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Comédia Antiga
Estrutura e Períodos
3. o ágon, disputa, debate vivaz, entre os personagens, como entre o Argumento Justo e
o Argumento Injusto, em As Nuvens;
4. a parábase, coro característico, em que os seus elementos ou o corifeu se dirigiam aos
espectadores, a propósito da ação da peça ou abordando assuntos com ela não
relacionados imediatamente;
6. o êxodo, intervenção final do coro, por vezes na forma de banquetes, matrimônio, etc.
Das suas origens ao declínio, a comédia ateniense teve três períodos bem
delineados, o primeiro deles: A Comédia Antiga.
Introdução
Fase de transição em que o coro desaparece. Pluto, de Aristófanes, é classificada
neste período, que tem a vigência de 400 a 330 a.C. A ele pertenceram Aléxis e
Antífanes. Fontes antigas (Sobre a Comédia - De comédia, de autor não conhecido) aí
situaram 57 escritores e 607 obras.
Aristóteles nos diz que a Comédia se originou dos cortejos fálicos, isto é, dos
cortejos em que, sobre uma vara, era transportado enorme falo (órgão sexual
masculino). Cortejos de parodiantes, muitas vezes mascarados de animais, que
dançavam e cantavam e improvisavam chistes e duetos contra os circunstantes.
Teria sido um filho da cidade de Megara, Susárion, o primeiro a organizar um coro
cômico no distrito ático de Icária, assim informa a crônica-inscrição de Paros (Marmor
parium). A veia cômica dos dórios inspirou também uma primeira escola grega de
comédia, de relativa importância, que floresceu longe da metrópole, na Sicília, onde
Epicarmo (c.530 a.C. 440 a.C.) granjeou a fama de fundador do gênero no mundo
grego.
A comédia agora retirava-se das alturas da sátira política para o menos arriscado
campo da vida cotidiana. Em vez de deuses, generais, filósofos e de chefes de governo,
ela satirizava pequenos funcionários gabolas, cidadãos bem de vida, peixeiros, cortesãs
famosas e alcoviteiros. Recorria ao repertório de Epicarmo, cujas inofensivas sátiras dos
mitos serviam agora de modelo para mais uma espécie de epígonos. Por volta de 350
a.C., em Tarento, na colônia grega de Taras, ao sul da Itália, Rintão desenvolveu uma
forma de comédia que parodiava a tragédia (hilaros, que significa alegre, engraçado),
mas tudo o que dela sabemos, baseia-se meramente em fragmentos e em pinturas em
vasos.
Nas palavras de Junito Brandão, “[...] se a grande paixão do século V haviam sido
os deuses, a pólis e o lógos, a do século IV hão de ser a família e o amor. Estamos em
outro clima. Mudando de trajes e de espírito, a comédia voltou-se primeiramente para a
mitologia. A paródia foi seu grande tema. Tal artificialismo, no entanto, durou pouco.
Ao atingir sua verdadeira maioridade literária, a comédia refugiou-se na sátira dos
costumes e das condições sociais. Muitos títulos de comédias dessa época são nomes de
uma profissão ou estado: o camponês, o soldado, o bajulador, o parasita, a cortesã...
Criaram-se tipos, como o soldado fanfarrão, a sogra, o mercador de escravos, o
avarento, o misantropo, o adúltero.”.
A comédia intermediária, porém, teve curta duração. Ela representou muito mais a
procura por uma estética que fosse consoante com os novos tempos, comédia de
transição entre a antiga e a nova, circunscrita aos anos 404-336 a.C., que correspondem
à queda de Atenas e à subida ao trono de Alexandre, o Grande, respectivamente. Trata-
se de um período de evolução natural do gênero, quando se abandonam as fantasias que
marcavam a comédia antiga, se amenizam as críticas sociais e desaparecem, por decisão
estatal, as alusões diretas a pessoas vivas com o intuito de as satirizar.
Dentre cinquenta ou mais poetas da comédia intermediária cujos nomes
sobreviveram, os mais importantes parecem ter sido Antífanes e Aléxis de Túrios.
