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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
DE UNIDADE DE
ENFERMAGEM
1ª ETAPA
 COMPETÊNCIAS DA DISCIPLINA

- Reconhecer a estrutura organizacional e administrativa dos serviços de Saúde.

- Proporcionar instrumentos facilitadores de seu desenvolvimento, conscientização de


si mesmo, maior motivação e fazer no trabalho a própria vida.

- Desenvolver a análise e interpretação de textos em todas as disciplinas afins.

 O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE:

- Conceituar a administração identificando seus objetivos e funções, caracterizando os


princípios da administração e o perfil do administrador;
- Descrever qualidade dos Serviços de Saúde, seus princípios e objetivos;
- Conceituar o hospital descrevendo os objetivos e as suas funções;
-Classificar as unidades existentes no hospital, descrevendo a estrutura organizacional
e a posição da enfermagem dentro do organograma do hospital;
- Identificar descrevendo os serviços e departamento contidos no hospital;
- Citar medidas que promovem a economia hospitalar;
- Possibilitar o trabalho em equipe desenvolvendo a competência interpessoal e o
sentimento de empatia.

 DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS – 1ª ETAPA


1º Bimestre – 40 pontos
 20 pontos: a critério do professor
 20 pontos: avaliação bimestral

2º Bimestre – 60 pontos
 20 pontos: a critério do professor
 10 pontos: mostra
 30 pontos: avaliação bimestral

Carga Horária Semanal: 02 horas/aulas


Carga Horária Total: 40 aulas
SUMARIO

1. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
1.1 Teorias da administração

2. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
2.1 Conceitos
2.2 Organização

3. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS Á ENFERMAGEM


3.1 Processo de trabalho na enfermagem
3.2 Liderança e chefia
3.3 Comunicação na enfermagem
3.4 Instrumentos administrativos na enfermagem

4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE


4.1 Definição
4.2 Contextualização histórica
4.3 Teorias de enfermagem
4.4 Processo de enfermagem

5. RECURSOS HUMANOS NA ENFERMAGEM


5.1 Política de Recursos Humanos
5.2 Dimensionamento de equipe

6. HOSPITAL
6.1 Conceitos e funções
6.2 Elementos físicos
6.3 Noções da qualidade nos serviços de saúde

7. SUCESSO PROFISSIONAL
7.1 Dicas para se obter sucesso profissional

8.CRIATIVIDADE NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


8.1 O ciclo da resolução de problemas
8.2 Estrutura dos problemas
8.3 Criatividade
8.4 11 Regras para o trabalho criativo

9. TRABALHO EM EQUIPE
9.1 Atendimento integral
9.2 Trabalho multidisciplinar

REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

A administração caracteriza-se como uma tendência mundial. As empresas


sejam de pequeno, médio e grande porte lidam diariamente com tomada de decisões,
avaliações de desempenho, alocação de recursos. Tais atividades enfatizam a
importância de se ter um administrador envolvido nesse processo. Dessa forma, os
profissionais têm buscado cursos de administração para a aquisição de novos
conhecimentos que visam à melhoria dos processos de trabalho bem como aumento
de produtividade.
Para lidar com as atividades diárias, é necessário que o administrador tenha
uma formação variada que o permita propor soluções e intervenções. O olhar do
administrador também deve contemplar uma visão ampla, visto que o mesmo é
responsável pelo resultado de um grupo de pessoas.

Ele é um agente não só de condução, mas também de


mudança e de transformação das empresas, levando-as a
novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas
estratégias, novas tecnologias e novos patamares.
(CHIAVENATO, p.11, 2000)

O sucesso das instituições prestadoras de assistência de saúde depende, em


grande parte, da competência administrativa da enfermagem. Essa organização do
sistema de saúde possibilita ao paciente receber um cuidado digno e humano.
Porém, nota-se que tal prática continua obsoleta e, consequentemente não
gera inovação nas instituições de saúde. Dessa forma, as organizações de saúde e as
associações de enfermagem devem se preocupar com o desenvolvimento de
modernas técnicas gerenciais.
A administração é constituída por fases:

1ª. Fase Empírica da Administração

a) Período Teocrático: forma de governo em que a autoridade era emanada dos


deuses ou de Deus. Destacaram-se nesse período as contribuições de Moisés (Êxodo
18:13-27), de Hamurabi, dos faraós egípcios, entre outros.

b) Período dos precursores da Administração Científica:

- Sócrates (470a.C – 399a.C): filósofo grego. Considerou a administração uma


habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência.
- Platão (429a.C – 347a.C): filósofo grego. Expôs seu ponto de vista sobre a forma
democrática de governo e da administração dos negócios públicos. Sua principal obra
foi “A República”.
- Aristóteles (384a.C – 322a.C): outro filósofo grego. Defendeu a divisão do trabalho e
a união de esforços dos trabalhadores. No seu livro “Política”, apresentou três formas
de governo: monarquia, aristocracia e democracia.

2ª. Fase da Administração Científica


 Estudo do método científico;

 Utilização de experiências testadas no processo de causa e efeito;

 Funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle;

 Pode ser dividida em três períodos.

a) Período Clássico: teve com principal característica a gerência do trabalho. Seus


maiores representantes foram Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol;

b) Período Neoclássico: caracterizou-se por enfatizar as relações humanas e os


fundamentos do behaviorismo (comportamento humano na organização);

c) Período Moderno: destacou-se por ressaltar a teoria organizacional e a análise


de sistemas.

1.1 Teorias da administração

TEORIA CIENTÍFICA

 Principal teórico: Frederick Taylor

 Proposta Básica: aumento da produção pela eficiência do nível operacional.

 Preconizava: a divisão do trabalho, especialização do operário e a


padronização das atividades e tarefas por eles desenvolvidas.
 Homem econômico: o homem é motivado pela remuneração material / quanto
maior a remuneração, maior a produção.

Críticas

 Aspecto mecanicista/homem como uma peça de engrenagem e não como ser


humano.

 Ênfase na especialização do operário como fator de produção.

 Não consideração das influências do grupo no desempenho individual.

Influências na enfermagem

 Elaboração ou simples adoção de manuais de técnicas e procedimentos;

 Escalas diárias de divisão de atividades/fase mecanicista da administração;

 Assistência de enfermagem é fragmentada em atividades;

 O executor se distancia do todo (assistência de enfermagem) e se fixa na parte


(tarefa).

 Assistência de enfermagem integral ocorre somente nos pacientes graves.

TEORIA CLÁSSICA

 Teórico: Henry Fayol

 Objetivo: Eficiência da organização pela adoção de uma estrutura adequada e


de um funcionamento compatível com essa estrutura.

 Em toda empresa coexistem 6 funções: técnica, comercial, financeira, de


segurança, contábil e administrativa.

 Organização como estrutura rigidamente hierarquizada, estática e limitada.

 Divisão horizontal do trabalho = agrupamento de atividades afins


(departamentalização).

Críticas

 Caráter prescritivo e normativo por determinar com regras e normas o


comportamento do administrador.
 Preocupação exclusiva com a estrutura formal da organização, não admitindo a
existência da estrutura informal, que é constituída pelas pessoas e suas
relações.

Influências na enfermagem

 Estruturação rigidamente hierarquizada: organogramas mostram linhas de


subordinação integral;

 As pessoas e as relações interpessoais não são devidamente consideradas –


atividades rotineiras com avaliações exclusivamente quantitativas;

 Preocupação com a quantidade do trabalho desenvolvido é maior do que com


a qualidade.

 Desenvolvimento do pessoal de enfermagem e do serviço ficam


comprometidos.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

 Ruptura de paradigma – enfatiza a variável pessoas em lugar da variável


estrutura;

 Preocupa-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e com os grupos


(aspecto sociológico);

 Marco teórico: experiência de Hawthorne e Elton Mayo.

 Conclusão: o fator psicológico (relacionamento do indivíduo com o chefe


imediato) interferia na produção dos trabalhadores de forma mais acentuada;

 Importância da integração do indivíduo no grupo social.

Críticas

 Os abusos fizeram com que ela se transformasse numa forma paternalista


de administração, onde, na busca da harmonia, os conflitos eram abafados,
e os confrontos entre o empregado e a administração eram ignorados.

Influências na enfermagem

 Comunicação entre o enfermeiro (líder) e os demais membros é fator relevante


p/ a continuidade e otimização da assistência de enfermagem.

 Papéis isolados em relação à MOTIVAÇÃO: enfermeiro procura incentivar e


estimular o pessoal da equipe, mas às vezes o serviço não tem essa Filosofia.
TEORIA BUROCRÁTICA

 Principal teórico: Max Weber

 Características: Visa a eficiência organizacional como objetivo básico, prevê


detalhes do funcionamento organizacional.

 Caráter racional e sistemática divisão do trabalho.

 Impessoalidade nas relações humanas;

 Determinação de procedimentos e rotinas;

 Profissionais caracterizam-se pela especialização técnica, pela remuneração


condizente com o cargo, pela nomeação pelo chefe imediato e pelo fato de não
participarem do capital da organização.

Críticas

 Exagerado apego às regras, normas e regulamentos, transformando-os de


“meios” em “fins”;

 Valorização maior p/ as normas e regras do que para o contingente humano;

 Impessoalidade no relacionamento humano;

 Necessidade de exibir símbolos que evidenciem o poder dos participantes.

Influências na enfermagem

 Os serviços de enfermagem seguem o modelo da instituição;

 O pessoal de enfermagem passa a ter características de técnicos


especializados, com comportamentos e posições definidos pelo grupo que
detém o poder na organização.

 Prática administrativa estanque baseada em regras e normas obsoletas


(apenas) com poucas perspectivas de mudanças.

TEORIA CONTINGENCIAL

 Investigou-se como uma mesma empresa funcionava de diferentes formas em


diferentes condições.
 CONCLUSÃO: o ambiente externo à organização influencia na sua
estruturação e nos processos organizacionais.
 Além do ambiente, a TECNOLOGIA influencia, de forma marcante, a estrutura
e a dinâmica organizacionais.
 A tecnologia assume posição de destaque pelo fato de permear toda a
atividade de produção e de prestação de serviços.

Críticas

 Por ser uma teoria recente é pouco percebida na prática da administração.

 Não admite conceitos absolutos, mas sim relativos.

TEORIA COMPORTAMENTAL

 Lewin – behaviorista ou das ciências do comportamento;

 “homem administrativo” visando à maneira satisfatória na realização do


trabalho, e não à melhor maneira;

 Teoria da Motivação de Maslow – NHB;

 Uniu a escolha do estilo às convicções que os administradores tinham a


respeito do comportamento humano;

 Pessoas + ambiente.

TEORIA DOS SISTEMAS

 Três premissas básicas: os sistemas existem dentro de sistemas; os sistemas


são abertos; e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.

