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Patricia Alves dos Santos02506860746

GESTÃO PÚBLICA
TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
PROFESSOR RENATO FENILI

Caro(a) amigo(a),

Espero que esses dias de estudo tenham sido muito proveitosos.

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Chegamos à nossa penúltima aula, com a seguinte programação:

0 74
6 86
AULA CONTEÚDO

50
02
os
10. Ética no Serviço Público (Parte 1). 10.1 Ética e moral. 10.2 Ética,

nt
princípios e valores. 10.3 Ética e democracia: exercício da cidadania. 10.4
9

Sa
Ética e função pública. 10.5 Ética no Setor Público. 10.5.1 Código de Ética

s
Profissional do Serviço Público (Decreto nº 1.171/1994).

do
s
ve
Al
ia

Nessas últimas duas aulas (09 e 10), estudaremos a Ética no Serviço


c
tri

Público. O encontro de hoje, além de introduzir o assunto, será voltado de


Pa

forma eminente ao estudo do Código de Ética Profissional do Serviço Público.


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607
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os

Tudo pronto? Vamos ao estudo!


nt
Sa
s
do
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Patricia Alves dos Santos02506860746, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução,
cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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I. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

1.1. Ética, moral, princípios e valores

Ética é a área da filosofia que trata das questões relativas às ações dos

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indivíduos com relação a seus valores morais. É derivada do grego ethos,

0
86
que, por sua vez, refere-se ao conjunto sistemático de disposições morais,

6
de princípios práticos, não conscientes, que regem a moral cotidiana.

50
02
Como podemos perceber, trata-se de um conceito muito denso... mas não

os
se preocupe: iremos “simplificá-lo” a fim de que seja possível a correta

nt
Sa
interpretação daquilo que a banca nos apresenta.

s
do
Um primeiro passo para bem compreendermos o que se entende por
ética é a conceituação de moral, conforme nos ensina Antônio Joaquim
s
ve
Al

Severino:
cia
tri
Pa

Moral = conjunto de prescrições vigentes numa determinada sociedade e


46

consideradas como critérios válidos para a orientação do agir de todos os


07

membros dessa sociedade.


6
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50
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Podemos ressaltar alguns componentes dessa definição:


os
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Sa
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do
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Refere-se a um
É um conjunto conjunto de
de valores aplicado
"prescrições", a uma
normas determinada

6
sociedade

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A ação de todos

50
Varia de acordo
os membros da

02
com o contexto
sociedade está

os
(com os valores

nt
sujeita à
culturais da

Sa
orientação dos
sociedade)
valores morais

s
do
s
ve
Al
ia

Assim, a moral refere-se ao somatório de valores numa sociedade. É uma


c
tri

espécie de banco de dados.


Pa

A ética, por sua vez, acessa esse banco de dados sempre que vamos
46
07

determinar se a ação humana é “boa” ou “má”. Sempre que falarmos de


6

ética, sempre estará envolvido um conjunto de valores (moral) e uma ação


68
50

do indivíduo, OK?
02

Uma definição satisfatória do conceito de ética pode ser assim


os
nt

apresentado:
Sa
s
do

Ética = ramo da filosofia que lida com aquilo que é moralmente certo ou
s
ve

errado, ou seja, com juízos de valores morais. Estuda, assim, os


Al

fundamentos da moral em uma sociedade, relacionando-os com a conduta


c ia

humana.
tri
Pa

Como dissemos, os valores morais recaem sobre todos os indivíduos


numa sociedade. Assim, voltando ao foco de nossa aula, gestores estão
sujeitos aos valores morais inerentes ao desempenho de suas funções,
usualmente denominados códigos de ética.

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O que difere a atuação de um particular para a de um servidor público, no


que diz respeito à ética, é a obrigação constitucional explícita de condicionar
suas ações ao estritamente previsto em lei (Princípio da Legalidade). Com
maior especificidade ainda com relação à conduta ética, não nos esqueçamos
do Princípio da Moralidade, também constante do art. 37 de nossa
Constituição.

6
Desta maneira, apesar de sabermos que a ética (e os valores morais)

0 74
incide sobre todos os indivíduos, talvez as questões possam ficar mais claras

86
se pensarmos em servidores públicos, obrigados a cumprir o registrado em

6
50
lei, abstendo-se de cometer eventuais desvios de finalidade, abusos de poder

02
ou de outros eventuais crimes de corrupção.

os
nt
Vejamos como o CESPE já cobrou estes conceitos em suas provas:

Sa
s
do
s
1. (CESPE / INPI / 2013) Ética é a parte da filosofia que estuda os
ve
Al

fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta


ia

humana.
c
tri
Pa

O enunciado apresenta a definição de ética conforme o dicionário


46

Michaelis. Está, ainda, em estrita harmonia com a definição apresentada


07

anteriormente nesta aula.


6
68

A questão está certa.


50
02
os
nt

2. (CESPE / ANEEL / 2010) Importante característica da moral, o


Sa

que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e constituir um


s
do

padrão para julgamento dos atos.


s
ve

A moral, sendo o somatório de valores em uma determinada sociedade,


Al

não possui caráter absoluto.


c ia

O seguinte texto1 elucida um pouco do dinamismo inerente aos valores


tri
Pa

morais em uma sociedade:

É ou não ético roubar um remédio, cujo preço é inacessível, para salvar


alguém que, sem ele, morreria? Colocado de outra forma: deve-se privilegiar
o valor “vida” (salvar alguém da morte) ou o valor “propriedade privada” (não
roubar)? Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as
1
Extraído de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro082.pdf.
4

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mesmas respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as


sociedades mudam e também mudam os homens que as compõem. Na
Grécia antiga, por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente
legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas
não terem liberdade era considerado normal. Hoje em dia, ainda que nem
sempre respeitados, os Direitos Humanos impedem que alguém ouse
defender, explicitamente, a escravidão como algo legítimo.

6
0 74
86
O fato é que os valores morais são os norteadores das condutas

6
50
humanas julgadas de forma positiva em uma sociedade. O Decreto nº

02
1.171/94 lista como valores que devem nortear o serviço público:

os
nt
 a dignidade;

Sa
 o decoro;

s
do
 o zelo;
s
 a eficácia;
ve
Al

 a consciência dos princípios morais.


cia
tri
Pa

Ante o exposto, podemos inferir que a questão está errada.


46
07
6
68

A distinção entre princípios e valores raramente é bem esclarecida


50

em textos acadêmicos ou jurídicos, sendo termos usados, de forma


02

recorrente, como sinônimos. No entanto, a existente diferença entre os


os
nt

construtos pode ser analisada com base na própria categoria conceitual em


Sa

que estão inseridos:


s
do
s
ve
Al
c ia
tri
Pa

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Princípio: refere-se a
Valor: refere-se àquilo uma postura devida (no
que é "bom". É um sentido de "dever", de

6
conceito axiológico. obrigação). É um

0 74
86
conceito deontológico.

