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Preparar o Exame 2018 | Matemática A

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196.

196.1.

▪ A função f é contínua em x  1 se lim f  x   lim f  x   f 1 . Assim:


x 1 x 1

 5 5 5 5 2
lim f  x   lim  2  x    2  1   1   1   
x 1 x 1  3 3 2 3 3

 2  2 2 2
lim f  x   lim   x  ln x     1  ln1    0  
x 1 x 1  3  3 3 3

2 2 2
f 1    1  ln1    0  
3 3 3

2
Logo, a função f é contínua em x  1 , lim f  x   lim f  x   f 1   .
x 1 x 1 3

  2
 
▪ A função f é derivável em x  1 se f  1  f  1 . Tem-se que f 1   , pelo que:
3

  
5 2 0
f  x   f 1 2 x     2  x 1 2  x 1
 
  2 x 1 0
f  1  lim  lim 3 3  lim  lim
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
 x  1  2  x 1 

 
2
2 x  12 2  x 1
 lim  lim
x 1
 x  1  2  x 1  x 1
 x  1  2  x 1 

x 1   x  1
 lim  lim
x 1
 x  1  2  x 1  x 1
 x  1  2  x 1 
1 1 1
  
2 1 1 1 1 2

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2 2 2 2
f  x   f 1  x  2ln x  x  x x
 
f  1  lim
x 1 x 1
 lim 3
x 1 x 1
3  lim 3
x 1
x 1
3  lim 2ln x 
x 1 x  1

2
  x  1 ln x 2 y 2 1 2 1 4
 lim 3  2  lim    2  lim y    2    2 
x 1 x 1 x 1 x 1 i ) 3 y  0 e 1 3 e 1
y
3 1 3
lim
y  0 y
Limite notável

 
Logo, a função f não é derivável em x  1 , pois f  1  f  1 .  

▪ Para x    ,1 , tem-se:

1 
 5    1 1
1 1 1
f   x    2  x      2  x  2   0    2  x  2   1   


 3   2  x2 2 2  x
1
2 2

 2  2 1 2 2 2 x  6 6  2 x
▪ Para x  1,    , tem-se, f   x     x  2ln x     2       .
 3  3 x 3 x 3x 3x

 2
 2 2  x se x  1

Logo, f   x   
 6  2x
 3x se x  1

 2       2 ln x    2   2
196.2. lim f  x   lim   x  2ln x   lim  x    2           2  0          
x   x  
 3  x  
  3 x   3   3

6  26 6 1
196.3. Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 6. Assim, mt  f   6     .
3 6 18 3

1
Portanto, a equação reduzida da reta t é do tipo y   x  b .
3

O ponto de coordenadas  6, f  6   é o ponto de tangência e portanto pertence à reta t:

2
 
f  6     6  2ln 6  4  ln 62  4  ln 36
3

1
Logo, 4  ln 36    6  b  4  ln 36  2  b  b  2  ln 36
3

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1
Portanto, a equação reduzida da reta t é y   x  2  ln 36 , pelo que:
3

1
 x  2  ln 36  
x6 
x 6
  1 
 ln 36  ln e 3  ln 36  ln  x  6
  36
  ln 36  ln 
  36 
  ln  3 x  6 
 3 
1
3 3
e   
 e x 6  3 

 e 

 36 
 Uma equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 6 é y  ln  .
3 x6 
 e 

196.4. Tem-se que:

1
▪ para x    ,1 , f   x    .
2 2 x

Logo, como 2 2  x  0 , x    , 1 , então f   x   0 , x    , 1 .

6  2x
▪ para x  1,    , f   x   0   0  6  2 x  0  3x  0  x  3  x  0
3x

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

x  1 3 

i) f  x n.d. 0

mín.
f máx.
ii)

i) Observa que, para x  1,   , o sinal de f  depende apenas do sinal de 6  2x porque 3x  0 ,  x  


.

     
ii) A função f é contínua em x  1 e f  1  0 e f  1  0 (calculados em 196.1.). Logo f  1  0 é mínimo relativo de f .

A função f é decrescente em   ,1 e em 3,    , é crescente em 1,3 , tem mínimo relativo em x  1 e


máximo relativo em x  3 .

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196.5.

 6  2 x   2  3x   6  2 x   3  6 x  18  6x 2
▪ Para x  1,    , tem-se, f   x         2 . Assim:
 3x   3x 
2 2
9x x

 6  2x  2 
log 2  f   x   x f   x    log 2  x  1  log 2   x  2    log 2  x  1 
 3x  x 

 6  2x 2   6  2x  6x 
 log 2     log 2  x  1  log 2    log 2  x  1
 3x x  3x 

 12  2 x 
 log 2    log 2  x  1
 3x 

 12  2 x 
▪ D   x  1,    :  0  x  1  0   x  1,    :12  2 x  0  x  1 
 3x  i)

 x  1,   : x  6  x  1  1,6 

12  2 x
i) se x  1 então 3x  3 , portanto  0 se 12  2 x  0 .
3x

▪ Neste domínio tem-se:

 12  2 x 
log 2    log 2  x  1  log 2 12  2 x   log 2  3x   log 2  x  1 
 3x 

 log2 12  2 x   log 2  3x  x  1   12  2 x  3x2  3x   3x 2  5x  12  0

4
Cálculo Auxiliar: Recorrendo à fórmula resolvente, vem  3x 2  5 x  12  0  x   3  x 
3

Como a função y   3x2  5x  12 é quadrática e o seu gráfico tem a concavidade voltada para baixo, então as
4 
soluções da inequação  3x2  5x  12  0 são os valores de x tais que x  , 3   ,   .
3 

4
3 3
x
y  3x2  5x  12

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Tendo em conta o domínio D calculado, os valores de x que satisfazem a inequação dada são os valores de x que
 4
satisfazem a condição  x   3  x    1  x  6 :
 3

1
3 0 4 6
3

4 
O conjunto solução é  ,6  .
3 

197.

197.1.

▪ D f  x  : x  0  1  ln x  0  x  : x  0  x  e  
\ e

Cálculo auxiliar: 1  ln x  0  ln x  1  x  e1  x  e

▪ Assíntotas verticais


 
2ln x    2 ln x 2 2 2
lim f  x   lim  lim     2
x 0 x  0 1  ln x x 0  1  1 1 0  1
ln x   1 1 1
 ln x  ln 0

  

Logo, a reta de equação x  0 não é assíntota vertical do gráfico de f .

2ln x 2ln e 2 1 2
lim f  x   lim     
xe xe 1  ln x 1  ln e 
 1  1 0

2ln x 2ln e 2 1 2
lim f  x   lim     
x  e xe 1  ln x 1  ln e  
1  1 0

Logo, a reta de equação x  e é assíntota vertical do gráfico de f .

Como a função f é contínua em 


\ e , o seu gráfico não tem assíntotas verticais.

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▪ Assíntotas não verticais

2ln x 
f  x 2ln x   
 

 lim 1  ln x  lim
ln x 1 1
m  lim  lim  lim  0 
x   x x   x x   x 1  ln x  x   x x   1  ln x 1  ln    
Limite notável

1 1
 0  0  00  0
1     

b  lim  f  x   mx   lim
2ln x 2 ln x 2 2 2
 lim     2
x   x   1  ln x x    1  1 1 0  1
ln x   1 1 1
 ln x  ln     

Logo, a reta de equação y  2 é assíntota horizontal do gráfico de f , quando x   .

 nb
n n n
n b  b
197.2. Tem-se que lim an  lim    nlim   n   nlim 1  n   e .
b
n   n  
 n  
  n
  
 

Assim, lim f  an   limb f  x   limb


2ln x

2ln eb

2b  
.
n   xe x  e 1  ln x 1  ln e b
1 b  
2b 2b 2b  4  4b 2b  4  4b
Portanto, lim f  an   4   4  40 0 0
n  1 b 1 b 1 b 1 b

 2b  4  0  1  b  0  b  2  b  1

 b  2.

197.3.

