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Aula 05

Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão

Professor: Marcos Girão


Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Aula 05 - Registro e Licenciamento de Veículos

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
I - REGISTRO DE VEÍCULOS ................................................................. 3
II - LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS ...................................................... 9
2.1. Documentos de Porte Obrigatório ............................................. 13
2.2. A Tabela Nacional de Licenciamento ......................................... 19
2.3. Trânsito de Veículos Novos antes do Primeiro Registro ............ 22
2.3.1. Transporte de CARGAS e PESSOAS ...................................... 22
2.3.2. Transporte de CARROS NOVOS DESCARREGADOS ............... 24
2.4. Situações que Exigem Expedição de Novo Registro .................. 25
2.4.1. Transferência de Propriedade ............................................. 26
2.4.2. Mudança de domicílio ou residência do proprietário ........... 27
2.4.3. Alteração das características do veículo .............................. 28
2.4.4. Mudança de categoria do veículo ........................................ 31
III - REGISTRO E LICENCIAMENTO - OUTROS CASOS......................... 47
3.1. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS OFICIAIS .................. 47
3.2. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE TRAÇÃO ............... 48
3.3. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE ALUGUEL .............. 50
3.4. Registro e Licenciamento de OUTROS VEÍCULOS ...................... 51
IV - A BAIXA DO REGISTRO DO VEÍCULO ........................................... 52
Principais Normativos Estudados ....................................................... 62
Questões de sua Aula ......................................................................... 63
GABARITO .......................................................................................... 77

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APRESENTAÇÃO

Olá, caro aluno!

Como estão os estudos? Espero que a todo vapor, pois a hora agora é de
foco total e continuar à frente se antecipando nos estudos! Estou certo de que
você, meu aluno do Estratégia, chegará muito bem preparado para sua prova
PRF 2016!

Pois bem, nesta aula discutiremos o que há de mais relevante para sua
prova no que diz respeito aos assuntos: registro e licenciamento de
veículos.

Tratam-se de temas super tranquilos, muito gostosos de estudar, de fácil


compreensão e que, frente aos demais, têm sido cobrados de forma bastante
elementar em provas de concursos, sejam eles para cargos de nível médio ou
superior.

Você constatará isso ao resolver as questões dessa aula.

Sem mais delongas, acelere o ritmo e vamo que vamo!

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I - REGISTRO DE VEÍCULOS

Assim que nascemos, nossos pais procuram imediatamente um meio de


sermos reconhecidos e identificados perante a sociedade. Dirigem-se,
portanto, a um cartório e com os dados de nascimento fornecido pela
maternidade, efetuam o registro de nosso nome, data de nascimento, filiação e
etc. O cartório então os entrega uma folha onde constam todos os dados,
oficializando publicamente a nossa existência.

Essa é a nossa Certidão de Registro de Nascimento!

Da mesma forma acontece com os veículos em circulação em nosso país.


Os veículos saem da linha de produção de fábrica, apenas com seus dados de
identificação interna que, como vimos, distingue cada um deles dos demais.
Esses dados são enviados ao DENATRAN para que sejam previamente
cadastrados no Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM.

O CTB determina que as informações sobre o chassi, o monobloco, os


agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao
RENAVAM:

 Pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de


veículo nacional;

 Pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa


física;

 Pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica;

Vamos comentar nossa primeira questão:

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01. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] As


informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as
características originais do veículo deverão ser prestadas ao Registro
Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM), pelas seguintes figuras,
exceto:

(A) fabricante, antes da comercialização.

(B) montadora, antes da comercialização.

(C) órgão alfandegário em casos de importação por pessoa física.

(D) proprietário (pessoa) física do veículo automotor.

(E) importador no caso de veículo importado por pessoa jurídica.

Comentário:

É só conferir o que acabamos de estudar e escolher o item que não se


aplica à regra acima citada. Como vimos, o CTB, em seu art. 125, não deu ao
proprietário a responsabilidade ou a competência para prestar ao RENAVAM
as informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características
originais do veículo.

Gabarito: Letra “D”

Pois bem, ao saírem das fábricas e montadoras, seguem para as lojas a


fim de serem comercializados. Quando você se dirige a uma loja e adquire um
veículo, você recebe da loja uma Nota Fiscal de Venda com todos os dados e
características do veículo e claro, os seus, o comprador.

Então pergunto? De posse do veículo, com a notinha fiscal em mãos,


você já poderia trafegar com ele pelas vias públicas?

Claro que não! Esse veículo, assim como nós quando nascemos, precisa
ser também publicamente registrado e identificado perante os órgãos
competentes.

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O CTB, em seu art. 120, determina que todo veículo automotor,


elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no município de
domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei.

Comprado o veículo, de posse de sua Nota Fiscal de Venda, você, ou um


despachante credenciado, deve dirigir-se ao DETRAN de seu município de
domicílio ou residência para então registrar o seu veículo. Feito o
procedimento, você recebe um documento chamado Certificado de Registro
do Veículo – CRV, onde constarão características do veículo e dados do
proprietário.

Podemos então definir o registro de veículo como qualificação do


proprietário do veículo perante os órgãos executivos de trânsito, com o
objetivo de evitar que proprietários de veículos fiquem impunes quando na
direção de tais veículos.

O registro do veículo, como vimos, materializa-se com a expedição pelo


DETRAN do Certificado de Registro de Veículo - CRV de acordo com os
modelos e especificações estabelecidos pelo CONTRAN, contendo as
características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.

Se o proprietário for pessoa física ou jurídica, para a expedição do


Certificado de Registro de Veículo, o DETRAN consultará aquele cadastro prévio
do veículo no RENAVAM e exigirá deste proprietário, como já disse, a nota
fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente
expedido por autoridade competente.
As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassadas ao órgão
executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao
RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado.

Quando se tratar de veículo importado por membro de missões


diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de
organismos internacionais e de seus integrantes, para que seja expedido o
Certificado de Registro desse Veículo, o DETRAN exigirá (após o cadastro
prévio no RENAVAM) documento fornecido pelo Ministério das Relações
Exteriores.

O quadro a seguir, resume o que tratamos até aqui:

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O CRV então trará nele impresso as seguintes informações:

 Proprietário: nome e endereço completo

 Veículo: marca/modelo/versão, caracteres da placa, ano, cor,


número do chassi, código RENAVAM e categoria a qual pertence.

Na figura abaixo temos um modelo de CRV:

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 O Certificado de Registro do Veículo (CRV) é o PRINCIPAL


DOCUMENTO DE UM VEÍCULO, tendo a mesma importância que
para nós tem a nossa Certidão de Nascimento. Por esse motivo,
deve ser guardado em lugar seguro, não sendo, portanto,
documento de porte obrigatório.

Professor, mas e aquele documento que carrego comigo ao conduzir meu


veículo? Não é ele o CRV? Não é ele de porte obrigatório?

Na verdade, alguns alunos fazem essa pequena confusão entre o CRV,


que, repito, não é de porte obrigatório, e o CRLV. Esse último sim deve
acompanhá-lo quando da condução de seu veículo sendo, portanto, de porte
obrigatório.

Mas ainda não falei sobre esse tal de CRLV!! Você entenderá a diferença
entre ele e o CRV quando falarmos sobre licenciamento já no próximo tópico.

 Os veículos de USO BÉLICO estão dispensados de


REGISTRO!!

Veja como foi cobrado:

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02. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:

(A) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo –


CRV - de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN,
contendo as características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à
adulteração.

(B) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semireboque, deve


ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado, no Município de
domicílio ou residência de seu proprietário.

(C) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semireboque, deve


ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Município, no Estado de
domicílio ou residência de seu proprietário.

(D) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Regularidade de Veículo


- CRV de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN,
contendo as características e condições de vulnerabilidade à falsificação e à
adulteração.

Comentário:

Item A - Quem é que estabelece modelos e especificações do CRV? Tem que


ser um órgão normativo e esse órgão é o CONTRAN (art. 121). A questão
estaria certa, não fosse por afirmar que o órgão com essa competência é o
DETRAN. (Errado)

Item B - Exatamente! O veículo deve ser necessariamente registrado no


Município de domicílio ou residência de seu proprietário (art. 120). (Certo)

Item C – A banca agora trocou as bolas! Quais os erros desse item? Afirma que
o veículo deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do
Município, quando esse órgão é do Estado (Detran). E mais: o registro não
deve ser feito no Estado de domicílio ou residência de seu proprietário e sim no
Município de domicílio do proprietário. (Errado)

Item D - Esse item é uma aberração total!! Três erros:

1 – Chamou o CRV de Certificado de Regularidade de Veículo quando o certo,


você já sabe, é Certificado de Registro de Veículo;

2 – Afirmou que é o DETRAN que estabelece os modelos e especificações do


CRV quando na verdade é o CONTRAN e;

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3 – Usou maldosamente o termo “vulnerabilidade” quando o correto é o seu


oposto: invulnerabilidade. (Errado)

Gabarito: Letra “B”

II - LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS

No tópico passado vimos que os veículos devem obrigatoriamente ser


registrados junto aos DETRAN. Verdade, mas só o registro ainda não é
condição suficiente para que um veículo possa trafegar pelas vias terrestres do
nosso país.

Para que você, proprietário de um veículo que acabou de ser registrado,


possa exercer o direito de conduzi-lo nas vias terrestres brasileiras, você
precisará de uma permissão, ou seja, uma licença anual dada pelo órgão
estadual de trânsito competente, o DETRAN.

Essa “permissão” é o que a legislação de trânsito chama de


licenciamento.

O CTB regulamenta que todo veículo automotor, elétrico, articulado,


reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado
anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito
Federal, onde estiver registrado o veículo.

Mais um figurinha que resume o que acabamos de estudar:

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Para os veículos novos, o primeiro licenciamento será feito


simultaneamente ao registro. Assim como acontece com o registro, um
documento também é expedido após o licenciamento: o Certificado de
Licenciamento Anual. É um documento vinculado ao Certificado de Registro,
no modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN, autorizando-o então
a transitar nas vias.

Lendo a informação acima você pode se perguntar: sendo esse


Certificado de Licenciamento outro documento diferente do CRV, é de porte
obrigatório?

Primeira resposta: sim, o CLA é de PORTE OBRIGATÓRIO.

Segunda resposta: a fim de se evitar o porte de dois documentos pelo


proprietário (o CRV e o CLA), quando da condução de seu veículo, e também,
com a finalidade de facilitar a fiscalização, o CONTRAN, através da Resolução
nº 61/98, unificou os dados desses dois documentos em um só, passando a
chamar o Certificado de Licenciamento Anual de Certificado de Registro e
Licenciamento Anual do Veículo, o famoso CRLV.

O CRLV, nada mais é do que o Certificado de Licenciamento Anual


acrescido de quase todos os mesmos dados constantes no CRV. Temos então
que:

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CRV ≠ CRLV

CRLV = CLA = DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO

Com isso, o proprietário guarda o CRV de seu veículo em local seguro


enquanto porta o CRLV ao conduzir seu veículo!!

As informações presentes no CRLV são suficientes para que os agentes


fiscalizadores de trânsito possam autuar um proprietário ou condutor infrator.

A figura abaixo traz um modelo de CRLV:

Na figura você pode observar que no lado esquerdo temos os dados de


registro do veículo enquanto que no lado direito temos seus dados de
licenciamento.

Agora, preste bastante atenção!

A figura acima é ainda de um CRLV expedido antes de agosto de 2010 e


nele, você pode checar, consta o endereço do proprietário. Isso mudou com
a Resolução Contran nº 310/09!

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Esta Resolução regulamenta que, a partir de agosto de 2010, no


Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, no campo
destinado ao nome e endereço, deverá constar apenas o nome do
proprietário, não sendo mais necessário que seja impresso o seu
endereço.

Trata-se de uma informação de fundamental importância para os


estudiosos do trânsito!

Bom, mas por que essa determinação de não vir mais o endereço?

Vamos supor que alguém furte ou roube um veículo e leve junto o seu
CRLV. Você há de concordar comigo que, além de ter sofrido a perda do
veículo, o proprietário ainda corre outros sérios riscos ao ter seu endereço
declarado no CRLV, não é mesmo?

Outro motivo: para fins de fiscalização, essa informação é


extremamente irrelevante já que os agentes de trânsito têm fácil acesso a
esses dados através dos sistemas informatizados de seus órgãos.

 Os veículos de USO BÉLICO também estão dispensados


de LICENCIAMENTO!!

Veja como foi cobrado:

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03. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Todo


veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para
transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo
de trânsito, onde estiver registrado o veículo, EXCETO os (as)

(A) veículos públicos federais.

(B) veículos públicos municipais.

(C) ambulâncias.

(D) veículos de uso bélico.

(E) tratores e veículos agrários.

Comentário:

Moleza, não é mesmo? Acabamos de estudar que os veículos de uso


bélico são dispensados de não só de licenciamento como inclusive de registro
(art. 120, §2º c/c art. 130, §1º).

Gabarito: Letra “D”

2.1. Documentos de Porte Obrigatório

Para consolidarmos o aprendizado sobre quais documentos são de fato


considerados pela nossa legislação de trânsito como OBRIGATÓRIOS,
recorramos ao que diz a Resolução Contran nº 205/06.

