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Graduação em Filosofia
Orientador:
BELO HORIZONTE
2014
A MENTE COMO OBJETO DE ESTUDO NA FILOSOFIA
Introdução:
Este projeto propõe investigar o problema da mente na Filosofia, bem
como sua transformação em objeto de estudo a partir do advento da ciência
moderna. Quais são as confluências no estudo da mente entre filósofos,
psicólogos, psiquiatras e neurologistas? Qual o diálogo possível de se
estabelecer entre essas diversas abordagens sobre o mesmo objeto, qual seja,
a mente?
Resumo:
Metodologia:
É bom frisar que, na Idade Média, o termo alma era mais utilizado que
mente , devido a supremacia da igreja nesse periodo. Para muitos,alma e
mente eram duas coisas distintas e o próprio Tomás de Aquino levantou essa
questão. Em “Sobre a Mente,Na Qual Está a Imagem Da Trindade Divina”, a
décima das “Questões Discutidas Sobre a Verdade”, Tomás de Aquino parte da
questão: a mente é a própria essência da alma ou uma de suas potências?
Embora Freud tenha afirmado várias vezes que não lia Nietzsche,pois
este o bloqueava, não há como negar a influência do primeiro sobre o segundo.
Se não houve essa influência direta, o pai da Psicanálise,ao menos, teve
contato com pessoas que conheceram o “homem que matou Deus”, como Lou
Andreas-Salome e Carl Jung.
Carl Jung(1875—1961), discípulo de Freud, também teve em sua obra
diversas influências de filósofos como Parmênides,Platão,Aristóteles, Santo
Agostinho, Descartes, Locke, Schopenhauer e Nietzsche,entre outros. Com
tantas influências,muitas divergentes umas das outras, o trabalho do psiquiatra
e psicoterapeuta suiço era uma mescla de racionalismo, empirismo,ciência,
religião, razão,misticismo e metafísica. Sua teoria sobre o inconsciente coletivo
está muito próxima das teses de Parmênides sobre o Ser, e da Teoria das
Ideias, de Platão. Sua paixão pelo ocultismo e metafísica foi a principal causa
de sua ruptura com Freud, ateu e materialista.
No decorrer do século XX, vários filósofos continuarão a investigar as
questões da mente, como Jean Paul Sartre, Daniel Dennet, e Michel Foucault,
tendo este tratado em suas obras de problemas comportamentais como a
loucura e a delinquência, criticando as clínicas psiquiatras e as penitenciárias).
Conclusão:
Referências Bibliográficas:
E- Referências
SANTO AGOSTINHO (Disponível em
http://www.mundodosfilosofos.com.br/agostinho.htm Acesso em 10 de outubro
de 2014 ás 19:27)
PSICANÁLISE (Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise#Defini.C3.A7.C3.A3o Acesso
em 17 de outubro de 2014 ás 23:04)