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PREFEITURA MUNICIPAL DE ALEGRETE

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DE GOVERNO

LEI N° 1.673/86,
de 12 de setembro de 1.986.

REESTRUTURA OS QUADROS DE PESSOAL,


ESTABELECE PLANOS DE PAGAMENTO E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS RELATIVAMENTE A
FUNCIONÁRIOS ESTATUTÁRIOS E
SERVIDORES CELETISTAS.

ADÃO DORNELLES FARACO, Prefeito Municipal


de Alegrete, Estado do Rio Grande do Sul.

FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no


artigo 48 inciso III da Lei Orgânica do Município,
que a Câmara de Vereadores aprovou e eu
sanciono a seguinte Lei.

I – PARTE
Dos Funcionários Estatutários

TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º - Ficam introduzidas modificações no Plano de Carreira de Reclassificação de


Cargos e Funções e no Plano de Pagamento de que trata a Lei nº 1393, de 31 de
dezembro de 1980.

Art. 2º - São abrangidos por esta lei todos os funcionários, assim entendidos os
servidores municipais sujeitos ao Regime Estatutário.

Art. 3º - A organização do quadro de pessoal do Município, com base no “sistema de


classificação de cargos e funções” fica assim constituída:
1. Quadro Permanente de Cargos;
2. Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas.

Art. 4º - Para o efeito desta lei, define-se “Cargo” o criado por lei, em número certo e
com denominação própria, consistindo no conjunto de atribuições, deveres e
responsabilidades atribuídas, mediante retribuição pecuniária padronizada.
Art. 5º - Os cargos são de provimento efetivo ou em comissão.

Art. 6º - Os cargos de provimento efetivo são isolados ou de carreira.


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Art. 7º - Os cargos isolados são os que, mesmo integrados em classe não possibilitam
promoção vertical.

Art. 8º - Os cargos de carreira são os que possibilitam a movimentação de seus


ocupantes, mediante promoção vertical.

Art. 9º - A lei que criar cargos será sempre precedida de justificativa de sua necessidade
e determinará a forma de provimento, se em caráter efetivo ou de comissão, bem como
estabelecerá para nomeação, os requisitos de escolaridade e aptidão profissional.

Art. 10 – Considera-se função gratificada, para os efeitos desta lei, a que corresponder
atribuições de chefia, assessoramento, coordenadoria e outras que a lei determinar.

Art. 11 – São extintos todos os cargos e funções atualmente existentes na Prefeitura


Municipal.

TÍTULO II
DO CARGO PERMANENTE DE CARGOS
CAPÍTULO I

Art. 12 – A organização do quadro permanente de cargos vincula-se aos fins do


Município, estruturando-se em serviços, destinados ao atendimento das funções
essenciais e gerais, necessárias à execução daqueles fins.

Art. 13 – A sistemática do quadro permanente de cargos se processa em decorrência de


três graus, segundo níveis de dificuldade e complexidade dos serviços do Município, a
saber:
1. GRAU PRINCIPAL – integrados por cargos codificados nos padrões 8, 9 e 10.
a) funções técnicas, cujo exercício depende de certificado de conclusão de curso de
nível superior ou médios específicos;
b) funções administrativas, cujo exercício depende de certificado de conclusão de
curso de segundo grau completo e quando for o caso, por especialização ou
treinamento.
2. GRAU MÉDIO – integrados por cargos codificados nos padrões 5, 6 e 7.
Funções administrativas os técnicas de certa complexidade, com nível de instrução
correspondente ao segundo grau ou 1º grau completo, com experiência e habilidade
especiais.
GRAU SIMPLES – integrado por cargos codificados nos padrões 1, 2, 3, e 4.
Trabalho geralmente de rotina, de pouca complexidade com instrução
correspondente ao 1º grau completo, sem experiência ou habilidade especiais ou 1º
grau incompleto com experiência e habilidades especiais.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA DO QUADRO PERMANENTE
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Art. 14 – A estrutura básica do quadro permanente de cargo é constituída dos seguintes


serviços:
I- Serviço de Educação, Cultura, Saúde e Ação Social;
II- Serviço de Obras, Habitação, Urbanismo, Viação e Transporte, Agricultura,
Indústria e Comércio.
III- Serviço de Administração Geral.

Art. 15 – Os cargos serão distribuídos pelos serviços que compõem a estrutura básica
da administração, observadas as características próprias de cada nível e padrão.

Art. 16 – O nível será representado por números romanos, em ordem crescente, e


correspondem a ascensão vertical do servidor.

Art. 17 – O padrão, indicado por números arábicos, escalona o valor do vencimento


atribuído ao servidor, segundo a correspondente tabela.

Art. 18 – O quadro permanente é constituído dos seguintes cargos:

QUANT. DENOMINAÇÃO CARGOS PADRÃO VENC.


SERVIÇOS DE OBRAS, HABITAÇÃO, URBANISMO, VIAÇÃO E
TRANSPORTE, AGRICULTURA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
1 Assessor técnico 10
1 Carpinteiro I 04
1 Carpinteiro II 05
2 Carpinteiro III 06
3 Eletricista I 03
2 Eletricista II 04
1 Eletricista III 05
1 Mecânico I 03
1 Mecânico II 04
5 Mecânico III 05
10 Motorista I 03
5 Motorista II 04
2 Motorista III 05
1 Chefe de oficina de maquinas pesadas 08
4 Operador de maquinas I 03
4 Operador de maquinas II 04
9 Operador de maquinas III 05
1 Pedreiro III 06
1 Desenhista II 05
1 Desenhista III 06
2 Jardineiro II 04
1 Jardineiro III 05
1 Pintor III 04
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SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL


18 Agente de fiscalização I 04
08 Agente de fiscalização II 05
04 Agente de fiscalização III 06
04 Contínuo II 03
02 Contínuo III 04
24 Oficial Administrativo I 04
12 Oficial administrativo II 05
06 Oficial administrativo III 06
05 Inspetor Tributário I 06
02 Inspetor tributário II 07
01 Inspetor tributário III 03
De Auxiliar de Eletricista, padrão 2 3
para Eletricista I, padrão 3
De Desenhista, padrão 4 1
para Desenhista, II padrão 5
De Pintor, padrão 3, 1
para Pintor III, padrão 4
De Jardineiro, padrão 3 2
para Jardineiro II, padrão 4
De Auxiliar de Mecânico, padrão 2 1
para Mecânico I, padrão 3
De Mecânico, padrão 5 4
para Mecânico III, padrão 5
De Motorista, padrão 3 9
para Motorista I, padrão 3
De Chefe de Maquinas Pesadas, padrão 8 1
para Chefe de Oficina de Maquinas Pesadas,
padrão 8
De Praticante de Maquinas, padrão 2 4
para Operador de Maquinas I, padrão 3
De Operador de Maquinas, padrão 5 9
para Operador de Maquinas III, padrão 5
De Fiscal de Obras, padrão 3 6
para Agente de Fiscalização I, padrão 4
De Fiscal de Imposto, padrão 3 2
para Agente de Fiscalização I, padrão 4
De Operador de Computador, padrão 6 2
para Operador de Computador II, padrão 7
De Pedreiro, padrão 5 1
para Pedreiro III, padrão 6
De Programador de Computador, padrão 10 1
para Programador de Computador, padrão 10
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De Servente, padrão I 14
para Servente II, padrão 2
De Dentista, padrão 9 1
para Dentista, padrão 9
De Secretario de Escola, padrão I 4
para Secretario de Escola II, padrão 2
2 Técnico em Contabilidade I 06
1 Técnico em Contabilidade II 07
1 Técnico em Contabilidade 08
2 Operador de Computador II 07
1 Operador de Computador III 08
1 Programador de Computador 10
14 Servente I 01
7 Servente II 02
3 Servente III 03
SERVIÇO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO SOCIAL
1 Dentista 09
4 Secretario de escola II 02
2 Secretario de escola III 03

CAPÍTULO III
DA RECLASSIFICAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES

Art. 19 – Os funcionários integrantes do “quadro excedente” e “quadro permanente”,


referidos na Lei nº 1393/80, são automaticamente incorporados ao quadro permanente
instituído no art. 18 desta lei.

Art. 20 – São objeto de reclassificação os seguintes cargos:


§1º- Do quadro excedente para o quadro permanente, art. 18.

De Assessor Técnico, padrão 10 1


para Assessor Técnico, padrão 10
De Auxiliar de Carpinteiro, padrão 2 1
para Carpinteiro I, padrão 4
De Contínuo, padrão 2 4
para Contínuo II, padrão 3
De Carpinteiro, padrão 5 2
para carpinteiro III, padrão 6

§2º - Do quadro permanente, da Lei 1393/80, para o quadro permanente estabelecido no


art. 18.
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De Auxiliar de Administração, padrão 3 18


para Oficial Administrativo I, padrão 4
De Oficial Administrativo, padrão 4 10
para Oficial Administrativo II, padrão 5
De Inspetor Tributário, padrão 5 5
para Inspetor Tributário I, padrão 6
De Técnico em Contabilidade, padrão 5 1
para Técnico em Contabilidade I, padrão 6
De Agente de Fiscalização, padrão 3 5
para Agente de Fiscalização I, padrão 4

§3º - Os funcionários do quadro excedente, reclassificados de acordo com este artigo,


serão incluídos nos novos cargos e classes na ordem de antiguidade, anteriormente
vigente e abaixo dos funcionários pertencentes ao quadro permanente instituídos pela lei
1393/80.

Art. 21 – são considerados cargos de carreira, pela estrutura em níveis e padrões


ascendentes os seguintes cargos:

CARGO DE CARREIRA NÍVEL PADRÃO


Carpinteiro I 4
Carpinteiro II 5
Carpinteiro III 6

Contínuo I 1
Contínuo II 2
Contínuo III 3

Desenhista I 4
Desenhista II 5
Desenhista III 6

Eletricista I 3
Eletricista II 4
Eletricista III 5

Jardineiro I 3
Jardineiro II 4
Jardineiro III 5

Mecânico I 3
Mecânico II 4
Mecânico III 5
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Motorista I 3
Motorista II 4
Motorista III 5

Operador de Máquinas I 3
Operador de Máquinas II 4
Operador de Máquinas III 5

Agente de Fiscalização I 4
Agente de Fiscalização II 5
Agente de Fiscalização III 6

Oficial Administrativo I 4
Oficial Administrativo II 5
Oficial Administrativo III 6

Inspetor Tributário I 6
Inspetor Tributário II 7
Inspetor Tributário III 8

Técnico em Contabilidade I 6
Técnico em Contabilidade II 7
Técnico em Contabilidade III 8

Operador de Computador I 6
Operador de Computador II 7
Operador de Computador III 8

Secretário de Escola I 1
Secretário de Escola II 2
Secretário de Escola III 3

Art. 22 – São considerados cargos isolados, na fora definida no art. 7º de sta lei os
seguintes:

Dentista ---- 9
Pintor III 4
Programador de Computador --- 10
Assessor Técnico --- 10
Chefe de Oficina de Maquinas Pesadas --- 8

TÍTULO III
DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÃO GRATIFICADA
CAPÍTULO
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INSTRUÇÕES REGULADORAS

Art. 23 – Os cargos em comissão (CC) e as funções gratificadas (FG) se destinam ao


atendimento de encargos de chefia, assessoramento, coordenadoria e outros que a Lei
determinar e são de livre nomeação do Prefeito Municipal.

Art. 24 – Os cargos em comissão podem ser exercidos por pessoas não pertencentes ao
quadro de pessoal da Prefeitura.

Art. 25 – Os detentores do CC estão sujeitos ao regime de tempo integral.

Art. 26 – O exercício de FG e de chefia se seção é privativo de servidor público


municipal, estatutário ou celetista ou de servidor posto à disposição do município.
§ Único – A chefia de seção poderá ser exercida excepcionalmente por CC, na forma
indicada na Lei, quando se tratar de atividade que exija conhecimentos técnicos
especializados.

