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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação e Humanidades


Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD

Avaliação Presencial (AD2)


DISCIPLINA: Prática de Ensino 3
Coordenadora: Daniela Frida

CURSO: Licenciatura em História

POLO: Duque de Caxias


ALUNO: Viviane Soares Fialho de Araujo
MATRÍCULA: 16216090096 DATA: 01/05/2018

Querido aluno
Você está recebendo a segunda Avaliação a Distância (AD2).
Esta deve ser feita individualmente, somente na Plataforma que a aceitará até as 23:50h
do dia 2/5, quarta-feira.
Certifique-se de concluir o envio de sua prova clicando no botão “enviar tarefa”. No status
de seu envio dever aparecer “enviado para avaliação”.
Leia com atenção às questões abaixo e responda com tranquilidade não se distanciando
do que está sendo solicitado.
É importante que você pesquise para responder às questões e há tempo para isso, todavia
caso venha a utilizar nas suas respostas opiniões ou textos que não sejam de sua autoria
e que se encontrem em livros, artigos, páginas da internet ou quaisquer outras fontes, não
é demais lembrar que os autores deverão ser devidamente citados, seus textos deverão
estar entre aspas e, ao final da prova, você deverá redigir o item referências bibliográficas.
Cópias não serão toleradas.
Lembramos que levaremos em consideração na elaboração das respostas os seguintes
critérios apontados abaixo que valerão 1,0 ponto:
a. coerência da resposta em relação ao objetivo da questão, demonstrando nível de
compreensão de leitura;
b. coesão: utilização adequada da estrutura frasal, concatenação e relevância das ideias,
validade dos argumentos;
c. utilização dos recursos da língua padrão culta para a construção de um texto
gramaticalmente correto.
Bom trabalho!
Equipe de Prática de Ensino 3
As Ads são pensadas e construídas para o estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento da
escrita dos alunos. As questões a seguir serão melhor respondidas caso se dedique a
pesquisar e você tem tempo para esse exercício. Vá ao seu material didático que se encontra
na Plataforma, à biblioteca do seu polo e à internet. Use as fontes que achar interessantes.
Caso você opte por fazer citações, não se esqueça das aspas e, por fim, das necessárias
referências bibliográficas, afim de evitar o plágio. Cópias não serão toleradas.

1- Vimos na aula 11 que são 4 as competências consideradas como pilares básicos da


Educação pela UNESCO (DELORS, 2003). Na ordem em que aparecem no art.32 da LDB,
essas competências são as seguintes:

I- Aprender a aprender ou aprender a conhecer;


II- Aprender a ser;
III- Aprender a fazer;
IV- Aprender a conviver.

As escolas têm vivenciado e produzido, contemporaneamente, casos de discriminação por


gênero, por religião, por raça, homofobia, que demostram a dificuldade que nós, professores,
temos de ensinar, reconhecer e valorizar a diversidade, a tolerância e, portanto, a
competência para o convívio com “os outros”. O respeito à diferença é valor fundamental a
ser trabalhado na escola neste século.
De acordo com a sua área de formação (biologia, matemática, física, turismo, etc.), construa
uma atividade realista, para ser trabalhada em sua sala de aula, que tenha por finalidade o
desenvolvimento da competência “aprender a conviver”. (3.0 pontos)
Não se esqueça de determinar:
1- O tipo de escola, se pública ou privada;
2- O ano/série em que a atividade será desenvolvida;
3- O número de alunos que dela participarão.
4- A sua disciplina.

Observações:

A. Use o espaço que precisar para descrever a atividade que está propondo;
B. A atividade terá natureza laica, isto é, não deverá ter cunho religioso;
C. A atividade proposta precisa ter uma orientação realista de modo que ela, de verdade,
possa ser proposta numa turma da sua disciplina.

Resposta à primeira questão:


Os quatro pilares da UNESCO, com base no Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI, elaborado sob coordenação de Jacques Delors, traz o
pilar Aprender a conviver como competência que permite ao sujeito desenvolver o respeito e a compreensão
pelos demais, com base na realização de projetos comuns, na administração de conflitos e no respeito a
valores plurais. Este pilar, no âmbito das atitudes e valores, prevê a convivência permeada pelo amor e pela
paz, bens propiciadores de uma sociedade de pessoas livres e solidárias. O inciso IV, do artigo 32, sobre os
objetivos dos ensinos fundamental e médio, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, prevê “o
fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que
se assenta a vida social.”
Deste modo, é importante, portanto, que a escola cumpra com seu objetivo de ensinar o respeito ao
outro, assim como a sua diversidade e cultura. É fundamental que as escola aborde com seus educandos, em
seu dia a dia, questões que digam respeito às diversidades religiosas, às diferenças de gênero e às diversas
etnias que constituem tanto o planeta quanto as microrregiões do cosmos.

