Professional Documents
Culture Documents
APRESENTAÇÃO DO BALANÇO
O Balanço ou Demonstração da Situação Financeira, possibilita a identificação dos Recursos de uma
empresa num momento determinado. Não nos indica como foram utilizados durante um determinado
período de tempo, mas proporciona informação sobre os Recursos, que num momento de tempo
concreto se encontram à disposição da empresa, informando igualmente sobre a sua origem. É uma
“fotografia” que nos identifica a situação actual. Para conhecer a sua evolução, torna-se necessário
dispor de uma sucessão de “fotografias” que tenham sido obtidas em momentos no tempo
consecutivos.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
utilização alternativa.
3) Capital Próprio é constituído pela parte residual dos Activos da
empresa, após dedução de todos os valores Passivos.
Devedores/ Clientes
Passivo a c/p
Caixa Fornecedores
Outros
Outros
Total Activo Passivo + Cap. Próprio
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Recebimentos
Sócios 120.000 €
Empréstimo 40.000 €
Total 160.000 €
Pagamentos
Terreno 40.000 €
Edifício 60.000 €
Mobiliário 10.000 €
Total 110.000 €
Saldo a 28-12-2006 50.000 €
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
“O Activo é constituído
pelos Bens e Direitos
com que a empresa
desenvolve a sua
actividade”
110
Inventários 120
18 Passivo a l/p
Caixa
40
Fornecedores
50 18
Total Activo: 178 Passivo + Cap. Próprio 178
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Equilíbrio Financeiro
O equilíbrio financeiro decorre da forma como se articulam os elementos
que constituem o património de uma empresa num determinado momento,
e resulta da adequação da sua estrutura económica ou Activo com a sua
estrutura financeira (Passivo acrescido do Capital Próprio) existente para a
financiar. A sua análise permite-nos analisar sobre a solvência ou
estabilidade do património, com carácter de permanência no tempo, ou
seja, concluir sobre a capacidade da empresa vir a ter condições para
proceder ao pagamento dos seus compromissos e obrigações para com
terceiros.
Perante o acima exposto, existem diversos Situações de Equilíbrio
Financeiro:
A CP
A CP
P
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
A
CP P
“As situações de
Situação de Instabilidade Máxima Equilíbrio Financeiro
instável traduzem a falta
• Capital Próprio = Passivo de solvência ou eventual
• Activo = 0 falência da empresa”
CP
P
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
ACTIVO
Havíamos concluído que o Balanço é constituído por três massas patrimoniais: Activo, Passivo e Cpital
Próprio. Avancemos um pouco mais no conhecimento do Activo.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
110
Inventários 120
18 Passivo a l/p
Caixa
40
Fornecedores
50 18
Total Activo: 178 Passivo + Cap. Próp 178
Activo Corrente
A NIC nº1 estabelece três critérios para que um um Activo possa ser
considerado como pertencendo ao Activo Corrente:
1) Que o seu montante se espere receber, ou seja detido para
venda ou consumo, no decorrer do ciclo normal de
actividade operacional da empresa.
2) Que seja detido pela empresa por motivações de natureza
comercial, durante um período de tempo curto e que se
espere realizar dentro de um período de doze meses a
contar da data a que se refira o balanço.
3) Que se trate de notas, moedas, ou outra forma de liquidez
equivalente, cuja utilização não se encontre restringida.
Na perspectiva de melhor visualização da composição do Activo
Corrente, promoveremos a sua categorização em três grandes grupos,
classificados segundo o seu grau de liquidez (ordem decrescente):
• Disponível/Meios Financeiros Líquidos.
• Valores a Receber.
• Realizável.
Assim, o elemento patrimonial “Meios Financeiros Líquidos”, também
designado por Activo Corrente Disponível, é constituído por elementos
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Balanço a 28/12/06
Activo Fixo Tangível
110
Inventários
18
Caixa
50
Total Activo: 178
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Activo Intangível
Contratos de Concessão
Patentes
CORRENTE
Máquinas e Equipamentos
Equipamento de transporte
Investimentos
Empréstimos Concedidos a longo prazo
...
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
Inventários
Mercadorias
Productoa Acabados
Matérias Primas
...
CORRENTE
Valores a Receber
Clientes
Devedores diversos
Títulos a Receber
...
...
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Gsliá Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
- Passivo Corrente.
“A empresa é
- Passivo não Corrente.
financiada através
Balanço a dd/mm/aa Milhares de euros do Passivo e do seu
Imobilizado Intangível Capital Próprio Capital Próprio”
Imobilizado Tangível
Investimentos
Passivo a l/p
Inventários
Devedores/ Clientes
Passivo a c/p
Caixa Fornecedores
Outros
Outros
Total Activo Passivo + Cap. Próprio
Passivo Corrente
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Capital Próprio
Capital
Prémio de emissão
Reservas
“O Capital Próprio é
São constituídas por aquela parcela dos resultados que não foram constituído pelo
distribuídos – Resultados Transitados – pela empresa, com alguma finalidade
Capital Social, pelas
específica.
Reservas, pelo
Resultado do
Em certas ocasiões, a criação de reservas resulta da aplicação de leis,
regulamentos, ou dos próprios estatutos da sociedade (Reserva legal, Exercício e pelos
reserva de reavaliação e reservas estatutárias), com a finalidade de Resultados
proporcionar à empresa e aos seus credores, uma protecção adicional Transitados”
contra os efeitos de eventuais prejuízos.
Resultado do exercício
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
120
Passivo a l/p
40
Fornecedores
18
Passivo + Cap. Próprio: 178
CONTA
DÉBITO CRÉDITO
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Debitar Creditar
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
Objectividade
Perante um mesmo facto, qualquer utilizador dessa infromação deveria
ser conduzido a uma única conclusão. Para que tal requisito se possa
verificar, foram estabelecidos uns princípios de valorização, de tal forma
que o responsável pela sua elaboração conheça os padrões e critérios a
adoptar, para que não resultem diferentes interpretações perante um “Para que a
mesmo facto de natureza económica. informação
Por exemplo, um edifício comprado há 20 anos poderia ser representado contabilística seja útil,
nas Demonstrações Financeiras, pelo custo de aquisição, ou pelo seu valor deve ser objetiva,
de mercado actual. Como facilmente se pode depreender, a não fidedigna, completa,
utilização de um critério comum, poderia induzir a interpretações erróneas. relevante, consistente
e oportuna“
Fidedignidade/Fiabilidade
Para ser verdadeiramente útil, a informação também deve ser fidedigna,
isenta de erros significativos e de enviesamentos ou distorções, para que
os seus utilizadores possam considerar tratar-se da imagem fiel do que se
pretende representar, ou do poderá esperar-se que razoavelmente
represente.
Completa
Não devem ser omitidos componentes da realidade económica e
financeira da empresa.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Relevância
A informação é considerada relevante, quando pode condicionar o
processo de tomada de decisão dos utilizadores que a utilizam, auxiiando
a avaliação de acontecimentos passados, presentes ou futuros, e ainda a
confirmar ou corrigir avaliações realizadas anteriormente.
Consistência
Os interessados na utilização da informação financeira, devem poder
promover a comparação de Demonstrações Financeiras de uma
empresa, em diferentes períodos de tempo, com a finalidade de poder
identificar tendências na evolução da sua situação financeira e dos seus
resultados.
Também deverá ser possível a comparação de Demonstrações
Financeiras de empresas diferentes, com a intenção de poder avaliar a
sua situação financeira, os seus resultados e o fluxo de caixa em termos
relativos. Este requisito, pressupõe a inexistência de alterações nos critérios
de valorização aplicados, e no formato utilizado na apresentação das
Demonstrações.
“Os utilizadores das
Demonstrações
Oportunidade Financeiras são os
agentes económicos
A informação deve ser divulgada no momento em que seja
(Stakeholders –
verdadeiramente útil para os seus utilizadores e nunca com um atraso
Constituintes), entre os
significativo de tempo que prejudique a eficácia das possíveis decisões a
quais deveremos
adoptar com base nessa informação.
incluir os investidores
actuais e potenciais,
trabalhadores,
A quem se destina a contabilidade? entidades financeiras,
Os utilizadores da contabilidade são os agentes económicos, clientes e
(Stakeholders – Constituintes) entre os quais deveremos incluir os fornecedores,
investidores actuais e potenciais, empregados, entidades financeiras, organismos do estado
fornecedores, credores diversos, organismos do estado e o público em e outros credores”
geral. As Demonstrações Financeiras são utilizadas para satisfazer algumas
das necessidades de informação que especificamente necessitam.
Investidores
Os fornecedores de capital e os seus assessores estão essencialmente
preocupados com o risco inerente à actividade da empresa e com o
rendimento que resultará dos seus investimentos. Por esse facto,
necessitam de informação que os ajude a determinar se devem adquirir,
manter ou vender esses investimentos.
Consequentemente, os accionistas estão interessados na informação que
lhes permita avaliar não só a capacidade de a empresa proporcionar
distribuições de dividendos, como também o risco associado à
recuperação do seu investimento.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Trabalhadores
Os trabalhadores em geral e as organizações sindicais estão interessados
na situação financeira da empresa (estabilidade), na sua rentabilidade e
capacidade para assegurar o pagamento das suas remunerações e
restantes benefícios sociais.
Entidades financeiras
Os fornecedores de recursos financeiros alheios à empresa centram o seu
interesse na obtenção de informação que lhes permita avaliar a
capacidade da empresa proceder ao reembolso dos empréstimos que
lhe foram concedidos, assim como dos inerentes juros, nos prazos
contratados.
”A informação
Fornecedores e outros credores contabilística é
Estão interessados na informação que lhes permita determinar se podem preparada segundo
ou não fornecer bens e serviços, concedendo crédito e proporcionar as uma metologia
condições de pagamento em função da capacidade da empresa específica que
liquidar os seus compromissos nos prazos acordados. recolhe, classifica e
sintetiza os
acontecimentos
económicos
Clientes
caracterizadores da
Interessa-lhes dispor de informação suficiente sobre a viabilidade da actividade de uma
empresa e, consequentemente, sobre a sua continuidade, sobretudo empresa, e que sejam
quando existam acordos de fornecimento a longo prazo ou dependam relevantes para os
comercialmente dos seus fornecimentos. utilizadores dessa
informação”
Público em geral
Todos os cidadãos, directa ou indirectamente, são afectados pela
actividade das empresas e podem aceder a informação acerca do seu
desenvolvimento, perspectivas futuras e alcance das suas actividades.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Princípio da consistência
Uma vez adoptado um critério na aplicação dos Princípios Contabilísticos,
dentro das possibilidades que, em cada caso, estes permitam, a sua
aplicação, deverá manter-se no tempo, enquanto não se alterarem os
pressupostos que determinaram a decisão de aplicar esse critério.
