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É uma lei de introdução a toda e qualquer norma, código sobre normas, norma
de como se elabora, se interpreta e se aplica toda e qualquer norma, lei sobre
leis.
Estrutura da LINDB:
Vigência das Normas Art. 1º e 2º
Obrigatoriedade das Normas Art. 3º
Integração das Normas Art. 4º
Interpretação das Normas Art. 5º
Aplicação da Norma no Tempo Art. 6º
Aplicação da Norma no Tempo no Art. 7º ao 18
Espaço (Direito Internacional Privado)
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§ 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará
a correr da nova publicação.
§ 4º As correções texto de lei já em vigor consideram- se lei nova.
Entretanto, a vacatio legis possui regra própria para o computo dos prazos,
contido no § 1º do Art. 8º da LC 95/98:
Uma lei em período de vacatio legis só pode ser modificada por outra Lei.
O período de vacatio legis recomeça a contar, mas apenas para a parte que foi
modificada.
Se a lei já cumpriu sua vacatio legis e está em vigor, apenas poderá ser
modificado por Lei nova, mesmo que erros materiais.
Atenção para o § 2º do art. 2º, LINDB – Lei novas que estabeleça disposições
ao lado/a par das já existentes, não revoga nem modifica.
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Revogação total Ab-rogação.
Revogação parcial Derrogação.
Lei A é revogada pela Lei B, após, vem a Lei C revogando a B, restauraria a Lei
A? NÃO!
CC, art. 139: “O erro é substancial quando: (...) III - sendo de direito e não
implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio
jurídico.”
Ex: pessoa comprar terreno e quando vai na Prefeitura retirar alvará para
construir é impedida, pois existe Lei Municipal impedindo de construir nessa
área. Comprador ingressou com ação de anulação de compra e venda, alegando
que se soubesse não teria comprado. Tribunal acatou a alegação.
Leis cogentes: não podem ser modificadas pela vontade das partes.
Leis dispositivas: permite que as partes modificar seu conteúdo – art. 490, CC.
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Vedação ao non liquit: o Juiz não pode se recusar a julgar alegando ausência ou
desconhecimento de Lei.
Analogia: compara-se uma situação não prevista em lei com outra situação
tratada em Lei.
Analogia legis: quando se compara uma situação não tratada em lei com outra
situação tratada em lei especifica.
Analogia Juris: quando se compara uma situação não tratada em lei com o
sistema jurídico como um todo.
Exemplo art. 499, CC – por analogia legis, aplica-se na compra e venda entre
companheiros em união estável.
Princípios gerais do Direito: não lesar a ninguém, dar a cada um o que é seu e
viver honestamente.
Equidade é aquilo que é justo, bom, que está no meio. Muito subjetivo.
Só pode ser utilizada quando houver expressa autorização na Lei.
A admissibilidade excepcional do uso da equidade.
A equidade judicial como método integrativo excepcional, em verdade
substitutivo (CLT 8º). A equidade legal (CF 194, Parágrafo Único, V, CC 944 e
413 – STJ, REsp.48.176/SP).
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Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da
culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
art. 413: A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a
obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da
penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a
finalidade do negócio.
Toda interpretação deve respeitar os fins sociais a que se dirige a norma (STJ,
REsp.41.110/SP).
Ato jurídico perfeito: É aquele que já exauriu seus efeitos, não está mais
pendente, já não produz efeitos.
STF vem entendo que não há direito adquirido em face do texto constitucional,
seja o poder constituinte originário ou derivado. Nova ordem constitucional pode
modificar os direitos adquiridos. (a relativização da coisa julgada: STJ,
REsp.226.436/PR).
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É possível a flexibilização da coisa
Não se admite o ajuizamento de nova
julgada material nas ações de ação para comprovar a paternidade
investigação de paternidade, na mediante a utilização de exame de
situação em que o pedido foi julgado
DNA em caso no qual o pedido
improcedente por falta de prova. anterior foi julgado improcedente com
base em prova pericial produzida de
acordo com a tecnologia então
disponível.
Quarta Turma. AgRg no REsp 929.773-RS, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti,
julgado em 6/12/2012. REsp 1.223.610-RS, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti,
julgado em 6/12/2012.
Para o Min. Luis Felipe Salomão, é possível falarmos até mesmo que houve a
preclusão para o juiz sobre a pertinência da prova já que deferiu, ao deferir a
realização do exame de DNA, conferiu aos demandantes um direito à produção
daquela prova específica, não podendo agora voltar atrás e desconsiderar a sua
importância.
Portanto, uma vez deferida a produção da prova genética, seria mais razoável
que o magistrado determinasse o seu refazimento com o novo material fornecido
pela filha do falecido
Artigo 2.035, CC: A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos
antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis
anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a
vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido
prevista pelas partes determinada forma de execução.
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Revolução Francesa (Code de France, 1804): divisão do Direito em Público e
Privado – Burguesia queria a não intervenção do Estado nos contratos (pacta
sunt servanda) e a garantia da propriedade privada – Napoleão, ao chegar ao
poder, atendeu as reivindicações da Burguesia, mas em contrapartida
estabeleceu o Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado,
mas onde não tiverem interesse Estatal, o interesse é privado e se aplicam-se
suas regras. Valores – Individualismo e patrimonialismo.
Súmula STJ 302: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita
no tempo a internação hospitalar do segurado.
Súmula STJ 364: O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange
também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.
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2.2 Eficácia dos Tratos e Convenções Internacionais sobre as
relações privadas.
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Colisão regra x princípio: aplica-se a regra por ser especifica, salvo se ela for
incompatível com o princípio (controle de validade). Toda regra nasce de um
princípio.
Súmula STJ 309: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante
é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da
execução e as que se vencerem no curso do processo. (art. 528, NCPC).
STJ, REsp 799.431/MG (reprovação de aluno com nota 7.955 ao invés da nota
mínima – 8.0)
STF, ADIn 2240/BA (caso criação do município Luís Eduardo Magalhães).
3 Direitos da Personalidade
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Quem ter personalidade também tem capacidade, mas nem todo aquele que tem
capacidade ter personalidade (entes despersonalizados, possuem aptidão para
serem sujeitos de direito, mas não possuem personalidade).
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A concepção é o momento em que se adquire direitos da personalidade (STJ,
REsp.399.028/SP).
Direito dos pais de receber indenização por danos pessoais causados pela morte
do nascituro (STJ, REsp 1.120.676/SC).
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Direito Civil – A sucessão processual. Art. 110, CPC: “Ocorrendo a morte
de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus
sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º.”
A transmissão do direito à reparação do dano. Art. 943, CC: “O direito de
exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança”.
A proteção dos lesados indiretos. Art. 12, Parágrafo Único, CC: Em se
tratando de morto ou ausente, terá legitimação para requerer a medida prevista
neste artigo o cônjuge ou companheiro sobrevivente, ou qualquer parente em
linha reta, ou colateral até o quarto grau.
A tutela dos direitos da personalidade da pessoa morta, em favor de seus
familiares vivos (lesados indiretos). O caso Garrincha (STJ,
REsp.521.697/RJ). (Legitimidade própria e não substituição processual).
Direito de Imagem - Art. 20, Parágrafo Único, CC: “Em se tratando de morto ou
de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os
ascendentes ou os descendentes (ROL TAXATIVO)” – Colaterais até 4º grau
estão excluídos do rol.
Cristiano Chaves de Farias entende que o rol não é taxativo e se o colateral
provar vínculo afetivo seria legitimado – não é o entendimento majoritário.
O caso Lampião e Maria Bonita (STJ, REsp.86.109) – filha deles pode
ingressar com ação para discutir o uso indevido da imagem de seus pais, mas
os irmãos deles não poderiam por serem colaterais.
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Cristiano Chaves de Farias crítica esse entendimento, posicionando-se no
sentido que, se fosse jusnaturalista os direitos da personalidade, eles deveriam
ser universais, o que não ocorre – Entende o doutrinador que os direitos da
personalidade são positivos, representam uma opção cultural do sistema jurídico
– Pontes de Miranda se alinha neste entendimento – MAS NÃO É O
ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO.
Exemplo: direito autoral é cultural e não natural –Lei nº9.610/98.
Art. 52, CC: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos
direitos da personalidade”.
O Min. Luis Felipe Salomão ressaltou que o STJ admite apenas que pessoas
jurídicas de direito PRIVADO possam sofrer dano moral, especialmente nos
casos em que houver um descrédito da empresa no mercado pela divulgação de
informações desabonadoras de sua imagem.