Nenhum dos dois era ateniense e a cada um deles a tradição atribui mais de duzentos
dramas. Outros poetas importantes foram Anaxandrides (fl. c. -376) e Êubulo (fl. c. -
370). Antífanes (Esmirna ou Rodes 408 a.C. - 334 a.C., Atenas) foi um grego
dramaturgo dos mais significativos da Comédia Média. Viveu em Atenas durante o
surgimento da "meia comédia”, começou a escrever por volta de 387 a.C. Consta que
sua primeira comédia foi representada em Atenas, o que ocorreu por volta 383 a.C., e
que foi premiado trinta vezes nos concursos cômicos. Restam-nos cerca de 130 títulos e
vários fragmentos de sua obra.
Vencida por Esparta e governada pelos Trinta Tiranos, Atenas não mais
desfrutou da antiga liberdade política e da prosperidade que dela fizeram a rainha das
comunidades gregas. O teatro sofreu o impacto da modificação e da crise. Empobrecido
o tesouro público, já não era possível arcar com as despesas da organização dos coros,
fator que afetou não somente o gênero cômico como também contribuiu para a
decadência da tragédia. Os concursos públicos perderam a regularidade.
Felizmente, em data muito próxima (1959), foi descoberta uma comédia integral,
Dyskolos (O Rabugento, enc. 317 a. C.), publicada em 1958. Largo trecho de
Epitrépontes (Os Árbitros) já era conhecido, em medida suficiente para situá-lo como a
criação suprema de Menandro. Este, assim como os de Samía, O Herói e Pericirômene,
foram encontrados no Egito em 1905, proporcionando o primeiro convívio mais amplo
com a literatura de Menandro, aumentado em 1963, quando se deparou quase a metade
de O Homem de Sícyon, outra obra sua. Antes de 1905 apenas os fragmentos menores
tinham sido recuperados.
Biografia
Aristófanes (gr. Ἀριστοφάνης) é o principal representante da "Comédia Antiga".
Suas comédias, as únicas que chegaram integralmente até nós, são até hoje consideradas
verdadeiras obras-primas do gênero cômico. Os méritos poéticos de Aristófanes, porém,
não foram muito apreciados pelos eruditos alexandrinos — eles conservaram suas
obras, aparentemente, pelo simples fato de serem a fonte mais pura do dialeto ático
antigo.
Pouco se sabe de certo a respeito da vida pessoal de Aristófanes. Grande parte
das informações que chegaram até nós, tem sido desconsiderada cada vez mais pela
crítica moderna. Nasceu por volta de 447 a.C., em Atenas, e seu pai se chamava
Filípides; foi criado provavelmente no meio rural, talvez em uma propriedade na ilha de
Egina. Consta que se tornou careca por volta dos vinte anos, que exerceu um cargo
público — a pritania — no início do século IV a.C., e que teve dois filhos que seguiram
carreira no teatro cômico, Araros e Filipos. Sabe-se que viveu em Atenas durante toda a
sua vida criativa, ou seja, da época em que escreveu sua primeira peça, Os
Banqueteadores (427), até o ano em que escreveu a última, A Riqueza (Plutus, 388). Ele
é mostrado por Platão, no Banquete, como um companheiro agradável, jovial e
divertido. Não se sabe com exatidão a data de sua morte, diz-se que ocorreu entre 385
a.C. e 380 a.C.
Cléon, influente político que se destacou em Atenas após a morte de Péricles
(495 a.C./429 a.C.), foi diretamente satirizado por ele e, segundo a tradição, processou-
o sem sucesso em 426 a.C. Nova sátira, ainda mais pesada, motivou um segundo
processo em 424 a.C., resolvido aparentemente através de acordo fora dos tribunais.
Obras
Aristófanes compôs um total de quarenta peças e obteve nos concursos pelo
menos seis primeiros prêmios e quatro segundos prêmios, porém somente onze
comédias completas sobreviveram até os dias atuais, mas, em compensação, todas
puderam ser datadas de modo razoavelmente preciso:
Os acarnenses (425 a.C.);
Os cavaleiros (424 a.C.);
As nuvens (423 a.C.);
As vespas (422 a.C.);
A paz (421 a.C.);
As aves (414 a.C.);
Lisístrata (411 a.C.);
As tesmoforiantes (411 a.C.);
As rãs (405 a.C.);
As mulheres na Assembleia (392 a.C.);
Pluto (388 a.C.).
