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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO


E SERVIÇOS

Fichamento de Estudo de Caso

José Roberlan da Silva

Trabalho da disciplina Logística Avançada


Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz.

Limoeiro do Norte/CE
2018

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Estudo de Caso de Harvard: ZARA: Moda rápida

Referência: 710 P02, REV: 21 De Dezembro de 2006

Texto do Fichamento:

Os autores nos apresentam informações sobre o crescimento acionário, da Inditex (Indústria de Diseño
Têxtil), a empresa espanhola proprietária de algumas redes varejistas, dentre elas a ZARA.

O texto compõe dados acerca da cadeia global do vestiário, incluindo questões sobre e produção e
problemas enfrentados ao longo do processo com má fragmentação da produção e a terceirização das etapas,
vale ressaltar que estas explanações nos permitem compor o contexto da necessidade de resolução dos
problemas mencionados aliados à observação dos concorrentes e a necessidade varejista de aceleração dos
processos, através da qual a ZARA se desenvolveu.

A empresa, que consiste em uma rede de lojas de roupas e acessórios para o público feminino,
masculino e infantil, teve sua primeira loja com a proposta de vender “roupas de moda de qualidade média com
preços acessíveis”, no ano de 1975. Inditex possui a proposta de valor em “moda rápida”, ou Fast Fashion, com
uma cadeia de valor que cuida do desenho, fabricação, distribuição e venda de roupas em mais de seis mil
lojas espalhadas em 86 países no mundo. Isto só é possível pelo fato do negócio passou a ser baseado no
processo de respostas rápidas, ou Quick Response, graças ao vice -presidente executivo da empresa Jose Maria
Castellano. Desta maneira, a Inditex consegue elaborar em torno de 20 mil novos desenhos por ano.

A Zara possui um modelo de negócio único baseado na vantagem competitiva de sua cadeia de
abastecimento, ou um benchmark mundial focado em Gestão Just in Time e Gerenciamento o da Cadeia de
Suprimentos, o que possibilita total controle das etapas da cadeia e das empresas envolvidas, garantindo assim,
agilidade no processo de desenvolvimento de produto e fabricação, destacando-a da concorrência.

A produção da Zara começava no próprio varejo, e contava com os seguintes passos: Feedback das
lojas, através de informações sobre vendas e comentários qualitativos, pesquisa de marketing em locais
pertinentes, envio de informações diárias à “Matriz” da empresa, análise do feedback das lojas pelos gerentes
regionais, reunião da equipe comercial e designers para criar linhas novas e remover as existentes, já decidindo
pontos como fabricação, corte e preços do novo vestuário, estoque próprio de tecidos, tingimento dos
tecidos, produção, envio dos produtos às lojas, linhas no ponto de venda. Tal processo é viável porque seu
estoque é 100% centralizado na Espanha, onde cada uma de suas subsidiárias possui uma única central na qual
são tomadas todas as decisões de desenho, fabricação e distribuição.

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A Inditex mantém apenas um terço de sua produção na Ásia e o restante na grande maioria, próxima
aos seus principais mercados, o que é relativamente “mais caro”, porém compensado por um melhor tempo de
resposta. Extremamente coerente com suas estratégias, porcentagens baixíssimas dos recursos da empresa
eram destinadas à publicidade ou qualquer tipo de comunicação externa. Todo o investimento em marketing é
voltado para o ponto de venda, normalmente localizados em pontos nobres, em concordância com sua
vantagem estratégica. De acordo com o artigo, mais da metade dos tecidos da Inditex são comprados sem
tingimento, sendo a subsidiária Comditel responsável em lidar com a tarefa e a padronização, incluindo o
acabamento dos tecidos de todas as redes da Inditex. Cerca de 40% das confecções são produzidas
internamente, e o restante é proveniente da Europa, Norte da África e Ásia.

A Comditel, produz cerca de 45% de todo o tecido que a Zara utiliza, sendo o restante oriundo
principalmente da Europa, hoje em grande parte graças à sua estratégia verticalizada de produção e logística, a
Zara é líder do mercado europeu de confecções, detendo dois tipos de vantagens básicas, o baixo custo e a
diferenciação. Em apenas cinco semanas consegue ofertar nas lojas as tendências de moda que detecta, devido
à estratégia de verticalização empregada em sua estrutura produtiva e à adoção do JIT, Isso permite a oferta de
uma nova coleção ao início de cada estação sendo que, além disso, ao longo da estação, são apresentados
novos cortes e cores, oferecendo ao consumidor um constante ar de novidade. As obrigações do abastecimento
urgente, devidas às incertezas crescentes do mercado, forçaram as empresas, especialmente as do varejo, a
dividir a s sua s redes de fornecedores em dois padrões: fornecedores distantes, de baixo custo, para as
encomendas previsíveis, e fornecedores próximos, para os reabastecimentos urgentes e aleatórios.

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