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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos Políticos ........................................................................................................... 2
• Cidadania, Democracia e Soberania Popular .................................................................................................................... 2
• Direitos Políticos Positivos ................................................................................................................................................. 3
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 5
I. Continuação de Direitos Políticos........................................................................................................................................... 5
• Direitos Políticos Negativos ............................................................................................................................................... 5
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6
I. Continuação de Direitos Políticos........................................................................................................................................... 6
• Condições para Eleição do Militar...................................................................................................................................... 6
• Principio da Anterioridade Eleitoral .................................................................................................................................... 7
• Prazo para Impugnar o Mandato Eletivo ............................................................................................................................ 7
• Cassação, Suspensão e Perda dos Direitos Políticos ....................................................................................................... 7
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 8
I. Exercícios Relativos ao Encontro ........................................................................................................................................... 8

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS POLÍTICOS
• CIDADANIA, DEMOCRACIA E SOBERANIA POPULAR
A Cidadania é a condição conferida ao indivíduo que possui direito político. É o exercício deste direito. Esta
condição só é possível em nosso país por causa do regime de governo adotado, qual seja a Democracia. A
democracia parte do pressuposto de que o poder do Estado decorre da vontade popular, da Soberania Popular. Veja
o que está previsto no parágrafo único do artigo 1º da Constituição:
Art. 1º,Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
A democracia brasileira é classificada como semidireta ou participativa haja vista poder ser exercida tanto de forma
direta como de forma indireta. Como forma de exercício direto temos o previsto no artigo 14 da CF:
Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I. Plebiscito;
II. Referendo;
III. Iniciativa popular.
Mas ainda há a ação popular que também é forma de exercício direto dos direitos políticos:
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Entendamos o que significa cada uma das formas de exercício direito dos direitos políticos:
1) Plebiscito - consulta popular realizada antes da tomada de decisão. O representante do poder público quer
tomar uma decisão, mas antes de tomá-la pergunta para os cidadãos quem concorda com a decisão. O que os
cidadãos decidirem será feito.
2) Referendo - consulta popular realizada depois da tomada de decisão. O representante do poder público toma
uma decisão e depois pergunta o que os cidadãos acharam.
3) Iniciativa popular - esta é uma das formas de se iniciar o processo legislativo no Brasil. A legitimidade para
propor criação de lei pelo eleitorado encontra amparo no artigo 61, § 2º da CF:
Art. 61, §2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados
de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo
menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um
deles.
1) Ação Popular - remédio constitucional previsto no inciso LXXIII que funciona como instrumento de fiscalização
dos poderes públicos nos termos do inciso citado.
Quando falamos em exercício indireto, significa exercício por meio dos representantes eleitos que representarão a
vontade popular.
Todas estas ferramentas disponibilizadas acima constituem formas de exercício dos direitos políticos no Brasil.
A doutrina costuma classificar os direitos políticos em:
1) Direitos Políticos Positivos
2) Direitos Políticos Negativos

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• DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS
Os direitos políticos positivos se mostram pela possibilidade de participação na vontade política do Estado. Estes
direitos políticos se materializam por meio da Capacidade Eleitoral Ativa e da Capacidade Eleitoral Passiva. O
primeiro é a possibilidade de votar. O segundo, de ser votado.
Para que se possa exercer a capacidade eleitoral ativa se faz necessário o chamado alistamento eleitoral. É
simplesmente, se inscrever como eleitor o que acontece quando tiramos o título de eleitor. A Constituição apresenta
3 regras para o alistamento e o voto:
1) Voto Obrigatório - maiores de 18 anos;
2) Voto Facultativo - maiores de 16 e menores de 18; analfabetos e maiores de 70 anos;
3) Voto Proibido - estrangeiros e conscritos.
Vejam estas regras previstas no texto constitucional:
Art. 14, §1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I. Obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II. Facultativos para:
a) Os analfabetos;
b) Os maiores de setenta anos;
c) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
TÓPICO ESQUEMATIZADO

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A capacidade eleitoral passiva é a capacidade de ser eleito. É uma das formas de participação política em que o
cidadão aceita a incumbência de representar os interesses dos seus eleitores. Para que alguém possa ser eleito se
faz necessário o preenchimento das Condições de Elegibilidade. São condições de elegibilidade as previstas no
artigo 14, § 3º da Constituição:
Art. 14, § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I. A nacionalidade brasileira;
II. O pleno exercício dos direitos políticos;
III. O alistamento eleitoral;
IV. O domicílio eleitoral na circunscrição;
V. A filiação partidária;
VI. A idade mínima de:
a) Trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) Trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) Vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
d) Dezoito anos para Vereador.
Todos os requisitos são importantes, mas a idade sempre cai em prova. Então não vacile, é necessário memorizá-
las.
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I. CONTINUAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS
• DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS
Os direitos políticos negativos são verdadeiras vedações ao exercício da cidadania. São inelegibilidades,
hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos que se encontram previstos expressamente no texto
constitucional. Só não se pode esquecer a possibilidade prevista no § 9º do artigo 14 da Constituição que admite ser
criadas outras inelegibilidades por Lei Complementar desde que, possuam caráter relativo. Inelegibilidade absoluta,
segundo a doutrina, só na Constituição Federal.
A primeira inelegibilidade está prevista no artigo 14, § 4º:
Art. 14, §4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Trata-se de uma inelegibilidade absoluta que impede os inalistáveis e analfabetos a concorrerem a qualquer
cargo eletivo. Note primeiramente que a Constituição se refere aos inalistáveis como inelegíveis. Todas as vezes que
você encontrar o termo inalistável, deve-se pensar automaticamente em estrangeiros e conscritos. Quanto aos
analfabetos, uma questão merece atenção: os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados.
Em seguida, temos o § 5º que traz a chamada regra da Reeleição. Trata-se de uma espécie de inelegibilidade
relativa por meio do qual, alguns titulares de cargos políticos ficam impedidos de se reelegerem por mais de duas
eleições consecutivas, ou seja, é permitida apenas uma reeleição:
Art. 14, §5º - O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os
Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
para um único período subsequente.
O primeiro ponto interessante deste parágrafo está na restrição que só ocorre para os membros do poder
executivo (Presidente, Governador e Prefeito). Logo, um membro do Poder Legislativo poderá se reeleger quantas
vezes ele quiser enquanto que o membro do Poder Executivo só poderá se reeleger uma única vez. Ressalte-se que
o impedimento se aplica também ao quem suceder ou substituir o titular dos cargos supracitados.
Mais uma regra de inelegibilidade relativa encontra-se no § 6º:
Art. 14, §6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de
Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito.
Estamos diante da chamada regra de Desincompatibilização. Da mesma forma que o dispositivo anterior, só se
aplica aos membros do Poder Executivo. Esta norma exige que os representantes deste Poder, para que possam
concorrer a outro cargo, devam renunciar os respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Ainda temos a chamada Inelegibilidade Reflexa, ou em razão do parentesco. Esta hipótese gera um impedimento,
não ao titular do cargo político, mas aos seus parentes até segundo grau. Também se aplica apenas aos membros
do Poder Executivo:
Art. 14, §7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e
candidato à reeleição.
O impedimento gerado está relacionado ao território de jurisdição do titular da seguinte forma:
1) O Prefeito gera inelegibilidade aos cargos de Prefeito e Vereador do mesmo município;
2) O Governador gera inelegibilidade aos cargos de Prefeito, Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal,
Senador da República e Governador do mesmo Estado Federativo;
3) O Presidente gera inelegibilidade a todos os cargos eletivos do país.
São parentes de 1º grau: pai, mãe, filho, sogro. São parentes de 2º grau: avô, irmão, neto, cunhado.
O STF editou a súmula vinculante nº 18 que diz:
“A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º
do artigo 14 da Constituição Federal”.

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I. CONTINUAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS
• CONDIÇÕES PARA ELEIÇÃO DO MILITAR
O militar pode se candidatar a cargo político eletivo desde que observadas as regras estabelecidas no § 8º do artigo
14:
Art. 14. §8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I. Se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II. Se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
TÓPICO ESQUEMATIZADO

Primeiro, deve-se ressaltar que a Constituição veda a filiação partidária aos militares:
Art. 142, §3º, V - O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
Recordando as condições de elegibilidade temos que é necessária a filiação partidária para ser elegível, contudo,
no caso do militar, o TSE tem entendido que o registro da candidatura supre a falta de prévia filiação partidária.
Um segundo ponto interessante decorre da própria interpretação do § 8º que prevê duas regras para eleição dos
militares em razão do tempo de serviço:
1) Militar com menos de dez anos – deve se afastar da atividade;
2) Militar com mais de dez anos – deve ficar agregado pela autoridade superior e se eleito, passado para
inatividade.
Este prazo de dez anos escolhido pela Constituição decorre da garantia de estabilidade para os militares
§9º - Lei complementar nº 64/90 - Lei complementar pode estabelecer novas hipóteses de inelegibilidade relativa. É
o que dispõe o § 9º do artigo 14:
Art. 14, §9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a
influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta.
Com base neste texto, é possível concluir que o rol de inelegibilidades relativas previstas na Constituição Federal
é meramente exemplificativo.
Temos ainda a Lei Complementar nº 64 que traz várias hipóteses de inelegibilidade.

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• PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL
Este princípio exige o prazo de um ano para aplicação de lei que altere processo eleitoral. Isso visa evitar que os
candidatos sejam pegos de surpresa com as regras eleitorais.
Vejamos o artigo 16 o que diz:
Art. 16 - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Este tema é uma das minhas apostas para as provas do CESPE no ano de 2011 haja vista a recente discussão
envolvendo sua aplicação para a Lei Complementar nº 135/2010, a famosa Lei da Ficha Limpa. O STF decidiu que
esta lei não se aplica às eleições de 2010 por não ter respeitado este princípio que requer o prazo de 1 (um) ano para
aplicação da lei que alterar o processo eleitoral. A lei havia sido publicada em junho de 2010 e queriam que valesse
para as eleições do mesmo ano. O STF disse que sua aplicação para 2010 era inconstitucional.
• PRAZO PARA IMPUGNAR O MANDATO ELETIVO
Estes parágrafos dispensam explicação e quando caem em prova, costumam cobrar o próprio texto constitucional.
Tenha cuidado com o prazo de 15 dias para impugnação:
Art. 14, §10º - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
Art. 14, §11º - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo
o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
• CASSAÇÃO, SUSPENSÃO E PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS
Uma coisa é certa: não existe cassação de direitos políticos no Brasil. Isto não pode ser esquecido, pois sempre cai
em prova. Apesar desta norma protetiva, são permitidas a perda e a suspensão destes direitos conforme disposto no
artigo 15 da Constituição:
Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
I. Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II. Incapacidade civil absoluta;
III. Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV. Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII;
V. Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Observe que o texto constitucional não esclareceu muito bem quais são as hipóteses de perda ou suspensão,
trabalho este que ficou a cargo da doutrina fazer. Segue abaixo as hipóteses de perda ou suspensão:
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado - trata-se de perda dos direitos políticos. Ora
se o indivíduo teve cancelado seu vínculo com o Estado Brasileiro, não sentido em lhe garantir os direitos políticos
Incapacidade civil absoluta - apesar de ser absoluta, esta incapacidade civil pode cessar dependendo da situação.
Logo é hipótese de suspensão dos direitos políticos;
Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos - condenação criminal é
suspensão, pois dura enquanto durar a pena. Cuidado com esta questão em prova. O efeito da suspensão sobre os
direitos políticos independe do tipo de pena aplicada ao cidadão.
Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII - esta é a
famosa hipótese da escusa de consciência. Em relação a este tema, existe divergência na doutrina. Parte da doutrina
Constitucional entende que é hipótese de perda outra parte da doutrina, principalmente eleitoral, entende que seja
hipótese de suspensão. Nas últimas vezes que este tema foi cobrado em prova, a posição adotada foi perda dos
direitos políticos. Temos orientado os alunos a responderem neste sentido, ou seja, no caso de escusa de
consciência marque perda dos direitos políticos. Fica a sugestão. Mesmo assim, caso este tema caia na sua prova, e
você erre, entre com recurso.
Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º - esta é mais uma hipótese de suspensão dos direitos
políticos.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Sobre os direitos políticos, na Constituição de 1988, marque a única opção correta.
a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na Constituição Federal, todos os que tiverem feito
alistamento eleitoral são elegíveis.
b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do voto.
c) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos
políticos.
d) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todos os brasileiros maiores de dezoito anos.
e) Se já forem titulares de mandato eletivo, não são inelegíveis, no território de jurisdição do chefe do Poder
Executivo, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal e de Prefeito.
2. A partir da promulgação da Constituição de 1988, o cidadão brasileiro conta com uma multiplicidade de formas
de participação política sem precedentes na história do País. A seguir são relacionadas algumas formas de
participação popular na esfera pública.
Aponte o único enunciado falso.
a) Possibilidade de qualquer cidadão propor individualmente Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo
Tribunal Federal.
b) Participação em plebiscitos e referendos.
c) Iniciativa popular na propositura de projetos de lei.
d) Participação nas deliberações sobre políticas públicas por meio de organizações representativas em colegiados.
e) Eleição direta para os integrantes de todas as casas legislativas e para o chefe do executivo em todos os níveis
de governo.
3. Sobre direitos e garantias fundamentais, assinale a única opção correta.
a) A ação de impugnação de mandato, proposta em face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude pelo candidato diplomado, não tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
b) A ação de impugnação de mandato, proposta em face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude pelo candidato diplomado, tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
c) Aos partidos políticos é assegurada autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.
d) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral
ativa.
e) Os direitos políticos serão cassados no caso de recusa a cumprir obrigação a todos imposta.
4. Sobre os direitos políticos e os partidos políticos, assinale a única opção incorreta.
a) A inelegibilidade reflexa não se aplica àquele que já é detentor de mandato eletivo e é candidato à reeleição.
b) O voto, que deve ser exercido de forma direta, apresenta os caracteres constitucionais de personalidade,
obrigatoriedade, liberdade, sigilosidade, igualdade e periodicidade. A igualdade revela-se no fato de que todos os
cidadãos têm o mesmo valor no processo eleitoral.
c) Todos os que sofrem condenação criminal com trânsito em julgado estão com seus direitos políticos suspensos
até que ocorra a extinção da punibilidade, como consequência automática da sentença condenatória.
d) O alistamento eleitoral e a candidatura a cargos eletivos são vedados aos analfabetos.
e) A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, devendo o autor responder, na forma da lei,
se temerária ou de manifesta má-fé.

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5. Acerca dos direitos políticos expressos na CF, julgue os itens a seguir.
I. Em conformidade com a CF, é obrigatório o voto para uma brasileira, analfabeta, que tenha 67 anos de idade no
dia da eleição.
II. Se um brasileiro, estudante, tem 20 anos de idade, milita por determinado partido político e está no pleno
exercício dos seus direitos políticos, então, nesse caso, a CF permite que ele se candidate a vereador do
município do seu domicílio eleitoral.
III. Caso um brasileiro, militar há 12 anos, pretenda candidatar-se a deputado estadual nas próximas eleições,
então, para concorrer ao cargo eletivo, a CF exige somente que ele se afaste da atividade.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
6. Conforme previsão expressa contida na Constituição Federal, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção
de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos
fundamentais da pessoa humana, sendo correto afirmar que
a) lhes é vedada a utilização de organização paramilitar, salvo no interesse pontual da comunidade ou da região
que representa.
b) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos na Junta Eleitoral mais
próxima de sua sede.
c) lhes é vedada autonomia para definir o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária.
d) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.
e) lhes é assegurada autonomia para definir sua organização, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária.
7. Assinale a opção correta quanto aos direitos políticos e à cidadania.
a) Entre as hipóteses de suspensão dos direitos políticos previstas na CF está a prática de improbidade
administrativa.
b) Os conscritos, durante o período de serviço militar obrigatório, não podem alistar-se como eleitores, salvo
mediante prévia autorização do superior hierárquico.
c) Indivíduos analfabetos não possuem direito ao voto.
d) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor um ano após a data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra no período subsequente.
e) O militar somente pode ser candidato a cargo eletivo se possuir mais de dez anos de serviço.
GABARITO
1-B
2-A
3-B
4-D
5-B
6-D
7-A

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