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Doutora em Direito pela PUC Minas. Professora do Mestrado em Direito nas Relações Econômicas
e Sociais da Faculdade Milton Campos, Nova Lima/MG. E-mail: dralucianacsouza@gmail.com.
Currículo: http://lattes.cnpq.br/7485564742694522.
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Graduando do Curso de Direito da Faculdade de Direito Milton Campos, Nova Lima/MG. Integrante
do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade Digital. E-mail: kymrc31@gmail.com. Currículo: http://
lattes.cnpq.br/6302959718376013.
154 Doutrina Nacional
INTRODUÇÃO
É
inegável que o contexto político e jurídico pós-1988, época em
que foi promulgada a atual Constituição da República brasileira,
foi muito propício para o desenvolvimento de novas formas de
articulação social, agora não mais preocupadas com as restrições impostas pelo
regime de Ditadura Militar que, durante trinta anos governou o País, mas, sim,
em construir uma cidadania mais efetiva para os brasileiros quanto ao acesso
a bens e direitos fundamentais. Se outrora as preocupações se centravam em
mais amplo e inclusivo, algo que a mera democracia representativa não é mais
capaz de oferecer (se é que em algum momento pode fazê-lo).
Analisando este entendimento oferecido por Robert Dahl, chega-se à
conclusão de que a democracia não é algo cujo conceito seja formado por teorias
que a apontam meramente como um sistema político, mas sim que ela também é
algo valorativo, atingindo uma variedade de sentidos: atuação política, inclusão
social, reconhecimento de “cidadanias” (diversidade social), entre outros anseios
despertados quando a palavra é pronunciada. Por isso, neste estudo pretende-se
adotar a classificação mais ampla da democracia, isto é, enquanto um termo que
pode assumir um sentido de sistema político ou como um conjunto de valores
determinados pela sociedade para o preenchimento de requisitos de uma boa
convivência social, compreendendo-se este termo para além da máxima de que
é um governo do povo, pelo povo e para o povo, como dito no discurso do Presidente
estadunidense Abraham Lincoln (Discurso de Gettysburg, 1863), mas que
deve levar em consideração a participação popular em todos os seus espaços,
atualmente, a Internet inclusive.
Além disso, tem-se que considerar a mudança que a sociedade globalizada
e conectada em rede está provocando sobre o conceito de democracia. Aliás,
nos dias atuais, até para se falar em liberdade e igualdade temos que citar o
mundo virtual e avaliar os mecanismos de acesso a estes novos instrumentos
de interação social e participação política, chamados de senha infotécnicas por
Eugênio Trivinho (2003), visto que diversos fatores podem interferir para que
a cidadania digital não se efetive: custo de equipamentos, acesso à atualização
de aplicativos, compreensão da linguagem utilizada, etc. A Internet é uma
promessa de aumento da participação, mas pode vir a ser um obstáculo se este
novo modus operandi de atuação social político não for acessível a todos. Sobre
este tópico se discorrerá mais adiante.
Para conhecer mais profundamente a democracia brasileira, é preciso
analisá-la pelo que ela representa para nossa sociedade recente. Para absorver
a dinâmica complexa e de contínua mudança que a democracia hoje enfrenta,
recorre-se ao princípio da resiliência (Souza, 2014), segundo o qual Estado
e sociedade civil são sujeitos que compartilham a vida social e política,
consequentemente também no aspecto jurídico, e, por isso, devem aprender
a ceder e a dialogar para que o regime estabelecido efetivamente represente a
vontade do povo, como se pretende ao usar o termo “democrático”.
Primeiro, é preciso esclarecer alguns conceitos:
na qual os cidadãos lutam para ampliar seu espaço de atuação – “in order to
achieve more political space” (Souza, 2013, p. 7).
Sendo assim, não se pode falar em democracia digital, mesmo sob os
auspícios do Marco Regulatório da Internet, sem trazer também à reflexão a
questão da inclusão social (e, consequente, da inclusão digital) tida por muitos
como a base necessária à ampliação da democracia para o mundo virtual. Nos
dias atuais, “cada um de nós pode ser um canal de mídia... um usuário ativo
tanto da internet como das mídias sociais e que produz, compartilha, dissemina
conteúdos próprios e de seus pares”, pois estamos conectados e temos acesso
a meios de interação desterritorializados e dinâmicos e, quando participamos
por meio destes novos instrumentos, cada um de nós endossa os conteúdos
produzidos e as decisões tomadas “junto às suas audiências em blogs, microblogs,
fóruns de discussão on-line, sites de relacionamento, entre outros” (Terra, 2012,
p. 76-77).
