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Fala pessoal, tudo certo com vocês? Hoje vamos começar a adentrar
nos assuntos que considero mais importantes em qualquer concurso:
os direitos fundamenta is, gênero que engloba 5 espécies: os direitos
individuais, os sociais, os da naciona lidade, os políticos e os dos
partidos políticos.
Antes de dissecarmos e ana lisarmos todas as células de cada uma
dessas espécies nesse nosso "laboratório", veremos agora uma teoria
gera l desse gênero "d ireitos fundamentais".
Preparados? Então vamos ao traba lho!
1
CRUZ, Vítor. Vou Ter que Estudar Direito Const itucional! E Agora? São Paulo: Método. 2011. Pg. 30.
2
Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros. pg. 412.
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Comentá rios:
O rol é exemplificativo. Pode ser ampliado.
Gabarito: Erra do .
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relação ao francês na empresa, que mesmo rea liza ndo ativi dades
idênticas ti nham os salários diferentes, determ inando assi m a
o bservância do princípio da isonomia ( RE 16 1.243-6) e no RE
20 1.8 19 - exclusão de membro de sociedade sem a possibi lidade de
sua defesa - viol ação do dev ido processo legal, co nt raditório e a mpla
defesa.
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Pulo do Gato:
• As dimensões estão na ordem do lema da Revolução
Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade.
• Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão.
• Os direitos Sociais, Econôm icos e Cu ltura is (SEC - Lembre-
se de "second") são os de segunda dimensão.
• Os direitos de "lodos" (difusos e coletivos) - seriam os de
Terceira dimensão.
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Comentários:
A teoria relativa é a que defende que o delineamento do núcleo
essencial dependerá da análise do caso concreto.
Gabarito: Errado.
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Sobre o tema: DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonardo. Teoria Geral dos Direitos
Fundamentais. 2ª tiragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, e BONAVIDES,
Paulo. Curso de Direito Constitucional. 21ª edição. São Paulo: Malheiros, 2007.
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Mais observações:
Com base neste parágrafo, vigora com força de Emenda
Constitucional o Decreto Legislativo nº 186/08 que ratificou o
texto da convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência e de seu protocolo facultativo, assinados em Nova
Iorque, em 30 de março de 2007.
Não precisa necessariamente ser direito individual, perceba que
a norma fala direitos humanos.
Segundo o STF, como os tratados internacionais são
equiparados às leis ordinárias, não podem versar matéria
sob reserva constitucional de lei complementar, pois em
tal situação, a própria Carta Política subordina o tratamento
legislativo de determinado tema ao exclusivo domínio nor-
mativo da Lei Complementar.
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Gabarito: Letra A.
Comentários:
I sso aí. Literalidade do art. 50 §4º da Const ituição.
Gabarit o : Correto
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Gabarito: Errado.
Doutrina:
Segundo o prof. Manuel Gonçalves Ferreira Filho, o critério usado
para classificar os direitos do art. 5º (direitos e deveres individuais e
coletivos) foi o critério do objeto imediato do direito assegurado4.
Isso quer dizer que eles foram divididos em 5 “objetos imediatos”:
vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade. Assim, os
diversos incisos presentes no art. 5º são usados para definir direitos
e garantias que, não obstante tenham um fim traçado na norma,
possuem como “objeto imediato” o alcance do direito à vida, da
liberdade, da igualdade, da segurança ou da propriedade.
Podemos assim agrupar cada um dos incisos de acordo com o seu
objeto imediato. Ex.:
Direitos cujo objeto imediato é a “liberdade” - Direito de
locomoção (CF, art. 5º, XV e LXVIII), Liberdade de pensamento e
religião (CF, art. 5º, IV, VI, VII, VIII, IX), liberdade de reunião (CF,
art. 5º, XVI), etc.
Jurisprudência:
- Segundo o Supremo, as pesquisas com células-tronco embrionárias
não violam o direito à vida ou o princípio da dignidade da pessoa
humana5.
- No mesmo julgado, que se referia proteção do direito à vida, e a
constitucionalidade da lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), o STF
entendeu que a Constituição Federal, quando se refere à “dignidade
da pessoa humana” e à proteção dos direitos e garantias individuais
não se estaria se referindo a todo e qualquer estágio da vida
humana, mas da vida que já é própria de uma concreta
4
Manuel Gonçalves Ferreira Filho apud José Afonso da Silva, Curso de Direito Constitucional Positivo
(33ª Ed.), pg. 194.
