Ser Ef2 9ano Guia Cad1 Mat

Ensino
Fundamental
9ano
MATEMÁTICA
PROFESSOR
O sistema de ensino SER está preocupado com a preservação das paisagens brasileiras e do
patrimônio cultural nacional. Por isso, ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental, você
conhecerá pontos importantes de todas as regiões brasileiras, retratados nas capas do material
didático. Acompanhe-nos nessa viagem!
O Mercado Ver-o-Peso é uma das grandes atrações turísticas da cidade de Belém, no Pará.
O movimento de pescadores, vendedores e compradores começa de madrugada naquela que
é considerada a maior feira livre da América Latina. Ali são vendidos peixes, camarões, frutas,
cestos de açaí, temperos e muito artesanato. A estrutura de ferro do mercado, que abriga
dezenas de barracas, foi trazida da Europa no século XIX, durante o ciclo da borracha.
Sua inauguração aconteceu em 1901. E em 1977 o conjunto arquitetônico foi tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
www.ser.com.br 0800 772 0028

1
caderno
ALUNO 551688
551688_Capa_SER_Fund2_2015_PR_MAT_9.1.indd 1 24/09/15 15:47

Matemática
Luiz Roberto Dante
Números reais e equações

Ponto de partida, 3
Capítulo 1 • Números reais: potências e radicais, 4
1. Introdução, 4
2. Potenciação, 5
3. Radiciação, 17
Capítulo 2 • Equações e sistemas de

equações do 2o grau, 51
1. Introdução, 51
2. Grau de uma equação com uma incógnita, 53
3. Equações do 2o grau, 54
4. Sistemas com equações do 2o grau, 92
5. Outras situações que envolvem
equações do 2o grau, 95
Ponto de chegada, 109
2128218
2128196 (PR)
(AL)
1
Wilton Júnior/Agência Estado
O esqueitista brasileiro Bob Burnquist durante

apresentação na Megarampa 2012, evento esportivo
realizado no sambódromo do Rio de Janeiro.
2
MîDULO
Números
reais e
equa•›es
Ao lado vemos o brasileiro Bob Burnquist, um dos maiores
esqueitistas do mundo.
O esqueite é um esporte no qual o atleta equilibra-se sobre uma
prancha com quatro pequenas rodas, deslocando-se e saltando
sobre o solo. Em muitos locais, como parques e praças, há pistas
apropriadas para sua prática.
Ponto de partida
Sob a orientação do professor, responda:
1. Suponha que a pista do esqueitista seja construída em um terreno
quadrado com área de 3 850 m2. Quanto mede cada lado desse
terreno? Use raiz quadrada.
2. Suponha que uma pista retangular tenha 3x metros de largura,
6x metros de comprimento e área de 288 m2. Que equação permite
calcular x? Resolva-a e determine a largura e o comprimento
dessa pista.
3. O que é uma equação? Como são chamados os números
desconhecidos de uma equação?
3
1
Capítulo
Números reais:
potências
e radicais
Carlos Luvizari/Acervo do fotógrafo
Objetivos: 1 Introdução
• Reconhecer e aplicar as
propriedades da potencia•‹o
Você já visitou um aquário?
Várias cidades ao redor do mundo pos-
em R. suem aquários magníficos, com diversas es-
• Saber se um radical
corresponde a nœmero real
pécies aquáticas: peixes (incluindo enguias,
arraias e tubarões); moluscos (como polvos
racional, real irracional ou e lulas); e aves e mamíferos (como pinguins,
nœmero que n‹o Ž real. baleias, focas, leões-marinhos); entre outros
animais.
• Identificar as propriedades
dos radicais e suas
Acompanhe a situação a seguir.
No aquário de uma cidade, foi instalado
aplica•›es.
um tanque com forma cúbica para abrigar
alguns peixes. Sabendo que a capacidade do
tanque é de 10 000 litros, quanto mede cada
uma de suas arestas? Lembre-se de que
10 000 L é a capacidade quando o volume é de
Aqu‡rio de Santos (SP). Foto de 2014.
10 metros cúbicos.
Paulo Manzi/Arquivo da editora
Para resolver essa situação, precisamos determinar o número que elevado

ao cubo resulta 10. Esse número é conhecido por raiz cúbica de 10 e é indicado
assim: 3 10 .
Neste capítulo, vamos retomar e aprofundar o que você estudou sobre po-
tenciação e raiz quadrada. Vamos abordar outras raízes e também ampliar o estu-
do da potenciação.
A situação acima deve ser retomada após o estudo das páginas 21 a 24, para o aluno resolvê-la com os
conhecimentos adquiridos no capítulo (x3 5 10 m3 ⇒ x 5 3 10 m ⇒ x . 2,15 m).
4 Nœmeros reais e equa•›es
2 Potenciação
Você já estudou a operação potenciação. Aqui vamos ampliar seus conhecimen-
tos sobre essa operação.
Potenciação com número real na Quantas casas

tem um tabuleiro
base e número natural no expoente de xadrez?
Você já estudou: se o expoente em uma potenciação é um número

natural diferente de zero, para descobrir o resultado (potência), basta mul-
tiplicar a base por ela mesma, usando tantos fatores quantos o expoente
indicar.
8 ? 8 5 82 5 64, ou seja, 64 casas.
Em 8 2 5 64, temos:
8: base 2: expoente 64: potência
Leitura: 8 elevado ao quadrado é igual a 64

es
ag
Im
ou Gl
ow
k/
stoc
er
utt
8 ao quadrado é igual a 64 o3
p/S
h
ik
Sa
ou
8 elevado à segunda potência é igual a 64.
De modo geral, podemos escrever:
Se a é um número real e n é um número natural, n Þ 0, temos:

a n 5 a1?4
a4?2 ? ... 3
a 44 ?a
a: base n fatores
n: expoente
Exemplos:
a ) 2 5 2 ? 2 ? 2 ? 2 5 16
4
b ) (25)2 5 (25) ? (25) 5 125
( ) ( )( )( )
3
c ) 2 1 5 2 1 ? 2 1 ? 2 1 52 1 www.ser.com.br
3 3 3 3 27 Acesse o portal SER e veja a
d ) (20,2)5 5 (20,2) ? (20,2) ? (20,2) ? (20,2) ? (20,2) 5 20,00032 apresentação “Números
e ) 71 5 7 reais: potências e radicais”.
f ) 06 5 0
( 5) 5
1
g) 5
MATEMçTICA
Observe que:
(23)2 5 (23) ? (23) 5 19 e 232 5 2(3 ? 3) 5 29
Logo, (23)2 Þ 232.
Números reais e equações 5

Para construir:
Exercícios 1 a 7 (p. 6 a 8)
Exercícios
1. Efetue as potenciações com número natural diferente de zero no expoente.
( ) 
( ) 5 8116 55 161 
4 4
a) 34 5 81 g) 1 1 5 5 1  3
16  2
2
b) (24)2 5 1 16 h) (22)6 5 1 64
c) (23)3 5 2 27 i ) 07 5 0
( )5
2
5 25
d) 64 j ) (20,2)4 5 1 0,0016
8
( )5
5
1
e) (3,1)3 5 29,791 k) 2 1 2
243
3
f ) 181 5 18 l ) 232 5 529
2. Represente e efetue as potenciações correspondentes.
a) Base 4 e expoente 5. 45 5 1 024
b) Base 5 e expoente 4. 54 5 625
c) 23 elevado à sexta potência. (23)6 5 1729
( 27 ) 5 3438
3
d) 2 elevado ao cubo.
7
e) 20,3 elevado ao quadrado. (20,3)2 5 10,09
f ) Base e expoente iguais e como resultado um número natural de dois algarismos. 33 5 27
6 Números reais e equações

3. Efetue as potenciações com número natural no expoente e depois responda às questões propostas.
( )5
5
a) 64 5 1 296 j) 2 1 2 1
2 32
b) (12)5 5 132 k ) (20,7)3 5 20,343
c) (13,4)2 5 111,56 l ) (210)7 5 210 000 000
d) (110)7 5 110 000 000 m) (25)2 5 125
e ) 19 5 1 n) (23,9)2 5 115,21
( ) ( )5
3 4
1 1
o) 2 1
8
f) 1 2 51 27 16
3 2
g) (22)3 5 28 p) (210)6 5 11 000 000
h) (25)1 5 25 q) (23)4 5 181
i ) (21)9 5 21 r ) (22,5)2 5 16,25
¥ Se a base é positiva, a potência é positiva ou negativa?

Positiva.
¥ Se a base é negativa, a potência é positiva ou negativa?

Se o expoente é par, a potência é positiva, e se o expoente é ímpar, a potência é negativa.
MATEMçTICA

4. Compare as potências.
a) 52 5 (25)2 25 5 25 Complete com o sinal

5 ou Þ entre elas.
b) (22)2 Þ 222 4 Þ 24
c) (23)3 5 233 227 5 227
d) (24)5 5 245 21 024 5 21 024
5. Verifique se (23) é solução da equação x2 1 5x 1 6 5 0.