Logo, efetivar a democracia digital é um ato de reconhecimento da
interação com viés de articulação para a cidadania, que hoje já toma o seu lugar
na Internet. No tocante especificamente ao Estado brasileiro, adianta-se que o
medo é quanto à possibilidade de a disparidade socioeconômica presente no país
dificultar a expansão do modelo democrático digital. Nesse sentido, Pierre Lèvy
define o ciberespaço como um locus de mobilizações, por meio da inteligência
coletiva, o qual depende do reconhecimento da diversidade de participações
para ser verdadeiramente interativo (Lèvy, 2007, p. 29-30). No tocante a este
ponto, houve uma postura resiliente do governo federal ao reabrir a consulta
pública sobre o Marco Civil da Internet no período de 27 de janeiro a 29 de
fevereiro de 2016, visando a apreender um conjunto maior de opiniões dos
diversos segmentos sociais – comunidades, empresarial, educacional, jurídico,
econômico, político, cultural, etc. – a respeito do processo de regulamentação
desta legislação.
A aplicação in casu do princípio da resiliência estatal como fundamento do
Estado de Direito Democrático propiciou o reconhecimento efetivo atribuído pelo
Poder Público às contribuições feitas pelos cidadãos-sujeitos que participaram
desta consulta. O meio digital de participação escolhido nesta fase de debate
sobre a norma jurídica regulamentadora do Marco Civil da Internet com a
sociedade foi o mesmo da fase anterior, em que o texto da própria legislação
foi analisado, a página eletrônica Pensando o Direito, do Ministério da Justiça
(http://pensando.mj.gov.br/marcocivil/). O projeto de decreto continha 4
capítulos e um total de 20 artigos. Qualquer pessoa podia escolher um ou
debate sobre a formulação da nova carta maior do país. Este modo de deliberar
sobre o conteúdo constitucional é uma modalidade de crowdsourcing, obtenção
de ideias por meio de participação de múltiplos sujeitos conectados à Internet
que contribuem com a formação de um conteúdo com suas opiniões, organizado
em sistema de mob rule, que é a interação deliberativa, no caso específico para
debater normas jurídicas, utilizando tecnologias móveis conectadas à Internet
(Siddique, 2011).
Usando o Facebook, site de relacionamentos, os islandeses conseguiram
trocar informações e sugestões sobre a pauta deliberativa constitucional e
manifestar opiniões a respeito dos conteúdos normativos por uma interação
coletiva via Internet (Cabral, 2011; Siddique, 2011). Tal projeto de texto
constitucional ficou conhecido como “Constituição Colaborativa”. O mais
interessante é que a sua ideia surgiu a partir do Conselho Constitucional da
Islândia, órgão próprio do governo islandês, demonstrando um aperfeiçoamento
do pacto social estabelecido por esse país europeu. O Estado islandês, por meio
da deliberação e participação popular, devolveu momentaneamente ao povo
a parcela do poder que ele lhes havia entregue ao formular o contrato social.
Embora este projeto não tenha sido concluído como planejado, tento validamente
restituir à população a possibilidade de participar diretamente da tomada de
decisões e da prática de atos legislativos e administrativos e, por isso, inovou no
cenário mundial.
Outro exemplo de uso da democracia digital é um caso que só se deu
materialmente graças às movimentações on-line que transformaram o modo de
participação e atuação da sociedade e, também, tiveram efeitos revolucionários
no sentido mais tradicional de uso da palavra, pois colaboraram por meio de sua
influência para alterações em sistemas governamentais no Oriente Médio. Está-
-se falando da deliberação e participação popular na organização das revoltas
no Egito em 2011, que culminaram com o fim do regime ditatorial de Mubarak
(Bijos, 2013, p. 59). Tal movimento, embora sendo uma modalidade de atuação
em uma esfera pública de extraestatal – legítima (Souza, 2014, p. 206; Souza,
2006, p. 70) – parece muito com aquele que falamos a pouco, na Islândia.
