You are on page 1of 3

NORMAS PARA O COMENTÁRIO DO TEXTO

Este esquema de comentário de textos constitui um guia e não um documento que se

deva seguir dogmaticamente. Deve ser considerado apenas como um repertório de

possibilidades para o comentário de textos.

1.1. ANÁLISE

1.1. Análise do texto

1.1.1. Análise objectiva (de conteúdos)

– ideia central.

– ideias secundárias.

1.1.2. Análise formal

– sintáctica: estrutura do texto.

– estilística: género literário; forma de pensamento.

– semântica: das palavras, das expressões (estudo do campo semântico do

autor: inovações e variações).

1.2. Análise do contexto

1.2.1. O autor: Referência às suas experiências e concepção do mundo.

1.2.2. A obra a que pertence o texto.

1.2.3. O conjunto da obra do autor.

J. M. de Barros Dias Página 1


NORMAS PARA O COMENTÁRIO DO TEXTO

1.2.4. O contexto cultural, social, económico, político.

1.2.5. O contexto filosófico: antecedentes, contexto actual, repercussões posteriores.

2. INTERPRETAÇÃO

2.1. Problemática: perguntas a que responde o texto.

2.2. Significação do texto: a respeito do problema suscitado, a respeito da intenção do

autor.

2.3. Relevância do texto: contributo para a história do pensamento filosófico,

repercussões posteriores, rupturas com o passado, actualidade.

2.4. Lacunas do texto.

3. CRÍTICA

3.1. Em função de critérios internos

3.1.1. Crítica do conteúdo

– da ideia central.

– das ideias secundárias.

– dos pressupostos.

– das ideias implícitas.

– das consequências.

J. M. de Barros Dias Página 2


NORMAS PARA O COMENTÁRIO DO TEXTO

3.1.2. Crítica formal

– incongruências.

– contradições.

– transposições ou generalizações indevidas.

– questões de princípio.

– ambiguidade terminológica.

3.2. Em função de critérios externos

3.2.1. Crítica a partir do contexto cultural

– relação com a situação cultural.

– reacção face à cultura dominante.

3.2.2. Crítica a partir de novos conhecimentos

– dados científicos.

– novas perspectivas filosóficas.

– crítica de outros autores (e crítica destas críticas).

3.2.3. Valoração pessoal

J. M. de Barros Dias Página 3

You might also like