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APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DAS FOLHAS RIO CURURU,

MIR-220 (SB.21-Y-D) E RIO TELES PIRES, MIR-247 (SC.21-V-B)


MEMÓRIA TÉCNICA
Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
NÍVEL COMPILATÓRIO
DSEE-PD-MT-054
PLANO DA OBRA

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-


ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA
TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

Parte 1: Consolidação de Dados Secundários


Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
Parte 3: Integração Temática
Parte 4: Consolidação das Unidades
Governo do Estado de Mato Grosso - Secretaria de Estado de Planejamento e
Coordenação Geral (SEPLAN)
Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-


ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E
ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DAS FOLHAS RIO CURURU, MIR-220


(SB.21-Y-D) E RIO TELES PIRES, MIR-247 (SC.21-V-B) –
MEMÓRIA TÉCNICA
Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
NÍVEL COMPILATÓRIO

MÁRIO VITAL DOS SANTOS

CUIABÁ

MAIO, 2001

CNEC – Engenharia S.A.


GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO
Dante Martins de Oliveira

VICE-GOVERNADOR
José Rogério Salles

SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL


Guilherme Frederico de Moura Müller

SUB SECRETÁRIO
João José de Amorim

GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO


Mário Ney de Oliveira Teixeira

COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO


Márcia Silva Pereira Rivera

MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO


Wagner de Oliveira Filippetti

ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD


Arnaldo Alves Souza Neto
EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN

Coordenadora do Módulo Físico


MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma)

Supervisor dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola


JOÃO BENEDITO PEREIRA LEITE SOBRINHO (Engº Agrônomo)

Supervisora dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola


MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma)

Consultor dos Temas Pedologia/Aptidão Agrícola


Dr. PAULO KLINGER TITO JACOMINE (Engº Agrônomo)

Coordenação e Supervisão Cartográfica


LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa)

Supervisão do Banco de Dados


GIOVANNI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados)

VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema)


EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO

CNEC – Engenharia S.A.

LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto)


KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico)
MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico - Biótico)

TÉCNICA

VIRLEI ÁLVARO DE OLIVEIRA (Engº Agrônomo)


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 01

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 03

3. CARACTERIZAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA


(LEGENDA)

10

4. BIBLIOGRAFIA 12

ANEXOS

ANEXO I - MAPAS

A001 MAPA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DA FOLHA RIO


CURURU, MIR-220 (SB.21-Y-D)

A002 MAPA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DA FOLHA RIO


TELES PIRES, MIR-247 (SC.21-V-B)
LISTA DE QUADROS

001 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS


LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO CURURU, MIR-220 (SB.21-Y-D)

04

002 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS


LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO TELES PIRES, MIR-247 (SC.21-V-B)

06
LISTA DE MAPAS

001 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA

02
1

1. INTRODUÇÃO

A presente Memória Técnica refere-se a descrição dos trabalhos de Aptidão Agrícola


das Terras das folhas Rio Cururu – MIR-220 e Rio Teles Pires – MIR-247, situadas na porção
norte do Estado de Mato Grosso, entre os paralelos 7 o00’ e 9o00’ de latitude sul e os
meridianos 57o00’ e 58o30’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001).

Das referidas folhas, somente a porção situada entre os rios Juruena e Teles Pires
se situa dentro dos limites do Estado de Mato Grosso sendo que a porção a oeste do Rio
Juruena pertence ao estado do Amazonas e a porção a leste do Rio Teles Pires pertence ao
estado do Pará.

Os rios Juruena e Teles Pires são os principais cursos d’água da área, drenando-a
no sentido sul-norte.

Verificam-se na área algumas unidades de relevo com vegetação de pequeno porte


tipo Cerrado, Cerradão e vegetação campestre, onde Areias Quartzosas não Hidromórficas e
Hidromórficas são os principais solos, tendo como subdominantes ora Latossolos de textura
média ora Solos Concrecionários Latossólicos, em função do grau de desgaste destas
feições.