Em caso de alteração desses pressupostos, poderá modificar-se a
aplicação do critério inicialmente adoptado; mas em tal caso, as
circunstâncias que determinaram essa alteração devem constar no Anexo
às contas, indicando o impacto quantitativo e qualitativo sobre as contas
anuais.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
Princípio da materialidade
É admissível a não aplicação estrita de alguns Princípios Contabilísticos,
sempre que a reduzida importância que, em termos quantitativos, a não
consideração da variação que esteja a ser provocada, não altere a
imagem fiel que devam apresentar as contas anuais da empresa.
“A contabilidade de
Conflito entre Princípios gestão destina-se a
apoiar a equipa de
Em caso de conflicto entre Princípios Contabilísticos, deverá prevalecer
direcção da empresa,
aquele que melhor conduza a que as contas anuais, formuladas com
no seu processo de
clareza, possam expressar a imagem fiel do património, da situação
tomada de decisões
financeira e dos resultados da empresa.
internas, recorrendo à
Deveremos ainda ter em consideração que: disponibilização de
informação suficiente
Quando a aplicação dos Princípios contabilísticos não se e relevante sobre os
revelarem suficientes para que as contas anuais possam expressar elementos críticos para
a imagem fiel do património da empresa, deverá ser a gestão da empresa”
proporcionada no Anexo às Contas todas as explicações
necessárias sobre os critérios contabilísticos adoptados.
Naquelas circunstâncias de carácter excepcional em que a
aplicação de um Princípio contabilístico seja incompatível com a
imagem fiel do património que devem apesentar as contas
anuais, então deveremos considerar inadequada a aplicação
desse Princípio.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Outros Gastos -
Investimentos
Amortizações Passivo a l/p
Amortizações Inventários
Gastos Financeiros
Passivo a c/p
Valores a Receber
Gastos Financeiros Impostos
Perdas Fornecedores
Caixa
Impostos Lucros
Outros
Outros
Total Activo: Passivo+Cap.Próprio:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Fornecedores Existências
18.000 SI SI 18.000
186.000 1 1 186.000
Transacção 2
Durante 2007 foram vendidos, a pronto pagamento, 100 martelos por um
preço de venda de 1.000 euros/unidade.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Existências
SI 18.000 60.000 2
1 186.000
Transacção 3
Em 2007 venderam-se a crédito 200 martelos por um preço de 1.000
euros/unidade.
Foi assim realizada uma venda. O Princípio da Especialização de
exercícios estabelece que a consideração de rendimentos e gastos num
determinado exercício, deve encontrar-se associada à movimentação
efectiva de bens e serviços que teve lugar, independentemente do
momento em que venha a ocorrer o fluxo monetário inerente a essas
movimentenções. Deveremos portanto, proceder ao registo do
Rendimento decorrente desta venda (retiramos claramente que
rendimento e recebimento não serão sinónimos, tal como gasto e
pagamento).
Tal como anteriormente, deveremos registar a venda dos 200 martelos e o
gasto correspondente ao custo da mercadoria vendida correspondente a
esses 200 martelos.
Rendimento = 200 x 1.000 = 200.000 euros
CMV = 200 x 600 = 120.000 euros
Clientes
3 200.000
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Existências
SI 18.000 60.000 2
1 186.000 120.000 3
Transacção 4
Durante 2007 recebeu de Clientes, a quem havia concedido crédito, um
montante de 170.000 euros.
Nesta Transacção, não haverá qualquer impacto na Demonstração de
Resultados. Não teve lugar a produção de qualquer Rendimento ou
ocorrência de Gasto. O que aconteceu pode traduzir-se numa alteração
simultânea em duas contas de Activo, designadamente na conta de
Clientes e na conta de Caixa.
Clientes Caixa e Bancos
3 200.000 170.000 4 SI 50.000
2 100.000
3 170.000
Transacção 5
Durante 2007 foi pago ao fornecedor a importância correspondente a 290
martelos, ou seja, um montante de 174.000 euros.
Trata-se de uma troca entre uma conta de Activo e uma conta de
Passivo: Diminui a conta de Fornecedores (Passivo) e também diminui a
conta de Caixa (Activo).
Transacção 6
A actividade comercial e administrativa desenvolvida, determinou a
necessidade de serem realizadas e liquidadas com pagamento imediato,
aquisições no montante de 50.000 euros.
Estamos perante Gastos do Exercício que estamos considerando (deverá
ser registado a DÉBITO na Conta de Resultados) tendo sido liquidado a
pronto pagamento (desembolso de de caixa).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Transacção 7
Foi liquidado o empréstimo bancário no montante de 40.000 euros.
Esta Transacção não será um Gasto. Estes 40.000 euros encontravam-se
considerados numa conta do Passivo (Empréstimos Bancários) que
representa o financiamento proporcionado por Terceiros (Passivo Exigível).
Esta transacção determinará uma alteração na estrutura do nosso Passivo:
Caixa e Bancos Empréstimo Bancário
SI 50.000 174.000 5 7 40.000 40.000 SI
2 100.000 50.000 6
3 170.000 40.000 7
Transacção 8
Os juros do empréstimo bancário foram liquidados por ocasião do
reembolso desse empréstimo e ascenderam a 2.800 euros.
Estamos perante um Gasto. Trata-se do custo incorrido em se ter recorrido
a financiamento alheio. Os juros das dívidas a terceiros representam
sempre um Gasto para a empresa.
Débito Conta de Resultados Crédito Caixa e Bancos
2 60.000 10.000 2 SI 50.000 174.000 5
3 120.000 200.000 3 2 100.000 50.000 6
6 50.000 4 170.000 40.000 7
8 2.800 2.800 8
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
ACTIVO PASSIVO
Terreno
SI 40.000
ACTIVO ACTIVO
Caixa e Bancos 50.000 Caixa e Bancos 53.200
Inv entários 18.000 Clientes 30.000
Mobiliário 10.000 Inv entários 24.000
Edifício 60.000 Mobiliário 10.000
Terreno 40.000 Edifício 60.000
Terreno 40.000
Total Activo 178.000 Total Activo 217.200
”O Resultado do
PASSIVO PASSIVO
exercício permite
Fornecedores 18.000 Fornecedores 30.000
identificar
Empréstimo Bancário 40.000
pormenorizadamente
Total Passivo 58.000 Total Passivo 30.000
a evolução da
actividade económica
Total Passivo+Cp.Próprio 178.000 Total Passivo+Cp.Próprio 217.200
da empresa”
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
Conta de Resultados
DÉBITO (Gastos) CRÉDITO (Rendimentos)
Custo de 100 unidades 60000 100000 Venda de 100 unidades
Custo de 200 unidades 120000 200000 Venda de 200 unidades
Gastos Comerciais e administrativ os 50000
Juros 2800
(I) Total de Gastos 232800 300000 (II) Total de Redimentos
67200 Resultado do Exercício (II)-(I)
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |9
Amortizações
Apesar de se tratar de um conceito a estudar detalhadamente numa fase
posterior, por agora retenha-se a intenção de reconhecer a inevitável
existência de custos inerentes à utilização no processo produtivo, dos
imobilizados de que a empresa disponha.
Noutra perspectiva, os imobilizados formam parte dos bens necessários
para que a empresa desenvolva a sua actividade. Para poder repartir o
seu custo de aquisição ao longo da sua vida útil, é imputada anualmente
ao Resultado do Exercício, uma parcela desse custo.
Gastos Financeiros
Os Gastos Financeiros decorrem da estrutura financeira que tenha sido
implementada na empresa, não se encontrando associados à gestão
económica da sua actividade operacional. Por esse motivo, haverá
necessidade de promover a sua diferenciação dos Gastos Opercionais.
Impostos
A carga fiscal sobre os resultados obtidos por uma empresa é
concretizada através de um Imposto sobre os Resultados, alterando-se a
sua incidência conforme o país, o sector de actividade ou o tipo de
empresa. Nalguns casos, a taxa do imposto pode ser praticamente nula
(os conhecidos paraísos fiscais), ao passo que noutros países pode atingir
os 50%.
A incidência do Imposto sobre o Resultado da empresa é uma
inevitabilidade e portanto, deverá ser alvo de adequado registo
contabilístico, por ocasião do apuramento de Resultados em cada
exercício económico. É por esse facto, um componente essencial na
Conta de Resultados de qualquer exercício económico.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 10
Lucros/Perdas
Quando se verifica a existência de um Lucro, esse valor pertence aos
proprietários da empresa. Estes deverão decidir sobre o destino que
deverá ter esse valor (Aplicação de Resultados). Se o mantiverem na
empresa, aumentará a conta de Reservas, também designada por
“Resultados Transitados”.
É frequente a manutenção de uma parte dos Lucros obtidos na empresa
(destiná-los a reservas) e o restante ser distribuído aos accionistas (destiná-
lo a dividendos, reduzindo consequentemente o Capital Próprio).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
O RESULTADO DO EXERCÍCIO
Neste documento, vamos analisar os restantes elementos da Demonstração de Resultados, onde são
identificados os resultados extraordinários e circunstâncias, tais como a aplicção de resultados e a
especialização de exercícios.
Iremos igualmente realizar uma primeira análise das margens obtidas, a partir da conta de resultados.
O resultado de ARACAL
Vamos então iniciar a análise da zona da Conta de Resultados, que nos
permite identificar se a empresa ganha ou perde dinheiro. Para esse efeito,
continuaremos a apresentar o caso de ARACAL.
Para isso será fundamental considerar a natureza do bem e avaliar se, uma
vez adquirido, terá ou não capacidade para gerar benefícios futuros.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Em segundo lugar, como a empresa ainda está numa fase inicial da sua
existência, decidem constituir uma Reserva Livre de 26.000€. Finalmente, os
restantes 17.200€ foram destinados a dividendos, uma vez que não
receberam qualquer forma de remuneração pelo trabalho realizado ao
longo do ano.
Análise do Resultado
Vamos analizar os diferentes conceitos de margem que se poderão
identificar a partir da Conta de Resultados.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
EBITDA
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
“O EBIT é o conceito
Consideremos o exemplo de duas empresas de fabricantes de automóveis,
de análise de
em que uma delas produza o chassis, as caixas de velocidade e os sistemas
resultados mais
de direcção. Para levar a efeito esse programa de produção, foi forçada a
utilizado e que realça
realizar investimentos em activos não correntes (fábrica, equipamento
a actividade
industrial, etc.) para que possa realizar essa produção, e por esse facto
operacional da
deverá contabilizar como gasto as amortizações referentes a esses activos.
empresa,
Essas amortizações não estão consideradas como gasto (ou seja, não se
independentemente
encontram ainda deduzidas do rendimento) no conceito de EBITDA.
da forma como se
encontra financiada.”
Pensemos, por exemplo, numa empresa semelhante mas em que os
processos produtivos associados à fabricação dos chassis, caixas de
velocidade e sistemas de direcção, não sejam realizados internamente e,
pelo contrário, sejam adquiridos a uma terceira empresa. Neste caso, estes
elementos terão incorporados no seu preço de aquisição todos os custos
incorridos pela empresa subcontratada, incluindo os de amortização de
equipamentos, assim como o seu inevitável lucro. Por esse facto, a empresa
fabricante de automóveis, registará como custo de materiais utilizados no
processo de produção, um montante mais elevado e consequentemente a
margem EBITDA apresentará um valor inferior ao verificado na empresa
anteriomente considerada.