Sim.
(23)2 1 5(23) 1 6 5 0 ⇒ 0 5 0
6. Determine o valor de:
a) (21)n 1 (21)m 2 (21)n, para n par e m ímpar; 21
b) (21)m 2 (21)n 2 (21)n 1 (21)m, para n ímpar e m par. 14
7. Determine o valor das expressões numéricas.
a) (21)3 2 (22)2 1 (23)2 2 (12)4 2 (21)2 5 213
( ) ? (12) 1(1 21 )
2 2
b) (23)2 2 2 1 2
58 1
2 4

Para aprimorar:
Leitura (abaixo)
Leitura
Economizar água é fundamental!
Danilo Verpa/Folhapress
A água doce que usamos é muito rara e, por isso, devemos
economizá-la sempre.
Estima-se que haja 1,3 ? 1021 litros de água salgada sobre a su-
perfície da Terra. Isso corresponde a 97% do total de água sobre a
Terra. Os 3% restantes correspondem às águas glaciais (das geleiras),
às águas subterrâneas (do subsolo) e à água de superfície (dos rios).
Diante disso, devemos estar atentos a tudo o que possa cola-
borar para a economia da água de que dispomos: desde a não polui-
ção dos rios até as situações do nosso cotidiano, como na escovação
dos dentes, no banho, na faxina da casa, etc.
Agora é com você!

Estima-se que a quantidade de água de superfície (rios) da Terra
seja de 1,34 ? 1018 litros. Em relação ao total de água sobre a Terra, a quan-
to corresponde em porcentagem esse tipo de água? Represa do Sistema Cantareira, em Joanópolis, São Paulo, 2014.
Aproximadamente 0,1%.
 97% —— 1,3 ? 1021 0,97 ? 1,34 ? 1018 0,9998 
 x —— 1 , 34 ? 1018 → x 5 0,0009998 0,1% 

1,3 ? 1021 1 000
Vamos recordar as
Propriedades da potenciação propriedades da
potenciação em que os
1a propriedade: Multiplicação de expoentes são números
naturais.
potências de mesma base
Observe:
2 ? 2 5 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 5 25 5 23 1 2
3 2
Ou seja: 23 ? 22 5 23 1 2.
De modo geral, dizemos que:
Se a é um número real não nulo e m e n são números naturais, então, temos:

am ? an 5 am1n
Exemplos:
MATEMçTICA
a ) (23)2 ? (23)4 5 (23)2 1 4 5 (23)6
( ) ( )( ) ( )
3 3 11 4
b) 1 ? 1 5 1 5 1
3 3 3 3
c ) (20,1)5 ? (20,1) ? (20,1)2 5 (20,1)5 1 1 1 2 5 (20,1)8

2a propriedade: Divisão de potências de mesma base
Observe:
57 ;54 5 5 ? 5 ? 5 ? 5 ? 5 ? 5 ? 5 5 5 ? 5 ? 5 5 53 5 57 2 4
5?5?5?5
Ou seja: 57 ; 54 5 57 2 4.

am ; an 5 am2n
Exemplos:
a ) (0,2)7 ; (0,2)5 5 (0,2)7 2 5 5 (0,2)2
5 3 5 23 2
       
b ) 2 1  ; 2 1  5 2 1  5 2 1 
 3  3  3  3
3a propriedade: Potência de potência

Veja:
(3 ) 5 34 ? 34 5 34 1 4 5 38 5 34 ? 2
4 2
Ou seja: (34)2 5 34 ? 2.
De maneira geral, dizemos que:

(a m)n 5 a m ? n
Exemplos:
a ) [(20,1)3]2 5 (20,1)3 ? 2 5 (20,1)6
() () ()
4 2? 4
 2
 8
b)  1  5 1 5 1
 2  2 2
4a propriedade: Potência de um produto ou de um quociente

Acompanhe:
a ) (2 ? 3)3 5 (2 ? 3) ? (2 ? 3) ? (2 ? 3) 5 (2 ? 2 ? 2) ? (3 ? 3 ? 3) 5 23 ? 33
2
 
b ) (5 ; 2)2 5  5  5 5 ? 5 5 5 ? 5 5 5 5 52 ;22
2
 2 2 2 2 ? 2 22
Se a e b são números reais não nulos e n é um número natural diferente de zero,

então, temos:
(a ? b)n 5 a n ? bn
ou
n
a
( ) an
n
  5 a ;b 5 an ;bn 5 n
b b

Expoente zero
Observe esta sequ•ncia.
24 23 22 21 20
↓ ↓ ↓ ↓ ↓
16 8 4 2 1
O padrão dessa sequência é sempre dividir o termo anterior pela base 2. Assim,
temos:
• 16 ; 2 5 8
• 8;254
• 4;252
Consequentemente, o próximo passo é efetuar 2 ; 2 5 1, ou seja, 20 5 1.
De modo geral, escrevemos:
Se a é um número real diferente de zero, temos:

a0 5 1
Para construir:
Exercícios 8 a 11 (p. 11 e 12)
Exercícios
8. Escreva na forma de uma única potência.
a) 34 ? 32 5 36 d) (23)4 5 212
b) 27 ; 23 5 24 e) [(21,2)2]3 5 (21,2)6
c) 2 ? 22 ? 23 5 26 f ) [(52)3]2 5 512
9. Escreva na forma de um produto de potências.
a) (2 ? 3)2 5 22 ? 32 c) (a ? b)3 5 a3 ? b3
b) (3 ? 4 ? 5)3 5 33 ? 43 ? 53 d) (x2 ? y3)2 5 x4 ? y6
a) 30 5 1 c) 230 5 21
MATEMçTICA
b) (21)0 5 1 d) 50 1 (21)0 5 2

11.
Determine o valor
numérico das
expressões.
a) 220 2 30 2 (26)0 1 1 5 22 1
c) (30 ; 30) ; (20 1 (21)0) 5
2
30 1 1
3 5 22 2 2 24 1 03 1 20 1 (2 1)0
b) d) 0
5 27
1 2 20 3
(2 1)0 1  2 1 
2  2
Potenciação com número inteiro

Você já estudou.
Vamos recordar.
negativo no expoente
Analise este exemplo:
35 ;36 5 3 5 3 ? 3 ? 3 ? 3 ? 3 5 1
5
I
36 3 ? 3 ? 3 ? 3 ? 3 ? 3 3
Recorrendo ˆ propriedade da divis‹o de pot•ncias de mesma base, temos:
35 ; 36 5 35 2 6 5 321 II
Comparando I e II vemos que:
321 5 1
3
Da mesma forma, podemos obter:
a ) 221 5 1 b) 421 5 1 c) 721 5 1

2 4 7

Se a Ž um número real diferente de zero, então, temos:
a21 5 1
a
Analise agora a sequência abaixo e seu padrão:
24 23 22 21 20 221 222 223

↓ ↓ ↓ ↓ ↓
16 8 4 2 1
O valor de cada termo a partir do segundo Ž obtido dividindo o anterior por 2,

base das potenciações.
24 23 22 21 20 221 222 223

↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
16 8 4 2 1 1 1 1
2 4 8
1;2 5 1 , ; 5
2
; 5 1 ;2 5 1 , e assim por diante.

2 4
Observe:
• 221 5 1
2
• 222 5 1 5 12
4 2
• 223 5 1 5 13
8 2
Se a Ž um número real diferente de zero e n Ž um número natural tambŽm diferente

de zero, então, temos:
( )
n
a2n 5 1n 5 1
a a
Outros exemplos:
( ) 5 91
2
a ) 322 5 12 5 1 ou 322 5 1
3 9 3
( ) ( ) ( ) 5 278 53 83
23 23 3
b)
2 5 1 5 1 5 27 5 3 3 ou 2 5 3
( )
3
3 2 8 8 8 3 2
MATEMçTICA
3 27
c ) 221 1 322 2 (25)0 1 (11) 21 5
( )
2  
5 1 1 1 211 1 1  5 1 1 1 21115 5 9 1 2 5 11
2 3  (11)  2 9 18 18 18

Eye of Science/Science Photo Library/LatinStock
Notação científica
Uma aplica•‹o importante da potencia•‹o Ž a notação
científica.
• No corpo de um recŽm-nascido h‡ cerca de 26 bilh›es de
cŽlulas, e no corpo de um adulto h‡ cerca de 50 trilh›es de cŽlulas.
• O comprimento de uma cŽlula do olho Ž de, aproximadamente,
0,0045 cm.
Veja como s‹o escritos na nota•‹o cient’fica os nœmeros
que aparecem nas informa•›es acima:
26 000 000 000 5 2,6 ? 1010
50 000 000 000 000 5 5 ? 1013
0,0045 5 4,5 ? 1023
Um número escrito na notação
científica corresponde ao produto
de um número decimal de
1 a 10, excluído o 10, por
uma potência de base 10.
Hem‡cias (cŽlulas
sangu’neas) vistas no
microsc—pio.
Para construir:
Exerc’cios 12 a 21 (p. 14 a 16)
Exercícios
12. Efetue as potencia•›es com expoentes inteiros negativos.

a) 422 5 1 d) (0,7)22 5 2 2
16 49
22
 7 
  5 100 5 2 2
10 49 49
b) (25) 22 5 1 e) (20,222...)23 5 291 1

25 8
23
 2 729 5 291 1
2  5 2
9 8 8
( 34 )
22
 
c) 5 1 7  16 
9  9
13. Calcule o valor das express›es numŽricas.
a) 322 1 223 5 17 b ) 52 1 24 ? 421 5 29

72
52 1 24 ? 421 5 25 1 16 ? 1 5 25 1 4 5 29
322 1 223 5 1 1 1 5 8 1 9 5 17 4
9 8 72 72 72

c) (3,1)21 ? 3 1 5 1 321
e) 5 5 1
10 224 3
1
( 3 , 1 )21 ? 3 1 5 10 ? 31 5 1 321 5 3 5 16 5 5 1
10 31 10
224 1 3 3
16
d) 221 1 20 1 21 5 3 1
f ) 1021 ; 225 ? 521 5 16
2 25
16
221 1 20 1 21 5 1 1 1 1 2 5 3 1 1 ? 32 ? 1
2 2 1021 : 225 ? 521 5 1 ; 1 ? 1 5 5 16
10 32 5 10 ? 1 ? 5 25
5
14. Determine o valor das express›es a seguir.
( )
22
232 1 1
a) (221 1 322)21 5 1 7 c) 2 52 5
11
(23) 1 (22) 1 1
2 0 11
( )
22
(22) 1 (21)
0
1 1
3
2
b) 30 1 (23)2 ? 322 1 (22)2 1 (21)2 5 7 d) 5 11

(22)2 1 (23)2 2 (21)0 12
15. Simplifique as express›es.
( )
3 22
 x2y   z  2 22 3 2
a)  ? ?y 5 y
, x ± 0, y ± 0 e z ± 0 b ) ab ?  ab  5 9a , a ± 0 e b ± 0
 z   x3  z 2  3  8b
16. Qual Ž a forma mais simples de se escrever estas express›es?