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3.7 Colisão entre direitos da personalidade e a liberdade de
comunicação
Ponderação de Interesses/balanceamento
Jornal veiculou que determinado Ministro teria uma amante e que ela teria um
cargo de confiança no Ministério – na mesma edição, o Jornal informou que Dona
Nezinha, líder de associação de moradores, tinha uma amante e o marido não
sabia.
Havia interesse público na primeira notícia? Sim – Liberdade de imprensa
prevaleceu sobre o direito da personalidade; e no segundo caso? Não –
interesse privado e não público – a favor do direito da personalidade e não da
liberdade de expressão.
Direito de impedir que determinado fato pretérito que já exauriu seus efeitos
continue a ser explorado.
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Caso Chico Buarque – flagrado beijando mulher casada em local público – quem
anda com a pessoa pública também relativiza os direitos da personalidade.
Art. 12, CC: “Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da
personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções
previstas em lei.”
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Novo esquema da proteção jurídica → Preventiva (tutela específica) e/ou
Reparatória
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Dano Moral → Violação da Personalidade (honra, imagem, integridade física e
outros – rol exemplificativo).
As partes separadas do corpo humano (STF, Rcl 2040/DF – caso Glória Trevis).
Cristiano Chaves de Farias entende que o fato dos policiais terem pego a
placenta para fazer exame de DNA sem autorização viola o direito da
personalidade sobre o próprio corpo, mesmo que separado, cabendo
indenização contra o Estado.
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Deixa o corpo para ser estudado por uma universidade ou então ser cremado
após a morte.
Para fins de transplantes não se aplica o CC, mas sim a Lei 9.434/97.
Se for em vida só podem ser doados órgãos dúplices ou regeneráveis, a título
gratuito a pessoa da família (se não for familiar precisa autorização judicial),
intervenção do ministério público (cidade do beneficiado). A família tem que
autorizar e o beneficiário é o primeiro da fila. Declaração da vontade da família
após a morte, se a família deixar pode haver o transplante de órgãos.
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3.13 Direito da Personalidade ao Nome
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Relativizações do direito à imagem:
i) A função social da imagem: relativização dos valores previstos no CC 20
como justificadores da relativização da imagem (administração da Justiça,
manutenção da ordem pública).
ii) Cessão expressa e tácita e o uso em local público. O uso de foto em
contexto genérico (STJ, REsp.85.905). O top less na Praia de Camboriu (STJ,
REsp.595.600/SC). O desvio de finalidade e o uso de imagem de artista
conhecido com fins econômicos (STJ, REsp.74.473).
iii) Imagem de pessoas públicas (celebridades) – A imagem como um direito de
arena (imagem como direito autoral, art. 7o, Lei nº9.610/98). (STJ,
REsp.46.420/RJ, rel. Ruy Rosado de Aguiar Jr.).
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4 Da Pessoa Natural
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A incidência dos direitos da personalidade a partir da concepção (STJ,
REsp.399.028/SP). Proteção da personalidade do nascituro (relações
existenciais).
Responsabilidade civil da gestante – já existe nos EUA e Canada, Brasil não tem
precedente, mas já se defender essa tese. – Uso de substâncias pela mãe que
prejudiquem o nascituro – precisa provar a culpa.
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II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos;
III – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade;
IV - os pródigos.”
Rol taxativo (a situação jurídica dos idosos, pessoas com deficiência, ausentes
e dos indígenas – Lei n.6.001/73). ECA 28, §6º, e a colocação de criança ou
adolescente indígena em família substituta (respeito à identidade social e
cultural).
Legitimidade para a curatela – Art. 1.768, CC revogado pelo art. 747, CPC,
permanecendo apenas o inciso IV – própria pessoa.
“A interdição pode ser promovida:
I - pelo cônjuge ou companheiro;
II - pelos parentes ou tutores;
III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o
interditando;
IV - pelo Ministério Público. + a própria pessoa (Art. 1.768, IV, CC).
Parágrafo único. A legitimidade deverá ser comprovada por documentação
que acompanhe a petição inicial.”
Ação de curatela inteiro Aula 05.3 Cristiano Chaves
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Pessoa com deficiência que puder exprimir vontade – Tomada de decisão
apoiada – ver no livro do Tartuce ou Pablo Stolze – 1783-A, CC
Jurisdição voluntária que nomeia duas pessoas para ajudá-la, mas os atos
praticados sozinhos são válidos.
