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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO - UEMANET


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
LICENCIATURA EM MÚSICA

Elementos Básicos da Música


Prof. Carlos Raqueth

São Luís
2018
Curso: LICENCIATURA EM MÚSICA
Disciplina: Elementos Básicos da Música
Carga Horária: 60h
PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO

• Ponto de Aumento: É quando um ponto (.) está colocado do lado direito da


cabeça da figura ou ao lado da pausa, aumentando o seu valor mais a sua
metade de duração. Cada ponto adicional, acrescenta metade do valor do ponto
anterior.

Fonte: Site Tenor Walter Rosa, 2010.


PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
Existem 3 tipos de pontos de aumento:
• Ponto de Aumento Simples, é quando tem um único ponto ( valor original da figura
+ a metade de sua duração).
• Ponto de Aumento Duplo, é quando tem dois pontos consecutivos ( valor original
da figura + a metade de sua duração + um quarto de sua duração).
• Ponto de Aumento Triplo, é quando tem três pontos consecutivos ( valor original
da figura + a metade de sua duração + um quarto de sua duração + um oitavo de
sua duração).
Exemplo de notas pontuadas com um, dois e três tipos de pontos de aumento:

Fonte: Site Wikipedia, acesso 2017.


PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
EQUIVALÊNCIA DOS VALORES POSITIVOS COM VALORES SIMPLES:

3 6 12 24 48 98

3 6 12 24 48

3 6 12 24

3 6 12

3 6

Fonte: https://kparolo.wordpress.com/category/pratica-de-leitura-musical/page/2/. Acesso 2017.


PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
EQUIVALÊNCIA DOS VALORES POSITIVOS COM VALORES PONTUADOS:

2 4 8 16 32 64

2 4 8 16 32

2 4 8 16

2 4 8

2 4

Fonte: https://kparolo.wordpress.com/category/pratica-de-leitura-musical/page/2/. Acesso 2017.


PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
• Ligado ou brando é representado por um sinal de ponto e um traço
(colocado acima ou abaixo da cabeça da figura). Divide o seu valor em
quatro partes, porém, as três primeiras são de som e a última é de silêncio.
Pode ser chamado de staccato dolce, staccato misto ou meio staccato.

Fonte: Site Descomplicando a Música, acesso 2017.

• OBS: Não existe ponto de diminuição nas pausas.


PONTO DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO

• Exemplo de notas pontuadas com os três tipos de pontos de diminuição:

Fonte: Site Wikipédia, acesso 2017.


LEGATO

• O legato liga as notas sucessivas de modo que não haja nenhum silêncio
entre elas.
• LIGADURA: Um símbolo que é representado por um arco ou linha curva
que pode estar acima ou abaixo das cabeças das notas ligando-as
sonoramente.

Fonte: <http://laispianista.blogspot.com.br/2011/04/ligadura-ponto-de-aumento-e-duplo-ponto.html>, acesso 2017.


LEGATO

TIPOS DE LIGADURAS:

• LIGADURA DE PROLONGAMENTO: É colocada entre sons que estão na


mesma altura, somando-lhes a duração.

Fonte: Site Essas e Outras, acesso 2017.


LEGATO

• LIGADURA DE PORTAMENTO OU DE EXPRESSÃO: Acontece quando


colocamos acima ou abaixo de notas com alturas diferentes.

Fonte: Site Essas e Outras, acesso 2017.


LEGATO

• LIGADURA DE FRASE OU DE FRASEADO: Indica onde começa e termina


uma frase ou semifrase (trecho musical).

Fonte: Site Essas e Outras, acesso 2017.


LEGATO

• LIGADURA DE QUIÁLTERAS: Pode ser indicada através de uma ligadura


ou chave com um número escrito sobre ou sob as notas.

Fonte: Site Essas e Outras, acesso 2017.

• OBS.: Quiálteras são grupos de figuras musicais que alteram a normalidade


da subdivisão de um compasso com mais ou menos notas.
LEGATO

• LIGADURA DE PONTO LIGADO: São sucessões de notas com pontos de


diminuição ligadas.

Fonte: Site Essas e Outras, acesso 2017.


CLAVE DE DÓ, CLAVE FÁ NA TERCEIRA LINHA E
CLAVE NEUTRA
• CLAVE DE DÓ : a clave de Dó pode ser posta na 1ª linha (a 1ª linha
equivale a um Dó), Dó na 2ª linha, Dó na 3ª linha e Dó na 4ª linha.
• Clave de Dó na Primeira Linha:

Fonte: Josué B. da Silva, 2015.

• Clave de Dó na Segunda Linha:

Fonte: Josué B. da Silva, 2015.


CLAVE DE DÓ, CLAVE FÁ NA TERCEIRA LINHA E
CLAVE NEUTRA
Clave de Dó na Terceira Linha:

Fonte: Josué B. da Silva, 2015.

Clave de Dó na Quarta Linha:

Fonte: Josué B. da Silva, 2015.

