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BERÇARISTA

3ª SEMANA
ELISANGELA COCO

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ASPECTOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS

1) HIDRATAÇÃO

Fonte: Internet

As crianças têm maior necessidade de beber água que o adulto,


uma vez que têm maior percentual de água corporal. Portanto,
devemos sempre oferecer água para elas. Devemos
Devemos, também,
criar recursos para que as maiores se sirvam com autonomia,
incentivando-as
as sempre, pois no meio das brincadeiras,
dificilmente elas se lembram de parar para beber água.

O corpo da criança está composto de 80% de água, enquanto o


de um adulto está formado por 65% de água. Portanto, as
crianças requerem uma maior restituição de água. Em geral,
durante os primeiros meses de vida e durante o aleitamento

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materno, não é necessário dar de beber água ao lactente. No
entanto, se a criança faz uso de aleitamento artificial é
recomendada a oferta de água (filtrada ou fervida).

Uma vez iniciado o desmame, deve-se incluir água na dieta do


bebê em uma quantidade equivalente ao peso de uma das
refeições. Beber água é importante, sobretudo durante os meses
de calor, já que se sua mais e, em consequência, se perdem mais
líquidos.

Para uma boa hidratação, deve-se acostumar a criança, desde


cedo, a beber água. Esse hábito faz parte do processo educativo
dirigido ao cuidado do corpo.

Quanto de água a criança deve beber?

✓ Os lactentes até06 meses, com um peso médio de 5,4 Kg,

necessitam beber entre 750 e 850 ml de água por dia.

✓ Aos seis meses, entre 950 e 1.100 ml diário;

✓ Um ano de vida, entre 1.150 e 1.300 ml por dia.

✓ Do primeiro ano até os dez anos convêm beber um litro e

meio por dia (4 a 6 copos de água).

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Fonte: Revista Crescer

2) ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Fonte: Notícias Num Click

ALIMENTAÇÃO INFANTIL

O momento da refeição é importante para a criação de hábitos


saudáveis, entre eles o de comer sentado à mesinha ou à
cadeirinha. Os alimentos devem ser servidos em temperatura
adequada para a criança. A prática de o adulto soprar o alimento

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deve ser abolida, por conta da vasta disseminação de micro-
organismos. Caso seja necessário, incentive a própria criança a
soprar sua comida. O ideal é ensinar à criança a esperar um
pouquinho até que o alimento esteja na temperatura ideal para
ser ingerida.

A alimentação exerce um papel fundamental sobre a criança. É a


partir dela que se inicia ou se complementa o crescimento e
desenvolvimento.

Hábitos adquiridos no decorrer da infância e da adolescência são


fáceis de serem mantidos na vida adulta e durante o
envelhecimento.

ALEITAMENTO MATERNO

O Aleitamento materno é a primeira alimentação da criança.


Segundo o Ministério da Saúde (MS) deve ser exclusivo até o 6º
mês de vida. A partir de então, tem início à introdução da
alimentação complementar. O aleitamento pode ser mantido até
o 2º ano de idade.

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Fonte: Internet

O leite humano (LH) fornece para a criança os nutrientes


(vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, lipídios, água) de
forma suficiente em quantidade e em qualidade e com
segurança microbiológica.

A Berçarista pode estimular o aleitamento materno,


principalmente nos primeiros seis meses de vida aatravés de
facilidades que pode oferecer a mãe para que vá até o berçário,
estímulo a ordenhar e estocar o leite para ingesta na escola,
dentre outras.

Aleitamento Artificial

Em caso de contraindicação ao uso do aleitamento materno

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(como em algumas doenças), é necessário o uso de fórmulas
artificiais. Nesse caso, a oferta deve seguir a mesma
recomendação do aleitamento materno, ou seja, livre demanda.
A quantidade a ser oferecida deve se basear no peso e idade da
criança. Segue abaixo uma média de quantidade a ser oferecida
ao bebê.

1º semana: 30 a 60 ml

2 ao 6 meses: 90 a 120 ml (aumentar cerca de 30 ml a medida


que a criança mama todo conteúdo da mamadeira.

A partir do 6 meses: 120 a 220 ml.

Ao iniciar alimentação complementar, a quantidade de leite vai


sendo diminuída. Não utilizar engrossantes.

Cuidados com o preparo e com a mamadeira

- A água a ser utilizada no preparo da fórmula deve ser fervida e


a mamadeira até o 6º mês esterilizada, a fim de evitar doenças e
infecções;

- Não aqueça a formula ou a mamadeira no micro-ondas.

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Prepare apenas o que será consumido pelo bebê. A sobra deve
ser descartada.