 “homem funcional” – relacionamento interpessoal com outras pessoas =


sistema aberto;

 Organizações = sistema de papéis, e os indivíduos são atores que


desempenham esses papéis;

 Retroalimentação.
2. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

2.1 Conceitos

Para conhecer sobre o processo de administração, é necessário que se


entenda alguns princípios envolvidos:

 Divisão do trabalho: consiste em dividir cada uma das tarefas em operações mais
simples (especialização);
 Autoridade e Responsabilidade: poder de dar ordens e de se fazer obedecer, não
é feita individualmente = anula responsabilidade;
 Disciplina: Respeito às regras estabelecidas. A boa direção inspira obediência.
 Unidade de comando: Cada agente, para cada ação, só deve receber ordens de
um único chefe.
 Subordinação: Prevalência dos interesses gerais da organização.
 Remuneração do pessoal: tem de ser equitativa, justa, evitando-se a exploração.
 Centralização: Deve haver um único núcleo de comando centralizado, atuando de
forma similar ao celebro, que comanda o organismo.
 Hierarquia: Cadeia de comando por escalas.
 Ordem: Por meio da racionalização do trabalho, estabelece-se o lugar de cada
coisa e de cada pessoa.
 Eqüidade: capacidade de estimular o pessoal a empregar, no exercício de suas
funções, toda a vontade de devotamente que é capaz.
 Estabilidade do pessoal: O funcionário precisa de tempo para adaptar-se à tarefa
que lhe foi incumbida.
 Iniciativa: Os liderados devem ser incentivados a buscarem por si só, as soluções
para os problemas que surgirem.
 Espírito de equipe: O corpo social deve experimentar uma união

Fayol destaca que é necessário que haja cinco elementos imprescindíveis para
uma boa administração:

1) Previsão/ Planejamento;
2) Organização;
3) Comando;
4) Coordenação;
5) Controle.
Ao fazer uma previsão, objetiva-se preparar as ações para que as metas sejam
atingidas através de um plano de ação.
É necessário também comando. Esse se define um conjunto de certas
qualidades pessoais e sobre o conhecimento dos princípios gerais de administração;

Preceitos do comando

1) Ter conhecimento profundo de seu pessoal;


2) Excluir os incapazes;
3) Conhecer bem os convênios que regem as relações entre a empresa e seus
agentes;
4) Dar bom exemplo;
5) Fazer inspeções periódicas do corpo social, recorrendo nestas inspeções ao
auxílio de quadros sinópticos;
6) Reunir seus principais colaboradores em conferências, onde se preparam a
unidade de direção e a convergência dos esforços;
7) Não se deixar absorver pelos detalhes;
8) Incentivar no pessoal a atividade, a iniciativa e o devotamento.

2.2 Organização

A Organização é uma associação de pessoas para atingir uma finalidade


definida e predeterminada, ou seja, sua missão. As pessoas que compõem a
organização são seus sócios, dirigentes, funcionários e voluntários, com objetivos e
responsabilidades diferenciados, mas articulados em torno da missão da entidade.

Tipos de organização

 Organização pública: É aquela mantida pelo poder público, isto é, por qualquer
nível de governo, federal, estadual ou municipal.
 Organização privada: É a mantida pela iniciativa privada, isto é, por pessoas,
sócias da organização. Também existe a organização mista, onde esforços
públicos são combinados com privados.
 Organização com fins lucrativos: É aquela cujo objetivo é gerar lucro a partir
das atividades por ela desenvolvidas, para distribuí-los aos seus sócios.
 Organização sem fins lucrativos: Não tem objetivo de lucro, mas outras
finalidades, como amparar os necessitados, desenvolver atividades sociais
(esportes, lazer), congregar pessoas. A ausência da finalidade de lucro não
impede que a organização venda mercadorias ou preste serviços
remunerados, mas o lucro dessas atividades deve reverter somente para a
organização, jamais para seus proprietários.
 Organização permanente: É aquela constituída por prazo indeterminado, em
princípio para sempre, sem que isso impeça seu desaparecimento.
 Organização temporária: É a constituída com uma finalidade específica, para
desaparecer tão logo essa atividade tenha sido concluída.

Eficiência e eficácia

Quando as organizações resolvem problemas e são eficientes no uso de


recursos todos ficam satisfeitos: clientes, usuários, funcionários, acionistas, a
sociedade de forma geral. Utilizou-se então dois conceitos extremamente úteis nas
organizações, são eles:

EFICÁCIA: comparação entre o que se pretendia fazer e o que efetivamente se


conseguiu. É a palavra usada para indicar que a organização realiza seus objetivos.
Quanto mais alto o grau de realização dos objetivos, mais a organização é eficaz.

EFICIÊNCIA: relação entre os resultados que se conseguiu alcançar e os recursos que


foram empregados. É a palavra usada para indicar que a organização utiliza
produtivamente, ou de maneira econômica, seus recursos. Quanto mais alto o grau de
produtividade ou economia na utilização dos recursos, mais eficiente é a organização.
Na enfermagem como devemos ser? Eficazes ou eficientes?

Habilidades de um administrador

- Habilidade é o processo de visualizar, compreender e estruturar as partes e o todo


dos assuntos administrativos das empresas, consolidando resultados otimizados pela
atuação de todos os recursos disponíveis.

- Habilidade técnica: consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e


equipamentos necessários para realização de tarefas específicas por meio da
experiência profissional;

- Habilidade humana: consiste na capacitação e discernimento para trabalhar com


pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e desenvolver uma
liderança eficaz.

- Habilidade conceitual: consiste na capacidade para lidar com ideias e conceitos


abstratos. Essa habilidade permite que a pessoa faça abstrações e desenvolva
filosofias e princípios gerais de ação.
3. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS Á ENFERMAGEM

3.1 Processo de trabalho na enfermagem

O processo de trabalho de enfermagem particulariza-se em uma rede ou


subprocessos que são denominados cuidar ou assistir, administrar ou gerenciar,
pesquisar e ensinar.
No processo de trabalho gerencial, os objetos de trabalho são a organização
do trabalho e os trabalhos e os recursos humanos de enfermagem.
Instrumentos: planejamento, dimensionamento de pessoal de enfermagem,
recrutamento e seleção de pessoal, educação continuada e/ ou permanente,
supervisão, avaliação de desempenho e outros. Também utilizam-se outros meios ou
instrumentos como força de trabalho, os materiais, equipamentos e instalações, além
dos diferentes saberes administrativos.
Existem dois modelos de gerência: racional (foco no indivíduo e nas
organizações) e o histórico-social (centrado na abordagem das práticas sociais e sua
historicidade);

 Modelo Racional: Predominante nos estudos e na prática; está


fundamentado na Teoria Geral da Administração (TGA); Interpretar os
objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação
organizacional através dos elementos administrativos; Flexibilidade: a
produção é voltada e conduzida pela demanda, é variada, diversificada e
pronta para suprir o consumo, que determina a produção (flexível).
 Modelo Histórico-Social: O gerenciamento é apreendido a partir da
perspectiva das praticas de saúde, historicamente estruturadas e
socialmente articuladas; Gerência não está voltada apenas para
organização e o controle dos processos de trabalho, mas também para a
apreensão e satisfação das necessidades de saúde da população.
Democratização das instituições de saúde e a ampliação da autonomia dos
sujeitos envolvidos nos processos de cuidado- usuários e trabalhadores

Processo de trabalho gerencial em enfermagem


Possui 4 dimensões:

1. Dimensão técnica: Refere-se a aspectos gerais e instrumentais do próprio trabalho,


tais como planejamento, coordenação, supervisão, controle e avaliação, tanto nos
recurso humanos como nos materiais e físicos.

2. Dimensão política: É aquela que articula o trabalho gerencial ao projeto que se tem
a empreender, estão presentes as determinações de caráter político-ideológicas e
econômicas.

3. Dimensão comunicativa: Essa diz respeito ao caráter de negociação presente no


lidar com as relações de trabalho na equipe de saúde e nas relações da unidade com
a comunidade.

4. Dimensão de desenvolvimento da cidadania: Essa implica tomar a gerência como


uma atividade que contém uma e está contida numa perspectiva de emancipação dos
sujeitos sociais, quer eles os agentes presentes no processo de trabalho, ou os
clientes que utilizam os serviços de saúde.

3.2 Liderança e chefia

Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para que trabalhem


entusiasticamente visando atingir os objetivos comuns, inspirando confiança por meio
da força do caráter.
Ser líder exige gentileza, humildade, respeito, altruísmo, perdão, honestidade e
compromisso.
Já a Chefia consiste em simplesmente, fazer um grupo funcionar para que
sejam atingidos determinados objetivos ou metas, é literalmente colocar a casa em
ordem. Ser chefe é uma atribuição que a organização propõe.

Chefia

 Conceito ultrapassado;
 Não conduz a equipe;
 Chefe = supervisor?
 Gerência clássica.

Líder
 Gerência contemporânea;
 Supervisor: Líder da equipe de enfermagem;
 Estimula e motiva;
 Trabalha junto.
Diferenças entre líder e chefe
Tipos de liderança

 Autocrática: é aquela exercida de forma autoritária, centraliza o poder de modo


tal que não permite a participação dos demais integrantes do grupo na tomada
de decisões.
 Democrática: é aquela exercida de forma autoritária, centraliza o poder de
modo tal que não permite a participação dos demais integrantes do grupo na
tomada de decisões; ênfase tanto no líder como nos subordinados.
 Liberal : o líder não assume seu papel nem exerce influência sobre a equipe;
conseqüentemente, o grupo fica desorientado; ênfase nos subordinados.

OBS: A aplicabilidade do estilo de liderança influenciará o processo do trabalho


e seu resultado final, e este poderá ser um fator motivador da equipe.

Estilo autocrático: Apenas o líder fixa as diretrizes sem qualquer participação do


grupo, determinando como deve ser feito e quem deve executar as tarefas. Ele decide
sozinho a tomada de decisão. As suas críticas são dominadoras e pessoais. Um
exemplo clássico desse estilo de liderança é o ambiente militar de trabalho (polícia
militar e polícia civil).

Estilo Democrático: A equipe toma as decisões e o líder apoia. As diretrizes são


delimitadas pelo grupo, estimuladas e assistidas pelo líder. Ele é participativo e
objetivo, é um membro do grupo. Em relação às críticas e elogios, ele se limita aos
fatos. Um exemplo desse estilo de liderança são as empresas de moda, nas quais a
equipe organiza a distribuição das peças, dos modelos, das cores, dos layouts e o
líder participa desse processo (C&A e Riachuelo).

Estilo liberal: A equipe toma as decisões com a intervenção mínima do líder. Ele
esclarece dúvidas somente se solicitado, não participa das divisões de tarefas. Não
faz tentativas de regular o curso do acontecimentos. Um exemplo desse estilo são as
empresas de tecnologia de informação, nas quais os colaboradores executam todo o
processo de criação de software e somente quanto solicitado o líder intervém
(SISMEP).

Liderança Situacional - A liderança situacional é entendida como um processo


dinâmico, alterável de uma situação para outra, em decorrência de modificações na
conduta do líder, dos liderados e na situação. É um modelo moderno, o qual preconiza
que não existe um estilo melhor de liderança, ou seja, o líder necessita utilizar vários
estilos que podem ser adaptados frente às variáveis presentes em cada situação
especifica. É também definida como "o processo de influenciar as atividades de
indivíduos ou grupos para a consecução de um objetivo numa dada situação". Detém
três habilidades fundamentais: Diagnóstico, flexibilidade e parceria para o
desempenho.

Comportamento tarefa X Comportamento de relacionamento


Comportamento de tarefa: É aquele que os líderes adotam para organizar e definir
as funções dos membros do seu grupo (subordinados), explicar as atividades que
cada um deve executar e quando, onde e como as tarefas devem ser realizadas;
caracteriza-se pelo esforço para estabelecer padrões bem definidos de organização e
meios de conseguir que as coisas sejam feitas.

Comportamento de relacionamento: É aquele que os líderes adotam para manter


relações pessoais entre si e os membros de seu grupo (subordinados), abrindo canais
de comunicação, providenciando apoio sócio-emocional, "carícias psicológicas" e
sendo flexíveis.

