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A sociedade em todas as suas culturas, no inicio, atravessou por diversas fases nas
práticas sociais, ou seja, para o modelo social da deficiência, o problema da pessoa com
A sociedade que não aceita o aluno especial é grande causadora de problemas para os
mesmos e isso acaba fazendo com que o mesmo se sinta incapaz de cumprir papéis na
sociedade. “[...] sociedade inclusiva precisa ser baseada no respeito de todos os direitos
humanos e liberdades fundamentais, diversidade cultural e religiosa, justiça social e as
necessidades especiais de grupos vulneráveis e marginalizados, participação democrática e a
vigência do direito”. (NAÇÕES UNIDAS, ONU, 1995, p. 9).
Cabe então à sociedade eliminar as barreiras físicas e mentais, para que as pessoas com
necessidades especiais possam ter acesso aos lugares, informações e tenha também o seu
A atenção educacional não era provida as pessoas com deficiência, elas eram excluídas
assim à ideia de integrá-las a sociedade. “Para que as pessoas com deficiência realmente
pudessem ter participação plena e igualdade de oportunidades, seria necessário que não se
O princípio da inclusão social começou na metade dos anos 1980 nos países mais
1994).
Nesse sentido, “A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não
se limita a ajudar somente os alunos, mas apoia professores, alunos, pessoal administrativo,
para que obtenham sucesso na corrente educativa geral” (MANTOAN, 1997, p.145). A
educação inclusiva é um passo concreto, e hoje, é a realidade de muitos países e a cada dia
ganha novos adeptos, sendo assim uma atitude de aceitação das diferenças.
possam ter acesso a todos os serviços, bens, ambientes concluídos e ambientes naturais, sendo
tomando conta do conhecimento, de deficiência do seu filho, atuando sobre suas emoções e
inferioridades, em busca da realização de seus sonhos e objetivos, abrindo assim a porta para a
prejudicial às pessoas com deficiência, à ideia era que essas pessoas pudessem ser ajudadas em
assim haver uma reforma, reestruturação e renovação das escolas, incluindo assim, as pessoas
com deficiências no cotidiano escolar e nas turmas regulares. Todo esse processo se registrou
Nesse sentido,
Os jovens com necessidades educacionais especiais devem receber ajuda para fazer
uma eficaz transição da escola para a vida adulta produtiva. As escolas devem ajudá-
los a se tornar economicamente ativos e promover-lhes as habilidades necessárias no
dia-a-dia, oferecendo treinamento em habilidades que respondam às demandas sociais
e de comunicação e às expectativas da vida adulta. Isto requer tecnologias apropriadas
de treinamento, incluindo experiência direta em situações da vida real fora da escola
(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 56).
1994. Neste documento foram e estão sendo analisadas mudanças necessárias para favorecer a
formação continuada aos educadores e preparação na estrutura física das escolas para atender a
faz parte do relacionamento com a educação especial, pois, se constitui originalmente como
campo de saber e área de atuação. Essa interação pode ser estendida a todos em uma escola, um
bairro e em uma comunidade quando as pessoas trabalham juntas para criar oportunidades de
entendimento, de apoio e de aceitação dos outros como eles são e do que estão dispostos a dar
e receber.
O professor tem um papel fundamental nesse aprendizado tendo que atrair o mínimo
“O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma psicopedagogia centrada, uma
pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e
educação do aluno com necessidades educacionais especiais, para que ele consiga trabalhar
“adequada” com esse educando, porque é importante da troca de experiências entre todos os
e de forma coletiva.
