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Recolha sistemática de
e sobre os produtos
informação
Características da empresa
Os conceitos de
contabilidade
Características dos produtos
custos
Conceitos gerais sobre
custos
GGF e Centros de
Custo
Contabilidade Geral
Contabilidade Analítica
ANEXO 1
E N Q U A D R A M E N T O C O N C E P T U A L
Para a Contabilidade de Custos
ANEXO 2
GLOSSÁRIO
de definições
ANEXO 2 1/3
Horgren et al (1999), pg. 5
Kaplan (1984)
ANEXO 2 2/3
[Sistema de custeio baseado nas actividades como] um sistema
que processa e acumula informação operacional e financeira ao nível dos recursos,
actividades e objectos de custo e ainda das medidas de desempenho. Alocando custos às
actividades e aos objectos de custo.
O indutor de custo pode ser definido como um evento ou factor que influencia o nível
e desempenho das actividades ou o consumo de recursos por parte destas.
O indutor de custo é o factor que evidência o esforço desenvolvido para realizar uma
determinada actividade, é o factor que causa mudança no custo de uma actividade
ANEXO 2 3/3
ANEXO 3
GLOSSÁRIO
Contabilidade de Custos
Contabilidade Industrial - visa a análise do processo produtivo, ou seja dos custos industriais.
Engenharia de Custos - técnicas e métodos que são o core da contabilidade de custos e que
asseguram a estrutura que suporta o cálculo desses mesmos custos. Implica conhecimentos
da tecnologia industrial e domínio dos processos de produção.
Regimes de fabricação - poderão ser classificados atendendo ao nível das operações que os
compõem e ao nível da variedade de bens que produzem.
ANEXO 3 1/5
Fabricação – pode ser complexa em justaposição à fabricação simples, quando se exige uma
só operação ou ininterrupta. A outro nível, pode ser: uniforme ou homogénea (fabricação de um
único produto) ou, por outro lado, múltipla ou heterogénea (fabricação de produtos distintos).
Fabricação múltipla - pode ser conjunta (os diferentes produtos são obtidos através do
mesmo processo de fabrico) ou disjunta (os produtos diferentes são obtidos através de
processos de fabrico independentes).
Produção por Processo (contínua) - a produção segue um nível regular e não depende de
nenhuma ordem de fabrico específica.
Repartição dos Custos Conjuntos - atendendo às unidades produzidas, com base no valor
de venda, considerando a margem bruta, com base no valor comercial líquido ou atendendo a
um valor de mercado estimado.
ANEXO 3 2/5
Coeficiente de Incorporação de Valor - montante de custos acumulados até ao momento da
avaliação.
Custo - tradução monetária dos recursos sacrificados para determinado objecto de custo e
para determinado fim.
Objecto de Custo - é aquilo de que se calcula o custo, a entidade a que o custo diz respeito,
será algo para o qual é desejada uma medição separada dos custos.
Mão de Obra - pode ser directa (MOD) ou indirecta (MOI), sendo que esta última está
associada ao funcionamento da unidade industrial.
Gastos Gerais de Fabrico - repartem-se pela mão de obra indirecta (MOI) não afecta à
produção, pelos materiais consumíveis, pelos fornecimentos e serviços externos e pelo
deperecimento do activo.
Custos (considerando a sua variabilidade) – podem ser fixos, semi-fixos (ou semi-variáveis) ou
custos variáveis.
ANEXO 3 3/5
Custos Variáveis - são influenciados pelo nível de actividade e podem ser: proporcionais,
degressivos ou progressivos, os custos proporcionais variam linearmente com o nível de
actividade, os segundos crescem menos que proporcionalmente e os últimos crescem mais
rapidamente que o nível de actividade.
Custos Indirectos - são gastos que contribuem para a produção mas cuja imputação aos
produtos não é feita directamente.
Custos Necessários - são aqueles que resultariam de uma utilização plena e correcta dos
recursos. Nos casos em que a quantidade produzida é inferior à possível teremos custos
desnecessários – uma parte dos custos suportados pela empresa diz respeito a capacidade
desperdiçada (complementada pela capacidade utilizada).
Método das secções homogéneas - os custos indirectos são, num primeiro momento,
distribuídos pelos centros de custo (repartição primária). Existindo centros de custo auxiliares,
haverá ainda lugar a redistribuição dos custos respeitantes a esses centros pelos centros de
custo principais (repartição secundária). Numa segunda fase, os custos são imputados dos
centros de custo principais aos produtos. O custo do produto é obtido acrescentando-se os
ANEXO 3 4/5
restantes custos que lhe estejam associados, custos directos e outros que eventualmente
ainda não tenham ainda sido distribuídos.