Contexto Histórico
Na época de Aristófanes, a comédia em Atenas, além de divertir, correspondia
de certo modo à imprensa de hoje. Nela eram objeto de crítica as instituições políticas
de um modo geral e principalmente a corrupção dos políticos, os abusos de autoridade,
as peças de teatro, os próprios autores, etc. A linguagem da comédia era desabrida e
contundente, muito diferente daquela da tragédia, à exceção do lirismo de alguns coros
encantadores. Havia comunicação direta entre o autor e os espectadores, usando-se o
corifeu (em vez do autor), que se dirigia à plateia na parabasis (salvo as últimas peças
que, em função dos governos discricionários impostos após a derrota dos atenienses
pelos espartanos, não tinham esta parte).
A comédia grega, ao contrário da tragédia, não tem um ponto culminante, mas
dois. O primeiro se deve a Aristófanes e acompanha o cimo da tragédia nas últimas
décadas dos grandes trágicos Sófocles e Eurípedes; o segundo pico da comédia grega
ocorreu no período helenístico com Menandro, que novamente deu a ela importância
histórica. A comédia sempre foi uma forma de arte intelectual e formal independente.
Deixando de lado as peças satíricas, nenhum dos poetas trágicos da Grécia
aventurou-se na comédia, como nenhum dos poetas cômicos escreveu uma tragédia.
Platão, em seu Banquete, em vão defendeu uma união dos dois grandes ramos da arte
dramática. Ele concluiu com a informação de que Sócrates, certa vez, tentou, até tarde
da noite, persuadir Ágaton e Aristófanes de que "o mesmo homem podia ser capaz de
escrever comédia e tragédia", e de que um "verdadeiro poeta trágico é também um poeta
cômico". Os dois outros admitiram isso, mas "não seguiram com muita atenção, por
estarem com sono. Aristófanes foi dormir primeiro e, em seguida, quando o dia estava
nascendo, também Ágaton". Houvesse concordado com Sócrates à noite, com certeza
teria mudado de ideia à luz do dia: tal união seria, para ele, como uma ducha fria.
O concurso de comédias, que acontecia em parte no festival das Leneias e em
parte na Grande Dionisíaca de Atenas, não era, como o concurso trágico, uma prova de
força pacífica. Era um tilintante cruzar de espadas, em que cada autor afiava a sua
lâmina no sucesso do outro. Atores tornavam-se autores, autores escondiam-se por trás
de atores. Quando Aristófanes inscreveu Os Banqueteadores, em 427 a.C., ele o fez sob
o pseudônimo de Filonides, nome de um ator seu amigo (possivelmente porque era
muito jovem para competir no agon) e o mesmo Filonides emprestou-lhe o nome outra
vez, vinte e cinco anos mais tarde, para As Rãs.
Os quatro grandes rivais em polêmica e veneno, da comédia antiga, eram todos
atenienses: Crates, Cratino, Eupólide e, sobreluzindo a todos os outros em fama, gênio,
perspicácia e malícia, Aristófanes. Quando seu mestre Cratino, então com noventa e seis
anos, e o jovem Aristófanes, de vinte e um, envolveram-se pela primeira vez em batalha
teatral aberta, Crates já estava morto. Aristófanes, em Os Cavaleiros (cujo título grego é
Hipes, que significa mais precisamente "tratadores de cavalos"), apresentada em 424
a.C.; houve por bem implicar com o velho Cratino, acusando-o publicamente de
senilidade e elogiando os méritos do alegre Crates. Cratino havia provocado este
insulto, descrevendo Aristófanes, em cena, como um imitador de Eupólide.
Eupólide, que ganhou o primeiro prêmio sete vezes, tinha a mesma idade de
Aristófanes e foi, no início, seu amigo íntimo. Na época de sua amizade, os dois sempre
trabalhavam em conjunto, porém mais tarde ambos se acusaram mutuamente de plágio.