A referida Resolução regulamenta que os documentos de porte


obrigatório do condutor do veículo são:

 A Autorização para Conduzir Ciclomotor - ACC, Permissão Para Dirigir -


PPD ou Carteira Nacional de Habilitação - CNH, no original;

 O Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original;

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É isso mesmo!! Estes são os únicos documentos de porte obrigatório


do condutor do veículo.

Portanto, ao ser questionado em uma blitz de trânsito para mostrar os


documentos seu e de seu veículo, os documentos a serem apresentados são:

Vou repetir o importante detalhe que você não pode se esquecer


jamais:

 ESSES DOCUMENTOS SÓ SÃO ACEITOS NOS SEUS ORIGINAIS!

Não adianta cópias autenticadas, sequer aquelas coloridas bem


parecidas. Mais uma vez: só no original.

Outro detalhe: essa resolução revogou a Resolução nº 13/98 a qual


trazia o comprovante de quitação do IPVA e o pagamento do seguro DPVAT
como outros documentos de porte obrigatório.

Já sei qual será a sua pergunta: professor, eu pensei que esses também
fossem de porte obrigatório. E por que não são mais?

Muito simples: todo ano você só recebe seu CRLV se tiver pago o IPVA e
o seguro DPVAT, não é mesmo? Então, se você recebeu o CRLV do ano
corrente, significa implicitamente que você pagou regularmente o imposto e o
seguro. Se a emissão do CRLV é a prova que você os pagou, para que então
portá-los junto a esse CRLV? Não precisa!
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Na verdade, você só vai portar esses documentos de forma obrigatória


quando o seu CRLV ainda não foi entregue pelo DETRAN, logo após o
pagamento do extrato de licenciamento anual.

Esse assunto já está consolidado pela doutrina e em uso corrente pelos


órgãos de trânsito em suas atividades de fiscalização. É exatamente por isso
que quase todas as provas trazem questões a respeito.

Vamos então consolidar o seu aprendizado analisando comigo as


próximas questões. As bancas, e em especial o Cespe, adoram esse assunto!

04. [IAUPE – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. PAULISTA/PE –


2006] À luz do que dispõe a Resolução nº 13/98, todos são
documentos de porte obrigatório, EXCETO UM. Assinale-o.

(A) Autorização, Permissão para dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação,


válidos exclusivamente no original.

(B) Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original ou cópia


autenticada pela repartição de trânsito que o expediu.

(C) Comprovante do pagamento atualizado do Imposto sobre Propriedade de


Veículos Automotores – IPVA, conforme normas estaduais, inclusive do Distrito
Federal.

(D) Comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais


causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT, no original ou
em cópia autenticada.

(E) O certificado de registro do veículo em cópia autenticada.

Comentário:

Professor, essa questão não vale mais! Calma, pois a inseri de propósito.
Muito provavelmente, a Resolução nº 205/06 ainda não havia sido editada,
quando da sua elaboração. É por isso que ela cita como base a antiga e já
revogada Resolução nº 13/98.

Ela pedia a opção que trazia o único documento não era de porte
obrigatório. O gabarito correto à época foi a letra “E”. Mas você já sabe que o
que vale hoje é o regulamentado pela 205/06 e que os únicos de porte
obrigatório são a CNH, a ACC, a PPD (Permissão para Dirigir) e o CRLV. E
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outra coisa: só são aceitos no original. De qualquer forma, vamos aos itens:

Item A – Corretíssimo, pois traz o que acabamos de revisar. (Certo)

Item B - Atualmente não se aceita mais qualquer tipo de cópia dos documentos
de porte obrigatório. (Errado)

Item C - Pela Resolução nº 205/06, esse comprovante não é mais de porte


obrigatório. (Errado)

Item D - Da mesma forma que o anterior, a Resolução nº 205/06 não permite


mais que esse comprovante seja de porte obrigatório. (Errado)

Item E - O CRV não é de porte obrigatório. É o CRLV. (Errado)

Gabarito: Letra “A” (para os dias de hoje)

05. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Nos


termos da Resolução n º 205/2006, do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN, é (são) documentos de porte obrigatório do condutor do
veículo:

(A) apenas a Carteira de Habilitação, original.

(B) autorização para conduzir ciclomotor - ACC, Permissão para Dirigir ou


Carteira Nacional de Habilitação, CNH, no original e o Certificado de Registro e
Licenciamento Anual, no original.

(C) permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação (cópia


autenticada ou original).

(D) o Certificado de Registro e Licenciamento Anual e a identidade do condutor,


desde que autenticados.

(E) todos os que identifiquem o veículo e o condutor em cópias reprográficas.

Comentário:

Repetindo: os documentos de porte obrigatório são: a ACC, CNH, PPD e


o CRLV TODOS SOMENTE NO ORIGINAL.

Item A - Ao usar a palavra “apenas” o item deixa de considerar a ACC e o CRLV


como documentos de porte obrigatório. (Errado)

Item B – Beleza! O item traz de fato o que a Resolução nº 205/06 estabelece


como documentos de porte obrigatório. (Certo)

Item C - De novo a insinuação da cópia autenticada. Não existe mais essa


possibilidade! (Errado)

Item D - Dois erros bobos: a identidade ser um documento de porte obrigatório


para transitar com veículos e a tal da cópia autenticada. (Errado)

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Item E - Esse é aquele item colocado para “encher linguiça”. Ao dizer que todos
os documentos que identificam o veículo são de porte obrigatório, ele inclui o
CRV que não é de porte obrigatório. E ainda mais: usa o termo “cópias
reprográficas” apenas para enrolar o candidato menos preparado, que não é o
seu caso, é claro! (Errado)

Gabarito: Letra “B”

06. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 22ª – 2004] Em uma operação


de bloqueio policial de trânsito, certo condutor foi parado e o agente
policial solicitou a documentação dele. Em relação à Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), o condutor deverá apresentar

(A) uma fotocópia autenticada pelo Detran.

(B) uma fotocópia simples, apenas.

(C) uma fotocópia simples, acompanhada pela carteira de identidade.

(D) uma fotocópia autenticada em cartório.

(E) o documento original.

Comentário:

Caro aluno, quando você estiver como PRF fiscalizando nas vias rurais de
nosso país, jamais aceite, em hipótese alguma, cópias autenticadas de CNH,
ACC, PPD ou de CRLV. Já sabe: só aceite os originais desses documentos, ok?

Gabarito: Letra “E”

07. [CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2009] Em janeiro


de 2009, Cláudio alugou um veículo em uma locadora, a qual lhe forneceu
cópia autenticada do CRLV. Nesse caso, uma resolução do CONTRAN permite o
uso dessa cópia como documento de identificação do veículo, de uso
obrigatório.

Comentário:

A questão é bem maliciosa ao afirmar que uma Resolução do CONTRAN


permite o uso de cópia autenticada do CRLV. Muito pelo contrário, pois não
existe essa Resolução! A locadora deve fornecer ao proprietário o original
desse documento. Professor, e se o condutor locatário extraviar ou ter furtada
esse original, por exemplo? A locadora fica sem esse documento?

Claro que não! As locadoras têm outras cópias originais desse CRLV. Para
isso, ela precisa solicitar tais cópias ao DETRAN de registro de seus veículos.
Existe disposição legal para esse procedimento, ok?

Gabarito: Errado

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08. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] Ao


transitar com veículo automotor em vias públicas, o condutor deve portar,
necessariamente, a carteira nacional de habilitação (CNH), o certificado de
registro de veículo (CRV) e o de licenciamento de veículo (CRLV), com a devida
comprovação de pagamento do imposto sobre a propriedade de veículos
automotores (IPVA) e do seguro obrigatório (DPVAT).

Comentário:

Essa questão parece inocente e bem simples. De fato é, mas pode ser
uma pedra no sapato para muitos candidatos menos preparados que
obviamente, repito, não é o seu caso! Caro aluno, não tem erro: a CNH e o
CRLV são de fato de porte obrigatório, mas o CRV não.

Não me canso de repetir: o CRV é documento obrigatório para seu


veículo, mas deve ficar guardadinho em local seguro. No entanto, ele não é de
porte obrigatório. O CRLV sim, é de porte obrigatório e traz todos os dados
que o agente fiscalizador precisa.

Quanto aos comprovantes de pagamento de IPVA e seguros DPVAT, esses


também não são de porte obrigatório. A informação da quitação desses débitos
já consta no CRLV.

Gabarito: Errado

09. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O


condutor de veículo automotor é obrigado a portar o certificado de
licenciamento anual correspondente ao veículo registrado. De acordo com o
CTB, fotocópias desse documento, mesmo que autenticadas em cartório, não
podem ser reconhecidas.

Comentário:

Perceba, caro aluno, como uma questão Cespe consegue tratar do


assunto de uma forma bem simples! Está corretíssima. Não há, nos dias atuais,
o que se falar em fotocópias dos documentos obrigatórios, seja de que forma
elas se apresentem. A gracinha da questão foi ter o usado o termo Certificado
de Licenciamento Anual ao invés de Certificado de Registro e Licenciamento do
Veículo (CRLV). Porém, você estudou nesta aula que são termos “sinônimos” e,
por isso, não há nada de errado no enunciado.

Gabarito: Certo

10. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] De


acordo com o CTB, todos os veículos automotores ou elétricos devem ser
registrados e licenciados perante o órgão executivo de trânsito do estado onde
trafegam. Nessa situação também se enquadram as ambulâncias, as viaturas
de polícia e do corpo de bombeiros e os veículos de uso bélico.

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Comentário:

De fato vimos que todos os veículos automotores ou elétricos devem ser


registrados e licenciados perante o órgão executivo de trânsito do estado onde
trafegam. As ambulâncias, as viaturas de polícia e do corpo de bombeiros
também. Agora. Os veículos de uso bélico não! Esses, como você já está
cansado de saber, estão dispensados de registro e de licenciamento.

Gabarito: Errado

11. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Considere a


seguinte situação hipotética:

Um motorista conduzia um veículo automotor sem o comprovante de


pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Ao ser abordado por um agente de
trânsito, portava a CNH, o Certificado de Registro e Licenciamento Anual
(CRLV) e o comprovante do pagamento atualizado do Imposto Sobre
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nessa situação, o motorista terá
praticado uma infração de trânsito de natureza leve e estará sujeito à
penalidade de multa, além da retenção do veículo até a apresentação do
documento, como medida administrativa.

Comentário:

Essa você deve ter respondido num piscar de olhos! Você já está cansado
de saber que os comprovantes de DPVAT e de IPVA não são documentos de
porte obrigatório para condutores de veículos e que a presença ou ausência
deles na situação hipotética da questão não fazia diferença alguma. Se
condutor apresentou sua CNH e o CRLV do veículo, qual infração cometeu?
Nenhuma, pois ele portava corretamente documentos obrigatórios
considerados pela Resolução nº 205/06.

Gabarito: Errado

2.2. A Tabela Nacional de Licenciamento

Você, caro aluno, possuidor de um veículo, já sabe que precisa licenciá-


lo anualmente junto ao DETRAN de seu Estado. Entretanto, esse licenciamento
não se dá a qualquer tempo a depender de sua vontade pessoal.

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Cada Estado da federação tem um calendário anual de licenciamento


que regula os prazos que cada proprietário tem para licenciar seu veículo, a
depender da numeração final de sua placa.

No Ceará, por exemplo, os carros de placa com final “5” têm até meados
de julho para serem licenciados. Já no Distrito Federal, os proprietários de
todos os veículos têm até meados de junho para licenciar os seus veículos. A
numeração final da placa, no caso do DF, só influencia para o dia (dentro do
mês de junho) do pagamento do licenciamento.

Você então me pergunta: os Estados têm então total liberdade para


criarem seus calendários de licenciamento?

Quase isso! Contudo, existem limites máximos de prazo para o


Licenciamento Anual e estes limites vêm regulamentados pela Resolução
Contran nº 110/00.

Esta simplíssima Resolução, em seu art. 1º, nos ensina que os órgãos
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRANs)
estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos
registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa
de identificação, respeitados os limites fixados na tabela a seguir:

Algarismo final da Prazo final para


placa renovação

1e2 Até setembro

3, 4 e 5 Até outubro

6, 7 e 8 Até novembro

9e0 Até dezembro

Observe que os prazos são bem dilatados e, assim, cada Estado pode
fazer o seu de acordo com as suas peculiaridades e com o recolhimento do
Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor – IPVA.

Bom, mas apesar dessa relativa liberdade, essa tabela servirá sempre
como base para agentes fiscalizadores do trânsito quando o veículo não tiver
sido registrado no mesmo Estado onde ele está sendo fiscalizado.
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Você, como futuro PRF, ao fiscalizar um veículo que trafega em


unidade da federação diferente daquela que é registrado e
licenciado, tomará como base o estabelecido na TABELA-PADRÃO acima
citada, independentemente de qual seja calendário de licenciamento do
estado de origem do veículo.

Para você entender melhor, suponhamos que o veículo de determinada


pessoa – de final de placa “5” - seja registrado e licenciado no Detran do
Distrito Federal. Segundo a tabela de licenciamento anual do DF, essa pessoa
teria até o dia 15/06/14 para licenciá-lo, mas, por esquecimento, não o fez.
Ela resolve então, no dia 30/06/14, fazer uma viagem de carro de Brasília a
Salvador. Na ida, é parado por você em uma barreira da Polícia Rodoviária
Federal no Estado da Bahia. Você, Policial Rodoviário, pede os documentos do
veículo, os confere e autoriza o condutor a seguir viagem.

