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ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14712
Segunda edição
04.09.2013

Válida a partir de
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04.10.2013

Elevadores elétricos e hidráulicos — Elevadores


de carga, monta-cargas e elevadores de maca —
Requisitos de segurança para construção
e instalação
Electric and hydraulic lifts – Goods lifts, dumbwaiters and hospital
stretcher lifts – Safety rules for the construction and installation

ICS 53.020; 91.140.90 ISBN 978-85-07-04451-2

Número de referência
ABNT NBR 14712:2013
18 páginas

© ABNT 2013
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
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2 Referências normativas .....................................................................................................1


3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Elevadores de carga...........................................................................................................2
4.1 Limitações de utilização ....................................................................................................2
4.2 Carga nominal mínima .......................................................................................................2
4.3 Classes de carregamento ..................................................................................................3
4.3.1 Classe A ..............................................................................................................................3
4.3.2 Classe B ..............................................................................................................................3
4.3.3 Classe C ..............................................................................................................................3
4.4 Fechamento da caixa, casa de máquinas e casa de polias, quando estas existirem ..4
4.5 Cálculo das guias do carro e do contrapeso ...................................................................4
4.6 Casas de máquinas exteriores à edificação ....................................................................4
4.7 Requisitos para o aço e tensões e deformações máximas admissíveis nos
elementos da armação do carro e da plataforma e suas fixações ................................4
4.7.1 Requisitos para o aço .......................................................................................................4
4.7.2 Tensões máximas admissíveis nos elementos da armação do carro e da plataforma
e suas fixações ..................................................................................................................5
4.7.3 Deformações máximas admissíveis nos elementos da armação do carro e da
plataforma ...........................................................................................................................6
4.8 Cálculo das tensões e deformações máximas nos elementos da armação do carro e
da plataforma ......................................................................................................................6
4.9 Cabina .................................................................................................................................6
4.10 Iluminação da cabina .........................................................................................................6
4.11 Soleiras ...............................................................................................................................6
4.12 Placas indicativas da carga nominal e classe de carregamento ...................................6
4.13 Portas do carro e dos pavimentos....................................................................................7
4.14 Fechamento de portas corrediças verticais ....................................................................9
4.15 Dispositivos de travamento para portas de pavimento ..................................................9
4.16 Contatos elétricos de segurança na porta do carro .......................................................9
4.17 Botão de emergência na cabina .......................................................................................9
5 Monta-cargas ......................................................................................................................9
6 Elevadores de maca .........................................................................................................12

Anexos
Anexo A (normativo) Modificações importantes .............................................................................14
Anexo B (normativo) Dados de projeto e fórmulas .........................................................................15
B.1 Tensões e deformações na plataforma e na armação do carro do elevador ..............15
B.1.1 Requisitos gerais .............................................................................................................15

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B.1.2 Simbologia empregada nas fórmulas.............................................................................15


B.1.3 Cabeçote superior da armação do carro .......................................................................16
B.1.4 Cabeçote inferior da armação do carro..........................................................................16
B.1.5 Cabeçote inferior da armação do carro (batida contra o para-choque do carro) ......16
B.1.6 Longarinas da armação do carro ....................................................................................16
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B.1.6.1 Tensão devida à flexão e tração......................................................................................17


B.1.6.2 Índice de esbelteza...........................................................................................................17
B.1.6.3 Momento de inércia ..........................................................................................................17
B.1.7 Plataforma do elevador de carga ....................................................................................17
B.1.8 Placa de fixação dos cabos de tração............................................................................18
B.2 Impacto nos suportes dos para-choques ......................................................................18
B.2.1 Reação e impacto nos suportes de para-choque de dissipação de energia ..............18
B.2.2 Reação e impacto nos suportes de para-choque de acumulação de energia............18
B.2.3 Resistência do piso do poço...........................................................................................18

Tabela
Tabela 1 – Tensões máximas admissíveis em elementos da armação do carro e da plataforma
e suas conexões para os aços indicados em 4.7.1.1 e 4.7.1 ..........................................5

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ABNT NBR 14712:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
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são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14712 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Elevadores Elétricos (CE-04:010.13). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 06.02.2013 a 04.04.2013, com o número
de Projeto ABNT NBR 14712. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07,
de 01.07.2013 a 12.08.2013, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 14712.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14712:2001), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes safety requirements for the construction and installation of goods lifts,
dumbwaiters and hospital stretcher lifts, electric and hydraulic, permanently installed, serving defined
landing levels and moving between guide rails inclined not more than 15° to the vertical, with/without
machine room.

In special cases, to complement the requirements of this standard additional requirements shall be
considered (explosive atmosphere, extreme weather conditions, earthquakes, transporting dangerous
goods etc.).