6
50
02
os
nt
Apesar desta diferença, muitas das teorias sociais baseiam-se em uma

Sa
lógica utilitarista, segundo a qual é dever maximizar aquilo que é bom. Ou,

s
do
em outras palavras, a busca pelos valores são princípios.
s
ve
Al

1.2. Ética e democracia: exercício da cidadania


cia
tri
Pa
46

Em termos históricos, apenas recentemente o Brasil vem vivendo o seu


07

processo de redemocratização, tendo saído de um regime militar há cerca de


6
68

três décadas. O marco desta redemocratização é a própria Constituição


50

Federal de 1988 (a “Constituição Cidadã”), que, entre outros aspectos,


02

robusteceu o caráter social e representativo, pregando a expansão dos


os
nt

temas da cidadania e da democracia. Ademais, a CF/88 consagrou alguns


Sa

princípios da participação direta da sociedade civil como modo de favorecer a


s
do

democracia.
s
ve

A redemocratização e a conjuntura política e social do período pós-


Al

militar impingiu a necessidade de um novo desenho do aparelho


ia

administrativo do Estado, tendo a descentralização como norte, ampliando,


c
tri

assim, as possibilidades de participação nas ações do governo


Pa

(ALBUQUERQUE, 2003)2. Nesse sentido, traz-se à baile a contribuição de


Arretche (1996, p. 44):

O debate sobre a reforma do Estado tem certamente na descentralização


um de seus pontos centrais. Ao longo dos últimos anos, correntes de
2
ALBUQUERQUE, A. O papel dos Conselhos na Administração Pública: democratização na gestão, fiscalização e
responsabilização. Revista Milton Campos, v. 10, 2003.
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orientação política têm articulado positivamente propostas de descentralização


com diversas expectativas de superação de problemas identificados no Estado
e nos sistemas políticos nacionais. Na década de oitenta, ocorreram reformas
descentralizadoras em vários países com estratégias distintas, sendo as mais
conhecidas a desconcentração, a delegação, a transferência de atribuições e a
privatização ou desregulação.

Como nos ensinam Marques e Pereira (2011)3, com o processo de

6
74
redemocratização nacional, setores da sociedade civil ingressam no cenário

0
86
político, ampliando-se os espaços de interação e de discussão, bem como as

6
50
iniciativas de descentralização do Estado na condução de políticas públicas

02
com maior autonomia de municípios.

os
nt
O Estado Democrático de Direito, ora vigente no Brasil, confere ao

Sa
cidadão os direitos de liberdade e de representação contra eventuais abusos

s
do
do Poder Público. De acordo com os autores em pauta, os principais espaços
que suscitam a participação popular são assim ilustrados:
s
ve
Al
cia

Entre os principais espaços de promoção da participação arrolam-se fóruns de


tri
Pa

discussão, conferências, Conselhos Gestores de Políticas Públicas, Orçamentos


Participativos, dentre outros, que cumprem a função de absorver as demandas
46

originadas na esfera pública pelos atores da sociedade civil no que se refere ao


07

debate de questões precípuas do ponto de vista da própria sociedade ao


6

servirem como momento de deliberação, de formulação de opinião pública, de


68

aumento do padrão de associativismo e de aperfeiçoamento do sistema


50

democrático (MARQUES; PEREIRA, 2011, p. 2).


02
os
nt
Sa

Nesse contexto, o cidadão, ao lançar-se à participação social, torna


s

mais legítima e robusta a democracia. É o que leciona Souza (1996, p. 66)4:


do
s
ve
Al

Quando o cidadão descobre que ele é o princípio do que existe e pode


c ia

existir com sua participação, começa a surgir a democracia. Cidadania


tri
Pa

e democracia andam de mãos dadas e não existem separadas.


Cidadania não é individualismo, mas afirmação de cada um em sua
relação de solidariedade com os outros. Cidadania e democracia estão
baseadas em princípios éticos e têm o infinito como limite. Não existe

3
MARQUES, M. S.; PEREIRA, P. H. M. Sociedade Civil e Participação: A Influência das Ongs na Democracia
Brasileira. Anais do Seminário Nacional da Pós-Graduação em Ciências Sociais – UFES, v. 1, n. 1, 2011.
4
SOUZA, HERBERT DE. Democracia e Cidadania. In: RODRIGUES, C. (Org.) Democracia: cinco princípios e
um fim. São Paulo: Moderna, 1996.
7

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limite para a solidariedade, a liberdade, a igualdade, a participação e a


diversidade. A democracia é uma obra inesgotável.

A Constituição Federal de 1988 é o principal instrumento de amparo ao


exercício da cidadania no Estado Democrático de Direto brasileiro, ao
arrolar princípios e direitos tais como a igualdade, a liberdade de

6
74
consciência, de crença, de imprensa, e os direitos políticos, de

0
propriedade e sociais (educação, saúde, trabalho, segurança etc.).

6 86
50
A lógica que rege a interconexão entre ética, cidadania e democracia

02
pode ser assim sintetizada:

os
nt
Sa
1) É inerente à democracia a participação social.

s
2) A participação social só é efetiva quando os diversos setores da do
s
ve
sociedade possuem consciência de seus direitos e de seu papel na
Al
ia

formulação e na implementação de políticas públicas, ou seja, quando


c
tri

há cidadania.
Pa

3) A observância de preceitos éticos na governança pública garante a


46

efetiva participação social, em especial mediante políticas de inclusão.


607
68
50
02

3. (CESPE / TJ – AL / 2012) A política de assistência social visa


os

atender às necessidades sociais e de proteção dos desiguais,


nt

em contraposição aos requerimentos da rentabilidade


Sa

econômica. Como consequência, impõe um chamamento à


s
do

promoção da justiça, o que garante sua condição de direito de


s
ve

cidadania e de componente da seguridade social.


Al
c ia
tri

A questão retrata uma iniciativa, em termos de políticas públicas (de


Pa

assistência), que traz um esforço de inclusão social. Nesse sentido, fomenta


a democracia, ressaltando o sentimento de justiça em termos de participação
social e de cidadania.
A assertiva está certo.

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4. (CESPE / PC – AL / 2012) A Constituição Federal de 1988 pode


ser considerada democrática e tem como fundamentos a
soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo
político.

6
74
A questão espelha apropriadamente o conteúdo do art. 1º da Constituição

0
86
Federal de 1988:

6
50
02
os
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

nt
Sa
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:

s
do
I - a soberania; s
ve
Al

II - a cidadania
cia
tri

III - a dignidade da pessoa humana;


Pa
46

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;


607
68

V - o pluralismo político.
50
02

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
os

representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


nt
Sa

Note que, neste artigo, relacionam-se valores morais (sendo um deles a


s
do

própria cidadania) e a democracia de nosso Estado.


s
ve

A questão está certa.


