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Dedicamos e agradecemos pela realização deste trabalho aos nossos maiores incentivadores,
seres especiais que têm estado conosco na nossa caminhada:
S.O.S. UM
Dinâmicas de Apresentação
- As primeiras Impressões, 3
1. Entrevista, 5
2. Memorização de nomes, 6
3.O salto,7
4. Entregando o crachá, 8
5. Eu sou você, 9
6.Cartaz, 11
7. Minha outra metade está em você, 12
8. Abrindo janelas, 13
9. Gravuras, 16
10. Caminhando e cantando, 18
11. Minha característica maior, 19
12. As cores dos sentimentos, 21
13. Expectativas e metas, 22
14.O boneco,23
S.O.S. DOIS
Dinâmicas de Integração E Conhecimento
- Quem conhece, ama 29
1. Autógrafos, 31
2. Ataque & defesa, 33
VIII
3. Rompendo o cerco, 35
4. Posso entrar?, 37
5. O presente da alegria, 38
6. Despertando o conhecimento, 40
7. Descoberta do outro, 41
8. Abrigo subterrâneo, 43
9. Círculo & beijo, 45
10. Espelho, 46
11. Relâmpago, 47
12. Costa com costa, 49
13. Cabecinha no ombro, 50
14. Esquentando os motores, 52
15. O melhor de mim, 53
16. Revirando minha bolsa, 55
17. Em busca do olhar; 56
18. Beijos & carícias, 57
19. O pêndulo, 59
20. Encontro com o mar, 60
21. Papel amassado, 62
S.OS. TRÊS
Dinâmicas de Recreação
- Lazer é, também, Integração, 67
1. Terra, céu e mar, 69
2. Estourando balões, 70
3. Balões no ar; 71
4. As três garrafas, 72
5. A dança da laranja, 73
6.O quartel, 74
7. O feitiço caiu em mim, 75
8. O viúvo, 76
9. Retirando as cadeiras, 77
10. O trem, 78
11. O presente, 79
12. Caixinha de surpresas, 80
13. Laranja no pé, 81
14. Tudo com a mesma letra, 81
15. Você me ama?, 82
16. Briga de galo, 83
17. Encontrando os sapatos, 83
18. Zorba, 84
VIII
S.O.S. QUATRO
Dinâmicas de Aprendizagem
- Brincando e Aprendendo: não dá pra dormir, 89
1. Vou pra Ilha,91
2. Zero a cem, 92
3. Cruzada ou descruzada, 92
4. Nove pontos, 93
5.O repolho, 94
6. Formando grupos, 95
7. Mural, 97
8. Brainstorming, 98
9. Pichação, 99
10. Telegrama, 100
11.O avestruz, 101
12. Azares de uma festa de aniversário, 103
13. Exercício da Nasa, 105
14. O jogo dos quadrados, 109
15. A corrida de carros, 110
16. Comida, 112
S.O.S. CINCO
Estórias & Fábulas
- Aprendendo e ensinando através de parábolas, 117
1.O feixe de lenha, 119
2. Os lenhadores, 121
3.O buraco, o sapo e o sapinho sapeca, 123
4.O passarinho, 125
5. A bicicleta, 127
6. Mapa-múndi, 128
7. Os sons da floresta, 129
8.O gole d’água, 131
9. Os três filtros, 133
10. A frigideira, 134
11.O elefante e os cegos, 135
12.O maior talento, 137
13. Águia ou galinha?, 138
14. A rebelião contra o estômago, 140
15. Alface ou mangueira?, 142
16. A menina e os monges, 144
17.A caneca de chá, 145
IX
NAS atividades com pessoas sempre surgia a necessidade de algo para aquecer
ou motivar, naquele momento, o grupo. Aí... usávamos uma Dinâmica de Grupo. Sempre,
para cada momento, a estratégia para atingir melhor os objetivos, era dosar com uma
Dinâmica de Grupo. Palestras, reuniões, treinamento e desenvolvimento junto às empresas,
lazer, têm nos oportunizado utilizar, como recurso imprescindível, a Dinâmica de Grupo.
XI
“Oi, bicho! Tô numa fria. Fui convidada para um chá-de-panela de uma amiga
minha e me disseram que eu vou ter que fazer algumas brincadeiras lá, pra aquecer o
ambiente. Pensei em você prá me dá algumas dinâmicas. Te ligo daqui a trinta minutos, tá
legal?”
“Vou dirigir toda aparte social da nossa noite de Ano Novo e tô precisando de umas
dicas prá animar o pessoal.”
(Nelbe/Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém – Fortaleza, dezembro/94).
XII
“Albi, me deu um branco agora, bem na hora de começar a vivência da tesoura.
Lembrei de você. Me passa, por telefone mesmo, as etapas bem direitinho, ok?”
“Eu e Angelino estamos com uma missão: elaborar todo o conteúdo e realizar o
segmento de integração de um seminário para os representantes de vendas do Norte-Nordeste.
Precisamos de ajuda.”
“Eu preciso fazer uma sacudida em toda a equipe gerencial aqui, a começar
pelos Diretores. O que você me diz? Sugira e vamos marcar a data.”
“Vou ter quinze minutos para minha apresentação e quero fazer alguma coisa
bem diferente do convencional. Qual é a sugestão que você me dá?”
ÚTIL e gratificante: é o nosso desejo que seja este livro pra você!
FOI pensando em questões assim que Charles Fourier, Émile Durkheim, Kurt Lewin
e outros se preocuparam em dar atenção especial ao ESTUDO DE GRUPOS. Bem mais na
nossa época, Carl Rogers foi o primeiro a utilizar técnicas de trabalho com grupos, em seu
livro “Grupos de Encontro”.
XV
A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num artigo publicado por
Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social.
Dynamis é uma palavra grega que significa força, energia, ação. Quando Kurt Lewin
utilizou essa expressão e começou a pesquisar os grupos, seu objetivo era o de ensinar às
pessoas comportamentos novos através da DINÂMICA DE GRUPO, ou seja, através da
discussão e de decisão em grupo, em substituição ao método tradicional de transmissão
sistemática de conhecimentos.
O que se espera alcançar de resultados, com a utilização da Dinâmica de Grupo?
Vejamos, portanto, alguns objetivos bem gerais:
XVI
PARA cada capítulo, selecionamos em média 15 (quinze) dinâmicas, que poderão ser
aplicadas na sua forma apresentada ou adaptada/recriada pelo próprio facilitador, de acordo
com seu contexto ou conveniência.
Nós somos defensores de que as relações entre as pessoas devem ser as mais
cordiais, espontâneas e afetivas. Um cheiro, um cumprimento mais caloroso, um abraço, um
sorriso, um toqué de “conta comigo!”, um telefonema só prá dizer “ai! “, um cartão com uma
palavra de agradecimento ou incentivo, tudo isso são formas de expressar para o outro que ele
é importante.
POR conta disso, não poderiam deixar de constar no nosso S.O.S. Dinâmica de
Grupo algumas considerações sobre esse gesto aconchegante e terapêutico: o abraço.
- Deixe que um abraço fale por você, quando as palavras parecerem inoportunas ou
saírem com dificuldade.
XVII
- É comemoração, é celebração.
- PARA SOBREVIVER COM SAÚDE, são necessários oito abraços por dia.
XVIII
Dicas importantes
SER convidado para proferir uma palestra, dirigir uma reunião, conduzir um grupo
de estudo ou ministrar um treinamento é, naturalmente, motivo para preocupação, ficar atento
para as providências (logísticas e de conteúdo) que deverão ser tomadas.
de mesa”.
XIX
3. Chegar ao local com, pelo menos, uma hora de antecedência, para ‘energizar” a
saia, conforme a sua crença e metodologia (respirar, reiaxai deixar música tocando suave).
4. Revisar roteiro elaborado e fazer checagem final dos equipamentos e material que
será utilizado.
9. Evitar “forçar a barra” para algum membro do grupo participar, falar ou opinar
sobre alguma coisa, se esse não estiver a fim.
11. Ter cuidado com a aparência (roupa, higiene, postura, etc.) — Lembre-se: você é
aquilo que diz e faz e, no momento com o grupo, você estará sendo exemplo.
12. Utilizar músicas para momentos de relaxamento, escolhendo-as criteriosamente:
instrumentais, que não tenham sido temas de
XX
novelas ou filmes conhecidos, nem tocadas exaustivamente em FM’s, enfim, não é aconselhá-
vel músicas instrumentais populares. Às vezes, algumas músicas com letra são importantes
para algum “fechamento”.
Ver, também,
“Jogos, binamicas & Vivências Grupais” -
Capítulos 5 e 6, Qualitymark Editora,
dos mesmos autores.
XXI
Kathleen Keating
As primeiras impressões
O contato inicial entre pessoas gera o que denominamos primeira impressão. Essa
primeira impressão está relacionada a inúmeros fatores psicológicos da experiência anterior
de cada pessoa, suas expectativas, medos, ansiedades e motivação no momento do encontro.
1 ENTREVISTA
- Objetivos
c) Quebrar o”gelo”.
A quem se destina
Esta é uma das dinâmicas mais simples sobre apresentação de pessoas e pode ser
aplicada a qualquer grupo (quantidade de participantes), desde que haja pouco ou nenhum
conhecimento entre os seus membros. É importante que o ambiente seja o mais amplo
possível, a fim de acomodar todas as pessoas agradavelmente — no chão, almofadas ou em
cadeiras.
Tempo previsto
Procedimentos
- Procedimentos
b) Cada participante deve dar um impulso, correndo, até o centro do círculo, saltar,
dando um soco no ar e gritar o seu nome.
d) No final, após todos terem se apresentado, saltam, juntos, gritando (cada um), o
seu nome, ao mesmo tempo.
4 ENTREGANDO O CRACHÁ
- Objetivo
- A quem se destina
- Tempo previsto
- Material utilizado
- Procedimentos
a) Espalhar todos os crachás no chão da sala, com os nomes virados para baixo;
c) Solicitar que cada pessoa pegue um crachá, que não seja o seu próprio e entregue
ao seu dono (ou prenda na roupa), abraçando-o e dando-lhe as boas-vindas ao grupo.
5 EU SOU VOCÊ
- Objetivos
c) Explorar os sentimentos que surgem ao ser outra pessoa (colocar-se no lugar de).
- A quem se destina
Esta dinâmica é aplicável a grupos formados por pessoas que não se conhecem ou
pouco conhecidas. Pode ser adaptada a sua aplicação para aprofundar o conhecimento dos
membros do grupo.
- Tempo previsto
Num grupo entre vinte e cinco a trinta pessoas, a duração pode variar de cinqüenta a
sessenta minutos.Vejamos aqui:
- Procedimentos
É importante que haja espaço para acomodar todos, de forma que as duplas possam
conversar bastante à vontade. O facilitador sugere a formação de duplas, devendo a escolha
ser, preferencialmente, entre pessoas que não se conheçam. Não deve antecipar as etapas
seguintes.
Etapas:
a) Formar as duplas.
10
6 CARTAZ
- Objetivos
a) Favorecer a desinibição;
c) Estimular a criatividade.
- A quem se destina
- Tempo previsto
- Material utilizado
- Procedimentos
a) Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará posicionado em
círculo.
b) Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho — qualquer desenho — que
represente algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser bastante espontâneo.
d) Uma vez concluídos os cartazes, cada pessoa deve sair do seu lugar, mostrar o
cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e proceder a sua apresentação: nome e
explicação do desenho.
11
- Objetivos
- A quem se destina
- Tempo previsto
- Procedimentos
b) Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma música,
versículo bíblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.).
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Exemplos:
h) Após dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que algumas duplas falem
sobre a experiência (o que sentiram, como foi o encontro, etc.).
8 ABRINDO JANELAS
- Objetivos
- A quem se destina
Uma boa dinâmica para fortalecer os laços afetivos de um grupojá conhecido, bem
como útil para primeiros encontros.
13
- Tempo previsto
Aproximadamente sessenta minutos (até 30 participantes).
- Material utilizado
27. Adoro...
28. Detesto...
14
39. Acredito...
51. (...)
- Procedimentos
15
b) Caso o grupo seja ímpar, alguém poderá ficar com duas pessoas.
b) Como foram os encontros? Teve alguém em quem você percebeu algo novo?
9 GRAVURAS
- Objetivos
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- Tempo previsto
- O Procedimentos
a) Cada pessoa deve escolher apenas uma gravura com a qual tenha se identificado
ou despertou atenção por alguma outra razão;
b) Uma vez escolhida a sua gravura, cada participante se apresentará, dizendo o seu
nome e por que escolheu aquela gravura, até que todos tenham terminado.
1. Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (o que foi dito pela pessoa que
se apresentou)?
OBS: Essas gravuras você poderá fazer de recortes derevistas. Coisas as mais
diversas. Lembre-se de preparar um kit de, pelo menos, setenta gravuras, para dar liberdade
de escolha ao grupo. É importante que essas gravuras sejam coladas em papel branco, tipo
60kg, ou cartolina.
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10 CAMINHANDO E CANTANDO
a) Facilitar o contato entre os membros de um grupo grande, através de um clima de
humor e alegria;
- A quem se destina
Esta dinâmica pode ser utilizada tanto para grupos conhecidos, como para aqueles
em que os seus membros pouco se conhecem.