This Standard does not apply to:

a) garage lifts with automatic loading and unloading, rack-and-pinion lifts, screw-column lifts
and inclined lifts;

b) installations in existing buildings to accommodate that space does not permit;


NOTE Existing building is a building which is used or was already used before the order for the lift was
placed. A building whose internal structure is completely renewed is considered as a new building.

c) significant changes (see Annex A) for a lift installed before this standard is validated;

d) lifting appliances such as paternoster, mine lifts, stage lifts, appliances with automatic caging, ships
hoists, builders hoists with guided cages, platform for exploration or drilling at sea, construction
and maintenance appliances;

e) installations where the inclination of the guide rails to the vertical exceeds 15°.

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ABNT NBR 14712:2013

Introdução

Esta Norma foi revisada para:

a) contemplar adicionalmente os elevadores hidráulicos de carga;


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b) contemplar adicionalmente os elevadores elétricos de carga sem casa de máquinas;

c) cancelar a permissão de que os elevadores de maca pudessem ter o número de passageiros


reduzido em até 75 % do número de passageiros dos elevadores de passageiros com a mesma
área útil da cabina;

d) acrescentar requisitos para o aço e tensões máximas admissíveis nos elementos da armação
do carro e da plataforma e suas fixações;

e) acrescentar requisitos para resistência mecânica das portas dos elevadores de carga;

f) cancelar a permissão para o uso da porta pantográfica;

g) inserir o Anexo B (normativo) – Dados de projeto e fórmulas

h) corrigir erros.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14712:2013

Elevadores elétricos e hidráulicos — Elevadores de carga, monta-cargas


e elevadores de maca — Requisitos de segurança para construção e
instalação
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores
de carga, monta-cargas e elevadores de maca, elétricos e hidráulicos, instalados permanentemente,
servindo a pavimentos definidos, e movendo-se entre guias inclinadas em no máximo 15°
com a vertical, com ou sem casa de máquinas.

Em casos especiais, em complementação às exigências desta Norma, devem ser consideradas exi-
gências suplementares (atmosfera explosiva, condição climática extrema, terremotos, transporte
de carga perigosa etc.).

Esta Norma não se aplica a:

a) elevadores para garagem com carregamento e descarregamento automáticos, elevadores


dos tipos pinhão e cremalheira, elevador de fuso e plano inclinado;

b) instalações em edifícios existentes para acomodação que o espaço não permite;

NOTA Edifício existente é um edifício que é usado ou já foi usado antes que o pedido do elevador tenha
sido feito. Um edifício cuja estrutura interna tenha sido completamente renovada é considerado um edifício
novo.

c) modificações importantes (ver Anexo A) para um elevador instalado antes que esta Norma seja
validada;

d) aparelhagens de levantamento como paternoster, elevador de mina, elevador de palco,


aparelhagem de armazenamento automático, elevador de caçamba, elevador para canteiro de
obras, elevadores e guindaste de navios, plataforma para exploração ou perfuração no mar,
aparelhagem de construção e manutenção;

e) instalações onde a inclinação das guias com a vertical exceda 15°.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 16042, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção
e instalação de elevadores sem casa de máquinas

ABNT NBR NM 207:1999, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para


construção e instalação

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ABNT NBR 14712:2013

ABNT NBR NM 267, Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segurança para construção
e instalação

ASTM A27, Standard specification for steel casting, carbon, for general application

ASTM A36, Standard specification for carbon structural steel


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ASTM A283, Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates

ASTM A307, Standard specification for carbon steel bolts, studs, and threaded rod

ASTM A502, Standard specification for rivets, steel, structural

ASTM A668, Standard specification for steel forgings, carbon and alloy, for general use

Portaria nº 1884/GM, 11/11/1994 do Ministério da Saúde, Normas para projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde, Brasília 1994

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5410,
ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 e ABNT NBR 16042, e os seguintes.

3.1
elevador de carga
elevador destinado exclusivamente ao transporte de cargas e no qual somente é permitido que
o ascensorista e o acompanhante de carga viajem

3.2
elevador de maca
elevador de passageiros com as dimensões da Portaria nº 1884/GM, de 11 de novembro de 1994,
do Ministério da Saúde, para o transporte de maca

3.3
monta-carga
mecanismo de transporte com carro de capacidade e tamanho limitados, que se move em guias
de direção substancialmente vertical e que é usado exclusivamente para transportar pequenas cargas

4 Elevadores de carga
Os elevadores de carga devem satisfazer as prescrições dos elevadores de passageiros
(conforme ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR 16042) no que lhes for aplicável
e devem ser compatíveis com o transporte de carga, não colidindo com as disposições desta Seção.

