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Trabalho de Sociologia
Sistemas de governo
O acesso à justiça
Em diversas situações o acesso à justiça se tem confundido com acesso ao poder
judiciário. Segundo o doutrinador Kazuo Watanabe:
“A problemática do acesso à Justiça não pode ser estudada nos acanhados limites dos
órgãos judiciais já existentes. Não se trata apenas de possibilitar o acesso à Justiça
enquanto instituição estatal, e sim de viabilizar o acesso à ordem jurídica justa”.
Ter acesso à justiça é muito mais do que um tribunal. È mais do que justiça estatal,
é questão de justiça social. O acesso à justiça, é ter seus direitos respeitados e
garantidos, não apenas na lei, mas na prática. O princípio garantidor do acesso à
justiça está consagrado na Constituição de 1988, artigo 5º, XXXV, enquadrado
dentro dos Direitos e Garantias Fundamentais, mais especificamente nos Direitos
Individuais e Coletivos.
“Toda pessoa tem direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um
prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial,
estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal contra
ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil,
trabalhista, fiscal ou de qualquer natureza” (Artigo 8º, 1 da Convenção
Interamericana sobre Direitos Humanos - São José da Costa Rica).
O acesso à justiça está previsto no artigo 5º, XXXV da Constituição Federal que diz:
“a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito.”
Pode ser chamado também de princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional
ou princípio do direito de ação.
Para ele, a tirania é o vício da monarquia. E quem é um mal rei faz-se um tirano. E
diz ainda que “dos maus governos da república, o menos mal é o governo popular,
porque se aproxima pouco de sua espécie de república”. E porque?
O direito é dividido basicamente em Direito Público e Direito Privado. Como exemplo
do direito público tomaremos como exemplo o Direito Penal, já como exemplo, de
ramo de direito privado tomaremos o Direito civil. No Direito Civil vemos a maior
liberdade, Já no âmbito do Direito Penal, a maior das opressões.
No Direito Civil, que é o direito das relações sociais, há igualdade nas mesmas. Já o
Direito Penal, é estatal. Uma vez que ao Estado é dado o monopólio do uso da
força. Segundo o advogado italiano Luigi Ferrajoli:
“no terreno da defesa que se mede, mais que em qualquer outro, a vigência das garantias
penais e processuais e, por outro lado, a desigualdade dos cidadãos frente a lei penal”.