Art. 27 – Os servidores com FG deverão cumprir 44 (quarenta e quatro) horas semanais,


não fazendo jus a gratificação pela prestação de serviços extraordinários, de que trata o
art. 67 desta Lei.
§ Único – O controle de freqüência será através do livro ou cartão ponto.

Art. 28 – Os vencimentos dos cargos em comissão serão fixados em tabela especial.

CAPÍTULO II
DA LOTAÇÃO DOS CC/ FG

Art. 29 – A lotação dos cargos em comissão e função gratificada passa a ser a seguinte,
com base na Lei nº 1331 de 14 de setembro de 1979; Lei nº 1006/72 e 1559/84:

a) Órgãos de Administração Geral


1 Diretor de Gabinete do Prefeito CC/ FG 9
1 Assessor Jurídico CC/ FG 9
1 Assessor de Coordenação e Planejamento CC/ FG 9
1 Assessor de Turismo, Esporte e Juventude CC/ FG 9
6 Assistentes de Gabinete CC/ FG 3
b) Secretaria de Administração
1 Secretário de Administração CC/ FG 10
1 Diretor de Divisão Expediente e Serviços Gerais CC/ FG 6
1 Diretor de Divisão de Pessoal CC/ FG 6
1 Diretor da Divisão de Material e Patrimônio CC/ FG 6
1 Chefe da Seção de Expedientes e Serviços Gerais FG 3
1 Chefe da Seção de Arquivo FG 2
1 Chefe da Seção de Cadastro FG 3
1 Chefe da Seção de Direitos e Deveres FG 3
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1 Chefe da Seção de Controle de Pagamento FG 3


1 Chefe da Seção de Almoxarifado FG 4
c) Secretaria da Fazenda
1 Secretário da Fazenda CC/ FG 10
1 Diretor da Divisão de Abastecimento CC/ FG 7
1 Diretor da Divisão de Contabilidade CC/ FG 7
1 Diretor da Divisão de Rendas Fiscais CC/ FG 6
1 Chefe da Seção de Expediente e Pagamentos FG 3
1 Chefe da Seção de Empenhos FG 3
1 Chefe da Seção de Análise e Controle CC/ FG 3
1 Chefe da Seção de Escrituração CC/ FG 3
1 Chefe da Seção de Cadastro e Lançamento CC/ FG 4
1 Chefe da Seção de Dívida Ativa FG 3
1 Chefe da Unidade de Controle das Operações Comerciais – CC/ FG 7
ICM
1 Chefe da Seção de Rendas Diversas e Fiscalização FG 3
1 Tesoureiro CC/ FG 6
1 Auxiliar de Tesoureiro CC/ FG 3
d) Secretaria de Obras e Desenvolvimento
1 Secretário de Obras e Desenvolvimento CC/ FG 10
1 Diretor da Divisão das Oficinas Mecânicas CC/ FG 5
1 Diretor da Divisão de Obras e Urbanismo CC/ FG 7
1 Diretor da Divisão de Apoio e Transporte CC/ FG 3
1 Diretor da Divisão de Estradas Municipais CC/ FG 3
1 Diretor de Serviços Gerais CC/ FG 4
1 Sub-Secretário de Desenvolvimento CC/ FG 5
1 Chefe da Unidade Municipal do INCRA CC/ FG 3
1 Chefe da Seção de Apoio, Controle e Execução de Obras CC/ FG 5
1 Chefe da Seção de Expediente FG 2
1 Chefe da Seção Municipal de Habitação FG 2
1 Chefe da Seção de Limpeza Pública FG 2
1 Chefe da Seção de Manutenção e Transporte FG 5
1 Chefe da Seção de Mercados, Feiras e Próprios Municipais FG 3
1 Chefe da seção de Marcenaria e Carpintaria CC/ FG 4
1 Chefe da Seção de Projetos e Urbanismo FG 3
1 Chefe de Seção de Cemitérios FG 2
28 Chefes de Turma CC-2 ou FG =
50% s/ o ven.
e) Secretaria de Educação, Cultura e Ação Social
1 Secretário de Educação, Cultura e Ação Social CC/ FG 10
1 Assistente de Secretario CC/ FG 4
1 Diretor de Divisão de Apoio Administrativo CC/ FG 4
1 Diretor da Divisão de Assessoria Técnico Pedagógica CC/ FG 4
1 Sub-Secretário de Saúde e Ação Social FG 6
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1 Chefe da Seção de Serviços Gerais FG 3


1 Chefe da Seção de Pessoal FG 3
1 Chefe da Seção de Supervisão FG 3
1 Chefe da Seção de Documentação FG 3
1 Chefe da Seção de Ação Social e Planejamento Familiar FG 3

TÍTULO IV
DO RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E PROMOÇÃO
CAPÍTULO I
DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Art. 30 – O recrutamento externo para provimento de cargos, será mediante concurso


público, de provas ou de provas e títulos, salvo os casos indicados em lei, tanto nos de
nomeação para cargos isolados ou iniciais de cargos de carreira.

Art. 31 – O provimento de cargos nos níveis não iniciais de cada carreira será realizado
por recrutamento interno, mediante prova de habilitação.

Art. 32 – Não poderão concorrer ao recrutamento interno os funcionários que não


tenham completado o estagio probatório de dois anos e que não tenham nível de
escolaridade exigido para o cargo.

CAPÍTULO II
DAS PROMOÇÕES VERTICAIS

Art. 33 – Serão promovidos verticalmente os funcionários que integrarem os cargos de


carreira de que trata o art. 22.

Art. 34 – A prova de habilitação para promoção vertical, constituir-se-á das seguintes


partes:
1- Prova objetiva de serviço, avaliada em 50 pontos;
2- Prova de merecimento, avaliada em 30 pontos;
3- Prova de títulos, avaliada em 20 pontos.

Art. 35 - As promoções serão anuais, a contar de 1º de janeiro.