4.1 Limitações de utilização

É proibido o transporte de passageiros em elevadores de carga. Além do ascensorista, é permitido


que apenas o acompanhante da carga viaje.

4.2 Carga nominal mínima

A carga nominal mínima deve ser baseada na carga e na classe de carregamento a serem consideradas,
mas nunca pode ser inferior ao estabelecido em 4.3.

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4.3 Classes de carregamento

Os elevadores de carga devem ser projetados para uma das classes de carregamento descritas
em 4.3.1 a 4.3.3.

4.3.1 Classe A
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Carga comum, onde a carga é distribuída e nunca uma peça singela pesa mais que 25 % da carga
nominal do elevador. O carregamento e o descarregamento são manuais ou através de empilhadeiras
manuais. Para este tipo de carregamento, a carga nominal mínima deve ser calculada à base
de 250 kg/m2 da área útil da cabina.

4.3.2 Classe B

Carga automotiva, onde o elevador é usado para transporte de veículos utilitários ou automóveis
de passageiros, até a carga nominal do elevador. Para este tipo de carregamento, a carga nominal
mínima deve ser calculada à base de 150 kg/m2 da área útil da cabina.

4.3.3 Classe C

A classe C aplica-se se o peso da carga concentrada, incluindo o da empilhadeira motorizada


ou manual, se usada, for maior que 25 % da carga nominal e onde a carga a ser transportada
não exceder a carga nominal.

Para este tipo de carregamento, a carga nominal mínima deve ser calculada à base de 250 kg/m2
da área útil da cabina.

O elevador deve ser provido com dispositivo de renivelamento de dois sentidos.

A classe C é dividida em três tipos de carregamento:

— carregamento de classe C1:

O carregamento e o descarregamento são feitos por empilhadeira motorizada ou manual, e esta viaja
com a carga. A carga estática durante o carregamento e o descarregamento não excede a carga
nominal do elevador;

— carregamento de classe C2:

O carregamento e o descarregamento são feitos por empilhadeira motorizada ou manual,


mas a mesma não viaja junto com a carga. A carga estática durante o carregamento e o descarregamento
excede a carga nominal do elevador. A carga máxima sobre a plataforma durante o carregamento
e o descarregamento não pode exceder 150 % da carga nominal e o peso da empilhadeira motorizada
ou manual não pode exceder 50 % da carga nominal do elevador. A máquina de acionamento, o freio
eletromecânico e a relação de tração devem ser adequados para suportar e manter o nivelamento
de 150 % da carga nominal;

— carregamento de classe C3:

Carregamento com grande concentração de carga. A carga estática durante o carregamento,


o descarregamento e a viagem não pode exceder a carga nominal do elevador.

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ABNT NBR 14712:2013

4.4 Fechamento da caixa, casa de máquinas e casa de polias, quando estas existirem

Em recintos fechados e onde ocorre somente a presença de funcionários e não de público em geral,
é permitido o fechamento da caixa, casa de máquinas ou casa de polias, quando esta existir, com tela
metálica de fio com diâmetro maior que 2 mm ou chapa metálica perfurada de espessura maior que
2 mm. A maior dimensão da malha ou abertura não pode ser superior a 25 mm.
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O fechamento deve ser adequadamente contraventado ou reforçado, de modo que, quando da


aplicação de uma força de 450 N, uniformemente distribuída em uma área circular ou quadrada de
25 cm2, perpendicular ao fechamento, em qualquer ponto, de fora para dentro, ele:

a) resista sem qualquer deformação permanente; e

b) resista sem deformação elástica maior que 15 mm.

4.5 Cálculo das guias do carro e do contrapeso

Para cálculo das guias e das distâncias entre suportes, deve ser tomada como orientação
a ABNT NBR NM 267:2002, Anexo G.

Os valores destas forças devem ser indicados no desenho de montagem do elevador.

4.6 Casas de máquinas exteriores à edificação

As casas de máquinas situadas fora do edifício podem ter suas paredes fechadas com tela metálica
com abertura de malha não excedente a 25 mm e construída de fio de diâmetro no mínimo de 2 mm.

4.7 Requisitos para o aço e tensões e deformações máximas admissíveis nos


elementos da armação do carro e da plataforma e suas fixações

4.7.1 Requisitos para o aço

4.7.1.1 Requisitos para o aço de elementos da armação do carro e da plataforma

O aço deve ser laminado, forjado, formado ou fundido, atendendo aos requisitos das seguintes
especificações:

a) aço laminado e formado: ASTM A 36 ou ASTM A 283 Grau D;

b) aço forjado: ASTM A 668 Classe B;

c) aço fundido: ASTM A 27 Grau 60/30.