Al
c ia
tri

1.3. Ética e função pública: o Princípio da Moralidade


Pa

Em conformidade com os Princípios Administrativos5, o agente


público o administrador público só pode agir de acordo com o previsto em
norma legal, em consonância com o Princípio da Legalidade. No entanto, isso
não é suficiente.
5
Em especial, podemos considerar os Princípios Constitucionais do art. 37 da CF/88: Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade, Publicidade e Eficiência (L-I-M-P-E), ok?
9

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No exercício de sua função pública, o agente deve respeitar os


princípios éticos de razoabilidade e de justiça. Deve-se aliar a observância às
leis a uma atuação ética.
Talvez a melhor síntese do Princípio da Moralidade seja a
apresentada pelo Decreto nº 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), em seu inciso II do
Capítulo I:

6
0 74
86
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de

6
50
sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o

02
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o

os
inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,

nt
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição

Sa
Federal.

s
do
s
ve
O dispositivo transcrito acima já foi cobrado pelo CESPE:
Al
cia
tri

5. (CESPE / PC – AL / 2012) Ao servidor público deve ser dada a


Pa

possibilidade de decidir quanto ao que é legal ou ilegal, mas


46

também quanto ao o que é justo ou injusto, estabelecendo uma


07

distinção entre o honesto e o desonesto, de modo a respeitar o


6
68

princípio da moralidade.
50
02

O enunciado coaduna-se (= harmoniza-se) com o disposto no inciso


os

II do Capítulo I do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


nt

Poder Executivo Federal. Está, assim, correto.


Sa
s
do

A moral administrativa é o norte que rege a aplicação do Princípio


s
ve

da Moralidade. Difere da moral comum, a qual todos os membros de uma


Al

sociedade estão submetidos.


c ia

Como vimos, moral refere-se ao somatório de valores numa


tri
Pa

sociedade. É uma espécie de banco de dados.


A ética, por sua vez, acessa esse banco de dados sempre que vamos
determinar se a ação humana é “boa” ou “má”. Sempre que falarmos de
ética, sempre estará envolvido um conjunto de valores (moral) e uma ação
do indivíduo.
Agora sim poderemos fazer uma comparação entre os conceitos de
moral administrativa e moral comum:

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MORAL ADMINISTRATIVA MORAL COMUM


Toma por base os valores referentes Refere-se ao conjunto de valores
ao desempenho da atividade estatal. inerentes aos membros de certa
coletividade.
É imposta ao agente público para a É imposta ao homem para sua
sua conduta interna, ou seja, perante conduta externa, perante os

6
a instituição que representa. membros da sociedade.

0 74
6 86
6. (ESAF / SET – RN / 2005 – adaptada) Sobre os princípios

50
constitucionais da administração pública, julgue a afirmativa

02
abaixo:

os
nt
Sa
A aplicação do princípio da moralidade administrativa demanda a

s
do
compreensão do conceito de “moral administrativa”, o qual s
comporta juízos de valor bastante elásticos.
ve
Al
cia

Apesar da maior delimitação do conceito de moral administrativa


tri
Pa

com relação ao conceito de moral comum, não há como negar que comporta
46

(=abrange) juízos de valor bastante elásticos. A título de exemplo, Maria


07

Sylvia Zanella di Pietro faz a seguinte lista de tais juízos: honestidade,


6

retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, boa fé,


68

trabalho e ética das instituições.


50
02

Assim, a afirmativa proposta pela questão está correta.


os
nt
Sa

7. (CESPE / Correios / 2011) De acordo com o princípio da


s
do

moralidade administrativa, o agente público deve atuar


cumprindo estritamente a lei, e o julgamento sobre
s
ve

oportunidade e conveniência, que não deve ser considerado


Al

pelo agente público, deve ser feito somente quando reclamado


c ia

no devido foro.
tri
Pa

Devemos ter em mente que, em se tratando de atos administrativos,


há os atos vinculados – aqueles que restringem a liberdade de atuação do
agente público ao estritamente previsto em lei, e os atos discricionários –
que conferem certa margem de liberdade ao administrador, conferida por
previsão legal.
Recorrendo-se ao Direito Administrativo, devemos lembrar que são 5
(cinco) os requisitos ou elementos do ato administrativo:
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1) Competência = poder legal conferido ao agente para a prática do ato;


2) Finalidade = aquilo que se pretende obter com o ato administrativo que,
em última instância, sempre é algo de interesse público;
3) Forma = aquilo que reveste exteriormente o ato administrativo (atos
escritos, ordens verbais etc.);

6
74
4) Motivo = é o fato que gera a situação a partir da qual o ato administrativo

0
se mostra necessário. A divulgação de um edital de concurso, por exemplo,

6 86
tem no motivo a escassez de pessoal efetivo de um órgão, talvez por

50
excesso de aposentadorias;

02
os
5) Objeto = é o conteúdo do ato em si. O objeto de uma posse de um cargo

nt
público, por exemplo, é a própria investidura do servidor nesse cargo.

Sa
Os três primeiros requisitos (competência, finalidade e forma) são

s
do
sempre vinculados, ou seja, não há a mínima liberdade do agente em
s
ponderar sobre esses requisitos. A finalidade de um ato é e sempre será o
ve

interesse público. É vinculado, ok?


Al
ia

Já os dois últimos requisitos (motivo e objeto) são passíveis de


c
tri

serem ponderados pelo agente público, quando se trata de atos


Pa

discricionários.
46

Assim, nos atos discricionários, os requisitos motivo e objeto são não


07

vinculados, podendo o agente decidir sobre as seguintes questões:


6
68
50
02

 é oportuno considerar determinado fato gerador como um motivo para


os

certo ato administrativo? (= julgamento da oportunidade do ato,


nt
Sa

relacionada ao requisito motivo);


 é conveniente o resultado do ato para a situação concreta?
s
do

(=julgamento da conveniência do ato, relacionada ao requisito objeto).


s
ve
Al

Dessa maneira, cabe ao agente público, nos atos administrativos


c ia

discricionários, seguir estritamente o estabelecido pela lei no que diz respeito


tri
Pa

aos requisitos competência, finalidade e forma, mas cabe o seu julgamento


sobre o motivo e o objeto, sempre em consonância com a moral
administrativa. A ponderação sobre o motivo e o objeto, nesses casos, é
chamada de mérito administrativo.
A assertiva, portanto, está errada.

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8. (CESPE / TJ – DF / 2013) Haverá ofensa ao princípio da


moralidade administrativa sempre que o comportamento da
administração, embora em consonância com a lei, ofender a
moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os
princípios de justiça e a ideia comum de honestidade.
Relembremos o que nos traz o inciso II do Capítulo I do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

6
74
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua

0
86
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o

6
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas

50
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art.

02
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

os
nt
Com base no dispositivo acima, evidencia-se que não apenas acerca

Sa
da legalidade que o servidor público deve ponderar, mas também sobre os

s
do
preceitos éticos envolvidos.
A questão está correta.
s
ve
Al
cia

9. (CESPE / TRT 10ª Região / 2013) A nomeação, pelo presidente


tri
Pa

de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de


assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio
46

constitucional da moralidade.
607
68
50

Nepotismo é o termo usado para designar o favorecimento de


02

parentes dos ocupantes de cargos públicos de direção, chefia ou


os

assessoramento, que são por eles nomeados ou têm os seus cargos


nt
Sa

elevados.
s
do

Veja o que nos traz a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal


Federal:
s
ve
Al
ia

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou


c
tri

por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de


Pa

servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou


assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.

