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Revista de
Ciências Gerenciais, v. XI, p. 110-118, 2007.
J.C. Ferraz Filho, destaca-nos o crescente aumento dos custos ao que se refere ao
acompanhamento médico-psicológico nas empresas, devido a insatisfação e do stress,
aumento este “três vezes mais que os salários das pessoas”. O stress tem-se revelado
oneroso as instituições empresariais, haja vista, as “ perturbações mentais induzidas por
stress são as categorias de doença profissional que mais cresceu nas organizações”.
Informações que são constatadas em pesquisa:
Situações extremas podem agredir de tal forma uma pessoa, que de maneira
súbita era poderá expôs-se a um estresse tão agudo, levando-o a exaustão. Situações
como doenças de familiar, perda de emprego, acidente, entre outras, são os maiores
responsáveis.
Após pesquisa que durou mais de vinte anos, com de cinco mil pessoas,
ministrada por Dr. Thomas Holmes e Dr. Richard Rahe, da escola de medicina da
Universidade de Washington, que pontuava as mudanças nas vidas das pessoas
concluíram que:
Toda essa carga de estresse acaba por afetar a eficiência e a produtividade das
organizações, pois falta o mínimo de condições para o desempenho com qualidade das
pessoas. Há, no entanto aqueles que ajudam objetivamente as instituições com auxilio
aos colegas e aos clientes, garantido que a instituição cumpra suas metas. Segundo J. C.
FERRAZ FILHO: “Existe também a iniciativa pessoal, que faz com que as pessoas
superem obstáculos e dificuldades que surgem; como também preparar-se adequadamente
em termos de investimento pessoal, cursos, treinamentos, para aumentar a eficácia da
organização”. Ressaltando a iniciativa em caráter individual de grande relevância para o
gerenciamento do estresse.
Salienta o autor a relevância deste trabalho, que mesmo aqueles que “desempenham
as suas tarefas satisfatoriamente, ou relativamente bem, podem estar sofrendo o
impacto do estresse”. Deve-se avaliar a eficácia das pessoas levando-se em conta entre
outros pontos:
Partindo do pressuposto que as empresas nada mais são que pessoas, para que
haja uma empresa saudável são necessárias pessoas saudáveis, investindo-se nas
pessoas investe-se na empresa. Desta forma as elas aprenderão a construir e modificar o
ambiente em volta, outorgando-lhes a responsabilidade. O líder novamente é muito
importante devido sua autoridade.
Enfim, o stress é uma doença que tende a crescer neste século, acarretando prejuízos
a todos. Com a modernidade vieram os vícios em escolhas e mudanças, diminuindo o
contato pessoal e as relações mais profundas. Não há mais respeito e amor ao outro. As
relações estão cada vez mais superficiais. A ignorância em relação ao próximo torna-
se o predador de nós mesmos. “A sociedade que aprende a gerenciar o stress, em uma
sociedade sadia e evoluída”.
Neste trabalho J. C. Ferraz Filho desenvolve um problema que cresce como uma
epidemia, afetando expressivamente trabalhadores em todas as faixas etárias em todas
as instituições. O ritmo imposto pelo capital e pelos grandes centros urbanos têm gerado
um estresse quase que crônico. Este trabalho é importante ferramenta às instituições e
seus funcionários no gerenciamento do estresse e um alerta para o atual sistema e ritmo
de vida a qual estamos nos bitolando. É preciso saber identificar um agente estressor e
traçar estratégias para combatê-lo com eficiência, restaurando o ambiente e a vida
saudáveis.
Psicologia das Organizações
Resenha Crítica
Santa Inês – MA
2018
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