Art. 36 - Fica estabelecido o interstício mínimo de 730 dias, entre uma promoção e
outra.

Art. 37 – As vagas para promoção deverão ser abertas até 30 de setembro de cada ano.

Art. 38 – A ascensão vertical importa em alteração de atribuições e responsabilidades


dentro do mesmo cargo.
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CAPÍTULO III
DAS PROMOÇÕES HORIZONTAIS

Art. 39 – A promoção horizontal, que é merecimento, consiste na ascensão do


funcionário de seu padrão de vencimento básico para o primeiro sub-padrão e
sucessivamente, para o imediatamente superior.
§ Único – os sub-padrões serão representados pelas letras A, B, C, D, E, F e G,
colocando após o numero representativo do padrão de vencimento.

Art. 40 – As promoção por merecimento serão realizadas anualmente tendo por data-
base 1º de julho.

Art. 41 – A promoção implica aumento de remuneração sem, contudo alterar as


atribuições e encargos do funcionário.

Art. 42 – O funcionário não poderá ser promovido mais de uma vez por quinqüênio de
efetivo serviço público municipal, incluindo-se período de estagio probatório.

Art. 43 – As vantagens financeiras da promoção serão calculadas sobre o padrão- base


do funcionário, observadas as seguintes percentagens e períodos aquisitivos

LETRA “A” 5 anos 5%


LETRA “B” 10 anos 10%
LETRA “C” 15 anos 15%
LETRA “D” 20 anos 20%
LETRA “E” 25 anos 25%
LETRA “F” 30 anos 30%
LETRA “G” 35 anos 35%

§ Único – Os percentuais de aumento de que trata este artigo serão incorporados ao


vencimento e servirão de base para cálculo das demais vantagens a que o servidor fizer
jus, conforme tabela.

Padrão Básico A-5 Anos B-10 Anos C-15 Anos D-20 Anos
1 1.100,00 1.155,00 1.210,00 1.265,00 1.320,00
2 1.265,00 1.328,00 1.391,50 1.454,75 1.518,00
3 1.454,00 1.526,70 1.599,40 1.672,10 1.744,80
4 1.672,00 1.755,60 1.839,20 1.922,80 2.006,40
5 1.922,00 2.018,10 2.114,20 2.210,30 2.306,40
6 2.210,00 2.320,50 2.431,00 2.541,50 2.652,00
7 2.541,00 2.668,05 2.795,10 2.922,15 3.049,20
8 2.922,00 3.068,10 3.214,20 3.360,30 3.506,40
9 3.360,00 3.528,00 3.696,00 3.864,00 4.032,00
10 3.864,00 4.057,00 4.250,40 4.443,60 4.626,80
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Padrão Básico E-25 Anos F-30 Anos G-35 Anos


1 1.100,00 1.375,00 1.430,00 1.485,00
2 1.265,00 1.581,25 1.644,00 1.707,75
3 1.454,00 1.817,50 1.890,20 1.962,90
4 1.672,00 2.090,00 2.173,60 2.257,20
5 1.922,00 2.402,50 2.498,60 2.594,70
6 2.210,00 2.762,50 2.873,00 2.983,50
7 2.541,00 3.176,25 3.303,30 3.430,35
8 2.922,00 3.652,50 3.798,60 3.944,70
9 3.360,00 4.200,00 4.368,00 4.536,00
10 3.864,00 4.830,00 5.023,20 5.216,40

Art. 44 – São condições indispensáveis à promoção por merecimento:


I- assiduidade de 100% (cem por cento) no qüinqüênio, desprezados os
afastamentos legais previstos em lei.
II- Qualidade de trabalho, capacidade de iniciativa e de colaboração, tirocínio, ética,
profissional, conhecimentos, aperfeiçoamento profissional e compreensão de
deveres;
III- Inexistência no qüinqüênio de penalidade, com suspensão transitada em julgado.

Art. 45 – A promoção horizontal será realizada com base no Boletim de Merecimento,


avaliado por Comissão de Eficiência, composta de três membros nomeados pelo
Prefeito Municipal e dois indicados pela Associação de Classe dos Funcionários.
§ Único – Os Boletins de Merecimento deverão ter encerramento em 31 de maio de
cada ano.

Art. 46 – Os funcionários que já percebam gratificação por merecimento, terão seus


decênios convertidos em quinqüênio, percebendo as vantagens daí decorrentes, com
base na tabela integrante no Art. 43.

Art. 47 – As promoções verticais e horizontais serão objeto de regulamentação a ser


baixada no prazo máximo de 120 dias.

TÍTULO V
PLANOS DE PAGAMENTO

Art. 48 – É fixada a seguinte tabela de vencimentos para os funcionários do Quadro


Permanente de que trata o Art. 18:

PADRÃO VENCIMENTO
1 1.100,00
2 1.265,00
3 1.454,00
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4 1.672,00
5 1.922,00
6 2.210,00
7 2.541,00
8 2.922,00
9 3.360,00
10 3.864,00

Art. 49 – É fixada a seguinte tabela de vencimentos para os titulares de cargos em


Comissão, com igual correspondência aos padrões de Funções Gratificadas (FG):

CARGOS VENCIMENTO
1 2.210,00
2 2.652,00
3 3.182,00
4 3.818,00
5 4.543,00
6 5.630,00
7 6.271,00
8 7.274,00
9 8.365,00
10 9.536,00
FG – 50% sobre o vencimento básico do funcionário

Art. 50 – O valor da Função Gratificada é igual à diferença entre o vencimento do Cargo


em Comissão correspondente a FG e o vencimento básico do cargo exercido pelo
servidor.

Art. 51 – Quando o valor da FG, de que trata o Art. 29, for inferior ao vencimento básico
do servidor, este terá direito a uma compensação igual a 50% do vencimento básico
referido, que será acrescido ao valor da FG.

Art. 52 – Ao servidor que perceber vencimento básico igual ou maior do que o do CC a


que venha ocupar, será concedida suplementação salarial, a título de FG, igual a 20%
do vencimento do CC a que corresponder.