EBIT
EBT
financiamento da empresa).
EAT
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
A Periodização Contabilística
Os ajustes decorrentes da especialização de exercícios permitem uma
correcta determinação do resultado contabilístico do exercício, mediante
adopção de uma adequada metodologia de imputação temporal de
determinados rendimentos e gastos, atendendo ao momento em que
devam ser reconhecidos, independentemente do momento em que
ocorra o seu recebimento ou pagamento.
A necessidade de realizar uma adequada periodização contabilística
decorre da aplicação do Princípio da Especialização de Exercícios
(Princípio do Acréscimo): “O reconhecimento
contabilístico da
«O reconhecimento dos Rendimentos e Gastos, deverá ter lugar actividade referente a
no exercício em que tiverem ocorrido ou sido suportados, um determinado
independentemente do momento em que ocorram os fluxos período de tempo,
monetários que lhe estejam associados» resulta da aplicação
do pincípio da
especialização de
Poderão ter lugar recebimentos (entradas em tesouraria) que não exercícios (do
representem Rendimentos do exercício acréscimo)”
Neste caso, o Rendimento que se tenha reconhecido no exercício e que
nele deva ser contabilizado é inferior ao montante efectivamente
recebido no período de tempo em causa.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Rendimento de Rendas
2 25.000 50.000 1
Caixa e Bancos
30.000 1
Seguros
1 30.000 15.000 2
Gastos a Reconhecer
2 15.000
Caixa e Bancos
2 22.500
Remunerações a Pagar
2 22.500
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Em Resumo
CONTA DE
RESULTADOS
RECEBIMENTOS PAGAMENTOS
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
Certas decisões de natureza financeira tomadas pelas empresas, não se encontram claramente
evidenciadas nas Demonstrações Financeiras estudadas até ao momento: Balanço e Demonstração
de Resultados. Para ultrapassar esta insuficiência, o Plan General Contable introduziu duas novas
Demonstrações Financeiras: A Demonstração de Fluxos de Caixa e a Demonstração de Alterações no
Capital Próprio. Para além disso, será ainda referido o último documento integrante das contas anuais
da empresa, o Anexo às Contas, e cujo conteúdo referenciaremos.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Actividades de Investimento
Actividades de financiamento
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Exemplo ilustrativo
Para uma melhor compreensão dos conceitos apresentados, introduzimos o
seguinte exemplo:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
Por último, adicionamos o valor obtido ao saldo inicial das contas de Caixa e
Equivalentes de Caixa que figuram no balanço inicial; o resultado a que
somos conduzidos deverá coincidir com o saldo de Caixa e Equivalentes de
Caixa no final do período, já que a finalidade desta Demonstração
Financeira é a de explicar as entradas e saídas reais de Caixa e Equivalentes
de Caixa, de forma a determinar a situação de liquidez da empresa no final
do exercício.
Interpretação da DFC
A interpretação da informação contida na primeira parte da Demonstração
de Fluxos de Caixa, que se reporta às actividades de exploração corrente,
pode ser de fácil entendimento: quanto maior se apresentar o saldo final de “Poderemos
caixa tanto melhor se apresentará a capacidade de a empresa gerar generalizar afirmando
liquidez como consequência da sua actividade operacional normal no seu que um Fluxo de
mercado. Contudo, a interpretação do fluxo total resultante das actividades Caixa elevado
operacionais, pode ser complexa e deve ser alvo de uma análise mais representa um bom
detalhada, na perspectiva de obter uma melhor compreensão dos efeitos indicador, contudo
das políticas de gestão corrente das suas operações. não deveremos
esquecer que o
Poderemos generalizar afirmando que um Fluxo de Caixa elevado representa conhecimento das
um bom indicador, contudo, não deveremos esquecer que o conhecimento suas causas assume
das suas causas assume extrema relevância. Por exemplo, pode resultar de a extrema relevância”
empresa não estar a investir o necessário na renovação dos seus activos, o
que poderá conduzir a futuros problemas de competitividade; ou poderá
ainda ser devido a que a empresa tenha vendido os seus activos mais
importantes, o que também pode colocar a empresa perante problemas no
curto prazo.
O Anexo às Contas
O Anexo às Contas completa, amplia e comenta a informação
proporcionada pelas restantes Demonstrações Financeiras que constituem as
contas anuais de uma empresa (Balanço, Demonstração de Resultados,
Demonstração de Fluxos de Caixa e Demonstração de Alterações no Capital
Próprio) em tudo aquilo que se revele necessário (seja por imposição legal, ou
porque os responsáveis pela gestão da empresa assim o considerem), para
facilitar a sua compreensão, com a finalidade de que as mesmas possam
reflectir a imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados
da empresa.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
FUNDO DE MANEIO
CAPITAL
ACTIVO NÃO PRÓPRIO
CORRENTE
FM PASSIVO NÃO
Fundo de Maneio CORRENTE
ACTIVO
CORRENTE PASSIVO
CORRENTE
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
A empresa EL MANANTIAL
Voltemos à empresa EL MANANTIAL.
Os Balanços Inicial e Final eram os seguintes:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Aplicações em FM Origens em FM
Aumento em Clientes 14.000 Diminuição de Caixa 23.500
Diminuição de Fornecedores 4.000 Diminuição de Inventários 1.000
Estado saldos Credores 500
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de
Clase Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización
escrita de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
A AMORTIZAÇÃO
O Activo é constituído por um conjunto de bens e direitos com diferentes funcionalidades. Alguns
desses componentes caracterizam-se pela sua liquidez – caixa – outros pela sua exigibilidade perante
terceiros – clientes -, outros pela sua capacidade em ser transformados noutro tipo de bens – matérias-
primas – e, por último, outro tipo de bens pela sua contribuição na concretização do processo
produtivo e na execução das tarefas administrativas da empresa, que constituem o Activo Não
Corrente ou Activo Fixo Tangível. Neste tema iremos concentrar-nos no tipo de activos que designamos
por Imobilizado Material da empresa. Dentre este último tipo de componentes, referimos os terrenos,
edifícios, equipamentos, mobiliário, veículos, computadores, etc.
Amortização
Segundo a NIC nº 16, referente ao Imobilizado Material:
«A quantia depreciável de qualquer elemento componente do
imobilizado material, deve ser distribuído, de forma sistemática, sobre os
anos que constituam a sua “vida útil”, a actividade da empresa e a
formação dos benefícios económicos que a utilização do activo
proporciona».
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Quer isso dizer que a maioria dos bens imobilizados é útil para a empresa
durante um número limitado de exercícios contabilísticos que constituirão
a sua vida útil. Assim sendo, parece razoável que o custo de aquisição
seja repartido (periodizado ou calendarizado) de alguma maneira entre
os exercícios contabilísticos que constituam essa vida útil.
O procedimento contabilístico que leva a efeito essa repartição,
convertendo gradualmente o custo de aquisição do imobilizado em
gastos de sucessivos exercícios, é designado por Depreciação.
Visto de outra maneira: Os imobilizados formam parte dos bens necessários
para que a empresa desenvolva a sua actividade e para se poder “A depreciação de um
distribuir o seu custo ao longo da sua vida útil, procede-se então à sua activo começa
inclusão anualmente nos gastos do exercício através da Conta de quando este esteja
Resultados. disponível para uso,
isto é, quando estiver
na localização e
Que importância deverá ser repartida ao longo da vida útil de cada condições necessárias
bem imobilizado (Activo Não Corrente)? para que seja capaz
de operar na forma
Na realidade, a importância que deverá ser repartida pelos anos que pretendida”
constituam a vida útil, não terá que ser forçosamente o custo de aquisição
ou de produção do imobilizado, mas sim a sua Quantia Depreciável. Por
Quantia Depreciável de um bem deve entender-se o valor da diferença
entre o Custo de Aquisição e o seu Valor Residual.
Valor amortizável = Custo de Aquisição – Quantia Depreciável
O Valor Residual de um bem será o montante que iremos receber por esse
bem quando a empresa decida cedê-lo no final da sua vida útil. A
prudência característica da contabilidade conduziu a que na maioria dos
casos, se suponha que este valor seja nulo, uma vez que será muito difícil
estimar o montante que alguém esteja disposto a pagar por esse bem
dentro de vários anos.
Neste tema, mais adiante aprofundaremos os conceitos de Custo de
Aquisição, Vida Útil e Quantia Depreciável.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
CONTABILIZAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO
Na Conta de Resultados, será registado o gasto anual por deterioração ou depreciação, mediante
utilização da conta: Gastos de Amortização.
No Balanço, será deduzido ao valor inicial do Activo Fixo Tangível (acrescido de revalorizações ou
imparidades que tenham afectado o seu valor inicial), o somatório dos gastos anuais por amortização.
A conta que permitirá identificar este somatório denomina-se: Amortização Acumulada.
Exemplo
Suponha que uma empresa tenha adquirido, no início do exercício
económico de 2002, um equipamento no valor de 20.000 euros, com uma
vida útil estimada de 5 anos e um valor residual nulo. No encerramento do
ano 2002, procedeu ao registo de um gasto em amortização de 4.000 euros
(1). Como se tratava do seu primeiro ano de amortização, a empresa
efectuou o seguinte movimento contabilístico:
Poderemos verificar que foi utilizada uma conta de gastos, como é a conta “A amortização
“Gastos com Amortização de Equipamentos”, para reflectir o gasto consiste na
decorrente da deterioração anual, por contrapartida de uma conta repartição
“regularizadora” de activo, como será o caso da conta “Amortização sistemática do custo
Acumulada de Equipamentos”. original de um
Estas duas contas serão sempre movimentadas simultaneamente, diferindo imobilizado sobre os
apenas pelo facto de uma delas reflectir o custo corrente, a perda de valor anos de vida
ou gasto anual, Gasto com Amortização, ao passo que a outra conta definidos como
reflecte o valor acumulado de tais perdas de valor, reconhecidas desde o sendo a sua vida útil.
início da sua utilização, Amortização Acumulada, de tal maneira que o Não se trata de uma
Balanço possa reflectir o valor real desse activo. A sua apresentação no forma de acumular
Balanço será sempre concretizada deduzindo o valor da amortização fundos para repor o
acumulada ao valor inicial do bem. imobilizado quando
este já não se
encontre em
condições de
Continuando com o exemplo, por ocasião do encerramento de contas do
utilização, ainda que
ano de 2003, deveremos proceder a novo registo da depreciação do
indirectamente
equipamento, uma vez que se encontra concluído o seu segundo ano de
possa contribuir para
vida útil e, por consequência, terá inevitavelmente suportado alguma
o financiamento da
deterioração, por esse facto.
sua aquisição”
Contabilisticamente, haverá que considerar:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
ACTIVO
Caixa e Bancos Clientes
SI 50.000 174.000 5 3 200.000 170.000 4
2 100.000 50.000 6
4 170.000 40.000 7 200.000 170.000
2.800 8 SF 30.000
Existências Edifício
SI 18.000 60.000 2 SI 60.000
1 186.000 120.000 3
204.000 180.000 Terreno
SF 24.000 SI 40.000
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
CONTA DE RESULTADOS “A Quantia
2007 Capital Social
Depreciável será
igual ao custo de
2 60.000 100.000 2 120.000 SI
aquisição deduzido
3 120.000 200.000 3
do valor residual”
6 50.000
8 2.800
232.800 300.000
67.200
PASSIVO
Fornecedores Empréstimo Bancário
5 174.000 18.000 SI 7 40.000 40.000 SI
186.000 1
174.000 204.000 40.000 40.000
30.000 SF 0 SF
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
“A vida útil de um
Vamos supor que o mobiliário, que Inmaculada adquiriu em segunda mão, bem consiste no
razão determinante do bom preço que obteve, terá uma vida útil de 5 anos. período durante o
Iremos supor que o edifício terá uma vida útil de 20 anos. Estas decisões são qual uma empresa
perfeitamente subjectivas, mas não deixam de resultar de uma decisão espera que um
validamente assumida pelos gerentes da empresa. E o terreno? Se a activo esteja
propriedade não estiver sujeita a nenhuma limitação, poderemos considerar disponível para uso”
que a sua duração seja ilimitada e, por esse facto, não tem sentido
considerar qualquer depreciação do seu custo de aquisição. Este valor
permanecerá sempre no seu Activo sem que se considere qualquer
amortização do seu custo.