Mas professor, o licenciamento dele não está atrasado?

Está sim! Mas está atrasado dentro da circunscrição do Distrito


Federal. Você, fiscalizando em uma via da Bahia, ao constatar que o veículo
fiscalizado é de outro Estado, vai usar como referência a TABELA-PADRÃO
estabelecida na Resolução nº 110/00. De acordo com essa tabela, o condutor
estará autorizado a trafegar com seu veículo (fora do seu estado de origem),
até outubro, com o licenciamento anterior.

Retornando de viagem alguns dias depois, a mesma pessoa foi parada


novamente, só que agora em uma blitz dentro do Distrito Federal. Outro PRF
pede seus documentos e, ao checá-los, pede que encoste o veículo e o autua
pela infração de trafegar com o veículo sem estar devidamente licenciado
(art. 230, inciso V, CTB). Além disso, remove o veículo para depósito.

Por que nesse caso ele foi autuado? Muito simples:

O PRF constatou que a placa do veículo era do DF, mesma unidade da


federação de onde estava ocorrendo a fiscalização. Assim, o policial tomou
por base a tabela de licenciamento do Distrito Federal (e não a padrão
do Contran) e constatou que o veículo não foi devidamente licenciado dentro
do prazo estabelecido pelo calendário do DETRAN/DF (15/06). Por esse
motivo, lavrou o auto de infração.

Dei esses exemplos para que você saiba que o agente fiscalizador,
ora utiliza a tabela do CONTRAN, ora utiliza a tabela do DETRAN de registro
do veículo, a depender se abordou um veículo registrado fora ou dentro do
estado em que está lotado.

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2.3. Trânsito de Veículos Novos antes do Primeiro


Registro

Até aqui vimos que o CTB versa, como regra geral, que todos os
veículos (com exceção dos de uso bélico), para transitarem nas vias, devem
estar devidamente registrados e licenciados.

Beleza! Mas acontece que há casos em que o veículo precisará transitar


nas vias públicas antes mesmo de ser registrado.

O CTB, em seu art. 132, estabelece que os veículos novos terão sua
circulação regulada pelo Contran durante o trajeto entre a fábrica e o
município de destino e que o mesmo acontecerá com os veículos
importados, durante o trajeto entre a alfândega (ou entreposto
alfandegário) e o município de destino.

Essas exceções foram devidamente regulamentadas pela Resolução


Contran nº 04/98, já atualizada pela de Resol. 487/14. Vamos conhecer essas
situações:

2.3.1. Transporte de CARGAS e PESSOAS

Suponhamos que uma empresa de turismo, sediada em Fortaleza/CE,


adquiriu direto da fábrica em São Paulo um ônibus novo para compor sua frota
de veículos. Pela urgência de tê-lo o mais rápido possível e pela dificuldade de
se transportar um veículo dessa envergadura em uma cegonha, o proprietário
da referida empresa manda um de seus motoristas a São Paulo para conduzir
o ônibus até Fortaleza.

Esse ônibus só será registrado quando chegar ao DETRAN do Ceará,


entretanto, é possível o motorista trazê-lo mesmo antes de registrado.

A Resolução nº 04/98 nos diz que é permitido o transporte de cargas


e pessoas em veículos novos, antes do registro e licenciamento,
adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e privadas e
os destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a
"AUTORIZAÇÃO ESPECIAL".

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 Essa “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL" é válida APENAS para o


deslocamento para o município de destino.

São características dessa “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL”:

 Será expedida para o veículo que portar os equipamentos


obrigatórios previstos pelo Contran (adequado ao tipo de veículo),
com base na Nota Fiscal de Compra e Venda;

 Terá validade de (15) quinze dias transcorridos da DATA DA


EMISSÃO, prorrogável por igual período por motivo de força maior;

 Será impressa em 03 vias, das quais, a primeira e a segunda serão


coladas, respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro
traseiro, e a terceira, arquivada na repartição de trânsito expedidora.

A permissão estende-se ao transporte de veículos inacabados (chassis),


do pátio do fabricante (ou do concessionário) até o local da indústria
encarroçadora.

Vamos imaginar que a empresa relatada no exemplo acima queira


aproveitar que seu motorista vai trazer o ônibus novo e traga com ele
algumas pessoas que pagaram pacote de turismo que incluía translado
terrestre entre São Paulo e Fortaleza. Temos aí o caso de transporte
remunerado de pessoas.

A mesma Resolução versa que, os veículos adquiridos por autônomos e


por empresas que prestam transporte de cargas e de passageiros, poderão
efetuar serviços remunerados para os quais estão autorizados,
atendidas:

 a legislação específica;

 as exigências dos poderes concedentes e das autoridades com


jurisdição sobre as vias públicas e;

 expedição da “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL” acima mencionada.

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Outra situação poderia ser a seguinte: uma empresa de aluguel de


carros adquiriu um veículo novo em outro Estado onde ela também tem filial.
Como tem pressa de ter o quanto antes o veículo adquirido, a gerência da
empresa ordena que um motorista conduza o veículo de um estado para o
outro. Pede também que ele aproveite a oportunidade para trazer no veículo
outros funcionários da filial.

E pode, professor?

Sim! Isso é possível porque a Resolução n. 04/98 exige que os veículos


consignados aos concessionários, para comercialização, e os veículos
adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a serem
licenciados nas categorias "particular e oficial”, somente poderão transportar
cargas e pessoas, sem remuneração, se as cargas forem próprias e se
as pessoas tiverem vínculo empregatício com os mesmos.

2.3.2. Transporte de CARROS NOVOS DESCARREGADOS

Para finalizar o assunto, cabe ressaltar que a Resolução nº 487/14


modificou um dispositivo da 04/98. Esse dispositivo refere-se àqueles veículos
que saem das fábricas e montadoras dentro de cegonhas ou em navios e são
transportados para os municípios de destino.

Apesar de não serem conduzidos por ninguém, nem transportarem


pessoa ou carga alguma, para que esse transporte seja realizado antes dos
seus registro e licenciamento, o veículo novo, nacional ou importado que
portar a Nota Fiscal de compra e venda ou documento alfandegário, poderá
transitar:

 do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do


Posto Alfandegário ao órgão de trânsito do município de destino, nos
15 dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo,
constante da nota fiscal ou documento alfandegário correspondente;

 No caso de veículo novo comprado diretamente pelo comprador


por meio eletrônico, o prazo acima (15 dias) será contado a partir
da data de efetiva entrega do veículo ao proprietário.

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 No caso do veículo novo doado por órgãos ou entidades


governamentais, o município de destino será o constante no
instrumento de doação, cuja cópia deverá acompanhar o veículo
durante o trajeto.

No próximo tópico, estudaremos os casos em que é necessária a


expedição de um novo Certificado de Registro de Veículo.

2.4. Situações que Exigem Expedição de Novo Registro

O CTB prevê casos em que o proprietário deverá necessariamente


expedir um novo CRV. A figura abaixo nos mostra quais são esses casos.

Estudaremos cada um deles agora mesmo!

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2.4.1. Transferência de Propriedade

Atualmente é muito comum a compra e venda de veículos. Nestes casos,


para que a posse do veículo se concretize, é necessário que tanto o antigo
como o novo proprietário oficializem esse processo junto ao órgão executivo
de trânsito estadual, o DETRAN.

Como então o CTB regulamentou essa obrigação? Podemos afirmar que é


uma obrigação mútua de quem compra e de quem vende, ou apenas de quem
vende o veículo?

A resposta:

 Para a TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE, o legislador


exigiu providencias a serem tomadas tanto por quem
vende (ex-proprietário) como por quem compra o
veículo (novo proprietário).

O CTB regulamenta, em seu art. 123, §1º, que, no caso de


transferência de propriedade, o prazo para o novo proprietário adotar as
providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de
Registro de Veículo é de 30 dias.

Por sua vez, no seu art. 134, o Código regra que, no caso de
transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar
ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de 30 dias,
cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da
comunicação.

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 Atenção: esse prazo de 30 DIAS é INSISTENTEMENTE


cobrado em provas!

Na verdade, estamos diante de uma proteção para ambos os envolvidos


na compra. Quem compra, para ter declarada em definitivo sua posse, deve
solicitar ao DETRAN um novo CRV; quem vende deve também comunicar a
venda a esse mesmo DETRAN, a fim de que qualquer consequência futura de
infração cometida pelo novo proprietário não “caia na conta” do antigo.

A figura a seguir representa o que acabamos de comentar:

2.4.2. Mudança de domicílio ou residência do proprietário

Ao mudar de endereço, o proprietário tem a obrigação de comunicar ao


DETRAN a referida mudança ou ainda, a depender da localização do novo
endereço, precisará também expedir um novo CRV.

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O quadro a seguir ilustra em síntese quais as obrigações do proprietário


com relação ao REGISTRO e ao LICENCIAMENTO do seu veículo quando da
mudança de endereço:

Mudança de O que acontece como o O que acontece com o


Endereço REGISTRO? LICENCIAMENTO?

No mesmo O proprietário deve Continua válido e permanece com o


município informar o novo endereço mesmo CRLV, pois o veículo permanece
no prazo de 30 dias no mesmo município onde fora
apenas. licenciado.

Entre É caso de expedição de Continua válido e permanece o mesmo


Municípios novo registro (CRV). CRLV, observando sempre o calendário
do Estado do novo endereço.

Entre É caso de expedição de Continua válido e permanece o mesmo


Estados novo registro (CRV). CRLV, observando sempre o calendário
do Estado do novo endereço.

2.4.3. Alteração das características do veículo

Preciso relembrá-lo: o CTB determina que nenhum proprietário ou


responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente,
fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
características de fábrica.

Primeira pergunta: Quem é essa autoridade competente?

A resposta está na regulamentação dada pela Resolução Contran nº


292/08 (já alterada pelas Resoluções nº 319/10, 384/11 e 397/11). Conforme
essa norma, essa autoridade competente é a mesma responsável pelo registro
e licenciamento do veículo, ou seja, o seu DETRAN de origem.

Pois bem, expedida pelo DETRAN essa autorização, nos casos de


fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando ocorrer
substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, será
exigido, para licenciamento e registro, Certificado de Segurança expedido
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por instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal,


conforme norma elaborada pelo Contran.

Essa norma elaborada pela Contran é a própria Resolução nº 292/08 e


trata exatamente de regrar as mudanças de características de veículos
permitidas.

Ela regulamenta, dentre outras coisas, que quando houver modificação


exigir-se-á realização de inspeção de segurança veicular para emissão do
Certificado de Segurança Veicular – CSV, conforme regulamentação
específica do INMETRO, expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo
DENATRAN.

O número do Certificado de Segurança Veicular – CSV, deve ser


registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículos –
CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV,
enquanto que as modificações devem ser registradas nos campos específicos
e, quando estes não existirem, no campo das observações do CRV/CRLV.

Essa Resolução tem o objetivo maior de regulamentar as seguintes


alterações nos veículos:

 Troca do sistema de suspensão;

 Instalação de sistema de Gás Natural Veicular;

 Adaptação do veículo para deficientes físicos;

 Alteração de cor do veículo.

Como eu disse, essa Resolução tem também estrita ligação com a


384/11, pois esta última a retificou incluindo, dentre as proibições
concernentes a modificações de veículos, a de instalação de fonte luminosa
de descarga de gás (os famosos faróis Xenon) em veículos automotores.

Cabe ressaltar que essa proibição não vale para substituição em veículo
originalmente dotado deste dispositivo.

Enfim, havendo qualquer modificação que altere as características do


veículo, um novo CRV deverá ser expedido em conformidade com o que você
acabou de estudar.

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 NÃO SERÁ EXPEDIDO novo Certificado de Registro de Veículo


enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito
e ambientais, vinculadas ao veículo, INDEPENDENTEMENTE
da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Vamos então treinar o que aprendemos:

12. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] Para o registro ou


licenciamento de um veículo que teve as suas condições originais
modificadas, ou substituição de qualquer equipamento de segurança
especificado pelo fabricante, exige-se

(A) um certificado de segurança expedido por órgão ou entidade de metrologia


legal (Inmetro).

(B) uma declaração do proprietário, confirmando as condições de segurança do


veículo.

(C) a nota fiscal dos equipamentos modificados.

(D) uma declaração do mecânico responsável pelas alterações.

(E) uma inspeção veicular pela Prefeitura Municipal.

Comentário:

Revisando: nos casos de fabricação artesanal ou de modificação de


veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança
especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro,
Certificado de Segurança expedido por instituição técnica credenciada por
órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo Contran
(art. 106, CTB). Pronto, já temos a resposta!

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Item B - Absurdo pensar que uma simples declaração do proprietário do veículo


confirmando as condições de segurança do veículo poderá ser suficiente para o
DETRAN expedir novo CRV. De jeito nenhum! (Errado)

Item C - A nota fiscal será exigida também, mas ela de nada adiantará se não
vier acompanhada do Certificado de Segurança Veicular (CSV) expedido por
instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal.
(Errado)

Item D - Sem comentários!!

Item E – Outra viagem da banca! As Prefeituras não têm competência alguma


estabelecida pelo CTB para fazer inspeções veiculares. Sem chance!