Organizado pelas redes sociais, principalmente pelo Facebook e Twitter, o
movimento contou com milhares de participantes, chamando às ruas pessoas de
diferentes camadas sociais do país. Devido ao extenso planejamento prévio, o
processo que deu origem ao que mais tarde seria chamado de “Primavera Árabe”
conseguiu atingir o seu objetivo, que era retirar o Egito, depois de trinta anos,
das mãos do ditador Mubarak, que governou com punho de ferro. Foram várias
pública, que deve zelar pela idoneidade dos processos licitatórios que
escolhe os prestadores de bens ou serviços tecnológicos para o Estado
e da execução das medidas necessárias ao funcionamento da Internet
no Brasil – o art. 5º do Decreto nº 8.771/2016: “Requisitos técnicos
indispensáveis à prestação adequada de serviços”.
Mas, deve-se refletir que
para que isso aconteça, no entanto, é preciso que sejam
criados mecanismos jurídicos de participação popular
na tomada de decisões. O direito posto deve ser um
direito democraticamente institucionalizado – com
tentativa de redução da interferência no poder de
grupos lobistas – para que reflita, em seus institutos,
essa efetividade da norma jurídica e da proposta
legislativa para o cidadão. Isso significa que a lei deve
ser, em um Estado Democrático de Direito, responsável
por suas consequências sociais, especialmente aquelas
que não eram pretendidas pela sociedade. (Souza, 2010,
p. 128)
Diante deste cenário promovido pela democracia digital, no caso brasileiro,
o papel social do Poder Judiciário é essencial para assegurar a resiliência estatal,
visto que, em caso de omissão do Poder Público, esta é a única via de salvaguarda
à qual pode o cidadão recorrer dentro do que permite o princípio da legalidade.
Embora as formas de luta social por reconhecimento sejam extremamente
válidas no âmbito da extraestatalidade legítima (Souza, 2014, p. 206; Souza,
2006, p. 70), quando a lei não acolhe o cidadão, resta-lhe tentar manter-se dentro
dos meandros do Direito por meio do apoio jurisdicional.
Esta atuação jurisdicional para solucionar questões sociais, se for seguida
a linha da eticidade segundo Hans Jonas, faz derivar para a autoridade pública
a responsabilidade por executar bem as políticas públicas de inclusão – no caso
em tela, de inserção digital –, uma vez que os danos causados pelo Estado aos
cidadãos “devem ser reparados, ainda que a causa não tenha sido um ato mau
e suas consequências não tenham sido previstas, nem desejadas” (2006, p. 165
apud Huppfer, 2012, p. 110-111).
Recorrendo novamente a Hans Jonas, percebe-se que o
autor enfrenta a responsabilidade do Estado na seguinte
afirmativa: “o exercício do poder sem a observação do
CONCLUSÃO
Conclui-se argumentando que a democracia digital no Brasil, como visto, é
um processo complexo que exige: cidadania ampla, políticas públicas, constante
resiliência da relação do Estado para com os seus cidadãos e a efetivação da
Constituição como direito fundamental. O Marco Civil da Internet é um
instrumento muito relevante nesse novo cenário, uma vez que assegura direitos
fundamentais aos usuários da rede digital, bem como a sua finalidade social.
Todavia, se comparados a outros modelos, perceber-se-á que somente o ato
de interagir em uma rede social não poderá ser considerado “participação” ou
“deliberação” de cunho político-social. Nem todos os que estão on-line o fazem
com consciência e vontade de despertar uma mudança social no País.
Não obstante isto, diversas relações privadas e públicas migraram para o
meio virtual e, portanto, devem receber proteção do Estado, pela via do Poder
Judiciário, sempre que isto se fizer necessário, principalmente naqueles casos em
que a hipossuficiência do cidadão é evidente. Somente assegurando a proteção
aos direitos fundamentais no mundo real e digital se poderá tentar atingir um
modelo democrático mais próximo – o quanto for possível – daquele descrito
por Robert Dahl, no qual os cidadãos são mais do que somente eleitores, mas
tornam-se, sim, sujeitos coparticipativos da construção do país que esperamos
deixar para as próximas gerações. Democracia é um processo de construção
diária e, se deliberativa, entre agentes que devem respeitar-se mutuamente. Ser
resiliente, portanto, é o melhor modo de o Estado se posicionar no diálogo, pois
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