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Anatomia Raio X

Revisão anatomia
MEDIASTINO
SINTOPIA ESQUERDO ABV, DIREITO BAV.

DIVISÕES RADIOGRAFICAS
ROTINA: A rotina mínima para avaliação do tórax consiste na incidência em posteroanterior
(PA) em conjunto com a incidência em perfil esquerdo ambas realizadas em posição
ortostática.

Deste modo, o filme encontra-se mais próximo do coração e a imagem cardíaca torna-se mais
fiel, já que ocorre menos divergência do feixe de raios X.

Em pacientes muito debilitados e, portanto, impossibilitados de realizar a incidência em PA,


pode-se realizar a incidência em anteroposterior (AP), no leito, assim o dorso do paciente
estará mais próximo do filme. Nesse caso, o observador deve estar atento para as distorções
que podem ocorrer, tais como aumento da imagem cardíaca e horizontalização das costelas.

A incidência em perfil recebe o nome do lado que está em contato com o filme. Na rotina
mínima do tórax tem-se como padrão o perfil esquerdo, ficando o coração mais próximo do
filme, minimizando as distorções de sua imagem. O perfil direito pode ser solicitado caso seja
necessário avaliar uma lesão encontrada do lado direito

INCIDENCIA LATERAL

Decúbito lateral com raios horizontais (incidência de Laurell) Esta incidência é feita com o
paciente em decúbito lateral, ou seja, o seu flanco estará em contato com a mesa. O feixe de
raios X penetra paralelamente à mesa, estando o filme perpendicular a ela. Serve para
identificar pequenos derrames pleurais não localizados nas incidências em PA e perfil,
auxiliando a diferenciação desta lesão em relação a um espessamento pleural (processo
antigo). O lado suspeito deve estar em contato com a mesa, tornando possível que o líquido
“corra” para a parede lateral do hemitórax.
ANALISANDO QUALIDADE DA RADIOGRAFIA

• Identificação da radiografia (data e códigos): por convenção, encontra-se à direita do


paciente (esquerda do observador), orientando o posicionamento no negatoscópio/tela de
computador. O posicionamento cardíaco (à direita do observador) também serve de
orientação nesse sentido, porém, é preciso lembrar que existem casos de situs inversus totalis,
nos quais há inversão total da topografia dos órgãos

• Rotação: o posicionamento inadequado do paciente pode levar à rotação da imagem


radiográfica e, caso isto ocorra, pode levar a falhas de interpretação. Uma radiografia com
posicionamento rodado, por exemplo, pode simular aumento cardíaco. A rotação é avaliada da
seguinte maneira: as extremidades mediais das clavículas devem apresentar-se equidistantes
aos processos espinhosos vertebrais

• Penetração: quando a penetração do feixe de raios X é adequada, não se observa a coluna


torácica retrocardíaca no PA. Na radiografia em perfil, deve-se observar o gradiente de
densidade da coluna vertebral, que vai de hipotransparente superiormente (pela superposição
de estruturas mediastinais, como os grandes vasos) a hipertransparente inferiormente

• Fase respiratória: a radiografia deve ser realizada o fim da fase inspiratória (momento de
inspiração máxima). É solicitado que o paciente encha o peito de ar e, posteriormente, prenda
a respiração (apneia). Deste modo, as hemicúpulas frênicas localizam-se entre o 10o e 11o
arcos costais posteriores. Caso a radiografia seja obtida na fase expiratória, há possibilidade de
erro diagnóstico. O coração pode parecer aumentado de tamanho em função da subida do
diafragma. O pulmão, com menos ar, encontrar-se-á mais denso

• Centralização: devem ser incluídas na radiografia de tórax a região cervical inferior, a porção
proximal dos úmeros e o abdome superior

A análise da radiografia deve ser realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax
com o outro. É fundamental a realização de um roteiro de análise para que alterações não
passem despercebidas. A seguir, registra-se uma sugestão de roteiro de análise:

• Partes moles

• Esqueleto torácico

• Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• Mediastino

• Hilos pulmonares

• Pleura

• Pulmões.

Lesões:

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