Brigas, no domínio da comédia, eram um constante ponto de partida; falando sobre Os
Cavaleiros, Eupólide declarou mais tarde, em urna de suas comédias, que tinha "ajudado
o careca Aristófanes a escrevê-la e a havia presenteado a ele". Por sua vez, Cratino, um
homem famoso por sua sede e suas copiosas libações em homenagem a Dioniso,
também teve a sua vingança. Aos noventa e nove anos, mantinha os ridentes ao seu
lado. Em sua comédia A Garrafa, descreve como duas damas competem entre si por
seus favores - sua esposa legítima, Madame Garrafa, e sua amante, Mademoiselle
Frasco. Com uma piscadela, ele se livra do apuro com a moita dos artistas dionisíacos:
"Aquele que bebe água não chega a lugar algum". Aristófanes teve de engolir a pílula
amarga; o "velho beberrão", na verdade, ainda desfrutava dos favores do público e dos
juízes. Em 423 a.C., Cratino ganhou o primeiro prêmio com A Garrafa, contra As
Nuvens, de Aristófanes, que ficou em terceiro lugar. A respeito desta mesma obra, As
Nuvens - famosa, ou famigerada, por seus ferozes ataques a Sócrates (que foram
subsequentemente suavizados) - Platão relata que, na opinião de Sócrates, ela havia
influenciado o júri na ocasião de seu julgamento. O teatro era o fórum onde eram
travadas as mais veementes controvérsias.
Os espetáculos da Comédia Antiga aconteciam no edifício teatral, com suas
paredes de madeira pintadas e painéis de tecido, enquanto o coro, como na tragédia
clássica, ficava na orchestra. Para cenas de "transporte aéreo", usava-se o teto da skene,
como, por exemplo, em Os Acarnianos, As Nuvens e em A Paz. Quando Trigeu voa até
o céu em seu besouro com a ajuda do guindaste, ele pede ansiosamente ao maquinista:
"por favor, tenha cuidado comigo". A cena seguinte, com Hermes diante do palácio de
Zeus, acontece no theologeion, enquanto a subsequente libertação da deusa da paz da
caverna onde está encerrada é deslocada novamente para o palco usual do proskenion.
As máscaras da Comédia Antiga vão desde as grotescas cabeças de animais até os
retratos caricaturais. Quando houve necessidade de uma máscara de Cléon para Os
Cavaleiros, conta-se que nenhum artesão quis fazer uma. Pela primeira vez, ao que
parecia, o medo da cólera da vítima projetava a sua sombra sobre a liberdade
democrática do teatro. O ator que interpretava Cléon surgiu sem máscara, com o rosto
simplesmente pintado de vermelho. Pensa-se que o próprio Aristófanes tenha feito o
papel - possivelmente uma razão a mais para a surra que recebeu logo depois. Em A
Assembleia das Mulheres, Aristófanes faz seus atores, que interpretam as mulheres de
Atenas marchando para a Assembleia, "disfarçarem-se" de homens, com barbas falsas e
pesadas botas espartanas, para reivindicar a entrega do poder do Estado às mulheres.
Isso é visto como o clímax da ambiguidade descaradamente grotesca. Máscaras de
animais, danças e efeitos de travestimento, completa falta de reservas no tocante a
gestos, figurinos e imitação e, por fim, a exposição do falo, são traços característicos do
estilo de atuação da Comédia Antiga.
Na época de Cléon havia uma razão muito concreta e política para que as
comédias fossem levadas principalmente no festival das Leneias. Poucos navios
desafiavam o tempestuoso inverno, e somente em março traziam um influxo de
visitantes estrangeiros a Atenas para as Grandes Dionisíacas. Como é facilmente
compreensível, Cléon estava ansioso por manter o desmascarante duelo de comédias
reservado "aos atenienses entre si". Aristófanes, por sua vez, considerava que era um
esplêndido bastão para espancar "o filho de um curtidor de couro, desencaminhador do
povo", conforme testemunha a seguinte passagem de Os Acarnianos:
Nem mesmo Cléon pode repreender-me agora/ Por ter difamado o Estado
diante de estrangeiros. / Estamos entre nós nessa ocasião. / Os estrangeiros
não vieram até agora, os tributários / Não chegaram, nossos confederados não
estão aqui. / Somos aqui o mais puro grão ético. / Não há palha entre nós,
nem colonos escravos. (in BERTHOLD, 2011, p. 124)
Menandro
343 a.C. - 291 a.C.
Biografia
Menandro, homem que, precocemente, aos 24 anos de idade, erguera o título de
comediógrafo pelo reconhecimento de suas habilidades teatrais, já em meados de 317
a.C. Nasceu em Atenas, versões dizem que pertenceu a uma rica família ateniense,
recebeu educação bem cuidada e acredita-se que tenha sido pupilo de Teofrasto, filósofo
da Grécia Antiga, homem cujas habilidades dramáticas teriam sido
apreendidas/herdadas por Menandro e que o influenciou, fazendo do comediógrafo um
escritor atuante, que teria desenvolvido, de próprio punho, mais de cem peças, sendo a
mais conhecida de todas elas a intitulada “O Misantropo”.
Menandro nunca deixou Atenas e sua vila no Pireu onde vivia com sua amante
Glicera. Homem culto, Menandro não foi reconhecido pelos atenienses como um grande
autor em sua época, mas foi na posteridade que lhe chegaram os louros e o
reconhecimento. As condições políticas vigentes em Atenas na época de Menandro não
mais permitiam a sátira às instituições e homens públicos, característica da Comédia
Antiga. Assim, os temas principais da comédia de Menandro são viagens, disputas
familiares e amores clandestinos. Nos festivais, ele costumava perder para Philemon,
que era muito inferior como escritor, mas que usava de suborno, influência e suporte
político para vencê-lo; uma vez, quando se encontraram, Menandro perguntou se
Philemon não ficava vermelho de vergonha quando o vencia.
Assim, o que se pode notar nas poucas obras escritas pelo autor de O Misantropo
é que não há em sua comediografia espaço para relações homoeróticas – o que se
observa, aliás, é que essa escolha do comediógrafo remete a uma antiga tradição
literária de retratar o amor entre homens e mulheres que por vezes passam pelos mais
diversos obstáculos para vivenciá-lo – o que não significa afirmar propriamente que o
destino dado ao amor na sociedade ateniense da época coincida com a escolha da
temática do casamento por parte de Menandro, ainda que o tratamento renegado à figura
da mulher, em suas obras, como em todas as peças produzidas durante a Neo Comédia,
seja bastante equiparado ao comportamento feminino da época.
Uma outra polêmica também surge no decorrer dos estudos acerca do material
crítico-teórico envolvendo a comediografia de Menandro e se relaciona exatamente à
segmentação das suas comédias em cinco atos – divisão, aliás, que possibilitou aos
estudiosos a comparação da estrutura da Comédia Nova ao drama romano. A
controvérsia sugerida é a de que as peças sejam todas elas divididas em cinco atos.
Alteração no Palco
Como os atores não entravam vindos da orquestra, a forma do palco foi alterada.
As cenas mais importantes eram agora apresentadas no logeion, uma plataforma diante
da skene de dois andares. A comédia de caracteres, com suas escritas e nuanças
individuais de diálogo, exigia a atuação conjunta mais concentrada dos atores, bem
como um contato mais estreito entre o palco e a plateia. (BERTHOLD, 2006, p. 129)
As máscaras
O Prólogo Onisciente
Referências Bibliográficas
RIBEIRO JR., W.A. Aristófanes. Portal Graecia Antiqua, São Carlos. Disponível em
<www.greciantiga.org/arquivo.asp?num=0196>. Acesso em: 17/04/2016.
_______________. A Comédia Intermediária. Portal Graecia Antiqua, São Carlos.
Disponível em <www.greciantiga.org/arquivo.asp?num=0743>. Acesso em:
10/05/2016.
SANTOS, M. N.; ALVES, L. K.. FORMAS DA COMÉDIA E DO CÔMICO:
ESTUDO DA TRANSFORMAÇÃO DO GÊNERO. Revista Fênix de História e
Estudos Culturais, Paraná, v. 9, n. 1, p.1-18, abr. 2012. Quadrimestral. Disponível em:
<http://www.revistafenix.pro.br/PDF28/Artigo_12_Maricelia_Nunes_dos
Santos_Lourdes_Kaminski Alves.pdf>. Acesso em: 12 maio 2016.