Gabarito: Letra “A”

13. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] O


proprietário de veículo tem autonomia de fazer ou de ordenar modificações nas
características de fábrica do seu veículo, desde que, posteriormente,
encaminhe à autoridade competente documento em que seja especificada cada
uma das alterações feitas.

Comentário:

Olha só! Estamos diante de uma questão de um concurso promovido pela


“famigerada” Cespe, para um órgão de grande destaque, o MPU, que você,
meu aluno do Estratégia, deve ter resolvido em milésimos de segundos!

Isso porque você já sabe que nenhuma modificação na característica do


veículo poderá ser feita sem uma prévia autorização do órgão executivo de
trânsito competente (art. 98). A assertiva afirma exatamente o contrário: que a
comunicação do proprietário ao órgão deva ser posterior à mudança na
característica do veículo.

Gabarito: Errado

2.4.4. Mudança de categoria do veículo

Se seu veículo é da categoria particular e você deseja mudá-lo para a de


aluguel, por exemplo, ou para outra categoria, será necessária, além dos
procedimentos legais, a expedição de um novo CRV.

O Código exige que, para a expedição do novo Certificado de Registro de


Veículo, serão exigidos os seguintes documentos:

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 Certificado de Registro de Veículo anterior;

 Certificado de Licenciamento Anual (CRLV);

 Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso,


conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN;

 Certificado de Segurança Veicular (CSV) e de emissão de poluentes e


ruído, quando houver adaptação ou alteração de características do
veículo;

 Comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos


componentes e agregados adaptados ou montados no veículo, quando
houver alteração das características originais de fábrica;

 Autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo


da categoria de missões diplomáticas, de repartições consulares de
carreira, de representações de organismos internacionais e de seus
integrantes;

 Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município


do registro anterior, que poderá ser substituída por informação do
RENAVAM;

 Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e


multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas;

 Comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quando


houver alteração nas características originais do veículo que afetem a
emissão de poluentes e ruído;

 Comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e


ruído, quando for o caso, conforme regulamentações do CONTRAN e
do CONAMA.

Pronto! Agora temos uma pancada de questões para resolvermos das


mais variadas organizadoras. Motivo: esse assunto de expedição de novo
CRV é uma verdadeira paixão nacional!

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14. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. JAB.


GUARARAPES/PE – 2003] Qual das alternativas abaixo não se aplica
quando da expedição de novo Certificado de Registro de Veículos?

(A) Certificado de Registro de Veículo anterior.

(B) Certificado de Licenciamento anual.

(C) Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, conforme


modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN.

(D) Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no município do


registro, que poderá ser substituída por informação do CONTRAN.

(E) Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas


de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade
pelas infrações cometidas.

Comentário:

Acabamos de ver a relação de requisitos e documentos exigidos quando


da expedição de um novo CRV. A regra consta no art. 124 do CTB. Vamos em
busca do item errado, ou seja, aquele que não é um dos documentos exigido:

Item A - Certificado de Registro de Veículo anterior  Ok (Certo)

Item B - Certificado de Licenciamento anual  Ok (Certo)

Item C - Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso,


conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN  Ok (Certo)

Item D - Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no município


do registro, que poderá ser substituída por informação do CONTRAN.

Veja que maldade da organizadora!! A certidão negativa de roubo ou


furto de veículo, expedida no Município do registro, poderá ser substituída por
informação do RENAVAM e não do CONTRAN, como afirma o item. (Errado)

Item E - Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e


multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas  Ok (Certo)

Gabarito: Letra “D”

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15. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2006] A expedição de novo Certificado de Registro de
Veículo é obrigatória, quando

(A) houver transferência da propriedade do veículo, salvo se o novo


proprietário for cônjuge do anterior.

(B) o proprietário se deslocar para outro Município distinto de seu domicílio ou


residência.

(C) houver qualquer alteração na característica do veículo.

(D) houver qualquer mudança na categoria do veículo, salvo a alteração de


aluguel para particular.

(E) houver, à exceção da cor, qualquer alteração na característica do veículo.

Comentário:

Item A - Não existe essa ressalva no CTB! Se você for casado e quiser
transferir a propriedade de seu veículo para seu cônjuge, os dois devem assinar
o documento de transferência, dirigir-se ao DETRAN e apresentarem o
documento para que um novo CRV seja expedido. (Errado)

Item B - O simples fato do proprietário se deslocar para outro Município não


exige a expedição de novo CRV. É só conferir no quadrinho da questão
anterior. (Errado)

Item C - Perfeito! Essa é uma das situações obrigatórias para a expedição de


novo CRV, dispostas no art. 123, III, do CTB. (Certo)

Item D - Se seu veículo é da categoria particular e você deseja mudá-lo para


de aluguel, ou para a categoria oficial, por exemplo, será necessária, além dos
procedimentos legais, a expedição de um novo CRV. Não há ressalvas nos
casos de mudança de categoria! Toda e qualquer mudança de categoria
exige a expedição de novo CRV. (Errado)

Item E – Mudança de cor é uma alteração da característica do veículo e,


portanto, exigirá sim a expedição de nono CRV. (Errado)

Gabarito: Letra “C”

16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008]


Assinale a alternativa CORRETA.

(A) Não será obrigatória a expedição de novo certificado de Registro de


Veículos, quando houver mudança de categoria.

(B) Poderá ser expedido novo certificado de Registro de Veículo, independente


de débitos fiscais ou multas de trânsito.

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(C) É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.

(D) O licenciamento é obrigatório para os veículos de uso bélico.

(E) No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá


encaminhar ao órgão executivo de trânsito de Estado, dentro de um prazo de
45 dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas.

Comentário:

Item A - Vamos repetir: a transferência de propriedade, a mudança de


município de domicílio ou residência, a alteração das características dos
veículos e a mudança de categoria exigem expedição de novo CRV
(Certificado de Registro de Veículos). (Errado)

Item B - De forma alguma! Vimos que os comprovantes de quitação de débitos


fiscais ou multas de trânsito são documentos indispensáveis para a expedição
de novo CRV (art. 124, VIII). (Errado)

Item C - Exatamente! Repetindo: o fato de o item ter citado a nomenclatura


“Certificado de Licenciamento Anual”, ao invés de “Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículos”, não o torna errado, pois ela ainda consta no texto
original do CTB (art. 133). Já vimos que o CRLV é o mesmo documento, só que
traz de forma unificada, a fim de facilitar a fiscalização, os dados do CRV.
(Certo)

Item D- Nem o licenciamento e nem o registro são obrigatórios para os veículos


de uso bélico. Não esqueça! (Errado)

Item E - Prazo de 45 dias?? Falou de registro e/ou de licenciamento, faça logo


um link com o prazo de 30 dias, ok? (Errado)

Gabarito: Letra “C”

17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE –


2008] Assinale a alternativa correta.

(A) Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e
dimensões sejam fixados pelo proprietário e autorizados pelo CONTRAN.

(B) É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo, o uso de cortinas nos veículos
em movimento, salvo os que tiverem autorização do CONTRAN.

(C) Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade


executiva de trânsito, fazer ou ordenar que se façam modificações da
identificação de seu veículo.

(D) Na expedição do CRV, é exigida do proprietário do veículo, apenas, a nota


fiscal fornecida pelo fabricante do veículo.
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(E) O primeiro licenciamento do veículo será feito após 30 dias do Certificado


de Registro.

Comentário:

Item A - Esse item trata de um assunto que já estudamos: os veículos. Já


sabemos que não é qualquer veículo com todo e qualquer tamanho ou peso
que pode transitar livremente em nossas vias abertas à circulação.

O CTB regulamenta em seu art. 99 que somente poderá transitar pelas


vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites
estabelecidos pelo CONTRAN. O excesso de peso será aferido por equipamento
de pesagem ou pela verificação de documento fiscal e será tolerado um
percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por
eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento tudo
conforme estabelecer o CONTRAN.

Agora olhe o absurdo do item: afirmar que os pesos e as dimensões dos


veículos devem ser fixados pelo proprietário do veículo e autorizados pelo
CONTRAN. Imagina se pode uma coisa dessas! (Errado)

Item B - Aqui é bem simples: o CTB versa, em seu art. 111, inciso II, que é
vedado, nas áreas envidraçadas do veículo o uso de cortinas, persianas
fechadas ou similares nos veículos em movimento, salvo nos que possuam
espelhos retrovisores em ambos os lados. O item errou na ressalva
cirtada. (Errado)

Item C- Beleza! Já vimos que nenhuma modificação do veículo deverá ser feita
sem prévia autorização da autoridade executiva de trânsito estadual. O item
acima traz a literalidade fiel do art. 114, § 3º do CTB. (Certo)

Item D - Não é necessariamente apenas a Nota Fiscal que o proprietário pode


fornecer. Em caso de não tê-la, o CTB estabelece que outro documento
equivalente, desde que expedido por autoridade competente, também poderá
ser aceito como substituto da Nota Fiscal. (Errado)

Item E - Outra informação que você não pode esquecer: para veículos novos, o
primeiro licenciamento será feito simultaneamente com o registro do veículo,
e não 30 dias depois como afirma o item (art. 131, §1º). (Errado)

Gabarito: Letra “C”

18. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Assinale


a alternativa CORRETA.

(A) O primeiro licenciamento do veículo será feito simultaneamente ao registro.

(B) É facultativo o porte do Certificado de Licenciamento Anual.

(C) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento ao saírem de fábrica.

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(D) O veículo será considerado licenciado, independentemente da quitação de


débitos relativos à multa e tributos.

(E) Os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega e o município,


estão sujeitos obrigatoriamente ao licenciamento e ao registro.

Comentário:

Item A – Está exatamente como estudamos e já batemos nessa tecla várias


vezes. (Certo)

Item B – Vimos que o CLA, hoje chamado de CRLV, traz as informações


unificadas do registro e do licenciamento do veículo e que a Resolução nº
205/06 o confirmou como documento de porte obrigatório e não facultativo
como afirma o item. (Errado)

Item C - Não tenha dúvidas! O CTB regulamenta que os veículos novos, ao


saírem da fábrica, não estão sujeitos ao licenciamento (art. 132). O
primeiro licenciamento só ocorre após o registro. (Errado)

Item D - Você só consegue licenciar novamente um veículo, se este estiver sem


qualquer débito ou multa constante em seu prontuário. Casa haja, para ter o
veículo licenciado, o proprietário tem que previamente quitá-los. (Errado)

Item E - Pelo contrário! Quando transitarem exclusivamente entre a


alfândega e o município de destino, estão dispensados de registro e
licenciamento (art. 132, §1º). (Errado)

Gabarito: Letra “A”

19. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2002] A atualização do


endereço de um proprietário de veículo que muda de residência de um
Estado para outro deve ser feita em até trinta dias. A responsabilidade
por essa atualização é

(A) do Detran do Estado de origem.

(B) do próprio proprietário.

(C) do Detran do Estado de destino.

(D) da Prefeitura de origem.

(E) da Prefeitura de destino.

Comentário:

Não esqueça: a responsabilidade por atualizar o seu novo endereço será


sempre do proprietário do veículo. Ninguém pode fazer isso por ele!

Gabarito: Letra “B”

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20. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] No caso de


transferência de propriedade do veículo, o antigo proprietário deverá
encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado (Detran) uma
cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente datado e assinado, no prazo máximo de

(A) 15 dias.

(B) 20 dias.

(C) 30 dias.

(D) 45 dias.

(E) 60 dias.

Comentário:

A questão exige o que você já está careca de saber: tanto o novo quanto
o antigo proprietário do veículo têm o prazo máximo de 30 dias para
comunicar a transferência ao DETRAN (art. 134).

Gabarito: Letra “C”

21. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/AC 3ª – 2005] No caso de


transferência de domicílio ou residência no mesmo Município, o
proprietário do veículo comunicará o novo endereço ao órgão executivo
de trânsito num prazo máximo de

(A) 15 dias.

(B) 20 dias.

(C) 30 dias.

(D) 45 dias.

(E) 60 dias.

Comentário:

Mesmíssima coisa da questão anterior: tanto o novo quanto o antigo


proprietário do veículo têm o prazo máximo de 30 dias para comunicar a
transferência ao DETRAN

Gabarito: Letra “C”

22. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Um proprietário de


veículo mudou de endereço, no mesmo município. Para regularizar a
situação do cadastro do seu veículo, ele deve comunicar o novo
endereço ao órgão executivo de trânsito do Estado no prazo máximo de

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(A) 60 dias.

(B) 30 dias.

(C) 15 dias.

(D) 90 dias.

(E) 45 dias.

Comentário:

Professor, muda o disco!! Não aguento mais a cobrança desse prazo!

Eu sei, mas não tenho culpa. Lá vai de novo: falou de prazo para
regularizar situação de cadastro de veículo, nunca esqueça: será sempre de
30 dias.

Gabarito: Letra “B”

23. [FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Assinale a


alternativa que apresenta uma situação em que não é obrigatória a
expedição de novo Certificado de Registro de Veículo.

(A) Quando o proprietário mudar o município de domicílio ou residência.

(B) No caso de transferência da propriedade do veículo.

(C) Quando houver mudança de categoria do veículo.

(D) Caso seja alterada qualquer característica do veículo.

(E) Se o veículo tiver sido furtado e retornar a seu proprietário.