▪ A função g é contínua em x  k se lim g  x   lim g  x   g  k  . Assim:


x k x k

 
▪ lim g  x   lim x  e x  k  e k
x k x k

2ln x 2ln k
▪ lim g  x   lim f  x   lim 
x k x k x k 1  ln x 1  ln k

▪ g  k   k  e k

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2ln k
Logo, a função g é contínua e x  k se pois k  e k  .
1  ln k

2ln x
▪ Tem-se que k é solução da equação x  e x  f  x   x  e x  .
1  ln x

2ln x
Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se y1  x  e x e y2  na janela de visualização
1  ln x
0, e   3,5 .

y  x  ex

O a x
2ln x
y
1  ln x

2ln x
Logo,  x  e x  x  a , com a  1,61 e portanto, k  a  1,61
1  ln x

198.

a
OA  g  
OA  altura 2.
198.1. Tem-se que AOAB  
2 2

Assim:

 
▪ g  x   0  log a 2 x2  bx  1  0  2 x2  bx  1  a0  2 x 2  bx  1  1  x  2 x  b   0 

b
 x  0  2x  b  0  x  0  x 
2

b  b
Logo, como a abcissa de A é positiva, vem A  ,0  e portanto, OA  .
 2  2

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a   a 2 a   a 2 ab   a 2 ab   a 2  ab  2 
▪ g    log a  2     b   1  log a  2    1  log a    1  log a  
2  2 2   4 2   2 2   2 


 log a a 2  ab  2  log a 2 

a
OA  g   b  log a a 2  ab  2  log a 2    
Então, AOAB 
2
2  2
2
b
  log a a 2  ab  2  log a 2 .
4
   
198.2.

1 b 1
▪ Como um dos zeros da função g é , então   b  1 .
2 2 2

1 1
 
1

▪ AOAB    log a a 2  a  2  log a 2   log a a 2  a  2  log a 2  1 
4 b 1 4 4
  

   
 log a a2  a  2  log a 2  log a a1  log a a2  a  2  log a  2a   a2  a  2  2a  

3  3
2
 4  1 2
 a  3a  2  a 
2
 a 1  a  2
2 1

Como a  1 , vem que a  2 .

198.3. Tem-se que:

4x  1
▪ g x 
 2x 2
 x  1 ln 2 
4x  1
▪ g x  0   0  4x  1  0   2x 2

 x  1 ln 2  0  x 
1
 2x 2
 x  1 ln 2 Condição universal em
4

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

x 
1

4

i) g x 0

g mín.

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 
i) Observa que o sinal de g  depende apenas do sinal de 4 x  1 porque 2 x 2  x  1 ln 2  0 , x  .

 1 1  1
A função g é decrescente em   ,  , é crescente em  ,    , tem mínimo absoluto em x  , que é:
 4 4  4

1   1 2 1   1 1  1 1  7
g    log 2  2      1  log 2  2    1  log 2    1  log 2    log 2 7  log 2 8 
4  4 4   16 4  8 4  8
 

 
  log 2 23  log 2 7   3  log 2 7

199.

199.1. Tem-se que:

1
▪ f   x   2 x ln x  x 2   2 x ln x  x  x  2ln x  1
x

1
1 
▪ f   x   0  x  2ln x  1  0  x  0  2ln x  1  0  x  0  ln x    x  0  x  e 2 
2

1
 1 1

Como x  , tem-se x  e 2
 1
 .
2 e
e

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

1
x 0
e


i) f  x n.d. 0

f n.d. mín.

i) Observa que o sinal de f  depende apenas do sinal de 2ln x  1 porque x  0 , x  


.

 1   1  1
A função g é decrescente em  0,  , é crescente em  ,    e tem um mínimo absoluto em x  , que é:
 e  e  e

 
2
 1   1   1  1  1  1 
1
1  1 1
f   ln     ln  1        .
2
 e ln e
 e  e  e e  2  e  2 2e
e 

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199.2.

▪ Assíntotas verticais

  1 2  1  
 0 

x0 x 0
 2
ii ) y

lim f  x   lim x ln x  lim    ln      lim  lim
   y   y  y  
1
y y  
ln y
y

1

0  00  0
 
Limite notável
1 1 ln y
 2
ln  y    2
y y

1 1 1
ii) Mudança de variável: se x  0 então    Seja y   x  , y   .
x x y


Logo, a reta de equação x  0 é não assíntota vertical do gráfico de f . Como a função f é contínua em , o seu
gráfico não tem assíntotas verticais.

▪ Assíntotas não verticais

f  x x 2 ln x
m  lim  lim  lim  x ln x      ln               
x   x x   x x  

Logo, o gráfico de f não tem assíntota não vertical.

Portanto, o gráfico de f não tem qualquer tipo de assíntotas.

1
199.3. A reta s, tangente ao gráfico de f no ponto P, é perpendicular à reta de equação y   x .
2

1
Portanto, ms    2 , pelo que a abcissa do ponto P é solução da equação f   x   2 .
1

2

Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se y1  f   x  e y2  2 na janela de visualização 0,2   1,4

f

O a 2 x

Logo, f   x   2  x  a , com a  1,31. Portanto, a abcissa do ponto P é, aproximadamente, 1,31.

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200.

200.1. Tem-se que:

1 4 6 x  2 x2  4  2 x2  6 x  4
▪ f   x   2x  4   2x   
3 x 3 x 3 x 3 x

2 x 2  6 x  4
▪ f  x  0   0  2 x 2  6 x  4  0  3  x  0 
3 x

6  62  4    2     4 
x  x  3   x  1  x  2  x  3
2    2

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

x  1 2 3

i) f  x 0 0 n.d.

f mín. máx. n.d.

i) Observa que o sinal de f  depende apenas do sinal de 2 x2  6 x  4 porque 3  x  0 , x    ,3  .

 
A função g tem um mínimo relativo em x  1 , que é, f 1  12  4ln 2  1  ln 24  ln  e   ln16  ln 16e  e tem

um máximo relativo em x  2 , que é, f  2  22  4ln1  4  4  0  4 .

200.2.

▪ Tem-se que os pontos A e B pertencem, respetivamente, aos semieixos positivos Ox e Oy e que OB  3  OA .


Logo, a suas coordenadas são da forma A  x,0  e B  0,3x  , com x  0 . Assim, o declive da reta AB é dado por:

yB  y A 3x  0 3 x
mAB     3
xB  xA 0 x  x

Como a reta AB é tangente ao gráfico de f no ponto P, então a abcissa de P é solução da equação f   x   3 :

2 x 2  6 x  4 2 x 2  6 x  4  9  3x
f   x   3  30  0  2 x 2  3x  5  0  3  x  0 
3 x 3 x

3  32  4    2   5  5
x  x  3   x  1  x    x  3
2    2  2

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Como a abcissa de P é negativa, vem P  1, f  1    1,1  4ln 4  .

▪ A equação reduzida da reta AB é do tipo y  3x  b .

P é o ponto de tangência e portanto pertence à reta AB. Então vem:

1  4ln 4  3   1  b  1  4ln 4  3  b  b   2  4ln 4

Logo, a equação reduzida da reta AB é y  3x  2  4ln 4 .

Assim, como B é o ponto da reta AB que tem abcissa 0, então a sua ordenada é y  3  0  2  4ln 4   2  4ln 4
(é a ordenada na origem) e portanto, B  0, 2  4ln 4  .

OB  altura
▪ Tem-se que AOPB  , em que OB  2  4ln 4 (ordenada do ponto B) e a medida do comprimento da
2
altura do triângulo é 1 (módulo da abcissa do ponto P).

1 O A x

OB  altura  2  4ln 4  1 4ln 4  2  16 


Assim, AOPB 
2

2

2
 
 2ln 4  1  ln 42  ln e  ln16  ln e  ln   .
 e 

200.3. Tem-se que:

  2 x 2  6 x  4   2 x 2  6 x  4   3  x    2 x 2  6 x  4  3  x 
   
▪ f   x      
3 x 3  x 
2
 

  4 x  6  3  x     2 x2  6 x  4   1 12 x  4 x2  18  6 x  2 x2  6 x  4 2 x2  12 x  14
  
3  x  3  x  3  x 
2 2 2

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2 x 2  12 x  14
▪ f   x   0   0  2 x 2  12 x  14  0   3  x   0 
2

3  x 
2

12   12 
2
 4  2  14
x  x3
2 2

12  32 12  4 2
x  x3  x  x  3  x  3 2  x  3
4 32  4 2 4

Como x  3 , o único zero da função é 3 2

Fazendo um quadro de variação do sinal da função f  , vem:

x  3 2 3

2 x2  12 x  14 0

3  x 
2
0

f   x  0 n.d.

Gráfico de f  p.i.  n.d.

