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Teoria das justificações e o novo

espírito do capitalismo (Boltanski e


Chiapello, Moruzzi Marques)

ECO-5024: Agricultura, Sociedade e Natureza


Roberta Moraes Curan
Textos estudados

 BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève (2009), O novo espírito do capitalismo,


São Paulo: Martins Fontes
 Introdução geral: O espírito do capitalismo e o papel da crítica

 Tese de livre docência MORUZZI MARQUES, P.E. (2014), Críticas e


justificações em torno de alternativas agrícolas no esta do São Paulo.
 Capítulo "Teoria das justificações, agricultura e alimentação".
BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève (2009), O novo espírito do
capitalismo, São Paulo: Martins Fontes
Introdução geral: O espírito do capitalismo e o papel da crítica
O novo espírito do capitalismo
 Mudanças ideológicas que acompanharam as recentes transformações do
capitalismo.
 A noção de espírito do capitalismo articula de maneira dinâmica os conceitos de
“capitalismo” e “crítica” (esta será visto mais adiante na apresentação).
 Capitalismo: a exigência de acumulação ilimitada do capital por meios formalmente
pacíficos. Ou seja, aumentar o capital, que será novamente investido. O que de fato
importa é a “transformação permanente do capital, de equipamentos e aquisições
diversas {...} em produção, de produção em moeda e de moeda em novos investimentos.”
 O capitalista: qualquer um que possua excedente e que o invista para extrair um lucro
que venha a aumentar o excedente inicial. Para este ensaio o autor considera capitalistas
os “principais autores responsáveis pela acumulação e pelo crescimento do capital”.
 Trabalhador assalariado: “parte da população que não possui capital ou possui em
pequena quantidade, para a qual o sistema não é naturalmente orientado, que extrai
rendimentos da venda de sua força de trabalho”. O trabalhador teoricamente é livre para
recusar-se a trabalhar nas condições propostas pelo capitalismo. Esta força de trabalho
distingue-se do trabalho forçado e incorpora uma submissão “voluntária”.
Qual a necessidade de um Espírito
Capitalista?
 De acordo com Boltanski “ o salário constitui, no máximo, um motivo para ficar num
emprego, mas não para empenhar-se”. Verifica-se nos últimos trinta anos uma necessidade
de “envolvimento do pessoal”.
 Benefícios individuais e também coletivos.
 Espírito do capitalismo: “ ideologia que justifica o engajamento no capitalismo”.
• Para Max Weber, o “espírito do capitalismo” é um conjunto de motivos éticos, que podem
ser estranhos à lógica capitalista, que inspiram os empresários em suas ações favoráveis à
acumulação do capital. Este autor apresenta a ideia de que as pessoas precisam de
poderosas razões morais para se aliar-se ao capitalismo (razões individuais).
• Para Albert Hirschman (1980) as justificações apresentadas são em termos de bem comum.
• Boltanski neste ensaio se utiliza ao mesmo tempo das justificativas individuais e gerais.
Pilares justificativos fundamentais do
Espírito Capitalista
 Progresso material;
 Eficácia e eficiência na satisfação das necessidades;
 Modos de organização social favorável ao exercício das liberdades econômicas e
compatível com regimes econômicos liberais;
 Apenas os pilares acima não se evidenciam como “suficientes”.
 Bens comuns;
 Interesses individuais. Ex: autonomia e garantias (de empresários)
Três Espíritos Capitalistas
 1. Final do séc XIX
 Focado na pessoa do burguês empreendedor e na descrição dos valores burgueses.
 Aqui o capitalismo é focado na libertação, espacial ou geográfica, possibilitada
pelos meios de comunicação e do trabalho assalariado.
 Associação dos seguintes pontos:
- Disposições econômicas inovadoras (avareza, espírito poupador);
- Posicionamentos domésticos tradicionais (família, linhagem , patrimônio);
- Caráter familiar ou patriarcal das relações mantidas com os empregados;
- Caridade para aliviar o sofrimento dos pobres.
 As justificações eram generalistas e remetiam ao bem comum.
 Focados na crença do progresso, no futuro, na ciência, na técnica e nos
benefícios da indústria.
Três Espíritos Capitalistas
 2. Entre 1930 e 1960
 Focada na organização e não mais no empresário individual (burguês). Centrada no
desenvolvimento da grande empresa industrial centralizada e burocratizada,
fascinada pelo gigantismo, representada pela figura do “diretor”.
 O “diretor” tem como objetivo aumentar de maneira ilimitada o tamanho da firma
por ele dirigida.
 Interesse individual: “garantia”, assegurada pela racionalização e planificação de
longo prazo.
 Bem comum: crença no progresso, esperanças na ciência e na técnica, na
produtividade e na eficácia. Havia colaboração entre as grandes empresas e o
Estado para o alcance da justiça social.
 Empresas eram em sua minoria corporações multinacionais.
 3. Após déc de 1960 até os dias “atuais” (livro publicado em 1999)
 Focado nas empresas multinacionais que possibilitem sustentar executivos que
possam formar-se, criar filhos e sentir-se seguros.
As cidades como pontos de apoio
normativos para construir justificações
 Neste ensaio, o conceito de cidade é orientado para a questão da justiça. Moruzzi chama as “cidades”
de “mundos”.
 As polêmicas orientadas para a justiça sempre têm por objeto a ordem das grandezas em uma
determinada situação.
 Existe uma pluralidade de grandezas legítimas para as justificações. Foram identificadas neste ensaio
seis lógicas de justificação (cidades).
- Cidade inspirada: “grandeza do santo que ascende a um estado de graça ou do artista que recebe
inspiração”.
- Cidade doméstica: “ a grandeza das pessoas depende de sua posição hierárquica numa cadeia de
dependências pessoais”.
- Cidade da fama (“mundo da opinião”): “ a grandeza só dependa da opinião alheia.
- Cidade cívica: nesta cidade, o “grande” é representante de um coletivo cuja vontade geral ele
exprime.
- Cidade mercantil: aqui, o “grande é aquele que enriquece pondo no mercado concorrencial
mercadorias muito desejadas que passam com sucesso pela prova de mercado.
- Cidade industrial: a grandeza se baseia na eficácia e determina uma escala de capacidades
profissionais.
O Espírito do Capitalismo legitima e
restringe o processo de acumulação
 O espírito do capitalismo deve oferecer garantias de segurança e razões
morais. Estas razões são variáveis ao longo do tempo.
 “O espírito do capitalismo deve atender a uma exigência de auto justificação,
especialmente para resistir à crítica anticapitalista, o que implica uma
referência a convenções de validade geral quanto àquilo que é justo ou
injusto”.
 As justificações entravam a acumulação. “ Nem todo lucro é justo, nem todo
enriquecimento é justo, nem toda acumulação é justa”.
 As justificações devem também passar por provas de realidade para
comprovar que estão baseadas em dispositivos que não se restringem à busca
do lucro, mas que também estejam orientados para a justiça.
O Capitalismo e suas críticas