13

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A jurisprudência tem apontado, de modo pacífico, que o nepotismo


fere os princípios da moralidade (violam-se preceitos éticos), da
impessoalidade (age-se em prol de interesses pessoais) e da eficiência
(coloca-se em segundo plano a seleção mediante a qualificação técnica).
A questão está, assim, correta.

6
Este tipo de cobrança é recorrente pelo CESPE:

0 74
6 86
10. (CESPE / DPE – ES / 2012) A nomeação de cônjuge da

50
02
autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão

os
não afronta os princípios constitucionais.

nt
Sa
A nomeação de cônjuge da autoridade nomeante para o exercício de
cargo em comissão afronta os princípios constitucionais da impessoalidade,

s
do
moralidade e eficiência. s
ve
A assertiva está errada.
Al
cia
tri

11. (CESPE / MPOG / 2013) A vedação da prática do


Pa

nepotismo no âmbito da administração direta e indireta de


46

qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal


07

e dos municípios está relacionada aos princípios da moralidade


6
68

e da impessoalidade administrativa.
50
02
os

...apenas para reforçar a teoria.


nt
Sa

A questão está certa.


s
do
s
ve

1.4. Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil


Al

do Poder Executivo Federal – Decreto nº 1.171/1994


c ia
tri
Pa

O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, aprovou o Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal6. Trata-se de
uma norma que expõe orientações gerais de conduta ao servidor público,
cuja aplicabilidade estende-se aos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal Direta e Indireta.

6
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal é o Anexo do citado Decreto.
14

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O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo


Federal é estruturado em 2 (dois) capítulos, assim discriminados:

Estrutura do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal

6
CAPÍTULO 1

0 74
Deontologia7 é uma ciência da área da filosofia,

6 86
cujo objetivo é teorizar acerca das escolhas dos

50
02
indivíduos, norteadas por princípios morais.

os
Nesta seção, são expostos valores morais que

nt
Sa
Seção I – Das devem nortear a atuação do servidor público (tais

s
como dignidade, decoro, zelo, eficácia, cortesia, boa

do
Regras
Deontológicas vontade etc.), bem como apresentadas orientações
s
ve
gerais que devem ser observadas nas posturas dos
Al

servidores (atenção às ordens legais e de seus


cia

superiores, harmonia com a estrutura


tri
Pa

organizacional, evitar o atraso na prestação de seus


46

serviços etc.).
6 07

Expõem-se, no art. XIV do Código, uma série de


68

deveres fundamentais do servidor público.


50

Seção II – Dos
02

Diferentemente da seção anterior, os deveres são


Principais Deveres
os

mais objetivos, referindo-se a aspectos


nt

do Servidor Público
comportamentais que devem fazer parte do
Sa

cotidiano dos servidores públicos.


s
do

Seção III – Das Relacionam-se, no art. XV do Código, as vedações


s
ve

Vedações ao na conduta dos servidores públicos.


Al

Servidor Público
c ia
tri

CAPÍTULO 2 – DAS COMISSÕES DE ÉTICA


Pa

Normatiza a obrigatoriedade da criação de uma Comissão de Ética em


todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta
(autárquica e fundacional), ou em qualquer outro órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público. Esta Comissão é
“encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor,

7
Deontologia = “deontos” (= deveres, ou, ainda, “o que é justo e adequado) + “logos”(= ciência, estudo).
15

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no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe


conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura”.

O Decreto nº 1.171/94 não é extenso, sendo recomendada sua leitura. A

6
74
melhor forma de trabalharmos seu conteúdo é por meio de questões. A

0
86
norma será abordada por meio dos exercícios a seguir.

6
50
02
os
SEÇÃO I – DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS

nt
Sa
s
12. (CESPE / PRF / 2012) A moralidade da administração pública
do
s
ve
norteia-se pela distinção entre o bem e o mal e pela noção de
Al

que sua finalidade é o bem comum.


cia
tri
Pa

13. (CESPE / MPOG / 2013) Como a finalidade da administração


46

pública é atingir o bem comum, a moralidade de seus atos é


07

consolidada pelo equilíbrio entre o que é bom e o que é ruim


6
68

para a população.
50
02

Aa questões abordam o art. III do Código de Ética Profissional do


os
nt

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assim transcrito:


Sa
s
do

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem


s

e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O
ve
Al

equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que


ia

poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.


c
tri
Pa

Este artigo insere-se na Seção I (Das Regras Deontológicas), espelhando


uma orientação moral de certa forma filosófica ao exercício da função pública.
De acordo com o art. III, a moral administrativa é não só norteada pela
distinção entre o bem e o mal, mas também extrapola este atributo, pautando-se
pela observância do Princípio da Finalidade.
Desta forma, temos: questão 12: certa / 13 : errada.

16

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14. (CESPE / ANATEL / 2012) As faltas de servidor público ao


trabalho, independentemente dos motivos, são fatores de
desmoralização do serviço público e da administração pública.

Apenas as faltas injustificadas são fatores de desmoralização do


serviço público, conforme preconiza o art. XII do Código de Ética Profissional

6
74
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

0
6 86
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de

50
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas

02
relações humanas.

os
nt
A questão está errada

Sa
s
15. (CESPE / TJ – RR / 2012) Devido à impossibilidade de do
s
ve
relativização do direito constitucional à privacidade, considera-
Al

se que os atos praticados pelo servidor público no âmbito


cia
tri

privado são dissociados de sua conduta pública, não


Pa

influenciando, portanto, seu conceito funcional nem a prestação


46

de serviços ao público.
607
68

Os atos praticados pelo servidor público no âmbito privado não


50

estão dissociados de sua conduta pública. É o que preceitua o seguinte


02
os

dispositivo do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


nt

Executivo Federal:
Sa
s
do

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


s
ve

primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do


Al

cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio


ia

poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a


c
tri

preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.


Pa

A questão está errada.

17

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SEÇÃO II – DOS PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

16. (CESPE / PREVIC / 2010) Entre os aspectos relevantes do


Código de Ética Profissional do Servidor Público do Poder
Executivo Federal, incluem-se o dever de ser probo, reto, leal e

6
justo, e, consequentemente, o dever de escolher, diante de

74
opções, a melhor e mais vantajosa para a administração

0
86
pública.

6
50
02
os
O inciso XIV do Código de Ética Profissional do Servidor Público do Poder

nt
Sa
Executivo Federal arrola os deveres fundamentais do servidor público. O

s
enunciado refere-se à alínea “c”, sendo praticamente cópia do código.

do
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
s
ve
Al

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade


cia

do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas


tri
Pa

opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


46

(....)
607
68
50

Resta esclarecer apenas que a opção mais vantajosa para a Administração


02

Pública é também a melhor para o bem comum, uma vez que a


os

Administração age sempre no interesse público.


nt
Sa

A assertiva está certa.


s
do
s
ve

17. (CESPE / CNJ / 2013) O servidor público que, ao constatar


Al

falta ética de seu colega de trabalho, deixe de representar


c ia

contra a referida pessoa não deverá ser apenado, pois a delação


tri
Pa

no serviço público tem caráter discricionário.

