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Estas Petições foram enviadas ao Excelentíssimo Ministro-Corregedor do

Conselho Nacional de Justiça e ao Ilustríssimo Senhor Antonio Cezar Peluzo,


através das cartas registradas RJ361818746BR e RJ361818750BR, postadas
em 27 de Setembro de 2010 às 12:29 horas.

CNJ aposentar Antonio Cezar Peluso


Conselho Nacional de Justiça
Supremo Tribunal Federal - Anexo I
Praça dos Três Poderes
70175-900 - Brasília – DF

Ao Excelentíssimo Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I – DOS
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º - Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO IV - Da Organização dos Poderes, CAPÍTULO III - DO PODER
JUDICIÁRIO, Seção II - DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; Art. 102. Compete ao
Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I
- processar e julgar, originariamente: r) as ações contra o Conselho Nacional de
Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
Acreditamos que nas Decisões do Supremo Tribunal Federal, em que seja
possível a identificação de algum vício, falta de fundamentação, ou mesmo,
fundamentação inadequada, esta Decisão deverá ser reavaliada pelo próprio
STF, onde devemos ressaltar, que apenas o STF tem o condão de ANULAR, ou
ALTERAR, uma sua Decisão Anterior. Portanto, não existe nenhum problema, na
avaliação pelo CNJ de reclamação "em defesa de Direito", "contra ilegalidades",
ou "abuso de poder" cometidos por Membros, individualmente ou
coletivamente, do STF, uma vez que, esta reclamação, tendo razoabilidade, será
formalmente apresentada ao STF para reavaliação da Decisão, com as
reformulações daquelas, que efetivamente, forem prementes e necessárias.
Quando então, chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.

O Art. 103-B em seu § 4º - em função do controle da atuação administrativa e


financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos
juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo
Estatuto da Magistratura;
Acreditamos que o STF é parte integrante do Poder Judiciário, bem como,
que os Excelentíssimos Ministros são também Juízes, portanto, possuidores
deveres funcionais, entre os quais a subordinação à Constituição Federal e ao
Estatuto da Magistratura.
O Art. 103-B; § 4º em seu I - em função de zelar pela autonomia do Poder
Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
Acreditamos que os integrantes do STF, por serem Juízes, bem como, o
próprio STF, por ser integrante do Poder Judiciário, estão inseridos, naturalmente,
no contexto.

O Art. 103-B; § 4º em seu II - zelar pela observância do art. 37 (A


administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:) e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do
Tribunal de Contas da União;
Acreditamos que os Excelentíssimos Ministros integrantes do STF, por
serem Juízes, bem como, o próprio STF , por ser um Órgão do Poder judiciário,
estão inseridos, naturalmente, no contexto, quando então, ressalto, que em meu
entendimento, uma sentença é tambem um ato administrativo, constante dos deveres
funcionais dos juízes.

O Art. 103-B; § 4º em seu III - receber e conhecer das reclamações contra


membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro
que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e
aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
Acreditamos que o STF é um Órgão do Poder judiciário e que o Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV -
são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o
direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder; nos assegura a premente, e necessária, avaliação,
pelo CNJ, de reclamações contra os integrantes, ou mesmo, o próprio STF.

O Art. 103-B; § 4º em seu IV - representar ao Ministério Público, no caso de


crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;
Acreditamos que uma sentença não fundamentada, com fundamentação
inadequada, ou mesmo, com algum vício, alem de agredir a própria
Constituição, tambem agride o Estatuto da Magistratura, configurando, de forma
concreta, um abuso de autoridade, algo que pode ocorrer até mesmo no Supremo
Tribunal Federal, que ressalto ser um dos Integrantes do Poder judiciário;

