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Educação musical é o ensino da música

de maneira formal, fazendo que um


individuo entenda este processo através
de uma linguagem própria, usando
elementos como ritmo,
intensidade, timbre, músicas folclóricas,
leitura musical, prática instrumental,
entre outros, através de atividades
apropriadas para cada idade.
Educação musical é a educação que oportuniza
ao indivíduo o acesso à música enquanto
arte, linguagem e conhecimento. A educação
musical, assim como a educação geral é plena do
indivíduo, acontece assistematicamente na
sociedade, por meio principalmente, da
industria cultural e do folclore, e
sistematicamente na escola ou em outras
instituições de ensino.
Fonte: Wikipédia
Os Referenciais Curriculares nacionais da
Educação Infantil, os
Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação
Fundamental e as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino
Médio orientam o
desenvolvimento do ensino da música, no
âmbito do ensino da Arte, a
partir de três eixos: fazer, apreciar e
contextualizar.
O primeiro desses três eixos, o
fazer, representa o espaço de aprendizagem
em que o estudante “manipula” os elementos
que compõe a expressão musical.
Dessa forma é dado aos alunos a experiência
da comunicação e expressão sonora desde os
primeiros contatos com a música.
O segundo eixo, O apreciar, corresponde ao
conteúdo básico dos Elementos Formais
(apreciação, percepção e decifração)
Segundo o PCN/1997, a apreciação
corresponde à “experiência de fruir formas
artísticas, utilizando informações e
qualidades perceptivas e imaginativas para
estabelecer um contato, uma conversa em
que as formas signifiquem coisas diferentes
para casa pessoa”.
Por fim, o terceiro desses eixos:
Contextualizar, situa a música como “produto
cultural histórico”, dando aos estudantes
ferramentas para que eles entendam que as
sonoridades estão relacionadas às respectivas
culturas porque delas fazem parte. Que cada
cultura é marcada por diferenças e suas
músicas também revelam diferenças entre si,
que devem ser consideradas no momento do
fazer e do apreciar.
Métodos ativos
 São caracterizados pela experiência direta do
aluno, a partir da vivência de diversos
elementos musicais .
 Nessa perspectiva, o aluno participa
ativamente dos processos musicais
desenvolvidos em sala de aula, processos
esses que oportunizam o contato com várias
dimensões do fazer musical.
Os precursores do método ativo
 Jean-Jacques Rousseau: (1712-1778)
Filósofo suíço. Primeiro pensador a
apresentar um esquema pedagógico para a
Educação Musical, precursor no uso dos
saberes sobre psicologia e o
desenvolvimento cognitivo para tramar os
currículos das escolas.
Precursores do método ativo
 Johann Heinrich Pestalozzi: (1746-1827)
Educador e pedagogo suíço que trouxe para
sua proposta de sala de aula um
investimento na prática, na experimentação
de cunho afetivo. É a primeira proposta de
“pedagogia experimental” registrada na
história.
Os precursores do método ativo
 Friedrich Fröbel (ou Froebel): (1782-1827)
Educador e pedagogo alemão. Também da
escola de Pestalozzi de ensino. É
considerado o pai do jardim de infância.
Cada um dos autores apresentado desenvolveu
propostas para o ensino da música no seu
país, sendo que tais propostas foram aplicadas em
outros contextos.
Émile Jaques-Dalcroze
Suíça, 1865-1950
Apresentou uma proposta de educação
musical que relaciona a música ao movimento
corporal. Para o desenvolvimento dessa
perspectiva, Dalcroze propôs diversos
caminhos metodológicos com o objetivo de
estimular “o desenvolvimento global da
pessoa na física, intelectual e social.
Ritmo, solfejo e improvisação fazem parte das
proposições de Dalcroze para o
desenvolvimento musical de crianças, jovens
e adultos.
Edgard Willems
Suíça, 1890-1978
Willems desenvolveu uma proposta de ensino
de música para todas as crianças a partir de 3
anos de idade. Para ele, “a escuta é a base da
musicalidade” e o estudo da audição foi uma
dos pontos fundamentais abordados em sua
proposta. A busca por bases psicológicas para
a educação musical marcou a trajetória de
Willems como educador musical. Em seus
estudos procurou estabelecer relações entre
som e a natureza humana a partir dos
aspectos: sensorial, afetivo e mental.
Zoltán Kodály
Hungria, 1882-1967
Idealizou e desenvolveu uma proposta de
educação musical que é dirigida para todas as
pessoas. A prática vocal em grupo, o
treinamento auditivo e o solfejo são atividades
centrais para esta metodologia. A música
folclórica húngara foi pesquisada e integrada ao
método, que pode ser aplicado a diferentes
experiências culturais em educação musical. A
experiência musical antes da
teoria, criatividade, movimentos
corporais, desenvolvimento intelectual e
emocional, são elementos que também
pertencem à abordagem proposta por Kodály.
Carl Orff
Alemanha, 1895-1982
Orff é autor de uma proposta que combina
musica e dança, trabalhando com o ritmo
da fala, atividades vocais e instrumentais
em grupo, com forte enfoque na
improvisação e na criação musical. O
instrumental Orff, que é um conjunto de
instrumentos idealizados por ele
composto por flautas, instrumentos de
percussão de afinação definida e
indefinida. A experiência de tocar em
grupo coloca as crianças em contato direto
com o fazer musical.
Shinichi Suzuki
Japão, 1898-1998
Isso mesmo!!!
Ele viveu 100 anos
Suzuki baseou sua proposta pedagógica na
aquisição da linguagem materna pelas crianças.
Traçando um paralelo entre aprender uma língua e
aprender um instrumento musical. Assim, as
crianças aprendem a língua a partir da escuta e que
poderiam aprender música da mesma
forma, baseado no processo de
imitação, desenvolvendo a habilidade da
memória, o estímulo à execução “de ouvido” e a
educação do talento, são elementos fundamentais d
método Suzuki, que também enfatiza a realização
musical em grupo e a participação da família no
processo de aprendizagem da criança.

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