"Grandes líderes mudam de estilo para levantar a auto estima de suas equipes.
Se as pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas
conseguem realizar”.

3.3 Comunicação na enfermagem

O enfermeiro que se molda ao estilo de liderança às propostas organizacionais,


ou seja, adota um estilo de liderança autocrática. Porém, tal ação traz como
consequência produção em nível quantitativo, mas não em qualitativo.
Na proposta mais atual de estilo de liderança, que é a contingencial, há a
necessidade e o líder criar ou reconhecer um ambiente favorável, como também
conhecer as expectativas dos liderados antes de adotar um estilo de liderança.
Nesse contexto, a comunicação na equipe é essencial. Na grande maioria das
equipes e instituições de saúde é uma rede de comunicação formada pelos dois tipos
de canais de troca de informação: os formais e os informais:

 Formal: se expressa, por exemplo, mediante ofícios e memorandos, isto é, os


mecanismos formais de comunicação.
 Informal: acontece sem a necessidade desses mecanismos e também
possibilita a obtenção de informações fundamentais para o trabalho: como nas
conversas com o paciente, enquanto fazemos um curativo, ou com sua família,
o bate-papo na hora do almoço.

Em todas as formas de comunicação, formal ou informal, pode haver o que os


especialistas chamam de ruído (fatores estranhos à mensagem transmitida que a
modificam).
Todos os integrantes da equipe devem ter assegurado o direito de participar dos
processos de produção e divulgação da informação.
Um grupo de profissionais efetivamente integrado, no qual todos se sintam
igualmente importantes, produzindo e recebendo informação, fazendo parte da rede
de comunicação, traz maior satisfação individual e, consequentemente, melhor
participação no cotidiano do trabalho.

3.4 Instrumentos administrativos na enfermagem

Os princípios administrativos para o serviço de enfermagem consistem em;

 formular planos baseados nos objetivos, na estrutura, na filosofia, nos padrões


e procedimentos de trabalho previamente aceita pela organização;
 compor sistematicamente todo o pessoal e suas atividades: definir autoridades,
funções e responsabilidades;
 qualificar o pessoal para execução dos planos e alcançar os objetivos
propostos;
 utilizar a capacidade de cada pessoa eficazmente;
 promover a cooperação como essencial para coordenar as atividades dos
diversos departamentos e de pessoal;
 obter o máximo de resultados com o mínimo de tempo, esforço, suprimento e
equipamentos, através de medidas de planejamento e organização;
 manter atualizados e conservados os relatórios e registros das atividades de
organização.

Instrumentos administrativos na enfermagem

Manuais: normas, rotinas, procedimentos. Transmitem, por escrito, orientações


aos elementos da equipe de enfermagem para o desenvolvimento das atividades.
Enquanto instrumentos de informação, os manuais reproduzem a estrutura formal
(informação escrita) do serviço de enfermagem.
Manual de Enfermagem

Instrumento que reúne, de forma sistematizada, normas, rotinas,


procedimentos e outras informações necessárias para a execução das ações de
enfermagem.
Essas informações podem estar agrupadas em um único manual ou divididas
de acordo com sua finalidade: manual de normas, rotinas e procedimentos; manual de
educação em serviço; manual de funcionários, manual de formulários e outros.
Tem por finalidades esclarecer dúvidas e orientar a execução das ações de
enfermagem, constituindo um instrumento de consulta.
Deve ser constantemente submetido à analise crítica e atualizado sempre que
necessário, considerando também os avanços advindos dos resultados das pesquisas
realizadas na área de enfermagem.

Manual de normas

As normas são conjuntos de regras ou instruções para determinar procedimentos,


métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades de
enfermagem.
São leis, guias que definem o modo e quem deve realizar as ações de
enfermagem.

Manual de rotinas

A rotina, conforme definição do Ministério da Saúde é o conjunto de elementos


que especifica a maneira exata pela qual uma ou mais atividades devem ser
realizados.
É a descrição sistematizada dos passos a serem dados para a realização das
ações componentes de uma atividade, na sequência da execução.Uma rotina instrui
sobre o que deve ser feito, quem deve fazer e onde.

Manual de procedimentos

Procedimento é a descrição detalhada e sequencial de como uma atividade


deve ser realizada. É sinônimo de Técnica.
O procedimento, ao contrário da rotina, geralmente é uniforme para toda a
organização, pois está baseado em princípios científicos e, assim, não se modifica,
independentemente de quem o realiza. Exemplo: a sondagem vesical é realizada por
um enfermeiro, ou por um médico sempre da mesma maneira. O tipo de material
utilizado pode ser modificado, mas a técnica de fazer a sondagem geralmente não.
4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM -SAE

4.1 Definição

É uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais implementada na
prática assistencial, conferindo maior segurança aos pacientes, melhora da qualidade
da assistência e maior autonomia aos profissionais de enfermagem. Pode-se
considerar um método para organização e prestação de assistência de enfermagem.
É uma atividade privativa do enfermeiro que norteia as atividades de toda a
equipe de Enfermagem, já que técnicos e auxiliares desempenham suas funções a
partir da prescrição do enfermeiro.

Objetivos

 Aplicação da abordagem científica ou da solução de problemas da prática


de enfermagem;
 Resolver e Tratar os problemas dos pacientes de maneira
INDIVIDUALIZADA E HOLÍSTICA.

A SAE organiza o trabalho de enfermagem através da operacionalização de todas


as fases da metodologia de planejamento. A negligência da SAE é uma das principais
razões da desorganização e falta de confiança das atividades de enfermagem;

4.2 Contextualização histórica

A preocupação da enfermagem com a questão teórica surge com Florence


Nigthingale. Propõe um modelo baseado em reflexões e questionamentos, havendo
desvinculação do modelo biomédico.
Nos anos 50 e 60 téoricas como Peplau Dorothea buscaram relacionar fatos e
estabelecer as bases da enfermagem com uma ciência.
No Brasil a comprovação dessas teorias se faz através de Wanda Horta com a
Teoria das Necessidades Humana Básicas.

4.3 Teorias de enfermagem

As teorias são uma forma de relacionar conceitos, através do uso de definições


que sejam úteis ao desenvolvimento de inter-relações significativas para a descrição
ou definição da prática.
As Teorias de Enfermagem não são meros conteúdos teóricos, pois traduzem
em seus conceitos e modelos o infinito do trabalho profissional da Enfermagem. Tais
teorias norteiam, sugerem, apontam uma direção de como ver fatos e eventos para,
assim, direcionar o planejamento e determinação das intervenções de enfermagem.
Modelos teóricos em enfermagem

Teoria das Necessidades Humanas básicas

Afirma que as necessidades são universais, porém a manifestação e satisfação


varia de acordo com sexo, idade, cultura, fatores socioeconômicos. Baseou-se na
teoria da motivação humana de Maslow.
4.4 Processo de enfermagem

O Processo de Enfermagem (PE) foi criado e considerado uma conquista da


classe, sendo um método de organizar e sistematizar os cuidados prestados, uma
determinação legalizada.

Resolução COFEN 358\2009

Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e


sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem.

Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-


relacionadas, interdependentes e recorrentes.
Segundo a Resolução 358\2009 o processo de enfermagem consiste em cinco etapas:

1. Histórico de enfermagem;
2. Diagnóstico de enfermagem;
3. Planejamento de enfermagem;
4. Implementação;
5. Avaliação.

1ª etapa
Investigação

2ª etapa
5ª etapa
Diagnósticos de
Avaliação
enfermagem

4ª etapa
3ª etapa Implementação da
Planejamento assistência de
enfermagem

Histórico de enfermagem

 Processo de coleta de dados;


 Anamnese (entrevista);
 Exame físico.

Diagnóstico de enfermagem

“Julgamentos clínicos sobre as resposta dos indivíduos, família ou comunidade a


problema reais de saúde ou potenciais.”

Componentes do diagnóstico

TÍTULO: refere-se ao nome do diagnóstico;

FATORES RELACIONADOS: etiologia do problema;

CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS: sinais e sintomas.

Ex. 1: Integridade tissular prejudicada relacionado à imobilização física e circulação


alterada evidenciada por ferida de solapamento na região trocantérica direita.

Ex. 2: Perfusão Tissular ineficaz cardiopulmonar, relacionado á transporte prejudicado


do oxigênio, caracterizado por dispnéia, dores no peito, freqüência respiratória
alterada, fora dos parâmetros aceitáveis, sensação de “morte iminente”, uso de
musculatura acessória.

Ex. 3: Ansiedade, relacionado à ameaça ao estado de saúde, estresse, mudança: no


meio ambiente, no estado de saúde, caracterizado por preocupações expressas em
razão de mudança em eventos da vida, pesaroso, ansioso, respiração aumentada,
tensão facial, aumento da pressão sanguínea, dificuldades respiratórias, pulso
aumentado, fadiga, náuseas.

Ex. 4: Débito Cardíaco diminuído, relacionado à freqüência cardíaca alterada,


contratilidade alterada, pós-carga alterada, pré-carga alterada, caracterizado por
taquicardia, distensão de veia jugular, edema, fadiga, dispneia, oligúria, pele fria.

Planejamento

Constitui a 3º etapa do processo onde são expostos:

 Estabelecimentos de prioridades para os problemas diagnósticos.


 Fixação de resultados com o paciente, para correção, minimizar ou evitar os
problemas.
 Registro e checagem.

Fases do planejamento

1ª FASE: Estabelecimento de diagnóstico prioritário;

2ª FASE: Definição dos resultados e metas de enfermagem;


3ª FASE: Prescrição das intervenções de enfermagem;

4ª FASE: Registro do Plano de Cuidados

Elaboração de plano de cuidados

Objetivos:
• Promoção da comunicação entre os cuidadores (equipe/família);
• Direcionar o cuidado e a documentação;
• Criar um registro para avaliação de cunho legal que futuramente poderá ser útil
como (indicador de resultado/melhoria);
• Fornecer a documentação das necessidades de atendimento de saúde com a
finalidade de reembolso.
• Priorização do diagnóstico – enfermeiro e equipe analisam e determinam quais
problemas ou necessidades são urgentes.
• Urgentes – atendimento Imediato.
• Não-urgentes: atendimento que poderá ser a médio ou a longo prazo.
• Determinar tempo: médio e longo prazo.

Resultado esperado

Constitui um componente essencial na fase do planejamento. Poderá ser


indicador de sucesso do plano estabelecido. Deve ter condições favoráveis para o
alcance e ou manter por meio de ações prescritas e realizadas pela enfermagem.
Reavaliação do enfermeiro, caso o resultado esperado não estiver sendo
alcançado. Deverá estar relacionado com a reação humana identificado no enunciado
diagnóstico e ser centrado no paciente.
Os resultados devem ser atingíveis de acordo com os recursos disponíveis.

Implementação da assistência de enfermagem

É a 4º etapa do processo ou seja colocar em prática a proposta planejada. Faz-


se pelo estabelecimento de prioridades diárias.