Outras unidades são cobertas por vegetação de Floresta Equatorial Subperenifólia e


têm como principais solos os Latossolos Vermelho-Amarelos com textura variável de média a
muito argilosa, também associados a Solos Concrecionários Latossólicos e a Podzólicos.

De uma maneira geral a área é ainda muito pouco utilizada com agropecuária,
principalmente devido à inexistência de acessos rodoviários, sendo o extrativismo madeireiro
a principal atividade desenvolvida na região.
2

ENTRA MAPA 001


3

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

A avaliação da Aptidão Agrícola das Terras aqui apresentada está baseada na


metodologia desenvolvida pela SUPLAN - CNPS/EMBRAPA, (RAMALHO FILHO & BEEK,
1995), que se encontra detalhada no documento “Apresentação Geral das Memórias Técnicas
- Aptidão Agrícola das Terras”, (relatório DSEE-PD-RT-003), que introduz as 53 Memórias
Técnicas que cobrem o território matogrossense.

Quatro trabalhos anteriores procederam avaliação da Aptidão Agrícola das Terras


contemplando esta região do Estado e foram devidamente consultados, fornecendo
informações importantes para o julgamento aqui apresentado. São eles: Projeto
RADAMBRASIL, escala 1:1.000.000 (volumes 7 e 16), o Mapa Esquemático dos Solos das
Regiões Norte, Meio Norte e Centro-Oeste do Brasil, escala 1:5.000.000, (EMBRAPA, 1975),
Aptidão Agrícola das Terras do Estado do Mato Grosso, escala 1:1.500.000, (EMBRAPA,
1989), e o Guia para Identificação dos Principais Solos do Estado de Mato Grosso,
(JACOMINE, 1995).

Os Quadros 001 e 002, contém a avaliação da Aptidão Agrícola das Terras, bem
como as principais limitações ao uso agrícola das unidades de mapeamento de solos, que se
encontra espacializada nos Mapas A001 e A002 – “Mapas de Avaliação da Aptidão Agrícola
das Terras das Folhas Rio Cururu, MIR-220 (SB.21-Y-D) e Rio Teles Pires, MIR-247 (SC.21-V-
B)”.
4

QUADRO 001 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO CURURU, MIR-220 (SB.21-Y-D).
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO
LVa1 Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura média 100% Corresponde a maior parte da 2bc 2bc F F H
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado área mapeada.
Área – 1.006,4 Km2
e plano. Percentual – 37,63%
LVa2 Latossolo Vermelho-Amarelo álico e distrófico A moderado textura argilosa 65% Manchas na porção central e 1bC F F -
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano; norte da área. 1bC
Área – 727,6 Km2
Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa e muito Percentual – 27,21% 1bC F F -
argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e 35%
plano.
LVa3 Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura argilosa fase 70% Pequenas manchas na 1bC F F F
Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado; margem do Rio Juruena. 1bC
Área – 141,7 Km 2
------
Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa 30% Percentual – 5.29% 2bC F F M
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO
PVa Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura argilosa/muito 65% Grandes manchas de forma 4(p) F F,M M,E
argilosa e média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo quase contínua por toda a
forte ondulado e ondulado; área. 4(p)
Área – 561,7 Km2 -----
Cambissolo álico Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial 35% Percentual – 21,00% 5s F F,M M,E
Subperenifólia relevo forte ondulado.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO
PVd1 Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura 85% Pequenas manchas situadas 2(a)bc F F M,E
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave no extremo sudoeste da folha.
ondulado e ondulado; Área – 204,9 Km2 2(a)bc
Percentual – 2,10%
Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado plíntico textura 15% 2(a)bc F F M,E
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave
ondulado e ondulado.
PLINTOSSOLO ÁLICO
PTa1 Plintossolo álico e distrófico Tb A moderado textura média e 2b F F M,O
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano.
2b
GLEI POUCO HÚMICO DISTRÓFICO
HGPd Glei Pouco Húmico distrófico Tb A moderado e proeminente textura 75% Planícies e ilhas dos rios 2(b)c O,F O,F O
indiscriminada fase Floresta Equatorial Hidrófila de Várzea, relevo plano; Juruena e Teles Pires. 2(b)c
Área – 123,7 Km2
Solos Aluviais distróficos Tb A moderado textura indiscriminada fase 25% Percentual – 4,63% 1(a)BC F - -
Floresta Equatorial Higrófila de Várzea relevo plano.
5