)
x ? y 22 ( x 21 ? y ? ( x ? y 21 )
2 3
2a21 ? b21 2 , a ± 0, b ± 0 e a 1 2 b ± 0 1 , x ± 0 e y ±0
a) 21 5 b) 5
b 1 2a21 a 1 2b x 2 ? y ? x ? y 21 ? x 21 ? y 22 y
MATEMçTICA

17. Determine o valor numŽrico das express›es para x 5 1, y 5 21 e z 5 2.
1 1 2 x 21 ? y 22 ? z 21 ? x 2
a) 1 121 5 5 b) 521
(y )
22
x 22 3 z x ?y
3 21 2
18. Qual Ž a metade de 462?

a) 231 c) 431 e) 2120
( )
62
2
462 5 2 124
5 2 5 212421 5 2123
b) 262 d) X 2123 2 2 2
19. Escreva na forma de nœmero decimal.
a) 1022 5
5 0,01 ( 1001 ) d) 1021 5 0,1
b) 1025 5 0,00001 e) 1028 5 0,00000001
c) 1026 5 0,000001 f ) 10211 5 0,00000000001
20. Escreva na forma de pot•ncia de base 10.

 
1023  1 5 1 3 5 1023 
 1 000 10 
a) 0,001 5 c ) 0,0001 5 1024
b) 0,000000001 5 1029 d ) 0,0000001 5 1027
21. Qual Ž a forma mais simples de se escrever as express›es abaixo?
(0,1) ? (10 ) ? (0,01)

22
(0,01) 2
? 105 ? 1022
a) 5 1024 b) 51
100 ? (0,001) 10 ? (0,01 )
Para aprimorar:
Desafio (abaixo)
Desafio
(FEI-SP) Se a e b s‹o quantidades de algarismos dos nœmeros x 5 412 ? 520 e y 5 414 ? 518, ent‹o:
a) a 5 b. b ) a 5 b 1 1. c) a 5 b 2 1. d ) a 5 b 1 2. e) a 5 b 2 2.
x 5 224 ? 520 5 24 ? 220 ? 520 5 16(2 ? 5)20 5 16 ? 1020 (16 seguido de 20 zeros → a 5 22); y 5 414 ? 518 5 228 ? 518 5 210 ? 218 ? 518 5 1 024 ? 1018
(1 024 seguido de 18 zeros → b 5 22). Logo, a 5 b.

3 Radicia•‹o
Vamos estudar agora a radicia•‹o, opera•‹o que inclui a raiz quadrada (que ser‡
aprofundada) e outras ra’zes.
Raiz quadrada
A ideia de raiz quadrada
Voc• j‡ estudou ra’zes quadradas. Vejamos algumas. Em 2 16 5 4, o 16 é o radicando, o 2 é o
a) Quatro ao quadrado Ž igual a dezesseis: 42 5 16. índice, o 4 é a raiz e 2 16 é um radical.
b) Raiz quadrada de 16 Ž 4: 2 16 5 4 ou 16 5 4. Atenção!
2
c) 2
81 5 9 ou 81 5 9, pois 92 5 9 ? 9 5 81. e são a mesma coisa.
Não há necessidade de colocar o 2 no índice.
d) 2 2,25
5 1,5 ou 2,25 5 1,5, pois (1,5)2 5 1,5 ? 1,5 5 2,25.
e) 0 5 0, pois 02 5 0.
f) 29 Ž imposs’vel em R.
Tenho uma dúvida: 16 5 14 ou 16 5 24?

Não é verdade que (14)2 5 16 e (24)2 5 16?
Definimos como raiz quadrada de um nœmero positivo a

o nœmero positivo que elevado ao quadrado resulte a.
Assim, 16 5 4.
Para construir:
Exerc’cios 22 a 25 (p. 17 e 18)
Exercícios
22. Escreva usando pot•ncias e calcule a ‡rea das regi›es quadradas que t•m:
a) lados de 3 cm: 9 cm2

32 5 3 ? 3 5 9 cm2
b) lados de 8 dm: 64 dm2
82 5 8 ? 8 5 64 dm2
c) lados de 2,5 mm: 6,25 mm2
(2,5)2 5 2,5 ? 2,5 5 6,25 mm2
d) lados de x m: x2 m2
x2 m2
23. Agora a situa•‹o Ž inversa. Escreva a medida do lado, em cent’metros, conhecendo a ‡rea da regi‹o quadrada, em cent’metros
quadrados.
a) çrea de 16 cm2: 4 cm, pois 4 ? 4 5 42 5 16 cm2.

MATEMçTICA
b) çrea de 81 cm2: 9 cm, pois 9 ? 9 5 92 5 81 cm2.
c) çrea de 2,25 cm2: 1,5 cm, pois 1,5 ? 1,5 5 2,25 cm2.
d) çrea de ,2 cm2. , cm, pois , ? , 5 ,2 cm2.

24. Calcule e justifique o valor de:
a) 49 5 7, pois 72 5 49. c) 64 5 8, pois 82 5 64.
b) 100 5 10, pois 102 5 100. d) 12,25 5 3,5, pois (3,5)2 5 12,25.
Bate-papo
Verifique com um colega se existe algum número dos que vocês conhecem até agora que elevado ao quadrado resulte 29. Conversem
sobre isso e justifiquem suas respostas.
N‹o existe, pois as possibilidades seriam (13) e (23), mas: (13)2 5 (13) ? (13) 5 19 e (23)2 5 (23) ? (23) 5 19.
25. Voc• j‡ conhece os nœmeros reais. Com eles, Ž imposs’vel extrair a raiz quadrada de um nœmero negativo. Calcule as ra’zes
abaixo, sempre que poss’vel, justificando sua resposta.
a) 121
5 11, pois 112 5 121.
b) 236
Imposs’vel. N‹o existe nœmero real que elevado ao quadrado resulte 236.
c) 1
5 1, pois 12 5 1.
d) 21
Imposs’vel. N‹o existe nœmero real que elevado ao quadrado resulte 21.

Raiz quadrada exata
Quando a raiz quadrada de um nœmero real resulta um nœmero racional, dizemos
que a raiz quadrada Ž exata.
Por exemplo, 49 , 256 , 1 e 2,25 s‹o ra’zes exatas. Veja:

9
¥ 49 5 7, pois 7 Ž positivo e 72 5 49.
¥ 256 5 16, pois 162 5 256.
256 2
128 2
16 0 5 0, pois 02 5 0
64 2
32 2
16 2
8 2
16
4 2
2 2
1
( ) 5 91 .
2
¥ 1 5 1 , pois 1
9 3 3
¥ 2,25 5 225 5 15 5 1,5, pois (1,5)2 5 2,25.

100 10
225 3
15
75 3
25 5
15
5 5
1
Para construir:
Exerc’cio 26 (abaixo)
Exerc’cio
26. Efetue as ra’zes quadradas exatas.

1 1
a) 100 5 10 b) 0,64 5 0,8 c) 729 5 27 19 5 4
MATEMçTICA
d)
16
64 5 8 5 0,8
100 10 25 5 5 5 1 1
16 4 4
Nœmeros reais e equa•›es 19

Você sabia?
Raiz quadrada n‹o exata
Dependendo da calculadora, podem Toda raiz quadrada de um nœmero real positivo que n‹o Ž exata corresponde a um
aparecer mais ou menos casas nœmero irracional. Por exemplo, 18 . Com o uso de uma calculadora, voc• pode en-
decimais, mas os valores indicados contrar imediatamente o valor aproximado da raiz quadrada de 18.
são sempre valores aproximados.
Apertando as teclas 1 8 , aparecer‡ o valor aproximado
Indicamos assim: 18 . 4,2426406 ou 18 5 4,2426406...