Com Base na ADI 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO


FEDERAL - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta
de inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda
Constitucional nº 45/2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da
causa. Suficiência. Carência da ação não configurada. Preliminar repelida.
Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as condições da ação coexistir à
data da sentença, considera-se presente o interesse processual, ou de agir, em
ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi
publicada, oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2.
INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Emenda Constitucional nº 45/2004.
Poder Judiciário. Conselho Nacional de Justiça. Instituição e disciplina.
Natureza meramente administrativa. Órgão interno de controle administrativo,
financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida.
Separação e independência dos Poderes. História, significado e alcance
concreto do princípio. Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula
pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo político do princípio, mediante
preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das condições
materiais do seu exercício imparcial e independente. Precedentes e súmula 649.
Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação
julgada improcedente. Votos vencidos. São constitucionais as normas que,
introduzidas pela Emenda Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004,
instituem e disciplinam o Conselho Nacional de Justiça, como órgão
administrativo do Poder Judiciário nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO. Caráter
nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e
disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado
membro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional. Os Estados
membros carecem de competência constitucional para instituir, como órgão
interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da atividade
administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. 4. PODER
JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Órgão de natureza exclusivamente
administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e
disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,
hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal. Preeminência deste, como
órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão
sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra "r", e §
4º, da CF. O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o
Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder
Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. 5. PODER JUDICIÁRIO. Conselho
Nacional de Justiça. Competência. Magistratura. Magistrado vitalício. Cargo.
Perda mediante decisão administrativa. Previsão em texto aprovado pela
Câmara dos Deputados e constante do Projeto que resultou na Emenda
Constitucional nº 45/2004. Supressão pelo Senado Federal. Reapreciação pela
Câmara. Desnecessidade. Subsistência do sentido normativo do texto residual
aprovado e promulgado (art. 103-B, § 4º, III). Expressão que, ademais, ofenderia
o disposto no art. 95, I, parte final, da CF. Ofensa ao art. 60, § 2º, da CF. Não
ocorrência. Argüição repelida. Precedentes. Não precisa ser reapreciada pela
Câmara dos Deputados expressão suprimida pelo Senado Federal em texto de
projeto que, na redação remanescente, aprovada de ambas as Casas do
Congresso, não perdeu sentido normativo. 6. PODER JUDICIÁRIO. Conselho
Nacional de Justiça. Membro. Advogados e cidadãos. Exercício do mandato.
Atividades incompatíveis com tal exercício. Proibição não constante das normas
da Emenda Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto tendente a torná-la
expressa, mediante acréscimo de § 8º ao art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa
ao princípio da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já previstos à
conjugação dos arts. 95, § único, e 127, § 5º, II, da CF. Ação direta de
inconstitucionalidade. Pedido aditado. Improcedência. Nenhum dos advogados
ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça pode, durante o
exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa condição, tais
como exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a
atividade político-partidária e exercer a advocacia no território nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal de inconstitucionalidade da
Emenda Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu da ação quanto
ao § 8º do artigo 125. No mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente
improcedente a ação, vencidos o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava
integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro
Carlos Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para declarar a
inconstitucionalidade dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado
pela emenda constitucional; e o Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava
procedente, em menor extensão, dando pela inconstitucionalidade somente do
inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr.
Alberto Pavie Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto
Ribeiro Costa e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles,
Procurador-Geral da República. Plenário, 13.04.2005.

Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, que nos


apresenta O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o
Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder
Judiciário nacional, a que aquele está sujeito, porem, ACREDITAMOS que em
existindo alguma decisão não fundamentada, com fundamentação inadequada,
ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional de Justiça, apresentar ao
Supremo Tribunal Federal, com a própria razoabilidade, a questão, de tal forma, ser
premente, e necessária, a reavaliação da Decisão Anterior, uma vez que, apenas o
Supremo Tribunal Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua
Decisão Anterior, como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do STF
e atual Ministro da Defesa. Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de
Decisões do STF, relativas controle da atuação administrativa e financeira do
Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-
lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, em hipótese alguma pode, e deve, ser reconhecidas como
subordinação do STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas necessariamente
podem, e devem, ser reconhecidas como subordinação do STF à Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura, onde
suas premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse
público à informação; Quando então, mais uma vez, chamo sua atenção para o
Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.

Venho, mui respeitosamente, formalmente, PROVOCAR, Esta Corregedoria,


no sentido de que envida Todos os Esforços, utilizando-se de TODOS os Meios
que dispuser, para que, avaliando o documento Sugestão de Aposentadoria ao
Ilustríssimo Sr. Antonio Cezar Peluso, em anexo, compile e formalize, se assim
considerar, através de processo administrativo, a aposentadoria sugerida.
Aproveitamos, para ressaltar, que esta provocação tem a preocupação de
preservar, e garantir, a Respeitabilidade, a Credibilidade e a Confiança,
necessárias às Instituições Democráticas da Presidência do Supremo Tribunal
Federal, do próprio Supremo Tribunal Federal, da Constituição da República
Federativa do Brasil, promulgada em 1988, e do Estatuto da Magistratura.