Objetivos:
• Monitorar respostas as intervenções.
• Realizar as intervenções e fazer mudanças necessárias.
• Registrar;
• Comunicar;
• Receber informações.
Souza et al(2008) ressaltam que nesta fase é necessário que o profissional
enfermeiro e demais membros da equipe de enfermagem tenham habilidades técnicas
e psicomotoras específicos para buscar interação entre equipe, paciente, para
desenvolvimento de uma relação de confiança.
Os Itens necessários para prescrição de enfermagem:
• O que fazer;
• Como fazer;
• Quando fazer;
• Onde fazer;
• Com que frequência fazer;
• Por quanto tempo fazer ou quando fazer;

Deve incluir ainda a data em que foram redigidos e iniciar a ação com verbo no
infinitivo; Ex: aferir, realizar, monitorar e registrar.
Dividida para fins didáticos em 2 etapas distintas e interdependentes:

a. Prescrição de Enfermagem (Enfermeiro);


b. Execução da prescrição (Equipe de enfermagem).

Avaliação

É um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças


nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana. As ações ou intervenções
de enfermagem alcançaram o resultado esperado? Há necessidade de mudanças ou
adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem?

Resolução COFEN nº 272/2002

As ações privativas do enfermeiro nesse processo são: planejamento,


organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que compreende a
consulta de enfermagem (histórico, exame físico, diagnóstico de enfermagem,
prescrição de enfermagem, e evolução de enfermagem) e o relatório de enfermagem.
Aos técnicos de enfermagem é atribuída a participação no planejamento da
assistência, da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem, bem como a
execução de ações assistenciais.
Assim os técnicos de enfermagem tem papel fundamental na significativamente
da SAE cumprindo as prescrições de enfermagem, acompanhando e registrando o
quadro clínico dos pacientes e participando ativamente na avaliação e melhoria das
prescrições, de forma a prestar uma assistência individualizada, integral e de
qualidade ao paciente.
5. RECURSOS HUMANOS NA ENFERMAGEM

Assim como nas demais profissões, na enfermagem existe uma Lei n.º 7.498,
publicada no Diário Oficial da União, de 26 de junho de 1986, que regulamenta o
exercício da enfermagem no Brasil, servirá de base para as definições acerca das
funções exercidas pela categoria da enfermagem.
É necessário que todos tenham esse conhecimento preliminar, a fim de que as
atividades de enfermagem possam ser executadas sob o amparo da lei.

Competências do Técnico de enfermagem

 Prestar assistência de enfermagem em serviços de proteção e recuperação


e de reabilitação da saúde, de acordo com o plano estabelecido pelo
enfermeiro;
 Colaborar com o enfermeiro na elaboração do plano de assistência a ser
prestada pela equipe de enfermagem;
 Coordenar e supervisionar o pessoal auxiliar de enfermagem nos serviços
de proteção, de recuperação e de reabilitação da saúde, na ausência do
enfermeiro;
 Participar na orientação à saúde individual e coletiva.

Exemplos de tarefas típicas na prestação de assistência de enfermagem pelo


técnico:

 Prestação de cuidados de conforto e de higiene a pacientes graves sob


supervisão do enfermeiro;
 Observação e registro de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes;
 Verificação de sinais vitais;
 Coleta de material para exames de laboratório;
 Administração de medicamentos aos pacientes;
 Realização de curativos;
 Instrumentação em intervenções cirúrgicas;
 Registro das atividades executadas;
 Aplicação de imunizantes;
 Execução de atividades de apoio, tais como: preparo de ambiente e disposição
do material para exames, tratamento, intervenções cirúrgicas e atendimento
obstétrico

5.1 Política de Recursos Humanos

Essa política envolve pleno conhecimento dos objetivos organizacionais, sejam


os genéricos, sejam os específicos.
Objetivos gerais: abrangem informações, princípios administrativos e aspectos
tipicamente profissionais, referindo-se à dimensão maior que atinge todas as
categorias.
Objetivos específicos: estão relacionados com uma determinada área de
pessoal.
Para uma formulação coerente, correta e consistente torna-se necessário um
instrumento legal, que sirva como diretriz geral para a instituição. Itens que podem
configurar num manual de política de pessoal:

 posições e relações.
 responsabilidades.
 organizações.
 funções departamentais.

Manual de política de pessoal:

 Políticas de emprego: condições, horários, férias, ausência por doença e


preceitos de saúde;
 Planejamento do serviço de treinamento;
 Aspectos legais;
 Segurança;
 Registros e relatórios;
 Rotinas.

A política de pessoal para enfermagem deve partir de aspectos gerais para


situações específicas da categoria.
Conhecer a realidade dos problemas: absenteísmo, rotatividade, escala de
horário, número de pacientes por pessoal de enfermagem, turnos de trabalho,
legislação específica, desvios de funções, facilidades educacionais, físicas e de
acomodações, alimentação, salários e planos de incentivos.
O profissional deve ser o núcleo das preocupações, uma vez que o seu
desempenho irá ser analisado e avaliado pelo padrão de atendimento que presta ao
paciente.
Deve-se melhorar as condições humanas de trabalho para que, direta ou
indiretamente, haja uma melhoria na quantidade e na qualidade do atendimento de
enfermagem.
A política de RH deve existir e ser cumprida. Basta que um grupo de pessoas
trabalhe para que os objetivos sejam atingidos.

Qualidades da Política de RH

 Ajuda a manter a continuidade e a estabilidade da administração.


 Integra funções e atividades e encoraja o trabalho em grupo.
 Promove a consistência das decisões da administração e aperfeiçoa as
relações.
 Permite aos chefes manobrar os problemas mais rapidamente e com maior
liberdade.
 Habilita os chefes a preencher suas responsabilidades, definindo os limites
dentro dos quais eles devem operar.

Promove a integração organizacional, constituindo-se em um veículo orientador


para o chefe e demais níveis administrativos, além de reforçar os princípios da
descentralização e delegação de competência.
As políticas de RH racionalmente fixadas, conhecidas, aceitas e praticadas,
são de extraordinário auxílio à administração, porque evitam sua dispersão operativa e
o desvio dos objetivos traçados, e também ao próprio pessoal, que está imune a
qualquer tipo de arbitrariedade e tem seus interesses respeitados.

5.2 Dimensionamento de Pessoal

O serviço de enfermagem constitui cerca de 60% a 70% do pessoal hospitalar,


sendo, portanto, a principal categoria profissional em termos quantitativos que faz a
instituição de saúde produzir serviços.
O termo dotação de pessoal é utilizado com referência ao número necessário
de pessoas para o serviço de enfermagem
O mau dimensionamento da equipe de enfermagem gera um caos sob o ponto
de vista técnico, financeiro e social, trabalhar com um número insuficiente de pessoas,
isso acarretaria sobrecarga de trabalho que traria consequências graves.
Exemplo: esgotamento físico, fadiga e estresse, além de baixa produtividade e
aumento no índice de absenteísmo.
Excesso de pessoal no serviço: provoca má distribuição de tarefas, conflitos
pessoais e ociosidade.
Administração de recursos humanos: não se pode utilizar o empirismo para
definir o quantitativo de pessoal.
É necessário um estudo profundo que indique, matematicamente, o número
ideal de pessoas para o trabalho, a fim de possibilitar condições satisfatórias para uma
boa assistência e um bom relacionamento em equipe.
A dotação de pessoal pode ser definida como sendo uma estimativa da
quantidade necessária de recursos humanos, que possibilite a adequação entre o
volume de trabalho (necessidade de assistência de enfermagem) e a força de trabalho
(pessoal de enfermagem).
Para se definir o quantitativo de pessoal devem ser levadas em consideração
algumas informações, tais como: as características da instituição, do serviço de
enfermagem e da clientela.
Qualquer que seja a fórmula o método aplicado, essas variáveis devem ser
observadas.
Resolução COFEN 293

Estabelece parâmetros para melhor dimensionar o quadro de profissionais de


enfermagem nas instituições de saúde, após vários estudos e discussões realizadas
sobre a matéria com segmentos representativos da Enfermagem do País.
Para garantir maior segurança e qualidade da assistência ao cliente, a
continuidade ininterrupta da atuação da Enfermagem, os avanços tecnológicos e a
complexidade dos cuidados ao cliente, compete ao Enfermeiro estabelecer o quadro
quantiqualitativo de profissionais, necessários à prestação da Assistência de
Enfermagem.

Art. 5º - A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem, deve


observar as seguintes proporções:

1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de


seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem;
2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais,
Técnicos e Auxiliares de Enfermagem;
3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais, Técnicos de
Enfermagem.

Classificação dos Pacientes

1. Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o ponto de


vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto ao atendimento das
necessidades humanas básicas;

2. Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente estável sob o


ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de
enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o
atendimento das necessidades humanas básicas.

3. Paciente de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente recuperável,


sem risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada;

4. Paciente de Cuidados Intensivos (PCIt): cliente/paciente grave e recuperável,


com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

Considerações do Dimensionamento

- UNIDADE ASSISTENCIAL ESPECIAL (UE): Locais onde são desenvolvidas


atividades especializadas por profissionais de saúde, em regime ambulatorial, ou para
atendimento de demanda ou de produção de serviços, com ou sem auxilio de
equipamentos de alta tecnologia.
- SÍTIO FUNCIONAL (SF): é a unidade de medida que tem um significado
tridimensional para o trabalho de enfermagem. Ele considera a(s) atividade(s)
desenvolvida(s), a área operacional ou local da atividade e o período de trabalho,
obtida da distribuído no decurso de uma semana padrão (espelho semanal padrão).
- ATIVIDADE: pré-consulta, consulta, tratamento (curativo, quimioterapia, hemodiálise,
diálise, instrumentação e circulação de cirurgias, atendimento/assistência), preparo de
material, esterilização, chefia, coordenação ou supervisão, etc.
- PERÍODO DE TRABALHO (PT): é diferente e varia nas diversas Instituições e
Unidades Assistenciais, com os valores típicos de 4 h; 5 h e 6 h, decorrentes de
jornadas diárias de 8, 10 e 12 horas.
- ÁREA OPERACIONAL: consultório, sala de exame, sala de tratamento, sala de
trauma, sala de emergência, sala de pronto-atendimento, sala de imunização, sala de
diálise/ hemodiálise, sala de cirurgia, sala de pré e pós parto, sala de parto, sala de
preparo de material, sala de esterilização, sala de ultra-som, sala de
eletrocardiograma, etc.

Dimensionamento de Pessoal

Deve ser adequado para a equipe;

A sobrecarga de trabalho maior acontece com as atividades do técnico de


enfermagem;

Participe da equipe de enfermagem e cobre adequações ao dimensionamento da


equipe.

6. HOSPITAL

6.1 Conceitos e funções

“Estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência sanitária em regime


de internação a uma determinada clientela, ou de não-internação, no caso de
ambulatório ou outros serviços”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
Parte integrante do sistema de saúde que tem a finalidade de oferecer
assistência preventiva, curativa, bem como reabilitar o indivíduo, família e
comunidade;
Existem hospitais públicos, privados e filantrópicos (convênio com o SUS);
- Públicos: federais, estaduais e municipais;
- Hospitais complexos: infraestrutura avançada (educação, lazer, biblioteca, etc);
- Hospital de ensino: desenvolvem atividades práticas dos cursos da área da saúde.
Estão presentes o ensino, pesquisa, extensão e assistência;

Atividades do hospital quanto à empresa:

 Técnicas, gerando a produção no serviço;


 Comercial, atividades remuneradas;
 Financeiro, envolve entrada e saída de capital;
 Segurança, proteção dos pacientes e funcionários;
 Contabilidade, transparência financeira, estatísticas.

