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A rmaioria dos exforyos era drigida is questdes da psicopatologia e da interveng0 com pacientes priquisticos (© modelo biomédico sustentava que as doengas tinam cauas exclusivamente biolégiess, o que representow a visio dominante da Medicina durante a maior parte do século XX, justifieando dessa forma o aimbito da Psicologia Clinica exclusiva ‘mente voltada para a safide mental. A sitaagio mudou gradativamente; alguns servi- ‘gos de psicologia independentes foram criados em hospitas ¢ 0s psicélogos comesa~ am a serindicados para compor equipes de atendimento familiar, neurologia, gine- cologia e obstetricia. Algumas escolas médias criaram deparamentos de psicologia, ¢ esa situagao favorecen 2 entrada dos psicélogos em equipes hospitaares. No decorrer dos anos, nosios colegas médicos aprenderam a reconheceraimportin- cia dos fatores psicol6gicos nas doencas, por meio da descrigo dos processos etio~ ogicos, da apresentacao de tratamentos efcazes, da demonstracao de projetos de pes- Aquisa cuidadosos, da avaiagio efetiva do comportamento, o que foneceu evidéncias nna reagio comportamento ¢ docngas que enum antesiormente inatingiveis. Embora « pritica da Psicologia Clinica tradicional ainda dé uma contribuiio valiosae forte para o campo médico, a Psicologia Clinica evoluin na concepcao teérica definida ‘como ciéncia comportamental, no estudo e fornecimento de solucSes para proble- ‘mas especificos definidos por abordagens médicas particulars, por doeneas e especial ‘mente pela pritics, Para se identficar problemas geralmente eriticos na condura 106 Sovige de Pialegta Anbulatoral em Hopital Geral psicoldgica, devemos penguntar: “O que & preciso ¢ deseiado pelo médico quando solicita uma consulta pricolégica, ¢ 0 que de melhor pode ser feito?” ‘A Psicologia em relacio &satide distingue-se da Psicologia Clinics tradicional, pois, baseia-se no conjunto de pesquisas com doencas ¢ seus tratamentos,além de estar com foco ma prevencio, estilo de vida, adesio a trtamento, centrando no processo ‘de analise das variveis biol6gicas do organismo e como elas sio afetadas pels con- tingéncias do ambiente (Kerbauy, 1998, 1999, 2002), ‘A participagio dos fatores psicol6gicos na ctiologia dos problemas médicos é uma ‘tea controversa de servigo e pesquisa. Comportamentos de consumo de cigiro, ilcoal ¢ drogas sio bem aecitos como contribuintes para doengas como cancer, hiperten- sio, males do coragio ¢ outras; no entanto, ainluéncia psicologica direta na etiolo- sia de doencas nio é amplamente aceita pelos clinicos, endo muitas vezes vita com. considerivel ceticismo. Todavia, 0 uso de abordagens psicolbgicas tem dado contr ‘buigdes sontiatvas is questes da etiologia das mudangas fsicas. Ossintomas somsiticos ‘podem também ser vstos, num sentido mais crénico, como um componente do estilo «de vida que pode predispor alguém a rscos de snide (Stoudemite, 2000), (Certs vaiveis a relagio do médico com 0 paciente sio crucias no que se refere as _inuds do paciene,asubmisio aos regimes médicos, at aos desejos do paciente. Questbes “arespito do relicionamento médico-paciente tim revelido que, quando os médicos sto ‘questionados sobre contar ou nao a pacientes que estio morrendo ou a natureza tem ral de suas doengas, muitos deles ainda acredtam que estes io deveriam saber, no en tanto, quando of pacientes sio questionados a ese respeto, a maioria diz que desearia saber verdade, Esse é um exemplo da contribuicio das pesquiss que exploram cren- ‘assustentadas,e que proporcionam uma iustragio de como os médicos se relacionam. ‘com seus pacientes. Da mesma forma, extudos sobre a submmissio aos regimes médicos ‘evidenciam que a aplicagio de paradigmas condicionantesafeasignificativamente a sub- ‘missio aos regimes. Esascontribuigdessioindicadoras do impacto positivo da atensio sicoldgica no que se refére 20 aumento dos beneficios aos pacientes. ‘A resposta dos pacientes 20 tratamento das doenas, 0 eftito psicoldgico da doenga ro paciente e, consequentemente, 20 longo do seu curso sio consideracdes impor- ‘antes para os cuidados médicos efetvos. Os pacientes estio sob o rsco de complica ‘bes médicas pela relacio entre os fatores psicolégicos e as doenges. Abordagens psicoldgicas para tratamentos sto talvez o especto mais conhecido do papel da Psicologia no watamento médico em termos de consulta, Abordagens com 0 ‘nzuito de moditicar padres comportamentais de risco para doenges do coragio,esma, ‘obesidade e posvel hiperensio representam expressvas reas de pesquisa. Os psicdlo- {B05 estio também envolvidos em fornecerservigos de apoio expeciais para pacientes ‘com doengas que incapacitam, como mal de Parkinson, esclerose maltipla¢ cincer, «© para familia dos pacientes portadores da doenga de Alzheimer. Os registros de pacientes representam geralmente parte de todo tratamento e so importantes para a andlise dos dados que determinario a eficicia ou no dos métodos de intervengio. ses temas so bases de pesquisas rduas. Incluem um preparo s6lido nos conted- ‘dos ds teorastradicionais da Psicologia e Metodologia, um conecimento necessi- to da entidade médica especitica com a qual e est‘ idando, 0 uso e desenvolvimen- ‘to de instrumentos apropriados para a avaliagio do comportamento, 0 uso consisten- te de registro de pacientes, familiaridade com o projeto, bem como andlise de técni- Semi de Psicloga Ambulat em Hospital Gel 107 ‘as apropriadas ao problema pata pesquisa ¢/ou interven¢io clinica, Esses propésitos tendem a nio ser mutuamente exclusivos dos ambientes médicos. Fatos histéricos demonstraram o percurso da Psicologia no sistema de saide e sua ‘entrada no hospital geral. Em 1911, num simpésio sobre “A relagio da Psicologia e Educagio Médica”, artigos apresentados nesse simpésio pelos psicdlogos Shepard Ivory Franz ¢ John Broadens Watson e pelos médicos Adolf Meyer, E.E. Southard © Morton Price refleem que a nova ciéncia psicolégica tem que contribuir pata a edu- ‘cagdo médica, para a pesquisa ¢ para 2 pritica. Entretanto, para realizar essa contrbui~ ‘lo, a Psicologia precisou tomar-se mais valiosa ou mais usivel para direcionar ou en- derogar 0s problemas congtontads pela propria pritica médica (Stoudemire, 2000). ‘A Psicologia da Saide foi oficiaiments criada como frea de pesquisa e aplicagio da

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