- Tempo previsto
- Material utilizado
- Procedimentos
O facilitador inicia exaltando a capacidade musical que, com certeza, existe em todos
daquele grupo. Deixar implícito que haverá um concurso de “calouros” e iniciar o processo da
dinâmica:
b) Pedir que ninguém abra a sua papeleta até que todos tenham recebido.
c) Solicitar que todos leiam para sio que está escrito na papeleta e ter a certeza de que
todos conhecem o cântico ali indicado.
d) Sugerir uma caminhada pela sala, onde cada pessoa vai cantarolando a música da
papeleta, ao mesmo tempo em que vai descobrindo outros companheiros que estão
cantarolando a mesma melodia.
- Objetivos
- A quem se destina
Esta é uma das dinâmicas para grupos de pessoas que não se conhecem ou pouco
conhecidas.
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- Tempo previsto
Em torno de trinta minutos, para grupos não superiores a trinta e cinco participantes.
- Procedimentos
a) O facilitador explica que “todos nós temos características que são mais marcantes
e visíveis aos oufros”.
b) Distribuir uma folha de papel grande (tamanho ofício), onde, cada pessoa,
escreverá uma frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor.
Ex.: (José) “Sou um batalhador incansável pela justiça.” (Roberta) “Sou sensível à miséria e
não me canso de ajudar os pobres.”
c) Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave), passeiam pela
sala, lendo as frases dos demais.
d) O facilitador pede que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes
chamaram a atenção.
e) Orientar para que dialoguem a respeito do que cada um é, o que faz, por que esta
ali, etc.
f) Retornar após (mais ou menos) uns quinze minutos para o grupo maior, onde os
membros de cada dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos
do encontro.
- Objetivo
- Material
Tiras de papel crepom de várias cores (de acordo com o número de subgrupos que se
quer formar. Ex.: branco, lilás, vermelho, azul, amarelo, preto, verde = 7 subgrupos).
- A quem se destina
- Tempo previsto
- Procedimentos
a) O facilitador deve explicar que quando saímos para um encontro (reunião, passeio,
aniversário, conferência, etc.) escolhemos uma roupa, sapatos, acessórios. O que nos diz,
nesse momento, a cor da roupa que nós resolvemos colocar?
b) Pede para que os participante fechemos olhos e procurem, dentro de si, associar o
que estão sentindo com uma cor.
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c) Passados alguns segundos o facilitador pede que cada pessoa escolha no chão, em
silêncio, uma tira de papel, relacionando a cor desse papel com os sentimentos do momento.
d) A seguir, formam-se subgrupos, de acordo com as cores das tiras de papel crepom,
onde cada pessoa irá explicar para o seu grupo a relação encontrada entre a escolha da cor e o
seu sentimento. Esse momento dura, aproximadamente, de quinze a vinte minutos.
e) Iniciada essa etapa, os membros do grupo irão encontrar uma palavra, consensual,
que caracterize a cor e o momento do grupo. Escolhe-se um apresentador que irá colocar para
o grupão o processo resumido da escolha da cor, com relação ao sentimento. Ao terminar a
apresentação, todos os membros do grupo se colocam em forma de círculo, unem (cada um)
uma das mãos, de modo que todas fiquem superpostas (uma sobre a outra), bem esticada para
cima, no centro do grupo.
13 EXPECTATIVAS E METAS
- Objetivos
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- A quem se destina
Aproximadamente vinte minutos, para grupos de vinte e cinco a trinta pessoas (até
mesmo grandes grupos).
- Procedimentos
Após se apresentar, o facilitador pede que cada participante faça o mesmo, dizendo o
nome que gostaria de ser chamado, quais as suas expectativas em relação ao grupo, que metas
pretende atingir na companhia do grupo e, ao término dos trabalhos, o que pretende aprender,
etc.
14 O BONECO
- Objetivos
- A quem se destina
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- Tempo previsto
- Procedimentos
b) Entregar o boneco para alguma pessoa, após perguntar “quem quer ganhar este
boneco?”.
d) Colocar uma música acelerada (chorinho, samba; pagode, axé music, etc.).
f) O próprio facilitador ou uma pessoa do grupo deverá anotar o nome de quem ficou
com o boneco, no momento em que parou a música.
h) Recolher o boneco.
i) Pedir que todos escrevam as perguntas que serão respondidas, individualmente (as
perguntas podem já vir prontas e só entregar a folha para serem efetuadas as respostas).
j) Dar um tempo (em torno de 15 minutos) para que todos possam responder.
Observação:
As perguntas a que nos referimos podem ser sobre o assunto-tema do evento, de cunho
pessoal (objetivando maior conhecimento entre os participantes), sobre as expectativas, etc.
Sugestões:
-Sobre CLIENTE
4.O que é cliente interno? O que é cliente externo? O que é cliente intermediário?
4. Existe filho ruim? Por quê? O que faz os filhos tomarem-se “ruins”?
Importante: É bom lembrar ao grupo que, da mesma forma que fizeram com o boneco,
passando de mão em mão, querendo se livrar dele o mais rápido possível, semelhantemente
faz-se com o cliente, com os filhos, com aquelas pessoas a quem mais amamos, etc.
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S.O.S. DOIS
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QUANDO chegamos em algum lugar, onde não conhecemos ninguém, sentimos uma
verdadeira solidão em meio a pessoas. Chegar, por exemplo, numa festa, num ambiente cheio
de gente que não conhecemos, provoca em nós uma sensação de impotência, de isolamento.
Em momentos assim, se nos depararmos com alguém que conhecemos no dia-a-dia fora dali,
e que esse alguém não nos é muito agradável, encontramos aí, por incrível que pareça, a nossa
“tábua de salvação”.
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“Sonda—me. Ó Deus... conhece o meu coração, se tem alguma coisa nele que te desagrada e
Çae com que ele seja melhor.”
QUEREMOS, portanto, dizer pra você que, se você quiser, Deus será o melhor
instrumento de motivação de que você pode lançar mão. É ele quem nos diz que se a gente “o
buscar Ele estará pronto para nos ajudar”. (II Crônicas 15:2.) É Ele quem nos diz que, mesmo
que a gente “ande por um lugar escuro, como a própria morte, Ele estará conosco “. (Salmo
23:3.) É Ele quem nos diz pra gente amar o nosso próximo como a nós mesmos...E quem são
os nossos próximos mais próximos? Filhos, esposa, esposo, mãe, pai irmãos, companheiros de
trabalho... amigos.
SE a gente aprender a “curtir” e agradecer a Deus por essas pessoas estarem tão
próximas de nós, aprenderemos, também, a valorizá-las e, naturalmente, poder dizer pra cada
uma delas: Você é especial para mim!
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1 AUTÓGRAFOS
- Objetivos
a) Quebrar o “gelo”;
c) Aproximar as pessoas;
- A quem se destina
- Tempo previsto
- Material utilizado
2 É sonâmbulo
6 É assinante jornal/revista
31
11 É perfeccionista
12 Gosta de “ficar”
27 Gosta de praia
30 É contrário ao casamento
- Procedimentos
b) Solicitar que cada pessoa escolha e assinale, da forma que quiser (personalizado
ou escolha aleatória), apenas dez itens.
32
- Objetivos
a) Promover a integração do grupo;
b) Favorecer a aproximação entre as pessoas do grupo;
c) Analisar as diferenças existentes;
d) Quebrar resistências ou preconceitos.
- A quem se destina
33
- Tempo previsto
Dez a quinze minutos (o tempo deformação das duplas e a dança em si); mais,
aproximadamente, trinta minutos (para os comentários e reflexões). Numa média de até vinte
e cinco participantes
- Material utilizado
- Procedimentos
O grupo deverá estar de pé, com as cadeiras bem encostadas, para que o salão fique
amplo. O facilitador estimulará a participação de todos nesse exercício e inicia as instruções:
a) Pedir que as pessoas se olhem e cada uma escolha alguém e fique de braços dados
com ele.
b) Orientar para que todas as duplas se posicionem num espaço livre, pois, agora,
“vocês vão dançar! “.
c) “Vou colocar uma música. Enquanto a música estiver tocando, vocês dançam;
quando a música parar, vocês se empurram, fortemente” (colocar as mãos espalmadas, uma de
encontro à outra e... empurrar).
34
-“Relaxe um pouco.”
Depois, pedir que todos se assentem, formando um círculo, ali mesmo no chão e
proceder às reflexões:
-Quais os objetivos?
-Quando alguám sabia dançar mais que o seu parceiro, o que acontecia?
3 ROMPENDO O CERCO
- Objetivos
c) Trabalhar relacionamento
- A quem se destina
Grupos que já se conhecem, porém algum(ns) participante(s) não está (ão) ainda
entrosado(s). Para grupos desconhecidos, também é interessante.
35
- Tempo previsto
- Procedimentos
-O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do círculo, em 15a 20 segundos;
-Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, Impedir que o voluntário sala.
-Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais
algumas vezes.
- Licença
- Desculpe
- Por favor
- Obrigado
- Amo você!
- Volte sempre!
- Disponha!
4 POSSO ENTRAR?
- A quem se destina
É mais aplicável a grupos paicialmente conhecidos, onde alguns membros ainda não
estão entrosados.
- Procedimentos
b) As pessoas que formarão o círculo devem ser convidadas uma a uma pelo
facilitador, justamente para deixar fora aquelas que irão tentar entrar no círculo.
c) Após a formação do círculo, cada pessoa que estiver fora vai tentar entrar.
d) A função dos que estiverem formando o cfrculo é não permitir, sob hipótese
nenhuma, que o “intruso” penetre no círculo.
e) Tendo conseguido ou não, o facilitador deve substituir a pessoa que tentou entrar
no círculo (se for mais de uma que ficou assentada), até que todas tenham participado.
37
Ao final, o facilitador sugere que todos se assentem no chão e abre espaço para
questionamentos:
-Qual a sensação de não ser escolhido para participar do círculo que estava sendo
formado?
5 O PRESENTE DA ALEGRIA
- Objetivos
b) Mostrar que um presente não tem que ser, necessariamente, algo material.
- A quem se destina
Esta é uma dinâmica de aprofundamento das relações no grupo, portanto deve ser
aplicada a grupos já conhecidos.
- Tempo previsto
- Procedimentos
c) “De modo que vamos dizer para a pessoa que está aqui conosco quais as
qualidades, quais os aspectos do seu comportamento, da sua maneira de ser que nós
admiramos.”
d) “Portanto, agora, cada pessoa escreverá na sua papeleta, de uma a três qualidades
— algo que você percebe do seu nível de relacionamento ou que percebeu aqui no grupo —
para a pessoa da sua direita.”
e) Orientar, também, que a papeleta não deverá ter nem destinatário nem remetente,
ou seja, nem escrever o seu nome nem o nome da pessoa para a qual você está oferecendo.
i) Redistribuir as papeletas, de modo que nenhuma pessoa pegue a sua própria (todos
deverão ficar nessa etapa, com as papeletas trocadas).
j) Desse momento em diante, cada pessoa deverá ler o que está escrito na papeleta da
sua mão, oferecendo, como presente, a qualquer pessoa do grupo.
Ao final, quando todos tiverem verbalizado o que escreveram, poderão ser feitos
alguns comentários adicionais, sobre quais os sentimentos de cada um, em relação ao que
aconteceu.
39
6 DESPERTANDO O CONHECIMENTO
- Objetivos
- A quem se destina
É mais eficaz para grupos parcialmente conhecidos, porém pode ser aplicada a
grupos que se encontram pela primeira vez, desde que sejam pessoas que irão desenvolver
algum trabalho juntas, apartirde então.
- Material utilizado
- Procedimentos
41
Perguntas sugeridas:
Quais são algumas das causas de falta de relacionamento entre pais e filhos?
a) O que lhe surpreendeu nas respostas dos colegas (ou de algum colega)?
b) Quais os aspectos positivos que você destacaria destes momentos vivenciados?
c) Existe alguém, aqui que, a partir deste momento, você passou a verde outra forma
(ou que gostaria de aprofundar o relacionamento)? Quem? Dê um abraço nessa pessoa agora.
7 DESCOBERTA DO OUTRO
- Objetivos
41
- A quem se destina
Esta é uma dinâmica para grupos de pessoas que já convivem e que tenham
afetividade.
- Tempo previsto
- Material utilizado
Pequenas papeletas contendo perguntas (pode ser utilizado papel flip-chart ou quadro
de giz).
- Procedimentos
Este é, também, um exercício de feedback, por isso ser necessário, após os primeiros
quarenta e cinco minutos, cada pessoa ficar a sós consigo para refletir sobre o que ouviu a seu
respeito.
a) Qual foi o seu sentimento ao ouvir o que o outro pensa a seu respeito?
42
8 ABRIGO SUBTERRÂNEO
- Objetivos
- A quem se destina
- Tempo previsto
Em torno de uma hora, para grupos de, aproximadamente vinte e cinco pessoas.
- Material utilizado
a) Caneta ou lápis.
- Procedimentos
c) Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual, escolhendo até
seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência.
43
Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está sendo ameaçada de um
bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá acomodar em um abrigo subterrâneo apenas
seis pessoas, entretanto há doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e
suas características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão entrar no abrigo:
-Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma.
44
- Objetivos
b) Quebrar preconceitos;
d) Exercitar a motricidade.
- A quem se destina
Esta é uma dinâmica mais apropriada para grupos que já estão juntos há algum
tempo, uma vez que desencadeiam aspectos de afetividade, carinho e aproximação mais
íntima.
- Tempo Previsto
Pode variar entre dez e quinze minutos, para qualquer grupo acima de dez
participantes (com grupos grandes o exercício torna-se mais animado).
- Procedimentos
45
10 O ESPELHO
- Objetivos
b) Estabelecer empatia;
- A quem se destina
A qualquer tipo ou tamanho de grupo, desde que exista o espaço para o alcance dos
objetivos sugeridos, haja vista ser uma técnica onde se experimenta o afeto e o carinho
mútuos.