Histórico do hospital

Origina-se do latim hospitium; Local onde se hospedam pessoas;Fundados pelo


clero;
Tinha a finalidade de prover cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes e
peregrinos.
Assistência sanitária: refere-se à modalidade de atuação realizada pela equipe de
saúde, junto à população, na promoção e proteção da saúde e na recuperação e
reabilitação de doentes.

Funções do Hospital

 Preventiva:

 Supervisão da gravidez normal e do parto;


 Supervisão do crescimento normal e desenvolvimento da criança e adolescente;
 Controle das doenças contagiosas;
 Prevenção das doenças de longa duração;
 Prevenção da invalidez física e mental;
 Educação sanitária;
 Saúde ocupacional.

 Educativa:

 Campos prática para a graduação e pós-graduação;


 Educação continuada interna;
 Educação em saúde para a comunidade.

 Restaurativa:

 Diagnóstico: em serviço de ambulatório e internação;


 Tratamento de doenças: curativo e paliativo, atividades cirúrgicas, clínicas e
especiais;
 Reabilitação física, mental e social;
 Tratamento de emergência: acidentes e doenças.

Pesquisadora:

 Aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e da doença;


 Atividades hospitalares, processos de trabalho, produtos terapêuticos,
procedimentos técnicos e atividades administrativas.

Hospital - atualidade

Super lotação: insuficiência de leitos; Atendimento de casos de atenção básica;


Falta de triagem adequada dos pacientes; Número de instituições insuficientes;
Congestionamento na emergência.

Classificação dos hospitais

Quanto à especialidade médica: geral; especializado.

Quanto ao número de leitos ou capacidade instalada: pequeno porte (até 50 leitos);


médio porte (de 51 a 150 leitos); grande porte (de 151 a 500 leitos); porte especial
(acima de 500 leitos).

Quanto ao aspecto administrativo: Oficiais (governamentais): federais, estaduais,


municipais./ Particulares.

SUS

 Sistema hierarquizado e organizado; Integração entre as unidades de saúde;


 Atenção básica: porta de entrada do sistema;
 Hospital secundário: destinado a prestar assistência nas especialidades médicas
básicas.
 Hospital terciário - hospital especializado destinado a prestar assistência em
outras áreas médicas (ex:. neurocirurgia e nefrologia).

Rede Hospitalar

 Hospital Unidade Sanitária;


 Hospital Local;
 Hospital Regional;
 Hospital de Base;
 Hospital de Ensino.
Terminologia Hospitalar

Desenvolvida por comissão especial pelo Decreto Federal n.37.113, de 18 de


agosto de 1995;
Elaboração do anteprojeto da lei orgânica de assistência médica e hospitalar
do país;
1994: Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde.

CLIENTE OU PACIENTE – termo utilizado para designar o usuário dos serviços de


saúde.

HOSPITAL UNIDADE SANITÁRIA – é o serviço que associa as funções de saúde


pública e de internações.

HOSPITAL LOCAL – destina-se a servir a uma população igual ou superior a 20 mil


habitantes.

HOSPITAL REGIONAL – destina-se a prestar assistência de padrão superior à do


hospital local.

HOSPITAL DE BASE – destina-se a constituir o centro de coordenação e integração


da assistência hospitalar de uma zona, devendo estar capacitado tanto para prestar
assistência especializada, como para formar e aperfeiçoar pessoal da área hospitalar.

HOSPITAL DE ENSINO – é o hospital que apoia as atividades práticas dos cursos da


área de saúde.

HOSPITAL GOVERNAMENTAL – é aquele que pertence ao governo federal, estadual


ou municipal, a uma autarquia governamental, ou a uma entidade de economia mista,
federal, estadual ou municipal.

HOSPITAL PARTICULAR – é aquele que pertence a uma pessoa jurídica de direito


privado como irmandade, fundação, sociedade, grupo de acionistas ou a um indivíduo.

HOSPITAL FILANTRÓPICO – é a instituição particular que tem como modelo a Santa


Casa, que não visa lucros.

HOSPITAL BENEFICIENTE – é a instituição que se constitui para beneficiar um grupo


de cidadãos, sócio membros.

HOSPITAL GERAL – é aquele capacitado a assistir vários pacientes das diversas


especialidades clínicas e cirúrgicas podendo ser limitado a um grupo etário (hospital
infantil), a um determinado grupo da comunidade (hospital militar) ou à finalidade
específica de hospital de ensino.

HOSPITAL ESPECIALIZADO – é o capacitado para assistir, predominantemente ,


pacientes portadores de uma determinada especialidade.

HOSPITAL NÃO LUCRATIVO – é o que não visa lucro


HOSPITAL DE LONGA PERMANÊNCIA – é aquele em que o tempo médio de
permanência do paciente, em geral, ultrapassa 30 dias.

HOSPITAL DE AGUDOS OU DE CURTA PERMANÊNCIA – é aquele em que o tempo


médio de permanência do paciente, em geral, não ultrapassa 30 dias.

HOSPITAL DE PEQUENO PORTE – é o que tem a capacidade normal ou de


operação até 50 leitos.

HOSPITAL DE MÉDIO PORTE – é o que tem capacidade normal, ou de operação de


51 a 150 leitos.

HOSPITAL DE GRANDE PORTE – é o que tem a capacidade de 151 a 500 leitos.

HOSPITAL DE PORTE ESPECIAL EXTRA – é o que tem a capacidade normal ou


superior a 500 leitos.

HOSPITAL DE CORPO CLÍNICO ABERTO – é o que, tendo ou não equipe própria ,


permite a outros profissionais a internação e o cuidado de seus pacientes.

HOSPITAL DE CORPO CLÍNICO FECHADO – é o que possui Corpo Clínico próprio,


ficando o exercício de profissionais externos facultado apenas em caráter eventual e
mediante permissão especial.

HOSPITAL DIA – é uma modalidade de atendimento hospitalar, na qual o paciente


utiliza os serviços da instituição na maior parte do dia para fins de tratamento e/ou
reabilitação.

HOSPITAL NOITE – é uma modalidade de atendimento, na qual o paciente utiliza os


serviços e o leito hospitalar apenas durante o período noturno, ausentando-se durante
o dia para o exercício de suas atividades.

PRONTUÁRIO – é o conjunto de documentos destinados ao registro dos cuidados


prestados pela equipe de saúde ao paciente, desde sua matrícula até a alta.

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO - é uma modalidade de armazenamento dos dados


referentes à história, a evolução e ao tratamento do paciente.

UNIDADE DE ENFERMAGEM – é a área destinada a acomodar e a servir a


determinado número de pacientes, possuindo, além de quartos e enfermarias, as
demais dependências necessárias ao serviço de enfermagem.

QUARTO – é a dependência destinada a internar um ou dois pacientes, ou um


paciente e seu acompanhante, nunca mais de duas pessoas.

ENFERMARIA – é o compartimento ou cômodos destinados a receber três ou mais


pacientes, porém nunca mais de oito.

LEITO – é, por convenção, a cama colocada à disposição do doente.

POSTO DE ENFERMAGEM – é o ambiente destinado à enfermagem, para execução


de atividades técnicas específicas e administrativas.
SALA DE SERVIÇO – é a sala destinada à guarda e ao preparo da medicação a ser
administrada aos pacientes.

UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO – é o conjunto de elementos onde se desenvolvem


as atividades administrativas do hospital.

ISOLAMENTO – é o setor da Unidade de Internação, dotado de barreira contra


contaminação e destinado a acomodar paciente suspeito ou portador de moléstia
transmissível.

SALA DE EXPURGO – é o local da unidade de internação destinado à coleta e à


higienização do material utilizado na assistência prestada ao paciente.

SALA DE CURATIVOS – é a dependência destinada ao exame, aos curativos e a


outros procedimentos executados pela equipe de saúde.

COPA – é a dependência destinada ao preparo eventual de pequenas refeições e à


distribuição dos alimentos.

DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA – é o local destinado à guarda de utensílios


e de material de limpeza.

ESTACIONAMENTO DE MACAS – é o local destinado à guarda de macas e cadeiras


de rodas.

DEPÓSITO DE EQUIPAMENTO – é o local destinado à guarda de peças de


mobiliário, aparelhos, equipamentos e acessórios de uso eventual.

UNIDADE DE LACTÁRIO – é uma área restrita, destinada à limpeza, esterilização,


preparo e guarda de mamadeiras.

SALA DE OPERAÇÃO OU DE CIRURGIA – é uma dependência da unidade de centro


cirúrgico ou obstétrico destinada à realização de intervenções cirúrgicas em condições
ideias de técnica e de assepsia.

ÁREA RESTRITA DO CENTRO CIRÚRGICO – é a zona de maior rigor asséptico,


privativa do pessoal com vestuário cirúrgico e completo.

BARREIRA CONTRA CONTAMINAÇÃO – é o bloqueio, geralmente por labirinto,


tambor ou câmara de descontaminação, que deve existir nos locais de acesso à área
onde seja exigida assepsia. Somente é permitida a entrada de pessoas com vestuário
completo.

CENTRO OU SALA DE RECUPERAÇÃO – é a área onde se concentram os pacientes


egressos das salas de operação para recebem os cuidados pós-anestésicos e/ou pós-
operatórios imediatos.

SALA DE PRÉ-PARTO – é a dependência da unidade do centro obstétrico destinada a


acomodar a parturiente durante a fase inicial do trabalho de parto.

SALA DE PARTO – é a dependência da unidade do centro obstétrico destinada ao


atendimento do parto.
UNIDADE DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO – é o conjunto d elementos que acomodam os serviços que
contribuem para facilitar o diagnóstico e/ou a recuperação da saúde do paciente.

UNIDADE DE RADIODIAGNÓSTICO – é o conjunto de dependências onde se


concentram os equipamentos e se realizam as atividades concernentes ao uso dos
Raios X para fins diagnósticos.

UNIDADE DE RADIOTERAPIA – é o conjunto de dependências destinadas ao


emprego dos Raios X e das radiações ionizantes com fins terapêuticos.

SALA DE COLETA – é a dependência destinada a colher e, eventualmente receber


material para exame laboratorial.

SERVIÇO DE TRANSFUSÃO DE SANGUE OU BANCO DE SANGUE – é o setor que


procede ao recrutamento e à seleção de doadores, executa procedimentos de coleta,
guarda, controle, distribuição e aplicação do sangue.

SERVIÇO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA – é definida como um conjunto de práticas


educacionais planejadas e implementadas com a finalidade de promover o
desenvolvimento de funcionários, melhorar o desempenho na instituição, assegurar
melhor padrão de atendimento e satisfação da clientela.

LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA – é o conjunto de dependências


destinadas à realização dos exames macro e microscópicos dos tecidos.

NECROTÉRIO – é o local destinado à guarda e conservação do cadáver até a sua


remoção ou à realização da necropsia.

FARMÁCIA HOSPITALAR – é o conjunto de dependências destinadas à manipulação


de fórmulas magistrais e oficiais e à recepção, guarda, controle e distribuição de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos para o uso do hospital e
seus pacientes.

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA OU CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA – é o


conjunto de dependências destinadas ao tratamento dos pacientes em estado grave.

SALA DE PEQUENAS CIRURGIAS – é destinada à realização de pequenas


intervenções cirúrgicas que, na maioria dos casos, possam ser realizadas sob
anestesia local e permitam ao paciente retirar-se em seguida.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde que


presta assistência integral e universal à população de uma determinada área de
abrangência. Ela é integrada a um sistema hierarquizado.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – é o local onde a equipe de saúde da


família atende a população de sua área de abrangência.