 Neste ensaio, a crítica tem “um papel de impulsor das mudanças do espírito
do capitalismo”.
 O impacto na crítica sobre o espírito capitalista é de três ordens:
 Deslegitimar os espíritos anteriores e subtrair-lhes a eficácia;
 Coagir os porta-vozes do capitalismo que pretendem justifica-lo em termos do bem
comum. Neste ponto vale ressaltar que as respostas do capitalismo às críticas
fazem com que ele incorpore uma parte dos valores em nome dos quais era
criticado. Este fato traz ao espírito capitalista um efeito dinâmico.
 Pode fazer com que o capitalismo escape “à exigência do reforço dos dispositivos
de justiça social, tornando-se mais dificilmente decifrável”.
O Capitalismo e suas críticas

 Prova: “enfatiza a incerteza presente em graus diversos das situações da vida social, na
perspectiva da ação”.
 Prova de força: esta prova revela o que os seres são capazes ou até mesmo do que são feitos (EX:
queda de braço). Aqui, ao final da prova, “a revelação dos poderes se traduz pela determinação de
certo grau de força”. Refere-se a “atribuição de uma força define um estado de coisas sem nenhum
colorido moral”.
 Prova legítima: situação em que os protagonistas julgam que injunções e justificativas são de fato
respeitadas. Trata-se aqui de “por um juízo sobre a grandeza respectiva das pessoas”. Refere-se “ao
caráter justo da ordem revelada pela prova”.