- Não ofereça leite de vaca integral até o primeiro ano de vida da


criança.

- Não ofereça mamadeira ou copo com leite à criança deitada,


devido ao risco de engasgo.

Fonte: GNT

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

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Fonte: Internet

Esta alimentação começa a ser inserida a partir do 6º mês sendo


complementar ao aleitamento materno.

É nesta fase que começam a experimentar as comidas, os


sabores, as texturas e as cores dos alimentos. É importante que a
Berçarista, assim como a família
família, façam à introdução de
alimentos saudáveis para que ele possa crescer com consciência
alimentar, mesmo que a família não coma esses tipos de
alimentos.

Crianças com aleitamento artificial deve receber


complementação alimentar a partir do 4º mês de vida com
orientação do médico ou nutricionista.

Quantidade de alimentos que se deve oferecer em cada


refeição:

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Até os seis meses:apenas o leite materno.

A partir de 6 meses: iniciar com 2 a 3 colheres de sopa e


aumentar conforme a aceitação.

A partir dos 7 meses: 2/3 de uma xícara

De 9 a 11 meses: 3/4 de uma xícara

12 a 24 meses:1 (uma) xícara ou 250 ml.

OBS.: respeitar os sinais de fome e saciedade da criança. Crianças


amamentadas desenvolvem um controle eficaz da saciedade.
Não adotar esquemas rígidos.

Primeira papa de fruta:

A primeira papa de fruta deve ser composta de fruta madura,


amassada. Uma fruta deve ser oferecida por vez. Oferecer
qualquer tipo de fruta à criança, desde que bem higienizada. Dar
preferência às frutas da época/estação que são mais nutritivas e
mais baratas.

Esta fruta deve ser oferecida durante 3 dias, observando se há


sinais de intolerância ou alergia (coceira, inchaço, vermelhidão,
sintomas respiratórios, gastrointestinais). A cada três dias, mudar

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o tipo de fruta.

Primeira papinha “salgada” da criança:

Recebe este nome não por conter sal em excesso, mas por
diferenciar-se da papa de frutas que tem sabor
predominantemente doce.

Ela deve ser composta por um alimento de cada grupo


apresentado abaixo:

Fonte : Adaptação da Sociedade Brasileira de Pediatria (2008).

Grupo Exemplos

Cereais, tubérculos Arroz, aipim/macaxeira/mandioca,


batata-doce, macarrão, batatinha, cará,
farinhas, batata-baroa/mandioquinha,
inhame, milho.

Leguminosas Feijões, lentilha, ervilha seca, soja, e


grão-de-bico.

Legumes, verduras e Folhas verdes, laranja, abóbora/jerimum,


frutas banana, beterraba, abacate, quiabo,

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mamão, cenoura, melancia, tomate,
manga.

Carne ou ovo Frango, peixe, pato, boi, ovo*, miúdos e


vísceras.

(*) O ovo inteiro (gema e clara) cozido pode ser adicionado na


alimentação da criança ao completar seis meses, mas seu uso
deve ser avaliado pelo profissional de saúde que acompanha a
criança. Deve-se levar em consideração se existe história familiar
de alergia alimentar comprovada.

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ QUE DESMAMOU

O bebê deve ser alimentado pelo menos 5 vezes ao dia, de copo,


prato e colher em vez de mamadeira. Então, no período em que
o bebê estiver sendo cuidado por você garanta uma alimentação
com qualidade.

Pode-se ofertar no almoço e no jantar a comida do cardápio da


creche, ou recomendada pelos pais, com pouco sal e sem
pimenta. Diariamente, fará parte da composição nutricional do
bebê o uso de folhas verdes escuras, outras verduras e legumes

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coloridos. É indicado também adicionar ovo ou um pedacinho de
carne, ou frango, ou fígado, ou peixe, à comida. Todavia, você
estará sendo orientada pelo(a) nutricionista ou outro profissional
qualificado para que não deixe faltar o que é imprescindível à
boa alimentação do bebê. Sugere-se, ainda, que não troque
essas refeições por leite ou mingau. Dê leite ou mingau apenas 2
a 3 vezes ao dia.

Deixe o bebê comer até que ele não queira mais. Encoraje-o a
comer em seu próprio pratinho. Faça-lhe companhia e observe-o
enquanto come. Assegure-se que ele não tenha fome. Não o
deixe ficar sem comer por períodos muito longos. Também não
force a alimentação.

O bebê gosta, merece e deve ser alimentado só com alimentos


limpos e frescos. Use água limpa (filtrada ou fervida) e não dê
restos de alimentos ao bebê. Proteja o bebê cuidado contra a
diarreia e o ajude a crescer forte e saudável.