Dois são os dispositivos que se aplicam à situação exposta no


enunciado. Primeiramente, temos o art. 116 da Lei nº 8.112/908:

8
O art. 116 da Lei nº 8.112/90 versa sobre deveres do servidor público. O art. 117 da mesma Lei, sobre as proibições
(vedações) ao servidor.
18

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Art. 116. São deveres do servidor:

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao


conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento
desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;

Em complemento, podemos recorrer ao art. XIV do Código de Ética

6
74
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

0
6 86
50
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

02
os
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra

nt
Sa
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder
Estatal;

s
do
s
ve
Al

Do exposto, podemos inferir que não há discricionariedade, mas sim


cia

a exigência de uma postura vinculada da representação do servidor que veja


tri
Pa

uma postura antiética de seu colega de trabalho.


46
07

A questão está, assim, errada.


6
68
50
02

18. (CESPE / TRE – RJ / 2012) Os deveres atribuídos aos


os

servidores públicos incluem o de participar de estudos relativos


nt
Sa

à melhoria do exercício de suas atividades profissionais.


s
do
s

Trata-se da alínea “o” do art. 24 do Código de Ética Profissional


ve

do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


Al
c ia
tri

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


Pa

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do


exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

A questão está correta.

19

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19. (CESPE / TRE – RJ / 2012) É vedado ao servidor público


facilitar a fiscalização de todos os seus atos.

Logicamente, sendo o servidor um representante do Estado, sua


atuação há de ser transparente, possibilitando que órgãos de fiscalização –
ou a própria sociedade – possa verificar a legalidade de seus atos.

6
74
Nesse sentido, é dever do servidor público facilitar a fiscalização de

0
seus atos:

6 86
50
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

02
os
nt
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

Sa
s
do
s
ve
A assertiva está, assim, errada.
Al
cia

Com a cobrança do mesmo conteúdo, segue a próxima questão:


tri
Pa
46

20. (CESPE / FUB / 2011) A servidora pública Jane, irritada com


07

o fato de uma colega ter sido designada para fiscalizar o seu


6
68

trabalho, não fez nada para prejudicar ou facilitar o trabalho de


50

fiscalização. Nessa situação, a atitude de Jane é aceitável, visto


02

que não há qualquer obrigação da sua parte em facilitar o


os

trabalho de fiscalização.
nt
Sa
s

Como vimos, a postura da servidora Jane foi incorreta.


do

A questão está errada.


s
ve
Al
c ia
tri

21. (CESPE / TRE – RJ / 2012) É vedado ao servidor público


Pa

abster-se de exercer sua função, mesmo que a finalidade da


atividade seja estranha ao interesse público.

O servidor público deve, em todos os instantes, pautar suas ações


pelo interesse público (Princípio da Finalidade). Caso a finalidade de
determinada atividade seja estranha ao interesse público, é dever do
servidor abster-se (= privar-se de executar) de exercê-la. Eis a orientação
20

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da alínea “u” do art. 14 do Código de Ética Profissional do Servidor


Público Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com


finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades

6
74
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

0
6 86
Dessa forma, a questão está errada.

50
02
os
22. (CESPE / TJ – AL / 2012) Em sua atuação profissional, o

nt
servidor público deve:

Sa
s
do
a) prestar informações sigilosas à sociedade, visto que toda s
ve
pessoa tem direito à verdade.
Al

b) colaborar com seus colegas apenas quando solicitado.


ia

c) realizar suas atividades com afinco e resolutividade.


c
tri

d) realizar suas atividades com rapidez, mesmo que ocorram


Pa

algumas imperfeições ou erros.


46
07

e) abster-se de exercer sua função em situações de insegurança


6

profissional.
68
50
02

Vejamos os comentários às alternativas:


os
nt
Sa

a) O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


s

Executivo Federal, em seu art. VII, orienta acerca da preservação em


do

sigilo de informações inerentes a casos de segurança nacional,


s
ve

investigações policiais ou interesse superior do Estado e da


Al

Administração Pública:
c ia
tri
Pa

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse


superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em
processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar.

21

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Ante o exposto, vemos que a alternativa está errada.

b) O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal, em seu art. XIII, orienta acerca da pertinência
colaboração irrestrita do servidor não só com seus colegas de trabalho,
mas com todos os cidadãos:

6
74
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,

0
86
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber

6
50
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o

02
crescimento e o engrandecimento da Nação.

os
nt
Sa
A alternativa está errada.

s
do
c) A alternativa espelha a conduta correta do servidor público, quando da
s
ve
realização de seu trabalho. Veja os seguintes excertos:
Al
cia
tri
Pa

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


46
07

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou


6
68

procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias [...]


50
02

A alternativa está, assim, correta.


os
nt
Sa

d) Dos excertos apresentados no comentário da alternativa anterior,


s

vemos que não basta apenas a “rapidez”, mas há de se buscar ainda a


do

“perfeição” e a “competência”. A alternativa está errada.


s
ve
Al

e) Uma situação de insegurança profissional, no setor público, pode ser


c ia
tri

traduzida como aquela na qual os interesses públicos não estão claros.


Pa

Nessa situação, o servidor não deve exercer sua função, consoante nos
ensina o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

22

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u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade


com finalidade estranha ao interesse público [...]

Eis que a alternativa está errada.

Resposta: C.

6
0 74
86
23. (CESPE / TJ – RR / 2012) O estabelecimento de um código de

6
50
ética para o exercício das funções públicas busca garantir que

02
as diferenças individuais não sejam tratadas de modo

os
particular, arbitrário, ou seja, com base na vontade do agente

nt
Sa
público que presta determinado serviço.

s
do
O Código de Ética analisado nesta aula é pacífico na orientaçãos
ve
quanto à vedação de preconceitos. Vejamos:
Al
cia
tri
Pa

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


46
07

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a


6
68

capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço


50

público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,


02

nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se,


os

dessa forma, de causar-lhes dano moral;


nt
Sa
s
do

A assertiva, dessa forma, está correta.


s
ve
Al
c ia

24. (CESPE / TJ – RR / 2012) Em casos de solicitações aéticas e


tri
Pa

amorais de sua chefia, o servidor público deve procrastinar o


atendimento a esses pedidos, como uma forma efetiva de não
cometer qualquer ação que atente contra o código de ética.

Procrastinar significa adiar, ou usar de delongas no cumprimento de


determinada ação. Em casos de solicitações aéticas ou amorais de sua
chefia, o servidor não deve adiar, mas sim abster-se de sua execução. Indo

23

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além, tal situação demanda a necessidade de representação contra o


superior hierárquico. Tais dispositivos elucidam a postura correta do servidor
público:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

6
74
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,

0
86
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens

6
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-

50
02
las;

os
nt
A assertiva, assim, está errada.