(continua...)

QUADRO 001 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO CURURU, MIR-220 (SB.21-Y-D).
(...continuação)
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS
Ra Solos Litólicos álicos A moderado textura média fase Floresta Equatorial 55% Pequenas manchas dispersas 5s F F,M M,E
Subperenifólia relevo forte ondulado, substrato rochas pelíticas; na área. 5s
Área – 26,3 Km2
Cambissolo álico Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial 45% Percentual – 0 98% 4(p) F F,M M,E
Subperenifólia relevo forte ondulado.

SOLOS LITÓLICOS DISTRÓFICOS


Rd Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta 60% Duas pequenas manchas ao 6 - - -
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado, substrato arenito; sul da área. 6
Área – 4,5 Km2
Cambissolo distrófico Tb A moderado textura média fase Floresta 40% Percentual – 0,17% 5s F F,M M,E
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado.

FONTE: CNEC, 1997.


OBSERVAÇÕES: Os fatores que limitam a capacidade natural das terras são expressos por letras, assim distribuídas:
F - deficiência de fertilidade
H - deficiência de água
O - excesso de água ou deficiência de oxigênio
E - susceptibilidade à erosão
M - impedimentos à mecanização
_______ traço contínuo sob o símbolo da unidade indica haver na associação componentes com Aptidão superior àquela indicada.
_ _ _ _ _ traço interrompido sob o símbolo da unidade indica haver na associação componentes com Aptidão inferior àquela indicada.
6

QUADRO 002 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO TELES PIRES, MIR-247(SC.21-V-B).
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO DISTRÓFICO
LEd Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa e muito 75% Mancha ao sul da área. 1bC F F -
argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano e suave Área – 159,1 Km2
ondulado; Percentual - 1,63% 1bC
F F -
Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e álico A moderado textura argilosa 25% 1bC
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo plano e suave ondulado.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO ÁLICO
LVa1 Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura média fase Floresta 100% Manchas ao norte da área. 2bc 2bc F F H
Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano. Área – 689,9 Km2
Percentual – 7,07%
LVa2 Latossolo Vermelho-Amarelo álico e distrófico A moderado textura argilosa 65% Manchas na porção sudeste e 1bC F F -
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e plano; sudoeste da área. 1bC
Área – 2.924,8 Km2
Latosssolo Vermelho-Escuro álico A moderado textura argilosa e muito 35% Percentual – 29,9% 1bC F F -
argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e
plano.
LVa3 Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura argilosa fase 65% Pequenas manchas sobre 1bC F F -
Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado; relevos residuais a sudeste e 1bC
centro-oeste. ------
Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura argilosa 35% Área – 687,4 Km2 5s F F,M -
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado. Percentual – 7,05%
LVa4 Latossolo Vermelho-Amarelo álico A moderado textura argilosa fase 55% Porção sul da área em pequen 1bC F F -
Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado; mancha.
Área – 280,9 Km2
Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura 30% Percentual – 2,88% 2(a)bc 1bC F M M
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e ------
suave ondulado;

Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura argilosa 15% 5s - - -


fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado.
(continua...)
7

QUADRO 002 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO TELES PIRES, MIR-247(SC.21-V-B).
(...continuação)
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO
PVa Podzólico Vermelho-Amarelo álico Tb A moderado textura média/argilosa 65% Pequenas manchas nas 4(p) F F,M M,E
fase Floresta Equatorial Subcaducifólia relevo forte ondulado e ondulado; bordas de residuais ao norte 4(p)
da folha. ------
Cambissolo álico Tb A moderado textura média fase Floresta Equatorial 35% Área – 273,7 Km2 5s F F,M M,E
Subcaducifólia relevo forte ondulado. Percentual – 2,80%
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO
PVd1 Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura 85% Pequena mancha situada no 1(a)BC F - -
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave extremo sudoeste da folha.
ondulado e ondulado; Área – 204,9 Km2 1(a)BC
Percentual – 2,10% ---------
Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado concrecionário 15% 4(p) F F,M M,E
plíntico e não plíntico textura média/argilosa fase Floresta Equatorial
Subperenifólia relevo ondulado e suave ondulado.
PVd2 Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura 65% Pequena mancha porção 2(a)b(c) F F M
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado; central da área. 2(a)b(c)
Latossolo Vermelho-Escuro distrófico A moderado textura argilosa fase Área – 46,0 Km 2

Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado. 35% Percentual – 0,47% 1bC F F -
PVd3 Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico Tb A moderado textura 40% Algumas pequenas manchas 4(p) F M M,E
média/argilosa fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo forte em borda de residuais na
ondulado; porção sul da área.
Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta Área – 354,5 Km2 4(p)
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado, substrato de rochas 35% Percentual – 3,63% 5s ---- F F,M M,E
granítico/gnáissicas;
Solos Concrecionários Latossólicos distróficos A moderado textura média
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado.
25% 5s F F,M M,E
CAMBISSOLO ÁLICO
Ca Cambissolo álico Tb A moderado textura média fase Cerradão Equatorial 100% Pequenas manchas na 2(b) 2(b) F F,M M
Subperenifólio relevo suave ondulado e ondulado. porção centro-norte da área.
Área – 35,1 Km2
Percentual – 0,36%
(continua...)
8

QUADRO 002 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO TELES PIRES, MIR-247(SC.21-V-B).
(...continuação)
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
GLEI POUCO HÚMICO DISTRÓFICO
HGPd Glei Pouco Húmico distrófico Tb A moderado e proeminente textura 70% Planícies de rios São Tomé e 2(b)c O,F O,F O,M
indiscriminada fase Floresta Equatorial Hidrófila de Várzea relevo plano; Teles Pires. 2(b)c
Área – 417,4 Km2
Solos Aluviais distróficos Tb A moderado textura indiscriminada fase 30% Percentual – 4,28% 1(a)BC F F -
Floresta Equatorial Higrófila de Várzea relevo plano.
AREIAS QUARTZOSAS ÁLICAS
AQa1 Areias Quartzosas álicas A moderado fase transição Floresta/Cerrado 55% Mancha na porção central da 4(p) F F,M M
relevo plano e suave ondulado; área.
Área – 759,9 Km2 2(b)c
Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico A moderado textura média fase 45% Percentual – 7,79% 2bc F F F,H
transição Floresta/Cerrado relevo plano e suave ondulado.

AQa2 Areias Quartzosas álicas A moderado fase contato Floresta/Cerrado relevo 60% Grandes manchas localizadas 5sn F F,M M
plano e suave ondulado; ao sul da área. 5sn
Área – 1.502,6 Km2 ------
Areias Quartzosas Hidromórficas álicas A moderado e proeminente fase 40% Percentual – 15,41% 5(n) F F,M M
Campo Hidrófilo de Várzea relevo plano.
AREIAS QUARTZOSAS DISTRÓFICAS
AQd1 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial 100% Pequenas manchas dispersas 5s 5s F F,M M
Subperenifólia relevo suave ondulado. na área.
Área – 150,3 Km2
Percentual – 1,54%
AQd2 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial 65% Duas manchas na porção 5s F F,M M
Subperenifólia relevo plano; norte da área.
Podzol Hidromórfico distrófico A moderado textura arenosa fase transição 35% Área – 116,9 Km2 5sn 5s F F,M M
Floresta/Cerrado relevo plano. Percentual – 1,19%