Obtiva a emancipação, não se volta a incapacidade por cessão do ato que gerou
a emancipação.
Se o casamento foi nulo não emancipa = nulo não produz efeitos, exceto de boa-
fé (putativo)
Casamento anulável emancipa, porque produz efeitos.
Morte:
a) Regra Geral: morte real – morte declarada por médico – justificação do óbito:
quando uma pessoa foi sepultada sem a certidão de óbito – art. 77 LRP
b) 1ª Exceção: morte presumida sem ausência – morte sem cadáver – art. 88
LRP e 7º CC, declaração de óbito que alguém presumidamente morreu porque
estava em situação de perigo de vida – Guerra, Tsunami, Atentado Terrorista.
c) 2ª Exceção: morte presumida por ausência – procedimento especial de
declaração de ausência – jurisdição voluntária
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Fases do procedimento especial de ausência
1ª Fase: meramente declaratória (independe de prazo)
2ª Fase: sucessão provisória (1 ano depois da sentença que determinou a
arrecadação do patrimônio do ausente ou 3 anos, se deixou mandato)
3ª Fase: sucessão definitiva (10 anos contados da decisão que determinou a
abertura da sucessão provisória).
5 Pessoa Jurídica
Art. 45, CC: “Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida,
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo,
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averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.”
Classificação:
Simples
Sociedades
Corporações
Empresarias
Estrutura (Pessoas)
Associações
Interna Fundações
(Patrimônio)
5.1 Associações: grupos de pessoas humanas com finalidade social, altruístico,
cientifico, interesses de uma classe ou interesses de alcance coletivo.
Dinheiro apurado nas associações não deve ser repartido, mas reinvestido na
associação.
5.2 Fundações: pessoa física que dispõe de patrimônio destinado para uma
finalidade – não pode ter finalidade lucrativa – Finalidade Social apenas.
Quem cria é obrigado a indicar a finalidade da fundação – o modo de administrar
é facultativo.
Criada por escritura pública ou por testamento – finalidade vinculante – não pode
ser alterada.
Instituição
(criação)
Elaboração dos
Estatutos
Fases Criação de Cabe ao MP
Fundação Aprovar
Aprovação dos
Estatutos
Se elaborado pelo
MP, cabe ao
Judiciário Aprovar
Registro
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Proteção ao terceiro de boa-fé – presumisse que a pessoa tenha poderes e se
não tiver vai avisar quem tenha.
Atos ultra vires – excesso de poder – responsabilidade civil da empresa com
direito a regresso.
Responsabilidade Civil
Direito Privado – responsabilidade subjetiva, responde se provada a culpa – 3
anos prazo prescricional
Exceções: dano ambiente, ao consumidor – responde independentemente de
culpa – atentado contra administração pública – responsabilidade objetiva.
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A simples prática de atos ultra vires (excesso de mandato ou poder) pelo sócio
não justifica, por si só, a desconsideração, mas viola a boa-fé objetiva e gera
responsabilidade da empresa – STJ, REsp.448.471/MG.
Os acontecimentos jurídicos
Fatos Jurídicos: Acontecimento que interessam o direito, com potencial de
produzir efeitos jurídicos.
a) Previsão normativa;
b) materialização do acontecimento previsto na norma;
c) incidência;
d) juridicização.
O fato jurídico não é o que produz efeitos, mas aquilo que pode produzir – Flávio
Tartuce, Pablo Stolze – inspirados no entendimento de Pontes de Miranda.
Norma Jurídica – incide sobre o suporte fático – que juridiciza oo Fato Jurídico –
que passa a existir – mas ele precisa se adaptar à a norma (validade) – para ter
eficácia.
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Eficácia
Validade
Existência
Fato Jurídico em sentido estrito: são aqueles que o suporte fático é a atipicidade,
sem intervenção do homem, nascimento, morte – essencialmente naturais
Ordinário – são esperados, aguardados
Extraordinário – caso fortuito ou força maior – art. 734 e 936, CC.
Mais importante – decurso do tempo art. 132, CC
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Ato-fato Jurídico: corresponde a uma hipótese decorrente da conduta humana,
mas produz efeitos independente da vontade.
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