- Tempo previsto
Entre quinze e vinte minutos, para grupos a partir de oito participantes (grupos
menores, naturalmente que o tempo pode ser reduzido).
- Procedimentos
a) Formar duplas.
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g) Após alguns segundos, o facilitador sugere que cada dupla se despeça (com um
abraço, um “oi”, ou apenas se desprenda, enfim, cada um fique à vontade na sua
“despedida”).
h) Procurar outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o exercício (até que todos
tenham se revezado).
* Variação de procedimentos
Depois do período de várias trocas, o facilitador pode sugerir juntar duas duplas e
estas farão o exercício a quatro; depois, um grupo de quatro se junta a outro grupo de quatro;
os oito se juntarão a outro grupo de oito; até que, ao final, forme-se um círculo único, criando
uma sincronia nos movimentos. Na finalização,o facilitador sugere que todos aplaudam,
utilizando a mão do outro.
11 RELÂ MPAGO
- Objetivos
a) Desfazer as “panelinhas”;
47
-A quem se destina
- Tempo previsto
Como o próprio título sugere, é muito rápido, é relâmpago. Em cinco minutos, todos
já estão, novamente, acomodados em lugares diferentes.
- Procedimentos
a) O facilitador solicita que todos peguem as suas “bagagens” (bolsos, pastas, material do
evento, etc.).
c) “Vou contar, regressivamente a partir de cinco e todos deverão trocar de lugar, de modo
que ninguém fique perto de quem estava antes.”
d) “Quem se sentar por último paga uma prenda”.
Quando todos estiverem, novamente, acomodados:
”Cumprimente e dê as boas-vindas aos seus novos vizinhos.”
48
- Objetivos
b) Facilitar o entrosamento;
- A quem se destina
- Procedimentos
a) Formar duplas.
b) Cada dupla deve ficar posicionada costa com costa, bem juntinha.
e) Pegar as mãos um do outro, por cima, de modo a ficarem bem esticados os braços.
d) Segurando as mãos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com o corpo do
parceiro sobre as costas.
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i) Começar a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os dois de cada dupla
fiquem frente a frente, bem juntinhos.
k) Ir abrindo os braços, com as mãos coladas, bem devagar, forçando para a frente
(forças opostas), ficando em forma de cruz (braços abertos).
Todo esse ritual... só para um abraço. Que bom! “Aproveite e abrace tantas pessoas
quantas você queira e possa.”
13 CABECINHA NO OMBRO
- Objetivos
50
- A quem se destina
Em tomo de dez a quinze minutos, para grupos a partir de dez pessoas. Quando o
grupo é grande, pode-se estender mais o tempo.
- Procedimentos
a) “Escolher pessoas, inicialmente aquelas que você se sinta mais próximo a elas, e
formar dupla.”
c) Junta os pés direitos (ou esquerdos, dependendo do lado que escolher) de ambos,
ficando opostamente paralelos e deita a cabeça — literalmente — no ombro uma da outra.
d) A mão que fica livre pode ficar nas costas do(a) companheiro(a), fazendo
movimentos de carinho.
e) O facilitador, durante esse momento, coloca uma música bem suave e reflexiva
(instrumental).
h) Quando tiver acontecido umas três ou quatro trocas, colocar a música “Cabecinha
no ombro” (Opções com Fagner & Roberta Miranda - CD “Duetos” ou Pirilampo & Saracura
- CD “O Rei do Gado”/VoI. 2 ou CD “O Melhor do Vídeo Show”).
51
14 ESQUENTANDO OS MOTORES
- Objetivo
- A quem se destina
- Tempo previsto
Pode-se variar de dez a vinte minutos, a depender das etapas utilizadas pelo
facilitador.
- Procedimentos
O facilitador informa que vai fazer um teste de tacio ínio com as pessoas da platéia.
As pessoas que mais participarem ganharão um prêmio ao final (bombons, canetas, souvenirs,
etc.). Se o facilitador puder utilizar o recurso brinde, como premiação, eis a dica:
b) Solicita que todos os acertadores venham à frente (ou ao palco, se foro caso).
c) Quando todos estiverem juntos, o facilitador entrega uma taça (ou copo) ao
convidado do item “a”, enche com água, champanhe (!?)ou refrigerante e oferece um
BRINDE aos acertadores.
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Etapa Um
“Completar as frases, de modo que fiquem bem relacionadas.” (Exemplos: “No dia
do meu aniversário, eu...”; “Quando corro...”; “Quando vejo uma barata...”; e, assim,
sucessivamente.)
Etapa três
“Vou dizer a palavra e vocês cantam uma música que contenha essa palavra.”
(Exemplos: NADA, AMOR, CASA, etc.)
15 O MELHOR DE MIM
- Objetivos
c) Estabelecer empatia.
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- A quem se destina
É bastante proveitoso para grupos que caminharam juntos ou que vão estar juntos
algum tempo (treinamentos, viagens, congressos, projetos realizados, etc.).
- Tempo previsto
Cartolinas de cores variadas e suaves, revistas usadas, cola, tesouras, fita gomada,
pincéis coloridos.
- Procedimentos
a) Colocar o matenal à disposição dos participantes e dizer-lhes que “vocês vão construir
um cartaz, utilizando todos esses recursos, que retrate ou represente o MELHOR DE
VOCÊS”.
b) “Durante quarenta minutos, aproximadamente vocês vão usar toda a sua criatividade e
elaborar com frases, figuras, aquilo — em forma de cartaz - que diga ou sintetize o
MELHOR DE VOCÊS.”
c) Ao ser concluído, o facilitador orienta que cada participante deve fixar o seu cartaz na
parede.
a) O dono de cada cartaz deve retirá-lo da parede e dizer para o grupo oque significa.
d) Se for possível, comentar sobre o sentimento de ter sido escolhido e/ou de estar
preparando algo para alguém.
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f) Trabalhar ética.
- A quem se destina
É importante realizar essa dinâmica com um grupo que já caminhe junto por algum
tempo e que seus membros já tenham desenvolvido um certo grau de “camaradagem”.
- Tempo previsto
- Procedimentos
b) Cada participante coloca sua bolsa (ou carteira) no centro do grupo, onde todos
estarão sentados no chão, em forma de círculo. Um voluntário pega uma bolsa que não seja a
sua e vai esvaziando seu interior, fazendo o que quiser dos objetos encontrados.
55
17 EM BUSCA DO OLHAR
- Objetivos
b) Incentivar o toque;
- A quem se destina
- Tempo previsto
56
- Procedimentos
- Objetivos
57
- A quem se destina
Apesar de ser uma dinâmica simples, o facilitador deve aplicá-la com cautela,
principalmente em grupos em que as pessoas não desenvolveram a afetividade e aceitação do
outro. É excelente para grupos de casais, famílias, em casa com os filhos, esposo(a), mães,
etc.
- Tempo previsto
b) Dito isso, o facilitador pede que cada pessoa pegue seu par, onde se inicia a
experiência um buscando tocar o outro no rosto, beijando-lhe a face, os cabelos, as mãos, a
testa, os lábios. Depois inverte-se a posição, sendo de fundamental importância a troca de
parceiros, e que o exercício seja realizado independentemente do sexo.
IMPORTANTE:
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19 O PÊNDULO
- Objetivo
- A quem se destina
É mais apropriado para grupos que já estão convivendo há algum tempo, onde já
existe um certo grau de afinidade e empatia.
- Tempo previsto
Em torno de trinta minutos, para grupos entre vinte e trinta participantes.
- Procedimentos
a) Pedir que as pessoas caminhem, devagar, passando umas pelas outras, olhando-se.
c) Dois devem ficar em pé, frente a frente e o terceiro ficará entre os dois (de frente
para um e de costas para o outro).
d) O do meio deve ficar bem ereto, pernas juntas, braços esticados e colados às
pernas.
e) Os outros dois devem se posicionar com uma das pernas um pouco atrás, bem
firmes, e as mãos espalmadas, em posição de apoio.
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Os mesmos procedimentos podem ser aplicados para subgrupos maiores (entre cinco
e sete participantes). Desse modo, a pessoa que estiver no centro deve pender para todos os
lados, suavemente.
- Confiou plenamente?
- Acreditou que poderia cair?
- O riso (se tiver acontecido) dos que estavam segurando lhe deixou inseguro?
- Objetivos
- A quem se destina
Qualquer tipo de grupo que precise alcançar os objetivos acima, principalmente para
trabalhos ao ar livre.
- Tempo previsto
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- Procedimentos
a) Todos deverão vir de roupa de banho e desprovidos de jóias ou outro objeto que
cause desconforto. Essa experiência é excelente, principalmente se for realizada numa noite
de lua cheia, com todos os participantes deitados na areia da praia..
b) O facilitador inicia um período de relax com o grupo, para depois pedir que abram
os olhos e contemplem o céu, a infinidade das estrelas, procurem escutar o som do mundo
naquele momento, o barulho gostoso das ondas, o farfalhar das folhas dos coqueiros, o canto
de um ou outro pássaro noturno, a respiração dos demais colegas, a sua respiração, perceber
como está o seu ritmo, etc.
c) Passar um bom tempo nesse contato gostoso com a areia da praia e tudo o que o
cerca.
d) O facilitador pede que todos andem lentamente em direção ao mar e, num dado
momento, na metade do caminho, todos se agacham e vão, de quatro, movimentando-se
silenciosamente ao encontro das ondas, até tomar um gostoso banho de mar ao luar. Algum
tempo depois, todos se reúnem para uma boa luarada, ao som de um violão, ou para trocarem
idéias acerca da experiência.
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21 PAPEL AMASSADO
- Objetivo
- A quem se destina
Pode ser aplicada a qualquer grupo que esteve algum tempo junto — (encerramento
de seminários, simpósios, congressos, palestras, etc.).
- Tempo previsto
Não dura mais do que cinco minutos — é o tempo total do ritual, para qualquer
tamanho de grupo.
- Material utilizado
a) Informar que todos se preparem, pois “iremos realizar a nossa prova final, de
mensuração do nível de aprendizado do grupo”.
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g) Diz o facilitador: “Ninguém, jamais, consegue tomar banho num mesmo rio
duas vezes... isso signfica que, por mais simples, elementar ou superficial que uma
experiência possa nos parecer, sempre é possível aprender-se algo novo com ela. Espero
que vocês tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de papel das suas vidas
nunca mais sejam as mesmas de quando vocês entraram aqui, no início desse evento. Que
saiam modificados por algum aprendizado.”
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S.O.S. TRÊS
Dinâmicas de Recreação
UM dia desses nós estávamos conversando com uma pessoa donosso círculo de
amizades e um dos temas lá ventilados foi alcance de objetivos. Que metas especiais cada um,
ali, tinha? E surgiu o seguinte questionamento sobre o objetivo de cada um: para atingir esse
seu objetivo, se você tivesse que afastar do seu caminho o que fosse motivo de empecilho, o
que você afastaria? “— Amizade, familia e lazer”, respondeu ele.
NÃO vamos questionar aqui a resposta (aé porque esse ponto de vista dele já foi
trabalhado e alterado — para melhor). O que vamos dar ênfase é à necessidade vital do ser
humano parar e ter momentos de descontração. Uma espécie de recarregar baterias. Em
grupos de trabalho, estudo, comunidades, encontros informais é necessário o momento de
recreação, de brincadeira.
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TODAS as dinâmicas aqui sugeridas (num total de dezoito) podem ser realizadas
para quaisquer grupos — grandes, pequenos, desconhecidos.
O tempo de duração de cada uma é bem variado, haja vista que podem ser aplicadas
com a participação de algumas pessoas ou como grupo todo.
- Procedimentos
b) Convidar um grupo de quinze a vinte pessoas e pedir que formem uma fila única,
uma atrás da outra, alinhadas da menor para a maior.
c) A fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais ou menos, um metro da
cadeira onde está o facilitador.
e) “Quando eu disser TERRA!, todos irão para a terra... CÉU!, todos irão para o
céu... MAR!, todos irão para o mar. Aqueles que ‘titubearem’ ou deixarem de ir, vão sendo
excluídos.”
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2 ESTOURANDO BALÕES
- Procedimentos
d) Cada pessoa deve tentar estourar os balões da outra, protegendo, ao mesmo tempo,
os seus balões.
e) Deve-se utilizar, apenas, as mãos — evitar, portanto, objetos que possam provocar
acidentes (pailitos, unhas, alfinetes, etc.).
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3 BALÕES NO AR
- Procedimentos
a) Distribuir um balão para cada pessoa (sendo possível, o facilitador, com uma boa
ajuda, poderá prender, com um minúsculo pedaço de fita gomada, os balões sob as cadeiras).
b) Orientar para que todos encham, do tamanho que quiserem, os seus balões.
c) O exercício consiste:
OPÇÃO UM
-Jogar os balões para cima; não os deixando cair, APENAS utilizando a cabeça.
-Efetuar troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.
OPÇÃO DOIS
-Jogar os balões para cima; não os deixando cair, utilizando UMA das mãos.
-Efetuar troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.
d) Ao final, realizar um momento de “celebração”, estourando todos os balões ao
mesmo tempo.
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4 AS TRÊS GARRAFAS
- Procedimentos
a) Colocar as três garrafas no chão, numa distância, entre si, de, aproximadamente,
um passo “forçado”.
d) Orientar para que um dos assessores encaminhe-se para uma sala isolada, para
“tomar conta” de dois dos voluntários — apenas um fica para a primeira etapa da brincadeira.
l) Orientar a “largada”.