Art. 53 – O servidor Chefe de Turma receberá uma Função Gratificada no valor


correspondente a 50% do seu salário básico.

Art. 54 – À remuneração correspondente a FG não incorporará ao vencimento do


servidor para efeito de cálculos das demais vantagens.
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Art. 55 – O funcionário no exercício de FG continuará percebendo além de sua


gratificação, o vencimento correspondente ao seu cargo e demais vantagens, na forma
que a Lei determinar.

Art. 56 – As vantagens financeiras decorrentes da elevação dos padrões fixados para os


Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, referidas no Art. 29, estão condicionadas
a ato administrativo declaratório da nova situação funcional.
§1º – Enquanto não houver ato declaratório, que poderá determinar retroatividade das
vantagens financeiras a partir de 1º de julho de 1986, os titulares atualmente em
exercício de tais cargos, continuarão percebendo remuneração com base nos padrões
de suas anteriores nomeações.
§2º - No prazo Maximo de 30(trinta) dias da data desta Lei, os novos padrões deverão
estar implantados.

TÍTULO VI
DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DOS AVANÇOS

Art. 57 – O avanço, que corresponde à melhoria salarial do funcionário, será concedido


automaticamente, de dois em dois anos.

Art. 58 – Fixam-se datas de 1º de julho e 1º de janeiro, como datas-base para concessão


do benefício.

Art. 59 – São condições à percepção de avanço:


a) Contar 730 dias de efetivo serviço público municipal entre um biênio e outro;
b) Não ter tido faltas injustificadas;
c) Não ter gozado mais que 20(vinte) dias de licença para tratamento de interesse
particular;
d) Não ter gozado mais de 120(cento e vinte) dias de licença para tratamento de
saúde em pessoa da família;
e) Não ter sido punido em pena de advertência ou suspensão durante o período.

Art. 60 – A remuneração de cada avanço corresponde a 7,0% do vencimento fixado para


o Padrão 1, do Quadro Permanente.

TÍTULO II
DO AUXÍLIO UNIVERSITÁRIO

Art. 61 – O funcionário Municipal fará jus à gratificação especial de 10%(dez por cento)
sobre o vencimento básico, quando regularmente matriculado em estabelecimento de
ensino superior.
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Art. 62 – A gratificação de que trata o Art. 61 será concedida pelo período máximo de
oito semestres.

Art. 63 – O funcionário deverá apresentar, semestralmente, comprovante de matrícula e,


também, de aproveitamento em pelo menos 50%(cinquenta por cento) dos créditos,
relativamente ao período anterior, sob pena de perda automática da vantagem.

Art. 64 – A gratificação cessa quando o funcionário concluir o primeiro curso


universitário.

Art. 65 – O funcionário com curso superior terá direito à gratificação especial de 20%(
vinte por cento) incidindo sobre o vencimento básico.
§ único – Não são beneficiados com a gratificação de que trata este artigo, os
funcionários que exercerem função privativa de formação superior.

CAPÍTULO III
DA GRATIFICAÇÃO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 66 – O funcionário, ao completar 15(quinze) e 25(vinte e cinco) anos de efetivo


exercício no serviço público municipal, fará jus a 15(quinze) e 25(vinte e cinco) por
cento, respectivamente, calculados sobre a soma do vencimento e avanços, a título de
gratificação adicional por tempo de serviço, não acumuláveis.
§ único – A gratificação adicional será incorporada ao vencimento, servindo de base
para cálculo de 13º salário, Abono de Natal.

CAPÍTULO IV
DA GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇOS EXTRAORIDINÁRIOS

Art. 67 – Terá direito à gratificação de 1/3 (um terço) do vencimento, por serviços
extraordinários, o funcionário que for convocado para a prestação de trabalho fora do
horário normal de expediente a que estiver sujeito.
§1º - A Gratificação pagar-se-á por hora de trabalho, na mesma na mesma razão da
percebida pelo funcionário em cada hora de período normal.

Art. 68 – A jornada de trabalho para os funcionários será de 33(trinta e três) horas


semanais.
§1º - O convocado para o trabalho extraordinário, de que trata o artigo 67, deverá
cumprir 44(quarenta e quatro) horas semanais.

CAPÍTULO V
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Art. 69 – Aplica-se aos funcionários municipais a legislação trabalhista – CLT, que


disciplina o pagamento de adicionais de insalubridade e de periculosidade.
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CAPÍTULO VI
DOS INATIVOS

Art. 70 – Os funcionários Inativos terão decorrência desta lei os seguintes benefícios:


§1º – Proventos reajustados com base nos valores fixados na tabela de vencimento de
que trata o artigo 48 e em consonância com o artigo 20, que reclassifica funcionários
em atividade.
§2º – Na aplicação do parágrafo 1º deve se observar a correlação de cargos, atribuições
e grau de responsabilidade.
§ 3º – Os servidores aposentados com FG ou CC perceberão proventos
correspondentes ao padrão de suas aposentadorias nos valores fixados na tabela de
vencimentos do art. 49.
§ 4º – Os inativos, desde que satisfeitas as exigências de que trata o Art. 73,
incorporarão aos seus proventos a gratificação especial de 1/3, referida no Art. 67 desta
Lei.
§ 5º – Os proventos terão limite no valor da remuneração percebida na atividade,
conforme disposto no parágrafo 2º do Art. 102 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VII
DOS PENSIONISTAS

Art. 71 – A pensão decorrente do falecimento de funcionário estatutário será


correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor atualizado do que o “de cujus”
percebia na atividade.
§Único – Em nenhum caso a pensão poderá ser menor do que o salário contemplado no
padrão 1 (um) da tabela de Funcionários efetivos.

CAPÍTULO VIII
DA POSENTADORIA

Art. 72 – Dá nova redação a artigos da Lei nº 414, 1º de dezembro de 1956 – Código


Municipal de Alegrete.
- § 1º - Art. 1286 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 1286 – o funcionário será aposentado:
I - quanto tiver atingido a idade de 70 (setenta) anos ou outra inferior que a Lei
Federal estabelecer em virtude da natureza especial do serviço”.