Lembre-se de que podemos encontrar um valor aproximado para 18 , fazendo
aproxima•›es sucessivas. Veja:
ages
• ƒ maior do que 4, porque 42 5 16 e 16 , 18.

w Im
ck/Glo
ttersto
• ƒ menor do que 5, porque 52 5 25 e 25 . 18.

v/Shu
ndae
Portanto, 18 fica entre 4 e 5, ou seja, 4 , 18 , 5.

ra
ny Ka
Como (4,1)2 5 16,81; (4,2)2 5 17,64; (4,3)2 5 18,49; ent‹o, 18 est‡ entre 4,2
Evge
e 4,3, ou seja, 4,2 , 18 , 4,3 (aproxima•‹o atŽ dŽcimos: 4,2 por falta e 4,3
Calculadora
por excesso).
Como (4,21)2 . 17,72; (4,22)2 . 17,81; (4,23)2 . 17,89; (4,24)2 . 17,98;

(4,25)2 . 18,06; ent‹o, 18 est‡ entre 4,24 e 4,25, ou seja, 4,24 , 18 , 4,25 (apro-
xima•‹o atŽ centŽsimos: 4,24 por falta e 4,25 por excesso). Indicamos 18 . 4,24 (por
falta) e 18 . 4,25 (por excesso).
Para construir:
Exerc’cios 27 a 29 (p. 20 e 21)
Exercícios
27. Sem usar calculadora, determine o valor aproximado de cada raiz quadrada n‹o exata, por falta, atŽ dŽcimos.
a) 21 . 4,5 b) 105 . 10,2 c) 3 . 1,7
42 5 16; 52 5 25; (4,5)2 5 10 5 100; 11 5 121; (10,2) 5

2 2 2
1 5 1; 22 5 4; (1,7)2 5 2,89; (1,8)2 5 3,24
2
5 20,25; (4,6)2 5 21,16 5 104,04; (10,3)2 5 106,09 3 . 1,7

21 . 4,5 105 . 10,2
28. Use a calculadora e determine o valor de cada raiz quadrada n‹o exata. N‹o se esque•a de colocar as retic•ncias.
a) 2 5 1,4142135... b) 10 5 3,1622776... c) 1 000 5 31,622776...

29. O gr‡fico ao lado mostra o quadrado dos números reais de 0 a Quadrados dos números reais de 0 a 10
10. Analise-o e determine, por meio dele, o mais precisamente Quadrado do nœmero
poss’vel:
a) os valores de 52; (8,5)2; (7,2)2; e (8,9)2: 100
25; aproximadamente 72,3; aproximadamente 51,9; 90
80
aproximadamente 79,2.
70
60
50
b) os números cujos quadrados são 36; 30; 19; e 84: 40
30
6; aproximadamente 5,5; aproximadamente 4,4; aproximadamente 9,2.
20
10
Nœmero
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
c) 15 ; 81 ; 69 ; e 54 :
Aproximadamente 3,9; 9; aproximadamente 8,3; aproximadamente 7,3.
Raiz cúbica
Voc• se lembra de como se determina a
medida do volume de um cubo?
Vamos recordar usando um exemplo:
Se a aresta do cubo mede 6 cm, a medida Basta usar
do volume Ž dada por: a potenciação e
6 cm
procurar o número
V 5 63 5 6 ? 6 ? 6 5 216 cm3 que elevado ao cubo
6 cm resulta 8.
Veja agora a situação inversa. Se o volu-
me de um cubo Ž 8 m3, qual Ž a medida da sua 6 cm
aresta?
Procuramos aqui a raiz cúbica de 8, que indicamos e justificamos assim:
MATEMçTICA
3
8 5 2, pois 2 ? 2 ? 2 5 8 ou 3
8 5 2, pois 23 5 8
Quando escrevemos 3
8 5 2 , chamamos:
3: ’ndice 3
8: radicando 2: raiz 8 : radical

Observe outros exemplos:
a) 3
64 5 4, pois 43 5 4 ? 4 ? 4 5 64. c) 3 28 5 22, pois (22)3 5 28.
( )
3
b) 3 8 000 5 20, pois 203 5 8 000. d) 3 1 5 1 , pois 1 5 1 .
64 4 4 64
Ra’zes cœbicas exatas e n‹o exatas

3 3 3
125 Ž raiz cœbica exata. 2 744 Ž raiz cœbica exata. 45 n‹o Ž raiz cœbica exata.
Veja: 2 744 2 45 3
125 5 1 372 2 15 3
25 5 686 2 5 5
5 5 343 7 1
1 49 7 3 5 27 e 43 5 64
3
125 5 53 7 7 (3,5)3 5 42,875 e

3
125 5 5 1 (3,6)3 5 46,656
Para construir: 3
45 . 3,5 (por falta)
Exerc’cios 30 a 32
2 744 5 23 ? 73 5 143
(p. 22 e 23)
3 2 744
5 14
3
45 . 3,6 (por excesso)
Exerc’cios
30. Determine o valor das ra’zes cœbicas abaixo e justifique a resposta.
a) 3
27 5 3, pois 33 5 27 d) 3
264 5 24, pois (24)3 5 264
b) 3
0 5 0, pois 03 5 0 e) 3
1 5 1, pois 13 5 1
c) 3
343 5 7, pois 73 5 343 f) 3 1 000 5 10, pois 103 5 1 000
31. Determine entre que nœmeros inteiros consecutivos fica cada uma destas ra’zes cœbicas n‹o exatas.
3 3
a) 10 Entre 2 e 3. c) 7 Entre 1 e 2.
3 3
b) 70 Entre 4 e 5. d) 130 Entre 5 e 6.

e) 3
230 Entre 24 e 23. f) 3 1 253 Entre 10 e 11.
32. Escreva as ra’zes quadradas e as ra’zes cœbicas exatas de nœmeros naturais atŽ 100.
Ra’zes quadradas:
0 5 0; 1 5 1; 4 5 2; 9 5 3; 16 5 4; 25 5 5; 36 5 6; 49 5 7; 64 5 8; 81 5 9 e 100 5 10.
Ra’zes cœbicas:
3
0 5 0; 3 1 5 1; 3 8 5 2; 3 27 5 3 e 3 64 5 4.
Outras ra’zes Ñ raiz enŽsima A ideia para

de um número real as ra’zes de ’ndice maior do que 3
Ž a mesma da raiz quadrada e da raiz cœbica.
a) 4
81 5 3, pois 3 Ž positivo e 34 5 81. Procure entender os exemplos seguintes.
Troque ideias com os colegas.
(Leitura de 4 81 5 3: raiz quarta de oitenta e um Ž igual a tr•s.)
b) 4
216 n‹o existe em R, pois nenhum nœmero real elevado ˆ quarta pot•ncia re-
sulta nœmero negativo.
c) 5
32 5 2, pois 25 5 32. (Leitura de 5
32 5 2: raiz quinta de trinta e dois Ž igual a dois.)
d) 5 2100 000 5 210, pois (210)5 5 2100 000.
e) 4
8 Ž uma raiz quarta n‹o exata: 4
8 5 1,681792831...
(Usando a calculadora, teclamos 8 .)
Generalizando, temos:
Para a e b reais n‹o negativos e n natural maior do que 1, as afirma•›es a n 5 b e

n
b 5 a s‹o equivalentes e indicamos assim:
an 5 b ⇔ n
b 5a
MATEMçTICA
Quando n Ž ’mpar, a e b podem ser negativos.
n
Observaç‹o: b l•-se: raiz enŽsima de b.

Para construir:
Exercícios 33 a 37 (abaixo)
Exerc’cios
33. Indique e calcule, quando possível, usando números reais.

6
a) A raiz sexta de 729. 729 5 3 d) A raiz quinta de 1 024.
5
1 024 5 4
4 1 5 1
b) A raiz quarta de 2625. 2625 não existe em R. e) A raiz quarta de 1 .
4
16 2
16
7
0 50
c) A raiz quinta de 21. 21 5 21
5
f ) A raiz sétima de 0.
34. Passe da potenciação para a radiciação correspondente, ou vice-versa.

a) 73 5 343 100 000 5 10 105 5 100 000
3
343 5 7 d) 5
b) 3
28 5 22 (22)3 5 28 e) 10 1 024 5 2 1210 5 1 024
c ) 09 5 0
9
0 50 f)(23)3 5 227
3
227 5 23
a) 81 5 9 d) 2 (23) 2
5 23
b) 2 169 5 213 e)
5
21 5 21
c) 3
2216 5 26 f) 3 2125 5 25
36. Determine o valor das expressões numéricas.
a) 3
27 1 5 232 5 1 b) 3
28 2 2 4 1 (25)2 5 21
37. Determine o valor de A sabendo-se que:
3
A5 23 1 14 1 4 5 3

Propriedades dos radicais
Considerando as
condi•›es impostas ˆ exist•ncia dos
radicais envolvidos, vamos conhecer
algumas propriedades importantes
dos radicais.
1a propriedade
Observe:
a) 5
32 5 2 e 32 5 25
Assim, temos:
5
32 5 5 25 5 2
b) 3
28 5 22 e 28 5 (22)3
Assim, temos:
28 5 3 (22) 5 22
3 3
n natural maior do que 1

n
an 5a sendo a real n‹o neg
ga
ativo, se e n Ž par
a real qualquer e n Ž ’mpar
qualquer,, sse
Outros exemplos:
c) 4
34 5 3
232 5 5 (22) 5 22
5 5
d)
Se um radical tem o índice igual ao expoente do radicando, seu valor é igual à

base do radicando, desde que estejam garantidas as condições de existência do
radical.
Observa•‹o: Não se esqueça das condições impostas à existência dos radicais en-
MATEMçTICA
volvidos. Por exemplo, 4

(21)4 não é igual a 21, pois, quando o índice é par, o radi-
cando an só é considerado para a > 0. Na realidade, 4

(21)4 5 1, pois
4
(21)4 5 4 1 5 1.