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA – é a assistência integral, contínua e de qualidade


prestada por uma equipe. Trabalha na atenção básica e é consequente a
descentralização da política vigente de saúde.
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA – é composta pelo médico, enfermeiro, auxiliar/
técnico em enfermagem e agente comunitário para atender à comunidade de 600 a
1000 famílias.

EQUIPE DE SAÚDE MULTIPROFISSSIONAL – é composta por profissionais de


diferentes áreas de conhecimento, que compartilham saber e poder na assistência ao
indivíduo, família e comunidade.

UNIDADE SANITÁRIA – é destinado a prestar assistência médico-sanitária a uma


população contando com ambulatório para assistência permanente ao cliente.

INFECÇÃO – é a invasão e multiplicação microbiana nos tecidos e órgãos de um


hospedeiro.

INFECÇÃO HOSPITALAR – é a infecção adquirida no hospital.

INFECÇÃO CRUZADA – é a infecção transmitida entre pacientes.

DESINFECÇÃO OU CONTAMINAÇÃO – é a destruição de formas vegetativas


microbianas, não esporuladas, por meio de agentes físicos ou químicos aplicados a
superfícies inertes.

DESINFESTAÇÃO – é qualquer processo físico ou químico por meio do qual são


eliminados do corpo de uma pessoa, das roupas ou do seu meio ambiente, assim
como dos animais domésticos, os artrópodes ou roedores.

ANTISSEPSIA – é o conjunto de meios utilizados para impedir a multiplicação


bacteriana em tecidos vivos.

ASSEPSIA – é o conjunto de meios utilizados para impedir a contaminação


microbiana.

ESTERILIZAÇÃO – é a destruição de todas as formas de microrganismos (bactérias,


esporos, cogumelos e vírus) por meio de agentes físico-químicos.

HIGIENIZAÇÃO – é todo o processo de limpeza que visa remover resíduos e reduzir


microrganismos de forma recomendada pelos códigos sanitários.

6.2 Elementos Físicos

Constituído pelos setores ou unidades; Locais de atuação e prestação do


serviço de enfermagem.

Unidade de enfermagem ou internação

Conjunto de elementos destinados à acomodação de pacientes internados e


que englobam facilidades adequadas à prestação de cuidados necessários a um bom
atendimento;
Estrutura física depende: da forma de agrupar os pacientes e da complexidade
da assistência classificadas por número, tipo e qualificação de especialistas;
Clínica médica e clínica cirúrgica.
Características Físicas:

 Posto de enfermagem e prescrição médica;


 Sala de serviço;
 Sala para chefia da unidade;
 Sala de exames e curativos;
 Sala de utilidades;
 Depósito de material sujo (roupa e lixo);
 Copa;
 Sala para refeitório ou de estar;
 Rouparia;
 Depósito de materiais e equipamentos;
 Sanitários para pessoal de ambos os sexos;
 Sala para relatório e prescrição de enfermagem médica;
 Quarto de isolamento com sanitário e chuveiro anexos;
 Antecâmara com lavatório e vasos;
 Quarto para um leito com sanitário e banheiro anexo;
 Quarto para dois leitos com sanitário e banheiro anexo;
 Enfermaria para três e no máximo seis leitos com sanitário e banheiro
anexo.

Unidade de Emergência

Atendimento, diagnóstico e tratamento de pacientes acidentados ou


acometidos de mal súbito com ou sem risco de vida;
Localização: deve ser fácil acesso ao público, entrada independente, acesso
fácil ao bloco cirúrgico e obstétrico, à unidade de exames complementares.

Características físicas:

 Recepção e espera;
 Sanitário para o público de ambos os sexos/ 2;
 Sala de registro;
 Sala para primeiro atendimento;
 Sala de serviço social;
 Sala para hidratação;
 Sala de inalação;
 Sala para exames indiferenciados;
 Sala para exames diferenciados (oftalmologia, otorrinologia, etc);
 Sala de gesso e redução de fratura;
 Sala para pequenas cirurgias, com área de lavabo;
 Sala de aplicação de medicamentos;
 Sala de estar e repouso, com sanitário e chuveiro anexo;
 Sala para aparelho de raio x;
 Sala para câmara escura;
 Sala para higienização;
 Sala para posto de enfermagem e prescrição médica;
 Sala para coordenação dos serviços;
 Sala de serviços;
 Copa;
 Sala de expurgo;
 Rouparia;
 Sala para guarda de roupa usada e material de limpeza;
 Sala coletiva de observação de pacientes, adultos, masculinos e femininos,
com sanitário e chuveiro anexo;
 Sala coletiva de observação de pediatria e adolescência, com sanitário e
chuveiro anexo;
 Sala para guarda de maca e outros equipamentos;
 Sala de isolamento, com sanitário e chuveiro anexo;
 Sala para o posto policial.

Unidade de Ortopedia

Atendimento diagnóstico e tratamento especializado em ortopedia e


traumatologia;
Os elementos da estrutura física são os mesmos da unidade de internação
geral.
Acrescenta-se uma sala para colocação e retirada de gesso.

Unidade de Internação Obstétrica

Atendimento diagnóstico e tratamento de gestantes e parturientes;


Os elementos da estrutura física são os mesmos da unidade de internação geral;
Acrescenta-se o centro obstétrico e berçário (anexo ou em área próxima);
Maternidades: alojamento conjunto.

Unidade de Berçário

Atendimento à recém-nascidos; Localização: próximo ao centro obstétrico e


alojamento das mães; Recomendação principal: alojamento conjunto; CTI neonatal. O
número de RN deve ser mínimo de 12.

Características Físicas:

 Posto de enfermagem;
 Área de trabalho e higienização;
 Área para prescrição médica;
 Sala de serviços;
 Berçário de observação;
 Berçário de patológicos;
 Berçário de sadios;
 Berçário de prematuros;
 Berçário de isolamento;
 Outros ambientes de apoio;

Os berços dos RNs sadios devem ser centralizados no berçário; para cada leito de
obstetrícia deve existir um berço, exceto quando houver alojamento conjunto.

Unidade de Centro Cirúrgico - Obstétrico

Realização de procedimentos cirúrgicos e obstétricos.


Localização: área independente, livre de trânsito de materiais e pessoas,
próxima a clínica cirúrgica e obstétrica.

Características Físicas:

 Vestiários masculino e feminino, com sanitário e chuveiro anexo,


localizados em sua entrada;
 Posto de enfermagem;
 Sala para material de limpeza;
 Sala de expurgo;
 Sala de guarda de aparelhos e equipamentos;
 Sala de estar e para relatórios médicos;
 Sala de estar e repouso para o pessoal;
 Copa;
 Área para guarda de macas;
 Sala de guarda de aparelho de raio x transportável;
 Sala para câmara escura;
 Sala de estocagem de material esterilizado;
 Local para lavabo;
 Salas para cirurgias e partos;
 Sala para reanimação e identificação do recém-nascido;
 Sala para espera dos familiares cirúrgicos, com sanitário anexo.

Centro de Material Esterilizado - CME

Recepção expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição de material.


Localização: pode estar dentro do centro cirúrgico.
Sequência lógica de salas: expurgo - esterilização - guarda – distribuição.

Características Físicas

 Sala para recepção e expurgo;


 Sala para preparo de material;
 Sala para esterilização;
 Sala para guarda e distribuição de material.

Unidade de Ambulatório
Atendimento diagnóstico e tratamento de pacientes que não necessitam de
internação;
Localização: entrada privativa e independente, fácil acesso aos exames
complementares;
O planejamento deve corresponder às necessidades da comunidade.

Características Físicas:

 Hall de entrada, sala de espera, recepção e registros;


 Sanitários para o público e para o pessoal de ambos os sexos;
 Sala administrativa;
 Sala para chefia da unidade, com sanitário anexo;
 Consultório idiferenciado;
 Consultório diferenciado;
 Sala para ações de Saúde Pública;
 Sala de serviços;
 Sala de utilidades;
 Sala para consulta de enfermagem;
 Sala de suturas, curativos e coleta de material;
 Sala de reidratação (oral e venosa)
 Sala de inalação;
 Copa;
 Sala para depósito de material de limpeza;
 Sala de serviço social, visitadora sanitária, inspetor de saneamento;
 Sala de demonstração.

Estrutura Organizacional

É diferente em cada hospital; Órgão responsável pela política administrativa:


diretor, diretoria, junta administrativa, conselho diretor, conselho de administração
ou órgão deliberativo.
Existem também assessorias, departamentos, divisões, seções, serviços.
Organograma: define a estrutura do hospital e as relações interpessoais.
Serviços prestados no hospital:

 Enfermagem: responsável pela assistência de enfermagem, chefiado por um


enfermeiro e constitui-se das seguintes unidades: centro obstétrico, centro cirúrgico,
ambulatório, berçário, educação continuada, internação em diversas especialidades,
unidade de terapia intensiva, emergência, grupos específicos de assistência.
 Nutrição: preparo das dietas;
 Social: estudar e solucionar problemas socioeconômicos de forma ampla;
 Arquivo médico e estatística: responsável pelo prontuário do paciente;
 Odontologia: tratamento odontológico;
 Farmácia: controle e distribuição dos medicamentos e materiais;
 Psicologia: assistência psicológica;
 Fisioterapia: atividades de promoção manutenção e recuperação das funções físicas e
funcionais do paciente;
 Terapia ocupacional: promoção do bem-estar, redução ou correção de disfunções,
estimulação e reforço das habilidades facilitando a adaptação no meio social;
 Diretoria administrativa: administração do hospital;
 De pessoal: recrutamento, admissão, orientação e acompanhamento dos funcionários;
 Contabilidade: contabilidade de custos;
 Almoxarifado: abastecimento, recebimento, guarda, controle e distribuição de materiais
utilizados no hospital;
 Manutenção e reparos: manter em bom funcionamento o prédio e os equipamentos;
 Lavanderia: processamento de roupas;
 Atividades Gerais: agrupa transporte, limpeza, vigilância, portaria, parques e
jardins, telefone, estacionamento, velório, etc.;

Todos os serviços devem funcionar de forma harmônica para facilitar a atuação


profissional e as necessidades dos clientes.

Economia Hospitalar

 Instituição Pública;
 Instituição Privada;
 Instituição Filantrópica.

6.3 Noções da qualidade nos serviços de saúde

Define-se qualidade é a satisfação do cliente e ausência de defeitos. Para obter


esse quesito é necessário que haja:

 processo;
 cliente;
 envolvimento com pessoas.

Existem também estratégias para implantação da qualidade total no serviço de


enfermagem:

 promover cursos;
 redesenhar processos;
 promover estímulos;
 redefinir o papel do enfermeiro;
 desenvolver a ideia de melhorar continuamente.

Para desenvolver um programa de produtividade com qualidade deve-se


desenvolver uma ação conjunta com todo hospital, envolvendo um ambiente de ampla
participação com um clima de confiabilidade, reciprocidade, criatividade e o espírito de
inovação. A humanização da qualidade é o caminho para se melhorar a assistência
hospitalar e traz vantagens para a equipe de saúde, para o paciente e para o hospital.

6.4 Organização Nacional de Acreditação (ONA)

Organização responsável pela certificação da acreditação hospitalar, ou seja, é


um sistema de gestão, se caracterizando como um novo conceito em qualidade.

O que é a ONA?

A ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA é organização não


governamental. Tem como objetivo geral: promover a implantação de um processo
permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde,
permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade da
assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País.

