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Caso Clínico:
Anemia Ferropénica
Setembro, 2014
ÍNDICE GERAL
1. Objetivos e Metas.........................................................................................................1
4.6.3. Ferritina....................................................................................................18
5. Colheita de Dados...................................................................................................... 21
6. Autoavaliação.............................................................................................................24
II
III
IV
Este trabalho tem por objetivo principal analisar um caso clínico de uma paciente com
anemia ferropénica em tratamento com suplementos de ferro. Os objectivos secundários são:
Estudar o metabolismo e homeostase do ferro no organismo humano como forma de
apoio à investigação das causas possíveis para a manutenção da anemia mesmo sob
terapêutica de ferro.
Mencionar as melhores técnicas de colheita para que se possam evitar os erros
préanalíticos, e fatores de variação dos resultados dos testes laboratoriais, importantes
para o diagnóstico e acompanhamento da evolução da doença.
Analisar os resultados dos testes laboratoriais e associá-los à patologia.
Discutir o caso clínico tendo em conta os vários fatores que possam estar na origem da
não eficácia do tratamento, nomeadamente na fase préanalítica: colheita, tratamento e
transporte das amostras.
O presente caso clínico foi fornecido pelo corpo docente da unidade curricular de Educação
Clínica II, tendo em conta a área do estágio efetuado neste ano lectivo - Colheita de Amostras
Biológicas na Central de Colheitas do Centro Hospitalar do Porto.
Resultados:
Hemograma
Eritrócitos: 3,0 x 1012/L
Hgb: 8,7 g/dL
Hematócrito: 29%
CMHC: 28,0%
VCM: 64,5 fL
Reticulócitos: 0,8 %
Tabela 1: Valores de referência dos parâmetros RBC, Hgb e Hct por sexo e por idade.
(Fonte: Norma DGS nº 063/2011, atualizada a 12/09/2013)
Fe da dieta
Fe armazenado
nas células como
ferritina e
hemosiderina
Perdas diárias
mínimas de Fe
através das fezes,
urina e suor
Sistema Esquelético Sistema Circulatório
Os eritrócitos, células que contêm a Hgb, o seu principal constituinte13, têm uma período
de vida de 120 dias19, findo o qual, começa um processo de senescência. Uma grande parte dos
seus componentes é aproveitada, incluindo o ferro, que é sequestrado e aproveitado pelo sistema
reticuloendotelial18. Além dessa, existem outras fontes de ferro, que são fornecidas pela dieta,
nas formas Fe2+ e Fe3+.6,7,19
Como o ferro iónico livre é citotóxico tem de ser corretamente armazenado no interior
da célula. A ferritina é a principal proteína de armazenamento do ferro com segurança. Esta
proteína é expressa em todas as células do organismo e fixa o ferro no seu estado ferroso Fe2+.6,7
O ferro também pode ser armazenado na forma de hemosiderina nos macrófagos da medula,
baço e fígado. A ferritina sérica é secretada por todos as células produtoras de ferritina e ao
contrário da ferritina tecidular, ela é parcialmente glicosilada e quase completamente livre de
ferro. A determinação da ferritina sérica permite detetar uma anemia ferropénica ou sobrecarga
de ferro no organismo. Normalmente um nível baixo de ferritina indica um nível baixo de
ferro.1 No entanto, um nível elevado elevado de ferritina pode ser indicativo de várias patologias,
incluindo inflamação e infeção, uma vez que esta proteína aumenta a sua concentração no
contexto de inflamação (é considerada um proteína de fase aguda).22
Hepatócito
Medula óssea
Baço
Eritroblasto
Macrófago
Eritrócitos
A postura do paciente durante a realização da colheita é uma das fontes de variação dos
testes laboratoriais, na fase pré-analítica. A mudança da posição decúbito para a posição
ortostática diminui o volume sanguíneo. Como consequência, o sangue fica mais concentrado,
falseando os resultados das concentrações dos analitos a serem analisados (por exemplo,
proteínas e compostos que circulam na corrente sanguínea ligados a elas).5,25,26,28
Sempre que é agendada uma colheita de sangue para análise, é aconselhado ao paciente
jejum, porque há alguns parâmetros que são infuenciados pela ingestão de alimentos nas últimas
10-12 horas antecedentes (ex: metabolismo do ferro).23,28,29 Normalmente o período de jejum é
de 8 horas, havendo parâmetros que requerem 12 horas. O hemograma não necessita de jejum,
mas como geralmente é pedido juntamente com outros parâmetros, o paciente tem que ter esse
cuidado.28,29 Tempo de jejum a mais também é prejucial (não devem ser ultrapassadas as 12
horas). Caso o paciente declare que não cumpriu o período de jejum, o técnico deve mencionar
isso na requisição, bem como registar a hora e o tipo de refeição no caso do paciente insistir em
fazer a colheita. Se possível deve também contactar o médico requisitante, a fim de decidir se
9
O técnico que efetua a flebotomia começa a punção com a observação e palpação das
veias para determinar qual a mais adequada. Antes porém, o técnico deve ter o cuidado de
perguntar ao paciente se é alérgico ao latex.30 Caso a resposta seja positiva, deve abster-se de
usar qualquer material feito de latex. Pode também perguntar se é hipocoagulado, ajudando
asssim na escolha da agulha adequada. Caso a resposta seja afrirmativa, o técnico deve escolher
uma agulha de calibre menor para que o efeito de hemorragia proveniente da punção seja menor
e cesse mais rapidamente.