Ferro fundido não pode ser usado para quaisquer partes submetidas a tensão, torção ou flexão, exceto
para:

a) suportes de guiamento;

b) corrediças; ou

c) ancoragem de cabos de compensação.

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ABNT NBR 14712:2013

4.7.1.2 Requisitos para o aço de fixações (rebites, parafusos e tirantes)


O aço usado para rebites, parafusos e tirantes deve ser conforme as seguintes especificações:

a) para rebites: ASTM A 502;

b) para parafusos e tirantes: ASTM A 307.


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4.7.2 Tensões máximas admissíveis nos elementos da armação do carro e da plataforma


e suas fixações

4.7.2.1 As tensões nos elementos da armação do carro e da plataforma e de suas fixações,


baseadas na carga estática imposta sobre eles, não podem exceder o seguinte:

a) para aços atendendo aos requisitos de 4.7.1.1 e 4.7.1.2, conforme Tabela 1;

b) para aços de maior ou menor resistência, as tensões admissíveis da Tabela 1 devem ser ajustadas
proporcionalmente, baseadas na razão com o limite de resistência à tração;

c) para metais diferentes de aço, as tensões admissíveis da Tabela 1 devem ser ajustadas
proporcionalmente, baseadas na razão com o limite de resistência à tração.

4.7.2.2 Os elementos da armação do carro, suportes e suas fixações sujeitas a forças devidas
à aplicação de freada de emergência devem ser projetados para suportar as máximas forças
desenvolvidas durante a fase de retardamento da freada de emergência, de modo que as tensões
resultantes devido à freada de emergência e quaisquer outras cargas agindo simultaneamente,
se aplicáveis, não possam exceder 190 MPa.

Tabela 1 – Tensões máximas admissíveis em elementos da armação do carro e da plataforma


e suas conexões para os aços indicados em 4.7.1.1 e 4.7.1.2
Tensão
máxima
Elemento Tipo de tensão Área-base
admissível
MPa
Cabeçote superior Flexão 95 Seção bruta
Cabeçote inferior (carregamento normal) Flexão 95 Seção bruta
Cabeçote inferior (batida no para-choque) Flexão 190 Seção bruta
115 Seção bruta
Longarinas Flexão + tração
140 Seção líquida
Placa de amarração dos cabos ou outro arranjo
Flexão + tração 75 Seção líquida
com esta finalidade
Vigas do quadro da plataforma Flexão 95 Seção bruta
Vigas intermediárias da plataforma Flexão 115 Seção bruta
Tirantes roscados e outros elementos de tensão,
Tração 60 Seção líquida
exceto parafusos
Parafusos Tração 55 Seção líquida
Parafusos em furos folgados Cisalhamento 55 Área real
Parafusos em furos folgados Pressão 120 Seção bruta
Parafusos ajustados Cisalhamento 75 Área real
Parafusos ajustados Pressão 140 Seção bruta
Qualquer elemento de armação, carga normal Compressão Nota 1 Seção bruta
NOTA A máxima tensão de compressão admissível em qualquer elemento de armação não pode exceder 80 % daquela
permitida para cargas estáticas.

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4.7.3 Deformações máximas admissíveis nos elementos da armação do carro e da plataforma

As deformações dos elementos da armação do carro e da plataforma, baseadas na carga estática


imposta sobre eles, não podem ser maiores que o seguinte:

a) para os elementos do cabeçote superior, do cabeçote inferior e da armação da plataforma:


1/960 do vão;
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b) para as longarinas, como determinado por B.1.1.5.3.

4.8 Cálculo das tensões e deformações máximas nos elementos da armação do carro
e da plataforma

Ver Anexo B.

4.9 Cabina

O elevador de carga deve ter teto inteiriço em toda a extensão da área da cabina. É permitido teto
perfurado, se a maior dimensão da abertura não exceder 12 mm. Se o teto for de tela metálica,
adicionalmente, o diâmetro do fio deve ser maior que 2 mm.

As cabinas devem ter, internamente, uma altura livre mínima de 2 m.

4.10 Iluminação da cabina


4.10.1 A iluminação da cabina deve ser protegida de modo a não ser danificada pela carga transpor-
tada pelo elevador.

4.10.2 Em elevadores de carga automáticos, pode ser colocado interruptor para desligar a iluminação
da cabina.

4.11 Soleiras

As soleiras devem resistir às forças de B.1.1.6.

4.12 Placas indicativas da carga nominal e classe de carregamento

4.12.1 Os elevadores de carga devem ter placas, colocadas em lugar bem visível, com os seguintes
dizeres:

CARGA NOMINAL ____ kg

PROIBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

As letras e os números utilizados nas placas devem ter altura mínima de 15 mm.