- § 2º - Art. 1287 – passa a ter a seguinte redação:


“Art. 1287 – Será aposentado, independentemente de inspeção de saúde, se a
requerer, o funcionário que contar mais de 35(trinta e cinco) anos de serviço, se do
sexo feminino.

- § 3º - Art. 1291 – passa a ter a seguinte redação:


“Art. 1291 - as disposições relativas à aposentadoria aplicam-se aos funcionários
em Cargo de Comissão e/ou Função Gratificada em cujo exercício se achar, desde
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que o exercício abranja, sem interrupção, 4 (quatro) anos anteriores ou 10 (dez)


anos consecutivos ou não”.

§ Único – Ao funcionário que houver exercido mais de um cargo em Comissão ou


Função Gratificada, num período mínimo de 3 (três) anos, serão atribuídas as vantagens
do maior padrão. Fora dessa hipótese, atribuir-se-ão as vantagens do cargo ou função
de remuneração imediatamente inferior.

Art. 73 – O funcionário que tenha percebido gratificação por serviço extraordinário, de


que trata o Art. 67 e 68, gratificação de 1/3, incorporará tal vantagem aos proventos da
aposentadoria, satisfeitos as seguinte condições:
§1º – tenha trabalhado pelo menos,4 (quatro) anos consecutivos, em período
imediatamente anterior ao ato da aposentadoria, em regime de 44 (quarenta e quatro)
horas semanais.
§ 2º – tenha trabalhado por período superior a 10 (dez) anos consecutivos ou não, em
regime de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, e que no ato da aposentadoria
estivesse percebendo gratificação de 1/3.
§3º – satisfeitas as condições estabelecidas neste Art.,se fará a incorporação da
gratificação aos proventos da inatividade, em razão de 1/35 avos se homem e 1/30 avos
se mulher, de efetiva percepção da gratificação, calculados sobre o vencimento básico
do cargo efetivo.

Art. 74 – Os funcionários que se aposentarem com vantagem de Cargo em Comissão ou


Função Gratificada, não fazem jus aos benefícios de que trata o Art. 73 desta lei.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 75 – A Administração promoverá o aperfeiçoamento dos servidores municipais com


o objetivo de aprimorar conhecimentos sobre o serviço público.
§Único – O aperfeiçoamento poderá ser feito através de cursos de treinamento,
promovidos pela Administração; por órgãos especializados ou em regime de convênio
com o Governo Estadual ou Federal.

Art. 76 – O funcionário estudante, fazendo curso superior ou técnico relacionado com


sua função, matriculado em estabelecimento de ensino superior ou técnico fora da sede
do Município, terá dispensa do ponto durante o período das provas.

Art. 77 – É concedido o prazo de 60 (sessenta) dias para que o interessado apresente


reclamações quanto a eventuais falhas no enquadramento ou reclassificação de cargos.

PARTE II
DOS SERVIDORES REGIDOS PELA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 78 – Aplicam-se aos servidores Celetistas as normas que disciplinam o Fundo de


Garantia por Tempo de Serviço e a inscrição no Sistema de Previdência Nacional.

Art. 79 – Os Servidores que trata esta Lei serão investidos em cargos integrantes do
Quadro de Pessoal Permanente, com remuneração vinculada ao Sistema de Padrão e
de Promoção, e triênios e outros, na forma estabelecida nesta Lei.
§1º – O Padrão representado por números arábicos de 1 a 10, correspondem a
patamares salariais diferenciados, segundo o grau de responsabilidade e complexidade.
§2º – A promoção vertical consiste na passagem do Servidor Celetista de um nível para
outro nível, dentro do mesmo cargo com elevação salarial, de responsabilidades e de
atribuições.

Art. 80 – Nível identificado por algarismo romano, corresponde à representação


hierárquica dentro dos Cargos de Carreira.

TÍTULO II
DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS

Art. 81 – O quadro permanente estrutura-se em serviços destinados ao atendimento das


funções essenciais e gerais da Prefeitura Municipal, a saber:
a) Serviço de Educação, Cultura, Saúde e Ação Social;
b) Serviço de Obras, Habitação e Urbanismo, Transporte, Viação, Agricultura,
Indústria e Comércio;
c) Serviço de Administração Geral.

Art. 82 – A sistemática do Quadro Permanente se processa em decorrência de 03 (três)


graus, fixados segundo a escolaridade, dificuldade e complexidade de serviço, a saber:
1) GRAU PRINCIPAL: integrado por cargos codificados nos padrões 8, 9 e 10.
a) Funções Técnicas, cujo exercício depende de certificado de conclusão de curso
de nível superior ou médio, específico.
b) Funções Administrativas de grande responsabilidade, com exigência de instrução
correspondente ao segundo grau completando, quando for o caso, por
especialização ou treinamento.
2) GRAU MÉDIO: integrado por cargos codificados nos padrões 5, 6 e 7.
a) Funções Administrativas ou técnicas de certa complexidade, com nível de
instrução correspondente ao segundo grau completo ou primeiro grau completo,
com exigência e habilidades especiais.
3) GRAU SIMPLES: integrado por cargos codificados nos padrões 1, 2, 3 e 4.
trabalho geralmente de rotina, de pouca complexidade com instrução
correspondente ao primeiro grau completo, com habilidades especiais ou primeiro
grau incompleto, com experiência e habilidades especiais.
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TÍTULO III
QUADRO PERMANENTE

Art. 83 – O Quadro de que trata as Leis nº 1559/84, 1617/85, 1632/85 e 1662/86, é


absorvido por esta lei.

Art. 84 – Passam a constituir o Quadro Permanente os seguintes cargos e


quantificação.