O garrote deve ser colocado, para facilitar o processo de seleção da veia. O técnico
deve-o posicionar cerca de 10-15 cm acima do local da punção25 e não o deve apertar em
demasia (suficiente para restringir o fluxo venoso, mas não o arterial).8
Veia cefálica
Veia basílica
Para facilitar a localização das veias, o técnico deve pedir ao paciente para
fechar o punho e aplicar o garrote no braço.25 Se sentir dificuldade em encontrar as veias,
pode aplicar calor à volta do local da punção, facilitando assim a sua visualização e
palpação. Pode ser através de um saco de água quente24, uma vez que o calor dilata as
veias.25 De notar que para esta tarefa é mais importante saber palpar do que
propriamente observar as veias28,29 Palpar a zona da veia ajuda a ter uma ideia relativa
do tamanho, profundidade e da sua direção.24
11
Figura 8. Limpeza do local da punção com gaze embebida em álcool e em movimentos concêntricos.
(Adaptado de Booth KA, Wallace AC, Fitzgerald DT. Phlebotomy for Health Care Personnel. 2nd ed. New York: Mc
Graw-Hill Higher Education; 2009.106)
Figura 9. Sistema “Buterfly”: a .agulha com as “asas” tipo borboleta; b.Tubo conetor; c. adaptador dos
tubos. (Adaptado de Booth KA, Wallace AC, Fitzgerald DT. Phlebotomy for Health Care Personnel. 2nd ed. New York:
Mc Graw-Hill Higher Education; 2009.120)
12
Quadro 1. Ordem recomendada para colheita de sangue em tubos plásticos a vácuo (Adaptado de
WHO. Diretrizes da OMS para a tiragem de sangue: boas práticas em flebotomia.Disponível em
http://www.who.int/injection_safety/Phlebotomy-portuges_web.pdf. Acedido em 22-02-2015.p16)
Ordem
Tipo de tubo Aditivo Modo de ação Usos
de uso
Preserva a Microbiologia
Tubos ou frascos
1 Mistura de Caldo viabilidade dos aeróbios,
para hemocultura
microrganismos anaeróbios, fungos
Bioquímica,
Tubos sem Imunologia,
2 - -
aditivos diagnóstico doenças
infecciosas
Tubos para estudo Forma sais de Cálcio Estudos da coagulação
3 Citrato de Sódio
da coagulação Extrai o Cálcio (aPTT, TP)
O sangue coagula Química, imunologia
Ativador de
4 Ativador de coágulo e o soro separa-se e serologia, banco de
coágulo
por centrifugação sangue.
Contém no fundo
Tubo de
um gel para separar Química, imunologia e
5 separador -
o sangue do soro serologia
sérico
na centrifugação
Heparina sódica ou Desativa a trombina
6 Heparina Bioquímica
heparina lítio e a tromboplastina
Anticoagulante Anticoagulantes
Tubos de
de heparina com lítio; separam
7 separação de Química
lítio e o plasma com o gel
plasma
gel separador no fundo do tubo
Ácido etilendiaminotetracético Forma sais de Cálcio Hematologia
8 EDTA
(EDTA) Extrai o Cálcio
Agente
Fluoreto de
antiglicolítico
9 Oxalato/fluoreto sódio e oxalato Bioquímica (glicose)
preserva glicose até
de potássio
cinco dias
Quando o último tubo estiver quase cheio, o garrote pode ser aliviado ou retirado.