Observações Importantes

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A criança tende a empurrar com a ponta da língua a fruta
amassada, por conta de um reflexo normal que ainda está
presente nesta fase – a protrusão. Não quer dizer que ela não
gosta e está rejeitando aquele alimento. Portanto, a Berçarista
deve ter paciência e agir com delicadeza na oferta destes
alimentos à criança.

A criança não conhece o doce, salgado, o azedo, pois o leite


materno tem um sabor exclusivo que não encontramos em
nenhum outro alimento. Nesta etapa é importante não tomar
decisões pela criança. Se a mesma empurra com a língua, faz
careta, não quer dizer que não gosta. É apenas uma adaptação à
novidade, um sabor novo por vez.

Higiene na Alimentação

Crianças na faixa etária que a Berçarista irá atuar é muito


vulnerávela contrair infecções e outros problemas de saúde. Por
isso, é de suma importância manter a atenção durante a
alimentação da criança.

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A boa alimentação irá prevenir doenças mas seu manejo deve
ser muito bem realizado pelo profissional para que não seja uma
fonte de infecção. Veja abaixo algumas ações que devem ser
levadas em consideração:

● Lave bem as mãos antes de manipular ou servir os


alimentos às crianças, cuide também da higiene das
crianças antes e durante sua alimentação.

● Não permita que as crianças compartilhem copos de água,


chá ou suco, bem como mamadeiras e talheres no
momento das refeições.

● Não ofereça alimentos fora dos horários para as crianças,


salvo quando se fizer necessário e comunicado à
coordenação antecipadamente.

● Ao servir a criança coloque na colher a quantidade


necessária para ela poder mastigar. Não encha demais
evitando engasgamento ou que ela rejeite o alimento por
ser uma quantidade superior à adequada.

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DISTÚRBIOS ALIMENTARES

O Brasil apresenta dois distúrbios alimentares importantes que


acometem muitas crianças. A obesidade causada, neste caso, por
má alimentação e a desnutrição por carência de nutrientes
importantes para o desenvolvimento adequado.

O cuidador deve ter o cuidado de ofertar alimentos que não


causem nenhum desses distúrbios, pois para reverter qualquer
um dos dois será difícil e traumático para a criança e além de
tudo estar atento às mudanças corporais destas crianças.

OBESIDADE

Causada, principalmente, pela ingestão inadequada de alimentos


e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também
desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos,
hereditários e psicológicos. Seu tratamento requer um
diagnóstico detalhado, orientação nutricional e mudanças no
estilo de vida. Além disso, é necessário convencer a criança a se
alimentar de forma diferente dos seus colegas.

A principalcausa da obesidade é a alimentação inadequada e

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pouca atividade física. O tratamento e acompanhamento das
crianças, com excesso de peso, envolvem vários aspectos e é,
sobretudo comportamental, enfocando reeducação nutricionale
mudanças no estilo de vida. Um ponto importante, toda a família
deve estar envolvida, pois os pais, antes de mais nada, devem
dar o exemplo.

Prevenindo a obesidade infantil

● Incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses


de idade;

● Incentivar a introdução de alimentação complementar a


partir dos 6 meses de idade e incentivar o aleitamento
materno até os 2 anos de idade da criança;

● Não ofertar doces, alimentos com açúcares, gorduras


saturadas e trans no primeiro ano de vida;

● Evitar que alimentos muito calóricos fiquem ao alcance da


criança;

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Fonte: Natue

DESNUTRIÇÃO

A desnutrição pode começar já na gestação, sendo caracterizada


pelo baixo peso ao nascimento. Ela também pode ser causada
pelo desmame precoce, alimentação pobre em nutrientes como
proteínas, vitaminas e minerais, higiene precária na preparação
dos alimentos e repetidas infecções, em particular doenças
diarreicas e parasitoses intestinais.

Nos primeiros anos de vida, a criança tem mais risco de ficar


desnutrida devido ao crescimento rápido e a maior necessidade
de nutrientes. Por este motivo, é muito importante fazer o
acompanhamento do peso e da altura da criança, para identificar
aquelas que estão em risco nutricional, e promover a
recuperação do seu estado de saúde.