2a propriedade
Vejamos mais uma propriedade. Acompanhe os exemplos abaixo.
a) 4 ;2
28 ;2 5 24 (dividimos o ín-
2
28 5 4 256 5 4
4
Comparando, temos:
4 ;2 dice e o expoente do radicando pelo mesmo número).
28 ;2 5 24 5 2 16 5 4
2
b) 2
91 5 9 5 3 Comparando, temos: 2 91 5 2 3 3 91 3 3 (multipli-
2 33 camos o índice e o expoente do radicando pelo
91 3 3 5 93 5 6 729 5 3
6
mesmo número).
O valor de um radical n‹o se altera quando multiplicamos ou dividimos o índice e

o expoente do radicando pelo mesmo número, ou seja:
n ?p n n;r
n
am 5 am ?p e am 5 am; r
n, p e r naturais maiores do que 1
sendo
r divisor comum de n e m
Outros exemplos:
4 ;2
c) 7
a 3 5 7 ? 2 a 3 ? 2 5 14 a 6 d) x 7 5 2 ? 2 x 2 ? 7 5 4 x 14 e)
4
x6 5 x 6 ;2 5 x 3
3a propriedade
Observe os c‡lculos abaixo.
a) 3
8 ? 1 000 5 3 8 000 5 20
Comparando, temos: 3
8 ? 1 000 5 3 8 ? 3 1000
3
8 ? 3 1 000 5 2 ? 10 5 20
b) 9 ? 4 5 36 5 6
9?4 5 9 ? 4
9 ? 4 53 ? 256
Um radical que tem um produto no radicando pode ser decomposto em um pro-

duto de radicais de mesmo índice, com cada fator do primeiro produto em um radical.
Sempre atendendo às condições de existência dos radicais envolvidos, ou seja:
n
a ?b 5 n a ? n b

sendo a e b reais não negativos, se n é par
a e b reais quaisquer, se n é ímpar
Outros exemplos:
c) 2 ? 10 5 2 ? 10 d) 5
3? 7 5 5 3 ? 5 7 e) 3
2ab 5 3 2 ? 3 a ? 3 b

4a propriedade
Observe:
a) 3 1 000 5 3 125 5 5
8
3
1 000 5 10 5 5
3
8 2
3
Logo, 3 1 000 5 1 000 .
3
8 8
b) 64;16 5 4 5 2
64 ; 16 5 8;4 5 2
Logo, 64;16 5 64 ; 16
Portanto, de modo geral, podemos escrever:
Se um radical tem um quociente em seu radicando, ele pode ser decomposto em

um quociente de dois radicais com o mesmo índice. Tudo isso considerando as condi-
ções de existência dos radicais envolvidos, ou seja:
n
a 5 n
a ou n
a ;b 5 n a ; n b
b n
b
sendo a real n‹o negativo e b real positivo, se n Ž par
a real qualquer e b real n‹o nulo, se n Ž ’mpar
Outros exemplos:
c) 2 5 2
5 5
x 5 3
x
d) 3
3
2 2
5a propriedade
Observe:
a) 64 5 3 8 5 2 e 64 5 2
3 6
3?2
64 5 6 64
3 2
Logo,
b) 81 5 9 5 3 e 4 81 5 3
2?2
Logo, 2 2
81 5 4 81
De modo geral, satisfeitas as condições de existência dos radicais envolvidos,
podemos escrever:
n m
a 5 mn a
Outros exemplos:
MATEMçTICA
5 5 3 ?2 5 5 6 5
3
c)
7 5 7 5 24 7
3 4 6 4
d)
11 5 15 11
5 3
e)
Nœmeros reais e equações 27

Para construir:
Exerc’cios 38 a 48 (p. 28 e 29)
Exerc’cios
38. Complete.
a) 112 5 11 c) 7
(21) 7
5 21
( )
6 3
b) 3
(0,7) 3
5 0,7 d) 6 3
8
5 8
39. Determine o valor de x em cada caso.

234 134 ;2 6
a) 7 58 x x 5 74 b)
12
36 5 x 6 x56
4 ↑ ↑
7 62 ; 2 61
40. Decomponha o radicando em fatores primos e calcule o valor de:
a) 3
27 5 3 c) 5
32 5 2
3
27 5 3 3 ? 3 ? 3 5 3 33 5 3 5
32 5 5 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 5 5 25 5 2
b) 169 5 13 d) 4
625 5 5
169 5 13 ? 13 5 132 5 13 4
625 5 4 5 ? 5 ? 5 ? 5 5 4 54 5 5
41. Fa•a a decomposi•‹o dos radicais abaixo em um produto de radicais todos de mesmo ’ndice.
a) 4
7 ?6 b) 11 ? 8 c) 3
a ?b ?c
5 7? 6
4 4
5 11 ? 8 53 a ?3 b ?3 c
42. Transforme cada radical em um quociente de radicais de mesmo ’ndice.
a) 4 17
3
b) 3
(210);(22) c)
21
5
5
4
17 5 3 210 ; 3 22 21
5
4
3 5
43. Simplifique os radicais, dividindo o ’ndice do radical e o expoente do radicando por um mesmo nœmero.
712 5 74 ab
a 2b 2 5
3 4
a) c)
b)
10
515 5 53 d)
6
53 5 5
44. Decomponha os radicandos em fatores primos e, depois, simplifique-os.
a) 10
32 5 2 c) 5
243 5 3
12
64 5 2 9
343 5
3
b) d) 7

45. Transforme em um único radical.
12 3 3 9
7 5 2 5
3 4 7 2
a) d)
10 8
3
11 5 3 5
5 11 4
b) e)
4 8
18 5 18 10 5 10
c) f)
46. Determine o valor de x em cada uma das igualdades.
a)
8
34 5 3x x51 c) 9
512 5 3 5x x54
x
79 5 7x 7 56 7
6
b) x53 d) x53
47. Considerando a e b dois números reais positivos, transforme os produtos em um único radical e simplifique-o.
a)
6
a5 ? 6 a 5 a c)
10
a 3b 2 ? 10 a 2b 3 5 ab
b)
12
b 3 ? 12 b 5 3
b d)
20
a 4 ? 20 a 6 5 a
12 ?
8 4
48. Transforme em um único radical: 10 . 8
40
3
Aplica•›es das propriedades dos radicais

C‡lculo de ra’zes exatas
Observe os exemplos e verifique que propriedades foram utilizadas.
a) 3
21 952 5 ?
21 952 2
10 976 2
5 488 2
2 744 2
3
21 952 5 3 23 ? 23 ? 73 5 3 23 ? 3 23 ? 3 73 5 2 ? 2 ? 7 5 28
1 372 2 ou
686 2 3
21 952 5 3 23 ? 23 ? 73 5 3 (2 ? 2 ? 7)3 5 2 ? 2 ? 7 5 28
343 7
49 7 Logo, 3
21 952 5 28.
7 7
1
b) 20 449 5 ?
20 449 11 20 449 5 112 ? 132 5 112 ? 132 5 11 ? 13 51143
MATEMçTICA
1 859 11
ou
169 13
13 13 20 449 5 112 ? 132 5 (11 ? 13)2 5 11 ? 13 5143
1 Logo, 20 449 5 143.

Simplifica•‹o de radicais
Observe os exemplos com aten•‹o.
6 ;3
125 5 53 5 53 ;3 5 2 51 . Logo, 125 5 5 .
6 6 6
a)
10;2
b)
10
81 5 34 5
10
34;2 5 32 . Logo,
5 10
81 5 5 9 .
Nos pr—ximos exemplos, extrairemos fatores do radicando.
c) 50 5 2 ? 52 5 2 ? 52 5 2 ? 5. Logo, 50 5 5 2 .
d) 3
112 5 3 23 ? 2 ? 7 5 3 23 ? 3 2 ? 7 5 2 ? 3 14 . Logo, 3
112 5 2 3 14 .
112 2
56 2
28 2
14 2
7 7
1
e) 3
32x 5 y 7 5 3 25 ? x 5 ? y 7 5 3 23 ? 22 ? x 3 ? x 2 ? y 3 ? y 3 ? y 5 2xyy 3 22 ? x 2 ? y 5
52xy 2 3 4x 2 y
Logo, 3
32x 5 y 7 5 2xy 2 3 4x 2 y .
Redu•‹o de radicais ao mesmo ’ndice

Dados os radicais 6 2 e 4 5 , reduzi-los ao mesmo ’ndice significa determinar dois
6 4
radicais, de mesmo ’ndice, o primeiro equivalente a 2 e o segundo equivalente a 5.
Como o mmc(6, 4) 5 12, fazemos:

6 32
21 32 e 4 3 3 51 3 3 ⇒ 12
22 e 12 53 ⇒ 12
4 e 12 125
Outros exemplos de redu•‹o ao mesmo ’ndice:
a) 3 e 5 20
mmc(2, 5) 5 10
202 ⇒
10 10 10 10
35 e 243 e 400
10 ;2 3 1 10 ;5 3 1
6
b) 11 , 10 e 3 3
mmc(6, 2, 3) 5 6
6
11 , 6 103 e 6 32 ⇒ 6
11 , 6 1000 e 6 9

Para construir:
Exerc’cios
49. Simplifique os radicais.
a) 18
36 5 9
6 e) 3
80 5 23 10
18
36 5 18 62 5 9 6 3
80 5 3 23 ⋅ 2 ⋅ 5 5 2 3 10
b) 12 5 2 3 f) 5
128 5 25 4
12 5 22 ⋅ 3 5 2 3 5
128 5 5 25 ⋅ 22 5 2 5 4
c) 4
32 5 24 2 g) 180 5 6 5
4
32 5 4 2 ⋅ 2 5 2 2
4 4
180 5 22 ⋅32 ⋅5 5 6 5
d) 9
64 5 3
4 h) 15
729 5 5
9
9
64 5 9 26 5 3 22 5 3 4 15
729 5 15 36 5 5 32 5 5 9
50. Reduza ao mesmo índice.

