por diversas vezes na mídia. Há pesquisadores que citam
o Aquecimento global como mito e outros que apontam como realidade! Certo é que os
poluentes lançados no meio têm levado a um aquecimento, se ocorre só localmente ou se ocorre
em escala global ainda é tema de várias pesquisas espalhadas por todo o mundo...
Para saber mais, assista ao filme: Um dia depois de amanhã − com Dennis Quaid. E tire
suas próprias conclusões:-)!
Este filme está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=PH0-I9heMlY

Referências bibliográficas:
ASSUNÇÃO, J. V.; PESQUERO, C. R. Dioxinas e furanos: origens e riscos. Rev.
Saúde Pública, 33 (5), 523-530, 1999.
NASCIMENTO, L. F. Gestão ambiental e sustentabilidade. 2. ed. Florianópolis:
Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2012. 146p.
FIUZA, G. M.; ROHLFS, D. B. Dioxinas: causas e efeitos de um poluente orgânico
persistente (POP). Mostra de Produção Científica da Pós-Graduação Lato Sensu da PUC
Goiás. 2011

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