O gráfico da função g tem a concavidade voltada para baixo em 3  2,3  , tem a concavidade voltada para cima em
 
  ,3  2  e tem um ponto de inflexão em x  3  2 .
 

200.4. Tem-se que:

▪ no intervalo   ,3 a função g é contínua pois é a composição, a soma e o quociente entre funções contínuas no
seu domínio (funções polinomiais e logarítmicas).

▪ no intervalo  3,   a função g é contínua pois é a composição, o produto, a diferença e o quociente entre funções
contínuas no seu domínio (funções polinomiais e exponenciais).

▪ em x  3 :

lim g  x   lim
f  x
 lim
x 2  4ln  3  x 

02  4ln 0    0  4         

x3 x3 x 3 x3 x 3 0 0 0

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0
2  y  3 e y 3 2  6e  2 y  6  e y 1  6e
 
2 xe x  2  6e  0  2 ye y 1  6e y  e1  6e
lim g  x   lim  lim  lim  lim 
x 3 x3 3x  9 i ) y  0 3  y  3  9 y 0 3y  9  9 y 0 3y

 2 y e y 1 6e y  e1  6e  2e y 1 6e e y  1 2e01 6e 2e 6e 8e
 lim     lim   lim   1   
y 0  3y  y 0 3 3 y 0 y 3 3 3 3 3
 3y 
Limite notável

i) Mudança de variável: Se x  3 então x  3  0 Seja y  x  3  x  y  3 , y  0 .

8e
g  3 
3

A função g não é contínua em x  3 , pois lim g  x   lim g  x  .


x 3 x 3

Portanto, a função g é contínua em \ 3 .

201.

201.1.

   
▪ A função g é derivável em x  0 se g  0  g  0 . Tem-se que g  0  02  0  e20  1 , assim:

0
g  x   g  0  
x 2  x  e2 x  1  0  x2  x e2 x  1 x  x  1
   lim
g 0 
x  0 x0
 lim
x 0 x
 lim
x 0 x
 2  lim
x 0 2x
 lim
x 0 x
 2 1 
x  0  2 x  0
Limite notável

 0  1  2  1

g  x   g  0 x 2 ln x  x  1  1  x 2 ln x x 
 
g  0  lim
x 0 x0
 lim
x 0 x
 lim 
x0 
   lim  x ln x   1 
x  x  0
 x

ln  y 
1
 0   1  1  ln y
  1  lim  ln     1  lim  1  lim  1  0  1
y   y y   y   y
i)
  y  y
Limite notável

1 1 1
i) Mudança de variável: Se x  0 então   Seja y   x  , y   .
x x y

   
Logo, como g  0  g  0  1 , então g é derivável em x  0 e g   0   1 .

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▪ Seja t a reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 0. Assim, mt  g   0  1 .

Então, a equação reduzida da reta t é do tipo y   x  b .

O ponto de coordenadas  0, g  0     0, 1 é o ponto de tangência e portanto pertence à reta t, então b  1 .

Logo, a equação reduzida da reta t é y   x  1.

201.2. Como g é derivável em x  0 e tem-se:


2 x  1  2e
2x
se x  0
g x  
2 x ln x  x  1 se x  0


  1
Nota: x 2 ln x  x  1  2 x ln x  x 2   1  2 x ln x  x  1
x

▪ no intervalo   ,0  a função g  é contínua pois é a composição e a diferença entre funções contínuas no seu
domínio (funções polinomiais e exponenciais).

▪ no intervalo  0,    a função g  é contínua pois é o produto e a diferença entre funções contínuas no seu domínio
(funções polinomiais e logarítmicas).

▪ em x  0 g é contínua porque é derivável.

Assim, a função g  é contínua em e portanto a função g  também é contínua em . Logo, a função g  é


contínua em  3,2  .

▪ g  3  2   3  1  2e2 3  6  1  2e6  5  2e6  5 .

▪ g  2  2  2ln 2  2  1  4ln 2  1  3,8 .

Assim, como g  é contínua em  3, 2 e como g   2   4  g   3 , pelo teorema de Bolzano:

c    3,2  : g   c   4 .

201.3 A função g  não é derivável em x  0 , pois:

g   x   g   0 2 x ln x  x  1  1 x  2ln x  1
 
g  0  lim
x0 x0
 lim
x0 x
 lim
x0 x
 
 2ln 0  1  2      1  

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 2  4e
2x
se x 0
Assim, g   x    .
2ln x  3 se
 x 0

Nota:  2 x ln x  x  1  2ln x  2 x   1  2ln x  3


1
x

▪ Zeros de g  :

1 1
Para x    ,0  : g   x   0  2  4e2 x  0  4e2 x  2  e2 x   2 x  ln    2 x   ln 2 
2 2

1 1
 
 x    ln 2  x   ln 2 2  x   ln 2
2

3
3  1 1
Para x   0,   : g   x   0  2ln x  3  0  ln x    x  e 2  x  3  x 
2 e3
e2

Fazendo um quadro de variação do sinal da função g  , vem:

1
x   ln 2 0 
e3

g   x  0 n.d. 0

Gráfico de g  p.i.   p.i. 


 1 
O gráfico da função g tem a concavidade votada para baixo em   ln 2,  , tem a concavidade votada para cima
 e3 
 1  1
em   ,  ln 2  e em  ,    e tem pontos de inflexão em x   ln 2 e em x  .
 e  e3
3

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x
201.4. Tem-se que r : 2 y  x  6  2 y   x  6  y    3 . Utilizando o editor de funções da calculadora,
2
x
define-se y1  g  x  e y2    3 na janela de visualização  5,5   3,5 .
2

g
A b
C
3
d B y
x
3
2

E D
a O c x

Logo, as coordenadas do ponto A são  a, b  , com a  2,639 e b  4,319 e as coordenadas do ponto B são
 c, d  , com c  2,426 e d  1,787 .

Assim:

DE

OC  OE OC  OD OC  OE  OC  OD OC   OE  OD  OC  DE
A AOB  A AOC   AOBC      
2 2 2 2 2

OC  DE 3  5,065
Tem-se que OC  3 e DE  c  a  2,426   2,639  5,065 . Logo, A AOB    7,60 .
2 2

202.

202.1.

▪ Tem-se que g  0  3  0  ln  2  0  5  ln 5 . Assim:

  2x  5  
 ln  
g  x   g  0 3x  ln  2 x  5   ln 5 3 x 5  
 
y
g   0   lim  lim  lim    3  lim y 
x 0 x0 x  0 x x  0
 x x  i ) y  0 5e  5
2

2y 2 y 2 1 2 1 13
  3  lim   3   lim y  3    3    
y  0 5e  5
y
5 y 0 e  1 5 e 1
y
5 1 5
lim
y 0 y
Limite notável

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 2x  5   20  5   2x  5  2x  5 5e y  5
i) Mudança de variável: se x  0 então ln    ln    ln1  0 Seja y  ln    ey  x ,
 5   5   5  5 2
y 0.

13
▪ Seja t a reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 0. Assim, mt  g   0    .
5

13
Então, a equação reduzida da reta t é do tipo y   xb.
5

O ponto de coordenadas  0, g  0     0,ln 5 é o ponto de tangência e portanto pertence à reta t, pelo que b  ln 5 .

13
Logo, a equação reduzida da reta t é y   x  ln 5 .
5

202.2.

2  6 x  15  2  6 x  13
▪ g   x   3   
2x  5 2x  5 2x  5

6 x  13 13 5
▪ g x  0   0   6 x  13  0  2 x  5  0  x    x
2x  5 6 2

Fazendo um quadro de variação do sinal da função g  , vem:

x 
5

13

2 6

i) g x n.d. 0

g n.d. máx.

 5 
i) Observa que o sinal de g  depende apenas do sinal de  6 x  13 porque 2 x  5  0 , x    ,   .
 2 

 13   5 13  13
A função g é decrescente em   ,    , é crescente em   2 ,  6  e tem um máximo absoluto em x   6 .
 5   

202.3.