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Fonte: Abrasco

IDENTIFICAÇÃO DO DESCONFORTO E ALÍVIO DO BEBÊ

O bebê pode ter alguns sintomas como:

- Aumento de salivação devido à maturação das glândulas


salivares e a dificuldade que ele tem de engolir a saliva
produzida;

- Diarreia, em consequência do distúrbio gastrointestinal


causado pela contaminação por meio de objetos levados à boca
e pela sucção dos dedos, principalmente em condições de
higiene inadequada;

- Febre baixa e passageira, provocada por substâncias que


regulam a temperatura corpórea, liberadas durante o
irrompimento da gengiva; gengivas inchadas e irritação local

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provocada pela presença de dentes.

- O bebê também pode ficar agitado e irritadiço, podendo até


perder o apetite e o sono habitual.

Para aliviar o desconforto, a Berçarista oferecer ao bebê


alimentos mais duros, como pedaços de cenoura ou talos de
vegetais crus que ajudam na erupção dos dentes. Outra maneira
de aliviar o desconforto do bebê é massagear suavemente a
gengiva. Para isso, envolva o dedo com uma gaze umedecida em
água filtrada ou soro fisiológico, e faça movimentos suaves sobre
a região.

OBS: Alimentos ou bebidas quentes que aumentam a sensação


de irritação devem ser evitados.

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HIGIENE

A Berçarista deve estimular e priorizar a higiene da criança


criança, pois
nessa fase de descobertas é muito comum que adquira doenças
infecto contagiosas bem como piolhos, sarnas e etc. Por este
motivo devemos nos atentar para:

✓ Nunca adiar a troca de fraldas, que deverá ser realizada de

acordo com a necessidade individual da criança e nunca em


horários predeterminados.

✓ Higienizar as partes íntimas das crianças da frente para trás

com algodão umedecido em água e, quando houver


necessidade,
ade, lavá
lavá-las com sabão.

MATERIAL DE HIGIENE PESSOAL

Orientar,ao pais, para que providencie o material pessoal da

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criança, tais como: lenços umedecidos, sabonete, creme dental,
lenço de papel, etc., devem ser utilizados com prudência sem
que haja o desperdício
dício dos mesmos.

✓ Higiene oral: Deve fazer parte da rotina. Vale à pena buscar

parcerias com os serviços de saúde para obter


esclarecimentos sobre o método adequado a cada
grupamento. Atenção para a troca da escova de dente! Ela
deve ser trocada sempre qu
quee as cerdas estiverem
desalinhadas ou a cada 03 meses.

● Escovar os dentes das crianças deve ser seguido como uma


rotina diária, realizada com tranquilidade e permitindo que
elas manipulem suas escovas.

● Faça a higienização das mãos e rosto da criança,

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principalmente do nariz, durante todo o dia,
principalmente nos momentos das refeições. Obs.: Lave as
mãos ou aplique álcool sempre que realizar este
procedimento.

✓ Higiene do nariz: utilizar lenços descartáveis, pois a prática

da higiene nasal evita o sur


surgimento
gimento de doenças. Aproveite
para ensiná-las
las a cuidar de si, disponibilizando lenços de
papel quando solicitado por elas, mas supervisione bem
estas ações, sem esquecer que, em seguida, é preciso lavar
as mãos.

✓ Banho: O banho é um ato de afeto, que deve ser feito com

calma.
lma. É um momento precioso, em que um adulto
interage individualmente com uma criança. Este momento

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deve ser de muita conversa, de olho no olho, de
brincadeiras com a água:

● Antes de começar o banho, deixe todos os objetos à mão;

● Não utilize esponjas;

● Dê preferência ao sabonete neutro e se possívellíquido;

● Deve-se
se ter sempre uma mão segurando a criança;

● Sempre verifique a temperatura da água do banho com a


face interna do antebraço, para evitar queimaduras nas
crianças;

● Não use talco, pois pode provocar alergias e sufocamento;

● Banheira é a principal causa de afogamento em crianças


pequenas;

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● O banho de chuveiro para as crianças maiores deve ser
protegido por material antiderrapante que deve ser
mantido sempre limpo, para evitar o acúmulo de germes;

● Ao final, enxugar bem entre os dedos dos pés e das mãos,


assim como as dobrinhas, evitando as assaduras.

Dicas importantes:

✓ Nunca utilizar sabonete, xampu, remédios, de uma criança

em outra.

✓ Mamadeiras e chupetas são exclusivamente de uso

individual.

✓ Todo o material deve estar marcado com o nome de cada

criança.

✓ As escovas de dente devem dispor de protetores que

impeçam o contato de uma com a outra e devem ser


guardadas separadamente.

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✓ Corte as unhas das crianças com frequência, pois elas não

costumam lavar a mão com frequência, nem com a


qualidade de um adulto, com isso acumula sujidades e
bactérias que podem causar doenças.