Retira-se a agulha ainda ligada ao adaptador e descarta-se com muito cuidado e atenção em
contentor próprio. (figura 10)
13
Enquanto isso, deve ser pedido ao paciente para pressionar a zona da punção com um
pedaço de algodão, e depois deve-se colocar o penso adesivo após inspecionar se não há mais
saída de sangue.24
Todos os tubos com aditivos devem ser homogeneizados para que ocorra a mistura
uniforme do aditivo com o sangue. A homogeneização deve ser feita por inversão suave e nunca
através de uma agitação brusca, porque isso iria provocar hemólise da amostra.24 (Figura 11)
Figura 11. Homogeneização da amostra por inversão (Booth KA, Wallace AC, Fitzgerald DT. Phlebotomy for
Health Care Personnel. 2nd ed. New York: Mc Graw-Hill Higher Education; 2009.111)
A B
Figura 12. Algumas amostras requerem conservação especial até serem transportadas ao laboratório
A. Proteção da luz, com folha de alumínio;
B. Colocação em mistura de gelo com água (adaptado de Booth KA, Wallace AC, Fitzgerald DT. Phlebotomy for
Health Care Personnel. 2nd ed. New York: Mc Graw-Hill Higher Education; 2009.118)
14
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Eritrócitos
Hemoglobina
Hematócrito
Glóbulos
Brancos
Neutrófilos
40-70%
Linfócitos
20-45%
Monócitos 2-8%
Eosinófilos 0-5%
Basófilos 0-1%
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O paciente não poderá ter ingerido suplementos de ferro nas 24 horas antecedentes à
execução do exame. Isso deve-se ao fato de o ferro ser absorvido muito rapidamente pelo
organismo e, por isso, a ingestão de alimentos ou suplementos antes do teste pode dar origem a
falsos resultados. O tubo não deve ser agitado, porque pode provocar hemólise, que juntamente
com a lipémia costuma ser um erro grave na execução deste teste. Além desses, outros fatores
de interferência são: o não cumprimento do jejum recomendado, falta de descanço antes da
colheita, stress intenso, uso de drogas terapêuticas quelantes do ferro.33
O teste é útil na avaliação das anemias hipocrômicas microcíticas. Para uma melhor
avaliação do metabolismo de ferro há a necessidade de realizar o seu doseamento
concomitantemente com a tranferrina, ferritina bem como com a capacidade total de fixação do
ferro pela transferrina.33 Os valores do hemograma também se devem juntar para analisar
criteriosamente os resultados obtidos.
17
Níveis elevados podem ser encontrados em casos de: hepatite, anemia microcítica,
gravidez e uso de drogas terapêuticas e suplementos como sais ferrosos ou contracetivos orais.34
A saturação da transferrina tem variações ao longo do dia: de manhã tem o seu pico
máximo, e à noite desce abruptamente.34
4.6.3 FERRITINA
As condições de colheita para a análise deverão ser as mesmas observadas para o ferro
sérico e CTFF.
18
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5. COLHEITA DE DADOS
5.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS UTIIZADOS
A colheita de dados foi realizada bibliografia eletrónica do site Pubmed (artigos
ciêncticos na sua maioria na língua inglesa), e nas bases de dados b-on; RCAAP e Scielo
(Brasil). Foram explorados protocolos, livros e manuais relativos aos temas do caso clínico. Foi
também consultada a página oficial da DGS, com o objetivo de consultar normas internas
relativas aos temas abordados.
Decorrente dessa busca partiu-se para a análise do material bibliográfico, seguindo uma
ordem: primeiro análise exploratória, seguindo-se análise seletiva e depois uma leitura analítica
dos textos, para apreciar e julgar as informações, evidenciando-se os aspetos principais
abordados sobre o tema. Finalmente, uma leitura interpretativa, para conferir um significado
mais amplo aos resultados obtidos com a leitura analítica.
Palavras chave
Inglês: iron; iron homeostasis; iron therapy; transferrin; anemia; ferritin; ascorbic acid;
preanalyticalphase; blood collection; preanalytical errors; haemoglobin; tea; iron
supplementation; anticoagulants; edta; phlebotomy; iron absorption; iron metabolism.
Português: anemia; deficiência de ferro; tratamento de ferro; compostos ferrosos;
anemiaferropénica; edta; coleta de sangue; metabolismo do ferro; vitamina C; tubos de vácuo;
tubos de colheita; anticoagulantes.
21
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6. AUTOAVALIAÇÃO
A escrita deste portfólio foi uma tarefa útil, prazerosa e ao mesmo tempo serviu de
aprendizagem e treino para a elaboração de trabalhos a este nível na área das análises clínicas.
Devido ao tema do caso clínico houve necessidade de se efetuar pesquisa bibliográfica
em duas vias distintas: uma relativa à patologia em si, e outra relativa à fase pré-analítica,
nomeadamente às boas práticas na colheita de amostras biológicas.
A pesquisa bibliográfica sobre anemias e anemia ferropénica foi relativamente fácil,
tendo-se encontrado várias fontes quer em artigos de revistas ciêntíficas quer em livros de texto.
O mesmo não se passou quando se pesquisou bibliografia sobre o tema colheita de amostras,
uma vez que foram encontrados poucos artigos ciêntificos. Os que se encontrou falavam sobre
controlo de qualidade na fase pré-analítica, mas foi difícil de encontrar artigos que se
relacionassem diretamente com o objeto de estudo do presente caso clínico. Para compensar
essa pouca informação encontrada em revistas e artigos, foram encontrados vários livros de
texto.
O portfólio está bem estruturado, no meu ponto de vista. Aborda todos os aspetos
necessários para analisar, contextualizar e discutir o caso clínico. Contextualizou o caso clínico
24
25