Comentário:

Agora ficou muito fácil resolver essa questão! Vamos ver qual dos itens
não representa uma situação que obrigue a expedição de novo CRV:

Item A - Quando o proprietário mudar o município de domicílio ou residência 


Ok

Lembrando que se a mudança for dentro do MESMO município de


domicílio, não haverá a necessidade de expedição de novo CRV e, sim, de
comunicação por parte do proprietário, em no máximo 30 dias, ao órgão
executivo de trânsito estadual.

Item B - No caso de transferência da propriedade do veículo  Ok

Item C - Quando houver mudança de categoria do veículo  Ok

Item D - Caso seja alterada qualquer característica do veículo  Ok

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Item E - Se o veículo tiver sido furtado e retornar a seu proprietário  Não

Gabarito: Letra “E”

24. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] No


caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário
adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
Certificado de Registro de Veículos é de:

(A) 120 dias.

(B) 90 dias.

(C) 60 dias.

(D) 30 dias.

(E) 15 dias.

Comentário:

Não fique com raiva de mim! (rsrs) É só para mostrar que muda a banca,
mas a cobrança do prazo de 30 dias não muda...

Gabarito: Letra “D”

25. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:

(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de


trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, aquele fornecido pelo fabricante ou revendedor quando se
tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas, de
repartições consulares de carreira, de representações de organismos
internacionais e de seus integrantes.

(B) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de


trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou
documento equivalente expedido por autoridade competente.

(C) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de


trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, aquele fornecido pelo Ministério das Relações
Internacionais, quando se tratar de veículo nacional ou importado por membro
de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de
representações de organismos internacionais e de seus integrantes.

(D) Para a expedição do Certificado de Regularidade de Veículo o órgão


executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do
proprietário, dentre outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou

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revendedor, ou documento equivalente expedido por autoridade competente.

Comentário:

Item A - Falou em veículo importado por membros de missões diplomáticas, de


repartições consulares de carreira, de representações de organismos
internacionais e de seus integrantes, lembre-se logo de que é o Ministério das
Relações Exteriores o responsável por enviar documento para a expedição do
CRV desses veículos. O item fala que se exigirá do proprietário documento
fornecido pelo fabricante ou revendedor. (Errado)

Item B – Isso mesmo! O item reporta-se apenas ao proprietário do veículo e


afirma que a obrigação deste é fornecer a nota fiscal ou documento equivalente
fornecida pelo fabricante ou revendedor. Lembro-lhe ainda de que não é
necessariamente apenas a Nota Fiscal que o proprietário pode fornecer. Em
caso de não tê-la, o CTB estabelece que outro documento equivalente,
desde que expedido por autoridade competente, também poderá ser aceito
como substituto da Nota Fiscal. (Certo)

Item C – Viagem total! A banca inventou um tal de Ministério das Relações


Internacionais. Esse Ministério não existe e o correto, já vimos, seria ter
afirmado ser o Ministério das Relações Exteriores o responsável. (Errado)

Item D - Estamos tratando de Certificado de Registro de Veículos e não de um


Certificado de Regularidade de Veículo. Só aí o item já está equivocado.
(Errado)

Gabarito: Letra “B”

26. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo
quando:

I. For transferida a propriedade.

II. O proprietário mudar o estado civil ou residência.

III. For alterada qualquer característica do veículo.

IV. Houver mudança de categoria.

(A) II e IV estão incorretas.

(B) I, III e IV estão corretas.

(C) Apenas I está correta.

(D) Apenas II e IV estão corretas.

Comentário:

Agora tá uma moleza!


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Item I - For transferida a propriedade. (Certo)

Item II - O proprietário mudar o estado civil ou residência. Estado Civil??


(Errado)

Item III - For alterada qualquer característica do veículo. (Certo)

Item IV - Houver mudança de categoria. (Certo)

Gabarito: Letra “B”

27. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:

(A) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário


deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.

(B) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário


deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.

(C) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo


deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.

(D) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo


deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.

Comentário:

Na verdade a questão pede o conhecimento da literalidade do art. 134 do


CTB. Aos itens:

Item A - Advinha o erro principal desse item? Prazo de 15 dias! Num precisa
mais nem eu repetir, não é? Outro erro: afirmar que o documento a ser levado
pelo novo proprietário é uma cópia autenticada do comprovante de
transferência. Deve ser o original! Só quem pode levar cópia autenticada é o
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antigo proprietário (até porque a original ficou com o novo dono) quando for
comunicar o órgão da efetivação da transferência. (Errado)

Item A - O prazo de 30 dias até que está correto, mas cópia autenticada do
comprovante de transferência é documento obrigatório que o antigo
proprietário deve levar ao DETRAN. O novo proprietário, é óbvio, deverá levar
o original desse documento. (Errado)

Item C - Pronto! Eis a letra do art. 134 do CTB. (Certo)

Item D – 15 dias de novo...sem comentários... (Errado)

Gabarito: Letra “C”

28. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Quanto ao registro


do veículo, assinale a alternativa correta.

(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, o órgão executivo


de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário a nota
fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou o documento equivalente
expedido por autoridade competente, bem como declaração de domicílio ou
residência de órgão municipal ou distrital.

(B) No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar


as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de
Registro de Veículo é de quinze dias, mas, nos demais casos, as providências
deverão ser imediatas.

(C) Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo


quando houver mudança de categoria.

(D) Será expedido novo Certificado de Registro de Veículo ainda que haja
débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, se
demonstrada a responsabilidade pelas infrações cometidas vinculadas ao antigo
proprietário.

(E) No caso de transferência de domicílio ou residência no mesmo município, o


proprietário comunicará o novo endereço em um prazo de quinze dias e poderá
alterar o Certificado de Licenciamento Anual logo após essa comunicação.

Comentário:

Item A - O item estava todo certinho, até pisar na bola ao afirmar que além de
nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, o proprietário, para a
expedição do CRV de seu veículo, terá também que fornecer declaração de
domicílio ou residência de órgão municipal ou distrital. (Errado)

Item B – Olha aí, mais uma banca mexendo no nosso querido prazo de 30 dias!
Nessa você não cai mais! (Errado)

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Item C - Certinho. Lembrando que além da mudança de categoria, a


transferência de propriedade, a mudança de domicílio ou residência (para outro
Estado ou Município) e a alteração das características dos veículos são outros
fatos que ensejam a expedição de novo CRV. (Certo)

Item D - Outra pegadinha boba: afirmar que novo Certificado de Registro


poderá ser expedido mesmo que haja débitos fiscais. De jeito nenhum! Os
débitos devem ser todos quitados e os seus respectivos comprovantes
anexados ao resto da documentação exigida. (Errado)

Item E - Duas informações erradas. A primeira, já estou até sem graça: prazo
de 15 dias; a segunda: o proprietário não poderá alterar o Certificado de
Licenciamento Anual logo após a comunicação do novo endereço, até porque
não é desse documento que o item deveria tratar e, sim, do Certificado de
Registro do Veículo (CRV). (Errado)

Gabarito: Letra “C”

29. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O


certificado de licenciamento anual é emitido apenas para os veículos
automotores cujos proprietários tenham quitado os respectivos tributos,
encargos e multas de trânsito ou ambientais — se existirem — a ele vinculadas,
não importando quem as tenha cometido.

Comentário:

Certíssimo. Nós já revisamos várias vezes aqui a regra descrita na


assertiva que é o que versa o art. 128 do CTB:

Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de


Veículo enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e
ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas.

Gabarito: Certo

[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Todo veículo deve


ser registrado perante órgão executivo de trânsito do estado ou do
Distrito Federal. Para obter o Certificado de Registro de Veículo (CRV),
é preciso estar com o carro em ordem e submetê-lo a vistorias
obrigatórias. No tocante à expedição do CRV e de outros certificados,
julgue os itens seguintes.

30. Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o veículo,


segundo a regra de que o acessório segue o principal.

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31. É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal


fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente, expedido
por autoridade competente.

Comentário 30:

Atenção: ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV não


acompanha o veículo porque novo CRV deve ser emitido. Não tem essa de que
o acessório segue o principal.

Gabarito: Errado

Comentário 31:

Até o Cespe gosta da letra da lei! Aqui temos certinho o regulamentado


pelo art. 122, inciso I do CTB.

Gabarito: Certo

32. [CESPE – POLICIA RODOVIARIA FEDERAL – 2008] Josué perdeu o


CLRV de seu veículo e dirigiu-se ao departamento de trânsito do seu
estado em busca da emissão de um novo documento de registro e
licenciamento. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção
correta.

(A) O CRLV, juntamente com a CNH, é documento de porte obrigatório do


condutor, razão pela qual Josué agiu corretamente ao procurar o departamento
de trânsito estadual para resolver a situação.

(B) Não será possível a expedição de uma via original do CRLV, diante da
solicitação de Josué, o qual deverá utilizar uma cópia autenticada pelo
departamento de trânsito.

(C) A expedição de documento hábil, ainda que provisório, que permita a Josué
dirigir o seu veículo deve ser efetivada pelo órgão de trânsito em 48 horas.

(D) Se Josué vier a dirigir seu veículo sem o CRLV, estará cometendo uma
infração de trânsito média.

(E) Caso Josué dirija o veículo sem o CRLV, ficará sujeito ao pagamento da
penalidade de multa, mas não estará sujeito à retenção do veículo.

Comentário:

Item A - Perfeito! O item explica direitinho a conduta de José. (Certo)

Item B - Todas as bancas vão citar a cópia autenticada como uma possibilidade
legal de uso como documento obrigatório. E contra essa afirmação, estou certo
de que você já está vacinado! (Errado)

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Item C - Não existe previsão no CTB, em especial no seu Capítulo XI, quando
dispões sobre o Registro de Veículos. (Errado)

Item D – Errado! Se Josué vier a dirigir seu veículo sem o CRLV, estará
cometendo uma infração de trânsito média. Veja o que diz o art. 232 do CTB:

Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte


obrigatório referidos neste Código:

Infração - leve;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do


documento.

Item E – É só comparar com o que diz o art. 232 acima. É claro que a medida
administrativa cabível será a de retenção do veículo. (Errado)

Gabarito: Letra “A”

33. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] O


Certificado de Registro de Veículo (CRV) é documento obrigatório para
proprietários de veículos automotores. A expedição de novo CRV
deverá ser imediata quando

(A) ocorrer mudança de endereço no mesmo município.

(B) se alterar qualquer característica do veículo.

(C) houver transferência de propriedade.

(D) se extraviar nota fiscal fornecida pelo fabricante.

(E) da quitação de multas de trânsito.

Comentário:

Muda a organizadora, mas não muda a forma como as bancas cobram o


assunto. A questão é de um concurso para a PRF, de nível superior, mas quer
de você apenas o conhecimento básico das situações que exigem a expedição
de novo CRV. Só quero que você preste bastante atenção que, apesar de
simples, ela pede que você marque a opção que exige a expedição imediata
de um novo CRV. Aos itens:

Item A – Se ocorrer mudança no mesmo município, não há a necessidade de se


expedir um novo CRV. (Errado)

Item B - Havendo qualquer modificação que altere as características do veículo,


o proprietário deve o mais rápido possível levar ao DETRAN a documentação
que comprove a alteração da característica do veículo para que o referido órgão
providencie imediatamente a expedição de um novo CRV. (Certo)
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Item C - Apesar da transferência de propriedade do veículo ser um dos casos


que exigem a expedição de um novo CRV, o CTB permite ao novo proprietário
um prazo de 30 dias para que ele se dirija ao DETRAN e apresente o
comprovante de transferência de propriedade devidamente assinado e datado
por ele e pelo proprietário anterior. (Errado)

Item D - Esse não é um dos casos regulamentados pelo CTB para a expedição
de novo CRV. Invenção da banca. (Errado)

Item E - O fato de quitar multas de trânsito não nos leva à obrigatoriedade de


expedição de novo CRV. (Errado)

Gabarito: Letra “B”

III - REGISTRO E LICENCIAMENTO - OUTROS CASOS

Há diversos casos de registro e licenciamento na legislação de trânsito


que fogem à regra geral e que nos chamam a atenção por terem sido
colocados pelo legislador de forma esparsa na legislação. Vejamos cada um
deles:

3.1. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS OFICIAIS

Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal


(DETRANs) somente registrarão veículos oficiais de propriedade da
administração direta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, de qualquer um dos poderes, com indicação expressa, por
pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade
em cujo nome o veículo será registrado.

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Chamo sua atenção para dois detalhes:

1- Observe que o CTB fala em veículos oficiais da administração


DIRETA. Pressupõe-se, então, que os da administração INDIRETA
não necessitam seguir a regra;

2- Os veículos oficiais usados em caráter reservado para serviço


policial são a única exceção que permite veículos oficiais usar
placas particulares. Além disso, estão também EXCETUADOS da
obrigação de ter em suas portas a indicação expressa conforme
citado acima.

Essa obrigação é, na verdade, mais um meio de que os cidadãos


dispõem para controlar se os veículos oficiais são cumpridores das normas
de trânsito e se estão sendo utilizados devidamente pelos agentes públicos,
uma vez que o logotipo na porta, além de chamar a atenção, é capaz de
identificar a entidade política que é proprietária.