AQd3 Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial 60% Pequenas manchas em 5s F F -
Subperenifólia relevo suave ondulado; residual à nordeste da área. 5s
Área – 159,7 Km 2

Solos Concrecinários Latossólicos distróficos A moderado textura média 40% Percentual – 1,63% 5s F F,M E,M
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado.

(continua...)
9

QUADRO 002 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS E PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA FOLHA RIO TELES PIRES, MIR-247(SC.21-V-B).
(...continuação)
Classificação da Aptidão Agrícola Principais
Limitações (*)
Símbolo Composição % de Distribuição Área e Nível de Manejo
Ocorrência Percentuais dos solos da unidade de A B C
componentes mapeamento
SOLOS LITÓLICOS DISTRÓFICOS
Rd1 Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta 60% Borda de platô ao sul da área. 6 - - -
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado, substrato arenito; Área – 112,1 Km2 6
Percentual – 1,15%
Cambissolo distrófico Tb A moderado textura média fase Floresta 40% 5s F F,M M,E
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado.
Rd2 Solos Litólicos distróficos A moderado textura média fase Floresta 45% Algumas manchas na borda 6 F,E E,F,M E,F,M
Equatorial Subperenifólia relevo forte ondulado, substrato rochas pelíticas; de residuais em toda área.
Área – 395,8 Km2
Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura média fase 35% Percentual – 4,06% 5s 6 F F,M E,M
Floresta Equatorial Subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado;

Afloramentos de Rocha relevo forte ondulado. 20% 6 - - -

SOLOS CONCRECIONÁRIOS LATOSSÓLICOS ÁLICOS


SCLa Solos Concrecionários Latossólicos álicos A moderado textura média fase 65% Pequenas manchas nas 5sn F F,M M
Carrasco relevo ondulado; porções norte e sul da folha. 5sn
Área – 272,6 Km2
Areias Quartzosas álicas A moderado fase Carrasco relevo suave 35% Percentual – 2,79% 5sn F F,M M
ondulado.
SOLOS CONCRECIONÁRIOS LATOSSÓLICOS DISTRÓFICOS
SCLd Solos Concrecionários Latossólicos distróficos A moderado textura média 65% Pequenas manchas na porção 5s F F,M M
fase Floresta Equatorial Subperenifólia relevo suave ondulado e ondulado; norte da área
Área – 65,9 Km2 5s
Areias Quartzosas distróficas A moderado fase Floresta Equatorial Percentual – 0,67%
Subperenifólia relevo suave ondulado. 35% 5s F F,M M

FONTE: CNEC, 1997.


OBSERVAÇÕES: Os fatores que limitam a capacidade natural das terras são expressos por letras, assim distribuídas:
F - deficiência de fertilidade
H - deficiência de água
O - excesso de água ou deficiência de oxigênio
E - susceptibilidade à erosão
M - impedimentos à mecanização
_______ traço contínuo sob o símbolo da unidade indica haver na associação componentes com Aptidão superior àquela indicada.
_ _ _ _ _ traço interrompido sob o símbolo da unidade indica haver na associação componentes com Aptidão inferior àquela indicada.
10

3. CARACTERIZAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA (LEGENDA)

A seguir é apresentada a caracterização das classes de Aptidão Agrícola das Terras,


referente às folhas Rio Cururu, MIR-220 (SB.21-Y-D) e Rio Teles Pires, MIR-247 (SC.21-V-B).