Sa
s
do
s
ve
25. (CESPE / TJ – RR / 2012) Na escolha entre duas opções, o
Al

servidor público que decide pela opção mais vantajosa para o


cia

bem comum demonstra conduta ética.


tri
Pa
46

Trata-se de questão sem maiores dificuldades, mas que foi incluída


07

nesta aula por encontrar respaldo no Código de Ética Profissional do Servidor


6
68

Público Civil do Poder Executivo Federal:


50
02

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


os
nt
Sa

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
s

escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais


do

vantajosa para o bem comum;


s
ve
Al

A questão está correta.


c ia
tri
Pa

24

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26. (CESPE / MI / 2013) Considere que a assessora de


determinado órgão público federal, ao ser repreendida por sua
chefe, por apresentar-se ao trabalho com vestimentas
inadequadas, evoque, em sua defesa, o direito à livre
expressão. Nessa situação, a repreensão da chefe à servidora
não tem, com efeito, fundamento ético e legal.

6
74
A apresentação do servidor ao trabalho com vestimentas adequadas

0
86
ao exercício da função é prevista no Código Ética Profissional do Servidor

6
50
Público Civil do Poder Executivo Federal:

02
os
nt
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

Sa
s
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

do
s
ve
A questão está errada.
Al
ia
c
tri
Pa

SEÇÃO III – DAS VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO


46
6 07
68

27. (CESPE / FUB / 2011) Considere que um servidor público,


50

profundamente insatisfeito com seu trabalho, execute,


02

diariamente, suas tarefas com impaciência e utilize, com o


os
nt

objetivo de dificultar o acesso do público à sua repartição, uma


Sa

série de artifícios para procrastinar9 a prestação de serviços.


s
do

Nessa situação, a conduta do servidor, embora reprovável do


s

ponto de vista moral, não constitui violação ao Código de Ética


ve
Al

dos Servidores Públicos.


c ia
tri

A avaliação da questão é mais completa ao tomarmos por base os


Pa

seguintes preceitos do Código de Ética Profissional do Servidor Público


Civil do Poder Executivo Federal:

9
Procrastinar = Transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar, espaçar, protrair:

25

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XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou


procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços
pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao
usuário;

6
0 74
86
XV - E vedado ao servidor público:

6
50
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de

02
os
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

nt
Sa
Eis que a conduta do servidor, descrita no enunciado, constitui

s
do
violação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal. A questão está errada.
s
ve
Al
cia
tri

28. (CESPE / TJ – RR / 2012) Novos conhecimentos e habilidades


Pa

ao seu alcance só devem ser utilizados pelo servidor público em


46

situações complexas, que exijam raciocínio mais elaborado e


607

soluções específicas.
68
50
02

A inovação no serviço público, entendida como ferramenta de


os

incremento na sua qualidade, é atributo fomentado pelo Código de Ética


nt
Sa

Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


s
do

XV - E vedado ao servidor público:


s
ve
Al

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu


ia

conhecimento para atendimento do seu mister;


c
tri
Pa

A questão está errada.

26

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29. (CESPE / EBC / 2011) É vedado ao servidor público alterar o


teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados
para providências, ainda que motivado por seu espírito de
solidariedade e com a intenção de corrigir equívoco de forma ou
de conteúdo.

6
A alteração ou deturpação do teor de documentos são vedadas aos

74
servidores públicos, conforme o seguinte dispositivo, do Código de Ética

0
86
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

6
50
02
XV - E vedado ao servidor público:

os
nt
Sa
h) alterar ou deturpar10 o teor de documentos que deva encaminhar para

s
providências;

do
s
ve
Dessa forma, a questão está correta.
Al
ia
c
tri
Pa

CAPÍTULO 2 – DAS COMISSÕES DE ÉTICA


46
6 07
68

30. (CESPE / MPE – PI / 2012) A instituição de comissão de ética


50

é obrigatória em todos os órgãos da administração direta do


02

Poder Executivo federal, sendo facultativa nos órgãos da


os
nt

administração indireta.
Sa
s
do

Vejamos o que nos ensina o art. XVI do Código de Ética Profissional


s

do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


ve
Al
ia

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,


c
tri

indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que


Pa

exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional
do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento
susceptível de censura.

10
Deturpar = alterar, modificar, de maneira viciosa; adulterar.

27

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Vemos que não é facultativa a instituição de Comissões de Ética em


entidades da Administração Indireta (autárquica e fundacional). A questão
está, assim, errada.

31. (CESPE / INSS / 2008) Caso um servidor público tenha

6
cometido pequenos deslizes de conduta comprovados por

74
comissão de sindicância que recomende a pena de censura, o

0
86
relatório da comissão de sindicância deve ser encaminhado

6
50
para a comissão de ética, pois é esta que tem competência para

02
aplicar tal pena ao servidor.

os
nt
Sa
A questão apresenta de forma correta o normatizado pelo art. XXII

s
do
do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
s
Executivo Federal:
ve
Al
ia

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e


c
tri

sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus


Pa

integrantes, com ciência do faltoso.


46
607
68

Em síntese: a aplicação de pena de censura é de competência da


50
02

Comissão de Ética.
os

A fim de sedimentarmos este conceito, veja um exemplo real11 da


nt

aplicação de censura pela Comissão de Ética Pública da Presidência da


Sa

República, no início deste ano:


s
do
s
ve

Paulo Vieira recebe censura ética por acúmulo de cargos


Al
c ia

públicos
tri
Pa

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu aplicar uma


censura ética contra o diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo
Vieira, apontado como chefe de uma quadrilha que negociava pareceres técnicos,
desmantelada pela Operação Porto Seguro.

11
Reportagem de 29.01.13. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,paulo-vieira-recebe-
censura-etica-por-acumulo-de-cargos-publicos-,990143,0.htm.
28

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A sanção deve-se ao fato de Vieira ter acumulado dois cargos públicos - e não pelo
envolvimento com o esquema. Além do cargo na ANA, o ex-diretor era conselheiro da
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), em vaga reservada ao Ministério
dos Transportes no Conselho de Administração da empresa.

Segundo o inquérito da PF, em 24 de abril de 2011, Paulo ligou para seu irmão Rubens,
diretor afastado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e relatou ter recebido

6
um ofício da Comissão de Ética que afirmava que ele não poderia acumular os cargos.

74
[...]

0
6 86
50
02
32. (CESPE / FUB / 2011) João, servidor público, é muito

os
religioso e não consegue admitir que Paulo, seu colega de

nt
Sa
setor, seja ateu. Sempre que Paulo está presente, João perde a

s
paciência ao realizar seus afazeres, permitindo que sua

do
antipatia pelo colega interfira no trato com o público. Nesse s
ve
caso, João deve ser advertido em razão de sua conduta, vedada
Al

aos servidores públicos.


cia
tri
Pa

O art. 127 da Lei nº 8.112/90 listas as penalidades disciplinares


46

passíveis de serem aplicadas aos servidores públicos:


607
68

Art. 127. São penalidades disciplinares:


50

I - advertência;
02
os

II - suspensão;
nt
Sa

III - demissão;
s

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;


do

V - destituição de cargo em comissão;


s
ve

VI - destituição de função comissionada.


