You are on page 1of 3

O poder da Sua Ressurreição

Introdução:

Todos os anos, nesse período, somos bombardeados por propagandas de uma páscoa que não
encontramos nas Escrituras. Nos deparamos com um forte apelo mercantilista repleto de objetos que
tentam, sem sucesso, simbolizar ou dar algum significado à uma páscoa sem Cristo e sem cristianismo,
uma páscoa humanizada, antropocêntrica.

As distorções começam quando os objetos que, equivocadamente, tentam simbolizar a páscoa


(coelhinho, ovos de chocolate, etc...) se tornam mais relevantes e presentes em nosso dia-a-dia do que o
próprio significado. Isto se dá pela tentativa de substituir o grande e único símbolo da páscoa: Cristo.

Assim como não pode haver cristianismo sem Cristo, Podemos, de fato, afirmar que “NÃO PODE HAVER
PÁSCOA SEM CRISTO!”.

Portanto, qualquer tentativa de explicar ou dar significado à páscoa excluindo a pessoa de Cristo, é
apenas filosofia, palavras persuasivas de sabedoria humana...

Diante disto, deve o cristão comemorar a páscoa nos dias atuais?

Proposição:

A páscoa (Pessach = passar por cima) tem origem em Êxodo capítulo 12 quando os israelitas estavam
prestes a saírem do Egito. No décimo dia do primeiro mês (Abibe ou Nisã), Deus ordenou aos israelitas
que separassem um cordeiro sem defeito ou mancha. Um cordeiro por família, porém, se a família fosse
pequena para comer o cordeiro, poderia se juntar à outra família. No décimo quarto dia, imolariam o
cordeiro e o sangue deveria ser colocado nas portas das casas para que o anjo da morte não matasse os
primogênitos de Israel. Teriam que comer apressadamente o cordeiro assado e acompanhado por pães
sem fermento e ervas amargas. Assim, naquela noite o anjo da morte “passou por cima” dos israelitas e
poupou as casas em que havia o sangue do cordeiro nas portas, mas não poupou os primogênitos do
Egito, inclusive o filho de faraó. Esta é a Páscoa bíblica, a páscoa judaica, a festa da libertação.

Os três alimentos têm significados específicos:

- Cordeiro perfeito: substituiu os primogênitos de Israel livrando-os da morte. Figura de Cristo

- Pães sem fermento: o fermento era uma massa velha que, adicionada à massa nova, contaminava toda
essa massa nova e a fazia levedar. Fermento – pecado / Massa nova – Nova Criatura.

- Ervas amargas: Representava a lembrança amarga da escravidão do Egito. Lembra-nos que éramos
escravos do mundo e do senhor do mundo.

A celebração da páscoa também era um memorial (Deuteronômio 6:20 a 22).

Mas, será que é esta páscoa que devemos comemorar?

O evangelista Lucas, no capítulo 22:14 a 23, diz que, na quinta-feira, antes de ser traído, Jesus estava
celebrando a páscoa com seus discípulos e, enquanto comiam, Ele tomou o pão e, após o comerem, o
cálice de vinho e afirmou que aquele vinho simbolizava uma nova aliança, um novo testamento. Estes
elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma
referência antecipada à sua morte na cruz.

Naquele momento encerrava-se a antiga aliança (páscoa), exclusiva para os judeus e iniciava-se uma nova
aliança agora para todos os povos, tribos e nações. Ele fez uma nova aliança e, por meio de sua igreja, dá
início a uma nova nação, uma nação sem fronteiras.

A morte de Cristo ocorreu exatamente no período da páscoa de maneira intencional. O intuito disso foi
chamar a atenção da nação judaica para Aquele que é o verdadeiro cordeiro de Deus.

A páscoa é uma festa exclusivamente judaica, os gentios foram excluídos da comemoração (Êxodo 12:43-
49), mas a Ceia substitui a páscoa judaica. Assim, festejamos e relembramos a morte e ressurreição de
Cristo.

- Cristo, o cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa! “...Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi
sacrificado.” (I Coríntios 5:7).

O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição
no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Sua ressurreição
comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele
creem. O apóstolo Paulo afirma em I Coríntios 15:14 a 17 que se Cristo não ressuscitou dos mortos é vâ a
nossa pregação, é vã a nossa fé!

Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, é o símbolo do sacrifício de
Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos
comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o
ano todo. Nossa páscoa é o memorial da morte e da ressurreição que é o triunfo de Cristo sobre a morte.

TEMA: O PODER DA SUA RESSURREIÇÃO

TEXTO: Romanos 6:1 a 14

Mas, que efeitos a ressurreição de Cristo produz em nossas vidas?


1. Estamos mortos para o Pecado, portanto, não devemos servir ao pecado (vs. 2-7);

Quando, pela Graça, somos unidos a Cristo, morremos para o pecado, para as velhas práticas
que desagradam a Deus. Nossa velha natureza está morta e não temos mais identidade com
ela. Essa identidade foi pregada na cruz.

Por meio dessa união, Cristo nos liberta do domínio do pecado sobre nossa vida e nos
capacita e impele à santidade e às boas obras. Assim como Ele morreu e ressuscitou para
uma nova vida, assim também morremos e ressuscitamos para viver em novidade de vida!
2. A morte não tem mais Domínio sobre nós (vs. 8-10)

Unidos a Cristo em Sua morte e ressurreição estamos livres da condenação eterna. O triunfo
de Cristo sobre a morte nos garantiu a vida eterna!

Em Colossenses 2:12-15 Paulo diz assim: No batismo vocês foram sepultados em Cristo, e
com ele, foram ressuscitados para a nova vida por meio da fé no grande poder de Deus, que
ressuscitou Cristo dos mortos. Vocês estavam mortos por causa dos seus pecados e da
incircuncisão de sua natureza humana. Então Deus lhes deu a vida com Cristo, pois perdoou
todos os pecados.

Ele cancelou o registro de acusações contra nós removendo-o e pregando-o na cruz. Desse
modo, desarmou as potestades e autoridades espirituais e os envergonhou publicamente
triunfando deles n cruz. (Colossenses 2:12-15)

Em João 11:25 e 26 Jesus afirmou: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim,
ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê
nisso?"

3. Devemos nos considerar mortos ao pecado e vivos para Deus

CONCLUSÃO:

MORTOS, PORÉM VIVOS...

A Ressurreição de Cristo dá um novo sentido à vida daqueles que experimentam seus efeitos. O triunfo de Cristo sobre
a morte nos assegura uma vida abundante não apenas hoje, mas também na eternidade. Pela graça somos unidos a
Ele tanto em sua morte para o pecado como em sua ressurreição para uma vida cheia de liberdade e paz com Deus. A
fé na ressurreição nos capacita a viver uma vida de amor no presente e contemplar o futuro com esperança.

O mesmo poder que ressuscitou Jesus, a Cabeça da igreja, será a força dos seus membros.
Esta é a esperança da Páscoa Cristã. Este é o poder de Sua ressurreição!

You might also like