▪ Assíntotas verticais

 5
5 5  2 2
 
lim  g  x   lim   3x  ln  2 x  5    3      ln 0       
15
x  x 
2 2

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5
Logo, a reta de equação x   é assíntota vertical do gráfico de g.
2

 5 
Como a função g é contínua em   ,    , o seu gráfico não tem mais assíntotas verticais.
 2 

▪ Assíntotas não verticais

g  x  3x  ln  2 x  5   3 x ln  2 x  5   ln  2 x  5  2 x  5 
m  lim  lim  lim      3  xlim   
x   x x   x x  
 x x 
 
 2x  5 x 

ln  2 x  5  2x  5 2x
  3  lim  lim   3  0  lim  3  0 2  3
x  2x  5 x  x x  x
x   2 x  5  
Limite notável

 
b  lim  g  x   mx   lim  3x  ln  2 x  5  3x  ln  2      5  ln     
x   x  

Logo, o gráfico de g não tem assíntota não vertical.

 5 
202.4. A função h será contínua em   ,    se o for em x   2 , isto é, se lim h  x   h   2  (h é de certeza
 2  x  2

 5 
contínua em   ,   ). Assim:
 2 

0
g  x   3x  3x  ln  2 x  5  3x  
0 ln  2 x  5 1 ln  2 x  5 
▪ lim h  x   lim  lim  lim  lim  lim 
x  2 x  2 x  2x
3 2 x  2 x  2x
3 2 x  2 x  x  2
2 x  2 x 2 x  2 x2

1 y 1 2y 1 2 1 2 1
  lim   lim y     
  2 y 0 e  5 4 y 0 e  5  4 4 e 1 4 1 2
ii ) 2 y y
2 lim
2 y 0 y
Limite notável

ey  5
ii) Mudança de variável: se x  0 então ln  2 x  5  ln  2  0  5  ln1  0 Seja y  ln  2 x  5  e y  2 x  5  x  ,
2
y 0

▪ h   2    2a  b

 5  1 1
Portanto, h é contínua em   ,    se  2a  b   b   2a .
 2  2 2

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Preparar o Exame 2018 | Matemática A

203.

203.1. Como a massa da substância radioativa desintegra-se de tal forma que a variação m  t  da sua massa m  t  é
diretamente proporcional a m  t  , vem que a massa da substância é dada, em função do tempo t, em anos, por uma
expressão do tipo m  t   m0e bt , sendo m0 a massa de uma amostra desta substância no instante e que e colocada
em repouso e b uma constante real positiva.

Como cada dois anos a massa reduz-se 87,5%, vem que em cada instante t a massa da substância é igual a
100%  87,5%  12,5% da massa que existia dois anos antes, ou seja, m  t  2  1  0,875 m  t  , com t  0 .

Em particular, se t  0 , vem que:

3
1
m  0  2   1  0,875  m  0   m0 eb2  0,125  m0 e b0  e b  
2
   e  b  2 3
 
b
2 e  0
3
1 1
  
8 2

    m 2 
t
Portanto, m  t   m0e bt  m0 eb
t t
 m0 2 3 0
3
 m0 2 3t .

3t
1 1  3t 2
203.2. m  t   m0  m0 2 3t  m0  2 2  21    1  3t  2  t 
2 2 2 3

2
Como  365  243 , a semivida desta substância é, aproximadamente, 243 dias.
3

3t

203.3. Tem-se que m  t   m0 2 3t  m0  2 2
, pelo que:

3t 3t
3  3ln 2 
▪ m  t    m0  2 2  ln 2   m0  2 2
2 2

3  3ln 2 
3t
 9ln 2 2 
3t
▪ m  t       m0  2 2  ln 2   m0  2 2
2  2  4

3t
9ln 2 2 
Tem-se que m  t    m0  2 2  m  t   0 , t  0 ,
4 0
0

Portanto, como m  t   0 , t  0 , pelo que a taxa de desintegração é crescente. No entanto a taxa de desintegração
é negativa, pelo que, em módulo, decresce e portanto a quantidade de substância que se desintegra por ano está
sempre a diminuir.

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204.

204.1. Tem-se que a  3,28 .

 1,38 
ln  
1,38  1,38   3, 28   6,584
M  t   1,38  3, 28e0,1315t  1,38  e0,1315t   0,1315t  ln    t 
3, 28  3, 28  0,1315

A massa de Co60 é igual a 3,28 mg passados seis anos e sete meses ( 0,584 12  7 ).

M  t  1, 25 ae
0,1315 t 1,25

204.2.   e 0,1315t 0,13151,25 0,1315t  e0,164375  0,85
M t  a e0,1315t

A massa de Co60 reduz-se, aproximadamente, 15% ( 100%  85%  15% ) a cada 15 meses ( 1,25 12  15 ).

204.3. Tem-se:

 0,1315 x  t 
1 1 e 1 1
M  x  t    M t   a e
0,1315 x  t  0,1315 x 0,1315t  0,1315t
  a e0,1315t  0,1315t  e  
2 2 e 2 2

1
ln  
1 1  2   5, 27
 e0,1315x   0,1315 x  ln    x 
2  
2  0,1315

Como 0,27 12  3 , conclui-se que a massa de Co60 reduz-se a metade ao fim de cinco anos e três meses,
aproximadamente, ou seja, a semivida do Co60 é aproximadamente de cinco anos e três meses.

205.

205.1. Como a evolução da população de coelhos obedece a um modelo Malthusiano, então C  t   C0ek t , sendo C0
a população de coelhos no instante inicial e k uma constante real positiva.

Assim, como inicialmente se introduziram 1,5 104 , vem que C0  1,5 104 . Por outro lado, passados oito meses, isto
8 2 2
é  do ano, esse número já era de 16224, pelo que C    16224 .
12 3 3

k
2
k
2
16224 2k 3ln 1,0816 
Assim, vem, C  t   16224  1,5 104 e 3
 16224  e 3
   ln 1,0816   k 
1,5  10 4
3 2

3ln 1,0816 

 
3t 3t
Portanto, C  t   1,5 104 e  1,5 104 1,0816  2 .
t ln 1,0816 
2
 1,5 104 e 2

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4 1
A população ao fim de quatro meses, isto é, de  do ano é dado por:
12 3

1 3 1 1
C    1,5  104  1,0816  2 3  1,5  104  1,0816  2  1,5 104  1,0816  1,5 104 1,04  15600

 3

Passados quatro meses, a população de coelhos era de 15600 indivíduos.

3t
 
 
3t 1
205.2. Tem-se que, C  t   1,5  104 1,0816  2  15000  1,0816 2   15000   15000  1, 04  .
3t 3t
1,0816
15000  
1,04

205.3.

a) Tem-se que 27 meses correspondem a dois anos mais três meses, isto é, dois anos mais um quarto do ano.

Portanto, 27 meses são 2,25 anos, pelo que:

3 t  2,25
C  t  2, 25 15000  1,04 
 1,04   1,04 
3t  32,25 3t

6,75
 1,30
C t  15000  1,04 
3t

C  t  2, 25
Portanto,  1,30  C  t  2, 25  1,30C  t   C  t  2, 25  C  t   0,3C  t  , pelo que a cada 27
C t 
meses o número de coelhos aumenta, aproximadamente, 30%.

1,04
3t  3 x
3 t  x 
b) C  t  x   C  t   15000  1,04   3  15000  1,04    3  1,04 
3t 3t  3 x  3t
3
1,04
3t

ln 3 ln 3
 1,04   3  3x  log1,04 3  3x  x  9,337
3x

ln 1,04  3ln 1,04 

Como 0,337 12  4 , conclui-se que a cada nove anos e quatro meses, aproximadamente, a população de coelhos
na reserva triplica.

205.4. Tem-se que:

 C 
ln  
C  15000  1,04 
3t

C 
 1,04   3t  log1,04 
3t C 
   15000   t  ln C  ln 15000 
 3t
15000  15000  ln 1,04  3ln 1,04 

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206.

1500 1500 1500 1500


206.1. lim N  t   lim 
 
   1500
t   t   1  ae bt b  0 1  ae 1 a  0 1

Com o passar do tempo, o número de sócios da associação tende para 1500.

206.2. O final de 2004 corresponde ao início de 2005, ou seja, a t  5 . Tem-se:

 1500 1500
1  aeb0  150 1 a a  9

 N  0   150  
1500  150 1  ae0  
 150  
     
 N  5  550  1500
  550
1500  550 1  ae
5b

1500
 1  ae 5b 5b
9e 

30
1

1  aeb5 
 550
11

a  9
 ____  ____  ____ 
   
  19 
19   5b 19    19    ln  
5b
9e  e   5b  ln  99  b   99   0,33
 11  99    
 5

 a  9 e b  0,33

206.3. N  t   50 
1500
1  9e 0,33t  
 50  1500  50 1  9e0,33t  1  9e0,33t 
1500
50
 9e0,33t  29 

 29 
ln  
 29 
 0,33t  ln    t      3,55
29 9
 e0,33t 
9  9  0,33

Como t  0 corresponde ao início de 2000, t  1 corresponde ao início de 1999, t   2 corresponde ao início de


1998, t   3 corresponde ao início de 1997 e t   4 corresponde ao início de 1996, o número de sócios da
associação atingiu 50 no decorrer do ano de 1996.