10.000 / 5 = 2.000 Euros (em cada um dos cinco anos). Optámos pelo método
de amortização linear:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Amortização Acumulada de
Mobiliário Mobiliário
SI 10.000 2.000 9
CONTA DE RESULTADOS
2 60.000 100.000 2
3 120.000 200.000 3
6 50.000
8 2.800
9 2.000
Amortização Acumulada de
Mobiliário Edifício
SI 60.000 3.000 10
CONTA DE RESULTADOS
2 60.000 100.000 2
3 120.000 200.000 3
6 50.000
8 2.800
9 2.000
10 3.000
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
Depreciação
Fenómeno físico que descreve o desgaste dos Activos Fixos Tangíveis
decorrente da sua utilização normal e/ou simplesmente do passar do tempo.
Amortização
Imputação sistemática da quantia depreciável de um bem, ao longo da sua
vida útil.
Quantia Depreciável
Montante do Custo Histórico (Custo de Aquisição ou Custo de Produção) do
Activo, após dedução do Valor Residual.
“Aos Recursos
Valor Residual Gerados pela
Operações, também
Quantia estimada que uma entidade obteria correntemente pela alienação
poderão ser
de um activo, após dedução dos custos de alienação estimados, se o activo
reconhecidos como
já tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua Vida Útil.
Recursos
Procedentes das
Operações ou
Vida Útil
simplesmente, Cash-
Período de tempo durante o qual uma entidade espera que um activo esteja Flow”
disponível para uso. Também poderá ser expresso através do número de
unidades de produção ou similares que uma entidade espera obter através
da utilização desse bem no processo produtivo da empresa.
Justo Valor
É a quantia pela qual um activo pode ser trocado entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transacção em que não exista
relacionamento entre as partes envolvidas.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |9
Custo de Aquisição
O PGC define que cada componente do Activo Fixo Tangível que satisfaça
os requisitos para ser reconhecido como activo, deve ser valorizado,
inicialmente pelo seu Custo de Aquisição ou Custo de Produção, o que
pressupõe a aplicação do Custo Histórico como critério de valorização.
Apresentemos seguidamente os componentes do Custo de Aquisição e do
Custo de Produção, correspondentes ao Activo Fixo Tangível:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 10
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 11
Valor Residual
Tal como havíamos referido, o Valor Residual de um imobilizado, é a quantia
estimada que uma entidade obteria correntemente pela alienação de um
activo, após dedução dos custos de alienação estimados, se o activo já
tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua vida útil. Na maioria
dos casos, não é tarefa fácil, na prática, estimar o valor residual de um bem.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 12
“Os gastos
Venda de um Activo Fixo Tangível
resultantes de
Será de referir que em certas ocasiões, as empresas podem decidir deixar de reparações e
utilizar certos componentes do Activo Fixo Tangível, obtendo eventualmente manutenção de
um resultado com a sua venda. Ainda que tal prática não corresponda à elementos do Activo
actividade operacional corrente da empresa, o resultado dessa transacção Fixo Tangível são
terá efeito no resultado global do exercício. O motivo que mais vulgarmente reconhecidos como
origina este tipo de situações, decorre de processos de substituição do gastos no período em
imobilizado em causa, por outro imobilizado mais moderno ou de melhor que tenham
qualidade que o anterior. ocorrido”
Contabilisticamente terão lugar duas operações ou factos económicos:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 13
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 14
Na Conta de Resultados:
O resultado da venda do imobilizado material, que será igual à diferença
entre o preço de venda e o custo do mesmo:
“ Ainda que um
Resultado obtido na venda do imobilizado material = 2.500 – 900 = 1.600 €.
imobilizado esteja
totalmente
Recorde-se que havíamos previamente incluído na Conta de Resultados os amortizado,
gastos com a amortização referente ao período decorrido entre o início do deveremos continuar
exercício e a data de venda (300 euros). a representar o seu
custo de Aquisição
no Balanço, assim
Revisões a realizar no fim de cada exercício como a sua
No final de cada exercício económico, deverá no mínimo proceder-se às Amortização
seguintes revisões: Acumulada, até que
fisicamente tenha
• As estimativas realizadas relativamente ao valor residual e a vida útil
lugar a sua
de cada activo, e se as expectativas diferem das estimativas
previamente realizadas, as consequências resultantes dessas cedência”
alterações serão reconhecidas como alterações em estimativas
contabilísticas, a não ser que estejamos perante o reconhecimento
de um erro.
• As perdas de valor resultantes da deterioração do bem, com o ajuste
correspondente na conta de Imparidade.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Como repartir o valor de um imobilizado pelos períodos de duração da sua vida útil? Esta pergunta
não tem uma resposta fácil, uma vez que na maioria dos casos não é possível determinar com
exactidão que parte do rendimento de um activo deve ser associada a um ano e não a outro ano.
Perante estas circunstâncias, qualquer um dos métodos que serão apresentados no presente tema,
encontra-se associado a algum nível de arbitrariedade.
Métodos de Depreciação
A questão crucial será: Como repartir o custo de um imobilizado entre os
seus anos de vida útil?
A resposta, como já referimos, não é fácil, uma vez que qualquer método
que se utilize conterá certo grau de arbitrariedade, ao não ser possível
distinguir com exactidão a parcela de rendimento que corresponde a
cada exercício.
“O sistema de
No momento de decidir sobre o método de depreciação, a NIC nº16
depreciação de
estabelece:
quotas constantes é o
«O método de depreciação utilizado deve reflectir o padrão de consumo, mais utilizado”
por parte da empresa, dos benefícios económicos que o activo
incorpora».
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Para poder amortizar no mesmo número de anos que pelo método das
quotas constantes, convirá adoptar uma percentagem superior do que
aquela que seria utilizada nesse sistema (normalmente o dobro).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Quadro resumo
Apresentamos seguidamente um quadro que ilustra, de forma
comparativa os efeitos resultantes da aplicação dos três métodos
analisados (quotas constantes, número de dígitos e saldo decrescente).
Ano Quotas Constantes Número de Dígitos Saldo Decresecente (40%)
Valor Valor Valor
Contabilístico Depreciação Coeficiente Contabilístico Depreciação Contabilístico Depreciação
0 1.200 1.200 1.200
1 1.000 200 6/21 857 343 720 480
2 800 200 5/21 571 286 432 288
3 600 200 4/21 343 229 259 173
4 400 200 3/21 171 171 156 104
5 200 200 2/21 57 114 93 62
6 0 200 1/21 0 57 56 37
1.200 1.200 1.144
300.000 = 20 euros/unidade
15.000
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
Em contraste com os Activos Correntes (Clientes, Inventários, etc.) os Activos Não Correntes são
aqueles que possuem uma duração longa na empresa, normalmente superior a um exercício
económico. Estes activos classificam-se em Activos Fixos Tangíveis (Imobilizados Materiais), Activos
Intangíveis e Investimentos Financeiros a Longo Prazo.
Terrenos
“Os Activos Não
Os terrenos, quando são utilizados para localizar a construção de um Correntes são aqueles
edifício, têm uma duração ilimitada. Nenhuma intervenção que sobre eles que suportam o ciclo
se realize, em princípio contribuirá para reduzir a sua utilidade, nem de actividade de uma
contribuirá para a sua deterioração, pelo que nenhum custo deverá ser empresa, sendo a sua
reconhecido na Conta de Resultados através de amortizações. Somente permanência mais
quando tenha lugar a sua venda, se deverá reconhecer um ganho ou longa que a verificada
uma perda, a registar apenas quando ocorra. nos Activos Correntes”
Recursos Naturais
Os Recursos Naturais como minas e jazidas têm uma vida limitada e ainda
que resulte estimada a partir de procedimentos mais ou menos precisos, o
tempo de vida real não deixa de ser desconhecido. Devem ser
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Reparações e Benfeitorias
Quando um imobilizado esteja em funcionamento, será possível que tenha
avarias ou se identifiquem componentes defeituosos que necessitem de
reparação.
Os desembolsos em que se incorre para fazer face a tais reparações são
gastos do período, uma vez que terão lugar com alguma regularidade.
Por isso, o tratamento contabilístico das reparações dos Activos Fixos
Tangíveis não apresenta qualquer problema.
Quando as modificações realizadas sobre um imobilizado não
correspondam a modificações necessárias, mas correspondam à
introdução de benfeitorias que ampliam as suas prestações e/ou a sua
vida útil, entende-se que este desembolso adicional aumenta o seu valor
contabilístico, e deveremos reconhecer como tratando-se de uma
«imobilização», susceptível de ser amortizada, ao longo da nova vida útil
eventualmente considerada para esse imobilizado.
Reconhecimento
Um Activo Intangível poderá ser reconhecido como tal, desde que se
verifiquem as seguintes condições:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Identificabilidade
Para ser reconhecido como activo intangível, esse elemento deve ser
perfeitamente identificável.
Nesse sentido, considera-se que um elemento cumpre esse critério
quando:
• Possa ser separado ou retirado da empresa e, eventualmente
vendido.
• Resulte de direitos contratuais ou de outros direitos de natureza
legal.
Controlo
A empresa deve ter o poder de recolher – controlar – os benefícios
económicos futuros que resultem da utilização dos recursos inerentes ao
elemento em causa, e especificamente, poder restringir o acesso de
terceiros a esses benefícios.