QUANT. DENOMINAÇÃO DE CARGOS PADRÃO


VENC.
SERVIÇO DE OBRAS, HABITAÇÃO, URBANISMO, TRANSPORTE E VIAÇÃO,
AGRICULTURA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
3 Armador I 3
1 Armador II 4
2 Borracheiro I 2
1 Borracheiro II 3
7 Calceteiro I 2
3 Calceteiro II 3
12 Carpinteiro I 4
6 Carpinteiro II 5
3 Carpinteiro III 6
2 Chapeador I 3
2 Chapeador II 4
2 Chapeador III 5
5 Desenhista I 4
2 Desenhista II 5
1 Desenhista III 6
5 Eletricista I 3
2 Eletricista II 4
2 Eletricista III 5
2 Eletricista de automóvel I 3
1 Eletricista de automóvel II 4
2 Ferreiro 3
10 Gari 1
4 Instalador Sanitário I 3
2 Instalador Sanitário II 4
1 Instalador Sanitário I II 5
3 Lubrificador I 2
2 Lubrificador II 3
20 Lixeiro I 1
10 Lixeiro II 2
5 Mecânico I 3
5 Mecânico II 4
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6 Mecânico III 5
50 Motorista I 2
20 Motorista II 3
1 Motorista II 4
15 Operador de máquinas pesadas I 5
7 Operador de máquinas pesadas II 6
12 Pedreiro I 4
5 Pedreiro II 5
5 Pedreiro III 6
3 Pintor à pistola I 3
1 Pintor à pistola II 4
1 Pintor à pistola III 5
4 Pintor a pincel I 2
2 Pintor a pincel II 3
1 Pintor a pincel III 4
3 Soldador II 3
1 Soldador II 4
1 Soldador III 5
3 Topógrafo I 5
2 Topógrafo II 6
12 Técnicos agrícolas 10
3 Torneiro mecânico I 6
1 Torneiro mecânico II 7
SERVIÇO DE EDUCAÇÃO, CULTURA, SAÚDE E AÇÃO SOCIAL
15 Agentes de saúde 2
SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
36 Agente Administrativo I 4
15 Agente Administrativo II 5
9 Agente Administrativo III 6
90 Servente I 1
40 Servente II 2
20 Servente III 3
2 Telefonista I 2
1 Telefonista II 3
30 Vigilantes I 1
15 Vigilantes II 2
6 Agente fiscal I 4
3 Agente fiscal II 5
1 Agente fiscal III 6
3 Operador de computador 6
2 Operador de computador 7
1 Operador de computador 8
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§ Único – Os técnicos agrícolas tem direito a uma gratificação de 20% (vinte por cento)
sobr eu vencimento, à título de ajuda de custo quando residirem no interior do Município.

TÍTULO VI
DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Art. 85 – O recrutamento externo para provimento de Cargos será feito mediante Concurso
Público de provas ou de provas e títulos, salvo os casos indicados em Lei, tanto nos de
nomeação para Cargos Isolados como nos iniciais de Cargos de Carreira.

Art. 86 – O provimento de Cargos nos níveis não iniciais de cada Carreira será realizado
por recrutamento interno, mediante prova de habilitação.

Art. 87 – No caso em que, aberta a inscrição para recrutamento, não lograrem


aprovação em número suficiente para o provimento das vagas existentes no padrão não
inicial, poder-se-á recorrer ao recrutamento externo, na forma do Art.

Art. 88 – Em qualquer caso de recrutamento interno ou externo, deverão ser observados


os requisitos de escolaridade exigidos para cada situação.

TÍTULO V
DAS PROMOÇÕES

Art. 89 – Serão promovidos verticalmente os servidores que integrarem os Cargos de


Carreira de que trata o Art.

Art. 90 – A prova de habilitação para promoção vertical, constituir-se-á das seguintes


partes:
1 – Prova objetiva de serviço, avaliada em 50 pontos;
2 – Prova de merecimento, avaliada em 30 pontos;
3 – Prova de títulos, avaliada em 20 pontos.

Art. 91 – As promoções serão anuais, a contar de 1º de Janeiro.

Art. 92 – Fica estabelecido o interstício mínimo de 730 dias de efetivo exercício entre
uma promoção e outra.

§ Único – Por necessidade de serviço, o interstício poderá ser reduzido para 365 dias.

Art. 93 – As vagas para promoção deverão ser abertas até 30 de setembro de cada ano.

Art. 94 – As promoções de que trata este Capítulo serão objeto de regulamentação a ser
baixada no prazo mínimo de 120 dias.
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TÍTULO VI
TABELA DE PAGAMENTO

Art. 95 – É fixada a seguinte tabela de salários para os servidores integrantes do Quadro


de Pessoal Permanente de que trata o Art.

PADRÃO VENCIMENTO
1 1.100,00
2 1.265,00
3 1.454,00
4 1.672,00
5 1.922,00
6 2.210,00
7 2.541,00
8 2.922,00
9 3.360,00
10 3.864,00

TÍTULO VII
DO QUADRO DE EXTINÇÃO

Art. 96 – O Quadro temporário regido pela CLT, de que trata o Decreto Executivo nº 62,
de 30 de dezembro de 1981, abaixo discriminado, é declarado excedente e seus cargos
ficarão automaticamente extintos à média em que vagarem:

QUANT. CARGO PADRÃO


1 Marceneiro 4
1 Pintor à pistola 4
1 Auxiliar de topografia 3
2 Auxiliar Diretor Gabinete 3
14 Motorista 3
1 Pintor a pincel 3
1 Carpinteiro 3
2 Armador 3
1 Ferreiro 3
1 Pedreiro 3
1 Preparador de asfalto 3
3 Operador de máquinas 3
2 Eletricista 2
1 Prático de máquinas 2
5 Auxiliar de cadastro e lançamento 2
2 Auxiliar setor de compras 2
3 Aux. Agente de fiscalização 2
2 Auxiliar de contabilidade de operações comerciais 2
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2 Auxiliar de mecânico 2
1 Auxiliar de divisão de pessoal 2
1 Auxiliar de instalador hidráulico 2
7 Atendente 1

Art. 97 – Os integrantes do Quadro em Extinção, referido no Art. anterior, ficam


obrigados à prestação de concurso e, automaticamente inscritos nos concursos que
vierem a ser efetivados para cargos de conteúdo igual ou similar.