Crítica e Prova estão estritamente ligadas! “ A crítica conduz à prova por colocar em xeque a
ordem existente e fazer a suspeita recais sobre o estado de grandeza dos seres em questão”.
O Capitalismo e suas críticas

 Críticas às provas:
 Visão corretiva – Crítica reformista: objetivo de melhorar a justiça da prova.
Aqui o ideal é corrigir as condições da prova para torna-la mais justa.
 Visão radical – Crítica revolucionária: Interesse em eliminar a prova e
eventualmente substituí-la por outra. Aqui é contestada a validade da prova.
 “Deslocamentos” – realizados uma vez que questionar as provas frontalmente
pode ser muito custoso. Estes deslocamentos modificam os percursos de
provas, “têm como efeito reduzir os custos associados ``a manutenção das
provas sob tensão e melhorar os lucros.”
4O Espírito do Capitalismo!?
 Motivações para “emprenhar-se” com o capitalismo no momento em que
vivemos: Negócios que levem em consideração as questões sociais e
ambientais.
 Negócios sociais?
 Negócios de impacto?
 Pagamentos por serviços ambientais?
Tese de livre docência MORUZZI MARQUES, P.E. (2014), Críticas e
justificações em torno de alternativas agrícolas no esta do São Paulo.
Capítulo "Teoria das justificações, agricultura e alimentação".
Teoria das justificações, Sociologia pragmática da
crítica e sociologia crítica