Caracterização

Avaliação e certificação dos 3 níveis de qualidade.

Inicialmente é realizado um diagnóstico inicial, sobro o funcionamento geral da


Instituição, servindo como base, para propor mudanças nos PROCESSOS.

PROCESSO ------- AVALIAÇÃO ---------- CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE

Certificação

1- Acreditação

Nível 1: Segurança e Estrutura:

- Qualificação dos profissionais: certificados de cursos e registros de treinamentos


internos.

- Segurança: do paciente e dos profissionais

- Legislação: Situação com os Conselhos das Classes; planta do hospital; alvará da


Vigilância sanitária etc.

- Infraestrutura: Escada com corrimão, Elevador.

- Equipamentos: Todos os equipamentos devem possuir identificação de patrimônio,


data da última manutenção, escala para controle de manutenção preventiva.

Pressupõe atendimento aos requisitos básicos da qualidade na assistência


prestada ao cliente, com recursos humanos em quantidade e qualificação compatíveis
com a complexidade do serviço.

2- Acreditação Pleno: Organização (processos):

Nível 2: Processos:

 POP – Procedimento Operacional Padrão – Padroniza todas as nossas rotinas em


forma de documento interno.
 Protocolos médicos e de enfermagem: em andamento (exemplo: protocolo de
curativo, protocolo de atendimento no PA).
 Registros – Todo documento que faz parte do prontuário (exemplo: evolução de
enfermagem, sumário de alta, admissão etc).
 Documentos – Toda documentação do hospital planta do hospital; alvará da
Vigilância sanitária, prefeitura de saúde etc; documentação dos funcionários (Xerox
COREN, Cartão de vacinas, ficha funcional etc.

Verifica a organização da assistência, conferindo a documentação, treinamento


dos trabalhadores, rotinas, uso de indicadores para a tomada de decisão clínica e
gerencial além da prática de auditoria interna.

3- Acreditação em Excelência: prática de gestão e qualidade (resultados):

Nível 3: Gestão:

 Medição/ Análise/ Melhoria – Através dos Indicadores, cada setor “mede” os serviços
prestados para análise das metas (se alcançamos todos os objetivos traçados). Os
indicadores são estabelecidos através de reuniões, em cada setor, estabelecendo-se
então, a gestão de resultados.

Exemplos de indicadores que poderemos medir:

*Número de perda de SNE - (demonstra nosso cuidado em refixar a sonda diariamente;


limpeza da sonda em intervalos pré-determinados).

*Úlcera de pressão – Registraremos toda úlcera de pressão que surgir no hospital


(demonstra nossos meios de cuidados para evitarmos as úlceras).

*Registro inadequado dos procedimentos de enfermagem.

Constata se existem políticas institucionais de melhoria contínua em termos de


estrutura; novas tecnologias, atualização técnico-profissional; ações assistenciais e
procedimentos médico-sanitários.

7. SUCESSO PROFISSIONAL

7.1 Dicas para o sucesso profissional

Sucesso profissional é diferente para pessoas diferentes. Para alguns o fato


de ter um alto salário e um carro do ano, e para outros pode estar sendo capaz de
implementar as idéias ou ter um bom equilíbrio entre trabalho e vida privada.
Metas e prioridades são muito diferentes. Apesar das muitas opiniões
diferentes, há, no entanto certa compreensão comum do que as pessoas bem
sucedidas profissionalmente definem à parte do resto.
Uma pessoa bem sucedida profissionalmente: tem habilidades especiais
e conhecimento; tem tarefas interessantes e responsabilidades; pode dominar
situações difíceis.

10 passos para o sucesso profissional


1. Tenha objetivos: o primeiro passo para alcançar o sucesso profissional é fazer um
planejamento da sua carreira. Analise, pesquise, procure informações sobre a área em
que deseja atuar. Sabendo mais sobre o caminho que você deseja seguir, fica mais
fácil definir seus objetivos. Depois, trace metas de curto, médio e longo prazos e
estimule prazos para alcançar cada uma delas.

2. Explore seus pontos fortes: além de saber quais são suas limitações, é preciso
que você saiba quais são seus maiores talentos e habilidades. Descobrir seus pontos
fortes e usá-los na prática a seu favor aumenta suas chances de se destacar na vida
profissional.

3. Reavalie suas metas: sempre que necessário, reavalie seu planejamento e faça
as adaptações necessárias conforme as mudanças do mercado, mas sem perder
o foco.

4. Busque capacitação: o mercado de trabalho muda constantemente e é preciso


estar atenta para saber quais habilidades são necessárias para alavancar sua carreira.
Procure cursos de seu interesse, investir em qualificação certamente conta pontos
positivos na hora de uma contratação e abre portas para as promoções.

5. Seja flexível: As empresas procuram profissionais que saibam aceitar as diferenças


entre pessoas e estejam preparados conviver com situações inusitadas. É o famoso
“jogo de cintura”. Às vezes, tomar decisões e agir de maneira diferente, fugindo do
convencional, cedendo e se adaptando às situações pode proporcionar novas
experiências. Mas lembre-se de manter o equilíbrio.

6. Saiba trabalhar em equipe: Saber realizar um bom trabalho com outras pessoas é
uma das características indispensáveis para o sucesso profissional. Mantenha um
bom relacionamento com os colegas de trabalho, exponha suas idéias e saiba ouvir o
que os outros têm a dizer.

7. Destaque-se: Use a criatividade e tenha idéias inovadoras. Demonstre interesse


em aprender coisas novas, apresente soluções e busque os melhores resultados.
Tenha atitudes positivas, pense em como ajudar outros com seus conhecimentos, seja
uma pessoa com quem todos podem contar.

8. Mantenha uma boa rede de relacionamentos: Ter bons contatos é essencial, é


uma boa chance de se fazer notar no meio profissional e ainda conhecer pessoas
interessantes. Guarde os cartões de visita que recebe, mantenha os e-mails das
pessoas conhecidas sempre atualizados, utilize os recursos que a internet oferece,
como as redes sociais.

9. Use o marketing pessoal: Aprenda a vender a sua imagem em benefício da sua


própria carreira. Mostre seu valor pessoal e suas qualidades dando bons exemplos no
dia-a-dia. Demonstre eficiência, interesse, iniciativa, persistência e motivação. Atraia a
atenção das pessoas, seja interessante.
10. Encare os novos desafios: Aceite os desafios e aproveite para mostrar sua
competência quando precisar realizar uma tarefa que exige maior responsabilidade ou
diferente das que está acostumada. Na vida profissional, quem demonstra confiança
em si mesmo tem muito mais chances de se destacar.

8. A CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

8.1 O ciclo da resolução de problemas

 Identificação do problema
 Definição e representação do problema
 Construção de estratégias
 Organização da informação
 Alocação de recursos
 Monitoração
 Avaliação

1. Identificação do problema

Identificação da questão básica a ser tratada. Esta etapa pode ser difícil de ser
identificada. Dificuldade no reconhecimento do objetivo. Caminho para o objetivo está
obstruído. A solução encontrada não funciona.

2. Definição e representação do problema


Depois da Identificação, é necessária a definição e representação do problema
para entendermos como resolvê-lo. Esta etapa é considerada muito importante no
processo de resolução de problemas.

3. Construção de estratégias

Nesta etapa, realiza-se o planejamento de estratégias de resolução do


problema; A estratégia ótima depende tanto do problema, como das preferências
pessoais do solucionador de problemas em relação aos métodos de resolução.

4. Organização da informação

Nesta etapa se organiza estrategicamente a informação, encontrando uma


representação que se a mais adequada para executar sua estratégia.

5. Alocação de recursos

Quais são as estratégias para alocar recursos mentais? Quais as etapas do ciclo de
resolução de problemas que necessitam de maior tempo e dedicação?
Principiantes x especialistas

6. Monitoração

Usar recursos para realizar a monitorização do trabalho pode levar a resolução


mais eficiente. Permite a correção do percurso durante o processo de resolução.

7. Avaliação

A avaliação conduz todo o processo de resolução. Esta etapa ocorre muitas vezes
dentro do ciclo de resolução de problemas e pode levar a redefinição dos processos.

8.2 Estrutura dos problemas

 Problemas bem-estruturados;
 Problemas mal-estruturados;

Quais são as diferenças entre os problemas que têm um caminho claro para
sua solução daqueles que o caminho não está definido?

Problemas bem-estruturados

Problemas com caminhos claros para sua resolução.


Exemplo: Está havendo um conflito na equipe porque duas colegas de trabalho
tiveram um desentendimento pessoal. Quais as possíveis soluções para o problema?

Problemas sem caminhos claros para sua solução.


Exemplo: Como prestar uma assistência de enfermagem com qualidade e
excelência quando 3 membros da equipe de 10 técnicos de enfermagem faltam no
plantão de uma enfermaria com 30 pacientes?

Obstáculos à resolução de problemas

Configurações mentais: entrincheiramento;


Fixidez funcional: incapacidade para perceber que algo que tem um fim determinado
possa ser usados com outras finalidades;
Estereótipos: cognição social – crenças de que grupos sociais tendem a ter, de modo
uniforme, um conjunto de características;
Transferência negativa: resolução de problema anterior atrapalha a resolução do novo
problema.

Auxílio à resolução de problemas

Transferência positiva: transferência de solução adequada


Transferência de analogias: tipo de Transferência positiva – problemas na busca e
percepção do isomorfismo
Transferência intencional: aplicação da estrutura e não do conteúdo
Incubação: colocação do problema a parte por algum tempo. Papel da memória.
Eliminação de efeitos negativos de configuração mental.
EXPERTISE: conhecimento e resolução de problemas

Por que os especialistas podem resolver problemas em seu campo de forma


mais eficiente do que os principiantes?

8.3 Criatividade

Processo de produzir algumas coisa que é ao mesmo tempo original e de valor;


Criatividade envolve a produção de algo novo, que é aceito como útil e/ou satisfatório
por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo.

 Abordagens Psicométricas: produção divergente


 Abordagens Cognitivas: expertise e o compromisso com seu esforço
criativo.
 Abordagens da Personalidade e Motivacionais: intuição, receptividades,
independência de julgamento...
 Abordagens Sociais, Societárias e Históricas
 Abordagens Interativas: fatores individuais e ambientais convergentes

Processo de se tornar sensível a problemas, deficiências e lacunas no


conhecimento; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses; testar
e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados.

Processo Criativo
 Percepção
 Habilidades Criativas
 Fluência: Quantidade de ideias;
 Flexibilidade: Identificar soluções sob diferentes perspectivas;
 Originalidade: Respostas incomuns;
 Elaboração: Detalhamento, enriquecimento;
 Sensibilidade para problemas: Capacidade para encontrar uma necessidade.

Indivíduo criativo

É difícil ser criativo em tudo: somos mais criativos em algumas coisas e menos
em outras.

Atributos da Personalidade Criativa: Iniciativa e envolvimento na atividade


realizada

Como desenvolver a criatividade? Através de exercícios...

Tempestade de idéias (fluência): Não há crítica nem julgamento; Quanto mais


melhor; Elaborar idéias próprias e dos outros; Humor livre

 Brainstorming – Tempestade de Ideias


8.4 Onze Regras para a Solução Criativa

 Regra 1 - Não suponha que você compreende o problema

Pensar que você sabe o que está acontecendo sem olhar com profundidade ou
sem obter informação bastante para entender a situação. Antes de começar a
solucionar qualquer problema, dedique algum tempo para estar absolutamente certo
de você entende o que está acontecendo. Muitas vezes um problema aparentemente
técnico tem suas raízes em falhas nas comunicações, desmotivação, liderança fraca,
ou outras causas de natureza organizacional e gerencial.