✓ Ao usar “cotonetes” limpe apenas o ouvido externo. Não

introduza a haste no canal auditivo, ao fazer isso você


estará empurrando as ceras e sujidades para dentro do
canal.

✓ NUNCA DEIXE A CRIANÇA SOZINHA, NEM POR “UM

SEGUNDO”! ACIDENTES OCORREM RAPIDAMENTE!

TROCA DE FRALDAS

A troca de fralda será realizada pela Berçarista, frequentemente,


e apesar de ser uma tarefa simples, requer cuidado e atenção do
profissional. Veja abaixo algumas dicas:

● Realize as trocas de fraldas com carinho e interagindo com


a criança utilizando o material que foi enviando
especificamente para ela.

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● É importante trocar a fralda do bebê várias vezes ao dia,
porque o acúmulo da urina e a presença das bactérias nas
fezes podem irritar a pele e provocar assaduras.

● Antes de começar, lave bem suas mãos e veja se tem à


disposição tudo o que vai precisar.

● Um lugar seguro para fazer a troca, com um trocador


impermeável, de fácil limpeza.

● Uma fralda limpa.

● Um saco ou uma lata de lixo para jogar a fralda suja.

● Lenços umedecidos, obedecendo à necessidade de cada


criança.

● Pomada contra assaduras.

● Um brinquedinho para atrair a atenção do bebê.

● Uma toalha de banho caso seja necessário lavar o bumbum


da criança.

Como realizar a troca?

Objetivo: manter a criança o mais e seco e confortável possível.

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Evite fraldas tortas e desajustadas.

● Solte as fitas adesivas da fra


fralda
lda e as dobre sobre si mesmas,
para não grudarem na criança, mas ainda não retire a
fralda suja.

● Levante as pernas da criança e dobre à fralda para debaixo


dele, aproveitando para tirar a maior parte do “cocô” com
a própria fralda.

● Limpe a parte da frente da criança com um lenço


umedecido. Nas meninas, limpe sempre da frente para
trás, para não deixar as bactérias das fezes entrarem na
vagina.

● Levante as pernas da criança e limpe bem o bumbum dela.

● Tire a fralda suja debaixo dela e coloque a limpa. A parte

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com as fitas adesivas deve ir embaixo do bumbum da
criança. Tente deixar a parte entre as pernas bem esticada
evitando que a fralda fique torta no corpo dela.

● Passe um creme de prevenção contra assaduras na parte


da frente e no bumbum. Esse tipo de pomada costuma ser
grudento, então aproveite e limpe o seu dedo na própria
parte de dentro da fralda, antes de fechá-la.

● Feche a fralda limpa com as fitas adesivas, deixando-a


justa, mas não apertada. Se você colocar o pênis do
menino para baixo, evita vazamentos por cima da fralda.
Mas há meninos que se sentem mais confortáveis com o
pênis para cima. Verifique os elásticos das pernas para ver
se não estão dobrados para dentro ou a fralda está
descentralizada (torta).

● Enrole a fralda suja numa bolinha, feche com as fitas


adesivas e a jogue no lixo logo após a troca, evitando o
acumulo de fraldas no interior do berçário.

● Vista o bebê e lave bem as mãos.

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● O mais importante ao trocar a fralda da criança é usar de
bom senso.

RETIRADA DAS FRALDAS (CONTROLE ESFINCTERIANO).

Retirar as fraldas é um momento muito importante na vida das


crianças e dos pais e exige muita paciência e dedicação. Já para
os profissionais que lidam com o desenvolvimento da criança,
tais como Berçarista, dentre outros, esta demanda é tratada de
forma tranquila, conjuntamente às outras crianças da mesma
idade.

Representa para a criança, momento de autoafirmação,


descoberta, necessidade de compreensão e carinho. Por se tratar
de uma etapa tão especial, merece ser entendida e
acompanhada bem de pertinho.

A fase ideal para se efetivar a retirada de fraldas varia de criança


para criança, mas, em média, deve ocorrer em torno dos 02 anos
de idade. Nesta fase, o pequeno já apresenta um
desenvolvimento físico e emocional que o permite realizar seu

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controle esfincteriano (relativo às fezes) e da micção (relativo à
urina), fatores necessários para que possa ocorrer a tão esperada
retirada das fraldas.

Fonte: Internet

Entretanto é nesta fase do desenvolvimento que a criança


percebe que aquilo que ela produz – neste caso, o xixi e o cocô –
é algo de grande valor, visto que estas são suas primeiras
“grandes” produções e por esta razão, costuma ser altamente
valorizado por ela!