GRUPO 1 - Terras com aptidão BOA para lavouras de ciclo curto e/ou longo em
pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

1 ABC - Terras com aptidão BOA para lavouras nos níveis de manejo A, B e C.
1 ABc - Terras com aptidão BOA para lavouras nos níveis de manejo A e B e
REGULAR no nível C.
1 aBc - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo B e REGULAR
nos níveis A e C.
1 (a)BC - Terras com aptidão BOA para lavouras nos níveis de manejo B e C e
RESTRITA no nível A.
1 Ab(c) - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo A, REGULAR no
B e RESTRITA no C.
1 (a)bC - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo C, REGULAR
no B e RESTRITA no A.
1 Ab - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo A, REGULAR no B
e INAPTA no C.
1bC - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo C, REGULAR no B
e INAPTA no A.
1(b)C - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível C, RESTRITA no nível B e
INAPTA no A.

GRUPO 2 - Terras com aptidão REGULAR para lavouras de ciclo curto e/ou longo
em pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

2(a)bc - Terras com aptidão REGULAR para lavouras nos níveis de manejo B e C e
RESTRITA no nível A.
2(a)b(c) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo B e
RESTRITA nos níveisl A e C.
2bc - Terras com aptidão REGULAR para lavouras nos níveis de manejo B e C e
INAPTA no nível A.
2(a)b - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo B,
RESTRITA no nível A e INAPTA no nível C.
2a(b) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo A,
RESTRITA no nível B e INAPTA no nível C.
2(b)c - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo C,
RESTRITA no nível B e INAPTA no A.
2b(c) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo B,
RESTRITA no nível C e INAPTA no A.
2(b) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo B e INAPTA
nos níveis A e C.
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GRUPO 3 - Terras com aptidão RESTRITA para lavouras de ciclo curto e/ou longo
em pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

3(ab) - Terras com aptidão RESTRITA para lavouras nos níveis de manejo A e B e
INAPTA no nível C.
3(bc) - Terras com aptidão RESTRITA para lavouras nos níveis de manejo B e C e
INAPTA no nível A.

GRUPO 4 - Terras com aptidão BOA, REGULAR ou RESTRITA para pastagem


plantada.

Subgrupos

4P – Terras com aptidão BOA para pastagem plantada.


4p - Terras com aptidão REGULAR para pastagem plantada.
4(p) - Terras com aptidão RESTRITA para pastagem plantada.

GRUPO 5 - Terras com aptidão BOA, REGULAR ou RESTRITA para silvicultura e/ou
pastagem natural.

Subgrupos

5s - Terras com aptidão REGULAR para silvicultura;


5n - Terras com aptidão REGULAR para pastagem natural.
5(n) - Terras com aptidão RESTRITA para pastagem natural.
5sn - Terras com aptidão REGULAR para silvicultura e pastagem natural.

GRUPO 6 - Terras sem aptidão para uso agrícola

Subgrupo

6 - Terras sem aptidão para uso agrícola


12

4. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SB.21-


Tapajós. Rio de Janeiro, 1974 (Lev. de Rec. Naturais, 7).
BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC.21-
Juruena. Rio de Janeiro, 1980 (Lev. de Rec. Naturais, 20).
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro de Pesquisas Pedológicas.
Mapa Esquemático dos Solos das regiões Norte, Meio-Norte e Centro-Oeste do Brasil;
texto explicativo; Rio de Janeiro, 1975. 553p. mapa (Boletim Técnico, 17).
__________ Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Aptidão Agrícola
das Terras do Estado de Mato Grosso. Rio de Janeiro, 1989. 42p. Boletim de Pesquisa n.º
41.
JACOMINE, P. K. T. Guia para Identificação dos Principais Solos do Estado do Mato Grosso -
SEPLAN-MT/PNUD-PRODEAGRO - Cuiabá, 1995, 118p.
RAMALHO FILHO, A. & BEEK, K. J. Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. 3 a
ed.; Rio de Janeiro. EMBRAPA-CNPS, 1995. 65P.
ANEXOS
ANEXO I - MAPAS

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