8
a) 2 e 10 5 c) 7 e45 e) 3 e32
40
32 e 40 625 4
49 e 4
5 6
27 e 6
4
3 5
b) 3 e 2 d) 6
3 e8 7 f) 6
2 , 3 e 10 5
4
15
243 e 15 8 24
60
210 , 60 315 e 60 56
81 e 24 343
51. Calcule o valor de:
a) 625 5 5 b) 3
729 5 3
52. Calcule as raízes exatas.
a) 3
3 375 5 15 c) 4
1 296 5 6
b) 5 625 5 75 d) 3
219 683 5 227
MATEMçTICA

53. Simplifique.
25x 6 y 4
a) a 2b 3 5 ab b c) 5 5 x2y xy
xy
b) 3
x 4 y 3 z 5 5 xzy xz 2 d) 3
16x 4 y 6 5 2 xy 2 3 2 x
54. Fatore e simplifique.

a 2 3 (a ± 0)
a 2 2 6a 1 9 a
a) a 1 2 ab 1 b
2 2
5a1b b) 5
a2
Potências com expoente fracion‡rio

Se necess‡rio, retome com os alunos as Usando as propriedades de pot•ncias e de radicais, podemos ampliar o conceito
propriedades da potenciação.
de pot•ncia, agora com frações no expoente.
Veja estes exemplos e procure perceber o significado de pot•ncia com expoente
fracion‡rio.
a) 3 5 31 5 3 2
1
1
1
2
1
5 32 ?32 5
1
(3 )1
2
2
532
1
1 1
Então, 3 2 5 3 ou 3 2 5 2 31 5 3 .
5
b ) Se 3 2 5 5
3 , temos:
3 2 5 (3 )
1 5
5( 3) 5
5 5
2 35
5
Então, 3 2 5 2
35 5 35 .
c) 3
5 5 3
51 5
3
53
1 1 1 1 1
3 3 5 3
1 1
53 ? 53 ? 53 5
1 3
(5 )
1 3
3
1
5 53
1
Então, 5 3 5 3
51 5 3
5 .
d ) 5 3 5 (5 )
1 2
5 (3 5 ) 5
2 2 3
3 52
2
Então, 5 3 5 3 52 .
Generalizando:
m
Para todo nœmero real a . 0 e
m , com m e n inteiros e n . 1, temos: a n 5 n a m .
n
Observa•‹o: Se m for uma fração irredut’vel de denominador ’mpar, podemos ter a

n
negativo.
1
Por exemplo: (28) 3 5 3 28 5 22.
32 Nœmeros reais e equações

Para construir:
Exerc’cios 55 a 57 (abaixo)
Exercícios
55. Determine o radical correspondente a cada pot•ncia.

1
2
a) 6 4 5 4
61 5 4 6 c) 110,222... 5 11 9 5 9 112 5 9 121
11 3 21
b) 3 2
5 3 2 5 2 33 53 3 d) 3 2
5 1 5 1
1
32 3
56. Escreva 3
64 na forma de pot•ncia:
a) de base 64: c) de base 8:
( )
2
8 3 ( 3 82 )
1
3 1
64 3 64
b) de base 2: d) de base 4:
6
2 3 ou 22 ( 3 26 ) 3
4 3 ou 41 ( 3 43 )
57. Escreva na forma de pot•ncia de base 10.

(3 101 )
1
a) 100 000 5 105 d) 3
10 5 10 3
( 103 )
3
b) 0,001 5 1023 e) 1 000 5 10 2
c) 1 5 1022 f) 5 0,01 5 10
22
5 (5 1022 )
100
ÒIntroduçãoÓ de um fator no radicando

Analise os exemplos.
a ) Se temos 32 ? 7 5 3 7 , ent‹o, podemos escrever: 3 7 5 32 ? 7 .
b ) Se 5
3x 5 5 x 5 3 , ent‹o, temos: x 5 3 5 5 3x 5 .
c ) Se 28 5 22 ? 7 5 2 7 , ent‹o, temos: 2 7 5 22 ? 7 5 28 .
Para introduzir um fator externo no radicando, basta escrev•-lo com um

expoente igual ao produto do ’ndice do radical pelo seu expoente.
Outros exemplos:
d ) 3 5 5 32 ? 5 5 45
e ) 2 5 13 5 5 25 ? 13
f) x y z 5 3 x y z
2 3 2 6 3 2
MATEMçTICA
g ) 2xy 4 xy 5 4 2 x xy y 5 4 16x y
4 4 4 5 5
Vamos transformar a express‹o abaixo em um œnico radical:
x x 5 x2 ? x 5 x3 5 6 x3 5 x
3 3 3
Números reais e equaç›es 33

Para construir:
Exerc’cios 58 e 59 (abaixo)
Exerc’cios
58. Introduza o fator externo nos radicandos.

a) 2 8 5 22 ? 8 5 32 d) y 8 y 3 5 8
y 8y 3 5 8 y 11
b) 3 10 5 32 ? 10 5 90 e) 3x 2 y 3 xy 5 3
33x6xy 3y 5 3 33x 7y 4
c) 3b 3 a 2 5 3
33b3a2 5 3 27 b3a2 f ) 4a 2b 3 5 ab 2 5 5
45a 10ab15b2 5 5 45a 11b17
59. Transforme cada uma das express›es em um s— radical.
a) 7
y 3 y2 5 21
y5 b) 4
x x3y 5 8
x 5y
Comparaç‹o de radicais
Observe os dois casos:
Agora vamos aprender a 1o) Radicais de mesmo ’ndice: basta comparar os radicandos.
trabalhar com nœmeros na 2o) Radicais de ’ndices diferentes: fazemos a redu•‹o ao mesmo ’ndice e depois apli-
forma de radical e a fazer
compara•›es com eles.
camos o 1o caso.
a) 3 7 . 3 5 .
Casa de Tipos/Arquivo da editora

Veja alguns c) 4
5 6
10
exemplos.
12 12
125 100
b) 29 , 30 d) 5 6 , 3
10 10
36 243
Para construir:
Exerc’cios
60. Fa•a a compara•‹o dos radicais e complete com ., , ou 5.
a) 4
11 , 4
17 c) 4
10 . 10
200 e) 9
22 , 15
23
20
100000 . 20
40000
45
232 , 45
227
b) 39 , 53 d) 6
9 5 3
3 f) 3
30 , 20
6
9 5 6
9 6
900 , 6
8000
61.
3
5
3 , 15 30 , 10 10 , 2, 6
5
Coloque os radicais 6
5 , 15 30 , 10 10 , 5 3 e 3 2 em ordem crescente.
6 15 10 5 3
5, 30 , 10 , 3 e 2
b b b b b
30 30 30 30 30
3125 900 1 000 729 1 024

Opera•›es com radicais
Multiplica•‹o e divis‹o
Se os ’ndices forem iguais, basta usar as propriedades dos radicais.
Exemplos:
a) 3
7 ? 3 2 5 3 7 ? 2 5 3 14
b) 18 ; 3 5 18 ; 3 5 6
Se os ’ndices forem diferentes, devemos inicialmente reduzir os radicais ao mes-
mo ’ndice para depois efetuar as opera•›es.
Lembre-se sempre das
condi•›es de existência
dos radicais envolvidos.
Outros exemplos:
c) 4
2 ? 6 3 5 12 8 ? 12 9 5 12 72
10 ; 5 5 1 000 ; 5 5 200
6 6 6 6
d)
Em alguns casos usamos a propriedade distributiva.
e) 2 ? ( 5 1 3 ) 5 2 ? 5 1 2 ? 3 5 2 ? 5 1 2 ? 3 5 10 1 6
f) ( 3 1 2 ) ? (2 5 2 2 ) 5 3 ? 2 5 2 3 ? 2 1 2 ? 2 ? 5 2 2 ? 2 5
5 2 15 2 6 1 2 10 22
Para construir:
Exerc’cios 62 a 65 (p. 35 e 36)
Exercícios
62. Efetue as multiplica•›es e divis›es seguintes.
7  343 
6
6
7

a) 7
5 ?7 2 5 10
f) 7 5  6
49 
3
7
b)
3
28 ; 4 5
3 3
22
5
10 ? 3 5
10
24300 ( 10 100 ? 10 243 5 10 24300 )
g)
10 5
c) 5 (30 1 024 ; 30 512 )
4; 8 5
6 10 30
2 h) 2
20
800 ( 20 25 ? 20 32 5 20 800 ) (12 216 ; 12 9 ? 12 10 000 )
5 ?4 2 5 6 ; 3 ? 10 5
10 4 6 3 12
d) i) 240 000
MATEMçTICA
9
24 ( 9
216 ; 9 9 5 9 24 )
6; 9 5
3 9
e)