5
ADI 3.510, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em 28 e 29-5-08, Plenário, Informativo 508
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ADI 3.510, Rei. Min. Carlos Britto, j ulgamento em 28 e 29-5-08, Plenário, Informativo 508
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Vale dizer que esta extensão não deve ser entendida como apenas
aos direitos individuais, mas todos os direitos fundamentais, na
medida em que forem possíveis de serem aplicados.
Comentários:
Segundo o STF, até mesmo o estrangeiro em trânsito tem
legitimidade para impetrar remédios como habeas corpus, habeas
data e mandado de segurança. Desta forma, faz-se uma
interpretação expansiva do caput do art. 5º da CF.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Correto.
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Jurisprudência:
STF - Súmula n° 339 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos dos servidores públicos
sob fundamento de isonomia .
Não afronta o princípio da isonomia a adoção de critérios distintos
para a promoção de integrantes do corpo feminino e masculino da
Aeronáutica 7 .
7
AI 443.315-AgR, Relatora a M inistra Cármen Lúcia, DJ de 16.02.07 e RE 316.882-AgR,
Relator o M inistro Carlos Velloso, DJ de 30.09.05
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b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Comentários:
I- Errado. Pode haver tratamento desiguais entre desiguais para
que haja uma busca da igualdade material.
II - Errado. Vimos que a igualdade perante a lei comporta os dois
sentidos: a igualdade perante a lei, propriamente dita
(direcionando o aplicador) e a igualdade na lei (direcionando o
legislador ao elaborar a norma).
III - Isso aí. Esse é o verdadeiro significado da isonomia.
IV - Correto. O Poder Constituinte Originário é ilimitado, logo, se é
a própria Constituição que está admitindo a discriminação, não há
o que se falar em ofensa à isonomia.
Gabarito: Letra E.
Gabarito: Correto.
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Doutrina:
Cabe-nos agora, expor uma outra discussão doutrinária relevante
para concursos : a diferenciação dos termos "legalidade" e "reserva
legal" (reserva de lei). Embora, não seja pacífico tal distinção, muitos
juristas (inclusive o próprio STF8 ) consideram importante diferenciar
tais institutos:
1- Reserva legal - É um termo mais específico. Ocorre quando a
Constituição estabelece um comando, mas faz uma "reserva" para
que uma lei (necessariamente uma lei formal - emanada pelo Poder
Legislativo - ou então, uma lei delegada ou medida provisória)
estabeleça algumas situações . Ex. Art. 5°, XIII - É livre o exercício de
qualquer trabalho, ofício ou profissão, atend idas as qualificações
profissionais que a lei estabelecer. Veja que a Constituição garantiu
uma liberdade, porém, reservou à lei, e somente à lei (formal), a
8
HC 85.060, Rei. M in. Eros Grau, julgamento em 23-9-2008, Primeira Turma, DJE de 13-2-2009.
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Jurisprudência:
O STF tem entendido que o princípio da legalidade expresso no art.
5º, II da Constituição seria meramente uma "reserva de norma", ou
seja, uma legalidade ampla e não uma reserva de lei (formal) em
sentido estrito9. Assim, tal dispositivo poderia ser cumprido tanto
através de uma lei formal como também por outros atos expressa ou
implicitamente autorizados por ela.
9
HC 85.060, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 23-9-2008, Primeira Turma, DJE de 13-
2-2009.
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10 10
HC 85 .060, Rei. Min. Eros Grau, julgamento em 23-9-2008, Primeira Turma, DJE de 13-2-
2009.
11
HC 73.454, Rei. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-4-96, 2! Turma, DJ de 7-6-96
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Manifestação do P.ensamento:
Art. Sº, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo
vedado o anonimato;
Obviamente, a manifestação do pensamento não é absoluta, deve-se
respeita r os outros princípios, como a intim idade, privacidade etc.
Segundo o STF, não é possível a utilização da denúncia anônima
como ato forma l de instauração do procedimento investigató rio ,
quando isoladamente cons ideradas, já que as peças futuras não
poderiam, em regra, ser incorporadas forma lmente ao processo.