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o) Quem participou primeiro, cai na real (sempre espera-se que ele entre no espírito
da brincadeira e não se irrite).
5 A DANÇA DA LARANJA
- Procedimentos
c) Orientar que a laranja ficará presa entre as testas deles e cada pessoa deverá ficar
com as mãos para trás.
73
6 O QUARTEL
- Procedimentos
c) Todos deverão assentar-se, lado a lado, iniciando pelo faxineiro, da esquerda para
a direita (cadeiras ou calçada — no chão não é muito bom, por conta do excesso de
movimentos que a brincadeira exige).
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c) “Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que gostaria que o vizinho
da direita realizasse. Pode ser qualquer coisa: imitar alguém, cantar uma música, imitar um
animal, etc.”.
f) Após recolher as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você não quiser para si, não
deve desejar para os outros... portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai
executar é você!”.
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8 O VIÚVO
EXCELENTE para grupos formados por casais, uma vez que favorece à
descontração e leva a uma reflexão (sutil) sobre o valor, a importância... o quanto “eu te quero
comigo!”. Esquenta mesmo!
- Procedimentos
c) Uma das cadeiras ficará vazia, caracterizando que a pessoa que está atrás, em pé
(na primeira rodada, os homens), está “viúva”.
f) Bastante rápido, o homem — que estava com as mãos para trás — deve tentar
impedir que a companheira (esposa, namorada, amiga) corra para o outro.
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9 RETIRANDO AS CADEIRAS
É uma dinâmica para exercitar a agilidade, percepção e, quem sabe, até o preconceito
(sentar no colo do outro?!.., isso não vai dar certo!)
- Procedimentos
a) Formar um círculo com cadeiras, todas voltadas para fora (como se as pessoas
estivessem assentadas olhando para fora do círculo).
c) Sugerir que todas as pessoas fiquem circulando ao redor das cadeiras, ao som de
uma música bem ritmada,.
d) Quando a música pára, todos procuram sentar; sobrará alguém, que deverá
assentar-se, de alguma forma — ninguém pode ficar em pé, fora do círculo.
e) Volta a música, o grupo reinicia a caminhada circular e o facilitador tira mais uma
cadeira... pára a música e todos procuram sentar de novo.
77
10 O TREM
- Procedimentos
c) Colocar uma música (se conseguir uma com ritmo ou barulho de trem, melhor
a.inda).
* Deve ter água e café na sala e cada pessoa servirá água e café ao seu companheiro de
viagem – de cadeira. Quando o trem apitar (se tiver um som de apito de trem, ótimo!), todos
voltam para as suas cadeiras... e o trem continua a viagem.
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O facilitador pode criar as mais diversas formas de “paradas do trem “. Com certeza,
ao final, a viagem terá sido muito legal e muitas amizades novas terão surgido.
11 O PRESENTE
ESTA dinâmica é boa para ser aplicada após intervalos longos (depois do almoço ou
após uma seqüência de atividades que venham a provocar cansaço mental).
- Procedimentos
b) Sugerir que todos guardem o seu material, tudo o que estiver sobre as cadeiras ou
no colo, não esquecer de colocar os nomes nas suas pastas ou apostilas,, porque “isso aqui vai
virar uma grande confissão”.
e) Proceder o início do exercício dizendo que “sempre ficará alguém sobrando, uma
vez que foi retirada uma cadeira”.
f) “Quem ficar no centro, deverá dizer — sem demora, agilmente —, bem alto (todos
devem ouvir) o seguinte”:
Exemplos de opções:
estiver de óculos.”
tem olhos.”
estiver de jeans.”
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tem mãos, ou boca, olhos, cabelos, pés, estiver de sapatos ou brincos”e, assim,
sucessivamente, usando toda a criatividade possível.
g) “Todas as pessoas que se enquadrarem no que for dito, devem trocar de lugar
rapidamente, inclusive a que estiver no centro; sobrará sempre alguém, que deverá continuar a
brincadeira”.
h) “As pessoas que sobrarem no centro, a partir de duas vezes, pagarão uma prenda
especial, ao final, a critério do grupo”.
* O facilitador pode já ter, estrategicamente, uma “prenda” certa – pode ser imitar
algum animal, dançar uma música bem constrangedora, etc.
12 CAIXINHA DE SUSPRESAS
- Procedimentos
c) A caixinha deverá circular de mão em mão, até um sinal dado, ou ao som de uma
música que pára simultaneamente.
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d) Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a música parar, deverá tirar
de dentro uma papeleta com a tarefa e executá-la.
13 LARANJA NO PÉ
ESTA dinâmica é agradável, aguça o nível de atenção nas pessoas e estimula o
espírito de solidariedade. Além disso, o toque é exercitado.
- Procedimentos
b) Uma laranja é colocada sobre os pés (que estão unidos) da primeira pessoa de cada
ala, que procurará passar a laranja sem a deixar cair, para os pés da segunda pessoa e assim
por diante.
81
- Procedimentos
-Profissão: Radialista
15 VOCÊ ME AMA?
ESTA é outra dinâmica boa para ser aplicada após intervalos longos, utilizando-se o
mesmo princípio da técnica númem onze — “O presente”.
- Procedimentos
b) No momento em que disser que ele usa tal coisa, todos do círculo que estiverem
usando também, deverão mudar de lugar, inclusive o voluntário.
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16 BRIGA DE GALO
ÓTIMA brincadeira para estimular competição no grupo. Não pode deixar de ter uma
boa torcida.
- Procedimentos
a) Pedir dois voluntários. Colocar nas costas de um deles um papel com a expressão
“Galo 1” e nas costas do outro “Galo 2”, sem que eles saibam o que está escrito;
b) Ambos deverão descobrir o que está escrito nas costas do outro, sem utilizarem as
mãos, que deverão estar cruzadas para trás;
c) É interessante e divertido perceber que os movimentos dos dois lembram,
realmente, uma briga de galo.
17 ENCONTRANDO OS SAPATOS
83
- Procedimentos
18 ZORBA
ESTA dinâmica é excelente para ser aplicada após intervalos longos (depois do
almoço ou após uma seqüência de atividades que venham a provocar cansaço mental), ou
início de dia, objetivando o aquecimento da musculatura. Descontrai muito, também.
- Procedimentos
a) Sugerir que todos fiquem descalços (ou sem os sapatos, sandálias, mantendo as
meias).
-“Escalando montanhas!”
84
o!”
j) Depois de uns três a cinco minutos, colocar uma música bem “quente” (samba
pagode, chorinho, frevo).
k) “Vamos acordar?! Todo mundo de volta às cadeiras (ou formar círculo no chão,
assentados)!”
Proceder alguns momentos de comentários, sobre como o grupo está se sentindo,
após os momentos dc agitação e relaxamento.
85
S.O.S. QUATRO
Dinâmicas de Aprendizagem
87
Viver é aprender. Para aprender é preciso o querer, é preciso viver a vontade para a
busca desse aprendizado. Aprender é perceber e a percepção varia de pessoa para pessoa e,
numa mesma pessoa, o nível dessa percepção pode alterar-se. Dependendo do contexto, do
momento, do nível de interesse, a pessoa pode estar ou não mais propensa a aprender.
NESTE capítulo, nós vamos oferecer algumas técnicas para facifitar a aprendizagem,
para estimular o raciocínio, exercitar a percepção e orientar fonnação de grupos para estudo.
A partir da sua própria experiência e criatividade, muito você poderá fazer num grupo, para
possibilitar o aprendizado e os participantes permanecerem acordados.
E., para mexer com o seu raciocínio, descubra e responda esta questão:
“O pai do padre é filho único do meu pai. O que é que o padre é meu?”
PS: Não é nada, se é filho único, não pode ser filho do meu pai.
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TODAS as dinâmicas aqui sugeridas (num total de dezesseis) podem ser realizadas
para quaisquer gntpos — grandes, pequenos, desconhecidos e níveis intelectuais diferentes.
O tempo de duração de cada uma é bem variado, haja vista que podem ser aplicadas
com a participação de algumas pessoas com o grupo todo ou através de demonstração “ao
vivo” pelo facilitador.
O objetivo macro, portanto deste capítulo é oferecer às pessoas instrumentos que lhes
ajudarão no processo de ensino-aprendizagem.
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- Procedimentos
a) Regra 1: Iniciar com o seguinte mote — “Eu vou pra ilha e vou levar uma bicicleta... o que
é que você leva?”
Cada participante terá que descobrir que só entra na ilha quem levar algo ou alguém que
comece com a letra “b”. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando palavras
que comecem com “c”, ou “f”. Aqueles que forem acertando, não devem revelar para o
vizinho. É importante que cada um “saque” e perceba.
b) Regra 2: “Eu vou pra ilha e vou levar um óculos... o que é que você leva?” A regra agora é
algo que o vizinho da direita esteja usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a
direita).
c) Regra 3: “Eu vou pra ilha e vou levar um avião... ou um remo... o que é que você leva?” A
regra agora é qualquer palavra que comece com a primeira letra do nome da pessoa (A, de
Albigenor e R, de Rose).
palavras com mesma inicial, objeto do vizinho da direita, iniciais do nome, alguma palavra da
sala, etc.
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2 ZERO A CEM
- Procedimentos
3 CRUZADA OU DESCRUZADA
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e) O segredo, na verdade, está na posição das PERNAS do vizinho: quando for dito
“CRUZADA”, mesmo que a tesoura esteja fechada, se as pernas do vizinho, para quem
estiver sendo passada a tesoura, estiverem descruzadas, será dita a palavra “descruzada” e,
assim, sucessivamente.
4 NOVE PONTOS
POR outro lado, o exercício mostra que é possível resolver os problemas mais
complicados, quando saímos da “mesmice”, quando nos distanciamos da nossa área de ação e
colocamo-nos vendo de fora. Tem muito de percepção, mas tem muito mais de ousadia.
- Procedimento
a) Distribuir uma folha de papel contendo o exemplo dos nove pontos (vide a seguir)
para os participantes fazerem a tentantiva.
b) Utilizando apenas QUATRO RETAS, tocar os nove pontos sem, no entanto, tirar
o lápis do papel.
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c) Após algumas tentativas, mesmo surgindo alguns que acertam, vale a pena
comentar: “Imagine que, nem sempre, a solução para os nossos problemas está DENTRO da
nossa área de ação. Portanto, seja criativo. Ouse”.
d) Você tem de sair do quadrado. Porque ninguém disse que as linhas não podiam ir
ou iniciar além dos pontos. Ninguém disse que você não devia ultrapassar os limites, romper
barreiras ou superar obstáculos. Portanto, motive-se afazer diferente!
5 O REPOLHO
ESTA é uma forma bem criativa para mensurar o nível de conhecimento das pessoas,
em relação a determinado assunto ou tema.
- Procedimentos
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b) Enrolar cada folha, uma após a outra, de modo que todas fiquem como que
envolvendo uma a outra, formando uma bola, assemelhada a um “repolho”.
c) Levar para a sala de aula e passar o “repolho” para alguém específico ou solicitar
um voluntário.
e) Parando a música, quem estiver com o “repolho” deverá retirar a primeira folha,
ler o que está escrito e responder.
- Na alínea “f”, ao invés de passar pare o vizinho, deve-se passar para o grupo
oponente.
- Cada resposta certa valerá 10 pontos para o acertador e, consequentemente, para o
grupo.
6 FORMANDO GRUPOS
ESTA é uma forma aquecida para preparar e, até mesmo, estimular os participantes
— principalmente os mais sonolentos — para o estudo de algum tema ou tópicos de alguma
apostila. Pode-se utilizar esta dinâmica para formação de subgrupos de projetos, de modo que
sejam evitadas as “panelinhas”.
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a) Cada pessoa escolhe uma pessoa e fica de braços dados com ela.
b) Caminhar dois a dois pela sala, fazendo de conta que estão passeando numa praça.
c) Ao final, com todas as pessoas tendo recebido um número, orientar que sejam
formados os grupos: “Todas as pessoas que têm o número um, ficam neste canto... as que têm
o número dois, ficam neste canto... as que têm o número três, ficam neste canto... “, etc.
- Procedimentos (opção três)
a) O facilitador coloca no chão (ou numa mesa ou cadeira) cartelas com cores
variadas, de modo que seja na quantidade de participantes do grupo.
c) Todas as cartelas deverão estar viradas para baixo, não permitindo que os
participantes vejam as cores.
d) Sugerir que cada pessoa pegue uma cartela e fique com ela.
e) “As pessoas que estiverem com as cartelas vermelhas, fiquem aqui... cartelas
verdes... cartelas amarelas... “, etc.
Orientar que cada grupo nomeie um relator para apresentação do resultado do grupo
(se for o caso).
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7 MURAL
- Procedimentos
c) Orientarparaque cada pessoa faça uma leitura bem geral, destacando os aspectos
mais significativos do texto (ou material recebido).
d) Em seguida, fazer os destaques junto com o grupo, de modo as estabelecer um
consenso.
e) Utilizando revistas, cola, fita gomada, pincéis, enfim, usando toda a criatividade
possível, elaborar um “Cartaz Andragógico “, representando a idéia central estabelecida pelo
grupo.
f) Podem ser acrescentados títulos, frases de legenda, desenhos à mão livre, etc.
O facilitador deverá estar preparado em relação ao assunto abordado, uma vez que
irá fazer os devidos acréscimos e destacar, com o grupo, os principais aprendizados.