3.2. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE TRAÇÃO

Os aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de


qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção ou de
pavimentação são sujeitos, desde que lhes seja facultado transitar nas
vias, ao registro e licenciamento da repartição competente, devendo
receber numeração especial. A Resolução nº 281/08 regulamentava o
registro e o licenciamento desses veículos chamando essa numeração especial
de CÓDIGO PIN.

A redação original do art. 11 dessa Resolução estabelecia que ela


entraria em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. Mas por
questões logísticas e tecnológicas, ficaria muito complicado para os fabricantes

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e proprietários adequarem seus veículos ao nela estabelecido em um tempo


tão curto e tão repentino. O que aconteceu então?

O CONTRAN, através da Resolução nº 344/10, publicada em


10/03/10, mudou a redação do art. 11, flexibilizando o tempo de entrada em
vigor da 281/08 para 01/07/2010.

Mas isso não resolveu a problemática e, depois de uma polêmica


audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, sobre a
Resolução nº 281/2008, o CONTRAN resolveu, por meio da Deliberação
Contran nº 93/10, suspender a vigência da referida resolução até que uma
futura melhor redação fosse dada em acordo com os anseios daqueles que
vivem do agronegócio e dependem do uso desses veículos.

E aí onde entra a Resolução nº 429/12, que estabelece critérios para o


registro de tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer
natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação
ou guindastes (máquinas de elevação). Essa está em vigor e vale a pena ar
uma olhadinha nela, mas sem stress, ok?!

E não para por aí, pois, recentemente, a Lei Federal nº 13.154/2015


alterou o CTB, regulamentando de vez quem é o órgão competente para
registrar esses veículos! Confira a novidade boa de prova (art. 129-A)!

Lei nº 13.154/2015

 O registro tratores
dos e demais aparelhos
automotores destinados a puxar ou a arrastar
maquinaria agrícola ou a executar trabalhos
agrícolas será efetuado, SEM ÔNUS, pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamente OU
mediante convênio.

Um resumo: todos esses tipos de veículos, nos dias de hoje, precisam


ser registrados (pelo MAPA) e licenciados, com a diferença de que aquele em
que não seja facultado circular em via pública não precisará de placas dianteira
e traseira, apenas de CRV.
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3.3. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE


ALUGUEL

Regra bem simples:

Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo


de passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer serviço
remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamento de
característica comercial, deverão estar devidamente autorizados pelo
poder público concedente.

Os proprietários desses veículos sempre deverão estar previamente


autorizados pelo poder público concedente (União, estados, municípios ou
Distrito Federal) a registrá-los e licenciá-los desta forma, pois, se não
houver a concessão, não poderá ser registrado pelo DETRAN e não poderão
prestar os serviços desejados.

 Os condutores destes veículos, por serem de aluguel e destinados


ao transporte remunerado de pessoas, para que possam exercer
suas atividades, deverão apresentar, PREVIAMENTE, certidão
negativa do registro de distribuição criminal
relativamente aos crimes de HOMICÍDIO, ROUBO,
ESTUPRO e CORRUPÇÃO DE MENORES, renovável a cada
05 anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão
ou renovação.

 Atenção: Se o veículo NÃO FOR da categoria ALUGUEL , não


poderá o condutor efetuar TRANSPORTE REMUNERADO
DE PESSOAS OU BENS.

Nos dias atuais o Distrito Federal, por exemplo, enfrenta uma grande
problemática por conta do cada vez mais comum uso de veículos de passeio
para o transporte “coletivo” irregular de pessoas, ou seja, o transporte pirata.
Essa conduta, de acordo com o CTB, constitui-se na seguinte infração de
trânsito:

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 Art. 231. Transitar com o veículo:


(...)
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for
licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da
autoridade competente:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo;

Por falar em veículos de aluguel, trataremos na próxima aula de uma


regulamentação bem recente específica para os “mototaxistas” e “motoboys”.
Criado em meados dos anos 90, o transporte de pessoas ou mercadoria se
tornou comum nos meios urbanos, sendo este um meio mais barato e ágil em
relação aos outros meios de transporte.

Reservamos uma aula específica para tratar deles já que tal


regulamentação está bem em moda nos dias atuais. Segura mais um
pouquinho aí!

3.4. Registro e Licenciamento de OUTROS VEÍCULOS

Já começo com outra inovação trazida pela Lei nº 13.154/2015 (art.


129):

Lei nº 13.154/2015

 O REGISTRO e o LICENCIAMENTO dos veículos de propulsão


humana e dos veículos de tração animal obedecerão à
regulamentação estabelecida em legislação municipal do
domicílio ou residência de seus proprietários.

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Professor, mas qual foi mesmo a novidade aí?

É que os ciclomotores também estavam incluídos na regra anterior, o


que, em termos práticos, trazia problemas, pois a esmagadora maioria dos
municípios brasileiros nunca teve regulamentação necessária para o trânsito
desses veículos em suas vias públicas. É muito complicado para um
município, com tantas outras demandas junto à população, dispender seu
tempo registrando, licenciando e fiscalizando o trânsito de um número tão
imenso desses tipos de veículos.

Na prática, sempre foram os Estados que licenciavam os ciclomotores por


meio dos seus respectivos DETRANs. O que a Lei nº13.154/2015 fez foi
ajustar a situação! Beleza?

IV - A BAIXA DO REGISTRO DO VEÍCULO

Antes de finalizarmos sobre os temas registro e licenciamento, é preciso


falarmos sobre um assunto que vira e mexe é cobrado em provas: as regras
para a baixa de veículos.

O CTB, em seu art. 126, estabelece que o proprietário de veículo


irrecuperável, ou definitivamente desmontado, deverá requerer a baixa do
registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, sendo vedada a
remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de forma a manter o
registro anterior.

Algumas Resoluções do Contran já regulamentaram os critérios para a


baixa de veículos e os prazos para efetivação. Para provas de concursos, o que
mais importa saber sobre elas é que, após o laudo pericial comprobatório
que o veículo é irrecuperável, o responsável para tem o prazo de 15 dias
para providenciar a baixa de registro do veículo sob pena de incorrer na
seguinte sanção:

 Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de


veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do
Certificado de Licenciamento Anual.
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No entanto, em 2014, foi sancionada a Lei nº 12.977/2014, que


passou a regular e disciplinar a desmontagem de veículos de transportes
terrestres. Como é uma lei também um tanto recente, ainda não foi cobrada
em provas para a área de trânsito. A bem da verdade, nem sei se será um dia
cobrada, por ser bastante específica, mas sugiro de você dê uma lidinha nela,
ok?

Da mesma forma, é vedada a utilização do mesmo chassi para a


remontagem do veículo, de forma a manter o registro anterior. Isso é para
evitar que estelionatários utilizem veículos em tais condições para, após
furtarem outro com as mesmas características, procurem esquentar o veículo,
legalizando-o.

E quem é o responsável de fato para providenciar a baixa do veículo?

Nós já vimos que é o proprietário, mas o Código também versa que a


obrigação de dar baixa no veículo é da companhia seguradora ou do
adquirente do veículo destinado à desmontagem (donos de sucatas), quando
estes o sucederem.

Quando o veículo estiver coberto por seguro total e for envolvido em


acidente de trânsito que o torne irrecuperável, a seguradora, que sucederá ao
proprietário, assumirá esta obrigação, bem como o adquirente de veículo
destinado à desmontagem.

O DETRAN de registro do veículo deverá reter sua documentação,


inutilizar as partes do chassi que contêm o registro VIN e suas placas.
Entretanto, só efetuará a baixa do registro após prévia consulta ao cadastro
do RENAVAM.

O DETRAN deve observar que a baixa de registro do veículo somente


será autorizada mediante quitação de débitos fiscais e de multas de
trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas. Tão logo foi efetuada a baixa do
registro, também deverá ser esta comunicada, de imediato, ao RENAVAM. É o
que nos ensina a Resolução CONTRAN nº 11/98.

Aos trabalhos:

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34. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:

(A) O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente desmontado,


deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo
CONTRAN, sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de
forma a manter o registro anterior.

(B) O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente desmontado,


deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo
CONTRAN, sendo facultada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de
forma a manter o registro anterior.

(C) O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro


de veículo após prévia consulta à Polícia Militar do Estado.

(D) O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro


de veículo após prévia consulta à Secretaria de Segurança do Estado.

Comentário:

Item A – Já temos de cara a redação correta do art. 116 do CTB. (Certo)

Item B - Nesse item a banca brinca com o enunciado do mesmo art. 116,
usando o termo “facultada” ao invés de “vedada”. Jamais será autorizada
remontagem de veículo sobre o mesmo chassi quando for dada a baixa de
seu veículo. (Errado)

Item C - Prévia consulta à Polícia Militar do Estado?? Não, não! A consulta


prévia é feita, pelo órgão executivo de trânsito – DETRAN - no Registro
Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM). (Errado)

Item D - Se você, meu aluno, não tivesse estudado sobre a baixa do veículo,
realmente poderia ser levado ao erro. Assim como no item anterior, o equívoco
aqui está em afirmar que a prévia consulta é feita à Secretaria do Estado. Nada
a ver! Você já sabe: a consulta prévia é feita junto ao RENAVAM. (Errado)

Gabarito: Letra “A”

35. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA quanto ao registro
de veículos nos termos do Código Nacional de Trânsito.

(A) A expedição de um novo Certificado de Registro de Veículo só será


obrigatória, quando houver mudança nas características do veículo.
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(B) O prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação


da expedição do novo Cadastro de Registro de Veículos é de 30 dias úteis.

(C) É facultativa a indicação expressa da sigla ou logotipo do órgão nos veículos


oficiais.

(D) O proprietário do veículo irrecuperável deverá requerer a baixa do veículo,


entretanto, em casos especiais, poderá a autoridade competente autorizar a
remontagem do veículo sobre o mesmo chassis.

(E) O novo certificado de Registro de Veículos poderá ser expedido,


independente dos débitos fiscais e das multas ambientais vinculadas ao veículo.

Comentário:

Item A - Ao usar a expressão “só será obrigatória”, o item exclui os outros


casos que exigem a expedição de novo CRV: a transferência de propriedade, a
mudança de domicílio ou residência e a mudança de categoria. (Errado)

Item B – Não esqueça: todos os prazos estabelecidos pelo CTB para expedição
de novo CRV é de 30 dias. Bom, isso você já está cansado de saber, mas devo
registrar que esse prazo é contado em dias corridos. Se fosse contado em
dias úteis, o CTB assim especificaria. (Errado)

Item C – Segundo o art. 120, § 1º, do CTB, os órgãos executivos de trânsito


dos Estados e do Distrito Federal (DETRAN) somente registrarão veículos
oficiais de propriedade da administração direta, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com indicação
expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou
entidade em cujo nome o veículo será registrado. O item erra ao afirmar que é
FACULTADA a indicação expressa da sigla ou logotipo do órgão. (Errado)

Item D - Você já sabe que é vedada em qualquer hipótese a remontagem


do veículo sobre o mesmo chassis após ser dada a baixa de seu registro (art.
126). (Errado)

Item E – Repetindo: um dos documentos necessários para a expedição de novo


CRV é o comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos
e multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas. (Errado)

Viu né? A questão não tem nenhuma alternativa correta!

Gabarito: Nula

36. [FUNCAB – TÉCNICO TRÂNSITO E TRANSPORTES – PREF. ANÁPOLIS


- 2012] Em relação ao licenciamento de veículos, é correto afirmar:

(A) No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, durante dois


anos, o licenciamento de origem.

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(B) O primeiro licenciamento pode ser feito em até 30 dias após emissão do
registro.

(C) O veículo somente será considerado licenciado estando quitados somente


os débitos relativos aos tributos.

(D) Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá comprovar sua aprovação nas


inspeções de segurança veicular e de controle de emissões de gases poluentes
e de ruído.

(E) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento durante o trajeto entre a


fábrica e o município de destino.

Comentário:

Item A - No caso de transferência de residência ou domicílio, o licenciamento


de origem não preciso ser renovado e, por isso, sua validade continua a
mesma, ou seja, no máximo anual. (Errado)

Item B - O primeiro licenciamento é simultâneo com o registro. Não esqueça,


ok? (Errado)

Item C – Errado, o veículo somente será considerado licenciado se quitado não


só os débitos relativos a tributos, mas também os relativos a encargos e
multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas. (Errado)

Item D – Isso mesmo! É o que estabelece o inciso XI do art. 124 do CTB.


(Certo)

Item E – Muito pelo contrário! Os veículos novos não estão sujeitos ao


licenciamento durante o trajeto entre a fábrica e o município de destino. Mas
lembre-se que essa regra foi regulamentada pela Resolução nº 04/98.

Gabarito: Letra “D”

37. [FUNCAB – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. J-PARANÁ - 2012] O


registro e licenciamento de alguns veículos obedecerão à
regulamentação estabelecida em legislação municipal, dentre eles:

(A) os ciclomotores.

(B) as motocicletas.

(C) os bondes.

(D) os quadriciclos.

(E) as camionetas.

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Comentário:

Essa é para não esquecer: o registro e o licenciamento dos veículos de


propulsão humana e dos veículos de tração animal obedecerão à
regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência
de seus proprietários.

Como a questão era anterior à regulamentação dada pela Lei nº


13.154/2015, não há opção de reposta para ela, o que a torna nula para os
dias atuais.