“Para que um activo
intangível possa ser
Benefícios económicos futuros reconhecido como tal,
A empresa deve ter estimado, utilizando hipóteses razoáveis e deve ser identificável,
devidamente fundamentadas, a existência de uma grande probabilidade ser susceptível de
de que esse activo possa vir a gerar benefícios económicos futuros que valorização fiável e
resultem da sua utilização pela empresa (seja através da obtenção de proporcionar a
fluxos de rendimentos, ou através de uma redução de custos). geração de benefícios
económicos futuros
para a empresa”
Fiabilidade dos custos
O custo do elemento deverá ser sempre valorizado de forma fiável.
Amortização
A quantia depreciável de qualquer componente do activo intangível
deve ser distribuída, de forma sistemática, durante os anos que constituam
a sua vida útil. Existe a presunção, que poderá ser rejeitada em certas
circunstâncias, de que a vida útil de um activo intangível não possa
exceder os vinte anos, contados desde o momento em que o elemento se
encontre disponível para utilização. A amortização deve começar a partir
do momento em que o activo se encontre disponível para a utilização
que lhe seria destinada.
Método de Amortização
O método de amortização deve reflectir o padrão de consumo, por parte
da empresa, dos benefícios económicos futuros originados por esse activo.
Se esse padrão não puder ser determinado de forma fiável, deverá
adoptar-se o método de amortização linear. O montante da amortização
anual deve ser considerado como gasto do exercício, a não ser que outra
Norma Internacional de Contabilidade permita, ou melhor exija, que tal
montante se inclua no valor contabilístico de outro activo.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Despesas de Investigação
“Uma mais-valia
Não poderão ser reconhecidos como activos intangíveis as despesas de
gerada internamente,
investigação (ou da fase de investigação em projectos internos). Os
não se poderá
pagamentos decorrentes de projectos de investigação deverão ser
reconhecer como
reconhecidos como gastos no período em que a empresa incorrer neles.
tratando-se de um
activo”
A NIC nº 38, referente a activos intangíveis, determina que na fase de
investigação de um projecto, a empresa não pode demonstrar que exista
qualquer activo de carácter intangível que possa proporcionar benefícios
económicos futuros. Por esse facto, os desembolsos realizados deverão ser
sempre reconhecidos como gastos no período em que sejam realizados.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Despesas de Desenvolvimento
Um activo intangível, resultante da fase de desenvolvimento de um
projecto desenvolvido internamente, deve ser reconhecido como tal, se e
somente se, a empresa puder demonstrar todos e cada um dos seguintes
requisitos:
• Que tecnicamente seja possível completar a produção desse
activo intangível, de forma a que possa ser disponibilizado para
utilização ou venda. “Para imobilizar um
gasto na fase de
• Exista a intenção de concluir a produção do activo intangível em desenvolvimento de
causa, para que possa ser utilizado ou vendido. um Projecto, a
• Tenha capacidade para utilizar ou vender o activo intangível. empresa deve poder
identificar o activo
• Seja possível a forma como o activo intangível venha a gerar intangível pretendido e
benefícios económicos futuros. Entre outras coisas, a empresa demonstrar que
deverá demonstrar a existência de um mercado para a produção poderá vir a gerar
proporcionada pelo activo intangível, ou para o activo em si benefícios económicos
mesmo, ou, no caso de que venha a ser utilizado internamente, futuros”
demonstrar em que medida pode ser útil para a empresa.
• A existência de recursos técnicos, financeiros e de outra natureza,
indispensáveis à conclusão do processo de desenvolvimento e
para promover a utilização ou a venda do activo intangível.
• A sua capacidade para medir, com fiabilidade, o montante dos
desembolsos atribuíveis ao activo intangível, durante a sua fase
de desenvolvimento.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Propriedade Industrial
Constituída pelas despesas de desenvolvimento capitalizadas quando se
obtém a correspondente patente, devendo na respectiva valorização
serem incluídos os correspondentes custos de registo e formalização.
Goodwill
Apenas poderá ser reconhecido no activo da empresa, quando resulte de
uma transacção de carácter oneroso (por exemplo, aquisição de uma
empresa concorrente), na sequência de um acordo negociado.
Deverá ainda apresentar as seguintes características:
• O montante envolvido seja susceptível de associação a unidades
geradoras de caixa, beneficiadas pelas sinergias resultantes do
acordo negociado.
• Não se amortiza, podendo sofrer perdas de valor (imparidades)
estimada a partir da actividade desenvolvida pelas unidades
geradoras de caixa. As eventuais imparidades registadas, não
podem ser objecto de reversão.
Direito de Trespasse
Somente deverá constar no Activo, quando resulte de uma transacção
com carácter oneroso (ou seja, tenha resultado de um pagamento).
“O Goodwill pode ser
reconhecido como um
Programas Informáticos activo, quando resultar
de uma aquisição de
Deverão ser aplicados os mesmos critérios de registo e valorização que os
carácter oneroso”
adoptados em relação aos gastos com pesquisa e desenvolvimento.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
VALORIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS
Iniciemos então o estudo da conta de Inventários e a sua valorização. O objetivo não é somente a
identificação das unidades físicas que mantemos em existências, mas também a análise da forma
como se valorizam esses Inventários; sobretudo devido à sua relevância na formação do resultado da
empresa. A primeira dificuldade surge quando o preço de aquisição de cada tipo de mercadoria
normalmente é variável ao longo do tempo. Quando se promove a venda de alguma dessas
mercadorias, torna-se indispensável identificar qual dos custos unitários deverá ser considerado na
identificação do custo das mercadorias vendidas (CMV).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
32 u a 625 euros/u
4u a 650 euros/u
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
40 u a 600 euros/u
12 u a 610 euros/u
60 u a 625 euros/u
Em Armazém ficariam:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
32 u a 600 euros/u
4u a 650 euros/u
O CMV será:
4u a 650 euros/u = 2.600 euros
4u a 600 euros/u = 2.400 euros
CMV: 5.000 euros
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
Consequentemente teremos:
CMV = 8x 618,42 = 4.947 euros
EF = 28 x 618,42 = 17.316 euros
Obviamente que, cada vez que tenha lugar uma aquisição, temos que
identificar o novo Custo Médio Ponderado.
Este método parece um pouco pesado. E certamente que é esse o caso
no nosso exemplo. Mais adiante veremos que quando se utiliza o sistema
de inventário periódico, este sistema é simplificado.
“Em períodos
Se a actividade da empresa se desenvolve num contexto de uma subida inflacionistas, o
generalizada de preços (inflacionista), será fácil apercebermo-nos de que método FIFO
o Resultado será superior utilizando o método FIFO, quando comparado proporciona uma
com a utilização do CMP e, com a utilização deste último seríamos Margem Bruta menor e
conduzidos a um Resultado superior ao que teríamos se utilizássemos o por consequência
método LIFO. somos conduzidos a
um resultado inferior
ao que resultaria da
Efectivamente, se os preços crescem de forma continuada, a utilização aplicação do método
do método LIFO ao considerar na valorização das saídas os preços das LIFO”
últimas aquisições, proporciona um valor superior para o CMV e,
consequentemente, o Resultado será inferior ao que resultaria da
aplicação do método FIFO que adopta um critério exactamente oposto. É
por esse facto que o método LIFO se encontra associado à ideia de que
proporciona um resultado mais real, ou seja mais consentâneo com os
preços que se praticam actualmente no mercado, do que o Resultado
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
Quadro Comparativo
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |9
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
INVENTÁRIO PERIÓDICO
Até agora, cada vez que era realizada uma venda, procedíamos ao registo do custo das mercadorias
vendidas (CMV). Veremos que existe outro procedimento, que deixa a quantificação desta
informação para o final do período. No primeiro caso, estaríamos utilizando um sistema de inventário
permanente e o segundo procedimento de registo acima referido e que vamos passar a estudar, é
designado por sistema de inventário periódico.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Tratamento Contabilístico
No sistema de Inventário Permanente, tal vinha sendo concretizado, o
tratamento de um ponto de vista contabilístico pode ser assim descrito:
• Quando tem lugar uma compra, debitamos a conta de
Inventários (aumenta) por contrapartida da conta de
Fornecedores que vamos creditar (aumentando) ou
diminuindo a conta de caixa (diminuindo), consoante a
aquisição tenha sido realizada a crédito ou com pagamento
imediato.
• Quando ocorre uma venda, debitamos (aumenta) a conta de
caixa ou de Clientes, consoante a venda tenha sido realizada
a pronto ou a crédito, sendo creditada a conta de Resultados
(Proveitos). Debitamos a conta de Custo de Mercadorias
Vendidas pelo montante – identificado segundo o Sistema de
valorização adoptado -, creditando-se a conta de Inventários
por esse valor.
Quando se utiliza o Sistema de Inventário Periódico:
“Em qualquer dos
• Quando tem lugar uma compra, debitamos (aumenta) a
sistemas de
conta de Inventários, por contrapartida da conta de
valorização, sempre se
Fornecedores ou caixa, que iremos creditar, consoante a
verificará a igualdade:
aquisição tenha sido realizada a crédito ou com pagamento
O montante das
imediato. Por vezes, é movimentada uma conta auxiliar de
Existências Iniciais
compras.
acrescido das
• Quando ocorre uma venda, creditamos a conta de Resultados Compras devará ser
(Proveito), e debitamos a conta de caixa ou de clientes, igual ao valor das
consoante a venda tenha sido realizada a pronto pagamento Existências Finais
ou a crédito. Não se leva a efeito qualquer registo referente ao acrescido do valor do
custo da mercadoria vendida. Nesta fase, conhecemos o Custo das Mercadorias
montante das vendas, mas desconhecemos a que produtos se Vendidas”
reportam.
• No final de cada período (quer seja mensal, trimestral ou
anual), dependendo do tipo e das necessidades de cada
empresa) é realizado um inventário: procede-se à contagem
física das existências, promove-se a sua valorização e
identificamos o custo das mercadorias vendidas, debitando
directamente essa conta, por contrapartida de um crédito a
realizar na conta de Inventários.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Método FIFO
O método FIFO começa por retirar as existências, por ordem de entrada
em armazém. Teremos que retirar então 88 martelos que vendemos.
Recordemos então a situação das nossas existências em armazém:
1 de Janeiro 40 u x 600 euros/u = 24.000 euros
10 de Janeiro 12 u x 610 euros/u = 7.320 euros
20 de Janeiro 60 u x 625 euros/u = 37.500 euros
28 de Janeiro 4u x 650 euros/u = 2.600 euros
116 71.420 euros
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Método LIFO
Como se irão retirar em primeiro lugar as últimas existências que deram
entrada, então as existências finais serão constituídas pelas primeiras
unidades que entraram em armazém.
28 u a 600 euros/u = 16.800 euros
Existências Finais 16.800 euros
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Quadro Comparativo
FIFO CMP LIFO
Vendas 88.000 88.000 88.000
CMV 53.820 54.181 54.620
Margem Bruta 34.180 33.819 33.380
Existências Finais 17.600 17.239 16.800
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
A EMPRESA INDUSTRIAL
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Matérias Conclusão
Compras Primas da produção Vendas
Utilizadas
Mão
de Outros
Obra custos
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Conta de Matérias-primas
Esta conta funciona de uma forma muito parecida com a conta de
Inventários de uma empresa comercial. Aumenta (movimentando-se a
débito) quando são realizadas compras (valorizadas a custo de aquisição)
e diminui, à medida que forem sendo utilizadas na produção
(movimentado-se a crédito).
