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Lei 9.394 de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - Art. 4º;
- Embora a lei agrega a inclusão das pessoas com surdez na Educação regular, a lei não
menciona a infraestrutura necessária para uma inclusão efetiva na sociedade, ou para o
preparo da sociedade para comunicar-se esta comunidade e dialogar com sua cultura.
Não está adequada ao bilinguismo, porque ainda concebe a surdez como uma
necessidade especial e não como diferença linguística.
- Portaria MEC – nº 1.678/99;
- Embora a lei agrega a inclusão das pessoas com surdez no ensino Superior,
garantindo-lhe condições de acesso e permanência, a Portaria não menciona a garantia
de profissionais surdos para uma inclusão efetiva no meio acadêmico, ou para a
promoção da cultura e identidade das pessoas surdas. Não está adequada, portanto, ao
bilinguismo, porque ainda concebe a surdez como uma deficiência e não como
diferença linguística própria de uma cultura específica.
- É a primeira vez em que se garante por meio de marco Legal o Direito de acesso à
informação e comunicação. Mas ainda não há a preocupação com a promoção do
respeito à cultura e identidade das pessoas surdas, apenas com sua acessibilidade. Não
está adequada, portanto, ao bilinguismo, porque ainda concebe a surdez como uma
deficiência e não como diferença linguística própria de uma cultura específica.
Apresenta características de inclusão porque reconhece o direito das pessoas com surdez
de acesso à informação.
- É a primeira vez em que se garante por meio de marco Legal a promoção do respeito à
cultura e identidade das pessoas surdas. Está adequada, portanto, ao bilinguismo, porque
ainda concebe a surdez como uma deficiência e não como diferença linguística própria
de uma cultura específica. E apresenta características de inclusão porque reconhece a
importância de uma perspectiva bilíngue para que a sociedade comece a interagir com
as pessoas com surdez, respeitando sua língua, sua cultura e sua identidade.
- Decreto Federal nº 5296 de 2004;
A concepção de surdez é subjacente à Comunicação total;
- As pessoas com surdez ainda são denominadas como pessoas com deficiência
auditiva;
- É a primeira vez em que se garante por meio de marco Legal a presença do ensino de
Libras no ensino superior para professores e fonoaudiólogos. Está adequada, portanto,
ao bilinguismo, concebendo a surdez como diferença linguística. E apresenta
características de inclusão porque reconhece a importância de uma perspectiva bilíngue
na formação dos professores e fonoaudiólogos, como profissionais que atuam na
formação das pessoas surdas.
- Garante por meio de marco Legal que o Estado tome medidas apropriadas que
propiciem o acesso, em igualdade de oportunidades, ao meio físico, ao transporte, à
informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e
comunicação, e a outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público,
tanto na zona urbana como na rural. Essas são características de inclusão porque
reconhecem a importância de uma perspectiva bilíngue na formação dos professores,
sobretudo, porque também dá às pessoas com surdez o direito de conquistar a
independência para a vida em sociedade. Essas características adequam-se à abordagem
do Bilinguismo.
-Esta Lei esclarece sobre os direitos das pessoas surdas bem como os deveres do Estado
para sua inclusão;
- A forma como as pessoas com surdez são denominadas neste decreto é “pessoas com
deficiência”;
-É um instrumento de características inclusivas e se está adequado ao bilinguismo.
Referência: