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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ


UNOCHAPECÓ

“REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” E
“AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XVIII”

Projeto de Aprendizagem apresentado à disciplina


Didática, curso de História Licenciatura, Ária de ciências
humanas e sociais, Universidade Comunitária Regional
de Chapecó “Unochapecó”.

Chapecó – SC, Junho, 2008


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Universidade Comunitária Regional de Chapecó


Centro: Ciências Humanas e Sociais
Curso: História Licenciatura
Disciplina: Didática
Professoro/a: Josimar de Aparecido Vieira

“REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” E
“AS GRANDES TRANSFORMAÇÃO DO SÉCULO XVIII

Nome do Acadêmico: Álisson Domingos Prior

Chapecó – SC, Junho, 2008


SUMÁRIO 3

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................................5
3. OBJETIVOS......................................................................................................................................6
4. QUADRO DE COGNIÇÃO..............................................................................................................7
5. RECURSOS.......................................................................................................................................8
6. PROCEDIMENTOS..........................................................................................................................9
6.1 Pioneirismo Inglês......................................................................................................................................... 9
6.2 Avanços tecnológicos.................................................................................................................................... 9
6.3 A Fábrica..................................................................................................................................................... ..9
6.4 Os Trabalhadores Reagem........................................................................................................................... 10
6.5 Origem do Direito do Trabalho................................................................................................................... 10
7. CRONOGRAMA.............................................................................................................................12
8. AVALIAÇÃO..................................................................................................................................13
9. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................14
10. ROTEIROS....................................................................................................................................15

1. APRESENTAÇÃO 4
Observe ao seu redor: praticamente tudo o que está à nossa volta e que utilizamos em nossa
escola, casa ou trabalho foi construído por seres humanos. Pense também no sistema político que
rege nossa sociedade, nas leis que regulam nossas relações e em tudo aquilo que consideram justo ou
injusto, certo ou errado: todos esses princípios e valores também foram estabelecidos por pessoas ao
longo do tempo.
Estudar História e principalmente “Revolução Industrial” não é apenas conhecer e entender os
caminhos trilhados pelo ser humano no passado. Graças a esse estudo, podemos fazer uma leitura
critica de nosso presente e compreender como e por que nossa sociedade encontra – se hoje
constituída da maneira que a conhecemos e não de outra forma.
Com base nessa visão, levou – se em conta a construção desse projeto ao tratar de assuntos do
passado. Tivesse como ponto de partida questões da atualidade. Por meio dessa proposta você verá
como a “Revolução Industrial”, está intimamente relacionada com aspectos centrais do mundo
contemporâneo e de suas vidas, constituindo um assunto extremamente interessante e instigante.
A estrutura desse projeto é complementada por subtítulos que contém interdisciplinaridade das
árias especificas como “História, Geografia e Sociologia”, com conteúdos textuais de autores
importantíssimos. Tudo isso permeado por imagens, mapas, atividades extraclasses e reflexivas que
procuram enfatizar a permanente relação entre passado e presente.
Acreditamos que dessa maneira estamos lhe oferecendo instrumentos, ou seja, o estudo desse
projeto para interpretar e analisar criticamente a realidade de nosso mundo. Você verá que a
“Revolução Industrial” exerce um papel privilegiado no processo de substituição das ferramentas
pelas maquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção domestico pelo
sistema fabril constituindo assim, o temo Revolução Industrial e as Transformações do século XVIII.

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2. JUSTIFICATIVA
Estudar a Revolução Industrial é compreender porque os métodos de produção tornaram - se
mais eficientes. Analisar os produtos industrializados como passaram a ser produzidos mais
rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Compreender por outro lado, o aumento
também, do número de desempregados, analisando comparando criação das máquinas como avanços
na revolução e até hoje, como substituto, aos poucos da mão – de – obra humana.
Questionar a poluição ambiental, aumento da poluição sonora, êxodo rural e o crescimento
desordenado das cidades como fatores interligados a Revolução Industrial na metade do século
XVIII. Resta afirmar que, são conseqüências e problemas que a sociedade globalizada vivencia nos
dias de hoje.

3. OBJETIVOS 6
Compreender a Revolução Industrial e As grandes transformações do século XVIII é
necessário para entender o sistema de produção e como caracterizou – se a partir dos seguintes
elementos:
- A divisão do trabalho social;
- Origem do direito do trabalhador;
- O aumento da produtividade;
- Os avanços tecnológicos (maquinas à vapor, teares etc.)
- O Pioneirismo Inglês;
- A constituição do Capitalismo;
Enfim fazer um projeto sobre a Revolução Industrial e As grandes transformações do século
XVIII, portanto é entender que a partir dela o mundo “transforma – se em moderno e pós –
moderno”, compreendendo todos os aspectos (sociais, culturais, econômicos e políticos), tendo
relação com o nosso próprio cotidiano.

4. QUADRO DE COGNIÇÃO 7
O projeto ao ser desenvolvido foi pensando, analisado e aprofundado sobre a Revolução
Industrial, com o objetivo de proporcionar aos estudantes um conhecimento ainda mais abrangente
do que eles já sabem. Entender o mundo contemporâneo nos aspectos sociais, econômicos, políticos
e culturais, ou seja, é muito complexo.
Nessa perspectiva, a importância de compreender esse projeto possibilita abordagens muito
amplas sobre o que foi “pioneirismo Inglês, avanços tecnológicos, relação de produção, a divisão
social do trabalho e o direito do trabalhador”, construindo assim, respostas para os alunos nas suas
dúvidas que permeiam no seu dia – a – dia.
Em decorrência disso, junta – se o a isso o fato ao colocar esses contextos, o aluno apreenda o
surgimento dos problemas e direitos da população como; poluição ambiental, poluição sonora, êxodo
rural, desemprego e os direitos trabalhistas desenvolvidos na metade do século XVIII, responsáveis a
partir da Revolução Industrial como de fato.

5. RECUROS 8
Os recursos a serem apresentados e o capital humano envolvido na realização do projeto parte
da seguinte maneira:
Recursos:
 Aula expositiva e dialogada;
 Reto – projetor;
 Mapas;
 Vídeos;
 Slides;
 Revistas;
 Internet;
 Livro didático e textos complementares.
Capital envolvido:
 Material de apoio;
 Impressão;
 Internet;
 Livros;
 Recursos Didáticos;
 Xérox.
9. PROCEDIMENTOS 9
9.1 Pioneirismos Inglês

A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal
fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia,
os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste
período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras),
também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas
cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as
fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês
também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

9.2 Avanços Tecnológicos

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As
máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um
lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço
de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.

Locomotiva: importante avanço nos meios de transporte

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os
trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas,
num tempo mais curto e com custos mais baixos.

9.3 A Fábrica

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de


trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação,
abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a
empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e
estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo,
férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro
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benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações
de precariedade.

9.4 Os Trabalhadores Reagem

Sem nenhuma Lei que as protegessem contra esses e outros abusos, muitas pessoas começaram
a se recusar a trabalhar nas fábricas. Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram
para lutar por melhores condições de trabalho.

Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo
de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos
como, por exemplo, o Ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas
invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação à
vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política,
conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

9.5 Origem do Direito do Trabalho

Em tempos remotos a única finalidade do trabalho era à busca de alimentos. A evolução


despertou no homem a necessidade de defesa, visto que viviam em constantes lutas pela
sobrevivência na qual somente o vencedor sobrevivia. Com o passar do tempo, percebeu que ao
invés de matar seu inimigo seria mais viável mantê-lo preso, pois os teriam como seus subalternos,
podendo vendê-los ou até mesmo trocá-los. Esta foi à primeira forma de trabalho existente,
estendendo-se desde a antiguidade até os dias atuais.

O Direito do Trabalho inicia-se a partir da Revolução Industrial no Século XIX. Com a


chegada das máquinas, o desemprego cresceu gerando mais união. Nesta ocasião o Estado não
intervinha na prestação de trabalho, era mero espectador, e intervinha somente quando era solicitado.

Em linguagem simples e direta de João Paulo II mencionou:

  “O  trabalho tornava­se uma mercadoria, que podia ser livremente comprada e vendida no
mercado, e cujo preço era determinado pela lei da procura e da oferta, sem atentar para o
mínimo necessário ao sustento vital da pessoa e sua família. E, na maior parte das vezes, o
trabalhador   nem sequer   estava   seguro   de   conseguir   vender   desse   modo   ‘a   própria
mercadoria’,   vendo­se   ameaçado   continuamente   pelo   desemprego   o   que   significava,   na
ausência de qualquer forma de previdência social, o espectro da morte pela fome.”
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Entretanto, com a Revolução a insatisfação dos intelectuais, a revolta dos trabalhadores e a


posição da Igreja, transformaram o Estado de mero espectador, para uma postura intervencionista.
Ele passa a intervir para obter a paz social, através do equilíbrio entre capital e trabalho. Isso foi feito
através da superioridade jurídica do trabalhador para suprir a inferioridade no capital, sendo o caráter
protecionista do Direito do Trabalho. Mas o Estado intervém de forma consciente, afirmando que o
trabalho não é mercadoria. A partir desse momento começaram a surgir às primeiras normas, leis.

Muitos foram os motivos que levaram ao surgimento deste, dentre os quais podemos citar a
concentração do proletariado em centros industriais nascentes, a aplicação do princípio do laisser,
faire, laisser passer, enfatizando a liberdade de contratar; o largo emprego do trabalho de meia
força, a não intervenção estatal e o surgimento da miséria sem precedentes, os movimentos grevistas,
a concentração das grandes massas de capital nas fábricas, surgindo assim à empresa. É neste
contexto que surgem as ideologias de protesto e de contestação como o marxismo, o Manifesto
Comunista de 1848 e as Internacionais.

No Brasil, teve inicio com a abolição da escravatura, em 1888, quando os trabalhadores das
indústrias emergentes, com tradição sindicalista européia, passaram a exigir medidas de proteção
legal. Em meados de 1920, a ação dos anarquistas repercutiu fortemente no movimento trabalhista.
As primeiras normas jurídicas sobre sindicato são do início do século XX. O Código Civil de 1916
apresentava locação de serviços e atualmente é considerado o antecedente histórico do contrato
individual de trabalho na legislação posterior; na década de 30, com a política trabalhista de Getúlio
Vargas, influenciada pelo modelo corporativista italiano, reestruturou-se a ordem jurídica trabalhista
no Brasil.

Em suma, surge como autêntica expressão do humanismo jurídico e instrumento de renovação


social. Estabelece uma atitude de intervenção jurídica buscando um melhor relacionamento entre
trabalhador e o empregador. Visa também estabelecer uma plataforma de direitos básicos
7. CRONOGRAMA 12

O projeto sobre o tema Revolução Industrial e Os Avanços Tecnológicos do século XVIII será
realizado no dia 16 de junho de 2008, no Colégio Estadual La Salle, Serra Alta, Santa Catarina, as
20h00min, com duração de no mínimo de 45 minutos.
8. AVALIAÇÃO 13

Compreendendo a avaliação como parte do ensino e aprendizagem utilizamos os seguintes


critérios ela concebe.
- Relatório após a apresenta do projeto.
- Trabalho em grupo sobre aspectos voltados a Revolução Industrial.
- Participação
- Reflexão Intelectual (critica) do processo Histórico.
9. BIBLIOGRAFIA 14

- SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 2. Ed ver. e atual. – São Paulo: Nova Geração,
2002.

- MARIANA, Lúcia Alves. Geografia. Vol. único, Ed Ática. e atual, - São Paulo: Novo ensino
médio, 2003.

- AZEVEDO, Gislane, SERIACOPI, Reinaldo. História série Brasil. Vol. Único, Ed Ática e atual, -
São Paulo: Ensino Médio, 2005.

- SANTOS, Pérsio de Oliveira. Introdução à Sociologia. Vol. Único, Ed Ática e atual, - São Paulo:
Ensino Médio 2004.

- http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_do_trabalho.
10. ROTEIROS 15

As atividades e avaliações a serem entregues ao estudante parte após a apresentação do projeto,


juntamente com a interdisciplinaridade da historia, geografia e sociologia. Assim os estudantes iram
estudar após a apresentação voltada somente ao projeto e designados as avaliações ou atividades das
outras disciplinas. Será entregue uma replica para cada estudante sobre o projeto, para servir como
material de apoio.

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