“A conta de Matérias-
primas funciona de
forma análoga à
Conta de Produtos em Curso
utilizada na conta de
A conta de Produtos em Curso aumenta (movimentos a débito) pelas Inventários de uma
incorporações de matérias-primas e dos custos de transformação (mão de empresa comercial”
obra, amortização de equipamentos e de instalações, etc.), que se vão
associando ao produto ao longo de todo o processo produtivo; e
diminuirá quando o processo produtivo se tenha concluído, altura em que
o seu valor será transferido para a conta de Produtos Acabados.
Quadro 2: Mecanismo
Matérias Produtos Produtos
Primas em curso Acabados
Custos de fabricação
Manufacturas Roble
Para consolidar os conceitos acima expostos, iremos recorrer a um
exemplo, tal como temos vindo a realizar ao longo do curso.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Manufacturas Roble
1) Compras de Matéria-prima (a crédito) 50.000
2) Matérias Primas usadas na fabricação 40.000
3) Mão-de-obra Directa incorporada na fabricação 30.000
4) Mão-de-obra Indirecta no mês Janeiro 15.000
5) Amortização de Equipamento 20.000
“A conta de Produtos
6) Vernizes e Material de Limpeza 4.000
em Curso aumenta
7) Energia, Água, Gás, Aquecimento 6.000
com a incorporação
8) Gastos Administrativos e Comerciais (Janeiro) 20.000 das matérias-primas e
9) Vendas do mês de Janeiro a crédito 150.000 dos custos de
10) Produtos terminados durante o mês de Janeiro 120.000 transformação que
11) Custo dos Produtos Vendidos em Janeiro 110.000 vão sendo imputados
ao produto, durante o
Existências de Matéria-prima em 1 de Janeiro 15.000 processo produtivo”
Existências de Produtos em Curso em 1 de Janeiro 20.000
Existências de Produtos Acabados em 1 de Janeiro 5.000
São também custos de fabricação. Noutras empresas não será assim; mas
convirá não esquecer que, no nosso exemplo, a empresa fabrica
mobiliário pelo que os vernizes e outros materiais de limpeza são
necessários ao processo de acabamento dos produtos. Da sua utilização
decorre um inevitável aumento nos custos dos Produtos em Curso e, caso
sejam liquidados a pronto pagamento, resultará uma diminuição do valor
em Caixa ou Bancos.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
“Os Gastos
A energia, a água, o gás e o aquecimento, na medida em que sejam
Administrativos e
utilizados no processo de fabrico, deverão ser incorporados no custo dos
Comerciais, não são
produtos em curso. Vamos igualmente admitir que o seu pagamento foi
considerados custos
concretizado a pronto.
de produção, sendo
pelo contrário
considerados gastos
Transacção 8: Gastos Administrativos e Comerciais (20.000) no período de
Caixa e Bancos Conta de Resultados actividade”
SI XXX 30.000 3) 8) 20.000
15.000 4)
4.000 6)
6.000 7)
20.000 8)
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
Resultado 20.000
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
Como primeiro critério, é estabelecido que os bens e serviços são “A fronteira entre um
valorizados pelo seu preço de aquisição ou pelo seu custo de produção. custo associado a um
Seguidamente descreve-se o que deve ser considerado em cada caso. O produto e um gasto
preço de aquisição incluirá: associado ao período,
é difusa. Existem
• Montante facturado pelo Fornecedor. legítimas diferenças de
opinião sobre a forma
• Descontos, ou qualquer redução de preço.
mais adequada de
• Gastos directamente relacionados com a aquisição das classificar um
existências, até ao local em que se encontrem disponíveis para movimento concreto e
venda ou utilização no processo produtivo, como por exemplo, sempre tendo em
transportes, direitos e taxas aduaneiras, seguros, etc. consideração a
actividade produtiva
da empresa.”
O custo de produção incluirá:
• Preço de aquisição das matérias-primas e dos materiais
consumíveis.
• Custos directamente imputáveis à fabricação do produto.
• A parcela corresponte dos custos indirectos que possam ser
razoavelmente imputados a tais bens, sempre que esses custos se
reportem ao período de fabricação dos produtos, até que se
encontrem em condições de ser vendidos e sempre que se
refiram a um nível de utilização normal da capacidade produtiva.
Por outro lado, consideram ainda componentes adicionais que serão
acrescidos quer ao preço de aquisição quer ao custo de produção,
designadamente:
• Impostos indirectos não recuperáveis do Estado.
• Encargos Financeiros imputados, no caso de produtos que
necessitem de um período superior a um ano para que estejam
disponíveis para venda.
“Uma empresa
Os recursos que se utilizam na fabricação do produto final, são industrial transforma
considerados custos do produto e são acumulados “em cascata” nas um produto noutro;
contas de Inventários: a contabilidade não considera que esses recursos parece pois natural
tenham sido consumidos até que se venda o produto. Por este processo, a que os custos de
conta de Inventários converte-se num mecanismo chave na periodização transformação sejam
do Resultado da empresa industrial. incluídos nos custos do
produto”
A circunstância de, numa empresa industrial, se considerarem todos os
custos de produção como sendo custos do produto, parece ser lógica, na
perspectiva da contabilidade. Uma empresa industrial transforma um
produto noutro produto; e parece lógico que os custos de transformação
sejam incluídos no custo do novo produto. Por outro lado, os gastos
administrativos, comerciais e financeiros não modificam o produto; são
gastos do período, associados não aos rendimentos da venda do produto,
mas ao período de tempo em si mesmo e relativos à própria existência e
funcionamento da empresa, de um ponto de vista comercial e
administrativo.
Em contraste, quando uma empresa comercial compra mercadorias,
aumenta as suas existências de produtos disponíveis para venda. O custo
em que incorre será transformado em gasto, no momento em que as
mercadorias se vendam. Os restantes custos serão, salvo raras excepções,
gastos do período.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a | 10
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
DEVEDORES E CREDORES
As aquisições e vendas a crédito são normais em qualquer sector de actividade empresarial. A partir
destas operações surgem direitos e obrigações que inevitavelmente terão uma expressão
contabilística. Os montantes que são considerados num Balanço relativos a Clientes e Fornecedores,
são constituídos pelas operações de venda e de compra em que o pagamento foi diferido no tempo,
sempre referindo-se à actividade corrente e normal da empresa, nos termos do seu objecto social.
Devedores
Os devedores são activos da empresa, e como tal representam benefícios
económicos futuros e expressam o direito da empresa exigir perante
terceiros, o cumprimento de uma obrigação, normalmente como
consequência de créditos concedidos (pela venda de produtos, etc.). Tal
como os restantes activos, devem ser registados no Balanço e, a
circunstância de a sua data de vencimento ultrapassar ou não os doze
meses, contados a partir da data de encerramento das Demonstrações
Financeiras, assim deverão ser considerados como Activos Correntes
(situação mais vulgar) ou como Activos Não Correntes.
No Balanço de uma empresa, na rubrica de Devedores, a componente
mais significativa é constituída pelos Clientes, cujo montante representa o “ Na conta de
valor dos direitos a receber resultantes da venda de produtos que “Clientes” são
constituam a actividade normal e corrente da empresa. No caso de considerados os
ARACAL, será constituída pelos clientes a quem vende os martelos direitos a receber
pneumáticos que importa. valores resultantes das
vendas de produtos
que constituam a
Numa empresa existem outras contas de valores a receber, resultantes das actividade normal e
prestações de serviços ou da venda de produtos que não resultem da corrente da empresa.”
actividade de exploração da empresa, pelo que deveremos considerar
tais valores a receber numa rubrica designada por “Devedores Diversos”. É
normal no caso de empresas industriais que durante o processo produtivo
sejam produzidos subprodutos ou resíduos que nalguns casos possam ser
úteis para outras empresas e que por esse facto, se possam vender,
constituindo assim uma actividade secundária que permite à empresa
aumentar as suas vendas e obter um certo lucro adicional.
Finalmente, podem existir direitos sob a forma de valores a receber por
múltiplas razões, tais como empréstimos ao pessoal, direitos a receber
valores directamente do Estado (devolução de impostos, recebimento de
subsídios, etc.), que genericamente são denominadas por “Outras Contas
a Receber”.
Clientes
Tal como referimos anteriormente, esta conta recolhe os direitos a receber
valores decorrentes da venda de produtos ou prestação de serviços que
constituam a actividade principal da empresa.
Os clientes são, em último caso, o último elemento que resta no processo
de conversão em liquidez, de todos os recursos envolvidos no processo
produtivo. Numa perspectiva contabilística, são a contrapartida das
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
“Os clientes
• Créditos materializados sob a forma de facturas ou documentos representam a fase
análogos. imediatamente
anterior àquela em
• Créditos materializados em documentos com características de que o processo
títulos de crédito, tais como letras, ou “pagarés” que serão produtivo da empresa
considerados separadamente na conta “Clientes-Títulos a culminará convertido
Receber”. Pressupõem uma maior garantia de recebimento, uma em liquidez”
vez que facilitam a adopção dos procedimentos de natureza
judicial na recuperação desses créditos, em caso de
incumprimento.
Clientes Vendas
Montante da Montante da
venda venda
Montante da
venda
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Credores
Os credores são componentes do Passivo que representam obrigações da
empresa a favor de terceiros, como consequência da sua actividade de
exploração corrente, pelo que também podem ser designados por
Credores de Exploração.
Estamos então, perante passivos a registar no Balanço da empresa, e
consoante o seu vencimento ocorra ou não, nos doze meses
subsequentes à data de elaboração das Demonstrações Financeiras,
serão considerados em Passivo Corrente (o mais vulgar), ou como Passivo
Não Corrente.
Vamos então concentrar-nos nos Credores a curto prazo, o chamado “A formalização da
Passivo Circulante ou Corrente. Dentro deste grupo poderemos encontrar dívida poderá ser
dívidas comerciais (perante fornecedores), dívidas financeiras (perante instrumentalizada
entidades de crédito) e outras dívidas não comerciais (por exemplo, mediante recurso a
dívidas de natureza fiscal). diversos tipos de
A formalização da dívida pode ser instrumentalizada mediante recurso a documento, desde
diversos tipos de documentos, desde uma simples factura até um efeito uma factura até um
comercial (letra a pagar, “pagaré”) ou um contrato de concessão de Título a Receber (Letra
crédito. a Receber, “Pagaré”)
ou um Contrato de
Como acontece em todas as fontes de financiamento, esta dívida tem Financiamento.”
um custo financeiro, uma vez que a entidade que empresta o dinheiro ou
aceita atrasar o seu recebimento, busca uma rentabilidade incremental.