OBS.: Destas 4 claves de Dó, as que são mais usadas são as de Dó na 3ª linha
(para a viola) e Dó na 4ª linha (violoncelo, fagote, entre outros, para as notas
agudas).
CLAVE DE DÓ, CLAVE FÁ NA TERCEIRA LINHA E
CLAVE NEUTRA.

CLAVE DE FÁ NA TERCEIRA LINHA: Indica que a nota grafada nesta linha se


chama Fá.

Fonte: Maria Paula Melo, 2012.

Fonte: Josué B. da Silva, 2015.


CLAVE DE DÓ, CLAVE FÁ NA TERCEIRA LINHA E
CLAVE NEUTRA

CLAVE NEUTRA: É uma clave utilizada somente para instrumentos de


percussão. A diferença da clave neutra para as outras é que nas suas linhas e
espaços as notas serão entendidas como peças. Em muitas situações, onde há
clave neutra, a pauta poderá possuir uma ou duas linhas onde as proposições
rítmicas são escritas, podendo equivaler o instrumento que o compositor
desejar, como por exemplo: palmas, batidas nos joelhos etc.

Fonte: Site Wikipedia, acesso 2017.


.
CLAVE DE DÓ, CLAVE FÁ NA TERCEIRA LINHA E
CLAVE NEUTRA
Definição das pecas de Bateria no pentagrama

BD: Bumbo (Bass Drum)


2nd BD: Segundo bumbo (Second Bass Drum)
SN: Caixa (Snare)
CS: Aro (Cross Stick)
T1: Tom agudo ou primeiro rack tom-tom (High Tom ou Rack Tom-Tom 1)
T2: Tom médio ou segundo rack tom-tom (Medium Tom ou Rack Tom-Tom 2)
FT: surdo (Floor Tom-Tom)
HH: chimbal (Hi-Hat)
Ride: condução (Ride Cymbal)
o: Chimbal aberto (Open Hi-Hat)
+: Chimbal fechado (Closed Hi-Hat) [usado apenas houver padrões de chimbal aberto] Fonte: Site Caverna do Lenhador,
o com um traço na diagonal: Chimbal meio aberto (Half Open Hi-Hat) 2015.
HH Ft.: Pedal do chimbal (Hi-Hat Foot)
Bell: Cúpula do prato de condução (Bell of the Ride Cymbal)
R CR: Prato de ataque na direita do baterista(Right Crash Cymbal)
L CR: Prato de ataque na esquerda do baterista (Left Crash Cymbal)
SÉRIE HARMÔNICA

• SÉRIE HARMÔNICA: É o conjunto de sons que acompanham um som


fundamental (som gerador, som principal). A partitura abaixo mostra as 16
primeiras notas da série iniciada em Do1, mostrada nas duas pautas abaixo.

Fonte: Site Terra da Música, acesso 2017.


SÉRIE HARMÔNICA
Explicação do Quadro anterior:

Na imagem acima, temos os harmônicos 2, 4, 8 e 16 que produzem intervalos de oitavas em


relação ao som produzido pela fundamental. Já os harmônicos 3, 6 e 12 produzem intervalos de
quintas, em relação ao som fundamental.
Temos os harmônicos 7 e 14 produzem intervalos de 7ª menor em relação ao som fundamental.
Observando os harmônicos 9, 11 e 13, eles produzem, respectivamente, os intervalos de 9ª,
#11 e 13 em relação ao som fundamental. No harmônico 15 encontra-se o intervalo de 7ª maior
em relação ao som fundamental.

• OBS.1: O que diferencia exatamente uma nota Lá tocada por um piano da mesma nota
tocada por outro instrumento, é o TIMBRE (identifica a fonte geradora daquele som). Esse
TIMBRE é constituído pela soma dos harmônicos parciais que se combinam com o som
fundamental enriquecendo-o.
• OBS.2: Os harmônicos mais perceptíveis depois da nota real, são os setes primeiros.
CONSONÂNCIA E DISSONÂNCIA DO
INTERVALO
Dois ou mais sons simultâneos produzem o efeito de
Consonância ou Dissonância.
A Consonância são notas que proporcionam uma sensação de repouso e
estabilidade.

A Dissonância são notas que proporcionam uma sensação de movimento e


tensão.
Intervalos Consonantes são aqueles cujas notas se completam. Eles Tem o caráter
estável, conclusivo, passivo e de repouso.

Intervalo Dissonante são aqueles cujas notas não se completam. Tem o caráter
ativo, transitivo, instável e de movimento.

As notas da série harmônicas próximas do som gerador produzem as consonâncias.


As notas mais afastadas produzem as dissonâncias.
CONSONÂNCIA E DISSONÂNCIA DO
INTERVALO

Fonte: <http://www.asasdaalva.com/TeoriaAntiga/Site_Mobile/Teoria_Musical/ConssonanciaDissonanciaIntervalos.php>, Acesso


2017.

Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/2334951/>, Acesso 2017.


