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III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO

UNISALESIANO
Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de
pesquisadores
Lins, 17 – 21 de outubro de 2011

A HIPERATIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA VISÂO DOS


PROFESSORES

AUTORES: Fernanda Rodrigues de Andrade - ferzinha_2907@hotmail.com


Jéssica Gouveia Petinatti – jessicapetinatti@hotmail.com
Vivian de Cássia Moreti- vi_moreti@hotmail.com
ORIENTADORA: Kátia de Moura Graça Paixão- kmgpaixao@ig.com.br

RESUMO

Neste trabalho apresentaremos um esboço do nosso projeto de pesquisa, que tem


como foco a Hiperatividade na Educação Infantil na Visão dos Professores. Para
realização desta pesquisa utilizaremos vários autores como: Goldstein Sam, Michael
Sam, Irineu Dias, Bianca Bibiano e Russel Barkley.Este trabalho busca mostrar o
trabalho do professor com o aluno hiperativo junto com os demais alunos em uma
sala de aula.Esperamos que com este trabalho, possamos ajudar professores a lidar
com alunos TDHA juntamente com os demais alunos da sala; assim estimulando-os
a refletir e, a saber, mais sobre o assunto .

Palavras-chave: Hiperatividade. Impulsividade. Aluno. Educação. Professores.

Introdução

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA) é um distúrbio de


saúde mental, comum entre crianças e adultos, prevalecendo no sexo masculino.
Os principais sintomas da hiperatividade são a dificuldade de atenção,
concentração e impulsividade.
As crianças hiperativas, embora com dificuldade, conseguem realizar as
atividades escolares e, para melhora do desempenho recomendam-se tratamentos
com equipe interdisciplinar e medicamento tipo Ritalina, mas é extremamente
necessário trabalho em parceria entre a família, professores, médicos e outros
profissionais.
O TDHA pode afetar o desenvolvimento de expressão lingüística, a memória
e as habilidades motoras, com incidência de 3 à 6 % das crianças na faixa etária de
4-5 anos, que estão iniciando a vida escolar e já começam a enfrentar dificuldades
de adequação à rotina e exigência escolar.
Os objetivos da pesquisa são identificar a Hiperatividade na Educação Infantil
na faixa etária de 4-5 anos na Visão dos Professores; verificar as concepções do
professor sobre o trabalho desenvolvido com o aluno hiperativo; realizar estudos

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sobre o conceito de hiperatividade na visão de vários autores; identificar diretrizes


para o trabalho pedagógico que contemplem as necessidades do aluno hiperativo.
Para atingir o objetivo desejado é feita pesquisas de campo e pesquisa
bibliográfica para assim esclarecer, e mostrar qual a atitude de professores em
relação aos alunos hiperativos junto com os demais alunos e sala de aula.

1 DEFINIÇÃO DE HIPERATIVIDADE.

O TDHA “é um transtorno do desenvolvimento do autocontrole que consiste


em problemas, com o período de atenção, com o controle do impulso e com nível de
atividade” (Barkley, 2002, p.35). Sua manifestação persiste durante o
desenvolvimento da criança; ocorre em diversas situações, prejudica a capacidade
da criança em responder às demandas solicitadas para sua idade; não é facilmente
explicado por causas ambientais ou sociais e relaciona-se a anormalidade no
funcionamento ou desenvolvimento cerebral, que podem estar associadas a fatores
biológicos.
A estatística demonstra que 3 a 6% das crianças em idade escolar sofrem
com o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH), que
muita gente conhece somente como hiperatividade (BIBIANO, 2010, p.80).
Segundo Mauro Muszkat apud Bibiano (2010, p.80) especialista em
Neuropsicologia Infantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), geralmente
a inquietação costuma estar mais relacionada com a dinâmica da escola do que com
o transtorno. Se o problema for bagunça ou desatenção, vale analisar se a causa
não está na forma de como se organiza a aula.
Segundo Dias (2011) apesar do quadro clínico do TDAH ter sido descrito pela
primeira vez por Henrich Hofmann, em 1854, há ainda quem relute em não
reconhecer o TDAH como um transtorno ou um problema de saúde mental de
grande importância.
Muitas vezes, o preconceito é gerado pela falta de conhecimento dos que
atuam diretamente com o aluno, que acabam deixando-o de lado, e isso faz com
que esse aluno se exclua dos demais.
O TDAH, quando não reconhecido, diagnosticado precocemente e
corretamente tratado, causa grave conseqüências representando o transtorno mais
freqüente da infância, que acomete aproximadamente 5% das crianças e
adolescentes do mundo. É um transtorno que se manifesta na infância, antes dos
sete anos de idade. (Dias, 2011, p.14).
Segundo Muszkat apud Bibiano (Nova Escola, 2010, p.80), a investigação
para o diagnóstico costuma ser bem detalhada. Por isso, o TDAH é definido por uma
lista de sintomas. Ao todo são vinte e um, deste total, nove referentes à desatenção,
outros nove a hiperatividade e mais outros três a impulsividade.
Segundo Dias, (2011, p.14) pode-se classificar o TDAH observando seus
sintomas e características:

• TDAH predominantemente desatento: representa aproximadamente


30% dos pacientes, cuja característica mais evidente é o déficit de atenção
ou distratibilidade – (atenção desviada com excessiva facilidade para
estímulos externos insignificantes ou irrelevantes). A criança mostra-se
desatenta para aquilo que não é motivador. Esses pacientes não

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apresentam comportamentos inadequados em sala de aula ou outros
ambientes em que freqüenta. Muitas vezes é inteligente, intuitivo, amoroso,
considerado apenas “desastrado”.

• TDAH predominantemente hiperativo/impulsivo, em que a prevalência


é em torno de 5% dos pacientes. Trata-se de uma criança muito agitada,
inquieta, com grandes movimentações, com sérias dificuldades em manter-
se parada, desloca-se com freqüência de um lugar para outro, movimenta
os pés e as mãos, possui sérias dificuldades em manter posição de atenção
e de aprendizado, a não ser diante de estímulos fortes e motivadores,
mesmo assim por pouco tempo.
• Existe o subtipo que é a somatória dos dois tipos de TDAH, no qual
temos o indivíduo com Déficit de Atenção e Hiperatividade/ Impulsividade,
simultaneamente. Com essas características temos uma
criança/adolescente com um prejuízo global mais acentuado e podemos
observar casos leves, moderados, severos e graves.
• O TDAH não compromete somente crianças/adolescentes, mas
também milhões de adultos, cujas relações familiares, sociais, o
desempenho acadêmico, atividade laborativa, social e a assertividade estão
seriamente comprometidas.

Segundo Dias (2011, p. 15),

com grande freqüência, o TDAH está associado a outras comorbidades e


transtornos mentais, como o transtorno de conduta, de oposição e desafio,
de ansiedade, depressão e personalidade antissocial, aumentando
significativamente a gravidade do quadro clínico das pessoas com TDAH.

Fonte: http://www.google.com.br//images
Figura 1 - Hiperatividades

2 MEDICAÇÃO

Segundo dados da ANVISA, entre os anos de 2004 e 2008, a venda de


medicamentos indicados para o tratamento do TDAH, tais como: Ritalina,
Metilfenidato, Imipramina, Fluoxetina, cresceram 80%, chegando a cerca de 1,2
milhões de receitas expedidas.
De acordo com Schwartzwman apud Bibiano (2010, p. 81,), “o medicamento
não cura, mas ajuda a controlar os sintomas – o que se espera é que, juntamente

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com o acompanhamento psicológico, as dificuldades se reduzam e deixem de


atrapalhar a qualidade de vida”.
Diversos especialistas criticam essa elevação, apontando-a como um dos
sinais da chamada “medicalização da Educação” – a idéia de tratar com remédios
todo tipo de dificuldade encontrada em sala de aula.
Moysés (2008) diz que:

[...] com a medicalização crescente da aprendizagem e do comportamento,


este preceito tem sido desrespeitado cada vez mais, inclusive resultando na
criação de entidades como a disritmia e justificando o uso de medicamentos
com ação em sistema nervoso central em pessoas que simplesmente não
se enquadram nas normas socialmente estabelecidas (p.90).

A medicalização, com o objetivo de tentar simplificar as coisas, constituindo-se


numa forma rápida e milagrosa de resoluções das mazelas sócias, para se obter o
controle da situação de forma muito mais fácil do que refletir sobre a questão. Essa
perspectiva concebe o organismo como um organismo apenas biológico e não como
um ser inserido no coletivo, numa sociedade que influencia a formação da
subjetividade.
Como dizem Eidt & Tuleski (2007, p.230):

as medicações são muitas vezes utilizadas como mais um


instrumento de modelação subjetiva, de formatação de padrões de
normalidades; são as tentativas de utilização da medicações para
constituir um sujeito sem conflito, sem angustia, sem limitações.

