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-PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO
PESSOAS FÍSICA
NÃO existe empregado pessoa jurídica.
Pessoalidade- o empregado NUNCA pode se fazer substituir.
OBS: o empregado PODE ser substituído.
VER: Art. 9º, CLT.
Art. 9º. Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o
objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contido na
presente Consolidação.
HABITUALIDADE (Não eventual)- é a expectativa de retorno
do empregado ao local de laboro.
EXCEÇÃO: empregados domésticos (o Tribunal entende que
os empregados domésticos para terem habitualidade têm que
trabalhar pelo menos 03 vezes por semana na casa do seu
empregador).
02/04/11
Leone
CONTRATO DE TRABALHO
-ALTERAÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO
*Princípio da inalterabilidade contratual prejudicial ou lesiva ao
empregado (art. 468, “caput”, CLT)
Art. 468. Nos contrato INDIVIDUAIS de trabalho só é licita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e ainda assim, desde
que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízo ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula de infringente desta garantia.
EXCEÇÕES:
§1º. Transferência definitiva UNILATERAL- não precisa da
concordância do empregado.
HIPÓTESES:
1º. Empregado que exerce cargo de confiança
2º. Quando no contrato haja uma condição implícita ou explicita de
transferência.
Condição implícita: EX: circo.
Condição explicita: EX: contrato do atleta profissional de futebol.
OBS: nas duas hipóteses esta transferência SOMENTE será LICITA
se o empregador comprovar REAL necessidade de serviço, sob pena de abusividade da
transferência (Súmula 43, TST).
Súmula 43: Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º
do art. 469 da CLT, SEM comprovação da necessidade do serviço.
-REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
-Art. 457, CLT
Art. 457. Compreende-se na REMUNERAÇÃO do empregado,
para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§1º. Integram o SALÁRIO não só a importância fixa estipulada,
como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para
viagem e abonos pagos pelo empregador.
§2º. NÃO incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as
diárias para viagem que NÃO excedam de 50% do salário percebido pelo
empregado.
§3º. Considera-se GORJETA não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for
cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e
destinada a distribuição aos empregados.
16/07/11
Henrique
DURAÇÃO DO TRABALHO
-08 horas diárias 44 semanais
-Trajeto em regra NÃO é computado na jornada de trabalho
EXCEÇÃO: local de difícil acesso e NÃO servido de transporte
público + transporte é fornecido pelo empregador = o deslocamento É contado como
jornada de trabalho (como se o empregado estivesse trabalhando), pois configura
as horas “in itinere”.
Súmula 90 do TST e 320 do TST
Transporte PÚBLICO:
-Incompatível (tem o transporte mais o horário NÃO bate): GERA
horas “in itinere”
-Insuficiente: NÃO gera o pagamento de horas “in itinere”
-Parte do trajeto: o empregador paga como horas “in itinere” somente
a parte que NÃO há transporte público.
OBS: Súmula 320 (cobrança pelo transporte): o empregador que cobra
pelo transporte CONTINUA obrigado a pagar horas “in itinere”.
OBS: tempo médio das horas “in itinere” (art. 58, §3º) – negociação
coletiva (acordo coletivo), fixado entre o sindicato e a empresa. A CLT possibilita o
tempo médio APENAS para micro e pequena empresa.
EMPREGADOS EXCLUÍDOS
NÃO tem jornadas de trabalho, NÃO tem horas extras...
Art. 62, CLT
1. Funções externas INCOMPATÍVEIS com o CONTROLE DE
HORÁRIO;
-Tacógrafo: velocidade e quilometragem
-O tacógrafo NÃO é meio hábil para controlar a jornada (OJ 332)
2. Gerentes
-Poderes de gestão (representa o próprio empregador)
-Gratificação de no MÍNIMO 40% a mais
JORNADAS ESPECIAS
*BANCÁRIO
-Jornada de 06 horas e 30 horas semanais
-Sábado é dia útil NÃO trabalhado
-Súmula 102 e 87
-Características:
*Gerente
Jornada de 08 horas desde que presentes os seguintes requisitos:
1. Poderes de chefia/cargo de confiança
2. 1/3 a MAIS do valor do salário
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
-No mínimo 50% a mais
-Limite de tolerância: 05 minutos na entrada e 05 na saída NÃO é
considerado horas extras.
A cláusula coletiva que AMPLIA o limite de tolerância para MAIS de
10 minutos é NULA (OJ 372).
Súmula 366
COMPENSAÇÃO
Súmula 85
-O trabalho compensado além das 08 horas será compensado com
folga.
-Requisitos:
*Deve ser ESCRITA (acordo individual ou coletivo)- Solenidade
*Pode trabalhar no máximo 02 horas extras.
PERÍODOS DE DESCANSO
1. Intervalos:
*Interjornadas (entre uma jornada e outra)
-11 horas consecutivas
Súmula 11
OJ 355
*Intrajornadas
-até 04 horas: NÃO tem intervalo
-ACIMA de 04 horas ATÉ 06 horas: no mínimo 15 minutos
-ACIMA de 06 horas: no mínimo 01 hora no máximo 02 horas
Redução do intervalo: OJ 342: o intervalo de 01 hora NÃO pode ser
reduzido NEM mesmo através de acordo coletivo (REGRA).
EXCEÇÃO:
1. Motorista e cobradores PODEM ter os intervalos reduzidos através
de NEGOCIAÇÃO COLETIVA;
2. Art. 71, § 3º, CLT:
a) A empresa tenha refeitórios organizados;
b) A empresa NÃO pode exigir hora extra;
c) Precisa de autorização EXPRESSA do Ministério do Trabalho e
Emprego.
*Requisitos cumulativos
3. Férias
As férias são proporcionais as faltas INJUSTIFICADAS.
* Conceito: Descanso prolongado por ATÉ 30 dias
*Período aquisitivo: 12 meses
*Período concessivo: 12 meses que o empregado tem para receber as
férias.
*Ato exclusivo do EMPREGADOR (quem escolhe as férias é o
empregador)- REGRA.
*EXCEÇÃO:
-empregado menor de 18 anos;
-membros da mesma família, EXCETO se ocasionar prejuízo ao
empregador.
*Notificação das férias: tem que ocorrer com no mínimo 30 dias, e o
empregado tem que dar ciência.
*Pagamento: as férias devem ser pagas no mínimo 02 dias antes do
seu início.
Se não for pago neste prazo paga-se as férias em DOBRO (OJ 386)
Se as feras não forem concedias dentro do período concessivo paga-se
em DOBRO (súmula 81).
*Venda de férias (abono pecuniário de férias): ATÉ 1/3 (se for de 30
dias até 10 dias).
*O abono pecuniário é DIREITO do empregado: o empregador TEM
que comprar as férias (desde que pedido dentro do prazo de ATÉ 15 dias antes de
terminado o período AQUISITIVO).
Prazo o pagamento do abono: 02 dias antes do início das férias.