Sistema de custeio (métodos) – encomenda (ou tarefa) ou método directo e por processo ou
método indirecto. No primeiro, os custos são imputados a uma unidade ou lote e no segundo,
os custos do produto são calculados pela média dos custos globais, face à produção no
período considerado.
Custeio Racional (custeio por absorção moderado ) - custeio por absorção recorrendo a
quotas racionais. No custeio racional pretende-se neutralizar os efeitos das variações de
actividade sobre o custo de produção nesse sentido, consideram-se os gastos de fabrico
variáveis e a parte dos gastos de fabrico fixos correspondente à actividade real. Os encargos
só serão imputados na medida da utilização da capacidade normal de produção.
Custo Orçado – um custo orçado é uma previsão. É conveniente que os custos orçados
estejam agrupados para que se possam corrigir, aproximando o custo orçado do custo real.
Análise dos Desvios - é feita a dois níveis: preço e quantidade. Para além destes dois tipos
de desvio (desvio quantidade e desvio preço) existe o desvio total, que não será mais do que a
agregação dos dois anteriores.
ANEXO 3 5/5
ANEXO 4
ABC
CASE STUDIES RELEVANTES
Borden (1990)
"Fisher Technology", Harvard Business School Case Series, 186-302. Faz utilização do lotus 1-
2-3 e apresenta uma introdução ao problema de utilizar as horas de trabalho directo para a
imputação dos custos indirectos, num ambiente muito automatizado.
"Ingersoll Milling Machine", Harvard Business School Case Series 186-189. Permite olhar para
contabilidade de custos em conjugação com a tecnologia de produção moderna e discute o
custeio do ciclo de vida do produto.
"John Deere Component Works", Harvard Business School Case Series 187-107. Utiliza o ABC
e é um bom exemplo da utilização de diferentes sistemas de custeio para diferentes objectivos.
"Mayers Tap, Inc.", Harvard Business School Case Series 185-111. Ilustra a concepção de um
sistema de custeio recorrendo ao lotus 1-2-3.
"Mueller Lehmkuhl GmbH", Harvard Business School Case Series 187-248. Evidencia os
problemas que ocorrem quando os sistemas de custeio não vão de encontro aos indicadores
dados pelo mercado.
"Schrader Bellows", Harvard Business School Case Series 185-272. Descreve a concepção de
um sistema ABC e os problemas associados às reacções tomadas perante esta inovação,
também utiliza o lotus 1-2-3.
"Siemens Electric Motor Works", Harvard Business School Case Series 189-089/090. Ilustra o
interesse de um sistema ABC.
"Union Pacific", Harvard Business School Case Series 176/177/178. Explora a história da
gestão de custos, faz a distinção entre o controlo operacional e o custeio do produto.
"Winchell Lighting", Harvard Business School Case Series 187-073/074/075. Examina o efeito
de diferentes canais de distribuição na rendibilidade do produto, neste caso em particular, o
impacto dos custos extra-produção sobre a rendibilidade dos produtos.
ANEXO 5
GLOSSÁRIO CONCISO
DO ABC
Alocar – o mesmo que imputar ou distribuir custos por uma actividade ou objecto de custo.
Atributos das Actividades – são as características das actividades (incluem o tempo de ciclo,
os indutores de custo, as medidas para avaliar o desempenho, etc.).
Bill of Costs – será o mesmo que uma Bill of Activities mas na qual as actividades são
substituídas pelos elementos de custo que as compõem.
ANEXO 5 1/2
Elemento de Custo – é a parte de um recurso consumida por uma actividade, integrando um
determinado centro de custo.
Indutor (de custo) – factor que causa uma alteração no nível do custo de uma actividade ou
objecto de custo. Uma actividade pode ter diversos indutores de custos. Há dois tipos de
indutores de custo: indutor de actividade e indutor de recurso.
Objecto de Custo – cliente, produto, serviço, contrato, projecto, ou outro para o qual se deseje
uma medida separada do custo.
Recurso - Os recursos classificados segundo a sua natureza podem ser: mão de obra,
equipamento, materiais, etc.