Tendo em vista que a sugestão citada, esta calcada na interpretação descabida,


do Ilustríssimo Sr. Antonio Cezar Peluso, sobre a principal Atribuição e
Responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal, quando interpelado
pela necessidade de declarar, ou manifestar o “Voto de Qualidade”.

Tal interpretação foi manifestada, no Plenário do Supremo Tribunal, quando


interpelado pela necessidade de declarar o “Voto de Qualidade”, frente ao impasse
existente, uma vez que, a questão objeto de avaliação, tinha placar de 5 (cinco) votos
à favor e 5 (cinco) votos contra, uma vez que, estava presidindo o “Colegiado”
(Plenário do STF), uma vez que, ocupava (e ainda ocupa) o Cargo Institucional de
Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Afinal, Alguém investido do Cargo de Presidente do Supremo Tribunal


Federal, considerar-se, entre outras coisas, como um “déspota”, caso declarasse o
“Voto de Qualidade”, frente a um impasse jurídico, é de forma inquestionável,
irrefutável, contundente, uma prova de “DESPREPARO JURISDICIONAL”.

Com renovados protestos de votos de Estima, Consideração e Respeito,


subscrevo-me,

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Samapio nº 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710
Profissão - Analista de Sistemas

Obs.: Plinio Marcos Moreira da Rocha, presumivelmente o único Brasileiro COMUM,


que mesmo não sendo Advogado, nem Bacharel, nem Estudante de Direito, teve
suas práticas inscritas na 6ª edição do Prêmio INNOVARE, calcadas no CAOS
JURÍDICO que tem como premissa base o PURO FAZER DE CONTAS,
reconhecidas, e DEFERIDAS pelo Conselho Julgador, conforme documento
INNOVARE - Um Brasileiro COMUM no meio Jurídico,
http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-COMUM-no-
meio-Juridico.

Anexos :
I - Sugestão de Aposentadoria ao Ilustríssimo Antonio Cezar Peluso
II - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos – Frente
III - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos - Verso

C/C ao Plenário do Supremo Tribunal Federal


Sugestão de Aposentadoria ao Ilustríssimo Antonio Cezar Peluso
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes
Brasília – DF CEP 70150-900

Ilustríssimo Senhor Antonio Cezar Peluso,

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais,
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS,
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos
Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder.

Venho, mui respeitosamente, formalmente, SUGERIR a V.S.ª. que


peças APOSENTADORIA, ou que, por outro lado, reveja sua interpretação,
no mínimo, DESCABIDA, da principal Atribuição e Responsabilidade do
Cargo de Presidente do Supremo Tribunal Federal, no qual esta investido.

Para tanto, é necessário, que reconheças, e ATUE, de forma


contundente, Impondo Rigor, e Legitimidade, nos critérios e procedimentos,
oriundos ao natural exercício das Atribuições e Responsabilidades, do Cargo
Presidente do Supremo Tribunal Federal.

De tal forma, que se faz premente, necessária, quiçá visceral, postura


compatível, a qual, EXIGE de V.S.ª, o uso de referencial, no mínimo
adequado, sobre a essência, do “Voto de Qualidade”.

Afinal, A teoria da relatividade nos apresenta a importância do


referencial utilizado, uma vez que, mudando o referencial, algo que era
VERDADEIRO possa passar a ser FALSO, ou vice-versa.

Quando então, ressalto que são os referenciais que dão corpo à


fundamentação, logo, estando os mesmos equivocados, a própria
fundamentação é um COMPLETO EQUÍVOCO.

1ª Premissa Motivacional:

Em 24 de setembro de 2010, assistindo a um programa de jornalismo,


de um canal de TV aberta, fui surpreendido, com o “Surrealismo Dantesco”,
do Presidente do Supremo Tribunal Federal, em viva voz, abster-se de exercer
o “Voto de Qualidade”, que é sua Atribuição e Responsabilidade Institucional,
por se equiparar, ou se considerar, caso o fizesse, um Déspota.

2ª Premissa Motivacional:

Segundo o dicionário da língua portuguesa KingHost,


http://www.kinghost.com.br/vocabulario/d%e9spota.html , nos apresenta a
Definição de DÉSPOTA, o Significado de DÉSPOTA ou O Que é DÉSPOTA,
como sendo: “s.m. Entre os gregos, aquele que exercia o poder soberano
sem direito à sucessão e sem investidura regular. / Príncipe, governante que
exerce autoridade arbitrária e absoluta; tirano. / Pessoa que impõe sua
vontade de forma tirânica.”

Logo, um instrumento jurídico, Legítimo, e necessário, como o “Voto


de Qualidade”, que existe, em função da possibilidade, de um “impasse
jurídico”, frente ao possível empate entre os Votos dos Membros do Plenário
do Supremo Tribunal Federal, não pode, e nem deve, ser DESQUALIFICADO,
de forma tão grosseira e acintosa, uma vez que, ao fazê-lo, coloca o
DESQUALIFICANTE, em situação de DESQUALIFICADO, em mesma
intensidade e grau, para o Cargo Institucional Membro, Presidente ou não, do
Supremo Tribunal Federal.

3ª Premissa Motivacional:

A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988,


TÍTULO IV - Da Organização dos Poderes, CAPÍTULO III - DO PODER
JUDICIÁRIO, Seção II - DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; Art. 101. O
Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.

Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo


Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal.

Logo, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, é integrante de um


“Colegiado” composto com base no Direito Constituído, portanto, Legítimo,
bem como, por Cidadãos, presumivelmente, preparados Profissionalmente e
Pessoalmente.

4ª Premissa Motivacional:

No Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, atualizado em


agosto de 2010, CAPITULO IV - DO PRESIDENTE DO VICE-PRESIDENTE,
Art. 13 – São atribuições do Presidente: I – velar pelas prerrogativas do
Tribunal; III – dirigir-lhe os trabalhos e presidir-lhe as sessões plenárias,
cumprindo e fazendo cumprir este Regimento; IX – proferir voto de
qualidade nas decisões do Plenário, para as quais o Regimento não preveja
solução diversa, quando o empate na votação decorra de ausência de Ministro
em virtude de: a) impedimento ou suspeição, b) vaga ou licença médica
superior a 30 (trinta) dias, quando seja urgente a matéria e não se possa
convocar o Ministro licenciado.
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF_agost
o_2010.pdf

Logo, o “Voto de Qualidade”, é uma Atribuição Institucional, de


Responsabilidade específica, do Presidente do Supremo Tribunal Federal, que
não pode, e nem deve, ser comparada a uma atitude de um “déspota”, muito
menos, Transferida a qualquer outro Membro do judiciário brasileiro, incluso
do próprio Supremo Tribunal Federal.

5ª Premissa Motivacional:

Mesmo que nos propuséssemos a aceitar, em tese, a


DESQUALIFICAÇÂO, da principal Atribuição e Responsabilidade do
Presidente do Supremo Tribunal Federal, que é o “Voto de Qualidade”, nos
termos colocados por V.S.ª em sessão plenária, de forma contundente,
irrefutável, e inquestionável, estaríamos “TRANSFERINDO” para o próximo
“Novo Integrante” do Plenário do Supremo Tribunal Federal, a abjeta, a
indecorosa e ilegítima qualificação de “Déspota”, afinal, caberá a Ele, o
exercício do “Voto de Qualidade”.

Algo, que, simplesmente, coloca em questão, a essência, a


legitimidade, da Presidência do Supremo Tribunal Federal, do próprio
Supremo Tribunal Federal, da Constituição da República Federativa do Brasil e
das Instituições Democráticas Brasileiras.

Verificarmos, então, que o “Voto de Qualidade”, é um “instrumento


jurídico”, de importância e relevância inestimável, razão pela qual, deve ser
Exercido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, quando então,
ressaltamos ser esta, a única oportunidade, em que é EXIGIDA a
manifestação de seu VOTO.

6ª Premissa Motivacional:

Apresento algumas manifestações, que comprovam a importância que


o Supremo Tribunal Federal, efetivamente, dá à Constituição da República
Federativa do Brasil, pelo menos, nos casos em que envolve Outras
Cortes, extraído do documento A Constituição e o Supremo,
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/sumariobd.asp.

"Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que


emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem
ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel. Min.
Maurício Corrêa, julgamento em 22-4-96, 2ª Turma, DJ de 7-6-96)
“É nula a decisão que recebe denúncia sem fundamentação suficiente sobre a
admissibilidade da ação penal.” (RE 456.673, Rel. Min. Cezar Peluso,
julgamento em 31-3-09, 2ª Turma, DJE de 22-5-09)

"O Magistrado é inviolável pelas opiniões que expressar ou pelo conteúdo das
decisões que proferir, não podendo ser punido nem prejudicado em razão de
tais pronunciamentos. É necessário, contudo, que esse discurso judiciário,
manifestado no julgamento da causa, seja compatível com o usus fori e que,
desprovido de intuito ofensivo, guarde, ainda, com o objeto do litígio,
indissociável nexo de causalidade e de pertinência. A ratio subjacente à norma
inscrita no art. 41 da LOMAN decorre da necessidade de proteger os
magistrados no desempenho de sua atividade funcional, assegurando-lhes
condições para o exercício independente da jurisdição. É que a independência
judicial constitui exigência política destinada a conferir, ao magistrado, plena
liberdade decisória no julgamento das causas a ele submetidas, em ordem a
permitir-lhe o desempenho autônomo do officium judicis, sem o temor de
sofrer, por efeito de sua prática profissional, abusivas instaurações de
procedimentos penais ou civis. (Inq 2.699-QO, Rel. Min. Celso de Mello,
julgamento em 12-3-09, Plenário, DJE de 8-5-09)

"A decisão, como ato de inteligência, há de ser a mais completa e convincente


possível. Incumbe ao Estado-Juiz observar a estrutura imposta por lei,
formalizando o relatório, a fundamentação e o dispositivo. Transgride
comezinha noção do devido processo legal, desafiando os recursos de revista,
especial e extraordinário pronunciamento que, inexistente incompatibilidade
com o já assentado, implique recusa em apreciar causa de pedir veiculada por
autor ou réu. O juiz é um perito na arte de proceder e julgar, devendo enfrentar
as matérias suscitadas pelas partes, sob pena de, em vez de examinar no todo
o conflito de interesses, simplesmente decidi-lo, em verdadeiro ato de força,
olvidando o ditame constitucional da fundamentação, o princípio básico do
aperfeiçoamento da prestação jurisdicional.” (RE 435.256, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgamento em 26-5-09, 1ª Turma, DJE de 21-8-09)

“Devem ser postos em relevo os valores que norteiam a Constituição e


que devem servir de orientação para a correta interpretação e aplicação
das normas constitucionais e apreciação da subsunção, ou não, da Lei n.
8.899/94 a elas. Vale, assim, uma palavra, ainda que brevíssima, ao
Preâmbulo da Constituição, no qual se contém a explicitação dos valores
que dominam a obra constitucional de 1988 (...). Não apenas o Estado
haverá de ser convocado para formular as políticas públicas que podem
conduzir ao bem-estar, à igualdade e à justiça, mas a sociedade haverá de
se organizar segundo aqueles valores, a fim de que se firme como uma
comunidade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...). E, referindo-se,
expressamente, ao Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988, escolia
José Afonso da Silva que ‘O Estado Democrático de Direito destina-se a
assegurar o exercício de determinados valores supremos. ‘Assegurar’, tem, no
contexto, função de garantia dogmático-constitucional; não, porém, de garantia
dos valores abstratamente considerados, mas do seu ‘exercício’. Este signo
desempenha, aí, função pragmática, porque, com o objetivo de
‘assegurar’, tem o efeito imediato de prescrever ao Estado uma ação em
favor da efetiva realização dos ditos valores em direção (função diretiva)
de destinatários das normas constitucionais que dão a esses valores
conteúdo específico’ (...). Na esteira destes valores supremos explicitados no
Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988 é que se afirma, nas normas
constitucionais vigentes, o princípio jurídico da solidariedade.” (ADI 2.649, voto
da Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-5-08, Plenário, DJE de 17-10-08)

“O direito de petição, presente em todas as Constituições brasileiras,


qualifica-se como importante prerrogativa de caráter democrático. Trata-se
de instrumento jurídico-constitucional posto à disposição de qualquer
interessado – mesmo daqueles destituídos de personalidade jurídica –, com a
explícita finalidade de viabilizar a defesa, perante as instituições estatais, de
direitos ou valores revestidos tanto de natureza pessoal quanto de significação
coletiva. Entidade sindical que pede ao Procurador-Geral da República o
ajuizamento de ação direta perante o STF. Provocatio ad agendum. Pleito que
traduz o exercício concreto do direito de petição. Legitimidade desse
comportamento.” (ADI 1.247-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 17-
8-95, Plenário, DJ de 8-9-95)

"Necessário temperamento da Súmula 691 deste Supremo, para que não se


negue a aplicação do art. 5º, inc. XXXV, da Constituição da República. Não se
há negar jurisdição ao que reclama prestação do Poder Judiciário, menos
ainda deste Supremo Tribunal, quando se afigure ilegalidade flagrante." (HC
89.681, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 21-11-06, 1ª Turma, DJ de 2-2-
07). No mesmo sentido: HC 92.474, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,
julgamento em 2-12-08, 1ª Turma, DJE em 20-2-09.

“Se, em qualquer das instâncias ocorreu vício de julgamento, por falta de


fundamentação ou de adequado exame das questões de fato e de direito,
isso, se for verdade, configurará nulidade de caráter processual, mas não
denegação de jurisdição, de molde a afrontar a norma constitucional focalizada
(inc. XXXV do art. 5º da CF).” (AI 185.669-AgR, Rel. Min. Sydney Sanches,
julgamento em 17-9-96, 1ª Turma, DJ de 29-11-96)

“A ordem jurídico-constitucional assegura aos cidadãos o acesso ao Judiciário


em concepção maior. Engloba a entrega da prestação jurisdicional da forma
mais completa e convincente possível. Omisso o provimento judicial e, em que
pese a interposição de embargos declaratórios, persistindo o vício na arte de
proceder, forçoso é assentar a configuração da nulidade.” (RE 158.655,
Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 20-8-96, 2ª Turma, DJ de 2-5-97)

“Garantia constitucional de fundamentação das decisões judiciais. Artigo


118, § 3º, do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar. A garantia
constitucional estatuída no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal,
segundo a qual todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas, é
exigência inerente ao Estado Democrático de Direito e, por outro, é
instrumento para viabilizar o controle das decisões judiciais e assegurar
o exercício do direito de defesa. A decisão judicial não é um ato autoritário,
um ato que nasce do arbítrio do julgador, daí a necessidade da sua apropriada
fundamentação. A lavratura do acórdão dá conseqüência à garantia
constitucional da motivação dos julgados.” (RE 540.995, Rel. Min. Menezes
Direito, julgamento em 19-2-08, DJE de 2-5-08). No mesmo sentido: RE
575.144, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 11-12-08, Plenário,
DJE de 20-2-09.

"A fundamentação constitui pressuposto de legitimidade das decisões


judiciais. A fundamentação dos atos decisórios qualifica-se como pressuposto
constitucional de validade e eficácia das decisões emanadas do Poder
Judiciário. A inobservância do dever imposto pelo art. 93, IX, da Carta
Política, precisamente por traduzir grave transgressão de natureza
constitucional, afeta a legitimidade jurídica da decisão e gera, de maneira
irremissível, a conseqüente nulidade do pronunciamento judicial.
Precedentes." (HC 80.892, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 16-10-01,
2ª Turma, DJ de 23-11-07). No mesmo sentido: HC 90.045, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, julgamento em 10-2-09, 2ª Turma, DJE de 20-3-09.

7ª Premissa Motivacional:
Entendemos que a origem de tamanha desfaçatez, esteja na exacerbada
presunção de que sendo Ministro, e Presidente, do Supremo Tribunal,
esta automaticamente acima da Lei, bem como, acima de seus Pares de
instâncias inferiores, não menos importantes por isso, principalmente,
quando sabemos que esta é a sua origem.

Algo que me faz lembrar do discurso proferido pelo Senador athur virgílio
ao assumir, na Tribuna do Senado Federal, que cometeu crime de
improbidade administrativa, quando então, reproduzo parte de seu discurso,
que, em princípio, reconheço como possivelmente colocado pelo
Ilustríssimo.

Conforme o documento Pgr Crime Inexiste Apos Confissao e


Ressarci, onde estamos tentando provocar o Excelentíssimo Procurador-Geral
da República a ENVIDAR TODOS OS ESFORÇOS para AJUIZAR os
processos identificáveis no pronunciamento feito pelo Senador Arthur Virgílio
na Tribuna do Senado, onde, no mínimo, é CRIMINOSO CONFESSO por
improbidade administrativa.

http://www.scribd.com/doc/17814537/Pgr-Crime-Inexiste-Apos-Confissao-e-
Ressarci

"
Começo pelo que julgo que é a única coisa grave mesmo, a única
coisa que me deixou de cabeça pesada, que me deixou contristado,
que mostrou que eu estava sendo vítima de uma certa vaidade que
me fazia achar a mim próprio um homem público sem jaça. Eu
compreendi que continuo com muitos defeitos. E continuo
compreendendo e comecei a compreender que a própria Casa jogou
em mim certos vícios
"
Portanto, Ilustríssimo antonio cezar peluso, como qualquer membro do
Judiciário Brasileiro, sua importância e relevância, não esta no Cargo que
ocupas, mas na postura, com que exerce as atribuições e cumpre as
obrigações relativas ao Cargo, que efemeramente, esta investido.

Logo, por vivermos uma Democracia, deves perceber O Mundo e NO


Mundo, com o olhar humilde, na dosagem certa, para que NÃO VENHAS A
ENVERGONHAR qualquer um de seus Pares, ou mesmo, O POVO Brasileiro,
do qual, ORGULHOSAMENTE sou parte integrante.

8ª Premissa Motivacional:
Se fosse meu filho, sua atitude, me obrigaria a manda-lo “lavar a boca”
antes de cometer impropérios, principalmente, relacionado a um
“instrumento jurídico”, de vital importância para o Sistema Jurídico-
Democrático.

Como, filho meu, não és, posso, no máximo, solicitar que Lave seu
cérebro, sua boca e seu estômago utilizando uma solução
higienizadora com “saber jurídico” (mesmo que seja necessário um
pouco mais de estudo), “Respeito” e “Consideração”, pelo menos ao
Direito Constituído e ao Estatuto da Magistratura antes de propalar
qualquer “verborréia”.

Considerações sobre a ação objeto da sessão plenária em questão:


Para que possamos avaliar, em profundidade, a questão, da vigência da
chamada “Lei da Ficha LIMPA”, é necessário que entendamos seu contexto
histórico, e presente:
• Historicamente, a Sociedade Brasileira, vem assistindo, a mandos, e
desmandos, de indivíduos inescrupulosos, que mesmo em situação
criminosa, se mantinham em situação de “Integridade Moral”, pela
utilização de prerrogativas, e privilégios, oriundos de Mandato
Parlamentar.
Portanto, nunca, em momento algum, qualquer dos segmentos da
Sociedade Brasileiro ( em essência, ético e moral) aceitou esta
situação, se quer, permitindo que tais procedimentos fossem
classificados como “corretos”, “aceitos moralmente”...

• A legislação nunca foi modificada por estar relacionada aos


interesses mesquinhos, indecorosos, indesejáveis e abjetos da maioria
dos parlamentares que compõe o Congresso Nacional.

• A limitada, e tacanha, interpretação do Direito Constituído, pelo


Judiciário Brasileiro, impediu que os processos e procedimentos
eleitorais fossem alterados, de forma a dar substância e qualidade.
Principalmente pelo Supremo Tribunal Federal, ratificada na decisão
da Ação promovida pela Associação dos Magistrados do Brasil (de
Ficha Limpa), que foi negada, pela fundamentação “surreal” e
“mentirosa” de que o Eleitor tem o poder de rejeitar candidatos,
mesmo sendo reconhecido, pela Mesma, que quem elege é o Partido.

• Como exemplo de Cargo Proporcional, cito a votação de Enéas para


Deputado Federal em São Paulo, que teve a capacidade de eleger
outros 5 (cinco) Deputados Federais.

• Como exemplo de Cargo Majoritário, cito a eleição de josé serra a


Prefeito de São Paulo, que após 2 anos de mandato, renunciou dando
lugar a gilberto kassab.
Quando então, ressaltamos, que esta “eleição indireta” somente foi
possível, com a manipulação das intenções de voto, efetuadas por
serra, ao afirmar que somente morto sairia da Prefeitura de São Paulo,
antes do fim de seu mandato.

• Os exemplos acima, nos permitem afirmar, que a chamada “Lei de


Ficha Limpa” tenta garantir a TODOS os Eleitores, que serão
utilizados critérios MORAIS quando do registro de candidatos.
Algo que os Partidos Políticos sempre se recusaram a fazer.

• Cansada de tantos desvarios, uma parcela significativa da Sociedade


Brasileira, se organizou, e através de seu poder, exercido
DIRETAMENTE, obrigou o Congresso Nacional a Legislar sobre
questão tão importante, negligenciada até então, por TODAS as
Instituições Democráticas.

Portanto, acreditamos que uma avaliação de que “Ficha Limpa”, sempre foi
desejo, inclusive HISTÓRICO, da Sociedade Brasileira, e que por isso,
TODOS os casos especificados na Lei, FORAM, SÃO e CONTINUARÃO a ser
considerados INDECOROSOS, IMORAIS, INDESEJÁVEIS.

Logo, não houve qualquer modificação conceitual sobre os mesmos,


exceção feita a atual, certeza, de que, somente poderão candidatar-se
Homens e Mulheres de Conduta Ilibada.

Algo, que a Sociedade Brasileira CONQUISTOU, e que por isso, DEVE


TER O RESPEITO E A CONSIDERAÇÃO de TODAS as Instituições
Democráticas, inclusa o próprio Supremo Tribunal Federal.

Aproveitamos para colocar nosso entendimento, de que o Supremo Tribunal


Federal, é a Mais Alta Corte do judiciário brasileiro, por avaliar, questões
Institucionais (Constitucionais/Infraconstitucionais), isto é, uma vez
provocado, a despeito de qualquer manifestação dos envolvidos, sua decisão é
premente, necessária, quiçá visceral.
Logo, as Petições encaminhadas pelos interessados, Não Podem, e Nem
Devem, ser deferidas pelo STF, uma vez que, o impasse jurídico, que esta em
fase de “CONCLUSO”, deve ser eliminado, com a manifestação própria do
Plenário do Supremo tribunal Federal.
Questionamento Conclusivo:
Quando o Brasil já deu mostras de ter uma Democracia Madura, ao afastar
ocupantes dos Cargos de Presidência da República, Presidência do
Senado Federal e Presidência da Câmara de Deputados, somos
obrigados, a conviver com a “ignorância jurídica” de alguns, que como o
Senhor, vem colocando em alto grau de descrédito o Poder Judiciário
Brasileiro.

Uma pergunta não quer se calar: Quem, em Santo nome de Deus, pode
avaliar, e se necessário, responsabilizar, afastar, destituir, algum Ministro
do Supremo Tribunal Federal, na Presidência ou não, que venha a agredir,
pela ignorância, pela TRUCULÊNCIA, ou pela ARROGÂNCIA, o Direito
Constituído, a Constituição da República Federativa, e/ou mesmo, o
Estatuto da Magistratura ?
Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


PENSO, NÃO SÓ EXISTO, ME FAÇO PRESENTE.

Obs.: Plinio Marcos Moreira da Rocha, presumivelmente o único Brasileiro


COMUM, que mesmo não sendo Advogado, nem Bacharel, nem Estudante de
Direito, teve suas práticas inscritas na 6ª edição do Prêmio INNOVARE,
calcadas no CAOS JURÍDICO que tem como premissa base o PURO FAZER
DE CONTAS, reconhecidas, e DEFERIDAS pelo Conselho Julgador,
conforme documento INNOVARE - Um Brasileiro COMUM no meio Jurídico,
http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-COMUM-
no-meio-Juridico

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