criatividade na prática educacional, sendo fundamental que esse se coloque como educador e
Por isso, é essencial que se torne à rede regular flexível e sensível às necessidades de
cada um, havendo assim um estimulo as amizades. Deve ser enfatizada a reestruturação, mas
isso não é fácil, pois a segregação vem sendo praticada há séculos. Para conseguir a inclusão
de todos é um grande desafio, entretanto, o objetivo de se ter escolas inclusivas onde todos
Para a aprendizagem ser eficaz, as escolas devem estar conectada de muitas maneiras
com a comunidade. Essa aprendizagem comunitária move-se além dos confins estreitos das
paredes da sala de aula, desenvolvendo assim, o ensino das habilidades através da instrução e
do envolvimento direto das atividades de trabalho, fazendo com que o portador de Necessidades
varias partes do mundo, procurando criar comunidades em que todas às pessoas se relacione
justa e saudável na medida em que todos os seus membros forem atendidos em suas
Para uma pessoa com deficiência, ter a sua independência, pode ser uma opção
muito gratificante, pois faz com que eles se sintam aptos a realizarem atividades sociais, ter
oportunidade para tomar decisões faz com que à pessoa com necessidades especiais se sinta
com o direito e liberdade de escolha, e que com suas falhas ele possa vir a conquistar suas
próprias vitórias. Ter estilo de vida independente é essencial no processo de inclusão, pois
Não basta atingir pontos isolados de sucesso é necessária uma transformação, apesar
dos desafios e das barreiras que surgem na inclusão. Despertar e encorajar a vivencia corporal,
espacial e temporal faz parte da ação docente, viabilizando melhor integração sensorial, à
medida que o processo evolutivo esta sendo promovido à urgência com que essas mudança
devem ser implementadas é evidente, apesar dos intensos esforços, queremos uma vida melhor
para todos.
Considerando o que foi dito sobre Psicopedagogiae sobre inclusão, pode-se afirmar
que a contribuição do psicopedagogo para ainclusão do aluno no processo educacional e
social seria, pois, o de:
oferecer condições à participação no meio social em que se vive;
partir do que o aluno dispõe e atender às suas necessidades para aprender pensando
elaborando e decidindo;
Avaliar possibilidades e dificuldades do aprendiz:
o que compreende e o que não compreende;
habilidades e operações nas áreas de conhecimento;
o recursos que propiciam organização e elaboração do ensinado;
recursos para desenvolver habilidades e operações;
Fundamentar e ilustrar a importância de:
atender as necessidades e ensinar a partir do
que o aluno conhece e tem possibilidades;
oferecer condições para o aluno elaborar e
decidir;
A intervenção psicopedagógica pode ser educacional ou clínica. É educacional quando estuda, analisa
e propicia condições para que o aprendiz organize e elabore dados e informações, utilizando-os em
sua vida. É clínica quando estuda e analisa bloqueios, para que o aprendiz ultrapasse dificuldades e
problemas de aprendizagem e possa organizar e elaborar dados e informações, utilizando-os em sua
vida.
Art. 5º - (...) Tem como objetivo: I, promover a aprendizagem (...); III, realizar
pesquisas científicas.
Fonte:[1] ABPp:// Bahia; Brasília; Ceará; Goiás; Maranhão; Minas Gerais; Pará; Rio de
Janeiro; Rio Grande do Sul; Rio Grande do Norte; Santa Catarina; São Paulo; Sergipe; -
Núcleos:- Espírito Santo; Franca/SP; Recife/PE; Passo Fundo-RS; Santa Maria-RS; São José
do Rio Preto-SP; Sul-Mineiro; Terezina-PI; Londrina-PR; Curitiba-PR. ABPp: http://
www.abpp.com.br [2] Este documento foi publicado nas Revistas nº 18 e nº 19 da Associação
Brasileira de Psicopedagogia. 16
De acordo com as Leis .9.394 de 20/12/96, o projeto Lei 3.124/97, 3.512/08/ Projeto Lei nº
31/2010, 8.225/2014, projeto Lei 209/2015, regulamenta a profissão do psicopedagogo e cria
conselho Federal e regional de psicopedagogia, e dispõe da necessidade de inclusão do
psicopedagogo na instituição escolar pois o psicopedagogo é um profissional que estuda as
dificuldades de aprendizagem dos indivíduo, visando a solução dos problemas no processo de
aprendizagem, realizando diagnóstico mediante utilização de técnicas próprias da
psicopedagogia, fazendo com que os pais participem da aprendizagem dos filhos , o que está
inserido no Plano Nacional da Educação.