 Teoria das justificações = Sociologia pragmática da crítica


 “ a sociologia das justificações oferece um modelo susceptível de enfrentar a tensão
sociológica entre a generalidade de uma categoria e a singularidade de um caso
particular” - Remete às discussões de Norbert Elias que insiste em análises que
integrem o macro e o micro social, a sociedade e o indivíduo.
 Campo de estudo de conflitos – “permite pensar em tensões críticas nestas operações
de generalização”.
 Ferramenta para analisar as visões e confrontos no debate agroalimentar.
 Concebida em oposição à sociologia crítica de Pierre Bourdieu (2001) nesta visão “é o
sociólogo em última instância que possui a chave de uma compreensão crítica da
sociedade”.
 Assim, a sociologia pragmática da crítica é um modelo que foca no olhar sobre as
posições e movimentos críticos dos indivíduos.
Teoria das justificações - Atores e
disputas públicas
 Teoria das justificações teve “Início com a discussão sobre as condições para a
recepção e aceite de uma denuncia publica”.
 “O sucesso, ou o fracasso, da denúncia se associa com a competência da generalização.
Ou seja, a denúncia deve ser vista como a defesa de interesses que possam englobar um
coletivo.”
 “A sociologia crítica não chega a um ponto essencial da questão epistemológica
que se refere à explicitação dos princípios de justiça aos quais se liga para
fundamentar suas críticas”.(Luc Boltanski, 1990)
 A sociologia pragmática da crítica surge como um alternativa à sociologia crítica e,
“deseja renunciar a uma posição de poder”.
 Assim a sociologia pragmática da crítica tem como missão “reconstituir da forma
mais completa possível o espaço crítico e público, no qual se desenvolve o
fenômeno social estudado”.
Teoria das justificações – provas de
grandeza e realidade
 As noções de prova de grandeza e de realidade são centrais para a construção
da teoria das justificações.
 Ex: Campo agroalimentar
 “Baseado em grandezas ligadas a princípios de justiça fundamentalmente
industriais e mercantis.” – Surgimento dos princípios da sustentabilidade –
“construção de um novo compromisso, cujas grandezas se afastam um tanto
daquelas advindas dos mundos de valores industriais e mercantis.
 Prova de realidade da agricultura moderna é associada à sua eficácia,
produtividade e rentabilidade (relacionadas com as provas de grandeza mercantis e
industrial.
Teoria das justificações - princípios de
justiça
 Os princípios de justiça são baseados em obras clássicas da filosofia política.
Parâmetros definidos a partir destas obras:
 “Humanidade comum”: “equivalência entre todos os membros da sociedade,
enquanto seres humanos”.
 “Estados diferentes”: “os membros da sociedade ocupam posições diferentes”.
 “Dignidade comum”: “todos em princípio podem ascender aos diferentes estados”
 “Ordenamento de valores”: “as diferentes posições dos membros da sociedade se
associa a uma escala de valores.
 “Fórmula de investimento”: “ o acesso a um nível ou estado superior exige
sacrifícios e custos”.
 “Bem comum”: supõem-se que haja solidariedade entre os estados para favorecer
todos os membros da sociedade.
Teoria das justificações - ordens de
mundo justo
 Mundo Inspirado:
 “Base a crença no reino de Deus como meio para a salvação”.
 “A esfera divina forneceria aos homens um modelo para o engajamento na busca do
bem comum”.
Para os sistemas agroalimentares:
 “agricultura natural”: filosofia religiosa (Mokite Okada) em que “os agricultores
teriam uma elevada missão de produzir alimentos “puros””.
 “agricultura biodinâmica”: “concebida como resultado da ação de forças cósmicas
e telúricas, que se exprimem na vitalidade das plantas e animais”.
Teoria das justificações - ordens de
mundo justo
 Mundo doméstico:
 “O valor das pessoas depende de sua posição numa cadeia de dependências
pessoais”.
 A organização da família é transmitida para a organização da sociedade.
 Princípios ligados à tradição, proximidade, especificidade e confiança.
Para os sistemas agroalimentares:
 Agricultura familiar apoiada nos valores da família, mais do que nos valores de
mercado e da indústria.
 Agricultura familiar fundada sobre a autoridade paterna, mas que tem como foco
principal o “abastecimento e a segurança alimentar das famílias, mas também da
localidade e, numa escala maior, na nação”.
Teoria das justificações - ordens de
mundo justo
 Mundo da opinião (renome ou fama):
 “O valor da pessoa se associa à quantidade de indivíduos que lhe atribuem honradez ou
estima”.
Para os sistemas agroalimentares:
 As escolhas, conselhos e comportamentos de celebridades que apresentam uma opinião
significativa sobre agricultura e alimentação influencia toda uma cadeia.
 Mundo cívico:
 Existe uma autoridade que “garante a paz civil e o bem comum, acima dos interesses
particulares”. Baseada na obra de Jean Jacques Rousseau.
Para os sistemas agroalimentares:
 Ideia de uma agricultura que “possa ter sua qualidade advinda de seus cuidados com a
natureza enquanto bem publico ou de sua contribuição para um desenvolvimento
sustentável inclusivo”.
Teoria das justificações - ordens de
mundo justo
 Para os sistemas agroalimentares:
 Ordens mercantil e industrial que “constituíram o acervo de fundamentações justas
para as transformações tecnológicas e organizativas da produção e
comercialização.”
 “Alimento como fonte de mercadoria e lucratividade (ordem mercantil), produzidos
de maneira eficaz por meios técnicos confiáveis, previsíveis e seguros (ordem
industrial).”
 Tais grandezas de ordem justa são associadas com a “satisfação de interesses
comuns, tais como o aumento da riqueza do país, ou o abastecimento apropriado
dos mercados de modo a atender à demanda efetiva”.
Teoria das justificações - ordens de
mundo justo
 O debate sobre o desenvolvimento sustentável questiona os “valores e
hierarquias destas ordens mercantis e industriais de justiça”
 Constituição de um “compromisso” representado por uma nova ordem de
justiça a partir de duas ou mais ordens já existentes.
 “satisfazer as aspirações de todos” (ordem cívica); “ampliar a confiança nos
produtos com maior proximidade entre produtor e consumidor”, “considerar as
especificidades locais” (ordem doméstica), “favorecer a criatividade e a intuição
(ordem inspirada) (Boltanksi, 1991).
 Realidade brasileira apresenta profunda desigualdade social tendo a necessidade
de considerar as particularidade e limites do espaço público no país.
Teoria das justificações - 7º mundo de
justiça (Boltanski e Eve Chiapello, 1999)
 7º mundo de justiça - Projetos em rede
 Sociedades em rede (Manuel Castells, 2010) é definida como “uma estrutura social
perfeitamente apropriada a uma economia capitalista impulsionada pela inovação,
globalização e concentração descentralizada.
 “O mundo conexionista seria aquele no qual a vida social se apresenta em torno da
multiplicação de encontros e conexões temporários”.
Teoria das justificações - 7º mundo de justiça (Lafaye
e Thévenot, 1993; Denise Van Dam e Jean Nizet, 2012)