4.12.2 Além da placa descrita em 4.12.1, deve ser colocada outra placa nas mesmas condições
de visibilidade, pertinente com a classe de carregamento, com um dos seguintes dizeres:

a) para a Classe A de carregamento:

Carregamento Classe A

Carregamento e descarregamento somente manuais ou por empilhadeira manual.

Peça unitária da carga ou empilhadeira manual e sua carga não podem exceder ____ kg

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ABNT NBR 14712:2013

b) para a Classe B de carregamento:

Carregamento Classe B

Este elevador está projetado para transportar veículos motorizados

com carga bruta máxima de ____ kg


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c) para a Classe C1 de carregamento:

Carregamento Classe C1

Este elevador está projetado para transportar empilhadeira motorizada.

A massa combinada da empilhadeira motorizada e sua carga não podem exceder ____ kg

d) para a Classe C2 de carregamento:

Carregamento Classe C2

Este elevador está projetado para carregamento e descarregamento por empilhadeira motorizada.

A massa máxima de carregamento e descarregamento com o elevador parado não pode exceder ___ kg

A massa máxima viajando não pode exceder ___ kg

e) para a Classe C3 de carregamento:

Carregamento Classe C3

Este elevador está projetado para transportar cargas concentradas não excedendo ___ kg

As letras e os números utilizados nas placas devem ter altura mínima de 15 mm.

4.13 Portas do carro e dos pavimentos

4.13.1 Além dos tipos permitidos para os elevadores de passageiros, são admitidos também os tipos
de portas descritos em 4.13.1.1 a 4.13.1.4, desde que metálicas e com resistência mecânica de acor-
do com 4.13.5.

4.13.1.1 Portas de eixo vertical (porta batente), de um painel ou dois painéis de abertura central,
de abertura manual e fechamento autônomo ou manual, e atendendo aos seguintes requisitos:

a) os painéis devem fechar completamente o vão no sentido da largura e altura;

b) cada painel deve ser provido de puxador;

c) portas de dois painéis devem ser restritas a elevadores que possam ser operados somente através
da cabina ou instalados em recintos fechados, e onde ocorra somente a presença de funcionários
e não de público em geral.

4.13.1.2 Porta corrediça vertical singela ou bipartida de um painel ou dois painéis, de operação
manual ou motorizada e atendendo aos seguintes requisitos:

a) os painéis devem ser guiados em ambos os lados e fechar completamente o vão no sentido
da largura e da altura;

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b) quando de operação manual, tanto para abrir quanto para fechar, as portas devem ser balanceadas
e dotadas de puxador.

Quando os painéis forem construídos de tela ou chapa perfurada, sua malha ou abertura não pode
ser superior a 25 mm.

4.13.1.3 Porta corrediça vertical formada por múltiplos painéis articuláveis ou folhas de aço flexíveis,
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que se recolhem junto ao teto dos pavimentos ou sobre o teto da cabina, atendendo aos seguintes
requisitos:

a) sua operação deve ser motorizada;

b) os painéis ou folhas devem ser guiados em ambos os lados e fechar completamente o vão
no sentido da largura e da altura.

4.13.1.4 Porta corrediça lateral, singela ou bipartida, formada por múltiplos painéis articuláveis
ou folhas de aço flexíveis, que se recolhem junto à face lateral interna da caixa ou junto à face externa
do painel lateral da cabina, atendendo aos seguintes requisitos:

a) os painéis ou folha devem ser guiados na sua parte superior e inferior e fechar completamente
o vão no sentido da largura e da altura;

b) quando de operação manual, as portas devem ser dotadas de puxador.

4.13.2 A velocidade de fechamento das portas cujos tipos permitem motorização não pode ultrapas-
sar 0,4 m/s e o seu acionamento deve ser através de botões do tipo pressão constante, instalados
no interior da cabina.

4.13.3 As portas motorizadas devem ser dotadas de dispositivos de segurança que, ao tocarem
qualquer obstáculo, interrompam o seu fechamento.

4.13.4 Nos tipos de porta citados em 4.13.1.2 a 4.13.1.4, quando instalados em recintos fechados
e onde ocorra somente a presença de funcionários e não de público em geral, é permitido
o fechamento parcial do vão no sentido da altura, desde que a altura do painel seja de no mínimo
1,80 m.

4.13.5 As portas de pavimento devem ser capazes de suportar as forças seguintes:

a) o conjunto entrada com portas tipo corrediça horizontal deve ser capaz de suportar uma força de
2 500 N, aplicada no lado do pavimento, em ângulos retos, aproximadamente no centro do painel.
A força deve ser distribuída em uma área de 100 mm x 100 mm. Não pode ocorrer deslocamento
permanente ou deformação perceptível de qualquer parte do conjunto entrada como resultado
deste ensaio;
b) as partes superior e inferior das portas tipo corrediça horizontal devem ser providas com meios
de retenção do painel de porta fechada em posição, se falhar o meio primário de guiamento
e evitando o deslocamento das partes superior e inferior por mais de 20 mm, quando o painel
de porta estiver sujeito a uma força de 5 000 N no sentido da caixa, aplicada em ângulos retos
sobre o painel, em uma área de 300 mm × 300 mm aproximadamente no centro do painel.
Os meios de retenção devem suportar também, sem deslocamento ou deformação permanente,
uma força de 1 000 N aplicada para cima em qualquer ponto da largura do painel de porta e,
enquanto essa força é mantida, uma força adicional de 1 100 N aplicada em ângulos retos à porta,
no centro do painel. Essa força deve ser distribuída sobre uma área de 300 mm × 300 mm.
Os meios de retenção não podem ser submetidos a desgaste ou tensão durante a operação normal
da porta ou durante a sua manutenção;

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c) os painéis, trilhos e corrediças das portas do tipo corrediça vertical devem ser capazes de suportar
uma força de 2 500 N, aplicada no lado do pavimento, em ângulos retos, aproximadamente
no centro do painel. A força deve ser distribuída em uma área de 100 mm × 100 mm. Não pode
ocorrer deslocamento permanente ou deformação perceptível de qualquer parte do conjunto
entrada como resultado deste ensaio. As suspensões, guias e cursores não podem deslocar-
se ou deformar-se permanentemente por mais que 20 mm, quando o seu painel estiver sujeito
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a uma força de 5 000 N, aplicada no painel, no sentido da caixa, em ângulos retos, em uma área
de 300 mm × 300 mm, aproximadamente no centro do painel.

4.14 Fechamento de portas corrediças verticais

O fechamento motorizado de portas corrediças verticais só é permitido se as seguintes condições


forem satisfeitas simultaneamente:

a) o elevador possuir somente comando manual;

b) o fechamento for comandado mediante botão ou chave do tipo de pressão constante;

c) a velocidade de fechamento for limitada ao máximo de 0,40 m/s.

4.15 Dispositivos de travamento para portas de pavimento

As portas de pavimento devem ser providas de dispositivos de travamento que impossibilitem


o movimento do elevador quando eles estiverem abertos ou destravados, e devem possuir dispositivo
que possibilite sua abertura em caso de emergência. Esses dispositivos devem atender aos requisitos
da ABNT NBR NM 207:1999, 7.7.

4.16 Contatos elétricos de segurança na porta do carro

As portas do carro devem ser providas de contatos elétricos de segurança que impeçam
o funcionamento do elevador quando abertas mais que 25 mm. Esses contatos elétricos devem atender
à ABNT NBR NM 207:1999, 14.1.2.2 .

4.17 Botão de emergência na cabina

Na botoeira da cabina deve ser provido um botão de emergência que atenda aos requisitos
dos dispositivos de parada da ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR 16042.

5 Monta-cargas
Os monta-cargas devem ter carga nominal de no máximo 300 kg e devem obedecer às seguintes
condições:

a) ter na cabina uma placa onde conste a carga útil, em quilogramas;

b) na face externa das portas de pavimento deve constar a expressão: “PROIBIDO O TRANSPORTE
DE PESSOAS”.

5.1 O local destinado à máquina pode ser um compartimento específico ou parte da caixa e deve
obedecer às seguintes condições:

a) ser construído de material incombustível;

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b) ser dotado de portas de acesso;

c) a porta de acesso à máquina deve ter no mínimo 0,60 m de largura e 0,40 m de altura, e o acesso
à porta pode ser feito através de escada removível;

d) deve ser colocado extintor de incêndio no máximo a 1,0 m de distância do acesso ao compartimento.
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5.1.1 O local destinado à máquina deve ser exclusivamente ocupado por equipamentos
do monta-cargas, não sendo permitido o seu uso como depósito ou para a instalação de equipamen-
tos para outros fins.

5.1.2 O local destinado à máquina deve ser provido de iluminação artificial, interruptor de luz,
tomada elétrica e, para cada monta-carga, um interruptor principal que atenda aos requisitos
da ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR16042, no que for aplicável.

5.1.3 Quando o painel de comando for instalado fora do local destinado à máquina, ele deve ser
fechado em gabinete de material incombustível com fechadura.