TONS VIZINHOS

São tons que possuem à mesma armadura do tom principal, e podem se


diferenciar por um acidente a mais ou a menos do tom de origem. Os tons
vizinhos, possuem algumas similaridades entre si, por terem notas em comum.
Essas similaridades representam uma possibilidade de modulação, ou seja,
alteração do tom, e é isso o que torna o estudo dos tons vizinhos muito
atraente.
Existem os tons vizinhos diretos se subdividem-se em 3 e são o tom relativo, o
4º e o 5º grau da escala. Exemplo: dó maior tem seu relativo lá menor, o 4º
grau é fá maior e o 5º sol maior. Esses três são os tons vizinhos de dó maior.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-akYLks5BUVA/U-
vB5FRGCbI/AAAAAAAAAYY/TpJfdpZ1FAQ/s1600/Tons%2Bvizinhos%2Bde%2Bla%2Bmenor.png
Acesso 2017.
TONS VIZINHOS

Os tons vizinhos indiretos, são exatamente os tons relativos dos dois vizinhos
direitos. Exemplo: dó tem como vizinho direto fá maior e sol maior. O relativo de
fá é ré menor, e o relativo de Sol é Mi menor. Ré menor e Mi menor são então
os relativos indiretos de Dó.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-akYLks5BUVA/UB5FRGCbI/AAAAAAAAAYY/TpJfdpZ1FAQ/s1600/Tons%2Bvizinhos%2Bde%2Bla%2Bmenor.png
Acesso 2017.
TONS VIZINHOS

Os três tons vizinhos diretos são a dominante, subdominante e grau relativo


maior ou menor.

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/-EDCZhM6D94o/VzD5jB_Go4I/AAAAAAABOvM/FBdfOS3T0QI/%25255BUNSET%25255D.png
Acesso 2017.
TONS VIZINHOS
Os tons vizinhos indiretos são dois, relativos dos vizinhos diretos, exceto o do
tom do relativo do tom inicial, dó, neste exemplo. São o relativo do tom da
subdominante (fá) e da dominante (sol), ré menor e mi menor respectivamente.

Vejamos um exemplo sobre os relativos de Fá e Sol:

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/-
Xr8X8t13u4c/VzD5jon4HFI/AAAAAAABOvQ/BFpRAY1WMXA/%25255BUNS
ET%25255D.png
Acesso 2017.
TONS VIZINHOS

Os tons que não são vizinhos são considerados afastados. Diferem dos Tons
Vizinhos por duas ou mais alterações tanto para mais ou para menos.

Exemplo: Ré Maior (2 #) – Si Maior (5 #)


Mi menor (6 b) – Fá Maior (1 b)
Sol Maior (1 #) – Si Maior (2 b)
Dó menor (3 b) – Ré menor (1 b)
Ré b Maior (5 b) – Mi menor (1 #)

OBS.: Também são considerados tons afastados aqueles que possuem


armadura de clave distinta uma da outra.
Exemplo: Uma com armadura em “#” e a outra com armadura em “b”.
MODOS LITÚRGICOS
Modos Litúrgicos ou Gregos são tipos de escalas. Eles aparecem no
contexto de modos gregos. São do que 7 modelos diferentes para a escala
maior natural.

Fonte: https://henriaug.wordpress.com/estrutura-intervalar-e-relacoes-dos-sete-modos/
Acesso 2017.
MODOS LITÚRGICOS

Os modos tem as mesmas notas da escala principal (Modo Jônio). Exemplo:


• As notas do modo Dórico pode ser encontrada através do modo Jônio,
começando a partir do seu segundo grau.
• As notas do modo Frígio pode ser encontrada através do modo Jônio,
começando a partir do terceiro grau.
• As notas do modo Frígio pode ser encontrada através do modo Dórico,
começando do segundo grau.
• O modo Eólio pode ser obtido através do modo Lídio, começando a partir do
terceiro grau.
• E assim por diante.
MODOS LITÚRGICOS
Quadro geral dos Modos Litúrgicos:

Fonte: https://henriaug.wordpress.com/estrutura-intervalar-e-relacoes-dos-sete-modos/. Acesso 2017.


REFERÊNCIAS

• LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música. 15. ed.


São Paulo: Ricordi do Brasil, 2014.

• MED, Bohumil. Teoria da música. 4. ed. rev. e ampl. Brasília, DF:


Musimed, 1996. 420 p.

• PRIOLLI, Maria de Mattos. Princípios básicos da música para a


juventude. 53. ed. Rio de Janeiro: Casa Oliveira de Músicas, 2013.2 v.
OBRIGADO!
carlosraqueth@hotmail.com
Ser Docente não se resume a ter conhecimento teórico e prático, ou ser
barrado pelas limitações da vida.
Tem que ter amor, ser intuitivo e decifrar o que a timidez não relata, explicar o
que o aluno não consegue entender e torná-los reflexivos.
É poder ver nos olhos a expressão, em um “muito obrigado por você perceber
que eu existo e posso aprender”.

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