Nesta fase podemos presenciar, por exemplo, algumas cenas tais


como ver a criança dando tchau para seu cocô, como se o
mesmo tivesse vida ou depois de já ter se urinado, falar para os
pais ou Berçarista “Quero fazer xixi!”. Por ser uma fase tão

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complexa e importante para toda criança, grandes ansiedades e
expectativas vindas de pais e educadores podem atrapalhar.

A retirada de fraldas exige muita paciência por parte do adulto,


que precisa dar à criança um espaço próprio para assimilar este
novo hábito. É muito importante que o responsável acompanhe
esta etapa bem de perto, dando muito carinho, atenção e afeto à
criança.

Vale lembrar que não existe uma duração de tempo pré-


determinada para que o processo de retirada de fraldas se
complete. Cada criança tem seu próprio ritmo de
desenvolvimento, que deve ser totalmente respeitado. Outra
coisa importante é que, em geral, a criança costuma controlar
primeiramente o momento da micção para só depois controlar o
momento da evacuação. Portanto o profissional Berçarista
deverá estar bem preparado para acompanhar este processo
trazendo conforto, segurança e bem estar à criança.

O mais importante em toda esta fase é acreditar no potencial


da criança, ter paciência e compreensão.

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DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS COMUNS NA
INFÂNCIAVARICELA
VARICELA (Catapora)

É uma doença muito contagiosa causada por um vírus chamado


Varicela Zoster. Essa doença é uma das mais comuns na infância,
principalmente porque só se pega catapora uma vez. A criança
manifesta os primeiros sintomas entre 4 (quatro) e 16 (dezesseis)
dias após o contágio e o período da infecção varia de 7 (sete) a
10 (dez) dias.

CAXUMBA

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Também conhecida como papeira ou parotidite é uma infecção
viral (Vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus)
Paramyxovirus
das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou
submandibulares. A criança manifesta os primeiros sintomas
entre 12 (doze) e 25 (vinte e cinco) dias após o contágio e não
deve exercer atividades escolares por um período de 9 (nove)
dias.

COQUELUCHE

É uma doença infecto contagiosa que acomete o aparelho


respiratório. É uma doença bacteriana causada pela bactéria
Bordetellapertussis.. Inicia
Inicia-se
se com leves sintomas que surgem de
7 (sete) a 14 (quatorze) dias após o contágio e dura
aproximadamente 30 dias.

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MENINGITE

É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o


Sistema Nervoso Central (SNC) localizado no cérebro que
recebem o nome de meninges. É uma doença que tanto po
pode ser
causada por vírus, fungo ou bactéria, sendo a última a mais
comum. A meningite meningocócica é causada pela bactéria
Neisseria meningitidis
meningitidis.. Se manifesta entre 2 (dois) a 10 (dez) dias
após o contágio e pode durar cerca de 20 (vinte) dias.

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POLIOMIELITE

Também conhecida como paralisia infantil, a pólio é uma doença


de infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus
existentes. É contagiosa e acomete o Sistema Neurológico
afetando o corpo inteiro podendo causar paralisia dos
movimentos
tos musculares. Os sintomas aparecem entre 3 (três) a
35 (trinta e cinco) dias após o contágio.

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RUBÉOLA

Conhecido, também
também, como sarampo alemão ou sarampo de três
dias é causado por vírus (gênero Rubivirus da família
Togaviridae).
). Os primeiros sintomas aaparecem
parecem entre 14
(quatorze) e 21 (vinte e um) dias após o contágio e o indivíduo
deve ficar isolado durante aproximadamente 10 (dez) dias.

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SARAMPO

É uma infecção viral (gênero Morbilivírus da família


Paramyxoviridae)) facilmente transmitida de pessoa a pessoa e
extremamente comum na infância. Seus sinais e sintomas
começam a aparecer entre 10 (dez) e 14 (quatorze) dias após o
contágio e dura entre 8 (oito) e 14 (quatorze) dias.

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PEDICULOSE

É uma doença provocada p


pela
ela infestação de Pediculus
humanusvar capitis (piolho) e lêndeas no couro cabeludo. Atinge
preferencialmente crianças em fase escolar. É um inseto que não
voa, não pula,parasita
parasita o couro cabeludo, se alimenta de sangue
humano e vive em torno de 30 dias. A fêmea deposita seus ovos
(lêndeas) presos ao fio de cabelo e pode colocar até 300 ovos
durante sua vida.