Deste modo, o tratamento acaba por centrar-se quase que exclusivamente na


medicação administrada varias vezes ao dia, por um longo período de tratamento.
Segundo os autores Colette Sauvé e Fabíola Colombani Luengo o argumento é
que a medicação ajuda o individuo a manter sua concentração permitindo-lhe um
melhor rendimento escolar, uma conduta mais apropriada durante as atividades de
lazer e um entendimento favorável com as pessoas de seu convívio.
Com o auxílio da medicação, o indivíduo deve observar que:
• Não gera vontade na criança e não toma decisão e seu lugar.
• É necessário um tratamento psicológico para estimular tanto o cognitivo
quanto o comportamental.

Fonte: HTTP//www.google.com.br/images
Figura 2 – Medicamentos

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3 A HIPERATIVIDADE NA ESCOLA

Atualmente, o diagnóstico de TDHA tem sido uma das mais explicações para
transtornos ligados aos problemas de comportamento e ao fracasso escolar.
Os maiores desafios encontrados hoje nas escolas não estão ligados a
criança, e sim ao professor, que muitas vezes por falta de orientação e
conhecimento não está preparado para solucionar as questões pertinentes à
inclusão e acomodação acadêmica do aluno com TDAH.
É importante lembrar ainda que o transtorno não impede que professores e
pais estabeleçam limites, pois a maioria das dificuldades escolares tem como causa
a não competência cognitiva e apreensão de informações e a falta de organização
em oposição à visão simplista de que é somente uma questão de obediência.
Algumas orientações gerais e estratégias em sala de aula são fundamentais
para o aprendizado e desenvolvimento do aluno hiperativo em sua vida escolar e
social, segundo Ciranda da Inclusão, (2011, p.6):

• Não espere um comportamento perfeito. Recompense progressos


sucessivos;
• Junto com a família, escolha uma forma de estudo em casa;
• Evite muitos estímulos diferentes dentro da sala de aula;
• Evite que o aluno fique sentado perto de janelas, onde possa se
distrair com facilidade;
• Evite instruções e explicações muito longas;
• Em textos para leitura, separe os parágrafos por cores diferentes;
• Peça para a turma repetir as instruções solicitadas, alternando entre
todos os alunos;
• Realize atividades que necessitem de maior concentração no início
da aula;
• Valorize suas produções e conquistas.

Também podemos utilizar alguns recursos mais diretos com o aluno


TDAH, para melhorar seu rendimento escolar (Ciranda da Inclusão, 2011, p.6):

• Coloque lembretes em agendas e / ou cadernos.


• Faça uma lista de tarefas.
• Faça anotações em provas e trabalhos.
• Mantenha um quadro com avisos e cronogramas, para organizar
horários e datas importantes.

Algumas dicas para o professor lidar com o aluno com TDHA:

A criança com TDHA não deve sentar-se no canto, onde a reverberação do


som é maior. Na sala de aula ela deve ficar nas primeiras carteiras perto da
professora, para evitar distração. O lugar onde a professora passa mais tempo lhe
possibilita dar mais atenção ao aluno;
A rotina na classe deve ser clara e previsível, pois crianças com TDAH têm
dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
O professor não deve falar de costas, manter sempre o contato visual; sempre
que falar com a criança fale olhando nos olhos dela para que assim ela possa ter um
contato visual com o professor dando-lhe varios pontos positivos. Com o olhar a