207.

207.1. Tem-se a  2 e portanto Q  t   7e


bt  2  4
 7e2bt . Se ao fim de três minutos a quantidade de aromatizante
tinha-se reduzido 25%. Quer dizer que restavam 75% da quantidade inicial. Assim vem:

ln  0,75
Q  3  0,75Q  0   7 e2b3  0,75  7 e2b0  e6b  0,75  1   6b  ln  0,75  b   0,05
6

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207.2. Tem-se:

Q t  6 1 7 e    1 e
0,05 t  6 a  4  0,05t  0,3 a  4 
1 e   
0,05t a  4  0,3 a  4 
1
       
Q t  2 7e  
0,05t a  4
2 e  
0,05t a  4
2 e  
0,05t a  4
2

0,05t  a  4  0,3 a  4 
e e 1 1 1
 e     0,3a  1, 2  ln  
0,3 a  4
 
0,05t  a  4 
e 2 2 2

1
ln    1, 2
a  
2
 1,7
0,3

A quantidade de aromatizante presente no rebuçado reduz-se a metade ao fim de seis minutos se a quantidade de
açúcar usada para o fazer for de, aproximadamente, 1,7 gramas.

208.

208.1. T  0  21  199e 0,0840  21  199 1  220 ºC.

 29 
ln 
50  21  29  199 
208.2 T  t   50  21  199e0,084t  50  e0,084t    0,084t  ln   t   22,93
199  199   0,084

Ao fim de aproximadamente, 22 minutos e 56 segundos ( 0,93  60  56 ).

208.3. T  30  21  199e0,08430  37 . Aproximadamente, 37 ºC.

 
208.4. lim T  t   lim 21  199e 0,084t  21  199e  21  199  0  21 . Com o passar do tempo a temperatura
t   t  

do frango tende para 21 ºC (temperatura ambiente).

208.5.

a) N  t   21  199e 0,084t  21  199e


 0,084 t  2
 199e 0,084t  199e 0,084t 0,0842 

 199e 0,084t  199e 0,084t  e 0,0842  199e 0,084t  1  e 0,168  

N  t  é a temperatura que o frango arrefece entre os instante t e t  2 .

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b) N  t   22  199e 0,084t  1  e0,168   22  e 0,084t 


22
  0,084t  ln  0,715  

199 1  e 0,168 

ln  0,715 
t  4
 0,084

O frango arrefece 22 ºC no intervalo de tempo  4,6 .

209.

209.1. Como a massa do Cs137 desintegra-se de tal forma que a variação m  t  da sua massa m  t  é diretamente
proporcional a m  t  , vem que a massa da substância é dada, em função do tempo t, em décadas, por uma expressão
do tipo m  t   ae bt , sendo a a massa de uma amostra desta substância no instante e que e colocada em repouso e
b uma constante real positiva.

Em 2002 passaram-se 15 anos sobre o acidente, isto é, 1,5 décadas. Tem-se:

 15,32
a b  ____  ____
m 1  15,32
 
ae  15,32
b1
 e  
    13,66   0,5b 13,66 
m 1,5  13,66 ae
1,5b  b

b1,5
 13,66 15,32 1,5b e  e 
  e  13,66  15,32  15,32
 e b

 15,32
 a  0,229  19, 26
 ____ e
 
  13,66     13,66 
0,5b  ln    ln  
  15,32  b   15,32    0, 229
 0,5

b   0,229 . A massa de Cs137 libertada no instante em que ocorreu o acidente foi, aproximadamente, 19,26 gramas.

209.2. Tem-se:

 0,229 x  t 
e
m  x  t   0,3  m  t   a e
0,229 x  t   0,229 x 0,229t  0,229t
 0,3  a e 0,229t   0,229t
 0,3  e  0,3 
e

ln  0,3
 e 0,229 x  0,3   0,229 x  ln  0,3  x   5,3
 0,229

A cada 5,3 décadas (53 anos), aproximadamente, a massa de Cs137 reduz-se 70%.

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210.

1 1
210.1. N  2   3N  0   a  2b2  3  a  2b0  22b  3  2b  log 2 3  b  log 2 3  b  log 2 3 2   
2

 b  log 2 3

210.2. Para mostrar o pretendido, basta mostrar que N  t  0,5  N  t   0,316  N  t   1,316 N t  , ou seja, que
N  t  0,5
 1,316 .
N t 

N  t  0,5 a 2 
b t  0,5
Assim,   2 bt  0,5b  bt  20,5b  20,5log2 3
 1,316 .
N t  a  2bt

210.3. Tem-se que N  0  2000  a  2b0  2000  a  2000 . Assim:

500 log 2  0, 25


N  t   500  2000  2bt  500  2bt   2bt  0, 25  bt  log 2  0, 25   t  
2000 b

log 2 0,25 
t    2,52
log 2 3

Como t  0 corresponde ao início de 2012, t  1 corresponde ao início de 2011, t  2 corresponde ao início de


2010 e t  3 corresponde ao início de 2009, estima-se que a população de caranguejos tenha sido de 500 mil em
2009.

211.

280
211.1. 280 dias correspondem a  0,767 anos. Assim, M  0,767   3e1,8070,767  0,75 miligramas.
365

211.2.

a) M  50  0,29  M  0  a eb50  0,29  a eb0  e50b  0,29   50b  ln  0,29 

ln  0, 29 
b  0,025
50

M  t  1 a e  
0,025 t 1
0,025t  0,025 0,025t
b)  e  e0,025  0,975 .
M t  a  e0,025t

A massa de Sr90 reduz-se, aproximadamente, 2,5% por ano ( 100%  97,5%  2,5% ).
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212.

212.1. Como a temperatura T, em minutos, segue a lei do arrefecimento de Newton, tem-se que:

T  t   Ta  T0  Ta  e k t , com k  0

onde T0 é a temperatura inicial e Ta é a temperatura ambiente.

Assim, como:

▪ o café sai da máquina a 85 ºC, vem que a temperatura inicial do café é de 85 ºC, isto é, T0  85 .

▪ lim T  t   25 , vem que a temperatura ambiente do café é de 25 ºC, isto é, Ta  25 .


t  

Portanto, T  t   25  85  25 e k t  25  60 e k t , com k  0 .

Mas, passados três minutos, a temperatura do café era de 46 ºC, pelo que:

 7 
ln  
 7 
  3t  ln    t       0,35
21 20
T  3  46  25  60 e k 3  46  60 e 3k  21  e 3k 
60  20  3

212.2.

▪ A função T é contínua em 0,  , pois é a composição e a soma entre funções contínua no seu domínio (funções
polinomiais e exponenciais). Logo também é contínua em 3,4  0, 

▪ T  3  25  60e0,353  46 e T  4  25  60e0,354  39,8

Assim, como T é contínua em 3, 4 e como T  4  40  T  3 pelo do teorema de Bolzano, c  3,4 : T  c   40 .

15 ln  0,25
▪ T  t   40  25  60 e 0,35t  40  e 0,35t    0,35t  ln  0,25   t   3,96
60  0,35

Passados, aproximadamente, 3 minutos e 58 segundos ( 0,96  60  58 ).

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213.