Nada impede, porém, que o Poder Público seja provocado pela
delação anônima e, com isso, adote medidas informais para que se
apure a possível ocorrência da ilicitude pena1 12 . E ratifica: não serve à
persecução criminal notícia de prática criminosa sem identificação da
autoria, consideradas a vedação constituci ona l do anonimato e a
necessidade de haver parâmetros próprios à responsabilidade, nos
campos cível e penal, de quem a implemente 13 .
O STF também decidiu, sobre a manifestação do pensamento, que a
defesa da lega lização das drogas em espaços públicos constitu i
exercício legítimo do direito à livre manifestação do pensamento,
sendo, portanto, permitida pelo ordenamento jurídico pátrio 14 .
12
lnq 1.957, Rei. Min. Carlos Velloso, voto do M in. Celso de Mello, julgamento em 11-5-05,
Plenário, DJ de 11-11-05.
13
STF, o HC 84827 /TO, em 2007.
14
ADPF 187/DF, rei. M in. Celso de Mello, 15.6.2011.
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A Constituição não preserva o anonimato. Pelo contrário, o repudia
(CF, art. 5º, IV).
Gabarito: Errado.
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Princípio da exclusividade:
É de se destacar que a intimidade e a v ida privada são regidas
"princípio da exclusividade". Isso significa que cada pessoa deve
ter garantido o seu direito ao acesso de seus dados e a sua vida
particu lar de forma exclusiva, sem que tenha ingerências externas ou
tenha essa sua exclusividade devassada. Diante disso, decorrem
aqueles diversos sigilos : bancário, fiscal, telefônico ...
Honra x imagem:
Intimidade e vida privada são conceitos de fácil visua lização. Porém,
é necessário que façamos aqui uma distinção dos conceitos de honra
e imagem, para fins dessa proteção:
• honra - aspecto interno, reputação do indivíduo, bom nome.
• Imagem - aspecto externo, exposição de sua figura.
Desta forma, vemos que honra e imagem são coisas dissociadas. No
entendimento do STF, se alguém fizer uso indevido da imagem de
alguém, a simples exposição desta imagem já gera o direito de
indenizar, ainda que isso não tenha gerado nenhuma ofensa à sua
reputação.
Ainda nos cabe diferenciar a questão dos danos:
Dano material - Quando existe ofensa, di reta ou ind ireta (lucros
cessantes), ao patrimônio das pessoas físicas ou jurídicas.
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Jurisprudência relevante:
Segundo o STF: a divulgação dos vencimentos brutos de servidores,
com seus respectivos nomes e matrículas funcionais, a ser realizada
oficialmente – em portal de transparência -, constituiria interesse
coletivo, sem implicar violação à intimidade e à segurança deles, não
se podendo fazer divulgação de outros dados pessoais como endereço
residencial, CPF e RG de cada um15.
15 Informativo – 630 - SS 3902 Segundo AgR/SP, rel. Min. Ayres Britto, 9.6.2011.
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RE 389.808/PR - 15-12-2010
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Gabarito: Errado.
Imperativo de Consciência
Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo
de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei;
O imperativo de consciência pode ser alegado, por exemplo, em
tempo de paz, no caso do serviço militar obrigatório, mas não poderá
a pessoa recusar-se a cumprir a prestação alternativa imposta,
conforme dispõe o art. 143, § 1º.
Art.15, IV → No caso de recusa de se cumprir obrigação legal a todos
imposta ou prestação alternativa, ensejará a suspensão dos direitos
políticos do cidadão.
CF, Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo
de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
CF, Art.15, IV - No caso de recusa de se cumprir obrigação legal a
todos imposta ou prestação alternativa, ensejará a suspensão dos
direitos políticos do cidadão.
Gabarito: Letra A.
caso haja uma prestação alternativa fixada em lei que também seja
objeto de recusa por parte da pessoa.
Gabarito: Errado
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Inviolabilidade de domicflio:
Art. Sº, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém
nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
Esquematizando este inciso, vemos que, o domicílio não possui uma
inviolabil idade absoluta, poderá alguém adentrar no recinto se :
• Tiver o consent iment o do morador;
• Ainda que sem o consentimento do morador, se o motivo
for:
• Flagrante delito;
• Desastre;
• Prestar Socorro;
• Ordem judicial, mas neste caso, somente durante o dia .
