Os alimentos transgênicos são, basicamente, frutos de modificações
genéticas realizadas a partir de ciência e mecanismos laboratoriais que visam maior rendimento na produção agrícola através do melhoramento genético. Os aprimoramentos são realizados nos genes da espécie, integrando a ela alguma característica desejada.
A grande questão da produção de transgênicos fica à mercê de questões
socioambientais e da saúde humana de quem ingere estes alimentos. Ainda há muita falta de conhecimento sobre o assunto de parte da população geral, bem como pouca informação divulgada sobre testes e pesquisas apuradas, o que deixa muitas dúvidas sobre o assunto.
Prós
Custo baixo devido à produção e larga escala.
Torna acessível diversos tipos de alimento a toda a população. tornando-a acessível para toda população. Facilita a vida do agricultor, que quando compra uma semente transgênica, tem menos gastos com pesticidas e outros produtos químicos.
Contras
Há desgaste do ambiente e alterações que podem tornar-se
irreversíveis, como a aplicação de agrotóxicos, que penetra na terra e através da chuva atinge os rios e toda fauna e flora que está interligado. Dúvidas geradas quanto à própria saúde humana e os riscos que podem se desencadear a longo tempo. Os transgênicos são cruzamentos que não acontecem ou aconteceriam naturalmente no ambiente, conduzindo o modelo agrícola para um caminho insustentável – levando a alimentação e a qualidade de vida ao descaso, cada vez mais. A importância que se dá à alimentação e ao estilo de vida é de suma importância, uma vez que nossos atos decorrem ao longo do tempo e desencadeiam consequências boas ou ruins. Então podemos relembrar a máxima: “Nós somos o que comemos.”
Os biocombustíveis, como o próprio nome já indica, são um tipo de
combustível de origem biológica ou natural. Trata-se de uma fonte renovável de energia que é utilizada por meio da queima da biomassa ou de seus derivados, tais como o etanol (álcool para combustível), o biodiesel, o biogás, o óleo vegetal e outros. A biomassa é tida como qualquer material de constituição orgânica que pode ser empregado para algum tipo de produção de energia. Assim, os biocombustíveis correspondem a uma das formas sob as quais a biomassa pode ser empregada, além de serem tidos como uma alternativa econômica e ambiental para reduzir a queima dos combustíveis fósseis. Geralmente, os tipos de biomassa utilizados como matérias-primas dos biocombustíveis são as plantas oleaginosas, ou seja, aqueles vegetais que possuem substâncias em formas de óleos e gorduras que podem ser extraídas a partir de determinados processos. Entre os vegetais mais comumente empregados, principalmente no Brasil, estão a cana-de-açúcar, a mamona, a palma, o girassol, o babaçu, a soja, o milho e outros. O milho é mais utilizado nos Estados Unidos, país que, assim como o Brasil, produz etanol em larga escala.
Atualmente, o Brasil possui uma produção de etanol que supera os 21,5
milhões de barris por ano, o que equivale a um montante de aproximadamente 3,52 bilhões de litros. As perspectivas, segundo a Agência Internacional de Energia, é que essa produção aumente cerca de 200% até o ano de 2050, o que tornaria o Brasil uma referência internacional em biocombustíveis.
As vantagens dos biocombustíveis são várias: menor índice de
poluição com a sua queima e processamento; podem ser cultivados e, portanto, são renováveis; geram empregos em sua cadeia produtiva; diminuem a dependência em relação aos combustíveis fósseis; além de aumentarem os índices de exportações do país, favorecendo a balança comercial. Por outro lado, entre as desvantagens dos biocombustíveis, podemos mencionar: a necessidade de amplas áreas agricultáveis, podendo intensificar o desmatamento pela expansão da fronteira agrícola; pressão sobre o preço dos alimentos, que podem ter sua produção diminuída para dar lugar à produção de biomassa; entre outros fatores.
A produção de cana-de-açúcar e outros tipos de biomassa costuma
ocupar grandes áreas De toda forma, a produção de biocombustíveis se dá de maneira mais favorável em países que possuem uma larga extensão territorial e grandes espaços produtivos, capazes de produzirem uma grande quantidade de matérias-primas para serem processadas e convertidas em óleos e combustíveis. Esse cenário favorece, especialmente, o Brasil e os Estados Unidos, líderes mundiais na produção e consumo dessa importante fonte de energia.