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criança ja sabe que a professora esta dando a liberdade para algo ou quando não
deve fazer algo.
Intercale as atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de
concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
Repitir as ordens e instruções; falar frases curtas e pedir ao aluno para repeti-
las, certificando-se de que ele entendeu; pois o aluno hiperativo precisa ouvir varias
vezes a mesma coisas para compreende-la.
Permitir o movimento na sala de aula pedindo à criança para buscar
materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando
estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
A escola deve ter sempre um contato com os pais: anotando no caderno do
aluno as tarefas escolares, emitindo bilhetes diários ou semanais e pedindo aos
responsáveis que leiam as anotações;
Elogiar ou incentivar o que o aluno tem de bom e valioso; assim aumentando
sua autoestima;
Colocar alunos hiperativos em salas com menos alunos, pois assim ficara
mais facil para o professor ensinar e o aluno apreender;
Proporcinar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de
maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;
Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno;
Proporcionar trabalhos em grupos pequenos e favorecer oportunidades
sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados
acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;
Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as
deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um
tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa
durante todo o período da aula;
Coloque limites claros e objetivos; discipline com equilíbrio e proporcione
avaliação freqüente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um
comportamento adequado;
Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, para que a
criança gaste bastante energia;
Reparar se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso
pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou audição, que exigem uma
intervenção adicional;
Desenvolver métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som,
visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto,
quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos,
movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo
extra para completar sua tarefa;
Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou coordenador da
escola; ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
Contudo, o professor mediador deve proporcionar atividades desafiadoras e
não somente as de rotina para que o aluno não perca o interesse. Vale lembrar que
é necessário dar atenção, ter paciência, mas nunca esquecer das necessidades
individuais de cada aluno.

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Fonte: http://www.google.com.br/images
Figura 3 – Hiperatividade na Escola

4 METODOLOGIA:

A metodologia utilizada no presente projeto – de tipo exploratório - terá por


objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explicito ou a construir hipótese. Tendo como objetivo principal o aprimoramento de
idéias ou a descobertas de intuições.
Quanto aos procedimentos a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, além
de um levantamento por meio de questionário da visão dos professores acerca de
alunos com comportamento considerado diferenciado dos demais.
O levantamento da pesquisa caracteriza-se pela interrogação direta das
pessoas cujo comportamento se deseja conhecerem. Porem à solicitação de
informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para,
em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões
correspondentes aos dados coletados.
O instrumento utilizado para a coleta de dados será um questionário, com
perguntas relacionadas com o tema que será entregue aos professores que
trabalham com crianças na faixa etária de 4-5 anos em escolas.
O campo de pesquisa serão duas escolas que se situam no interior de São
Paulo, uma na cidade de Lins e outra na cidade de Pongaí, no qual uma será da
rede particular e a outra municipal. A pesquisa abrangerá professores que lecionam
com crianças de 4-5 anos. Na pesquisa serão utilizados 4 professores de cada
escola.

Tabela de comparativa das respostas emitidas em questionário realizado com


dois professores:

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PERGUNTAS RESPOSTA RESPOSTA


PROFESSORA 1 PROFESSORA 2

1) Na sua opinião qual é o Que participa,levanta Aquele que participa oralmente,


comportamento do aluno hipótese,opina. através de conversas,
propício para a aprendizagem perguntas, um relacionamento
na escola? com o outro, auxilio família.

2) Quais tipos de Inquietação, Somente quem tem


comportamento manifestados desatenção,impaciência, necessidades especiais tem
pelos alunos podem acarretar desobediência e mais dificuldades em aprender.
problemas na aprendizagem? E desorganização Ainda sim muitos conseguem.
que tipos de problema?

3) A criança com problema de Geralmente sim pela Apresenta e necessita de que a


concentração e agitação dificuldade de se concentrar. família auxilie e busque a ajuda
apresenta dificuldades na de outros profissionais.
aprendizagem escolar?

4) O professor já ouviu falar em Sim Sim, já tive um aluno com


TDHA? O que você sabe sobre TDHA
isso?

5) Como o professor age Ainda não vivenciei caso Busquei auxilio a família e se
quando identifica um aluno com assim, mas creio passar a informar melhor sobre o
TDHA em sala de aula? situação as responsáveis para assunto.
encaminhamento a
responsáveis específicos como
psicólogo e médicos.

6) Quais são as estratégias Como disse na resposta Não há estratégias, pois cada
adotadas pelo professor para anterior não passei por essa criança reage de uma forma é
promover a aprendizagem de experiência porem, acredito só então que criaremos formas
uma criança com TDHA? delegar mais funções intercalar para auxilia- lá.
atividades dê exercícios
motores, dinâmicas,
alongamento estimulando a
concentração.

7) A criança com TDHA Idem a questão 6 Nem sempre é assim, no caso


geralmente apresenta agitação do meu aluno ele era distraído,
motora. O que é feito para porém esperto nas respostas.
controlar isso em sala de aula?