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Termo "casa":
"Casa", segundo o STF, tem sentido amplo, aplica-se ao escritório,
consultório etc. (qualquer recinto privado não aberto ao público) .
Porém, nenhum direito fundamental é absoluto, desta forma, o STF
decidiu pela não ilicitude das provas obtidas com violação noturna de
escritório de advogados para que fossem instalados equipamentos de
escuta ambiental, já que os pró prios advoga dos est avam prat icando
ativida des ilícitas em seu interior. Assim, a inviolabilidade profissional
do advogado, bem co mo do seu escritório, serve para resguardar o
seu cliente para que não se frust re a ampla defesa, mas, se o
investigado é o próprio advogado, ele não poderá invoca r a
invio labili dade profissiona l ou de seu escritório, j á que a Constituição
não forn ece guarida para a prática de crimes no interior de reci nto 17 .
A prisão de traficante, em sua residência, durante o período notu rno,
não constitui prova ilícita, j á que se trata de crime permanente 18
17
lnq 2.424, Rei. M in. Cezar Peluso, julgamento em 19 e 20-11-08, Plenário, Informativo 529.
18
HC 84.772, Rei. M in. Ellen Gracie, julgamento em 19-10-04, 2! Turma, DJ de 12-11-04.
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Inviolabilidades de comunicações:
Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal;
A literalidade deste d isposit ivo deve ser muito bem observada, pois
nos traz 2 co isas muito cobra das em concursos:
1 o - Dos três sigilos ali previstos (correspondência e comunicações
telegráficas, sigilo de dados e comunicações telefônicas) só o último
deles é que permite re lativização por ordem judicial: o sigilo
telefônico.
2° - Ainda que permitida a quebra do sigilo te lefônico por ordem
jud icia l, isso não é ilim itado, deve atender a dois requisitos:
- ser feita na forma que a lei estabelecer;
- ter como finalidade investigação criminal ou instrução processual
penal.
Assim, não será permitida a quebra para instaurações de processos
cíveis sem consequências criminais .
.Jurisprudência:
• É re levante observar que é necessana a edição de lei para
regulamentar a interceptação telefônica. Esta lei foi criada
somente em 1996 ( Lei n° 9.296/96), antes d isso o STF
entendia que nem por ordem judicial poderia se afastar este
sigilo, já que estava pendente de regulamentação.
• Embo ra a literalidade da Constituição refira - se expressamente à
possibilidade de relativização apena s das comunicações
telefônicas, o STF já decidiu que as outras inviolabilidades
(correspondência, dados e telegráficas) também poderão ser
afastadas, já que nenhum direito fundamenta l é absoluto e não
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Comentários:
Quando houver uma colisão de direitos fundamentais, de um lado a
inviolabilidade e do outro a segurança da sociedade. O STF entende
que esta deve prevalecer.
Gabarito: Correto.
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Provas ilícitas
Art. 5°, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas
obtidas por meios ilícitos;
Daqui, decorre o princípio dos "frutos da árvo re envenenada" (fruits
of the poisoned tree), o qua l diz que a admissão no processo de uma
prova ilícita, irá contaminar, tornando igualmente nulo, todos os atos
processuais que decorrerem dela .
Vamos fazer uma relação do inciso XII da Constituição
(inviolabilidade das comunicações) com as provas ilícitas:
Quando alguém se manifesta através de um telefo ne, suas palavras
tem destinatário certo : o outro interlocutor, não podendo ser, sem a
sua autorização, interceptadas e usadas contra ele. Estamos diante
de uma conversa telefônica, privada, protegida pelos princípios
constitucionais da intimidade, privacidade e etc.