213.1. Tem-se que 600 indivíduos são 0,6 milhares de indivíduos e 1214 indivíduos são 1,214 milhares de indivíduos.
Assim, vem:

3 3 3
▪ A  0   0,6   b0
 0,6   0,6   0,6  3  0,6 1  a   3  0,6  0,6a 
1  ae 1  ae 0
1  a 1 1 a  0

2,4
 3  0,6  0,6a  2,4  0,6a  a  a4
0,6

3  1,214 1  4e2,5b   3  1,214  4,8656e2,5b 


3
▪ A  2,5  1,214   1,214 
1  4eb2,5 1 4 e2,5 b  0

 1,786 
ln  
1,786  1,786   4,865   0, 4
 3  1, 214  4,8656e2,5b   e2,5b  2,5b  ln    b 
4,865  4,865  2,5

213.2.

a) Tem-se que:

3  6e 0,4t 1  4e 0,4t   3  6e 0,4t  24  e 0,4t  


3
At   B t  
2
 0,4t
 6e 0,4t 
1  4e 1 4 e  0,4 t
 0

 24  e 0,4t   6e0,4t  3  0  8  e 0,4t   2e 0,4t  1  0


2 2

3

Fazendo y  e 0,4t , vem:

 2  22  4  8   1 1 1 1 1
8 y2  2 y 1  0  y   y  y  e  0,4t    e  0,4t  
28 2 4 y  e 0,4 t
2 4
Eq . impossível

1
ln  
 
 0, 4t  ln    t     3, 47
1 4
 
4  0, 4

 O número de indivíduos de cada espécie foi igual passados três dias e onze horas, aproximadamente
( 0,47  24  11 ).

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b) Tem-se que:

3 A
A 1  4e0,4t   3  1  4e 0,4t   4e 0,4t   1  4e 0,4t 
3 3 3
A  0,4t
  
1  4e 1 4 e  0,4 t
0 A A A

3 A  3 A 2
 e 0,4t   0,4t  ln     t  ln  3  A  ln  4 A
4A  4A  5

t 
5
2
 ln  4 A  ln  3  A  t  2,5  ln  4 A  ln  3  A 

213.3.

a) Tem-se que:

B  t  3, 25 6 e0,4t 3,25


  e 0,4t 0,43,25 0,4t  e1,3  0, 27
B t  6e 0,4 t
constante

 O número de indivíduos da espécie B reduz-se, aproximadamente, 73% ( 1  0,27  0,73  73% ) a cada três dias
e seis horas ( 0,25  24  6 ).

b) Tem-se que:

e0,4t  x  1
B  t  x   0,5 B  t   6 e0,4t  x   0,5  6 e0,4t 
0,4t  0,4 x  0,4t
0,4t
 0,5  e  0,5  e0,4 x  
e 2

1 2 5
 0,4 x  ln     x  ln1  ln 2  x  ln 2  x  2,5ln 2 1,733
 2 5 0 2

 O número de indivíduos da espécie B reduz-se para metade a cada dias e dezoito horas ( 0,733  24  18 ).

213.4. A taxa de crescimento da espécie A, A , é máxima no instante em que a segunda derivada, A é nula.

Assim:

3 1  4e 0,4t  3 1  4e 0,4t 


    
3 4    0, 4  e 0,4t  4,8 e 0,4t
▪ A  t   
1  4e  1  4e  1  4e 
2 2 2
 0,4 t  0,4 t  0,4 t

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     4  0, 4e  
2
 4,8  0, 4e 0,4t 1  4e 0,4t  4,8e 0,4t  2 1  4e 0,4t  0,4t

▪ A  t  
1  4e 
4
 0,4 t

    1  4e 
2 2
1,92e 0,4t 1  4e 0,4t  15,36 e 0,4t  0,4 t


1  4e 
4
 0,4 t


e 0,4t 1  4e 0,4t   1,92 1  4e   15,36 e  e  0,4 t  0,4 t  0,4 t
 1,92  7,68e  15,36 e 
 0,4 t  0,4t

 
  1  4e 
4 3
 0,4 t  0,4 t
1  4e



e 0,4t 1,92  7,68 e 0,4t 
1  4e 
3
 0,4 t

e 0,4t
Como  0 , para todo o t  0 , vem que:
1  4e 
3
 0,4 t

1,92 2 1
A  t   1,92  7,68 e 0,4t  0  e 0,4t    0, 4t  ln  0, 25    t  ln   
7,68 5 4

  2t  5  ln1  ln 4    2t  5 0  ln 22      2 t   5  2 ln 2  t  ln  2   t  ln 32 5

Logo, a taxa de crescimento da espécie A é máxima em t  ln 32 .

214.

214.1. Como B é contínua então terá de ser contínua em t  10 , pelo que lim B  t   lim B  t   B 10  . Assim:
t 10 t 10


▪ lim B  t   lim k 1,1bt  k 1,110t
t 10 t 10

k  1,1bt k  1,110b
▪ lim B  t   lim 
t 10 t 10 0,5  0,5 1,1bt  20 0,5  0,5 1,110b 20

▪ B 10  k 1,110t

k  1,110b
Logo, k  1,110t  10b  20
 0,5  0,5  1,110b 20  1  0,5  1,110b 20  0,5  1,110b 20  1 
0,5  0,5  1,1

 1,110b20  1,10  10b  20  0  10b  20  b  2


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B t  2 k  1,1 
2 t  2
214.2. Para 0  t  8 , tem-se,   1,1 2t  4 2t  1,14  1, 4641
B t  k  1,12t

Portanto, B  t  2  1,4641 B  t   1  0,4641 B  t   B t   0,4641 B t  , 0  t  8

 Nas primeiras dez horas, o aumento em percentagem da população de bactérias é, aproximadamente, 46,4%.

214.3. Para t  10 , tem-se que:

k  1,12t
B  t   10 B  0  
0,5  0,5 1,1 2t  20 
 10  k  1,120  1,12t  10  1 0,5  0,5 1,12t 20  

 1,12t  5  5 1,12t 20  1,12t  5 1,12t 1,120  5  1,12t 1  5 1,120  2  

 5 
ln  20 
 1,12t 
5 
 2t  log1,1 
5   1  5  1,1 
  2t 
1  5  1,120
 1  5  1,1
20
 ln 1,1

 5 
ln  
1  5  1,120
t     15,5753
2ln 1,1

Como 0,575  60  35 , após as primeiras dez horas, o número de bactérias é igual a dez vezes o número inicial ao
fim de, aproximadamente, quinze horas e 35 minutos.

214.4. Tem-se que:

k  1,12t k  1,12t k
lim B  t   lim  lim  
t   t   0,5  0,5  1,12 t  20 t    0,5  0,5
1,12t   2t  0,5  1,120  lim 2t  0,5  1,120
t   1,1
 1,1 

k k k
  20

 1 
t
0
1
1 0,5  0  0,5  1,1 0,5  1,120
0,5  lim  2   0,5  1,120 1,1 2


t   1,1

Como 2691 bactérias são 26,91 centenas de bactérias, vem que:

k
 26,91  k  0,5  1,120  26,91  2
0,5 1,120

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215.

2 8
215.1. Duas horas e quarenta minutos após o Paulo ter tomado o medicamento, corresponde a t  2   (40
3 3
minutos são dois terços de uma hora).

Assim:

3
8 8
8
0,45 512
P    3     10 3
  101,2  3,59
 3  3 9

A sua concentração de medicamento na corrente sanguínea do Paulo, duas horas e quarenta minutos após o ter
tomado, era de, aproximadamente, 3,59 mg/L.


215.2. lim F  t   lim t 3  100,4t  lim  t3
ln10 lim
t3

1

e  e
t   t   t   100,4 t 10  e t   ln10
0,4 t 0,4ln10 t
lim
t   t3

1 1 1
  0,4ln10 t
  0
 0, 4ln10       
3
e
 0, 4ln10 
3
 lim
  0, 4ln10  t 
t 3

t     0,4ln10 t   
Limite notável

Com o passar do tempo a sua concentração de medicamento na corrente sanguínea do Francisco tende para 0.

215.3.

a) Tem-se:

P  t   F  t   3t 3 100,45t  t 3 100,4t  3t 3 100,45t  t 3 100,4t  0  t 3 3 100,45t  100,4t  0   

 t 3  0  3 100,45t  100,4t  0  t  0  3 100,45t  100,4t

100,4t
t 0  3 0,45t
 t  0  3  100,4t  0,45t  t  0  100,05t  3
10

log3
 t  0  0,05t  log3  t  0  t   9,542
0,05

A concentração de medicamento nas correntes sanguíneas do Paulo e do Francisco volta a ser igual, passadas 9 horas
e 33 minutos, aproximadamente, isto é, às 18 horas e 33 minutos ( 0,542  60  33 ).