Assim sendo, os contratos de concessão de crédito têm associado um
custo explícito que é constituído pela taxa de juro aplicável e, no caso dos
fornecedores, seria identificado pelo custo de oportunidade de não poder
beneficiar de eventuais descontos de pronto pagamento.
Um exemplo simples
Suponha que uma empresa comercial realiza uma aquisição a crédito,
por exemplo, a 90 dias. Contrai assim uma dívida perante o seu
fornecedor, que deverá ser liquidada no prazo acordado.
No entanto, através da venda destas mercadorias, se conseguir receber o
montante dessa venda num período inferior aos 90 dias, a empresa obterá
assim os recursos necessários para fazer frente ao pagamento da dívida
perante o fornecedor, na data de vencimento acordada.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Fornecedores
De um ponto de vista contabilístico, constituem a contrapartida das
aquisições realizadas e haverá lugar ao seu registo contabilístico, sempre
que tiver lugar uma compra.
“Na conta de
“Fornecedores”, são
Representam as obrigações de pagamento que resultam das aquisições, consideradas todas as
com data de vencimento acordada ou outras aquisições de bens e obrigações de
serviços utilizados no ciclo de exploração da empresa. Os fornecedores pagamento
constituem a última fase do processo que culminará com a saída de decorrentes da
fundos, decorrente da conclusão do ciclo operacional de aquisições. aquisição de matérias-
primas e restantes
componentes
Analogamente ao caso dos direitos de beneficiar dos recebimentos de utilizados no ciclo de
clientes, esta obrigação de realizar pagamentos, também poderá assumir exploração da
uma forma documental específica (letras a pagar, “pagarés”, etc.) empresa”
designada por “Efeitos Comerciais a Pagar”.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
No tema anterior foram referidos alguns importantes conceitos, tais como a materialização em efeitos
comerciais, dos direitos sobre valores a receber, a sua valorização ou a problemática associada à
morosidade desses créditos e possível incobrabilidade. Vamos então aprofundar todos esses
conceitos.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Empréstimo Bancário
Bancos por Efeitos Descontados
9.950 10.000
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Empréstimo Bancário
por Efeitos Descontados Bancos
10.000 10.050
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
A estimativa do montante que não vai ser recebido pode levar-se a cabo
através da análise do comportamento de cada cliente – prática exequível
e assumível economicamente se estivermos perante um número
relativamente pequeno de clientes – ou então globalmente, através de
algum critério ou regra genérica, se a empresa tiver um número elevado
de clientes.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |9
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
As condições que são negociadas com os Clientes e os Fornecedores têm implicações no período
médio de recebimentos e pagamentos, afectando de uma forma directa a liquidez da empresa, a
gestão de Tesouraria e os custos financeiros.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Custo Financeiro
Um conceito fundamental que todos deveremos conhecer é o de que as
condições que são negociadas com os clientes (prazo de pagamento,
instrumento de pagamento, condições de facturação e pagamento, etc.)
têm implicações no período médio de cobranças e, por esse facto,
afectam de uma forma muito directa a liquidez da empresa, a sua gestão
de tesouraria e os custos financeiros que suporta.
Assim, por exemplo:
Consoante o instrumento de cobrança que se utilize (cheque, pagaré, “As condições que se
transferência, factoring, etc.), assim resultará uma valorização de “X” dias negoceiam com os
(desde a data de vencimento e entrada na conta de depósito da clientes têm
empresa no banco, até à disponibilização real desses fundos). Isso implicações no prazo
pressupõe um custo financeiro: se o custo médio dos nossos empréstimos médio de
for de, suponhamos, 4,27% anual, “X” dias de valorização corresponderão recebimentos e por
a um custo financeiro de (C x r x t: Capital x juro ou custo x tempo): isso afectam de uma
forma muito directa a
liquidez da empresa, a
sua gestão de
Montante da cobrança x (4,27% / 360) x (nº dias de valorização) = Custo
tesouraria e os gastos
financeiro diário
financeiros que
suporta”
De salientar que o instrumento financeiro pode ter associado outro custo
explícito (por exemplo, uma comissão de cobrança ou de gestão) que
haveria igualmente que considerar no cálculo anterior.
Outras condições de facturação e cobrança negociadas com os Clientes
(Pagamento por resumo de facturas, cobrança em dias fixos, etc.)
afectam a liquidez da empresa e pressupõem custos financeiros mais
elevados, já que normalmente contribuem para aumentar o prazo médio
de recebimentos.
Factoring e Confirming
No contexto do actual processo de globalização económica, as empresas
tentam optimizar os seus recursos financeiros, por razões de
competitividade e maximização dos seus resultados. Assim, nos últimos
anos, as entidades financeiras desenvolveram produtos financeiros na
perspectiva de optimizar tanto a cobrança das suas vendas (factoring)
como a disponibilização de recursos financeiros e promoção do
pagamento de dívidas a fornecedores (confirming).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Factoring
Trata-se de um contrato, através do qual uma empresa promove a cessão
da gestão da cobrança de créditos comerciais (sob a forma de facturas,
efeitos a receber, pagarés, etc.) que detém sobre os seus clientes, a uma
empresa especializada (operador de factoring, também denominada
“factor”), podendo prestar igualmente uma série de serviços
especializados, relacionados com a cessão de créditos, tais como a
análise da solvência e classificação dos clientes, estudos de mercado,
etc.
O operador de factoring, por vezes, também assume o risco de
insolvência do devedor em causa, podendo ser estabelecida a seguinte
classificação:
• Factoring sem Recurso: neste caso, a empresa cedente assume a “Os serviços prestados
responsabilidade pela existência e legitimidade do crédito, não pelo Factor são pois de
sendo responsável pela solvência do Cliente, pelo que o operador três tipos: analista de
de factoring assume o risco da incobrabilidade destes montantes. riscos, prestamista e
• Factoring com Recurso: será aquele em que a empresa cedente tomador de riscos. A
responde pela existência e legitimidade do crédito, mas também empresa cedente
pela solvência do devedor cujas dívidas foram cedidas, pelo que, pode aceitar todos ou
em caso de insolvência deste, a entidade de factoring poderá alguns dos serviços
reclamar os créditos não recebidos junto da empresa cedente. anteriores, variando
segundo os casos em
função dos juros e
Noutras ocasiões, o Operador de Factoring procede ao adiantamento de comissões do Factor”
uma parcela do montante dos créditos cedidos, antes da data do
respectivo vencimento. Nestes casos, o Operador de Factoring está
financiando a empresa cedente.
“Os serviços prestados pelo Factor são de três tipos: analista de riscos,
prestamista e tomador de riscos. A empresa cedente pode aceitar todos,
ou apenas alguns dos serviços acima descritos, variando conforme as
situações os juros e as comissões a pagar ao Factor.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Confirming
“Com o Confirming, a
O circuito de pagamentos operacionais é determinado fundamentalmente entidade financeira
pelo ciclo de compras da empresa. De forma semelhante ao que constitui-se como
acontecia no ciclo de vendas, o ciclo de compras de uma empresa será gestora dos
consequência da sua política de compras, dos prazos negociados, dos pagamentos que o seu
instrumentos de pagamento seleccionados e dos processos cliente lhe ordena
administrativos internos de gestão de pagamentos que tenham sido realizar em seu nome
implementados. para liquidar as suas
aquisições”
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Vantagens:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |6
Confirming
(2) Aceitação
das facturas
Financiamento de Fornecedores
Os fornecedores representam para a empresa uma forma de se financiar,
em princípio gratuita. Quando um fornecedor vende um produto ou
matéria-prima a uma empresa e esta não lhe paga a pronto, mas pelo
contrário aceita atrasar o recebimento das suas facturas durante um
determinado período de tempo, qualquer que ele seja, então a empresa
está a obter uma fonte de financiamento para desenvolver a sua
actividade.
Vantagens:
Não constitui endividamento bancário.
Possui maoir estabilidade que o financiamento bancário, no
que respeita a acessibilidade e condições financeiras.
d%
0 P.AD. T C.B.P.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
CAPITAL PRÓPRIO
Vamos seguidamente aprofundar o estudo do Capital Próprio (Capital Social Subscrito, e Realizado,
Reservas e Resultados do Exercício não Distribuídos), descrevendo os seus principais movimentos
contabilísticos e respectivas implicações para a ampresa.
Capital Subscrito
Nas empresas comerciais, definimos o Capital Subscrito como sendo o “O Capital Social
valor que resulta da multiplicação do número de acções emitidas pelo subscrito resulta da
valor nominal dessas acções, sendo este resultado aquele que figura no multiplicação do
Balanço da empresa, inserido no Capital Próprio, como sendo o Capital número de acções
Social. emitidas e subscritas
pelo valor nominal
dessas acções”
O capital emitido encontra-se definido nos estatutos da sociedade e será
subscrito pelos seus accionistas. Deverá encontrar-se subscrito
minimamente (cerca de 25% no momento da sua subscrição) e
totalmente realizado nos prazos legais ou estatutários que se encontrem
definidos, sendo de salientar que, para efeitos da análise da sua solvência,
somente se deverá ter em consideração o capital que se encontre
efectivamente realizado.
Para preservar essa solvência perante credores e terceiros, o montante do
capital subscrito apenas poderá ser alterado no quadro legal que se
encontre definido para o efeito e, em caso de redução dessa solvência,
os credores podem opôr-se se essa redução resultar do reembolso aos
accionistas do capital que subscreveram e realizaram. De salientar que,
não podem ser emitidas acções que não correspondam a uma efectiva
entrega de património à empresa.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
As Acções
O montante do capital social de uma sociedade anónima está dividido
em parcelas de igual montante, denominadas acções. O Capital Social
pode ser constituído por acções de valor nominal distinto e,
inclusivamente, por diferentes tipos de acções, tais como:
• Acções Preferenciais: proporcionam ao accionista algum valor
adicional relativamente às acções ordinárias, designadamente no
que respeita à distribuição de um dividendo fixo constante “O valor contabilístico
quando a empresa decide distribuir dividendos. ou teórico de uma
acção, é o resultado
• Acções sem direito de voto: com direito a um dividendo da divisão do Capital
obrigatório e preferencial, se a empresa encerra o exercício com Próprio ou Património
lucros, após reforçar as reservas legais e estatutárias obrigatárias, e Líquido contabilístico
a título de compensação pela privação dos seus direitos políticos pelo número de
enquanto accionista. acções subscritas”
No entanto, o mais frequente é que todas as acções que constituem o
Capital Social de uma empresa sejam ordinárias e de igual valor nominal.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Aumentos de Capital
Analisemos inicialmente o aumento de capital mediante emissão de
novas acções, recorrendo para o efeito ao exemplo de uma empresa
cujo balanço, à data de encerramento do exercício, seja o seguinte:
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Prémio de Emissão
375 “O Prémio de Emissão
representa o montante
que os novos
O valor nominal continua sendo 5€, e o valor contabilístico accionistas devem
(2.000+500+1.500+375 = 4.375 € /500 acções) será de 8,75 €, pelo que entregar para que o
poderemos verificar não ter sido originada qualquer perda de valor para valor teórico da acção
os antigos accionistas, originada pelo aumento de capital. não diminua para os
antigos accionistas,
após ter sido concluído
Aumento a preço igual ao valor nominal de emissão o processo de
Se o preço for igual ao valor nominal, poderemos denominar esse aumento de capital”
aumento como tendo sido realizado ao par.