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1- Interceptação telefônica:
Alg uém vai "i nte rceptar" essa conversa, obtendo os dados de forma
que nen hum deles saiba :
"Interceptador" - sem
consentimento de A e B
"Escutador"
O inciso XII da Const itu ição, que for nece a inviolabi lidade das
com unicações está protegendo a co nve rsa telefônica de ser
inte rcept ada, não est á falan do da "escuta" nem da " gravação
cla ndestina", assim, somente a interceptação é que precisa seguir os
requ isitos co nst itucionais pa ra ser consi derada váli da. O ST F já
decidiu a respeito, v ej a :
• Para o STF, é lícita a gravação de conversa te lefônica feita por
um dos interlocutores, ou com sua autorização, sem ciência do
outro, quando há invest ida criminosa deste último 19 (não há
interceptação telefônica quando a conversa é g ravada por u m
dos interlocutores, ai nda que com a ajuda de um repórter 2 º) .
• Também é lícita a utilização de conversa te lefônica feit a por
terceiros com autorização de um dos interlocut o res sem o
conhecimento do out ro, quando há, para essa utilização,
excludente da antijuridicidade 21 (no caso, legit ima defesa) .
Observação: Se uma conversa foi gravada com a devida autorização
judicial ou nos outros casos acima (escuta ou gravação clandestina),
a sua interceptação é lícita, válida no processo, e o seu conteúdo
pode ser usado para fins penais. Assim, ainda que acidentalmente
se descubra outra informação ou outro crime cometido,
diverso daquele que tentava se descobrir, continua sendo
lícito o uso deste conteúdo, pois a interceptação (quebra do
direito de intimidade da pessoa) foi feita regularmente.
19
HC 75.338, Rei. Min. Nelson Jobim, j ulgamento em 11-3-98, Plenário, DJ de 25-9-98.
20
RE 453.562-AgR, Rei. M in. Joaquim Barbosa, ju lgamento em 23-9-08.
21
HC 74.678, Rei. M in. M oreira Alves, j ulgamento em 10-6-97, 1! Turma, DJ de 15-8-97.
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Liberdade rofissional:
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer;
Este inciso é muito cobrado, não pelo seu conteúdo em s1, mas, por
ser um bom exemplo de "norma de eficácia contida".
Jurisprudência:
• O Supremo decidiu pela inconstitucionalidade da exigência do
diploma de jornalismo e da obrigatoriedade de registro
profissional para exercer a profissão de jornalista 22 .
• O STF também entendeu pela inconstitucionalidade da
exigência legal de inscrição na ordem dos músicos do Brasil e
de pagamento de anuidade, para efeito de atuação profissional
do músico, e a fundamentação foi a de que a música é uma
forma de manifestação artística, estando protegida pela
garantia da liberdade de expressão 23 .
22
(RE) 511961
23
RE 635023 ED / DF - DISTRITO FEDERAL
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Gabarito: Correto.
Informação e publicidade:
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
exercício profissional;
Este princípio não vai de encontro à vedação do anonimato visto
anteriormente, apenas se resguarda a origem e a forma que tal
pessoa, não anônima, conseguiu a informação.
No inciso XXXIII percebe-se que em órgãos públicos também se
assegura a todos informações de interesse particular, coletivo ou
geral, a não ser que essas informações sejam de sigilo imprescindível
à preservação da segurança da sociedade e do estado.
CF, art. 37, § 1º → A publicidade de atos, programas, obras, serviços
e campanhas dos órgãos públicos, terão caráter educativo,
informativo ou de orientação social, não podendo constar nomes,
símbolos, ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores.
CF, art. 93, IX → Todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e todas as decisões serão fundamentadas,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em
determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público
à informação.
No inciso LX vemos outra face desse direito e sua relativização → Os
atos processuais também são públicos, mas caso seja necessário
preservar a intimidade ou interesse social, a lei poderá restringir sua
publicidade.
Direito de ir e vi
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
A não observância desse direito enseja a ação de Habeas Corpus
(remédio constitucional que será visto à frente), e note que este
direito protege não só as pessoas, mas também seus bens, desde
que se cumpram as exigências da lei e estejamos em tempo de paz.
CF, art. 49, II e 84, XXII - Forças estrangeiras não estão amparadas
por este direito, somente podendo transitar no território nacional ou
nele permanecer, ainda que tempo raria mente, se permitido pelo
Presidente da República, nos casos previstos em LC, ou fora destes
casos, se autorizado pelo CN.