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8 BRAINSTORMING
- Objetivos
b) Estimular o interesse pela novidade, pela aventura de criar algo, enfim, estimular a
criatividade;
- Procedimentos
a) Definir o tema-assunto.
Normas do exercício
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e) Seja breve.
99
- Procedimentos
a) Colar, numa das paredes da sala, três a quatro cartolinas ou papel quarenta quilos
(tip flip-chart), um ao lado do outro.
d) Nas cartolinas que estão numa das paredes, orientar o grupo a escrever TUDO o
que for dito ou o que se pensa de negativo sobre o tema, empresa, setor, etc.
f) Pedir que todos leiam, juntos, em voz alta, o que foi escrito nas cartolinas.
g) O facilitador questiona: “É isto que nós queremos ser?” Sugere que as cartolinas
sejam destruídas.
O facilitador deverá estar preparado em relação ao assunto abordado, uma vez que
irá fazer os devidos, acréscimos e destacar, como grupo, os principais aprendizados.
10 TELEGRAMA
- Procedimentos
a) Escolher uma palavra — pode ser o tema central objeto do estudo, nome de um
personagem, localidade, etc.
100
11 O AVESTRUZ
ESTA dinâmica deve ser utilizada para ilustrar formas de comunicação — estilo
autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas.
- Procedimentos
PRIMEIRA ETAPA
e) Iniciar de forma autoritária: “Estou trazendo uma recomendação da Diretoria, para
ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para todas, a partir de
agora... Todas as orientações estão muito claras, forain feitas com a mais criteriosa segurança,
portanto não aceito questionamentos, nem perguntas... tudo está muito claro!”
101
4. Ligando (ou tocando) a parte superior das duas retas, desenhar um círculo com —
mais ou menos — 1cm de diâmetro.
5. Dentro do círculo, desenhar um outro círculo, bem menor, com — mais ou menos
— 3mm do diâmetro.
6. Iniciar na parte inferior externa, um pouco à direita, do círculo maior, duas retas de
0,5cm (meio centímetro), cada, que se juntarão formando um vértice.
7. Tendo como vértice a parte externa, esquerda, do elipse, iniciar três retas de 0,7cm
(zero, vírgula sete centímetros), de modo que uma fique reta, uma inclinada pare cima e a
outra inclinada para baixo.
SEGUNDA ETAPA
102
k) Com certeza, a construção do “projeto” será bem mais participativa e mais fácil,
surgindo, assim, a figura do Avestruz.
ESTA é outra dinâmica, que deve ser utilizada para ilustrar formas de comunicação.
“Os azares de uma festa de aniversário” é uma história verídica, que aconteceu na Alemanha,
especificamente, cidade de Bohn. Torna-se bem mais interessante quando aplicada para
grupos acima de vinte pessoas. Vale destacar, após o exercício, quais os fatores essenciais
para uma comunicação eficaz.
- Procedimentos
c) Os demais ficam do lado de fora, de modo que não ouçam o que for dito na sala.
103
Era um sábado de multo sol, pela manhã, quando o jovem casal estava efetuando os
preparativos da festa de aniversário do marido. Enquanto ele estava numa mesa, na área de
serviço, preparando a carne para o churrasco, a esposa estava na cozinha fazendo algumas
saladas e frituras.
Desesperado, entrou de novo no carro e, dirigindo com apenas uma das mãos, saiu
em grande velocidade. Faltando apenas um quarteirão para chegar ao hospital, arriscou cruzar
um sinal vermelho e bateu em cheio num outro carro que cruzava simultaneamente. O corpo
foi todo pra frente, batendo violentamente contra o pára-brisa do carro e provocando um corte
profundo na testa. Desceu do carro e, cambaleando, dirigiu-se, a pé, para o hospital.
Chegando no hali do hospital, foi atendido pela mesma equipe de plantão, que cuidou
do seu ferimento. Quando eles viram ‘aqui-
104
lo ficaram surpresos, colocaram-no sobre uma maca e, indo pelo corredor, riam
descontroladamente, pelo ‘azar’do pobre homem.
Ao final, depois que todos tiverem contado a história, levar o grupo a refletir e
escrever quais os “fatores essenciais para uma comunicação eficaz”: saber ouvir, demonstrar
atenção e interesse, ter clareza, boa dicção, tom de voz adequado, demonstrar conhecimento e
segurança, não distorcer o assunto-objeto da comunicação, evitar o uso de gírias e termos
técnicos, etc.
ESTA é uma dinâmica que visa estabelecer critérios de comparação entre uma
decisão grupal e individual, diagnosticar o nível de desenvolvimento realizado numa tarefa
grupal dirigida, trabalhando o alcance de consenso grupal. Indicada para grupos em geral,
visando ao aspecto recreação (estabelecendo a competição) ou para grupos que buscam o
alcance de objetivos através de consenso (enfoque de negociação). O tempo de duração das
etapas deve ser: sete minutos para a decisão individual, doze minutos para a decisão grupal.
Fica mais dinâmico sendo aplicado em grupos entre quinze e trinta participantes.
- Material
-Lápis ou caneta.
-Folha de instruções.
105
-Escore da NASA e Avaliação Final (ATENÇÃO: este item só deve ser entregue
depois de todas as discussões).
- Procedimentos
a) Dividir o grupão em quatro ou cinco subgrupos (ideal até seis pessoas em cada
grupo).
A seguir, há uma lista de quinze itens de coisas que não ficaram estragadas na
descida. Seu trabalho será enumerar esses itens, pela ordem de importância, para alcançar a
nave-mãe. Coloque o número 1, para o item mais importante, o número 2, para o segundo
mais importante, e assim, sucessivamente, até o número 15, para o menos importante.
( ) Caixa de fósforos
( ) Alimento concentrado
106
( ) Pára-quedas
( ) Um aquecedor portátil
( ) Um mapa estrelar
( ) Uma bússola
( ) Cinco galões de água
Este é um exercício de decisão grupal. Seu grupo deverá conseguir a decisão, usando
o método do consenso, o que significa que antes de marcar a seqüência dos itens para a
sobrevivência da tripulação espacial, é preciso procurar conseguir o consenso dos demais
membros do grupo. Um consenso, normalmente, é difícil de se obter. Nem sempre a ordem na
decisão individual terá a aprovação de todos para a marcação da seqüência, na decisão grupal.
Procure, com a ajuda de todos os membros do grupo, ao menos uma concordância parcial. Eis
como se pode conseguir esse consenso:
107
Escore da NASA
15 Caixa de fósforos
5 Alimento concentrado
8 Pára-quedas
13 Um aquecedor portátil
3 Um mapa estrelar
14 Uma bússola
0 a 20 - Excelente
21 a 30 – Bom
31 a 40 - Médio
1 a 50 - Fraco
Acima de 50 - Insuficiente
108
A prática desta dinâmica revela alguns fatores muito importantes num trabalho
grupal, ou melhor, de equipe. Leva os participantes a refletirem sobre a necessidade de
cooperação, comunicação clara, formas de tratamento, flexibilidade e negociação.
- Procedimentos
e) “Se alguém já conhece o método ou o resultado desta atividade, por favor, não
revele... deixe que as pessoas descubram”.
h) “Regra nº 1: Não pode falar! Qualquer outra forma de comunicação, que não seja
verbal, é permitida.”
i) “Regra nº 2: Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou riscar nenhuma das
peças nem o envelope.”
109
j) “Missão: Vocês vão construir cada grupo, um quadrado, com o material que está
dentro dos envelopes de vocês.”
l) Os quatro grupos que estão “trocados” ficam intrigados porque um grupo terminou
tão rápido (justamente o grupo que não estava com as peças trocadas).
Depois que todos tiverem terminado, voltar ao grupão original e proceder aos
comentários, sentimentos, aprendizados.
16 A CORRIDA DE CARROS
110
- Material
- Procedimentos
Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma
corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos, baseando-se nas seguintes
informações:
4. O Corsa não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.
111
6. O Tempra não tem carro algum à esquerda: está à esquerda do carro verde.
Solução:
7. O Pálio,cor preta
17 COMIDA
Esta dinâmica é muito boa para momentos de descontração, ao mesmo tempo em que
trabalha, com muita propriedade, conceitos de motivação. Utiliza-se um equipamento de som
(CD ou tape -deck) , com a música “Comida”.
- Procedimentos
112
- o que esta música/letra fala pra você? (fazer o mesmo questionamento para várias
pessoas).
- se fosse você o autor dessa música, que título você daria a ela?
- qual é o fator que existe dentro de cada um de nós e que, uma vez desencadeado,
colocado pra fora, faz-nos realizar, ter garra? (deixarsurgir várias palavras — naturalmente
surgirá que o fator é a motivação).
- e o que é motivação?
S.O.S. CINCO
115
“Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes
dizia.” (Mateus 13:34)
ESTE capítulo é bem especial pra nós, porque somos apaixonados por parábolas,
histórias. Sempre, em nossos treinamentos, começamos ou terminamos contando alguma
historinha para o grupo. Para nós, elas são o resumo perfeito de horas de vivêcias ou teorias. É
interessante perceber como Jesus, ao longo do Seu ministério, falou para grupos os mais
variados, até multidões, e falava, geralmente, por parábolas.
VOCÊ percebeu que, quando escuta fala dessa pessoa lhe desperta uma atenção
especial, no momento em que ela introduz um testemunho ou uma historinha no contexto
daquilo que está falando? Pois é. Se o facilitador tiver a sensibilidade de escolhê-la, adaptá-la
ao grupo e à atividade a ser vivenciada, será alguém, numa palestra, sermão, workshop, a de
uma riqueza extraordinária.
raso, mas o sol quente logo queimou tudo e elas murcharam e morreram, porque tinham pouca
raiz. Outras sementes caíram entre espinhos, e os espinhos sufocaram asfrlhas novas. Mas
algumas caíram em solo bom, e deram uma colheita que era 30, 60 e, até mesmo, 100 vezes
tanto o que ele tinha plantado.”
Ao todo, foram 19 (dezenove) estórias, fábulas & parábolas selecionadas para este
capítulo.
118
1 O FEIXE DE LENHA
“— Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito
tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens
para apenas um de vocês.”
Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha, ainda, para
lhes dizer:
“— Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostados naquela porta?
Aquele que conseguir partir o feixe ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro.”
Cada um deles teve a sua chance de tentar quebrar o feixe, mas nenhum, por mais esforço que
fizesse, foi bem sucedido na sua tentativa. Indignados com o pai, que lhes propusera uma
tarefa impossível, começaram a reclamar. Foi quando o fazendeiro pediu o feixe e disse que
ele mesmo iria quebrá-lo. Incrédulos, os filhos deram o feixe de gravetos para o pai, que foi
119
retirando, um a um, os gravetos, quebrando-os, separadamente, até não mais restar um único
graveto inteiro. E depois concluiu:
Disse, ainda:
“— Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí
para vocês. Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis
quanto cada um desses gravetos.”
Assim como dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma de
cada um pode sustentar separadamente, da mesma forma o ser humano chegará à conclusão
que um ajudando o outro, todos irão muito mais longe do que o famoso “cada um por si e
Deus por todos...”
120
2 OS LENHADORES
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com
que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava madeira das
árvores que derrubava. O velho lenhador era um homem tranqüilo, saudável, bem relacionado
com todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerdo o melhor
lenhador de toda a redondeza.
O jovem admirava-o e o seu desejo permanente era de,um dia, tornar-se tão bom,
senão melhor, que aquele homem, no ofício de cortar madeira.
121
Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho
lenhador e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou: “Além de
velho e cansado, está ficando tolo; por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?” E
assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
“Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente parado,
descansando; eu estava amolando o meu machado!”
- Dar uma parada nas áreas de trabalho, possibilitando maior e melhor reflexão sobre
o desempenho das tarefas do dia-a-dia.
122
Num certo dia, ele acorda em meio a um barulho estranho e novo, para o mundo em
que vivia: caiu bem perto dele, um bicho estranho e meio peçonhento.
“— É, meu amigo... o mundo lá fora é maravilhoso. E uma das coisas que faz com
que ele seja mais maravilhoso ainda, são umas criaturinhas especiais, razão maior da nossa
vida de sapo: as sapinhas.
123
Além disso — continuou ele — é magnífico o entardecer quando ficamos todos
juntos, cantando nas lagoas e nos alimentando dos mosquitos que voam desgovernados.”
“— Epa! Aí você não me pega. Eu, também, todas as noites, consigo contar quatro a
cinco estrelas, vistas daqui de casa.” — gabou-se o acomodado.
“— Pois é, meu amigo. Aí é que está a nossa diferença: eu posso contar aliás, nem
posso, pois são milhões e milhões de estrelas...”
“ - Por outro lado, tem um bicho terrível, do qual precisamos ter muito cuidado e que
não tem reconhecido o quanto somos úteis no processo de equilíbrio do meio-ambiente...
quando a gente menos espera, ele chega, de repente e chuta a gente e a gente rola, rola, que
parece uma bola murcha... joga sal no nosso dorso... coloca álcool em nossas costas e depois
(ai!) ateia fogo e a gente sai pulando, pulando, no desespero das labaredas queimando o nosso
corpo: é o bicho-homem. Além do homem, tem outro bicho traiçoeiro, peçonhento, e que
precisamos estar sempre em alerta: as cobras. Mas, é bom. Bom, não... é maravilhoso viver e
amar nesse mundão todo lá fora!... Bem, tá ficando tarde; eu vou dar um pulinho e continuar
meu passeio.”
“— Sim, meu amigo. Sapo pula. E, a propósito, você não gostaria de ir comigo?”