5.2 O coeficiente de segurança usado no projeto das máquinas não pode ser inferior a:

a) 2, para aço, baseado no limite de escoamento, se o alongamento for igual ou maior que 14 %
em um corpo de prova de 5 cm de comprimento;

b) 2,5, para aço, baseado no limite de escoamento, se o alongamento for menor que 14 % em um
corpo de prova de 5 cm de comprimento;

c) 2,5, para outros metais dúcteis, baseado no limite de escoamento;

d) 5, para ferro fundido solicitado à compressão, e 6, se solicitado à tração e flexão, baseado na


carga de ruptura, não sendo permitido o uso deste material para engrenagens e sem-fins.

A carga a ser considerada na determinação dos coeficientes de segurança nas solicitações à flexão,
cisalhamento e tração é igual ao dobro da carga estática resultante do cálculo, admitindo-se o carro
carregado com sua carga nominal. Para os elementos da máquina solicitados à torção, a carga
a ser considerada na determinação dos coeficientes de segurança é igual ao dobro da carga estática
em balanço resultante pelo cálculo, admitindo-se o carro carregado com sua carga nominal.

5.2.1 Todas as máquinas devem ser munidas de freio eletromecânico que se abra por corrente
elétrica e mantenha as máquinas freadas por ação de molas ou da gravidade.

5.2.2 As máquinas devem ter seus redutores construídos de maneira a não permitir a aceleração
ou o retrocesso no caso de falha do motor em que o freio se mantenha aberto.

5.2.3 Quando for adotado o uso de máquinas a tambor, a cabina deve ser dotada de dispositivo
que desligue a alimentação do motor da máquina no caso de afrouxamento ou sobrecarga do cabo
de tração.

5.2.4 A polia de tração da máquina deve ter diâmetro de pelo menos 30 vezes o diâmetro do cabo.

5.3 As caixas devem ser fechadas em todos os lados e em toda a altura, permitindo-se somente
o vão das portas. As caixas devem atender aos regulamentos locais em vigor sobre resistência ao fogo
e satisfazer os seguintes requisitos mínimos:

a) as paredes devem ser construídas de material incombustível;

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b) seu fechamento deve, em caso de incêndio, manter sua resistência mecânica pelo período
de tempo exigido pelos regulamentos locais em vigor sobre resistência ao fogo. O fechamento
não pode ser constituído de materiais que possam tornar-se perigosos pela inflamabilidade
ou pela natureza e quantidade de fumaça produzida. É permitido o uso de tela metálica ou chapa
metálica perfurada, desde que atendam ao disposto em 4.4.
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5.4 As guias devem ser metálicas, rigidamente presas à caixa com chapas de junção, ligando entre
si os diversos elementos. Um mesmo jogo de guias pode ser usado para o carro e o contrapeso.

5.5 A cabina deve ser suspensa por cabo ou corrente de aço. Os elementos de suspensão devem
ser calculados com coeficiente de segurança no mínimo 7, considerando a carga estática, exceto
o caso previsto em 5.9.3 b).

5.6 A cabina deve ter as dimensões internas máximas de 1,0 m de largura por 1,0 m de comprimento
e 1,2 m de altura.

5.6.1 As plataformas devem ser construídas por um piso não perfurado e estendendo-se por toda
a área dentro da cabina. Todos os elementos da plataforma devem ser dimensionados para suportar
as forças desenvolvidas sob as condições de carga para as quais o monta-cargas foi projetado.

5.6.2 A parte inferior das plataformas de madeira e a superfície exposta de suas travessas
devem ser protegidas contra fogo pela cobertura com chapas de aço de espessura mínima de 0,5 mm.
As juntas expostas da chapa de aço devem ter sobreposição ou grifagem.

5.6.3 As paredes da cabina devem suportar, sem deformação permanente, 1/10 da carga nominal
uniformemente distribuída sobre uma área de 25 cm2, aplicada em qualquer ponto. A deflexão produ-
zida por esta força não pode exceder 10 mm.

5.7 Devem ser instalados, nos poços, para-choques para os carros e contrapesos, capazes
de absorver a energia dos carros com sua carga nominal e animados com 125 % da velocidade
nominal.

A carga estática nos para-choques deve obedecer ao descrito em 5.7.1 e 5.7.2.

5.7.1 Os para-choques de acumulação de energia para carro e contrapeso devem ser capazes
de suportar, sem ficar completamente comprimidos, uma carga estática de duas vezes os pesos:

a) do carro e sua carga nominal, para o para-choque do carro;

b) do contrapeso, para o para-choque do contrapeso.

5.7.2 Os para-choques de acumulação de energia para o carro ou contrapeso devem ficar comple-
tamente comprimidos com uma carga estática de três vezes os pesos:

a) do carro e sua carga nominal, para o para-choque do carro;

b) do contrapeso, para o para-choque do contrapeso.