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CF, art. 4 9, II e 84, XXII --. Força s est rangeiras não est ão amparadas
po r est e d ire ito, som ente podendo t ra nsitar no ter ritório naci onal o u
nele permanecer, a inda que tempora riam e nte, se permit ido pelo
Presidente da Repúbl ica, nos ca sos previstos em LC, ou fora destes
casos, se auto rizado pelo CN .
Gabarito: Letra D.
Direito de reunião:
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reuntao
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente;
Inciso mu ito cobrado em provas . Deve-se atentar aos
seguintes requ isitos:
• seja pacificamente;
• sem armas;
• não frustre outra reunião anteriormente co nvocada para o
loca l;
• avise a autoridade competente.
Veja que dispensa a utorização, basta simples aviso;
Doutrinariamente, entende- se que este direito também tute la o
direito individual de não ser obrigado a reun ir- se contra a própria
vontade.
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Gabarito: Errado.
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Desta fo rma, erra o item por dizer que dispensa o prévio aviso. Este
aviso é necessário, o que não é necessário é que a autoridade
autorize a reunião .
Gabarito : Errado .
Direito de associação:
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos,
vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente;
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Caráter paramilitar:
Organizações paramilitares são agrupamentos ilícitos de pessoas. São
entidades que se “espelham” em princípios das forças armadas para
atuarem em fins distintos do interesse público. Exemplos dessas
associações são as milícias, as “FARC” colombianas, entre outros.
A Constituição, tanto no art. 42 ao dispor sobre os “militares do
Estado” (polícia militar e corpo de bombeiros), quanto no art. 142 ao
falar das “forças armadas”, dispõe que os miliares são organizados
pelos princípios da hierarquia e disciplina.
Assim, podemos concluir que seria caracterizada como paramilitar
qualquer aquela não fosse constituída pelo Poder Público e que,
organizada sob os princípios da hierarquia e disciplina, fizesse uso de
armas para o alcance de interesses próprios.
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Questões da FGV:
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Observações Gerais:
Vimos que tanto na desapropriação ordinária quanto na
extraordinária precisamos de lei que regulamente a execução. A
competência para legislar sobre desapropriação é privativa da
União. Somente uma lei federal poderá regulamentar o
procedimento de desapropriação ordinária ou servir de base para a
lei específica municipal na desapropriação extraordinária de imóvel
urbano.
Dica:
Não confunda essa competência privativa para legislar sobre
desapropriação com a competência para promover a
desapropriação. Para promovê-la, como visto acima poderá
caber:
à União, Estado/DF ou Mun. → na desapropriação
ordinária;
ao Município → na desapropriação extraordinária de imóvel
urbano;
à União → na desapropriação extraordinária de imóvel
rural.
24
RE 543974/MG - 2009
142
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Comentários:
Trata-se do instituto da requisição administrativa. Essa requisição é
feita por autoridades públicas em caso de iminente perigo público e
se houver dano à propriedade, haverá ulterior indenização. A questão
erra ao dizer que não haverá indenização (CF, art. 5º, XXV).
Gabarito: Errado.
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Direito autoral:
Art. Sº, XXVII - aos autores pertence o dire ito exclusivo de
utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei f ixar;
É um privilégio vitalício e ainda vai poder ser transmitido aos
herdeiros, mas só pelo tempo que a lei fixar. Após esse tempo cairá
no domínio público .
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Comentários:
A questão se limitou a cobrar a literalidade do art. 5º, XXVII da
Constituição: aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros
pelo tempo que a lei fixar.
Gabarito: Letra E.
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ProP-riedade Industrial
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais
privilégio temporário para sua utilização, bem como
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas,
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico
e econômico do País;
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Gabarito: Errado .
Heran a
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País
será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do "de cujus";
Faci litando: "de cujus" é o falecido. Assim, quando algum estrangei ro
falecer deixando bens situados no Brasil, esta sucessão de bens
(recebimento da herança) será regulada pela lei brasileira de forma a
beneficia r o cônjuge ou seus filhos brasileiros, a não ser que a lei do
país do falecido seja ainda mais favoráve l a estes.
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Defesa do consumido
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do
consumidor;
ADCT, art. 48 --+ A CF ordenou que o congresso elaborasse o Código
de Defesa do Consumidor dentro de 120 dias após a promulgação da
Constituição.