 Regra 2 - Não suponha que a pessoa que relata o problema também o


compreende

As pessoas descrevem os problemas de muitas formas diferentes. Muitas


vezes elas apresentam percepções superficiais ou destorcidas que nada têm a ver
com o problema real. Outras vezes elas apresentam informações desconexas,
baseadas no que ouviram ou no que elas pensam que sabem.

 Regra 3 - Não suponha que alguém mais entende o problema

Se você necessita delegar a solução do problema, ou se você está recebendo


instruções de outras pessoas para solucionar o problema, não suponha que elas
sabem do que estão falando. Ao delegar o problema, certifique-se de que suas
instruções foram bem entendidas.

 Regra 4 - Não suponha que você tem um único problema

Às vezes, as coisas são mais complicadas do que parecem. Não é uma boa
ideia supor que há um único problema a ser resolvido. Durante todo o processo de
solução do problema, mantenha seus olhos abertos para identificar problemas
adicionais.

 Regra 5 - Não suponha que você tem mais de um problema

Do mesmo modo, não suponha que há mais de um problema. Como conciliar


as regras 4 e 5? Baseie suas conclusões somente no que existe, e não em suas
suposições ou em suposições de terceiros.

 Regra 6 - Não suponha que o problema seja igual a outro anterior


Nenhum problema é igual a outro. Supor que o problema atual é semelhante a
outro anterior pode levar a replicação de uma solução inadequada.

 Regra 7 - Não suponha que se trata de um problema simples ou complexo

Um problema é o que ele é nada mais. Alguns são simples, outros complexos.
Não assuma nada até concluir suas análises.
 Regra 8 - Não confie no que está nos papéis

Não tire conclusões com base somente em relatórios, memorandos e estatísticas.


Saia da sua sala e vá ao campo para ver o problema real, converse com as pessoas
que vivenciam e são afetadas pelo problema.

 Regra 9 - Não suponha má intenção

Se encontrar um erro humano, não assuma de imediato que se trata de uma ação
mal intencionada. Geralmente, os erros humanos resultam de despreparo ou
desinformação. Se for o caso, corrija os erros pela melhor informação e treinamento
dos operários.

 Regra 10 - Investigue as causas do problema

Faça uma exaustiva investigação para identificar as verdadeiras causas do


problema. Aja sobre as causas e não sobre os sintomas. Para isto, pergunte "por
que" várias vezes até chegar à causa raiz do problema.

 Regra 11 - Não aceite o argumento que sua ideia já foi tentada e não
funcionou

Muitas ideias boas são destruídas por implementação mal planejada ou por
desistência na primeira dificuldade encontrada. Procure saber com detalhes como foi
planejada e executada sua implementação.

9. TRABALHO EM EQUIPE

Uma equipe de trabalho é constituída por vários profissionais, cada um dos


quais detém saber e formação específicos.

Área da saúde: não é possível prestar assistência através de conhecimento isolado.

9.1 Atendimento integral

Ao cuidarmos de uma pessoa devemos considerar não apenas os aspectos


clínicos relacionados a sua doença mas também os psicológicos, sociais, econômicos
e culturais a ela pertinentes.
Os profissionais de saúde DEVE se reunir em equipes para, em conjunto,
trocar informações e ampliar a avaliação clínica da pessoa e do contexto no qual está
inserida.
Em um hospital ou centro de saúde, os profissionais às vezes não agem de
forma integrada e não trocam informações.
Exemplo: o médico solicita informações acerca da evolução clínica do paciente
após a cirurgia; o auxiliar quer trocar o curativo; a nutricionista deseja informações
sobre a dieta a seguir; ninguém sabe ao certo os procedimentos adotados pelo outro
Formas de trabalho

Pluridisciplinar: as equipes são constituídas por várias disciplinas, atuam juntas


mas não há troca de informações, na há soma = o paciente é dividido entre as várias
áreas do saber.
Multidisciplinar: os diversos profissionais trocam ideias e informações sobre
suas práticas específicas.

Reúnem-se regularmente, debatem pontos de vista e complementam os


entendimentos sobre o problema em questão, indo além dos limites restritos a suas
profissões.
Exemplos: enfermeiros ouvem os pacientes durante seus procedimentos;
assistentes sociais interessam-se pela vida emocional de seus clientes; médicos
procuram não apenas acertar seus diagnósticos e prescrições mas interessam-se por
todo o contexto em que o cliente está inserido.

9.2 Trabalho Multidisciplinar

Embora cada profissão utilize seus métodos e técnicas, a interação da equipe


multidisciplinar é imprescindível para avaliar e cuidar do paciente reconhecendo-o
como um ser humano que necessita ajuda e compreensão.
Interdisciplinar: os métodos e técnicas de determinada disciplina são utilizadas
por profissionais de áreas distintas;
Transdisciplinar: nenhuma disciplina detém, sozinha, todas as respostas ou
soluções para os problemas enfrentados, os quais só serão solucionados mediante a
construção cotidiana do trabalho em equipe.

Complicações do Trabalho em Equipe

Tarefa difícil;
Relações interpessoais podem não fluir bem;
Vaidade profissional;
Prática individual;
Insegurança;
Desafio diário: superar as limitações!

Bem-estar do paciente e a integração da equipe

Como trabalhar em equipe?

Dica 1 – Tenha paciência

Muitas vezes é difícil conciliar opiniões diversas, principalmente quando se está


em grupo. Dessa forma é muito importante que você tenha a devida paciências.
Procure sempre mostrar os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os
outros têm a dizer, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

Dica 2 – Aceite sempre as idéias das outras pessoas

Nem sempre é fácil aceitar novas idéias ou admitir em público que não temos
razão, mas é importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser muito
melhor do que a nossa.
Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que
o grupo pretende alcançar.

Dica 3 – Nunca critique seus colegas

Quando surgirem conflitos entre os colegas de grupo, é de vital importância não


deixar que isso interfira no trabalho em equipe.
Avalie as colocações do colega, com isenção total sobre suas impressões de
caráter. Pode criticar (de forma construtiva) as idéias, nunca a pessoa.

Dica 4 – Saiba como dividir

Entenda que é muito importante dividir tarefas quando se trabalha em equipe. Não
parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa.
Delegar, compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.

Dica 5 – Não deixe de trabalhar, colaborar

Não é por trabalhar em equipe que você precisa esquecer suas obrigações.
Lembre-se que dividir as tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra
completamente diferente. Colabore.

Dica 6 – Mantenha uma postura participativa e solidária

Procure dar o seu melhor e ajudar os colegas, sempre que seja necessário. Da
mesma forma, não se sinta constrangido quando precisar pedir ajuda à alguém da
equipe.

Dica 7 – Mantenha o diálogo, sempre

Quando se sentir desconfortável com alguma situação ou função que tenha lhe
sido atribuída, é importante explicar o problema para que seja possível achar uma
solução que agrade a todos.

Dica 8 – Planejamento é essencial

Quando existem várias pessoas trabalhando em conjunto, a tendência natural é


que se dispersem. O planejamento e a organização são primordiais para que o
trabalho em equipe seja eficiente e eficaz.
O importante é fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que
conseguiu alcançar no tempo previsto.

Dica 9 – Cuidado com o pensamento coletivo

Quando tudo já foi conversado e todas as decisões tomadas, é muito comum que
um grupo coeso e homogêneo se torne resistente à mudanças e ignore outras
opiniões. Quando isso ocorrer, o grupo deve ouvir opiniões externas e aceitar a idéia
de que pode errar.

Dica 10 – Aproveite e divirta-se

No final de tudo, trabalhar em equipe pode ser uma excelente oportunidade de


aprender com seus colegas e conviver mais próximo a eles. Todos ganham com a
experiência.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

1) Quais são as fases da administração e seus respectivos períodos?


2) Associe cada teoria da administração com suas principais características.
3) Sabe-se que as teorias da administração influenciam na assistência de
enfermagem. Escolha uma e descreva a sua influência nesse cenário.
4) Apresente as diferenças entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relação
Humanas.

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

1) Para Fayol, é fundamental que haja cinco elementos imprescindíveis


para uma boa administração. Quais são eles?
2) Escolha cinco princípios administrativos e escreva com suas palavras
o seu significado.
3) Para que o comando seja executado é necessário conhecimento e
qualidades pessoas. Quais são os preceitos do comando?
4) Cite e caracterize os tipos de organização existentes.
5) Diferencie eficácia de eficiência.
6) Quais as habilidades são inerentes a um administrador?

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS Á ENFERMAGEM

1) O processo de trabalho gerencial de enfermagem possui quatro


dimensões. Quais são elas?
2) Apresente as diferenças existentes entre chefe e líder.
3) Descreva os tipos de liderança.
4) Identifique a importância da comunicação na enfermagem.
5) Quais são os instrumentos administrativos da enfermagem? Escolha um
e fale um pouco mais a respeito.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE

1) Comente a definição de SAE.


2) Cite os principais objetivos dessa metodologia científica na assistência
de enfermagem.
3) Quantas e quais são as etapas que compõem o processo de
enfermagem?
4) O diagnóstico é constituído de alguns componentes. Quais são eles?
5) Descreva as fases do planejamento.

RECURSOS HUMANOS NA ENFERMAGEM

1) Descreva as competências do Técnico de Enfermagem.


2) Quais são as consequências de um mau dimensionamento da equipe de
enfermagem?
3) Para a realização do dimensionamento de pessoal devem ser tomadas
algumas considerações. Cite-as.

HOSPITAL

1) O Hospital possui várias funções. Cite-as e dê exemplos para cada uma.


2) Quais são os critérios utilizados para classificar os hospitais?
3) Das unidades hospitalares estudadas, escolha uma e apresente suas
características físicas.
4) Quais requisitos são necessários para que a qualidade nos serviços de
saúde seja satisfatória?
5) A avaliação e certificação apresentam três níveis de qualidade.
Apresente-os.
6) Com suas palavras responda: O que é necessário para que o sucesso
profissional seja alcançado por você?
7) Quais são as etapas fundamentais na resolução de problemas?
8) Explique a importância da criatividade no fazer do profissional de
enfermagem.

TRABALHO EM EQUIPE

1) Diferencie a forma de trabalho pluridisciplinar da multidisciplinar.


2) Quais são as complicações do trabalho em equipe?
3) O que é imprescindível no trabalho em equipe?
REFERÊNCIAS

ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: uma ferramenta


para o pensamento crítico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde no


Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços
de saúde / Ministério da Saúde do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no
Brasil; organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et
al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001. 580 p. (Série A. Normas e Manuais
Técnicos; n.114).

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 6.ed.Rio de


Janeiro: Campus, 2000.

LIMA, I. L. de; MATÃO, M. E. L. Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. 7. ed.


Goiânia: AB, 2006.

NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION - NANDA. Diagnósticos de


Enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2009-2011. Trad. Cristina
Correa. Porto Alegre: Artmed, 2010.

RUBIK, B et al. Informatização da SAE em UTI: complementando o banco de dados.


Curso de graduação de enfermagem (Monografia). 112f. Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

TANNURE, M. C; GONÇALVES, A. M. P. SAE Sistematização da Assistência de


Enfermagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010, 165p.

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