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ESCABIOSE (Sarna)

É uma doença contagiosa causada pelo ácaro Sarcoptes


scabie variedade hominis, transmitida pelo contato direto com
uma pessoa infectada. Ocorre em ambos os sexos, em qualquer
faixa etária. O ciclo biológico do ovo até sua forma adulta
demora cerca de 15 dias, daí a importância de repetir o
tratamento depois de 7 (sete) a 15 (quinze) dias. Os sintomas
tendem aparecer após 3 (três) a 4 (quatro) dias após o contato
com o ácaro.

INTERCORRÊNCIAS COMUNS EM CRIANÇAS

Vômito: É a expulsão forçada pela boca do conteúdo gástrico ou


da porção inicial do intestino delgado. Anomalias congênitas,
irritação
rritação e infecção do trato gastrointestinal, comprometimento

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do sistema nervoso central, intolerância alimentar, infecções são
alguns fatores de risco. É fundamental que o cuidador observe o
tipo, característica e quantidade desse vômito
vômito, pois pode
sinalizar
izar o acometimento de doenças importantes como a
meningite, por exemplo.

Fonte: Internet

Diarreia: Aumento do número de evacuações e/ou presença de


fezes amolecidas ou líquidas nas evacuações. Pode ser aguda ou
crônica. Infecção bacteriana, viral ou par
parasitária;
asitária; alterações
anatômicas; intoxicações: alimentar ou por substância química
podem ser os fatores de risco. Pode serevitado através do
incentivo a amamentação, vacinação atualizada, higienização das
mãos e alimentos.

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Fonte: Positivelyaware.com

Desidratação: Significa a perda de água e de eletrólitos que o


corpo perde, tais como, sódio, potássio, entre outros. Baixa
idade; desnutrição; clima quente; condiçõessócio - econômicas;
econômica
diarreia; vômitos; ingestão líquida inadequada; queimaduras são
os fatores de risco mais comuns. Crianças com nesse estado
necessitam de reposição oral hídrica controlada.

Fonte: Blog Mãe não dorme

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Dermatite das fraldas (assadura): pode ser causada por alta
temperatura ambiental, gordura subcutânea espessa, excesso de
roupas, o uso frequente de calça plástica, fralda impermeável,
ausência de higiene adequada. É necessária a suspensão do uso
de fralda plástica, realizar higiene com água e sabão após a
evacuação e micção, manter a criança limpa e seca.

Fonte: Dicas de saúde

A CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS

SÍNDROME DE DOWN

Distúrbio genético ocasionado pelo excesso de material


genético do cromossomo 21. A criança possui 3 cromossomos
ao invés de dois. Incidência maior para gestações após 35 anos.
As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down

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podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos
a uma maior incidência de doenças, mas apresentam
personalidades e características diferentes e únicas.

A Berçarista deve cuidar dessa criança respeitando seu grau de


dependência para que ela possa se tornar um adulto
independente.

Fonte: Radar da primeira infância

Característica físicas

Entre as características físicas associadas à síndrome de Down


estão:

● Olhos amendoados,

● Maior propensão ao desenvolvimento de algumas

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doenças,

● Hipotonia muscular

● Deficiência intelectual.

● Baixa estatura

● Desenvolvimento físico e mental é mais lento do que o de


outras crianças da sua idade.

Também é importante destacar que a síndrome de Down não é


uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa, portanto
não se deve falar em tratamento ou cura. Entretanto, como esta
condição está associada a algumas questões de saúde que
devem ser observadas desde o nascimento da criança.

AUTISMO

O autismo é um transtorno infantil que pode acontecer mais em


meninos que em meninas. As habilidades de uma criança autista
podem ser altas ou baixas, dependendo tanto do nível de
coeficiente intelectual, como da capacidade de comunicação
verbal. Crianças autistas têm seu próprio comportamento e
necessitam de cuidadores que compreendem seu modo de vida

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e estejam dispostos a cuidar sem mudar seu jeito de ser.

Crianças com autismo já começam a demonstrar sinais nos


primeiros meses de vida, veja a seguir as principais
características apresentadas e que a Berçarista pode identificar
em seu ambiente de trabalho. Lembre-se de que estes sinais
podem ser identificados antes dos três anos, ou seja, exatamente
o público com que irá atuar.

● Elas não mantêm contato visual efetivo e não olham


quando você chama,

● A partir dos 12 meses, por exemplo, elas também não


apontam com o dedinho.

● No primeiro ano de vida, demonstram mais interesse nos


objetos do que nas pessoas e, quando os pais fazem
brincadeiras de esconder, sorrir, podem não demonstrar
muita reação.

O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação


direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou
responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3

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anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos
18 meses de idade.