 7º mundo de justiça - Justiça ecológica


 “ordem verde” proposta por Lafaye e Thévenot, 1993 sobre diversas críticas: “todos os
elementos de sua hierarquia de grandezas são encontrados em outras ordens”.
 Denise Van Dam e Jean Nizet, 2012: “para a justificação ecológoca, a ideai de
compromisso entre outras ordens não seria suficiente para abordar adequadamente o
problema”. Nesta perspectiva o foco é a “reconstrução das relações entre homem, a
sociedade e a natureza”.
 Joan Martínez Alier, 2007- “Ecologismo dos Pobres”- Justiça ambiental: “crescimento
econômico implica maiores impactos no meio ambiente” – “demanda por justiça social
contemporânea entre os humanos
 ACSERALD, Henri. 2010 “Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por
justiça ambiental”. Assim, as lutas por justiça ambiental são caracterizadas por: a) a
defesa dos direitos a ambientes culturalmente específicos; b) a defesa dos direitos a uma
proteção ambiental equânime contra a segregação socioterritorial; c) luta contra a
desigualdade ambiental promovida pelo mercado; d) defesa dos direitos de acesso
equânime aos recursos ambientais; e) defesa dos direitos das populações futuras, propondo
a interrupção dos mecanismos de transferência dos custos ambientais do desenvolvimento
para os mais pobres.
Teoria das justificações – Segurança
Alimentar
 MORUZZI MARQUES, P.E. Embates em torno da segurança e soberania
alimentar: estudo de perspectivas concorrentes. Revista de Segurança
Alimentar e Nutricional. 2010.
 Debates em torno do termo segurança alimentar
 Ordem mercantil e industrial que justificam a modernização da agricultura também
podem ser utilizadas para justificar a produção e o acesso alimentar.
 Surge a noção de soberania alimentar, baseada nos “princípios alternativos de
justiça no campo das escolhas agroalimentares, ancorados na tradição, localidade,
confiança, família, mas também participação, coletividade, soberania partilhada” –
Mundos doméstico e cívico prevalecem.
 Histórico da evolução dos conceitos e abordagens.
Referência bibliográficas

 BOLTANSKI, Luc e CHIAPELLO, Ève (2009), O novo espírito do capitalismo, São


Paulo: Martins Fontes
 Introdução geral: O espírito do capitalismo e o papel da crítica
 Tese de livre docência MORUZZI MARQUES, P.E. (2014), Críticas e justificações
em torno de alternativas agrícolas no esta do São Paulo.
 Capítulo "Teoria das justificações, agricultura e alimentação".
 MORUZZI MARQUES, P.E. “Embates em torno da segurança e soberania
alimentar: estudo de perspectivas concorrentes. Revista de Segurança Alimentar
e Nutricional. 2010.
 ALIER, J.M. Ecologismo dos Pobres. Editora Contexto, São Paulo. 2009.
 ACSERALD, Henri. “Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por
justiça ambiental”. São Paulo: USP. Revistas Estudos Avançados 24 (68), 2010. p.
103-119

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