8) Na sua opinião, em que Sim, pois os pais são o modelo A criança geralmente segue o
medida os pais podem principal nessa fase de vida. exemplo da família. Valores
influenciar na falta de atenção e não para no ar, se ensina pelos
controle da criança? Por quê? exemplos.

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PERGUNTAS RESPOSTAS PROFESSORA 1 RESPOSTAS PROFESSORA 2

9) Você conhece quais “Agressivo”, já que estamos Em alguns casos necessários,


tratamentos para o TDHA? tratando de crianças a com recomendações somente
Você já ouvir falar sobre medicação camufla as reações/ do médico.
medicação para o TDHA? ações do paciente (aluno)
Conhecem quais são os podendo acarretar
medicamentos indicados? E em conseqüências no futuro.
sua opinião, que tipo de
tratamento é mais indicado?

10) O que poderia tornar mais Mais recurso de apoio mais Afeto
efetivo o seu trabalho em sala profissional na sala para servir
de aula com um aluno de apoio.
hiperativo?

Fonte: Elaborado pelos autores

Como podemos observar os professores ainda tem muita dificuldade para


reconhecer um aluno com Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade em sala
de aula.
Muitas vezes dizem que não tem alunos com TDHA para não se comprometer
em ajudá-lo, e quando sabem que tem uma criança que já foi ate mesmo
diagnosticada somente pensam em buscar apoio médico esquecendo-se que podem
melhorar o comportamento do seu aluno por meio de atividades pedagógicas que se
baseiem nos interesses e habilidades que possuem.

Fonte: http://www.google.com.br/images
Figura 4 Professor e o aluno

CONCLUSÃO

Através da análise realizada utilizando o tema hiperatividade, foi possível


observar por meio de pesquisas que muitos professores dizem não ter contato com

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alunos hiperativos ou não ter constatado nenhum aluno hiperativo em sua sala de
aula.
Com a pesquisa realizada, concluímos que o professor encontra dificuldades
em desenvolver um trabalho pedagógico com o aluno hiperativo, no qual muitas
vezes desconhece o assunto hiperatividade, não sabendo ao certo do que se trata.
Com essa pesquisa, sugerimos aos professores de alunos com hiperatividade
que procurem junto com os pais auxílio de profissionais para que se possa
desenvolver um trabalho mais direcionado às necessidades desse aluno.

REFERÊNCIAS

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Déficit de Atenção. Disponível em: http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/
hiperatividade/index.html. Acesso em 27 mar.2011.

BELLEBONI, Aline B.S. TDHA. Artigo. Rio Grande do Sul. Disponível em


http://www.profala.com/arthiper4.htm. Acesso em 27 mar.2011.

BIBIANO, Bianca. A Melhor Receita. In: Revista Nova Escola .abr 2010, ano XXV.
N°231. P. 80-81.

DIAS, Irineu. Preconceito x Desconhecimento de causa: uma luta de classes. In:


Ciranda da INCLUSÃO. Grupo Ciranda Cultural. 2011; ed. 14; p.14-15.

GOLDSTEIN, Sam et all MICHAEL. Hiperatividade: como desenvolver a


capacidade de atenção da criança 2ª Ed. Campinas, SP. Papirus, 1996.

MOYSÉS, Maria A.A. A institucionalização invisível: - Crianças que não aprendem


na escola. Campinas, SP. Mercado das Letras, 2008.

SAUVÉ, Colette. Aprendendo a Dominar a Hiperatividade e o Déficit de Atenção.


São Paulo: Paulus, 2009; p. 27.

VALLE, Tânia Gracy Martins do. Aprendizagem e desenvolvimento Humano: -


Avaliações e Intervenções.São Paulo. Editora Cultural, 2009; p.202.

LUENGO, Fabíola Colombani. A vigilância punitiva: - A postura dos educadores no


processo de patologização e medicalização da infância. São Paulo: Editora Cultura
Acadêmica, 2010; p. 72-74.

PORTO, Dirce. Hiperatividade na escola- Orientações de como trabalhar em sala


de aula. Disponível em http://www.artigonal.com/educacao-infantil

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artigos/hiperatividade-na-escola-algumas-orientacoes-de-como-trabalhar-em-sala-
de-aula. Acesso em 07 ago 2011.

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