Bancos
125
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
Bancos
250
Reduções de Capital
Antes de continuar, haverá que salientar o facto de as perdas de um ou
mais anos, serem consideradas com sinal negativo, diminuindo dessa
forma o valor do Capital Próprio. Estas perdas podem ser deduzidas nas
reservas, no entanto, quando estas tiverem sido integralmente utilizadas,
poderá surgir a necessidade de promover uma redução do Capital Social
da empresa, diminuindo o número de acções vivas ou o seu valor nominal.
“As perdas de um ou
O Capital Social poderia reduzir-se para níveis inferiores ao nível mínimo
mais exercícios em
legalmente estabelecido e, inclusivamente, anular-se, pelo que, para
que uma empresa
continuar com a sua actividade, a empresa necessitará de um reforço do
tenha incorrido, são
seu Capital Social. Estas operações de redução e posterior aumento de
deduzidas no
capital, para absorver perdas, são denominadas como sendo operações
montante das reservas,
harmónio.
diminuindo assim o
valor do Capital
Próprio”
Redução do capital através de redução do número de acções
Relativamente às reduções do capital, recorrendo à diminuição do
número de acções, o mais frequente é que se amortizem (eliminem)
acções próprias que a empresa possua, também denominadas por
autocarteira, e que a empresa tenha anteriormente adquirido pelas mais
diversas causas. A legislação mercantil aplicável estabelece sempre um
limite máximo relativamente à autocarteira a manter pela empresa, na
perspectiva de eliminar uma eventual desconfiança que lhe possa estar
associada, uma vez que pode distorcer a imagem fiel do património.
Reservas
100
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |7
O Autofinanciamento
Após estudar os movimentos no Capital Social de uma empresa, vamos
seguidamente abordar a questão do autofinanciamento, como prelúdio
ao estudo dos diversos tipos de reservas que serão estudados no tema
seguinte, de forma mais aprofundada, considerando que, tanto as
reservas, que não são mais do que resultados não distribuídos de
exercícios anteriores e “poupados” pela empresa, como os Resultados do
Exercício não distribuídos, constituem o que se designa por
autofinanciamento.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |8
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
AS RESERVAS
Já é sabido que que nem todos os resultados obtidos por uma empresa são distribuídos aos accionistas
através da distribuição de dividendos. Uma parcela desses resultados é mantida na empresa para
financiar o seu desenvolvimento e crescimento, constituindo aquilo que se designa por Reservas.
Reservas
Resultado
não
Distribuído
Tipos de Reservas
O critério chave na classificação das reservas reside na sua
disponibilidade. Nesse sentido, distinguimos entre reservas distribuíveis
(quando são constituídas com carácter voluntário ou facultativamente
pela empresa), ou reservas não distribuíveis (as que foram constituídas
com carácter obrigatório, segundo o quadro legal vigente ou resultantes
da aplicação de normas estatutárias).
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
Reservas Ordinárias
Tomando em consideração a frequência com que se procede à sua
movimentação, poderemos distinguir entre Reservas Ordinárias e Reservas
Extraordinárias. No prmeiro grupo, poderemos considerar as seguintes:
Reserva Legal
A sua constituição decorre de disposição legal consistindo na
obrigatoriedade de promover o seu reforço mediante aplicação de uma
percentagem do Resultado do Exercício (10% em Espanha). Esta
obrigação deixa de ser relevante, quando o montante da reserva atinge
“A Reserva Legal deve ser
um certo nível (20% do Capital Social em Espanha), que o legislador
obrigatoriamente
considere ser suficiente para que se deixe de continuar reforçando essa reforçada até que o seu
reserva, de forma imperativa, sem que dessa suspensão seja afectada a montante atinja um
solvência patrimonial da empresa. determinado montante
que o legislador
considere adequado
Reservas Estatutárias para que se deixe de
concretizar esse reforço,
Na escritura de constituição da sociedade, são definidos os Estatutos da
e se esteja
sociedade ou Pacto Social. Nesses Estatutos estão definidas as normas salvaguardando a
pelas quais se irá reger a sociedade. Os accionistas ao criar a sociedade, solvência da empresa”
podem fazer incorporar normas referentes à constituição de uma ou mais
reservas e definir as condições em que se deverão concretizar os seus
reforços e a sua eventual mobilização. Estas possíveis reservas, por
resultarem da aplicação dos Estatutos da Sociedade, são designadas por
Reservas Estatutárias, e a aplicação dessas normas é imperativa no que
respeita à sua movimentação.
Reservas Voluntárias
Os accionistas podem decidir voluntariamente sobre a constituição e
reforço das reservas, nos montantes que considerem convenientes. Tal
decisão será tomada em Assembleia Geral de Accionistas, quando são
aprovadas as Contas Anuais e decidida a aplicação dos resultados
obtidos no exercício económico anterior.
Reservas Extraordinárias
Existe no entanto, outro tipo de reservas que será necessário constituir
quando se verifique a ocorrência de determinadas circunstâncias
especiais, na medida em que existam disposições legais que determinem
a necessidade da sua constituição ou movimentação.
Prémio de Emissão: Tal como verificámos no tema anterior,
recolhe o excesso de valor em relação ao valor nominal das
acções, sempre que ocorra um aumento de capital, com a
finalidade de não diluir o valor teórico das acções dos antigos
accionistas da empresa.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
do Prejuízo do Prejuízo
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Acções Próprias
em Situações Especiais Bancos
Montante Montante
Aquisição Aquisição
Acções Próprias Acções Próprias
Reservas
Ganho
Reservas
Prejuízo
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |1
O Passivo é a massa patrimonial composta por elementos que constituem as fontes de financiamento
proporcionadas por terceiros alheios à empresa, e que foram aplicados pela empresa na aquisição de
bens e serviços e direitos que constituem o Activo da empresa. Neste Tema, vamos centrar a nossa
atenção no estudo do Passivo Não Corrente, ou Exigível a Longo Prazo, ou seja, naquelas
responsabilidades cujo vencimento ultrapassa um exercício económico.
Empréstimos Obrigacionistas
Se a empresa necessita de um montante de fundos significativo para “Um empréstimo
financiar, por exemplo, a sua expansão internacional, adquirir outra obrigacionista é um
empresa ou investir em novos equipamentos, a alternativa a um aumento empréstimo
de capital, cuja realização nem sempre é recomendável por razões de formalizado através da
custo financeiro ou relacionadas com o controle da empresa, será então a emissão de títulos
emissão de um empréstimo obrigacionista. denominados
obrigações, que são
valores negociáveis”
Um empréstimo obrigacionista é um empréstimo formalizado através da
emissão de obrigações (são valores negociáveis), em que, em vez de existir
apenas um único prestamista, haverá numerosos prestamistas, constituídos
por todos aqueles que subscreveram as obrigações. Através desse
empréstimo, a empresa obtém fundos de terceiros, contra a entrega das
obrigações, que constituem um reconhecimento da dívida e um efectivo
compromisso de pagamento.
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |2
As Obrigações
As obrigações, tal como as acções, podem assumir diversos tipos:
obrigações simples, convertíveis em acções, com garantia hipotecária, etc.
“A forma mais habitual
Normalmente, os empréstimos obrigacionistas têm uma duração superior a
de reembolsar um
cinco anos porque pretendem corresponder a necessidades de
empréstimo a longo
financiamento significativas para adquirir ou desenvolver activos com longos
prazo consiste na
períodos de maturação. O reembolso das obrigações ainda que possa ser
adopção de um
realizado completamente na data de vencimento, é vulgar proceder-se à
sistema de anuidades
sua amortização parcial ao longo da duração do empréstimo.
constantes”
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |3
Exemplo
Consideremos um empréstimo de 1.000.000 € contratado com uma taxa de
juro anual fixa de 12% e que deve ser amortizado em 10 anuidades
idênticas (método de amortização francês)
As anuidades serão então:
A= 1.000.000 x 1 / A 10¬0,12 = 176.984 €
Empréstimo Empréstimo
Anos Pendente Juros Anuidade Amortização Reembolsado
1 1.000.000 120.000 176.984 56.984 56.984
2 943.016 113.162 176.984 63.822 120.806
3 879.194 105.503 176.984 71.481 192.287
4 807.713 96.926 176.984 80.059 272.346
5 727.654 87.318 176.984 89.666 362.012
6 637.988 76.559 176.984 100.426 462.437
7 537.563 64.508 176.984 112.477 574.914
8 425.086 51.010 176.984 125.974 700.888
9 299.112 35.893 176.984 141.091 841.978
10 158.022 18.963 176.984 158.022 1.000.000
1/Janeiro/ ano 0:
A empresa recebe e deposita o montante do empréstimo
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |4
Financiamento Bancário
Bancos Obtido a m/l prazo
1.000.000 1.000.000
A 31/Dezembro / ano 0:
Deveremos reconhecer contabilisticamente a parcela do empréstimo que
vai ser reembolsada no ano seguinte (a curto prazo), assim como os gastos
financeiros (Conta de Resultados) referentes ao ano 0 e ainda não
liquidados no final do ano (passivo corrente).
A 1/Janeiro / ano 1:
Na data de vencimento da anuidade, a empresa promove o pagamento
da anuidade contratada, promovendo tratamento contabilístico
autónomo dos seus componentes.
Financiamento Bancário
Obtido a c/l prazo Bancos
56.984 176.984
Juros a liquidar
120.000
A 31/Dezembro / ano 1:
Deveremos reconhecer novamente as obrigações de pagamento
produzindo efeitos no exercício seguinte (curto prazo), quer no que respeita
à parcela do capital a reembolsar, quer no que se refere aos juros
entretanto calculados.
Financiamento Bancário Financiamento Bancário
Obtido a c/l prazo Obtido a m/l prazo
63.822 63.822
113.162 113.162
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.
P á g i n a |5
A 1/Janeiro / ano 2:
Na data de vencimento da segunda anuidade do empréstimo, deveremos
igualmente concretizar o processamento do reembolso do empréstimo e
dos juros correspondentes.
Financiamento Bancário
Obtido a c/l prazo Bancos
63.822 176.984
Juros a liquidar
113.162
CLASE EJECUTIVA
2008 © Rafael Rodriguez Morales e Isidoro Galián Úbeda. © Clase Ejecutiva, S. L. Todos los derechos reservados. De uso exclusivo para los alumnos de Clase
Ejecutiva. Prohibida la reproducción total o parcial del documento y su distribución por cualquier medio impreso o electrónico sin la autorización escrita
de Clase Ejecutiva.
Versão portuguesa da FORMEDIA – Instituto Europeu, para o IEP Instituto Europeo de Posgrado. Março de 2012.