ANEXO 5 2/2
ANEXO 6
Q U E S T I O N Á R I O
(análise das actividades)
FIM
Teia
TORÇÃO DO URDISSAGEM (fundos) BOBINAGEM
FIO
Teia
Trama
ARMAZÉM TECELAGEM
REVISTA
EMBALAGEM
R CONFECÇÃO
E INTERNA:
secção de ACABAMENTO
V
franja EM PEÇA (externo)
I CORTE
S
Pré-lavagem
T tingimento
CONFECÇÃO
A EXTERNA
ANEXO 7
O PROCESSO DE PRODUÇÃO NA EMPRESA
ANEXO 8
O M O D E L O A B C
macroactividade
Recurso objecto de
custo
actividade
Centro de
actividades
P L A N E A R E C O N C E B E R
Custeio do produto
Simples de implementar Características da
utilizar e compreender Objectivos do Equipa ABC organização
sistema ABC
Questionários e entrevistas
atributos
Produtos e
Identificar Identificar clientes
as Identificar os
actividades Indutores de Os Indutores de objectos de custo
recurso recursos actividade
Recursos utilizados
Recursos pré-adquiridos
I M P L E M E N T A Ç Ã O
CALENDARIZAÇÃO
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tomada de Decisão
Planeamento
Concepção
Implementação
Análise e comparação
ANEXO 10
A L G O R Í T M O D E C Á L C U L O
n recursos
n
. =
a i = ∑ rij × r j
m actividades rij rj ai
j =1
m actividades
k produtos akj . ai = pk m
p k = ∑ a ki × a i
j =1
matriz Activ-Prod matriz de Activ. matriz de Prod.
m activ. n recursos
n m
p k = ∑∑ a ki × rij × rj n recursos
j =1 i =1
k produtos xkj . rj = pk
n
p k = ∑ x kj × r j
j =1
Produção mensal
120 3,5
paletes bobines Kg
NE 4/2 106 12.683 44.389
NE 6/2 76 9.155 32.042
MP
FIO de NE 4/2 FIO de NE 6/2
Kg mês 44.389 32.042
11 meses de produção Kg ano 488.279 352.466
custo/kg 1,5€ 1,575€
total custos mp
custos mês 66.583,49 € 50.466,75 € 117.050,24 €
custos ano 732.418,35 € 555.134,30 € 1.287.552,65 €
ANEXO 11
ANEXO 12
ANEXO 13
CUSTOS DE ENERGIA
ANEXO 14
Potência em Funcionamento
func
min dia % p (Kw) pfunc
(1) funciona as 24 h.
(4) 9,1 paletes dia x 3 minutos por palete = 27,3 min. ; 27,3/1440 = 0,02
ANEXO 15
Os custos de inactividade
da ajuntadeira
FIO 4/2 30 10 40
FIO 6/2 45 10 55
Tempo de inactividade
(minutos)
Paletes
40 bobines 120 bobines mês tempo juntar/mês
matriz recurso-actividade
=
MP MO energia ajuntadeira torcedores empilhador emplastificador superv. A/C edifício compressor balança
Recepção de MP 0,36 0,51 0,15 0,25 0,18 0,51
VA juntar fio 0,14 0,091 1 0,15 0,30 0,21 0,20
VA torcer fio 0,14 0,908 1 0,40 0,45 0,32 0,80
emplastificar paletes 0,001 1 0,20
armazenar fio torcido 0,35 0,49 0,10 0,29 0,49
MP 1
matriz recurso-produto
MP MO energia ajuntadeira torcedores empilhador emplastificador superv. A/C edifício compressor balança
FIO 4/2 0,57 0,556 0,499 0,49 0,50 0,58 0,58 0,535 0,52 0,54 0,50 0,58
FIO 6/2 0,43 0,440 0,499 0,49 0,50 0,42 0,42 0,462 0,48 0,46 0,50 0,42
inactiv. 0,004 0,002 0,03 0,004 0,01 0,01 0,01
ANEXO 16
Matriz Recurso-Produto
matriz actividade-produto
FIO4/2 76.809,87 €
FIO6/2 59.221,83 €
recepção de MP
juntar fio
4.556,12 €
2.613,46 €
3,35%
1,92% = inactiv. 65,47 €
ANEXO 17
Matriz de produtos
MP 117.050,24 €
MO 10.802,75 €
energia 2.348,47 €
ajuntadeira 235,33 €
torcedor
empilhador
2.468,61 €
265,05 €
= FIO4/2
FIO6/2
76.809,87 €
59.221,83 €
emplastificador 69,84 € inactiv. 65,47 €
MOI 1.224,84 €
A/C 1.091,62 €
edifício 329,54 €
compressor 191,71 €
balança 19,16 €
ANEXO 18
Matriz de produtos
(matriz recurso-produto . matriz de recursos)
ANEXO 19
12.000,00 €
10.000,00 €
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
MO energia ajuntadeira to rcedo r empilhado r emplastificado r Superviso r A /C edifício co mpresso r balança
ANEXO 20
8.000,00 €
7.000,00 €
6.000,00 €
5.000,00 €
4.000,00 €
3.000,00 €
2.000,00 €
1.000,00 €
0,00 €
receber fio juntar torcer emplsatificar armazenar fio
singelo palete torcido