124
E assim, termina o encontro do sapo do buraco com o sapinho sapeca: um,
acomodado, preguiçoso, enfumado no seu mundinho limitado, curtindo a felicidade ao seu
modo; o outro, entusiasmado, ágil, criativo, buscando sempre coisas novas, ambientes novos,
novos amigos, novas realizações.
4 O PASSARINHO
Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra,
onde morava um velho, sábio, contador de estórias, uma pessoa querida e respeitada por todos
que viviam naquela região.
“— Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar pra ele que ele é capaz
de errar.. A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e
pergunta o que é que a gente tem na mão. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é
que a gente ferra ele: vamos perguntar depois que ele acertar que é um pássaro, se o
passarinho está vivo ou está morto. Se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e
força o pescoço do pássaro, em seguida, mostrando pra ele que está morto; se responder que
está morto, a gente
125
abre a mão e o bichinho sai voando. De todo jeito ele vai sair perdendo.”
“— O que é que a gente tem aqui entre as mãos?” Ele olhou... olhou... ,observou
bastante e respondeu:
“— Um passarinho.”
“— Muito bem! Acertou. Agora, diga-nos: este passarinho está vivo ou está morto?”
Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade,
respondeu: “—Depende de vocês!A vida ou a morte deste passarinho está nas suas mãos.”
Por isso, para realizar, não é preciso esperar por estímulos e orientações que venham
de “cima”... É agir, ter iniciativa, acreditar.
126
5 A BICICLETA
Um amigo nosso, lá por volta do ano de 1990, tinha um filho, então com de 12 anos,
que insistia muito para que o pai lhe comprasse uma bicicleta de demito marchas. E estava
bem no período da febre dos “bike clubs” e outros “bikes”.
Ele não agüentando mais os repetidos pedidos do filho, lá se foram, os dois, num
sábado pela manhã, comprar a dita “bike”. O Zé (como o chamamos na intimidade — “Zé” de
Zé Carlos) ficou tão fascinado pela bicicleta, que não resistiu e comprou uma pra ele também.
E os dois foram realizar o seu primeiro passeio, juntos. Eles moravam nas
imediações da Praça Portugal (Fortaleza-CE) e o roteiro do passeio foi exatamente descendo a
Av. Desembargador Moreira, em direção à praia. O garoto adiantou-se um pouco e o Zé foi
mais atrás.
Começou, a partir desse momento, a angústia do Zé: “Meu Deus... esses carros
todos!... Como vai ser lá embaixo no sinal do Náutico?!... E se ele chegar na praia primeiro do
que eu e algum marginal tomar a bicicleta dele?!... E se ele bater em alguém no calçadão?!
Como vai ser pra subir a ladeira de volta?!”
Em meio a essas inquietações, ele não percebeu que o passeio havia terminado e que
já estavam de volta, sãos e salvos, a casa... e ele não tinha “curtido” o passeio.
127
Esta é uma boa historinha para ser contada, se o facilitador perceber pessoas anciosas
no grupo, querendo saber o que vem pela frente: “A que horas vai terminar? Olha o
cafezinho! Amanhã vai até que horas?”
6 O MAPA-MÚNDI
Estando ele tranqüilo, em casa, celular desligado, sem sinal de fax ou a secretária
indagando se “o senhor pode atender Dr. Fulano?”, percebeu a porta do escritório abrindo,
devagarinho. “Oba!” Ecoou o grito de felicidade da sua filhinha de seis anos, por ver o pai
(figura tão difícil!) àquela hora em casa. Foi logo perguntando... perguntando... — afinal, seis
anos é aquela fase das intermináveis perguntas.
O pai, ao mesmo tempo em que precisava continuar fazendo o seu trabalho, não
poderia se furtar em aproveitar, também, aquele momento com a sua “pirrota”. Mas,
estrategicamente, pensou numa maneira de “livrar-se” dela por algum tempo. Pincelou o olhar
pela estante e retirou um livro — era um atlas geográfico —, abriu-o bem na página central e
deu de cara com um “mapa-múndi”.
128
desafio pra você...Você vai ganhar esta caixa de chocolates (mostrou uma caixa que havia em
sua pasta), assim que voltar com esse quebra- cabeças (o dito mapa) todo consertado, tá
certo?”
Ela aceitou o desafio do pai, saiu na carreira e ele respirou, aliviado, pois iria ficar um bom
tempo sem ela perguntando.
Pouco mais de trinta minutos após, irrompe a elétrica criaturinha na sala onde estava
o pai, ainda às voltas com os seus relatórios: “Painho! Painho! Terminei.., agora eu quero
minha caixa de chocolates, inteirinha!” Ao que ele retrucou, surpreso (contendo a sua
decepção, pois ele imaginava que ela demoraria bem mais tempo): “Muito bem, minha filha!
E como foi que você conseguiu, tão rápido?” Ela mostrou uma grande folha de papel - tipo
papel manteiga, meio transpainte -, onde estavam os recortes do mapa, colados no seu ‘estilo’
e disse: “Foi fácil... Eu vi que do outro lado tinha a figura de um homem, aí eu pensei... se eu
consertar o homem, eu conserto o mundo.”
7 OS SONS DA FLORESTA
Um rei mandou o seu filho estudar no templo de um grande mestre, com o objetivo
de prepará-lo para ser um grande administrador.
Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta.
Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever os sons da floresta.
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Retornando ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever os sons de
tudo aquilo que conseguira ouvir.
Disse o príncipe: “Mestre, pude ouvir o canto dos cucos, o roçar das folhas, o
alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do
vento cortando os céus.” Ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse,
novamente, à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o
príncipe obedeceu à ordem do mestre, pensando: “Mas eu já não distingui todos os sons da
floresta?”
Por dias e noites ficou sozinho na floresta ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não
conseguiu distinguir nada de novo, além dos sons já mencionados, anteriormente, ao mestre.
Então, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo que ouvira
antes. Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de
encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou: “Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse.” E, sem
pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza de que estava no
caminho certo.
Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
“— Mestre, quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível som das flores se
abrindo, o som do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã.”
130
pessoas, para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o
lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado do ser
humano... lembrando-se de que atrás de uma máquina tem dois olhos, e atrás dos dois olhos
tem um SER HUMANO.”
8 O GOLE D’ÁGUA
131
Chegando lá, deparou-se com um local muito bonito, uma casa simples, fincada em
meio a muito verde, pássaros soltos nas árvores, cânticos das cigarras e uma brisa suave, com
cheiro de terra batida e verde silvestre.
Foi ao encontro do homem e contou-lhe o seu problema com a esposa. Após ouvi-lo, o velho
homem adentrou na casa e voltou com duas garrafas - uma maior e uma pequenina. A garrafa
maior continha um líquido transparente. A menor estava vazia. Entregou ao visitante as duas
garrafas e deu- lhe a seguinte orientação:
“— Mantenha com você sempre, esta garrafinha pequena (por ser mais prática de carregar),
cheia deste líquido que está na garrafa maior. No exato momento em que você for chegando
em casa, tome um gole bem grande do liquido e fique com ele na boca, sem engolir, durante
trinta minutos. Faça essa receita por dez dias consecutivos e, depois, volte aqui.”
O homem achou estranho, mas resolveu seguir à risca a orientação do outro. Foi
embora e, como estava mesmo na hora de voltar pra casa, percebeu que já era o momento de
fazer o primeiro teste. De fato, no exato momento de entrarem casa, levou a garrafinha à boca
e deixou o gole durante o tempo que o velho havia lhe ensinado fazer, não engolindo. Sua
esposa fez o de sempre: começou a falar, reclamar, soltando “cobras & lagartos” e o marido
— no seu desespero de querer responder — não dizia nada.
Ao final dos trinta minutos, ele engoliu e aí.. tudo o que ele queria responder, já não
fazia mais sentido. Conversou outras coisas com a esposa e até dormiram juntos (ficaram
ACORDADOS também). Durante todos os outros dias, repetiu a receita e lá pelo oitavo dia, a
esposa recebeu-o com ar de preocupação: “— Meu filho.., o que é que você tem?! Eu fico o
tempo todo falando sozinha, digo, digo e digo e você... nada, não reage, não fala. Por outro
lado, eu tenho sentido que estamos conseguindo conversar. O que é que está acontecendo ?”
Bem feliz, agora, com os resultados alcançados, retornou no décimo primeiro dia à
casa do velho. Lá chegando, indagou-lhe qual era o conteúdo milagroso que ele tinha lhe
dado, ao que o velho respondeu: “—Água... Com apenas um gole d’água na boca, você
conseguiu fazer uma coisa que é o calo de muita gente: saber ouvir.”
132
9 OS TRÊS FILTROS
“— Há, também, três filtros que podemos construir dentro de nós, e são aquilo que
de mais precioso alguém pode ter, ao pensar que está ajudando ou prejudicando alguém. E
não precisa ser de carvão. São os filtros da VERDADE, da BONDADE (ou amor) e da
UTILIDADE. Assim como você, meu filho, viu o resultado do uso do filtro de carvão, um dia
vou lhe mostrar o que acontece quando utilizamos esses outros filtros que carregamos dentro
de nós.
Passado algum tempo, um dia, o menino, voltando da escola, veio comentar com a
mãe um fato, num tom sensacionalista:
“— Bem, meu filho, chegou a hora de usar os três filtros internos de que lhe falei
naquele dia. Comecemos com o filtro da VERDADE:
“— Agora, vamos passar pelo filtro da BONDADE: se isso que estão falando fosse
algo acerca da nossa família, você gostaria que fosse espalhado. contado?”
“— Não, mamãe. Pois é... agora compreendo os nossos três filtros internos e
procurarei lembrá-los sempre.”
10 A FRIGIDEIRA
Conta-se que um jovem, recém-casado, ficou curioso, ao perceber a forma com que a
sua esposa preparava peixe para fritar: cortava a cabeça (bem cortada) e o rabo, até quase o
meio do peixe. Indagou-lhe o porquê daquilo, ao que ela respondeu:
“— Mamãe sempre fez assim e eu aprendi com ela... naturalmente, deve ser a melhor
maneira.”
E assim, sempre que a esposa ia fritar peixe, procedia daquela forma. Afinal, quem era ele pra
contestar os dotes culinários da sogra?! Num dia de
134
domingo (os filhos sempre costumam papar a bóia das mães ou sogras aos domingos),
estando eles na casa da mãe dela, coincidiu de observar a sogra preparando peixes para fritar.
Viu que ela não cortava tanto como a sua esposa... que dissera ter aprendido com ela e,
imediatamente, questionou.
A sogra riu e lhe respondeu: “—Meu filho, eu sempre cortava o peixe daquela maneira porque
a minha frigideira era pequena... só isso!”
* Esta é uma boa reflexão sobre a eterna repetição das coisas, dos procedimentos, das formas
de realização, sem questionamentos: “Sempre fizemos assim! Pra que mudar?”
11 O ELEFANTE E OS CEGOS
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am o que era um elefante. E foram conversando, até que pararam numa pracinha, assentaram-
se e começaram a discutir sobre o elefante:
“— Tudo errado! — falou o que tocara a perna. Eu constatei que é uma pilastra firme
e grossa.”
“— Eu acho que vocês estão loucos — corrigiu o que apalpara a barriga — não
perceberam que o elefante é como um enorme casco de um navio, áspero e vivo!?”
E as discussões foram até altas horas, sem, é claro, chegarem a nenhuma conclusão.
* Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de
nos aproximar do todo e melhor entendermos a realidade à nossa volta. E, ainda, se não
formos flexíveis, e procurarmos entender as razões do outro, não poderemos rever as nossas
percepções e chegar a novos aprendizados.
136
12 O MAIOR TALENTO
Deus, no momento em que terminou a criação, viu que precisava ter um cuidado
especial com o que de melhor havia criado: o homem. Pensou, refletiu e resolveu dar a esse
homem um talento muito especial, mas que somente os que fossem suficientemente
esforçados para encontrá-lo, teriam o privilégio dos benefícios desse talento. Mas, onde
esconder tal preciosidade?
Depois, refletiu melhor e achou que nas profundezas do oceano ele estaria mais bem
escondido. Continuou achando que o oceano não era um bom lugar e repensou:
“— Creio que, no espaço, em meio aos planetas e estrelas, estará bem guardado e
será bem mais difícil ser encont rado por qualquer um.”
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* O melhor de mim, portanto, está dentro de mim. Cabe a mim, esforçar-me em ser
cada vez melhor – criativo, competente e talentoso.
13 ÁGUIA OU GALINHA?
Um certo homem, enquanto caminhava por uma floresta, encontrou um filhote de
águia, machucado e desprotegido. Levou-o para casa, colocou no seu galinheiro, onde
ele cresceu e aprendeu a se alimentar como as galinhas e a se comportar como elas.
Um dia, um biólogo que ia passando por ali, perguntou-lhe por que uma águia, a
rainha de todos os pássaros, deveria ser condenada a viver no galinheiro como as galinhas.
“— Depois que lhe dei comida de galinha e a eduquei para ser uma galinha, ela
nunca aprendeu a voar — replicou o dono. — Comporta-se como uma galinha, portanto não é
mais uma águia.”
Depois de falar muito sobre o assunto, os dois homens concordaram em tentar mudar
o comportamento da águia. Cuidadosamente, o cientista pegou a águia nos braços e disse:
138
“- Você pertence aos céus e não à terra. Bata bem as asas e voe!”
A águia, entretanto, estava confusa; não sabia quem era e, vendo as galinhas
comendo, pulou para ir juntar-se a elas. Inconformado, o biólogo levou a águia, no dia
seguinte para uma alta montanha. Lá, segurou a rainha dos pássaros bem no alto e encorajou-a
de novo, dizendo:
Você é uma águia. Você pertence ao céu e à terra. Bata bem as asas, agora, e voe!