63. Efetue as multiplicaç›es.
a) 2 3 ? 3 2 ? 5 5 6 30 c)
4
a3 ? 4 a2 ? a 5 4
a7
b) 2 2 ? 3 3 ? 3 3 5 6 6 23 ? 35 d)
9
a 7 b 6 ? 6 a 2b 3 5 18
a20b21
64. Calcule o valor das express›es abaixo.
a) 8 ? (2 5 2 2 ) 5 2 40 2 4 b) ( 5 1 2 ) ?( 5 12 2 ) 5 9 13 10
65. Efetue as divis›es.
a) 10 ; 2 5 5 c ) 6 12 a 7 ;3 4 a3 5 2 3a4
b) 3
x 2 y ; 3 xy 5 3
x d) 12
x 7 y6 ; 6 x3 y2 5 12
xy 2
Adi•‹o e subtra•‹o
Dizemos que 9 3 e 2 3 são radicais semelhantes: o índice e o radicando são
iguais e os coeficientes podem ser ou não iguais.
Na adição e subtração s— podemos escrever o resultado em um s— radical se os
termos forem semelhantes.
Veja os exemplos. Usamos aqui a
propriedade distributiva
a ) 9 3 1 2 3 5 3 (9 1 2) 5 11 3
da multiplica•‹o em
b ) 9 3 2 2 3 5 3 (9 2 2) 5 7 3 rela•‹o ˆ adi•‹o e ˆ
subtra•‹o.
c ) 4 3 5 1 3 5 5 (4 1 1) 3 5 5 5 3 5
d ) 5 2 2 4 2 5 (5 2 4) 2 5 2
e ) 3 5 6 125 6 55 5 6
f) 7 1 7 1 7 53 7 H‡ casos de adi•‹o e subtra•‹o em
que n‹o Ž poss’vel ÒjuntarÓ os radicais
Veja agora exemplos em que em um œnico radical. Por exemplo:
os radicais podem ser transforma- ¥ 3 7 12 5
dos em radicais semelhantes, para ¥ 12 2 5 5 2 3 2 5
depois ser efetuada a adição ou a
subtração.
Aten•‹o! De modo geral, para a) 12 1 27 5 22 ? 3 1 32 ? 3 5 2 3 1 3 3 5 5 3

a . 0, b . 0 e a Þ b, temos: b) 3
250 2 3 16 5 3 2 ? 53 2 3 23 ? 2 5 5 3 2 2 2 3 2 5 3 3 2
a 1 b ± a 1b 4 ;2
c) 7 1 4 49 5 7 1 72;2 5 7 1 7 5 2 7
a 2 b ± a 2b 15 ;3
64 2 8 5 25 ? 2 2 23;3 5 2 2 2 2 5 2
5 15 5 5 5 5
d)

Para construir:
Exerc’cios
66. Efetue as adi•›es e as subtra•›es.
a) 9 11 1 4 11 5 13 11 d) 343 2 28 5 5 7 (7 7 2 2 7 )
b) 10 3 5 2 3 3 5 5 73 5 e) 50 1 27 5 5 2 13 3
c) 3 5 1 4 5 2 5 5 6 5 f ) 3 7 2 4 49 5 2 7 (3 7 2 7 )
67. Calcule.
a) 25a 1 4a 2 16a 5 3 a b) 2 3 x 4 y 4 1 3x 3 x 4 y 1 y 3 x 4 y 5 (3 xy 1 3 x2)3 xy
68. Qual destas adi•›es est‡ com o resultado correto?

a) 50 1 8 5 58 b) X 50 1 8 5 98 c) 50 1 8 5 96
5 2 1 2 2 5 7 2 5 98
69. Determine o valor das express›es envolvendo radicais.

3 1
a) 2 ? 1 1 16 5 4 ou 1 1
c ) 2 27 2 3 8 5 4
9 36 3 3 64 64
1 2 4 5 1 1 ?1 2 4 52 5
b) 3 ? d) 42
49 49 7 4 9 49
MATEMçTICA

Racionaliza•‹o de denominadores
No conjunto dos números reais, existem frações que apresentam um radical no
denominador. Por exemplo, 1 .
3
1 Ž aproximadamente 1 ou 1 ; 1,7320508, um quociente dif’cil
3 1, 7320508
de calcular.
Multiplicando por 3 o numerador e o denominador de 1 , encontraremos uma

3
fraç‹o equivalente a 1 , que vai facilitar o c‡lculo. Veja:
3
1 5 1? 3 3 5 3
5
3 3 ? 3 32 3
Lembre-se de que uma express‹o em forma de fraç‹o n‹o se altera quando
multiplicamos ou dividimos o numerador e o denominador pelo mesmo número dife-
rente de zero.
Ent‹o, 1 5 3 . A segunda fraç‹o n‹o apresenta número irracional no deno-

3 3
minador. Esse procedimento Ž chamado de racionaliza•‹o do denominador, ou seja,
transformamos uma fraç‹o com denominador irracional em uma fraç‹o com denomi-
nador racional, sem alterar o valor da fraç‹o. Veja que Ž mais simples e mais r‡pido
1, 7320508
efetuar 3 . 5 1,7320508 ; 3 do que calcular 1 ; 1,7320508. Experi-
3 3
mente... sem a calculadora!
Os principais casos de fatoraç‹o s‹o:
1o caso: O denominador contŽm radical de ’ndice 2

Examine os exemplos.
a) 2 5 2? 7 5 2 7 5 2 7
7 7 ? 7 72 7
b) 6 5 6 ? 3 5 18 5 18 5 3 2 5 2
2 3 2 3? 3 2?3 6 6 2
c) 9 5 9 5 3 5 3 ? 15 5 3 15 5 3 15 5 15
15 15 15 15 ? 15 152 15 5
2o caso: O denominador contŽm radical com ’ndice

diferente de 2
Examine os exemplos.
a) 5 5 5 ? 3 22 5 5 3 4 5 5 3 4
2 ? 3 22
3
2 3 3
23 2
b) 2 5 2 ? 5 23 5 2 5 23 5 2 5 23 5 5 23 5 5 8
5
22 5
22 ? 5 23 5
25 2
c) 15 5 15 ? 7 52 5 15 7 52 5 15 7 52 5 3 7 52 5 3 7 25
7
55 7
55 ? 7 52 7
57 5

3o caso: O denominador contŽm uma soma ou uma
diferen•a envolvendo raiz quadrada
Analise os exemplos e procure descobrir o processo.
Vamos usar aqui o produto da soma pela diferen•a dos mesmos termos, ou seja,
(a 1 b) ? (a 2 b) 5 a2 2 b2.
a) 8 5 8(4 2 5 ) 5 32 2 8 5 5 32 2 8 5
41 5 (4 1 5 )(4 2 5 ) 16 2 5 11
b) 3 5 3( 7 1 2) 5 21 1 6 5 21 1 6
72 2 ( 7 2 2 )( 7 1 2 ) 7 22 5
c) 1 5 1 (3 1 2 2 ) 5 3 12 2 5 3 12 2 5 3 1 2 2
3 22 2 (3 2 2 2 )(3 1 2 2 ) 9 28 1
9 ( 10 1 2)
d) 9 5 5 9 10 1 18 5 9 10 1 18 5
10 2 2 ( 10 2 2) ( 10 1 2) 10 2 4 6
( )
5 3 3 10 1 6 5 3 10 1 6
6 2
Quadro-resumo
Neste capítulo, voc•
estudou pot•ncias e raízes
e viu que algumas
indicam nœmeros
reais e outras n‹o.
Nœmero real: todo nœmero racional ou irracional.

Nœmero real racional: corresponde a um quociente de dois nœmeros inteiros,
com o segundo nœmero diferente de zero.
Nœmero real irracional: aquele que tem a forma de nœmero decimal infinito e
n‹o peri—dico.
Exemplos:
( )
1
a ) 16 2 5 16 5 4 Ž nœmero real racional 4 5 4 .
1
1
b ) 3 2 5 3 5 1,73205... Ž nœmero real irracional.
1
c ) (29) 2 n‹o Ž nœmero real ( 29 ).
( )
d ) 021 n‹o Ž nœmero real 1 .
MATEMçTICA
0
1
e ) 322 5 5 0,111... Ž nœmero real racional.
9
21
f ) 2 2 5 1 5 2 5 0,7071067... Ž nœmero real irracional.
2 2

Para construir:
Exerc’cios 70 a 76 (p. 40 e 41)
Exerc’cios
70. Racionalize os denominadores de cada uma destas frações.

p p p
1 5 e) , p.05 ou
a) 5 p 1
5 5
3 3 9 16
7 5 7 f) 5
b) ou 7 9
25 2
7 1
2 10
3 5 3 11 g) 510
32
c) 11 3 25 3
11
a
1 , a.05 a
h) 5 10
a4
d) 10
a6
a a
71. Racionalize os denominadores de mais estas expressões.
2 5 21 6 2
a) 5 d) 5 6 22
52 3 22 31 2
5 21 6 2 5 6 22 5 6 22
2 5 3 1 2 1
52 3 22
2 3 15 1 3 11 3 5 22 3
b) 5 e) 5
5 21 2 3 5 12 3 3
2 3 5 2 15 1 2 3 5 15 1 3 11 33 5 2 22 3 3 5 22 3
5 5
5 21 4 2 3 5 12 3 33 3
72. Efetue as operações.
1 1 5 3 1 81 2
a) 5 2 b) 2 5
2 10 22 2 2 11 2
3 1 6 13 2 2 21
1 1 5 5 2 1 50 5 2 5 2 5
2 10 2 10 22 2 2 11 2 1
5 2 15 2 5 2 1 2 5 6 13 2 2 2 22
2 10 2 2 5 2 5
2 2
5 2 2 5 2 6 13 2 2 2 2 2 2 81 2
2 5 5
2 2

73. Fa•a a compara•‹o, colocando ., , ou 5.
a) 3 , 5 b) 3 , 2
2 5 31 5 5 21
3 → 3 2 → 15 2 → 450 → 5 →5 5 → 3 → 9 23 5 → 9 2 45 → numerador fica entre 2 e 3.
2 2 10 10 5 5 31 5 4 4
→ → 10 5 → 500 → 3 , 5 2 → 2 5 12 → 20 12 →
numerador fica entre 6 e 7.
10 10 2 5 5 21 4 4
3 , 2
31 5 5 21
74. Sabendo que 2 . 1,41, 3 . 1,73 e 5 . 2,24, racionalize os denominadores e depois determine o valor aproximado de:
a) 2 . 1,15333...
c) 1 1 2 . 1,858
3
5 2
2 3 . 3,46 5 1,153 ou 1,5333...
5 1 2 . 2,24 1 1,41 5 0,448 1 1,41 5 1,858
3 3
5 1 5
b) 3 . 2,115
d) 2 5 2 1 . 3,91
2
3
3 2 . 4,23 . 2,115
2 2 2 52 3 . 4,48 2 1,73 5 4,48 2 0,57 5 3,91
3 3
75. Qual das express›es tem valor maior: 3

ou 4 ? 4
5 6 6
76. Racionalize o denominador da fra•‹o 4 .