IMUNIZAÇÃO/ VACINAÇÃO

A vacinação é um dos métodos mais utilizados para a prevenção


de doenças em crianças. É importante que os pais ou
responsáveis estejam atentos as datas e doses a serem tomadas
pela criança, pois algumas delas necessitam de mais de uma
dose para produzir o efeito desejado.

No trabalho no berçário é importante que se tenha este controle


e é sempre bom ter a cópia da carteira de vacinação da criança.

Vacinas nos primeiros 3 anos de vida – disponíveis no Sistema


Único de Saúde

BCG Formas graves de tuberculose

Hepatite B Hepatite B

Pentavalente Tétano, difteria, coqueluche, meningite por


Haemophilus influenza, Hepatite B

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VIP Poliomielite

Vacina Meningo C Meningite C

Pneumo 10 valente Infecções pela bactéria Pneumococo

Vacina Oral contra o Diarreia por vírus Rotavírus


Rotavírus Humano

Tetra Viral Sarampo, caxumba, rubéola e catapora

Tríplice viral Sarampo, caxumba e rubéola

Tríplice bacteriana Tétano, difteria e coqueluche

Vacina Oral contra Poliomielite ou paralisia infantil


Pólio

Vacina Influenza Proteção contra algumas cepas da gripe

Vacina contra Hepatite A


Hepatite A

Vacina contra febre Febre amarela


amarela

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Reações adversas pós-vacinal

É muito importante que a Berçarista conheça as reações


adversas pois crianças de 0 a 3 anos ainda estão dentro do
calendário vacinal com esquema a ser completado.

São consideradas as reações no local ou próxima ao sítio de


administração e podem ocorrer após a aplicação de qualquer
vacina. Estas reações são consequência da introdução da agulha
e do conteúdo vacinal no tecido muscular.

Tipos de efeitos adversos pós-vacina

● Febre;

● Dor local

● Mialgia

● Cefaleia (dor de cabeça)

O que fazer em caso de reações adversas?

● Em casos de dor, inchaço e vermelhidão, colocar compressa


gelada no local 3 vezes ao dia até que os sintomas
desapareçam;

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● Em casos de febre e a dor de cabeça, podem ser
administrados medicações antitérmicas e analgésicas que
fazem parte da rotina da criança e que foram prescritos
pelo médico;

● Em casos de indisposição e cansaço é necessário comer


alimentos leves ao longo do dia, como sopa de legumes ou
fruta cozida, por exemplo, bebendo sempre muita água ao
longo do dia para garantir a hidratação. No caso do bebê,
deve optar por dar pequenas quantidades de leite ou papas
para evitar a indisposição.

● O sono também ajuda a recuperar mais rapidamente,


sendo por isso também indicado descansar bastante e
dormir bem nos 3 dias depois de tomar a vacina.

● Não se esquecer de comunicar aos pais e/ou relatar na


agenda da criança as intercorrências que ocorreram. Em
casos graves, contatar imediatamente os pais ou
responsáveis.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, M. A. M.; BALIEIRO, M. M. F. G.; PETTENGILL, M. A. M.


Cuidado centrado na família no contexto da criança com
deficiência e sua família: uma análise reflexiva. Texto Contexto
Enfermagem, Florianópolis, v. 21, n.1, p. 194-199, Jan-Mar. 2012;
Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n1/a22v21n1.pdf> Acesso
em: 04 mar 2018

BALLALAI, I. BRAVO, F. Imunização: tudo o que você sempre quis


saber. Rio de Janeiro: RMCOM, 2016. Disponível em:
<https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-
voce-sempre-quis-saber.pdf> Acesso em 12 março 2018

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual
de Normas e Procedimentos para Vacinas. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedime
ntos_vacinacao.pdf> Acesso em 13 mar 2018.

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______.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança:
Crescimento e Desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde,
2012. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_cre
scimento_desenvolvimento.pdf> Acesso em 13 mar 2018

AUTISMO E REALIDADE. Diagnóstico sobre Autismo. Disponível


em: http://autismoerealidade.org/informe-se/sobre-o-
autismo/diagnosticos-do-autismo/

MEDINA, V. Autismo na infância. Disponível em:


<http://br.guiainfantil.com/autismo.html> Acesso em: 04 mar
2018

MOVIMENTO DOWN. Síndrome de Down. 2014. Disponível em


http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-
down/caracteristicas/

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Alimentação Infantil.


Cartilha pró-criança: Curitiba, 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA.

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Prevenção e tratamento da obesidade infantil. 2018. Disponível
em http://www.endocrino.org.br/prevencao-e-tratamento-da-
obesidade-infantil/Acesso em: 12 mar 2018.

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