Para se trabalhar este pilar da UNESCO “Aprender a conviver”, com base na nossa LDB, inciso IV,
do artigo 32, apresentamos a seguinte proposta:

Proposta: A formação da população brasileira: Dia dos povos indígenas – 19 de abril


Tipo de escola Escola pública
O ano/série 7º ano do ensino fundamental
Nº de alunos 30 alunos
Disciplina História
Conteúdo A América portuguesa
Habilidades e “Identificar elementos da cultura brasileira atual, relacionando-os ao processo histórico
competências de formação da nossa sociedade” (Currículo mínimo de História, SEEDUC RJ)
Objetivos Objetivo geral: Valorizar culturalmente a contribuição dos povos indígenas na
formação social e histórica do Brasil.
Objetivos específicos:
– Refletir a respeito da diversidade de povos e de culturas indígenas, no Brasil, a fim
de promover o convívio e a tolerância às diferenças.
– Desconstruir a imagem do indígena formada no imaginário popular.
Metodologia Para a atividade, estão previstos quatro momentos, em interdisciplinaridade com
Geografia, Artes, Língua portuguesa e Informática:
1º dia / seis aulas) Serão convidadas três pessoas, que tratarão da atual questão indígena
no país: uma professora indígena e ativista para a causa dos índios; um pesquisador,
que tratará do tema da repressão e perseguição aos indígenas durante a ditadura militar
no país e uma linguista, que tratará de política linguística, língua e interlíngua
indígenas. Cada convidado terá, aproximadamente, 30 minutos para realizar uma fala
para os estudantes sobre tais questões que atingem as populações indígenas atuais.
Após as exposições, com as que pretendemos que os estudantes desconstruam
estereótipos formados em relação aos indígenas, os estudantes poderão elaborar
perguntas aos convidados.
2º dia / seis aulas) Oficina de tapeçaria; grafismos e pintura corporal; adornos e
instrumentos musicais com convidados indígenas.
3º dia) Aula passeio ao Museu do índio, com visita guiada.
4º dia) Oficina de elaboração e edição de registros de imagem, áudio e vídeo, texto e
materiais a respeito dos três dias anteriores, a fim de que se forme um acervo no colégio.
Duração 8 aulas dos tempos de História: 4 semanas.

2- Estudamos que a avaliação posterior não faz sumir a anterior, mas a torna não hegemônica, não
preponderante. As modalidades avaliativas coexistem. Faça um texto único, sobre as duas modalidades
de avaliação – com referência a objetivos e com referência a competências e habilidades que explicite:
(6,0 pontos)
A- O momento histórico no qual surgiram no Brasil;
B- Seus paradigmas;
C- Duas opiniões justificadas que sejam favoráveis à sua utilização;
D- Duas opiniões justificadas que sejam contrárias à sua utilização.

A avaliação por objetivos se preocupa em medir o alcance dos objetivos instrucionais. Tem início,
no Brasil, na década de 50, quando se começa a pensar sobre os pressupostos científicos, como a
neutralidade, racionalidade, eficiência e produtividade. A pedagogia tecnicista a aplica com maior ênfase e
teve seu período áureo na década de 70. Na década de 60 os professores estavam preocupados com o
desenvolvimento de métodos e técnicas. A Ditadura Militar estimulou sua utilização no país. Para Guigou
(1971), citado por Bonniol e Vial (2001), a avaliação por objetivos é redutora, unidimensional e adialética.
Outra crítica é que trabalhar com esta técnica pressupõe que professores e alunos sejam obedientes aos
prévios planejamentos escolares.
A avaliação por habilidades e competências surge na década de 90. Perrenoud é um defensor deste
tipo de avaliação. Ramos (2001) a critica, pois crê que privilegia a memorização.
.

Referência bibliográfica

Livro texto da disciplina.

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