Al
c ia
tri

A pena de advertência é aplicada após processo de apuração, seja


Pa

por sindicância ou por processo administrativo disciplinar. Eis as situações,


em caráter exemplificativo com relação às quais é passível a pena de
advertência:

Art. 117. Ao servidor é proibido:

29

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I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do


chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer


documento ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

6
74
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou

0
execução de serviço;

6 86
50
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

02
os
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o

nt
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

Sa
s
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação

do
profissional ou sindical, ou a partido político; s
ve
Al

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,


ia

cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;


c
tri
Pa

[...]
46
07

XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado


6
68
50
02

A situação exposta na questão afronta o seguinte dispositivo do


os

Código de Ética analisado nesta aula:


nt
Sa

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


s
do
s
ve

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a


Al

capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço


ia

público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,


c
tri

nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se,


Pa

dessa forma, de causar-lhes dano moral;

Ante o exposto, entende-se que, em razão da conduta, a pena a ser


aplicada a João é a de censura, e não de advertência.
A questão está, assim, errada.

30

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33. (CESPE / DPU / 2010) Assinale a opção correta acerca da


comissão de ética prevista no Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a) As ações de ética não devem guardar correlação com outros
procedimentos administrativos da organização, como, por
exemplo, a promoção de servidores.

6
b) Para fins de apuração de comprometimento ético entende-se

74
como servidor apenas o concursado, mesmo que ainda não

0
86
estável.

6
50
c) A comissão de ética deve ser formada, preferencialmente,

02
pelos dirigentes da organização.

os
d) À comissão de ética é vedado fornecer informações acerca dos

nt
Sa
registros da conduta ética dos servidores.

s
e) Qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas
pelo poder público deverá criar uma comissão de ética.
do
s
ve
Al
ia

Vejamos os comentários às alternativas:


c
tri
Pa

a e d) Conforme preceitua o art. XVIII do Código de Ética Profissional do


46

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, a Comissão de Ética


07

deve fornecer informações acerca dos registros de conduta ética dos


6
68

servidores, inclusive para fins de promoções:


50
02
os

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da


nt

execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta


Sa

ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais


s

procedimentos próprios da carreira do servidor público.


do
s
ve

Ambas as alternativas estão erradas.


Al
ia

b) O conceito de servidor público, para o Código de Ética Profissional do


c
tri

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal é mais amplo,


Pa

abrangendo servidores temporários, por exemplo:

XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor


público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico,
preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do
poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais,
31

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as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde


prevaleça o interesse do Estado.

Por este motivo, a alternativa está errada.

c) Não há preferência, na formação da Comissão de Ética, por dirigentes

6
da organização. Os componentes devem apenas ser servidores ou

0 74
empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente:

6 86
50
Decreto nº 1.171/94, Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública

02
Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências

os
necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição

nt
da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados

Sa
titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

s
do
e) Esta previsão consta do art. XVI do Código de Ética Profissional do
s
ve
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, visto anteriormente
Al

(XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública


cia

Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer


tri
Pa

órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo


46

poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética [...]). A


07

alternativa está, assim, correta.


6
68
50

Resposta: E.
02
os
nt
Sa
s
do
s
ve
Al
c ia
tri

Ficaremos por aqui nesta aula. No próximo (e último) encontro,


Pa

concluiremos o estudo da Ética no Serviço Público.

Ótimos estudos!

32

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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1. (CESPE / INPI / 2013) Ética é a parte da filosofia que estuda os


fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta

6
humana.

0 74
6 86
2. (CESPE / ANEEL / 2010) Importante característica da moral, o

50
que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e constituir um

02
os
padrão para julgamento dos atos.

nt
Sa
3. (CESPE / TJ – AL / 2012) A política de assistência social visa

s
do
atender às necessidades sociais e de proteção dos desiguais,
em contraposição aos requerimentos da rentabilidade s
ve

econômica. Como consequência, impõe um chamamento à


Al
ia

promoção da justiça, o que garante sua condição de direito de


c
tri

cidadania e de componente da seguridade social.


Pa
46
07

4. (CESPE / PC – AL / 2012) A Constituição Federal de 1988 pode


6
68

ser considerada democrática e tem como fundamentos a


50

soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os


02

valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo


os
nt

político.
Sa
s
do

5. (CESPE / PC – AL / 2012) Ao servidor público deve ser dada a


s
ve

possibilidade de decidir quanto ao que é legal ou ilegal, mas


Al

também quanto ao o que é justo ou injusto, estabelecendo uma


ia

distinção entre o honesto e o desonesto, de modo a respeitar o


c
tri

princípio da moralidade.
Pa

6. (ESAF / SET – RN / 2005 – adaptada) Sobre os princípios


constitucionais da administração pública, julgue a afirmativa
abaixo:

33

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A aplicação do princípio da moralidade administrativa demanda a


compreensão do conceito de “moral administrativa”, o qual
comporta juízos de valor bastante elásticos.

7. (CESPE / Correios / 2011) De acordo com o princípio da


moralidade administrativa, o agente público deve atuar
cumprindo estritamente a lei, e o julgamento sobre

6
74
oportunidade e conveniência, que não deve ser considerado

0
86
pelo agente público, deve ser feito somente quando reclamado

6
no devido foro.

50
02
os
8. (CESPE / TJ – DF / 2013) Haverá ofensa ao princípio da

nt
Sa
moralidade administrativa sempre que o comportamento da
administração, embora em consonância com a lei, ofender a

s
do
moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os s
princípios de justiça e a ideia comum de honestidade.
ve
Al
cia

9. (CESPE / TRT 10ª Região / 2013) A nomeação, pelo presidente


tri
Pa

de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de


46

assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio


07

constitucional da moralidade.
6
68
50

10. (CESPE / DPE – ES / 2012) A nomeação de cônjuge da


02

autoridade nomeante para o exercício de cargo em comissão


os

não afronta os princípios constitucionais.


nt
Sa
s
do

11. (CESPE / MPOG / 2013) A vedação da prática do


s

nepotismo no âmbito da administração direta e indireta de


ve

qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal


Al
ia

e dos municípios está relacionada aos princípios da moralidade


c

e da impessoalidade administrativa.
tri
Pa

12. (CESPE / PRF / 2012) A moralidade da administração pública


norteia-se pela distinção entre o bem e o mal e pela noção de
que sua finalidade é o bem comum.

13. (CESPE / MPOG / 2013) Como a finalidade da administração


pública é atingir o bem comum, a moralidade de seus atos é
34

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consolidada pelo equilíbrio entre o que é bom e o que é ruim


para a população.

14. (CESPE / ANATEL / 2012) As faltas de servidor público ao


trabalho, independentemente dos motivos, são fatores de
desmoralização do serviço público e da administração pública.