A águia olhou em torno, olhou para o galinheiro e para o céu. Ainda não voou. Então
o cientista levantou-a na direção do sol e a águia começou a tremer e, lentamente, abriu as
asas. Finalmente, levantou vôo para o céu.
Pode ser que a águia ainda se lembre das galinhas, com saudades; pode ser que ainda,
ocasionalmente, torne a visitar um galinheiro. Mas até onde foi possível saber, nunca mais
voltou a viver como galinha. Ela era uma águia, embora tivesse sido mantida e domesticada
como galinha.
Será que, sendo águias, muitas vezes não estamos vivendo entre galinhas e agindo
como galinhas?
*Viver é ter coragem, é assumir, é ser consciente, é ser alguém, ser ser apenas mais
um. Precisamos, na vida, de alguém que nos leve a realizar o que podemos fazer, ou seja, a
voar como águias. Nisso, também, reside a função de um amigo. O resto é o nosso querer,
pois a ação de mudar é nossa.
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Uma vez um homem sonhou que suas mãos, pés, boca e cérebro começaram todos a
se rebelar contra o estômago.
“— isso mesmo! — choramingou a boca. De onde você pensa que vem toda a
comida que você tanto ama? Eu é que tenho que mastigar tudo e, logo que termino, você suga
tudo aí para baixo, só para você. Você acha que isso é justo?”
“— E eu? — gritou o cérebro. — Você acha que é fácil ficar aqui em cima, tendo
que pensar de onde vai vir a sua próxima refeição? E ainda por cima, não ganho nada pelas
minhas dores todas.”
140
Uma por uma, as partes do corpo aderiram às reclamações contra o estômago, que
não disse coisa alguma.
“— Tenho uma idéia! o cérebro finalmente anunciou. Vamos todos nos rebelar
contra essa barriga preguiçosa e parar de trabalhar para ela.”
Nesse ponto, para surpresa do homem que sonhava, ele descobriu que não conseguia
andar. Não conseguia segurar nada mais nas mãos. Não conseguia nem abrir a boca. E, de
repente, começou a se sentir bem doente.
O sonho pareceu durar vários dias. A cada dia que passava, o homem se sentia cada
vez pior.
“— É melhor que essa rebelião não dure muito — ele pensou — senão vou morrer.”
Enquanto isso, mãos, pés, boca e cérebro só ficavam à toa, cada vez mais fracos. No
início se agitaram um pouquinho, para escarnecer do estômago de vez em quando; mas, pouco
depois, não tinham mais energia nem para isso.
Por fim,o homem ouviu uma vozinha fraca vinda da direção dos pés.
141
“— Devemos admitir nosso erro — disse a boca — o estômago tem tanto trabalho
afazer quanto as mãos, os pés, o cérebro e os dentes.”
Para seu alívio, descobriu que os pés estavam andando de novo. As mãos seguravam,
a boca mastigava e o cérebro agora conseguia pensar com clareza. Começou a se sentir muito
melhor.
“— Bem, eis aí uma lição para mim... — ele pensou, enquanto enchia o estômago de
café e pão com manteiga, de manhã. - ... Ou funcionamos todos juntos, ou nada funciona
mesmo.”
Por mais simples ou aparentemente incapaz que uma pessoa possa ser, ela é
importante num grupo. Celebrar e aproveitar as diferenças de cada um é uma atitude sábia. As
pessoas são diferentes, têm ritmos diferentes, pensam e agem diferentemente, mas são
capazes. Basta estarem colocadas no lugar certo.
15 ALFACE OU MANGUEIRA?
Numa pequena cidade do interior, morava uma senhora, viúva, mãe de um único
filho, com a idade — aproximadamente — de dezessete anos e que trabalhava, junto com ela,
numa pequena lavoura, que lhes proporcionava o sustento.
Em meio ao seu desespero, lembrou de um professor que morava, também, ali, e que
havia sido o mestre de toda uma geração daquela cidade. Correu a procurá-lo, na esperança de
conseguir uma maneira que evitasse o seu filho de ir embora.
Chegando até à casa do professor, este ouviu, pacientemente, o seu conflito. Ao
terminar de ouvi-la, levantou-se e convidou-a a acompanhá-lo. Conduziu-a até os fundos de
sua casa e ela viu, maravilhada, um grande sítio, ao longo de todo o terreno e, num canto, uma
pequena horta.
“— Está vendo este pé de alface? Tanto ele quanto estas mangueiras nasceram de
uma semente, um dia plantada por alguém. A alface cresce e nos fornece apenas uma refeição,
e só. A mangueira, também cresce, vai ficando frondosa, floresce e vêm as mangas, os
frutos... e, ano após ano, cada vez mais, vai produzindo. Diante disso, gostaria de lhe fazer a
seguinte pergunta: a senhora gostaria que o seu filho fosse alface ou mangueira? Retendo-o
aqui, certamente ele irá se acomodar e ficar limitado, não passar do que ele já é hoje.
Permitindo que ele se vá, a senhora terá, no flsturo, frutos, que agradecerá sempre a Deus pelo
filho que Ele lhe deu.”
143
16 A MENINA E OS MONGES
Dois monges, em peregrinação, iam passando por um no. Lá avistaram uma menina
que necessitava atravessar aquele rio, porém a correnteza estava muito forte e ela ficou com
medo. Um dos monges, vendo-a, pegou-a no braços, atravessou-a e depositou-a em solo seco
do outro lado.
E continuaram seu caminho. Porém, o outro monge, ao longo das duas horas
seguintes, ficou a reclamar:
“— Com certeza não é certo tocar uma mulher; é contra os mandamentos ter contato
íntimo com mulheres... Como você pode ir contra as leis da nossa ordem?! Você pecou
fortemente!...”
O monge que carregara a menina, seguia junto como companheiro, em silêncio, mas,
finalmente, observou:
“— Eu a deixei no rio há duas horas, por que você ainda a está carregando?”
Irmgard Schloegl
The Wisdom of The Zen Masters.
144
17 A CANECA DE CHÁ
Era uma vez... um homem que se dizia muito inteligente. Considerado — por ele
próprio — tão inteligente, ao ponto de não admitir que existisse alguém que fosse mais
inteligente do que ele. Sobre qual assunto ou tema fosse, ele prontamente se dizia sabedor: era
o melhorem ciências, matemática, astrologia, conhecia como ninguém os aspectos do
comportamento humano, estava atualizado em todos os conceitos de informática, as pesquisas
científicas lhe eram claras e as dominava todas, era fluente em diversos idiomas e conhecia
profundamente as culturas e os povos mais variados. Enfim, ele era, realmente, muito bom.
Em tudo.
Com essa forma de ser, ao longo de sua vida, ele sempre se conduziu com arrogância
e auto-suficiência. Duvidava e desafiava, portanto, que alguém pudesse ser melhor ou mais
inteligente do que ele.
Num certo dia, entre uma estória e outra da sua vida de tanta sabedoria, ele se
deparou com um outro homem, que se aproximou e lhe falou, tranqüilamente:
“— Você sabia que eu conheço um homem que é muito melhor do que você?”
Imaginemos a reação dele — ficou grosso, irritado, começou a falar alto... “— Não é
possível!!! Eu duvido que esse, ou qualquer outro cara,
145
possa conhecer alguma coisa a mais do que eu. Afinal, eu sou muito bom. Eu sou o melhor!”
“— Pois bem, eu vou lhe dizer como chegar até ele e aí vocês se duelam e decidem,
finalmente, quem é o melhor.”
“— Então, diga logo, porque eu vou lá e mostro que ele não é de nada.” — retrucou.
Após colher todas as informações de como chegar até onde morava o “tal melhor do
que ele”, o homem preparou-se todo, reciclou-se, fez revisão no seu carro e escolheu o dia da
viagem. Era uma manhã de muito bonita, temperatura suave, quando ele pegou sua pouca
bagagem, entrou no seu carro e dirigiu por várias horas. Lá por volta do meio-dia, estancou
num local, às margens de um rio, onde teve que alugar um barco, para continuar sua viagem.
Navegou pouco mais de uma hora, desembarcou, procurou um lugar que tivesse uma boa
refeição e, após descansar um pouco, continuou seu trajeto. Desta vez, a cavalo. Cavalgou
quase duas horas — subindo e descendo montanhas, planícies... tudo muito verde e bonito.
Com esse pressuposto, foi chegando perto da casa e constatou que havia uma
fogueira acesa, sobre o fogo uma chaleira bem preta pela fumaça, ao lado da fogueira um
tronco de árvore, sobre o tronco uma
146
única caneca bem surrada e, perto do fogo, percebeu, também, pelas costas, um homem
assentado no chão, aparentando uma idade já avançada, bem agasalhado e de chapéu. A
poucos metros, ainda sobre o cavalo, foi falando:
“- Ei, você! Eu vim aqui saber em quê você é melhor do que eu!”
“- Olhe aqui, eu não posso perder tempo. Me disseram que você é muito inteligente,
sábio e eu vim pra saber onde ou em que você é mais inteligente do que eu.”
Outra vez, com a mesma calma, o homem sugeriu:
Ele aceitou o convite, mas foi logo falando a razão de estar ali. Dissecou e dissertou
sobre tudo o que supostamente sabia. Falou minutos a fio, sem parar, e o velho homem apenas
ouvindo, ouvindo. Concluiu, finalmente, dizendo:
“- Bem, agora que eu já lhe disse parte do que eu sei e sou, gostaria que você ousasse
dizer algo que provasse ser melhor do que eu, porque, como já lhe afirmei, eu sou melhor do
que você”.
Assim, o velho lhe entregou a caneca, pegou a chaleira de chá, fervendo, e começou
a derramar o chá na caneca. E foi derramando, derramando,
147
Insatisfeito com a sacrificada rotina de ser vendedor, um dia sugeriu à esposa que
gostaria de vender tudo o que tinham, comprar um pedaço de terra e começar a fazer algo
diferente. Depois de muito insistir, ela terminou cedendo.
E assim fizeram: venderam a casa, algumas outras posses e adquiriram uma área bem
razoável de terra. Lá construíram uma outra casa, cavaram um poço e começaram a trabalhar
na terra. Num belo dia, ele bateu com a enxada numas pedras estranhas e... pretensiosamente,
lavou-as, colocou-as numa mochila e foi até à cidade vizinha, onde procurou um ourives.
O ourives analisou cada uma das pedras e, finalmente, curioso, perguntou ao Deby:
O ourives voltou a falar e disse: “— Pois é..., elas valem um bom dinheiro... isto é
ouro!”
O Deby ficou numa felicidade contida, mal esperando chegar em casa para contar à
esposa a grande notícia.
Chegando em casa, pegou-a pela mão e saiu, com a enxada na outra mão, e foram até
o local onde ele havia achado as outras pedras. Cavou e achou mais. Cavou noutro... e noutro
lugar, achou de novo. Ao que a esposa, sabiamente, disse:
“— Se nós dermos com a língua nos dentes, vamos ficar ilhados. Vai ser uma corrida
louca pra cá. Acho melhor a gente tentar convencer algumas pessoas da nossa família a fazer
o que nós fizemos. Compraremos máquinas, conseguiremos licença para mineração,
contrataremos quem for necessário e aí nós vamos ficar muito ricos!” E assim fizeram: em
menos de três meses estavam de vento em popa, garimpando ouro, muito ouro.
150
sua esposa eram constantes: “-Vocês disseram que nós íamos ficar ricos... e, agora, o que
produzimos só está dando para cobrir despezas de manutenção e pagamento dos
trabalhadores!”
Depois de muitas críticas, Deby resolveu: “-Sabem de uma coisa: vamos vender
tudo. Pelo menos, a gente recupera o capital empregado... Cada um retorna ao seu antigo
trabalho, inclusive eu, que vou voltar pra minha vidinha de vendedor.” E assim foi feito:
venderam as terras, meio imprestáveis, e cada um retornou às suas origens.
Por volta de um mês depois, Deby estava andando por uma calçada, segurando a sua
pastinha de vendedor, e ficou curioso ao ver uma manchete no jornal:
Naquele momento, ele tinha duas opções: dar um tiro na cabeça ou... levantar sacudir
a poeira, dar a volta por cima e dizer com muita convicção: “a partir de hoje, em qualquer
situação da minha vida, jamais deixarei de CAVAR UM METRO A MAIS!”
Esta história veio à tona, anos depois, numa entrevista sua à Revista Fortune (EUA).
A repórter, em meio à entrevista, indagou- lhe: “— Qual a razão do seu sucesso?” Ele lhe
respondeu, mostrando uma pequena placa de ouro que estava numa prateleira da sua estante:
“VOCÊ QUER TER SUCESSO NA VIDA? ENTÃO... CAVE UM METRO A MAIS!”
151
* Há pessoas que desistem fácil, estão sempre achando que as coisas são muito
difíceis, que não vai dar certo. É preciso persistir, acreditar que você é capaz, que Deus está
com você e que Ele nos dá as bênçãos por inteiro. Projetos, mudanças internas, idéias novas,
troca de opiniões, retomada de ações que estavam no esquecimento... na hora de desistir, é
bom refletir, buscar ajuda, parceria... é hora de CAVAR UM METRO A MAIS – na relação
com o cônjuge, no diálogo com os filhosm no âmbito profissional, naquele projeto que está
esquecido e inacabado, no relacionamento com os amigos, nos medos de prosseguir, na
vontade de desistir... na relação com Deus!