Art. 98 – Não ocorrendo aprovação, ficam inscritos “ex-ofício” para mais de um concurso
nos termos do Art. 85.

Art. 99 – Aplica-se o Quadro em Extinção a tabela de salário do Quadro Permanente, de


que trata o Art. 95.

TÍTULO VIII
DAS VANTAGENS DA GRATIFICAÇÃO DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO

Art. 100 – O Celetista, integrante do Quadro Permanente e do Quadro em Extinção fará


jus à gratificação especial de 10% (dez por cento) sobre o vencimento básico, quando
regularmente matriculado em estabelecimento de ensino superior.

Art. 101 – O servidor, com curso superior, terá direito à gratificação especial de 20%
(vinte por cento) incidindo sobre o vencimento básico.

§ Único – Não são beneficiados com a gratificação de que trata este Art. os servidores
que exercem função privativa de formação superior.

Art. 102 – A gratificação de que trata o Art. 100 será concedida pelo período máximo de
oito semestres.

Art. 103 – O servidor deverá apresentar, semestralmente, comprovante de matrícula e


de aproveitamento em pelo menos 50% (cinqüenta por cento) do créditos, relativamente
ao período anterior sob pena de perda automática da vantagem.

Art. 104 – A gratificação cessa quando o servidor concluir o primeiro curso universitário.

DA GRATIFICAÇÃO TRIENAL

Art. 105 – O servidor integrante do Quadro Permanente fará jus a gratificação de 5%


(cinco por cento) por triênio de efetivo serviço público municipal, calculada sobre o
vencimento que percebe.
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§ único – A data inicial para contagem deste benefício é a partir de 31 de janeiro de


1983, para os admitidos anteriormente a data referida, sem direito a vantagens
financeiras retroativas.

TÍTULO IX
PESSOAL TEMPORÁRIO

Art. 106 – O Município poderá admitir servidores para serviços de caráter temporário ou
para funções de natureza técnica especializada, sem concurso público, na forma da
Legislação Federal e sob regime da CLT, obedecendo níveis salariais diferenciados,
segundo as atribuições e carga horária.

I - PARA SERVIÇOS DE OBRAS E OUTROS


Servidor não especializado Nível I
Servidor semi especializado Nível II e III
Servidor especializado Nível IV a VI
Servidor técnico profissional Nível VII e VIII
Mestre de obra Nível IX e X
II - PARA SERVIÇO TÉCNICO ESPECIALIZADO
Médico Nível XVI 20h semanais
Enfermeiro Nível XVI 30h semanais
Nutricionista Nível XVI 30h semanais
Dentista Nível XV 20h semanais
Engenheiro Nível XVI 22h semanais
Assistente social, bibliotecário técnico Nível XVI 30h semanais
em turismo
Administrador de empresas e Nível XVI 24h semanais
economista

§1º – As atribuições atinentes a cada cargo estão nos anexos desta lei.

§2º – A contratação para o serviço no item referido neste Art. somente poderá ocorrer
para tarefas temporárias com prazo de duração fixado e determinado no contrato de
trabalho.

§ 3º – Entende-se por serviço técnico especializado, de que trata item II deste Artigo
aquele que só pode ser exercido por profissional com curso de nível universitário.

Art. 107 – É fixada a tabela de salários para os servidores temporários:


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NÍVEL SALÁRIO
I 900,00
II 990,00
III 1.090,00
IV 1.200,00
V 1.320,00
VI 1.450,00
VII 1.600,00
VIII 1.760,00
IX 1.936,00
X 2.130,00
XI 2.340,00
XII 2.570,00
XIII 2.820,00
XIV 3.100,00
XV 3.410,00
XVI 3.750,00

§ 1º – A fixação do salário inferior ao salário mínimo profissional implicará,


automaticamente, na redução profissional da jornada de trabalho dos respectivos
profissionais.

§2º – A Administração poderá ajustar cargos e horários diferentes das estabelecidas no


Artigo 106, obedecendo, porém, os parâmetros salariais.

§3º – O Servidor Técnico especializado, em função de chefia, fará jus à gratificação de


15% (quinze por cento).

TÍTULO X
CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO GRATIFICADA

Art. 108 – Os servidores celetistas em geral podem ser convocados para podem ser
convocados para os Cargos de Comissão ou Função Gratificada e passam à situação de
estatutários enquanto estiverem no exercício destas funções.

§1º – Os contratos de trabalho, na situação deste Artigo, ficam temporariamente


suspensos mantendo-se, porém, vínculo ao sistema de previdência nacional.

Art. 109 – As instruções reguladoras e a forma de remuneração para os Cargos em


Comissão e Funções Gratificadas, estabelecidas no Título III, primeira parte, artigos 23 a
29, prevalecerão para os celetistas no que lhe for aplicado.
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DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 110 – É fixada, aos Servidores Celetistas, a carga de 44 (quarenta e quatro) horas
semanais de trabalho, cumprida em dois turnos.
§1º – A carga horária diferenciada, em função dos serviços técnicos– especializados,
será estabelecida em consonância com o item II do Artigo 106.

Art. 111 – Constitui parte desta Lei os anexos de 1 a 43.

DA VIGÊNCIA

Art. 112 – O reajuste salarial decorrente desta Lei para os funcionários, do Quadro
Permanente, Celetistas do Quadro Permanente e em Extinção e Pessoal Temporário,
bem como os proventos dos Inativos e Pensionistas, previstos nesta Lei, vigorarão a
partir de 1º de julho de 1986.

Art. 113 – As despesas decorrentes desta Lei serão atendidas à conta das dotações
orçamentárias próprias.

Art. 114 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ALEGRETE 12 de setembro de 1986.

Adão Dorneles Faraco


Prefeito Municipal
Registre-se e publique-se:

Antônio Salomão
Secretário de Administração

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