Gabarito: Nula

38. [FUNCAB – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. MAJÉ - 2012] Em relação


ao licenciamento de veículos, é correto afirmar:

(A) Todo veículo automotor deverá ser licenciado anualmente pelo DENATRAN.

(B) No caso de transferência de residência, deverá ser realizado outro


licenciamento, em até 30 dias.

(C) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação


regulada pelo DENATRAN durante o trajeto entre a fábrica e a revendedora.

(D) É facultativo o porte do Certificado de Licenciamento Anual.

(E) O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro.

Comentário:

Item A – Nem todos! Os bélicos estão dispensados do registro e do


licenciamento. Disso você já está safo! (Errado)

Item B – Outro licenciamento em caso de transferência de residência? Não


mesmo! O que muda é o CRV e somente se essa transferência acontecer entre
municípios diferentes! (Errado)

Item C – Tudo errado! Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento


e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a
fábrica e a revendedora. (Errado)

Item D – O do Certificado de Licenciamento Anual, hoje mais conhecido como


CRLV é obrigatório. (Errado)

Item E – Exatamente! Art. 131, § 1º do CTB. (Certo)

Gabarito: Letra “E”

39. [AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] A baixa do registro


de veículo somente pode ser autorizada mediante quitação de débitos fiscais e
de multas de trânsito e ambientais vinculadas ao veículo, independentemente

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da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Comentário:

Certíssimo. A assertiva traz a literalidade pura e fiel do art. 2º da


Resolução Contran nº 11/98.

Gabarito: Certo

40. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. SERTÃOZINHO/SP -


2008] A responsabilidade para requerer a baixa do registro de veículo
irrecuperável, ou definitivamente desmontado, é

(A) da companhia seguradora ou do adquirente do veículo destinado à


desmontagem.

(B) do órgão de executivo de trânsito.

(C) do proprietário.

(D) do leiloeiro.

(E) do condutor.

Comentário:

Você deve ter respondido essa num piscar de olhos, mas não me custa
ser repetitivo:

O CTB, em seu art. 126, estabelece que o proprietário de veículo


irrecuperável, ou definitivamente desmontado, deverá requerer a baixa do
registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, sendo vedada a
remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de forma a manter o registro
anterior.

Gabarito: Letra “C”

41. [VUNESP – MOTORISTA – UNESP (FJM) - 2013] Para a obtenção de


um novo Certificado de Registro de Veículo, a comprovação da quitação
de débitos de multas será exigida

(A) juntamente com a apresentação da Carteira Nacional de Habilitação do


interessado.

(B) somente se as infrações forem de responsabilidade de condutor habilitado.

(C) se a autoridade de trânsito aplicou a advertência por escrito.

(D) somente se as infrações foram cometidas no último exercício fiscal.

(E) sempre.

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Comentário:

Caro aluno, não tenha dúvidas: o DETRAN deve observar que a baixa de
registro do veículo somente será autorizada (ou seja, sempre) mediante
quitação de débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao
veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas. Tão
logo foi efetuada a baixa do registro, também deverá ser esta comunicada, de
imediato, ao RENAVAM.

Gabarito: Letra “E”

42. [VUNESP – OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP – 2013] Nos


termos do art. 134 do C.T.B., o vendedor do veículo está obrigado a

(A) entregá-lo licenciado.

(B) transferir a documentação do veículo em nome do comprador.

(C) comunicar a venda ao órgão de trânsito do Estado.

(D) comunicar a venda à Receita Federal.

(E) entregá-lo em perfeitas condições de uso.

Comentário:

Para responder, vamos revisitar o art. 134 do CTB, dispositivo já bem conhecido seu:

Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o proprietário


antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do
Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada
do comprovante de transferência de propriedade, devidamente
assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a
data da comunicação.

Gabarito: Letra “C”

43. [VUNESP – OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP – 2013] É(São)


documento(s) de porte obrigatório do condutor o (a)

(A) certificado de registro e o licenciamento do veículo.

(B) certificado de licenciamento do veículo e a carteira de habilitação.

(C) certificado de registro do veículo e a carteira de habilitação.

(D) certificado de licenciamento do veículo, apenas.

(E) carteira de habilitação, apenas.

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Comentário:

Essa você deve ter respondido em milésimos de segundos, mas vamos


respondê-la essa fazendo um checklist com as opções de repostas. A que tiver
dois documentos com "Ok", essa será a resposta:
Item A - certificado de registro (Errado) e o licenciamento do veículo (Ok).

Item B - certificado de licenciamento do veículo (Ok) e a carteira de habilitação


(Ok).

Item C - certificado de registro do veículo (Errado) e a carteira de habilitação


(Ok).

Item D - certificado de licenciamento do veículo, apenas. (Errado)

Item E - carteira de habilitação, apenas. (Errado)

Gabarito: Letra "B"

44. [CESPE – POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2002] Considere a


seguinte situação hipotética:

Após a aprovação de Gil em concurso vestibular para ingresso na Universidade


Federal de Minas Gerais, seus pais quiseram presenteá-lo com um automóvel.
Dirigiram-se, então, ao órgão executivo de trânsito competente, objetivando
efetivar a troca da placa do veículo usado que haviam adquirido. Foram
informados, então, que a placa iniciada pelas letras GIL, seguida dos números
correspondentes ao ano do nascimento do filho, não estava mais afeta a um
veículo em circulação, já que, em decorrência da destruição havida em
acidente, fora dada baixa no respectivo registro. Nessa situação, mesmo com a
baixa do registro anterior, não será possível atender à solicitação dos pais de
Gil.

Comentário:

Vamos revisar o art. 115, §1º, do CTB:

Art. 115. (...)

§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada


veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo
vedado seu reaproveitamento.

Caro aluno, a informação contida no parágrafo acima responde a todo o


floreado da nossa questão. O que você precisa ter em mente e nunca esquecer

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é que não importa que numeração e que placa seja do veículo. Quando por
qualquer motivo for dada a baixa do registro de um veículo, os caracteres da
sua placa jamais poderão ser reaproveitados para outro veículo.

Gabarito: Certo

***

Bom, terminamos então mais uma aula de nossa boa jornada pela
legislação de trânsito brasileira.

Não esqueça também de usar o fórum de seu curso para de tirar todas
as dúvidas. Conte sempre comigo!

Até a próxima aula!

***

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PRINCIPAIS NORMATIVOS ESTUDADOS

 Lei nº 9.503/97 (CTB): capítulos XI e XII

 Resolução CONTRAN nº 04/98;

 Resolução CONTRAN nº 11/98;

 Resolução CONTRAN nº 61/98;

 Resolução CONTRAN nº 110/00;

 Resolução CONTRAN nº 205/06;

 Resolução CONTRAN nº 281/08;

 Resolução CONTRAN nº 292/08;

 Resolução CONTRAN nº 310/09;

 Resolução CONTRAN nº 319/10;

 Resolução CONTRAN nº 344/10;

 Resolução CONTRAN nº 384/11;

 Resolução CONTRAN nº 397/11;

 Resolução CONTRAN nº 429/12;

 Resolução CONTRAN nº 487/14.

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] As


informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as
características originais do veículo deverão ser prestadas ao Registro
Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM), pelas seguintes
figuras, exceto:
(A) fabricante, antes da comercialização.
(B) montadora, antes da comercialização.
(C) órgão alfandegário em casos de importação por pessoa física.
(D) proprietário (pessoa) física do veículo automotor.
(E) importador no caso de veículo importado por pessoa jurídica.

02. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:
(A) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo –
CRV - de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN,
contendo as características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à
adulteração.
(B) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque,
deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado, no
Município de domicílio ou residência de seu proprietário.
(C) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque,
deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Município, no
Estado de domicílio ou residência de seu proprietário.
(D) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Regularidade de Veículo
- CRV de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN,
contendo as características e condições de vulnerabilidade à falsificação e à
adulteração.

03. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Todo


veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para
transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão
executivo de trânsito, onde estiver registrado o veículo, EXCETO os
(as)
(A) veículos públicos federais.

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(B) veículos públicos municipais.


(C) ambulâncias.
(D) veículos de uso bélico.
(E) tratores e veículos agrários.

04. [IAUPE – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. PAULISTA/PE –


2006] À luz do que dispõe a Resolução nº 13/98, todos são
documentos de porte obrigatório, EXCETO UM. Assinale-o.
(A) Autorização, Permissão para dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação,
válidos exclusivamente no original.
(B) Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original ou cópia
autenticada pela repartição de trânsito que o expediu.
(C) Comprovante do pagamento atualizado do Imposto sobre Propriedade de
Veículos Automotores – IPVA, conforme normas estaduais, inclusive do Distrito
Federal.
(D) Comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais
causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT, no original ou
em cópia autenticada.
(E) O certificado de registro do veículo em cópia autenticada.

05. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Nos


termos da Resolução n º 205/2006, do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN, é (são) documentos de porte obrigatório do condutor do
veículo:
(A) apenas a Carteira de Habilitação, original.
(B) autorização para conduzir ciclomotor - ACC, Permissão para Dirigir ou
Carteira Nacional de Habilitação, CNH, no original e o Certificado de Registro e
Licenciamento Anual, no original.
(C) permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação (cópia
autenticada ou original).
(D) o Certificado de Registro e Licenciamento Anual e a identidade do
condutor, desde que autenticados.
(E) todos os que identifiquem o veículo e o condutor em cópias reprográficas.

06. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 22ª – 2004] Em uma operação


de bloqueio policial de trânsito, certo condutor foi parado e o agente
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policial solicitou a documentação dele. Em relação à Carteira Nacional


de Habilitação (CNH), o condutor deverá apresentar
(A) uma fotocópia autenticada pelo Detran.
(B) uma fotocópia simples, apenas.
(C) uma fotocópia simples, acompanhada pela carteira de identidade.
(D) uma fotocópia autenticada em cartório.
(E) o documento original.

07. [CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2009] Em janeiro


de 2009, Cláudio alugou um veículo em uma locadora, a qual lhe forneceu
cópia autenticada do CRLV. Nesse caso, uma resolução do CONTRAN permite o
uso dessa cópia como documento de identificação do veículo, de uso
obrigatório.

08. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] Ao


transitar com veículo automotor em vias públicas, o condutor deve portar,
necessariamente, a carteira nacional de habilitação (CNH), o certificado de
registro de veículo (CRV) e o de licenciamento de veículo (CRLV), com a devida
comprovação de pagamento do imposto sobre a propriedade de veículos
automotores (IPVA) e do seguro obrigatório (DPVAT).

09. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O


condutor de veículo automotor é obrigado a portar o certificado de
licenciamento anual correspondente ao veículo registrado. De acordo com o
CTB, fotocópias desse documento, mesmo que autenticadas em cartório, não
podem ser reconhecidas.

10. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] De


acordo com o CTB, todos os veículos automotores ou elétricos devem ser
registrados e licenciados perante o órgão executivo de trânsito do estado onde
trafegam. Nessa situação também se enquadram as ambulâncias, as viaturas
de polícia e do corpo de bombeiros e os veículos de uso bélico.

11. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Considere a


seguinte situação hipotética:
Um motorista conduzia um veículo automotor sem o comprovante de
pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
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Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Ao ser abordado por um agente de


trânsito, portava a CNH, o Certificado de Registro e Licenciamento Anual
(CRLV) e o comprovante do pagamento atualizado do Imposto Sobre
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nessa situação, o motorista terá
praticado uma infração de trânsito de natureza leve e estará sujeito à
penalidade de multa, além da retenção do veículo até a apresentação do
documento, como medida administrativa.
12. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] Para o registro ou
licenciamento de um veículo que teve as suas condições originais
modificadas, ou substituição de qualquer equipamento de segurança
especificado pelo fabricante, exige-se
(A) um certificado de segurança expedido por órgão ou entidade de metrologia
legal (Inmetro).
(B) uma declaração do proprietário, confirmando as condições de segurança do
veículo.
(C) a nota fiscal dos equipamentos modificados.
(D) uma declaração do mecânico responsável pelas alterações.
(E) uma inspeção veicular pela Prefeitura Municipal.

13. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] O


proprietário de veículo tem autonomia de fazer ou de ordenar modificações nas
características de fábrica do seu veículo, desde que, posteriormente,
encaminhe à autoridade competente documento em que seja especificada cada
uma das alterações feitas.

14. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. JAB.


GUARARAPES/PE – 2003] Qual das alternativas abaixo não se aplica
quando da expedição de novo Certificado de Registro de Veículos?
(A) Certificado de Registro de Veículo anterior.
(B) Certificado de Licenciamento anual.
(C) Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso,
conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN.
(D) Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no município do
registro, que poderá ser substituída por informação do CONTRAN.
(E) Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas
de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade
pelas infrações cometidas.

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15. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2006] A expedição de novo Certificado de Registro de
Veículo é obrigatória, quando
(A) houver transferência da propriedade do veículo, salvo se o novo
proprietário for cônjuge do anterior.
(B) o proprietário se deslocar para outro Município distinto de seu domicílio ou
residência.
(C) houver qualquer alteração na característica do veículo.
(D) houver qualquer mudança na categoria do veículo, salvo a alteração de
aluguel para particular.
(E) houver, à exceção da cor, qualquer alteração na característica do veículo.

16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008]


Assinale a alternativa CORRETA.
(A) Não será obrigatória a expedição de novo certificado de Registro de
Veículos, quando houver mudança de categoria.
(B) Poderá ser expedido novo certificado de Registro de Veículo, independente
de débitos fiscais ou multas de trânsito.
(C) É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.
(D) O licenciamento é obrigatório para os veículos de uso bélico.
(E) No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá
encaminhar ao órgão executivo de trânsito de Estado, dentro de um prazo de
45 dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas.

17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE –


2008] Assinale a alternativa correta.
(A) Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e
dimensões sejam fixados pelo proprietário e autorizados pelo CONTRAN.
(B) É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo, o uso de cortinas nos
veículos em movimento, salvo os que tiverem autorização do CONTRAN.
(C) Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade
executiva de trânsito, fazer ou ordenar que se façam modificações da
identificação de seu veículo.

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(D) Na expedição do CRV, é exigida do proprietário do veículo, apenas, a nota


fiscal fornecida pelo fabricante do veículo.
(E) O primeiro licenciamento do veículo será feito após 30 dias do Certificado
de Registro.

18. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Assinale


a alternativa CORRETA.
(A) O primeiro licenciamento do veículo será feito simultaneamente ao
registro.
(B) É facultativo o porte do Certificado de Licenciamento Anual.
(C) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento ao saírem de fábrica.
(D) O veículo será considerado licenciado, independentemente da quitação de
débitos relativos à multa e tributos.
(E) Os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega e o município,
estão sujeitos obrigatoriamente ao licenciamento e ao registro.

19. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2002] A atualização do


endereço de um proprietário de veículo que muda de residência de um
Estado para outro deve ser feita em até trinta dias. A responsabilidade
por essa atualização é
(A) do Detran do Estado de origem.
(B) do próprio proprietário.
(C) do Detran do Estado de destino.
(D) da Prefeitura de origem.
(E) da Prefeitura de destino.

20. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] No caso de


transferência de propriedade do veículo, o antigo proprietário deverá
encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado (Detran) uma
cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade,
devidamente datado e assinado, no prazo máximo de
(A) 15 dias.
(B) 20 dias.
(C) 30 dias.
(D) 45 dias.

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(E) 60 dias.
21. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/AC 3ª – 2005] No caso de
transferência de domicílio ou residência no mesmo Município, o
proprietário do veículo comunicará o novo endereço ao órgão
executivo de trânsito num prazo máximo de
(A) 15 dias.
(B) 20 dias.
(C) 30 dias.
(D) 45 dias.
(E) 60 dias.
22. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Um proprietário de
veículo mudou de endereço, no mesmo município. Para regularizar a
situação do cadastro do seu veículo, ele deve comunicar o novo
endereço ao órgão executivo de trânsito do Estado no prazo máximo
de
(A) 60 dias.
(B) 30 dias.
(C) 15 dias.
(D) 90 dias.
(E) 45 dias.

23. [FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Assinale a


alternativa que apresenta uma situação em que não é obrigatória a
expedição de novo Certificado de Registro de Veículo.
(A) Quando o proprietário mudar o município de domicílio ou residência.
(B) No caso de transferência da propriedade do veículo.
(C) Quando houver mudança de categoria do veículo.
(D) Caso seja alterada qualquer característica do veículo.
(E) Se o veículo tiver sido furtado e retornar a seu proprietário.

24. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] No


caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário
adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
Certificado de Registro de Veículos é de:
(A) 120 dias.
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(B) 90 dias.
(C) 60 dias.
(D) 30 dias.
(E) 15 dias.

25. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:
(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo
de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, aquele fornecido pelo fabricante ou revendedor quando se
tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas, de
repartições consulares de carreira, de representações de organismos
internacionais e de seus integrantes.
(B) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo
de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou
documento equivalente expedido por autoridade competente.
(C) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo
de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre
outros documentos, aquele fornecido pelo Ministério das Relações
Internacionais, quando se tratar de veículo nacional ou importado por membro
de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de
representações de organismos internacionais e de seus integrantes.
(D) Para a expedição do Certificado de Regularidade de Veículo o órgão
executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do
proprietário, dentre outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou
revendedor, ou documento equivalente expedido por autoridade competente.

26. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de
Veículo quando:
I. For transferida a propriedade.
II. O proprietário mudar o estado civil ou residência.
III. For alterada qualquer característica do veículo.
IV. Houver mudança de categoria.
(A) II e IV estão incorretas.
(B) I, II e IV estão corretas.
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(C) Apenas I está correta.


(D) Apenas II e IV estão corretas.

27. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:
(A) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.
(B) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.
(C) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.
(D) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências
até a data da comunicação.

28. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Quanto ao registro


do veículo, assinale a alternativa correta.
(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, o órgão executivo
de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário a nota
fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou o documento equivalente
expedido por autoridade competente, bem como declaração de domicílio ou
residência de órgão municipal ou distrital.
(B) No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário
adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
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Certificado de Registro de Veículo é de quinze dias, mas, nos demais casos, as


providências deverão ser imediatas.
(C) Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo
quando houver mudança de categoria.
(D) Será expedido novo Certificado de Registro de Veículo ainda que haja
débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, se
demonstrada a responsabilidade pelas infrações cometidas vinculadas ao
antigo proprietário.
(E) No caso de transferência de domicílio ou residência no mesmo município, o
proprietário comunicará o novo endereço em um prazo de quinze dias e poderá
alterar o Certificado de Licenciamento Anual logo após essa comunicação.

29. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O


certificado de licenciamento anual é emitido apenas para os veículos
automotores cujos proprietários tenham quitado os respectivos tributos,
encargos e multas de trânsito ou ambientais — se existirem — a ele
vinculadas, não importando quem as tenha cometido.

[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Todo veículo deve


ser registrado perante órgão executivo de trânsito do estado ou do
Distrito Federal. Para obter o Certificado de Registro de Veículo (CRV),
é preciso estar com o carro em ordem e submetê-lo a vistorias
obrigatórias. No tocante à expedição do CRV e de outros certificados,
julgue os itens seguintes.
30. Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o veículo,
segundo a regra de que o acessório segue o principal.
31. É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal
fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente, expedido
por autoridade competente.

32. [CESPE – POLICIA RODOVIARIA FEDERAL – 2008] Josué perdeu o


CLRV de seu veículo e dirigiu-se ao departamento de trânsito do seu
estado em busca da emissão de um novo documento de registro e
licenciamento. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção
correta.
(A) O CRLV, juntamente com a CNH, é documento de porte obrigatório do
condutor, razão pela qual Josué agiu corretamente ao procurar o departamento
de trânsito estadual para resolver a situação.

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(B) Não será possível a expedição de uma via original do CRLV, diante da
solicitação de Josué, o qual deverá utilizar uma cópia autenticada pelo
departamento de trânsito.
(C) A expedição de documento hábil, ainda que provisório, que permita a
Josué dirigir o seu veículo deve ser efetivada pelo órgão de trânsito em 48
horas.
(D) Se Josué vier a dirigir seu veículo sem o CRLV, estará cometendo uma
infração de trânsito média.
(E) Caso Josué dirija o veículo sem o CRLV, ficará sujeito ao pagamento da
penalidade de multa, mas não estará sujeito à retenção do veículo.

33. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] O


Certificado de Registro de Veículo (CRV) é documento obrigatório para
proprietários de veículos automotores. A expedição de novo CRV
deverá ser imediata quando
(A) ocorrer mudança de endereço no mesmo município.
(B) se alterar qualquer característica do veículo.
(C) houver transferência de propriedade.
(D) se extraviar nota fiscal fornecida pelo fabricante.
(E) da quitação de multas de trânsito

34. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011]


Assinale a alternativa correta:
(A) O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente desmontado,
deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo
CONTRAN, sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de
forma a manter o registro anterior.
(B) O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente desmontado,
deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo
CONTRAN, sendo facultada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi,
de forma a manter o registro anterior.
(C) O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro
de veículo após prévia consulta à Polícia Militar do Estado.
(D) O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro
de veículo após prévia consulta à Secretaria de Segurança do Estado.

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35. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA quanto ao
registro de veículos nos termos do Código Nacional de Trânsito.
(A) A expedição de um novo Certificado de Registro de Veículo só será
obrigatória, quando houver mudança nas características do veículo.
(B) O prazo para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação
da expedição do novo Cadastro de Registro de Veículos é de 30 dias úteis.
(C) É facultativa a indicação expressa da sigla ou logotipo do órgão nos
veículos oficiais.
(D) O proprietário do veículo irrecuperável deverá requerer a baixa do veículo,
entretanto, em casos especiais, poderá a autoridade competente autorizar a
remontagem do veículo sobre o mesmo chassis.
(E) O novo certificado de Registro de Veículos poderá ser expedido,
independente dos débitos fiscais e das multas ambientais vinculadas ao
veículo.

36. [FUNCAB – TÉCNICO TRÂNSITO E TRANSPORTES – PREF.


ANÁPOLIS - 2012] Em relação ao licenciamento de veículos, é correto
afirmar:
(A) No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, durante dois
anos, o licenciamento de origem.
(B) O primeiro licenciamento pode ser feito em até 30 dias após emissão do
registro.
(C) O veículo somente será considerado licenciado estando quitados somente
os débitos relativos aos tributos.
(D) Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá comprovar sua aprovação nas
inspeções de segurança veicular e de controle de emissões de gases poluentes
e de ruído.
(E) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento durante o trajeto entre a
fábrica e o município de destino.

37. [FUNCAB – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. J-PARANÁ - 2012] O


registro e licenciamento de alguns veículos obedecerão à
regulamentação estabelecida em legislação municipal, dentre eles:
(A) os ciclomotores.
(B) as motocicletas.
(C) os bondes.
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(D) os quadriciclos.
(E) as camionetas.

38. [FUNCAB – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. MAJÉ - 2012] Em relação


ao licenciamento de veículos, é correto afirmar:
(A) Todo veículo automotor deverá ser licenciado anualmente pelo DENATRAN.
(B) No caso de transferência de residência, deverá ser realizado outro
licenciamento, em até 30 dias.
(C) Os veículos novos estão sujei tos ao licenciamento e terão sua circulação
regulada pelo DENATRAN durante o trajeto entre a fábrica e a revendedora.
(D) É facultativo o porte do Certificado de Licenciamento Anual.
(E) O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro.

39. [CESPE - AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] A baixa do


registro de veículo somente pode ser autorizada mediante quitação de débitos
fiscais e de multas de trânsito e ambientais vinculadas ao veículo,
independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

40. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. SERTÃOZINHO/SP -


2008] A responsabilidade para requerer a baixa do registro de veículo
irrecuperável, ou definitivamente desmontado, é
(A) da companhia seguradora ou do adquirente do veículo destinado à
desmontagem.
(B) do órgão de executivo de trânsito.
(C) do proprietário.
(D) do leiloeiro.
(E) do condutor.

41. [VUNESP – MOTORISTA – UNESP (FJM) - 2013] Para a obtenção de


um novo Certificado de Registro de Veículo, a comprovação da
quitação de débitos de multas será exigida
(A) juntamente com a apresentação da Carteira Nacional de Habilitação do
interessado.
(B) somente se as infrações forem de responsabilidade de condutor habilitado.
(C) se a autoridade de trânsito aplicou a advertência por escrito.
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(D) somente se as infrações foram cometidas no último exercício fiscal.


(E) sempre.

42. [VUNESP – OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP – 2013] Nos


termos do art. 134 do C.T.B., o vendedor do veículo está obrigado a
(A) entregá-lo licenciado.
(B) transferir a documentação do veículo em nome do comprador.
(C) comunicar a venda ao órgão de trânsito do Estado.
(D) comunicar a venda à Receita Federal.
(E) entregá-lo em perfeitas condições de uso.

43. [VUNESP – OFICIAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP – 2013] É(São)


documento(s) de porte obrigatório do condutor o (a)
(A) certificado de registro e o licenciamento do veículo.
(B) certificado de licenciamento do veículo e a carteira de habilitação.
(C) certificado de registro do veículo e a carteira de habilitação.
(D) certificado de licenciamento do veículo, apenas.
(E) carteira de habilitação, apenas.

44. [CESPE – POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2002] Considere a


seguinte situação hipotética:
Após a aprovação de Gil em concurso vestibular para ingresso na Universidade
Federal de Minas Gerais, seus pais quiseram presenteá-lo com um automóvel.
Dirigiram-se, então, ao órgão executivo de trânsito competente, objetivando
efetivar a troca da placa do veículo usado que haviam adquirido. Foram
informados, então, que a placa iniciada pelas letras GIL, seguida dos números
correspondentes ao ano do nascimento do filho, não estava mais afeta a um
veículo em circulação, já que, em decorrência da destruição havida em
acidente, fora dada baixa no respectivo registro. Nessa situação, mesmo com a
baixa do registro anterior, não será possível atender à solicitação dos pais de
Gil.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6
D B D A B E
7 8 9 10 11 12
E E C E E A
13 14 15 16 17 18
E D C C C A
19 20 21 22 23 24
B C C B E D
25 26 27 28 29 30
B B C C C E
31 32 33 34 35 36
C A B A X D
37 38 39 40 41 42
X E C C E C
43 44
B C

X = NULA

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