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b) Tem-se que:

▪ F   t   3t 2 100,4t  t 3   0,4 100,4t  ln10  t 2 100,4t 3  0,4t ln10 

▪ F   t   0  t 2 100,4t  3  0,4t ln10   0  t 2  0  100,4t  0  3  0,4t ln10  0 


Eq. impossível

3 3
 t  0   0, 4t ln10  3  t  0  t ln10   t  0  t ln10 
0, 4 2
5

15 15 15 15
 t  0  t ln10  t 0  t  t 0  t  t0  t
2 2ln10 ln 10 2
ln100 
Fazendo um quadro de variação do sinal da função F  , vem:

t 0
15

ln100

i) F  t  0 0

F 0 máx.

i) Observa que o sinal de F  depende apenas do sinal de 3  0,4t ln10 porque t 2 100,4t  0 , t  .

15
A função F tem um máximo absoluto em t   3, 257 . A concentração de medicamento na corrente sanguínea
ln100
do Francisco foi máxima às 12 horas e 15 minutos, aproximadamente ( 0,257  60  15 ).

c) Pretende-se determinar os valores de t, com t  0 , que verificam a inequação P  t   F  t   0,3 .

Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se y1  P  t   F  t  e y2  0,3 na janela de visualização

0,15  0,2 .

y  P t   F t 

O a b t

Logo, P  t   F  t   0,3  x  0, a    b,15 , com a  0,682 e b  6,457 ( t 0,15 ).

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Assim, a diferença de concentração na corrente sanguínea do Paulo e do Francisco é inferior a 0,3 mg/L, durante
a  15  b  9,225 horas. Portanto, o efeito é semelhante.

216.

1,8
216.1. Tem-se que 1,8 milhões de habitantes corresponde a 15 % da população (  100  15 ). Assim:
12

 
P  t   15  8  85 e0,18t  e0,36t  15  85e0,18t  85e
2 0,18t
 
2
 7  0  85 e 0,18t  85e 0,18t  7  0 

Fazendo y  e0,18t , vem  85 y 2  85 y  7  0  y  0,0906  y  0,9094 


F . R.

 e 0,18t  0,0906  e 0,18t  0,9094


y  e 0,18 t

 0,18t  ln  0,0906   0,18t  ln  0,9094 

ln  0,0906  ln  0,9094 
t   t
0,18 0,18

 t  13,3406  t  0,5276

Passados, aproximadamente, quatro dias ( 0,5276  7  4 ).

 
216.2. Tem-se, P  t   25  8  85 e0,18t  e0,36t  25   85 e0,18t  
2
 85e0,18t  17  0 .

Fazendo y  e 0,18t , vem  85 y 2  85 y  17  0 .

Cálculo Auxiliar: Recorrendo à fórmula resolvente, vem 85 y 2  85 y  17  0  y  0,2764  y  0,7236

Como a função f  y    85 y 2  85 y  17 é quadrática e o seu gráfico tem a concavidade voltada para baixo, então
as soluções da inequação  85 y 2  85 y  17  0 são os valores de y tais que y   0,2764;0,7236  .

0,2764 0,7236
y
f  y   85 y 2  85 y  17

Assim,

 85 y 2  85 y  17  0  y  0,2764  y  0,7236 
 0,18 t
e0,18t  0,2764  e0,18t  0,7236 
y e

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ln 0,2764  ln 0,7236 
 e 0,18 t  e  e0,18 t  e

  0,18t  ln  0,2764   0,18t  ln  0,7236

ln  0,2764  ln  0,7236 
t   t  t  7,1439  t  1,7973
 0,18  0,18

Portanto, P t   25  t  1,7973;7,1439  . Logo, as medidas complementares estiveram em vigor durante


7,1439  1,7973  5,3466 semanas, isto é, durante, aproximadamente, cinco semanas e dois dias ( 0,3466  7  2 ).

216.3. Recorrendo ao estudo do sinal de P tem-se:

 
▪ P  t   85  0,18e 0,18t  0,36e 0,36t  15,3e 0,18t  30,6e 0,36t

30,6 e 0,18t
▪ P  t   0  15,3e0,18t  30,6e0,36t  0  30,6e 0,36t  15,3e 0,18t    e 0,18t  0,36t  2 
15,3 e 0,36t

ln 2
 e0,18t  2  0,18t  ln 2  t 
0,18

Fazendo um quadro de variação do sinal da função P , vem:

ln 2
t 0 
0,18

P  t  0

P mín. máx.

ln 2
A função P tem máximo absoluto em t   3,8508 , ou seja, o pior momento do surto de gripe ocorreu passadas,
0,18
aproximadamente, três semanas e seis dias ( 0,8508  7  6 ). Nessa altura, a percentagem de população infectada foi
de 29,25%:

 
 ln 2   0,18 0,18
ln 2 ln 2 

    e 
0,36 1 2
P   8  85  e  e 0,18
  8  85 e ln 2  e2ln 2  8  85 eln 2 ln 2

 0,18   
 

1 1 
  1
 8  85 21  22  8  85   2   8  85   29,25
2 2  4

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217.

217.1. Tem-se:

16e0,5t 16e0,5t 16e0,5t 16 e0,5t 4 4


f t        , t  0

36  4 e0,5t  1  36  4e0,5t  4 32  4e0,5t 0,5t  32
4 e  0,5t  1
 8
0,5t
1 1  8 e  0,5t

 4e  e

217.2. f  t   15 
4
1  8e 0,5t
 1,5  4  1,5 1  8e0,5t 
4
1,5
 8
 5
 1  8e 0,5t  8e 0,5t   1  8e 0,5t  
3 3

 5 
ln  
 5 
  0,5t  ln    t     3,137
5 24
 e 0,5t 
24  24   0,5

O número de livros vendidos foi de 15000 ao fim de, aproximadamente, três meses quatro dias ( 0,137  30  4 ).

217.3. A velocidade de crescimento das vendas do livro começa a diminuir quando a aceleração é nula, isto é, quando
f   t   0 .

Assim:

▪ f t  
 
0  1  8e 0,5t  4  8    0,5  e 0,5t

16e 0,5t
1  8e  1  8e 
2 2
 0,5t  0,5t

16    0,5  e 0,5t  1  8e 0,5t    16e  2 1  8e   8    0,5 e


2
 0,5t  0,5t  0,5t

▪ f   t   
1  8e  
 0,5t
2 2

   
2
 8e 0,5t  1  8e 0,5t  128e 0,5t 1  8e 0,5t e 0,5t

1  8e 
4
 0,5t


 
 8e 0,5t  1  8e 0,5t 1  8e 0,5t  16e 0,5t 
1  8e 
4
 0,5t



 8e 0,5t 1  8e 0,5t 
1  8e 
3
 0,5t

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Logo:


 8e 0,5t 1  8e 0,5t   0   8e
f   t   0  1  8e   0  
3
 0,5t  0,5t
 1  8e 0,5t 0
 
3
1  8e 0,5t Condição universal

1
  8e 0,5t  0  1  8e 0,5t  0   8e 0,5t  1  e 0,5t 
1
8
t
  0,5t  ln      ln 81
8 2
 
Eq . impossível

t
    ln8  t  2ln8  t  ln 82  t  ln 64  4,159
2
 

A velocidade de crescimento das vendas do livro começa a diminuir passados, aproximadamente, quatro meses e cinco
dias ( 0,159  30  5 ).

217.4.

a) Tem-se que lim g  t   3  lim f  t  . Assim:


t  t 

a a a a a
▪ lim g  t   lim     a
t   t   1  30e 0,25t 1  30e 0,25    1  30e 1  30  0 1  0

4 4 4 4 4
▪ lim f  t   lim 
  
 
  4
t   1  8e    
1  8e 1 8 0 1 0
1  8e
t   0,5 t 0,5

Portanto, a  3  4  a  12 .

b) Tem-se:

f t   g t  
4
1  8e  0,5t

12
1  30e  0,25t  
 4 1  30e 0,25t  12 1  8e 0,5t  

 4  120e 0,25t  12  96e 0,5t 

  96e 20,25t  120e 0,25t  8  0

 
2
  96 e 0,25t  120e 0,25t  8  0

Fazendo y  e 0,25t , vem:

 96 y 2  120 y  8  0  y  0,0707  y  1,1793 


 0,25 t
e 0,25t  0,0707  e 0,25t  1,1793 
F . R. y e

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  0,25t  ln  0,0707    0,25t  ln 1,1793

ln  0,0707  ln 1,1793
t   t
 0,25  0,25

 t  10,5972  t   0,6597

O número de exemplares vendidos é igual, passados, aproximadamente, 10,5972 meses, ou seja, em Dezembro de
2012.

218.