5.8 Em todos os casos em que houver, embaixo dos poços dos monta-cargas, recinto utilizado por
pessoas, os fundos dos poços devem ser calculados para absorver o impacto resultante da queda livre
dos carros ou contrapesos na situação mais desfavorável.

Nos casos em que os carros e os contrapesos forem dotados de freio de segurança, a laje pode ser
calculada para resistir apenas ao impacto exercido pelo carro ou contrapeso com 125 % da velocidade
nominal sobre os para-choques, atendendo ao descrito em 5.7.

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5.9 As portas de pavimento podem ser dos tipos eixo vertical, corrediça horizontal ou corrediça
vertical, atendendo, no que for aplicável, ao descrito em 4.13.

5.9.1 As portas de pavimento, quando abertas, devem oferecer um vão livre cujas dimensões
não ultrapassem a largura e a altura da cabina.
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No caso de exigência de botoeiras na cabina que exijam um vão livre de porta de pavimento superior
ao vão livre da cabina, as dimensões das portas podem ser aumentadas, desde que atendidas as
seguintes condições:

a) o aumento não pode ser superior a 0,20 m;

b) com a porta de pavimento aberta e a cabina presente, não pode existir qualquer espaço vazado
entre o interior e o exterior da caixa.

5.9.2 As portas de pavimento devem ser munidas de contatos que interrompam obrigatoriamente
o movimento do carro quando qualquer uma delas for aberta.

5.9.3 Caso a soleira da porta de pavimento esteja situada até 0,80 m acima do nível do piso, também
as seguintes condições devem ser atendidas:

a) as portas devem ser dotadas de dispositivos de travamento acionados por rampa fixa ou móvel;

b) o coeficiente de segurança citado em 5.5 deve ser no mínimo 10.

5.10 Toda a instalação elétrica dos monta-cargas deve obedecer às especificações para elevadores
de passageiros (ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR 16042) e à ABNT NBR 5410,
no que lhes for aplicável.

6 Elevadores de maca
6.1 Os elevadores de maca devem satisfazer as prescrições dos elevadores de passageiros
(ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR 16042) no que lhes for aplicável,
não colidindo com as disposições desta Seção. Devem também atender a outras disposições legais
vigentes.

A carga nominal e o número de passageiros devem ser determinados de acordo com


a ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 ou ABNT NBR 16042.

6.2 As cabinas devem ter dimensões internas mínimas de 1,20 m de largura por 2,20 m de compri-
mento, para possibilitar o transporte de macas.

Quando for previsto o transporte do paciente no próprio leito, a cabina deve ter dimensões internas
mínimas de 1,50 m de largura por 2,20 m de comprimento.

6.3 O sistema de portas deve ser do tipo corrediça horizontal automático, simultâneo na cabina
e no pavimento. As portas devem ter largura livre mínima de 1,10 m.

Quando for previsto o transporte do paciente no próprio leito, as portas devem ter largura mínima
de 1,20 m.

6.4 O movimento das portas do elevador automático deve ser retardado com interrupção mínima
de 18 s.

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6.5 Os botões ou outros dispositivos de comando do elevador, tanto no interior da cabina como
no pavimento, devem estar situados a uma altura máxima de 1,30 m em relação ao piso.

6.6 Os elevadores de maca devem:

a) ter na cabina um dispositivo que impeça o fechamento automático das portas durante a operação
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de carregamento e descarregamento;

b) ser providos de um dispositivo de nivelamento que automaticamente nivele o piso da cabina com
os pisos dos pavimentos, dentro de uma tolerância máxima de 10 mm sob condições normais
de carregamento ou descarregamento;

c) ter na cabina um dispositivo que transfira para o ascensorista (ou pessoa qualificada) o comando
do elevador, eliminando as chamadas externas, possibilitando levar a cabina diretamente
ao andar desejado;

d) se servir a mais de quatro pavimentos, ter comando automático coletivo com seleção na subida
e na descida.

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Anexo A
(normativo)

Modificações importantes
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São consideradas modificações importantes as seguintes situações:

a) troca:

— da velocidade nominal;

— da carga nominal;

— da massa do carro;

— do percurso;

— do tipo do dispositivo de travamento (a substituição de um dispositivo de travamento


por um do mesmo tipo não é considerada uma modificação importante).

b) troca ou substituição:

— do sistema de controle;

— das guias ou do tipo das guias;

— do tipo da porta (ou a adição de uma ou mais portas da cabina ou de pavimento);

— da máquina ou da polia motriz;

— do limitador de velocidade;

— do para-choque;

— do freio de segurança.

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