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S.O.S. SEIS
“Se você pensa que pode, ou se pensa que não pode, de qualquer modo você tem
toda razão.” Henry Ford
Mudar... e crescer
- “Não se deve mexer em time que está ganhando!” (Será que está?)
ESTAS são frases proferidas, quase que a todo momento, por pessoas que não se dão
bem com MUDANÇAS. E o mundo está mudando, as coisas estão mudando. É o momento
das maiores transformações da História.
TUDO está acontecendo muito rapidamente. Não há mais espaço para pessoas “286”,
“386” ou “486”... pessoas lentas. Estamos em tempos de “586”, aliás... “pentium” (por
enquanto)! Este é, portanto, o MELHOR MOMENTO para se estar vivo. É tempo de
MUDANÇA!
Todos conhecemos uma música do Lulu Santos em parceria com Nelson Motta,, que
diz:
“Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia... Tudo passa, tudo sempre
passará. A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito. Tudo o que se vê não é
igual ao que a gente viu a um segundo... Tudo muda o tempo todo, no mundo...”
VIVER hoje é, pois, um desafio muito maior do que foi viver tempos atrás: nos é
exigido, a cada instante, uma grande adaptação às mudanças. E as características marcantes
desse momento são:
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ESTE é, portanto, um capítulo que julgamos importante e útil estar no nosso “S.O.S.
Dinâmica de Grupo”. São exemplos, situações aparentemente irreversíveis, depoimentos de
pessoas que não desistiram, reflexões e dicas para “fechamento” de reuniões (assim como as
Estórias & Fábulas do Capítulo 5), encontros, eventos em geral.
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- Os pais do famoso cantor de ópera Enrico Caruso queriam que ele fosse
engenheiro. Seu professor lhe disse que ele não tinha voz e não podia cantar.
- Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Também
faliu várias vezes, antes de conseguir construir a Disneylândia.
- Os professores de Thomas Edison disseram que ele era burro demais para aprender
alguma coisa.
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- Albert Einstein não falou antes dos quatro anos de idade e não leu antes dos sete.
Seu professor o descreveu como “mentalmente lento, insociável e eternamente mergulhado
em seus sonhos imbecis”. Sua admissão na Escola Politécnica de Zurich foi recusada.
- Louis Pasteur foi apenas um aluno medíocre nos estudos de primeiro grau. Ficou
em décimo quinto lugar entre os 22 alunos de química.
- Henry Ford fracassou e faliu cinco vezes, antes de ser, finalmente, bem sucedido.
- “O cinema será encarado por algum tempo como uma curiosidade científica, mas
não tem futuro comercial.” Augusto Lumière, 1895, a respeito do seu próprio invento.
- “Recuso-me a acreditar que um submarino faça outra coisa além de afundar no mar
e asfixiar sua tripulação.” H. G. Wells, escritor Inglês, 1902.
- “A televisão não dará certo. As pessoas terão de ficar olhando sua tela, e a família
americana média não tem tempo para isso.” The New YorkTimes, 18/04/1939, na
apresentação do protótipo de um aparelho de TV.
- “O avião é um invento interessante, mas não vejo nele qualquer utilidade militar.”
Marechal Ferdinand Foch, titular de estratégia na Escola Superior de Guerra da França, 1911.
- “Até julho sai de moda.” Revista Varlety, a propósito do Rock and Roll,
março/1956.
- “Quando a exposição de Paris encerrar ninguém mais ouvirá falar em luz elétrica.”
Erasmus Wilson, da Universidade de Oxford, 1879.
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- “Esforça-te e tem bom ânimo. Não temas, nem te espantes... pois o Senhor teu Deus
será contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9)
- “Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.”
- “Um erro aqui outro lá... fazem parte da descoberta de novos caminhos. Mas, para
perder, perder mesmo, você tem de ser perseverante nos erros.”
- “Os campeões são guerreiros amorosos que conseguem, por meio da sua realização,
criar riqueza para todos.”
- “Ache tempo para ser amistoso... pois é a estrada que leva à felicidade.”
- “Ache tempo para amar e ser amado... pois isto é privilégio das pessoas redimidas.”
- “Há tempo para todo o propósito embaixo do céu e na terra.” (Eclesiastes 3:1)
156
- “Se alguém está em Cristo é uma nova pessoa; as coisas antigas já passaram e,
agora, tudo é novo.” (II Coríntios 5:17)
- “Você já pensou??? Precisamos nos interessar pelo futuro... É lá que vamos passar
o resto de nossas vidas.”
- “O degrau da escada não foi inventado para repouso, mas, apenas, para sustentar o
pé, durante o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto.”
- “A vida é como se fosse um espelho: devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios
pensamentos, crenças e entusiasmos.”
- “O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele, você será um eterno
desafinado.”
- “Não desperdices o presente, ele éo único ponto em que podes reparar o passado e
construir o futuro.”
- “Ache tempo para Deus... pois Ele é o único investimento que dura a vida inteira.”
- “A maior parte das pessoas tende a identificar-se demais com suas ações. Portanto,
você poderá mudar o seu comportamento, se tiver uma auto-imagem positiva.”
- “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor seria
como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.” (I Coríntios 13:1)
- “Ainda que eu ande por um vale, escuro como a própria morte, não temerei, pois
Tu, ó Deus, estás comigo...” (Salmos 23:4)
160
- “Você tem a tinta e os pincéis. Pinte um quadro do paraíso e, depois, entre e viva
nele.”
- “O sucesso não depende do dinheiro que se acumula, mas, sim da resposta que se
puder dar a esta pergunta: o que eu fiz para deixar este mundo um pouco melhor... qual foi a
minha contribuição?”
- “Eu gostaria nunca fez nada... Eu experimentarei fez grandes coisas... Eu quero faz
milagres.”
- “Escolha um trabalho que goste e jamais trabalhará um dia, sequer, na sua vida.”
- “Alguém está sempre fazendo o que o outro alguém disse que não podia ser feito.”
Antes de subir ao céu, após Sua ressurreição, Jesus, junto ao Mar da Galiléia, disse
aos Seus discípulos: “Não ficareis órfãos... Eu vos mandarei do céu o Espírito Santo
consolador e sempre estarei convosco, até ofim do mundo.” (Atos 1:4 e Mateus 28:20).
“Ser entusiasta... é ter Deus dentro de si.”
161
Nascido na miséria, Lincoin defrontou-se com a denota, ao longo de toda a sua vida.
Perdeu oito eleições, fracassou duas vezes nos negócios e teve um colapso nervoso.
Poderia ter desistido muitas vezes, mas não desistiu e, por não ter desistido, tornou-
se um dos maiores presidentes na história dos Estados Unidos.
Lincoln era um vencedor e jamais se entregou. Aqui está um resumo do caminho
percorrido por ele até à Casa Branca:
1816—Sua família foi forçada a sair de sua casa. Ele teve que trabalhar para sustentá-la.
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1846-Candidato ao Congresso novamente: desta vez ganhou. Foi a Washington e fez um bom
trabalho.
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5 EU ME CONHEÇO?
“Eu não sei quem sou: Tu, Senhor, é quem me conheces... Sabes quando me assento
e quanto me levanto; sabes, antes de mim, quais os meus pensamentos. Conheces todos os
meus caminhos, bem antes de eu percorrê-los. As palavras ainda não as pronunciei e Tu já
sabes o, que irei dizer. Portanto, ó Deus... vem sondar o mais profundo do meu interior,
esquadrinhar os sentimentos do meu coração... vê se há em mim alguma coisa ruim, algum
caminho mau e dá-me a direção certa.”
Ser pessoa é estar num processo dinâmico, experimentar mais da vida, encontrar e
vivenciar novos sentimentos, sofrer, alegrar-se... estar diferente. Em outras palavras: se você
me conheceu ontem, não pense que eu sou a mesma pessoa, hoje. É certo que mudei. É certo
que tenho coisas novas a lhe oferecer e você a mim.
“Nada é mais importante do que conhecer a si mesmo. Depois que consegui saber o
que queria e me livrar do que não queria, reconciliei-me comigo mesmo e aprendi a viver em
paz em minha própria companhia.”
Anwart Sadat
“Existe alguém... que poderá fazê-lo imensamente feliz... Que tal conhecer esta
pessoa mais intimamente? Para começar, olhe-se no espelho. Sorria... e diga olá!”
Autor Desconhecido
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III) SE não puder ir ao escritório à noite, leve para casa os assuntos pendentes.
IV) NUNCA diga não, mas diga sempre sim a tudo que lhe pedirem.
VI) NUNCA se permita um café da manhã ou uma refeição tranqüila; aliás, aproveite
as horas das refeições para reuniões importantes, sempre acompanhadas de bebidas e cigarros.
VII) PESCAR, nadar, jogar futebol, ler um bom livro, ir ao cinema, são formas de
perder tempo e dinheiro.
VIII) É PÉSSIMA política tirar as férias que lhe são devidas. Lembre-se
de que você é um homem de aço bem temperado.
IX) NUNCA delegue aos outros parte de suas tarefas e responsabilldades
você deve realizar tudo sozinho.
X) Se você precisar viajar por razões de trabalho, trabalhe dia e noite, aproveitando a
noite para locomover-se e durante a viagem preparar a sua entrevista da parte da manhã.
(Desconhecido)
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Por isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de
comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para
as aves do céu; não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros, e contudo, o vosso Pai
Celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
Qual de vos poderá, com as suas preocupações, acrescentar uma única hora ao curso
da sua vida?
Quanto ao vestuário, por que andais ansiosos? Observai como crescem os lírios do
corpo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, porém, vos digo que, nem mesmo Salomão, em toda
a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno,
não vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?
Portanto, não andeis ansiosos, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com
que nos vestiremos? Pois os gentios procuram todas estas coisas. De certo, vosso Pai celestial
bem sabe que necessitais de todas elas.
Mas, buscai primeiro o Seu reino e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão
acrescentadas. Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de
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amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo... Basta a cada dia o seu próprio mal.
Trecho dc.. “Sermão da Montanha”, Jesus Cristo — Mateus 6:25-34.
8 O BEBÊ ENJEITADO
Será que é assim na sua empresa? Vamos ver. Um bebê foi colocado à porta de uma
grande empresa. Alguém o encontrou e levou-o até à Direção. Foi nomeada uma comissão
para apurar se o “achado” era de responsabilidade de alguém da casa.
De: Diretoria
Para: Comissdo Investigadora
Após quatro semanas de buscas incessantes, concluímos que o BEBÊ enjeitado não
pode ser “produto da casa”. Motivos:
1. Em nossa empresa nunca foi feito nada com prazer, nem amor.
2. Aqui nunca foi feito nada que tenha pé, nem cabeça.
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3. Em nossa empresa, jamais duas pessoas colaboraram tão intimamente entre si.
4. Aqui jamais aconteceu de uma coisa ficar pronta num período de nove meses.
5. Aqui, ninguém pensaria em oferecer o que quer que fosse aos membros da
Diretoria.
9 PERMITA-NOS UM MINUTINHO DO SEU TEMPO
até porque... “Há tempo para todo o propósito, embaixo dos céus e na terra.”
Imagine que você tenha uma conta corrente e, a cada manhã, você acorde com um
saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as
noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro! Todos nós somos clientes deste banco
que estamos falando: o banco do Tempo!
No começo de cada dia, cada pessoa recebe um crédito de 86.400 segundos. Todas as
noites o saldo é debitado, como perda. Lembre-se: todo dia é tudo novo, de novo. Pela manhã,
a sua conta começa de novo, com
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crédito... À noite, as sobras do dia se evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no
presente o seu depósito diário.
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E valorize mais, quando você dividir com alguém especial, especial o suficiente para
gastar o seu tempo junto com você.
Lembre-se:
Ontem é história.
O amanhã é um mistério.
O hoje é uma dádiva.
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Antes de subir ao céu, tendo sido visto por várias pessoas, Jesus
apareceu aos Seus discípulos, perto do Mar da Galiléia, e lhes disse:
“Todo o poder foi dado a mim, tanto na terra como no céu. Portanto,
vão e façam discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo... Ensinem-lhes tudo o que lhes ensinei e tenham a
certeza de que Eu sempre estarei com vocês, até o final dos séculos.”
Pessoas que foram aclamadas ou odiadas pelo povo, pessoas simples, cultas,
religiosas, políticas, artistas, pessoas que foram celebridades e até endeusadas por tantas
milhares de outras pessoas.
Todas já mortas... Abraão, Moisés, Davi, Salomão, ,Maria, Paulo de Tarso, Maomé,
Buda, Gandhi, Padre Cícero, Antonio Conselheiro, Hitler, Elvis Presley, John
Lennon, Elis Regina, Ayrton Senna, Princesa Diana... e tantos outros.
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* A ORAÇÃO DE JESUS
Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome, venha o Teu reino, seja
feita a Tua vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós
perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixeis cair em tentação, mas livra-nos do mal...
Porque Teu é o reino, o poder, e a glória, para sempre. Amém.
173
(174 em branco)
Bibliografia
BENNET, William J. O Livro das Virtudes – Vol. 1. Editora Nova Fronteira — 8 impressão
— Rio de Janeiro, 1995.
CARVALHO, Esly Regina Souza de. Jogos Dramáticos para Cristãos. Companheiros de Jugo
- Brasilia, 1984.
FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo -1º volume. edição -
Editora Vozes - Petrópolis, 1983.
FRITZEN, Silvino José. Janela de Johari. 2ª edição – Editora Vozes – Petrópolis, 1992.