Além do CDC, outras leis se enquadram na defesa ao consumidor,
como, por exemplo, o Estatuto do Torcedor e lei de infrações à ordem
econômica.
Uffaaa ...
Terminamos ... por hoje ... na aula que vem temos mais direitos
e deveres individuais e coletivos.
Um abraço e bons estudos.
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a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
118. (CESPE/Analista-EBC/2011) O Poder Judiciário não pode,
sob a alegação do direito a isonomia, estender a determinada
categoria de servidores públicos vantagens concedidas a outras por
lei.
119. (CESPE/MMA/2009) No constitucionalismo, a existência de
discriminações positivas é capaz de igualar materialmente os
desiguais.
120. (Adaptação - ESAF/Procurador Bacen/2002 e
CESPE/Juiz do Trabalho Substituto TRT 5ª/2006) Assinale a
opção correta.
a) A Constituição em vigor assegura o princípio da igualdade
perante a lei e o da igualdade na lei, mas não adotou o princípio da
igualdade real ou material.
b) A adoção entre nós do princípio da igualdade na lei torna
inconstitucional todo diploma normativo que institua caso de
discriminação reversa.
c) O princípio da igualdade é dirigido apenas ao aplicador da lei,
não vinculando o legislador.
d) Tratamento diferenciado instituído pelo legislador deve ter por
base motivo que justifique lógica e racionalmente a existência de
um vínculo entre o fator de discrímen e a desequiparação
procedida.
e) O princípio da isonomia deve ser considerado, em sua função de
impedir discriminações e de extinguir privilégios, sob duplo
aspecto: o da igualdade na lei e o da igualdade perante a lei. A
igualdade perante a lei opera em uma fase de generalidade
puramente abstrata e a igualdade na lei, pressupõe a lei já
elaborada e traduz imposição destinada aos demais poderes
estatais, para que, na aplicação da norma legal, não a subordinem
a critérios que ensejem tratamento seletivo ou discriminatório.
121. (CESPE/Analista-SEGER-ES/2009) A existência de lei
prevendo tratamento favorecido para as empresas de pequeno
porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no Brasil só é admissível em razão de previsão
constitucional expressa nesse sentido. Caso esse dispositivo fosse
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Direito Constitucional nas 5 Fontes
Aula 5- TG dos Direitos Fundamentais
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(B) não depende de autorização do poder público, mas pode ter suas
atividades suspensas por decisão administrativa.
(C) depende de autorização do poder público, mas só pode ter suas
atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado.
(D) não depende de autorização do poder público, mas só pode ter
suas atividades suspensas por decisão judicial.
290. (FCC/AJAA-TRE-AP/2011) Ulisses foi obrigado a desocupar
sua residência porque o Corpo de Bombeiros a requisitou para
acessar e apagar um incêndio no imóvel dos fundos que se alastrava
com rapidez e tomava enormes proporções, e que poderia queimar o
referido imóvel, aniquilar todo o restante do quarteirão, causar a
morte de um grupo indeterminado de pessoas e danos à comunidade.
Porém, os bombeiros no manuseio das mangueiras de água
danificaram todos os móveis e eletrodomésticos que se encontravam
no interior do imóvel. Segundo a Constituição Federal, ao Ulisses
a) está assegurada indenização ulterior de todos os danos causados
pelo Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio.
b) não está assegurada indenização ulterior em hipótese alguma,
posto que o caso se tratava de iminente perigo público.
c) está assegurada indenização dos danos, limitada de até vinte
salários mínimos.
d) está assegurada indenização dos danos, limitada de até quarenta
salários mínimos.
e) não está assegurada indenização, posto que o caso se tratava de
força maior, salvo se Ulisses provar que a requisição de sua casa era
dispensável ao combate do incêndio.
291. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) No caso de
iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, vedada ao proprietário indenização ulterior na
ocorrência de dano.
292. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) a pequena
propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios
de financiar o seu desenvolvimento.
293. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a desapropriação por
necessidade ou utilidade pública ou por interesse social será efetuada
mediante prévia e justa indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos na Constituição.
294. (FCC/Técnico - TCE-MG/2007) a pequena propriedade rural,
definida em lei e desde que trabalhada pela família, não será objeto
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