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CAPÍTULO 11- LIÇÕES DE VIDA

Os pássaros no ar, os lírios do campo, o semeador e a semente, o pastor e as ovelhas —


eis com que Cristo ilustrou verdades imortais. Ele tirou também ilustrações dos
acontecimentos da vida, e fatos da experiência particular aos ouvintes: o fermento, o
tesouro escondido, a pérola, a rede de pescar, a moeda perdida, o filho pródigo, a casa
sobre a rocha e sobre a areia. Em Seus ensinos havia algo para interessar a todo espírito,
para apelar a todo coração. Assim, a lida diária, em vez de ser mera rotina de labutas,
despojada de pensamentos elevados, iluminava-se e erguia-se pelas constantes
lembranças de coisas espirituais e invisíveis. Dessa maneira devemos ensinar. Que
aprendam as crianças a ver em a Natureza uma expressão do amor e da sabedoria de Deus;
que o pensamento a respeito dEle se entrelace com pássaros, flores e árvores; que todas
as coisas visíveis se tornem para elas os intérpretes do invisível, e todos os acontecimentos
da vida sejam os meios para o ensino divino.
CAPÍTULO 12 — OUTRAS LIÇÕES OBJETIVAS
Devem-se animar as crianças a buscar na Natureza objetos que ilustrem os ensinos da
Bíblia, e estudar nesta os símiles tirados daquela. Devem procurar, tanto na Natureza
como na Escritura Sagrada, todos os objetos que representem a Cristo, e também os que
Ele empregou para ilustrar a verdade. Desta maneira poderão aprender a vê-Lo na árvore
e na videira, no lírio e na rosa, no Sol e na estrela. Poderão aprender a ouvir a Sua voz no
canto das aves, no sussurro das árvores, no retumbante trovão, na música do mar. E todos
os objetos na Natureza repetir-lhes-ão Suas preciosas lições. Aos que assim se
familiarizam com Cristo, a Terra jamais será um lugar solitário e desolado. Será a casa de
seu Pai, repleta da presença dAquele que uma vez habitou entre os homens.
CAPÍTULO 13 — CULTURA MENTAL E ESPIRITUAL
Em sua vasta série de estilos e assuntos, a Bíblia tem algo para interessar a todo espírito
e apelar a cada coração. Encontram-se em suas páginas as mais antigas histórias, as mais
fiéis biografias, princípios governamentais para a orientação de Estados, para a dire- ção
do lar, princípios estes que a sabedoria humana jamais igualou. Contém a mais profunda
filosofia, a poesia mais doce e sublime, mais apaixonada e patética. Os escritos da Bíblia
são de um valor incomensuravelmente acima das produções de qualquer autor humano,
mesmo considerados sob este ponto de vista; mas de um escopo infinitamente mais
amplo, de valor infinitamente maior, são eles sob o ponto de vista de sua relação para
com o grandioso pensamento central. Encarado à luz deste conceito, cada tópico tem nova
significação. Nas verdades mais singelamente referidas, acham-se envolvidos princípios
que são tão altos como o céu e abrangem a eternidade.
CAPÍTULO 14 — A CIÊNCIA E A BÍBLIA
Inferências erroneamente tiradas dos fatos observados na Natureza têm, entretanto, dado
lugar a supostas divergências entre a ciência e a revelação; e nos esforços para
restabelecer a harmonia, tem-se adotado interpretações das Escrituras que solapam e
destroem a força da Palavra de Deus. Tem-se pensado que a geologia contradiga a
interpretação literal do relatório mosaico da criação. Pretende-se que milhões de anos
fossem necessários para que a Terra evolvesse do caos; e com o fim de acomodar a Bíblia
a esta suposta revelação da ciência, supõe-se que os dias da criação fossem períodos
vastos, indefinidos, abrangendo milhares ou mesmo milhões de anos.
CAPÍTULO 15 — PRINCÍPIOS E MÉTODOS COMERCIAIS
Eu sou devedor”, disse Paulo, “tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a
ignorantes”. Romanos 1:14. Assim também nós. Em virtude de tudo que tornou nossa
vida mais abençoada do que a dos outros, achamo-nos colocados em obrigação para com
todo ser humano a quem podemos beneficiar. Estas verdades não se destinam mais ao
gabinete particular do que ao escritório comercial. Os bens que manuseamos não são
nossos propriamente, e jamais se poderia, sem más conseqüências, perder de vista este
fato. Não somos senão despenseiros, e do desempenho de nossa obrigação para com Deus
e o homem, depende tanto o bem-estar de nossos semelhantes como nosso próprio destino
nesta vida e na vindoura.
CAPÍTULO 16 — BIOGRAFIAS BÍBLICAS
Todos os que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus e ao homem, recebem um
preparo prévio na escola das aflições. Quanto mais pesado for o encargo e mais elevado
o serviço, maior será a prova e mais severa a disciplina. Estude as experiências de José e
Moisés, de Daniel e Davi. Compare o princípio da história de Davi com a de Salomão, e
considere os resultados. Davi, em sua juventude esteve intimamente ligado a Saul, e sua
permanência na corte e ligação com a casa do rei deram-lhe profundo conhecimento dos
cuidados, tristezas e perplexidades ocultas pelo esplendor e pompa da realeza. Viu de
quão pouca valia é a glória humana para trazer paz à alma. E foi com alívio e satisfação
que da corte real voltou aos apriscos e rebanhos.
CAPÍTULO 17 — POESIAS E CÂNTICOS

Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação. Que haja cântico
no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de
animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais
perto de Deus, dos professores e uns dos outros. Como parte do culto, o canto é um ato
de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. Se a criança é
ensinada a compreender isto, ela pensará mais no sentido das palavras que canta, e se
tornará mais susceptível à sua influência
CAPÍTULO 18 — MISTÉRIOS DA BÍBLIA
A Bíblia explica a verdade com tal simplicidade e adaptação às necessidades e anelos do
coração humano, que tem admirado e encantado os espíritos mais altamente cultos, ao
mesmo tempo em que ao humilde e sem cultura também esclarece o caminho da vida.
“Os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.” Isaías 35:8. Nem a criança errará o
caminho. Nem o inquiridor timorato deixará de andar na pura e santa luz. Contudo, as
verdades relatadas da mais simples maneira abrangem temas elevados, de grande alcance,
infinitamente além do poder da compreensão humana — mistérios estes que são o
esconderijo de Sua glória — mistérios que sobrepujam a mente em suas pesquisas,
enquanto inspiram o sincero investigador da verdade que age com reverência e fé. Quanto
mais investigamos a Bíblia, mais profunda se torna a nossa convicção de que é a Palavra
do Deus vivo, e a razão humana curva-se perante a majestade da revelação divina.
Capítulo 19 — História e profecia
A Bíblia revela a verdadeira filosofia da História. Naquelas palavras de beleza e ternura
sem-par, proferidas pelo apóstolo Paulo aos sábios de Atenas, apresenta-se o propósito
de Deus na criação e distribuição das raças e nações: Ele “de um só fez toda a geração
dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes
ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura,
tateando, O pudessem achar”. Atos dos Apóstolos 17:26, 27. Deus declara que quem
quiser poderá entrar “no vínculo do concerto”. Ezequiel 20:37. Era o Seu propósito na
criação que a Terra fosse habitada por seres cuja existência fosse uma bênção, a si
mesmos e entre si, e uma honra a seu Criador.
CAPÍTULO 20 — ENSINO E ESTUDO DA BÍBLIA
Não basta sabermos o que outros têm pensado ou aprendido acerca da Bíblia. Cada qual
deve no juízo dar conta de si mesmo a Deus, e deve hoje aprender por si mesmo o que é
a verdade. Mas, para conseguir estudo eficiente, deve-se obter o interesse do aluno.
Especialmente para o que tem de lidar com crianças e jovens que diferem grandemente
na disposição, educação, hábitos de pensar, esta é uma questão que não se deve perder de
vista. Ao ensinar a Bíblia às crianças, podemos conseguir muito observando a propensão
de seu espírito, as coisas pelas quais se interessam, e despertandolhes o interesse para
verem o que diz a Bíblia a respeito dessas coisas. Aquele que nos criou com nossas várias
aptidões, deu em Sua Palavra alguma coisa a cada um. Vendo os alunos que as lições da
Bíblia se aplicam à sua própria vida, ensine-os a considerá-la como um conselheiro.
CAPÍTULO 21 — ESTUDO DE FISIOLOGIA

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