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1988
MEDAUAR, Odete. et. al. Estatuto da Cidade – Lei 10.257, de 10.07.2001. Comentários.
2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 16–18.
MAEDAUAR, Odete; ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de. Estatuto da Cidade. Lei
10.257 de 10/07/2001. Comentários. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p. 81.
MAEDAUAR, Odete; ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de. Estatuto da Cidade. Lei
10.257 de 10/07/2001. Comentários. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p.
120.
11
MAEDAUAR, Odete; ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de. Estatuto da Cidade. Lei 10.257
de 10/07/2001. Comentários. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p.169.
SILVA, José Afonso da Silva. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2002, p. 477.
Sob prévia leitura aos respectivos artigos mencionados, nos resta claro
que estes assuntos são intrínsecos das cidades, viabilizando a intervenção da
União no que couber ou se assim for necessário.
MEIELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 1998,
p. 404.
O plano diretor em suma, deverá compor em sua estrutura, assuntos que
envolvem diretamente o Município em seus mais variados aspectos
administrativos, financeiros, econômicos, urbanísticos e principalmente os
sociais, cuja temática são bases para que o poder executivo municipal busque
trabalhar o desenvolvimento da cidade. Estes temas estão frontalmente ligados
ao ordenamento do território municipal.
MEIRELLES, Helly Lopes. Direito Municipal Brasileiro. Atualizado por Izabel Camargo
Lopes Monteiro e Célia Marisa Prendes. 10. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1998, p.
403.
Plano diretor conforme a lição de Toshio Mukai nos ensina o que plano
diretor é:
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 6. ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2010, p. 141.
MARICATO, Ermínia. O que esperar dos planos diretores. IN: Rede plano diretor,
Ministério das Cidades. São Paulo: USP, 2005. Disponível em:
http://www.usp.br/fau/depprojeto/labhab/biblioteca/textos/maricato_esperarplanodiretor.
pdf acessado em: 07/03/2018
Nota-se que o plano diretor é uma ferramenta de grande importância ao
Município. Embora seja uma legislação, seu processo de elaboração difere dos
demais processos legislativos, pois, há uma exigência superior para que esse
processo se consolide. O processo referido decorre mediante a participação
popular promovida através de audiências públicas, onde serão pautados temas
a serem tratados na forma de debates, onde é possível a população interessada
possa emitir as suas opiniões, bem como, ouvir propostas de projetos que visam
melhorar o quadro urbano municipal.
PONTES, Daniele Regina; FARIA, José Ricardo Vargas de. Direito Municipal e
Urbanístico. Curitiba: IESDE, 2012, p. 93.
Entende-se deste modo que, o plano diretor é por sua vez, o meio com
características mais adequadas e eficazes para concretização na infraestrutura
possibilitando que os Municípios consigam atender sua função social por meios
dignos, justos aos anseios da lei em prol da sociedade.
23TOBA, Marcos Maurício. Et. al. Estatuto da Cidade – Lei 10.257, de 10.07.2001,
Comentários. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 250.
TOROSSIAN, Sueli. O Estatuto da Cidade: Diretrizes Gerais. São Paulo: Nacional, 2005,
p. 41.
TOBA, Marcos Maurício. Et. al. Estatuto da Cidade – Lei 10.257, de 10.07.2001,
Comentários. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 249
Com vistas ao objeto a ser traçado na parte central deste trabalho, no que
tange apenas na obrigatoriedade do Município para instituir o plano diretor sob
a ótica do inciso I do artigo 41 do Estatuto da Cidade, que regra a obrigação para
Municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes em seu território.
Com vistas na lição de Gasparini que nos explica de forma íntegra que,
“as normas que versem sobre ordem pública e interesse social, são
intrínsecas aos termos do parágrafo 1º de seu Artigo 1º.
GASPARINI, Diógenes. et.al. Temas de Direito Urbanístico. Vol. 4. São Paulo: Imprensa
Oficial, 2005, p. 83.
A compreensão que passa a ter sobre habitar, não é apenas ter uma
moradia, mas sim, a finalidade a qual está moradia esteja condicionada, visto
que, a propriedade deve atender interesses não apenas do proprietário, mas
principalmente o interesse social coletivo de uma forma geral.
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 6. ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2010, p. 274.
MARKI, Thomas. Curso Elementar de Direito Romano. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, p.
65.
Nosso Código Civil vigente, nos termos do artigo 1228 e nos parágrafos
1º e 3º, ilustram o que se referem o teor da realidade da sociedade atual.
Vejamos os temos da lei:
A atual Carta Política de 1988, nos termos do seu artigo 5º, inciso XXII,
atribui nas garantias e direitos fundamentais o direito à propriedade, mas no
inciso seguinte XXIII, condiciona ao exercício deste direito, deverá atender a
propriedade função social.
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2010,
p. 137-138.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 21. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2002, p. 270.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 21. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 280-281.
GASPARINI, Diógenes. et.al. Temas de Direito Urbanístico. Vol. 4. São Paulo: Imprensa
Oficial, 2005, p. 94.
A segunda medida que poderá ser iniciada, configura numa espécie mais
árdua a ser suportada pelo proprietário que descumpriu as primeiras
determinações legais pelo Poder Público Municipal. Trata-se do aumento da
alíquota do Imposto Predial de Propriedade Urbana, que passa ser cobrado de
forma progressiva no tempo.
A cobrança poderá seguir pelo prazo de cinco anos, mas para fixação
majorativa da alíquota deverá ser estabelecida por lei especifica municipal, não
podendo exceder duas vezes o valor do ano anterior, onde é respeitada a
majoração máxima da alíquota coercitiva de 15% do valor venal da propriedade.
GASPARINI, Diógenes. et.al. Temas de Direito Urbanístico. Vol. 4. São Paulo: Imprensa
Oficial, 2005, p. 103.
Art. 5o [...]
§ 4o Os prazos a que se refere o caput não poderão ser
inferiores a:
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CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 23. ed. São Paulo: Saraiva,
2008, 617.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário. 9. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2008, p. 586.
SÚMULA 589
A cobrança poderá seguir pelo prazo de cinco anos, sob aumento anual
da alíquota que deverá ser estabelecida por lei especifica municipal, não
podendo exceder duas vezes o valor do ano anterior, onde é respeitada a
majoração máxima da alíquota coercitiva de 15% do valor venal da propriedade.