6
0 74
86
15. (CESPE / TJ – RR / 2012) Devido à impossibilidade de

6
50
relativização do direito constitucional à privacidade, considera-

02
se que os atos praticados pelo servidor público no âmbito

os
privado são dissociados de sua conduta pública, não

nt
Sa
influenciando, portanto, seu conceito funcional nem a prestação

s
de serviços ao público.
do
s
ve
16. (CESPE / PREVIC / 2010) Entre os aspectos relevantes do
Al

Código de Ética Profissional do Servidor Público do Poder


cia
tri

Executivo Federal, incluem-se o dever de ser probo, reto, leal e


Pa

justo, e, consequentemente, o dever de escolher, diante de


46

opções, a melhor e mais vantajosa para a administração


07

pública.
6
68
50
02

17. (CESPE / CNJ / 2013) O servidor público que, ao constatar


os

falta ética de seu colega de trabalho, deixe de representar


nt
Sa

contra a referida pessoa não deverá ser apenado, pois a delação


s

no serviço público tem caráter discricionário.


do
s
ve

18. (CESPE / TRE – RJ / 2012) Os deveres atribuídos aos


Al
ia

servidores públicos incluem o de participar de estudos relativos


c
tri

à melhoria do exercício de suas atividades profissionais.


Pa

19. (CESPE / TRE – RJ / 2012) É vedado ao servidor público


facilitar a fiscalização de todos os seus atos.

20. (CESPE / FUB / 2011) A servidora pública Jane, irritada com


o fato de uma colega ter sido designada para fiscalizar o seu
trabalho, não fez nada para prejudicar ou facilitar o trabalho de

35

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fiscalização. Nessa situação, a atitude de Jane é aceitável, visto


que não há qualquer obrigação da sua parte em facilitar o
trabalho de fiscalização.

21. (CESPE / TRE – RJ / 2012) É vedado ao servidor público


abster-se de exercer sua função, mesmo que a finalidade da

6
atividade seja estranha ao interesse público.

0 74
86
22. (CESPE / TJ – AL / 2012) Em sua atuação profissional, o

6
50
servidor público deve:

02
os
a) prestar informações sigilosas à sociedade, visto que toda

nt
Sa
pessoa tem direito à verdade.

s
b) colaborar com seus colegas apenas quando solicitado.
c) realizar suas atividades com afinco e resolutividade.
do
s
ve
d) realizar suas atividades com rapidez, mesmo que ocorram
Al

algumas imperfeições ou erros.


cia

e) abster-se de exercer sua função em situações de insegurança


tri
Pa

profissional.
46
07

23. (CESPE / TJ – RR / 2012) O estabelecimento de um código


6
68

de ética para o exercício das funções públicas busca garantir


50

que as diferenças individuais não sejam tratadas de modo


02

particular, arbitrário, ou seja, com base na vontade do agente


os
nt

público que presta determinado serviço.


Sa
s
do

24. (CESPE / TJ – RR / 2012) Em casos de solicitações aéticas e


s

amorais de sua chefia, o servidor público deve procrastinar o


ve
Al

atendimento a esses pedidos, como uma forma efetiva de não


ia

cometer qualquer ação que atente contra o código de ética.


c
tri
Pa

25. (CESPE / TJ – RR / 2012) Na escolha entre duas opções, o


servidor público que decide pela opção mais vantajosa para o
bem comum demonstra conduta ética.

26. (CESPE / MI / 2013) Considere que a assessora de


determinado órgão público federal, ao ser repreendida por sua
chefe, por apresentar-se ao trabalho com vestimentas
36

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inadequadas, evoque, em sua defesa, o direito à livre


expressão. Nessa situação, a repreensão da chefe à servidora
não tem, com efeito, fundamento ético e legal.

27. (CESPE / FUB / 2011) Considere que um servidor público,


profundamente insatisfeito com seu trabalho, execute,

6
diariamente, suas tarefas com impaciência e utilize, com o

74
objetivo de dificultar o acesso do público à sua repartição, uma

0
86
série de artifícios para procrastinar12 a prestação de serviços.

6
50
Nessa situação, a conduta do servidor, embora reprovável do

02
ponto de vista moral, não constitui violação ao Código de Ética

os
dos Servidores Públicos.

nt
Sa
s
28. (CESPE / TJ – RR / 2012) Novos conhecimentos e habilidades
ao seu alcance só devem ser utilizados pelo servidor público em
do
s
ve
situações complexas, que exijam raciocínio mais elaborado e
Al

soluções específicas.
cia
tri
Pa

29. (CESPE / EBC / 2011) É vedado ao servidor público alterar o


46

teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados


07

para providências, ainda que motivado por seu espírito de


6
68

solidariedade e com a intenção de corrigir equívoco de forma ou


50

de conteúdo.
02
os
nt

30. (CESPE / MPE – PI / 2012) A instituição de comissão de ética


Sa

é obrigatória em todos os órgãos da administração direta do


s
do

Poder Executivo federal, sendo facultativa nos órgãos da


s

administração indireta.
ve
Al
ia

31. (CESPE / INSS / 2008) Caso um servidor público tenha


c
tri

cometido pequenos deslizes de conduta comprovados por


Pa

comissão de sindicância que recomende a pena de censura, o


relatório da comissão de sindicância deve ser encaminhado
para a comissão de ética, pois é esta que tem competência para
aplicar tal pena ao servidor.

12
Procrastinar = Transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar, espaçar, protrair:

37

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32. (CESPE / FUB / 2011) João, servidor público, é muito


religioso e não consegue admitir que Paulo, seu colega de
setor, seja ateu. Sempre que Paulo está presente, João perde a
paciência ao realizar seus afazeres, permitindo que sua
antipatia pelo colega interfira no trato com o público. Nesse
caso, João deve ser advertido em razão de sua conduta, vedada

6
aos servidores públicos.

0 74
86
33. (CESPE / DPU / 2010) Assinale a opção correta acerca da

6
50
comissão de ética prevista no Código de Ética Profissional do

02
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

os
nt
Sa
a) As ações de ética não devem guardar correlação com outros

s
procedimentos administrativos da organização, como, por
exemplo, a promoção de servidores.
do
s
ve
b) Para fins de apuração de comprometimento ético entende-se
Al

como servidor apenas o concursado, mesmo que ainda não


cia

estável.
tri
Pa

c) A comissão de ética deve ser formada, preferencialmente,


46

pelos dirigentes da organização.


07

d) À comissão de ética é vedado fornecer informações acerca dos


6
68

registros da conduta ética dos servidores.


50

e) Qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas


02

pelo poder público deverá criar uma comissão de ética.


os
nt
Sa
s
do
s
ve
Al
c ia
tri
Pa

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Patricia Alves dos Santos02506860746, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução,
cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Patricia Alves dos Santos02506860746

GESTÃO PÚBLICA
TÉCNICO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
PROFESSOR RENATO FENILI

GABARITO

1- C 2- E
3- C 4- C
5- C 6- C

6
7- E 8- C

0 74
9- C 10- E

6 86
11- C 12- C

50
02
13- E 14- E

os
nt
15- E 16- C

Sa
17- E 18- C

s
do
19- E 20- E s
ve
21- E 22- C
Al
ia

23- C 24- E
c
tri

25- C 26- E
Pa
46

27- E 28- E
07

29- C 30- E
6
68

31- C 32- E
50
02

33- E
os
nt
Sa
s

Sucesso!
do
s
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Al
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tri
Pa

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