218.1. Como a função A é contínua em  0,    , então também o é em t  5 , logo lim A  t   lim A  t   A  5 .


t 5 t 5

Assim:

  t  a  0,2 
2 2
 5 a  0,2
10
  a  0,2
53
 a
▪ lim A  t   lim  9, 45t  e 3   9, 45  5  e 3  47, 25e 3  47, 25e 15
t 5 t 5
 

t 5 t 5

▪ lim A  t   lim e at
2
12 at 33,678
e  a52 12 a533,678
 e 25a  60 a 33,678  e35a 33,678

2 53
 5 a  0,2  a
▪ A  5  9,45  5  e 3
 47,25e 15


53
a e35a 33,678 35 a  33,678
53
a
Portanto, e35a 33,678  47, 25e 15
 53
 47, 25  e 15
 47, 24  e34 a 30,1447  47, 25 
 a
15
e

 34a  30,1447  ln  47,25  34a  30,1447  ln  47,25

30,1447  ln  47,25
a  a 1
34

218.2.

a) Às 14 horas e 20 minutos, tinham passado cinco horas e vinte minutos das 9 horas, o que corresponde a
1 16
t 5  (20 minutos é um terço de uma hora). Assim:
3 3

2
 16  16
 16     12 33,678 256
  64 33,678
A   e  3  3
e 9
 e1,8776  6,5375
 3

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A altitude do balão às 14 horas e 20 minutos foi de aproximadamente 6,5375 km, que corresponde a
aproximadamente 6538 metros.

b) Tem-se que:

 2   t 0,8
2 2 2
 t  0,8  t  0,8
▪ para t  0,5 , A  t   9,45e 3
 9,45t     e 3 e 3 9,45 6,3t  . Assim:
 3

2 2
 t  0,8  t  0,8 9, 45
A  t   0  e 3
 9, 45  6,3t   0  e 3
 0  9, 45  6,3t  0  t   t  1,5
Eq . impossível 6,3

▪ Tem-se que, para t   5,    , A  t     2t  12  et 12 t 33,678


2
. Assim:

A  t   0   2t  12  et 12 t 33,678


 0  e t 12 t 33,678
 0   2t  12  0  t  6
2 2

Eq . impossível

Fazendo um quadro de variação do sinal da função A , vem:

t 0 1,5 5 6 

i) A  t  0 0

mín.
A mín. máx. máx.
ii)

2
 t  0,8
i) Observa que, para x 0,5  , o sinal de A depende apenas do sinal de 9,45  6,3t porque e 3
 0 , t  e para x  5,   , o

sinal de A depende apenas do sinal de  2t  12 porque et 12t  33,678


 0 , t 
2
.

A função A é decrescente em 1,5;5 e em  6,    , é crescente em  0;1,5 e em 5,6 , tem mínimo relativo em


t  0 e em t  5 e tem máximo relativo em t  1,5 e em t  6 .

2
 1,5 0,8
Como A 1,5  9, 45 1,5e  11,61 e A  6   e 6 126 33,678
 10,20 , a altitude máxima atingida pelo balão
2
3

foi de, aproximadamente, 11,61 km.

ii) Para efeitos do problema estamos a assumir que a função é contínua em todo o seu domínio se a  1 e portanto assumimos que a função A
30,1447  ln  47,25
tem um mínimo relativo em t  5 . Todavia, A só é contínua para um valor muito próximo de 1, para a   1,00000449 .
34
Em rigor, para a  1 , a função não é contínua. Assim para verificarmos que A  5 é mínimo relativo de A, teríamos de mostrar que A 5  0  
 
e que A 5  0 , como fizemos no exercício 104.3. Neste caso chegaríamos à conclusão que A  5 não é mínimo de A:

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O 5 t

   
Tem-se que A 5  0 (finito) e que A 5   , portanto A  5 não é mínimo de A


lim  t 2 12t 33,678   
lim  t 2
c) lim A  t   lim et 12t 33,678
 et   et   e  0 .
2

t   t  

Com o passar do tempo a altitude do balão tende para 0, isto é, o balão vai voltar ao chão.

219.

219.1. Recorrendo ao estudo do sinal de C  tem-se:

▪ C   t   0,5  2
4t  5
 0,25  

2t  2,5  0,25  2t 2  5t  1 2t  2,5  0,5t 2  1,25t  0,25


2t  5t  1 2t 2  5t  1 2t 2  5t  1

 0,5t 2  0,75t  2, 25

2t 2  5t  1

 0,5t 2  0,75t  2, 25
▪ C t   0   0   0,5t 2  0,75t  2, 25  0  2t 2  5t  1  0 
2t  5t  1
2
Condição universal em 0 ,   

 0,75  0,752  4   0,5   2, 25 3


t  t   t 3
2   0,5 2

Como t  0,6 , tem-se t  3 .

Fazendo um quadro de variação do sinal da função C  , vem:

t 0 3 6

i) Ct  0

C mín. máx. mín.

i) Observa que, para o sinal de C  depende apenas do sinal de  0,5t 2  0,75t  2,25 porque 2t 2  5t  1  0 , t 0,6 .

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A função C tem máximo absoluto em t  3 . Portanto, o custo de produção de cada colar foi máximo no dia 1 de junho
 
de 2012. O valor desse custo é dado C  3  0,5ln 2  32  5  3  1  0,25  3  1  0,5ln 34  0,25  2,01 euros.

219.2. O lucro, em euros, que a Joana obteve durante os primeiros seis meses de actividade é dado por:

L  t    3,5  C  t    V  t 

Assim, pretende-se determinar os valores de t para os quais L  t   50 .

Utilizando o editor de funções da calculadora, define-se y1  L  t  e y2  50 na janela de visualização


0,6  0,100 .

5
y  L t 

O a b 6 t

Logo, L  t   50  t  a, b , com a  0,46 e b  4,89 .

Portanto, o lucro da Joana foi inferior a 50 euros durante 4,89  0,46  4,43 , ou seja, durante, aproximadamente,
quatro meses e treze dias ( 0,43  30  13 ).

220.

B t   B  7 
220.1. Tem-se que lim  B  7  . Assim, como:
t 7 t 7

  
B  t    32t  20  e30,36t  16t 2  20t   0,36  e3  0,36t  32t  20  e3  0,36t   5,76t 2  7,2t e3  0,36t  

  
 e3  0,36t 32t  20  5,76t 2  7,2t  e3  0,36t  5,76t 2  24,8t  20 

B t   B  7
vem, lim
t 7 t 7
 
 B  7   e3  0,36t   5,76  7 2  24,8  7  20  e0,48    88,64   143 .

Sete horas após as oito horas, isto é, às 15 horas, o número de bactérias estava a diminuir à taxa de,
aproximadamente, 143 bactérias por hora.

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220.2. Quando o antibiótico foi introduzido, a população de bactérias começou imediatamente a diminuir, portanto,
nesse instante a função B atinge um máximo. Recorrendo ao estudo do sinal de C  tem-se:

 
▪ B  t   0  e3  0,36t  5,76t 2  24,8t  20  0  e3  0,36t  0   5,76t 2  24,8t  20 
Eq. impossível

 24,8  24,82  4    5,76   20 25


t  t   t 5
2    5,76  36

Como t  0 , tem-se t  5 .

Fazendo um quadro de variação do sinal da função B , vem:

t 0 5 

i) B  t  0

B mín. máx.

i) Observa que, para o sinal de B depende apenas do sinal de  5,76t 2  24,8t  20 porque e30,36t  0 , t  .

A função B tem máximo absoluto em t  5 . Portanto, o antibiótico foi introduzido passadas cinco horas, ou seja, às 13
horas.

   
220.3. lim B  t   lim 16t 2  20t e3  0,36t  lim 16t 2  20t e3  e 0,36t  lim
t   t  t  
  t  
16e3t 2  20e3t
e 0,36t

16e3t 2 20e3t 16e 3 20e 3


 lim  lim  lim  lim
t   e 0,36t t   e 0,36t t   e 0,36t t   e 0,36t

t2 t

16e3 20e3
 
e0,36t e0,36t
 0,36 
2
 lim 0,36  lim
 0,36t 
t   2 t   0,36t

t    0,36 t  
t   0,36 t   Limite notável
Limite notável

16e3 20e3 16e3 20e3


    000
 0,36      
2
0,36        

Com o passar do tempo o número de bactérias tende para 0. Pode dizer-se que o antibiótico é eficaz.

FIM
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