32 2
4 4( 3 1 2 ) 1214 2 1214 2

5 5 5
32 2 (32 2 )(31 2 ) 32 2( 2 )2 7

Para aprimorar:
Exerc’cio 77
Racioc’nio l—gico (abaixo)
77. Projeto em equipe: procurando ra’zes e pot•ncias

Montem uma exposi•‹o de cartazes. Em cada um, coloquem quatro ou cinco recortes de jornais e revistas que tenham números
relacionados ao assunto deste cap’tulo.
Sugest›es para o t’tulo:
¥ Números de dois ou mais algarismos que têm raiz quadrada exata Para praticar:
¥ Números que elevados ao cubo resultam em uma potência entre 500 e 1 000 Tratamento da informa•‹o
¥ Números que s‹o potências de 10 (p. 42 e 43)
Outros contextos (p. 44 a 46)
¥ Números escritos na nota•‹o cient’fica Praticando um pouco mais
(p. 47 e 48) e
Revis‹o cumulativa (p. 49 e 50)
Racioc’nio l—gico
MATEMçTICA
Use os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5 de modo que um número formado por dois deles vezes o número formado por um deles
resulte um número formado pelos outros dois.
13 ? 4 5 52

Tratamento da informa•‹o
Quest›es de vestibulares e Enem
78. (FGV-RJ) O gr‡fico seguinte apresenta os lucros (em milhares de reais) de uma empresa ao longo de 10 anos (ano 1, ano 2, atŽ ano 10).
Lucro
140
120 120
100 90
80
80 70
60
60 50
40 35
40 30
20 10
Ano
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O ano em que o lucro ficou mais pr—ximo da mŽdia aritmŽtica dos 10 lucros anuais foi:
a) ano 2. X c) ano 4. e) ano 9.
b) ano 3. d) ano 5.
80 1 40 1 30 1 60 1 50 1 10 1 90 1 35 1 70 1 120
Me 5 5 585 5 58,5
10 10
A mŽdia dos 10 lucros anuais foi de 58,5 mil reais.
Ano mais pr—ximo: ano 4 (lucro de 60 mil reais).
79. (Enem) Uma enquete, realizada em mar•o de 2010, perguntava aos internautas se eles acreditavam que as atividades humanas pro-
vocam o aquecimento global. Eram tr•s as alternativas possíveis e 279 internautas responderam ˆ enquete, como mostra o gr‡fico.
80%
67%
60%
40%
25%
20% 8%
0 SIM NÌO NÌO SEI AVALIAR

ƒpoca. 619 ed., 29 mar. 2010. Adaptado.
Analisando os dados do gr‡fico, quantos internautas responderam ÒNÌOÓ ˆ enquete?

a) Menos de 23.
b) Mais de 23 e menos de 25.
X c) Mais de 50 e menos de 75.
d) Mais de 100 e menos de 190.
e) Mais de 200.
(25% de 279 5 69,75)

80. (Enem) Uma equipe de especialistas do centro meteorol—gico de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre no mesmo
hor‡rio, durante 15 dias intercalados, a partir do primeiro dia de um m•s. Esse tipo de procedimento Ž frequente, uma vez que os
dados coletados servem de refer•ncia para estudos e verifica•‹o de tend•ncias clim‡ticas ao longo dos meses e anos.
As medi•›es ocorridas nesse per’odo est‹o indicadas no quadro:
Dia do mês Temperatura (em 8C)

1 15,5
3 14
5 13,5
7 18
9 19,5
11 20
13 13,5
15 13,5
17 18
19 20
21 18,5
23 13,5
25 21,5
27 20
29 16
Em rela•‹o ˆ temperatura, os valores da mŽdia, mediana e moda s‹o, respectivamente, iguais a:

a) 17 8C, 17 8C e 13,5 8C.
X b) 17 8C, 18 8C e 13,5 8C.
c) 17 8C, 13,5 8C e 18 8C.
d) 17 8C, 18 8C e 21,5 8C.
e) 17 8C, 13,5 8C e 21,5 8C.
4 ? 13,5 1 14 1 15,5 1 16 1 2 ? 18 1 18,5 1 19,5 1 3 ? 20 1 21,5

MA 5 5 17
15
13,5; 13,5; 13,5; 13,5; 14; 15,5; 16; 18; 18; 18,5; 19,5; 20; 20; 20; 21,5 → Me 5 18
→
Como, no quadro, a medida de temperatura que mais aparece Ž 13,5 ¼C, temos Mo 5 13,5.
MATEMçTICA

Outros contextos
81. Dois números muito ÒgrandesÓ!
Autoria desconhecida/Arquivo da editora

Dois dos maiores nœmeros que t•m nome s‹o o googol e o googolplex.
Um googol vale 10100 e um googolplex vale 10googol. S‹o nœmeros incri-
velmente ÒgrandesÓ, j‡ que o googol Ž o 1 seguido de 100 zeros, e o
googolplex Ž o 1 seguido de 1 googol de zeros.
Em 1938, o matem‡tico norte-americano Edward Kasner (1878-1955) per-
guntou a seu sobrinho Milton Sirotta (1929-1981), na Žpoca com 9 anos, qual
nome ele daria a um nœmero muito ÒgrandeÓ Ð por exemplo, o 10100. O pe-
queno Milton grunhiu uma resposta que Kasner interpretou como ÒgoogolÓ.
Kasner queria mostrar a seu sobrinho que mesmo nœmeros grandes
admitem nœmeros maiores do que eles. Por isso, assim que Milton deu
nome ao 10100, Kasner disse: ÒPois eu conhe•o um nœmero maior do que
esse, o googolplex; ele vale 10googolÓ.
Edward Kasner
Agora, resolva as quest›es propostas.
a) Se alguŽm no mundo tivesse um googol de centavos de d—lar, quantos milh›es de d—lares ele possuiria? Indique sua resposta
na forma de pot•ncia.
1092 milh›es de d—lares

10100 centavos 5 (10100 ? 0,01) d—lares 5 (10100 ? 1022) d—lares 5 1098 d—lares 5 (1092 ? 106) d—lares 5 1092 milh›es de d—lares ou (10100) centavos 5
5 ( 10100
100 )d—lares 5 1098 d—lares 5 ( 1098
1 000 000 ) milh›es de d—lares 5 1092 milh›es de d—lares
b) Que nœmero equivale ˆ raiz quadrada de um googol?
1050
10100 5 1050, pois (1050)2 5 10100
c) Em muitos pa’ses, inclusive no Brasil, um centilh‹o Ž o nome do nœmero 10303. Que nœmero Ž maior: a raiz cœbica de um cen-
tilh‹o ou um googol?
A raiz cœbica de um centilh‹o

3
10303 5 10101 e 10101 . 10100
Logo, a raiz cœbica de um centilh‹o Ž maior do que um googol.
44 Números reais e equa•›es

d) Associe os valores correspondentes: A2III; B2I; C2V; D2II; E2IV.
A ) meio googol I) 1098

B ) 1% de googol II) 2101 ? 5100
C) 5
googol III) 299 ? 5100
D ) 2 googols IV) 2100 ? 599
E ) 20% de googol V) 1020
10100 5 2100 ? 5100 5 2100 100

AÐIII: ? 5 5 299 ? 5100
2 2 21
100 100
10 5 10 2 5 10100 2 2 5 1098
BÐI: 1% de 10100 5
100 10
100
CÐV: 5 10100 5 10 5 5 1020
DÐII: 2 ? 10100 5 2 ? 2100 ? 5100 5 2101 ? 5100
EÐIV: 20% de 10100 5 2 ? 5 5 2100 ? 599
100 100
e) Qual deve ser o valor de n para que n googol seja igual a 10 000?
n 5 25
25
10100 5 104 5 10 000
Logo, n 5 25.
82. Nota•‹o cient’fica
Piotr Marcinski/Shutterstock/Glow Images

Laura estava lendo uma enciclopŽdia quando se deparou com o nœmero N 5
5 816 ? 539. Como havia acabado de estudar nota•‹o cient’fica na aula de Ma-
tem‡tica, pensou: ÒComo ser‡ esse nœmero escrito em nota•‹o cient’fica?Ó.
Como voc• j‡ estudou em anos anteriores, nœmeros Òmuito grandesÓ e
nœmeros Òmuito pequenosÓ costumam ser escritos em nota•‹o cient’fica,
ou seja, na nota•‹o a ? 10n, em que 1 < a , 10 e n Ž um nœmero inteiro.
Considerando essa informa•‹o, resolva as quest›es a seguir.
a) Qual Ž a nota•‹o cient’fica do nœmero N 5 816 ? 539?
5,12 ? 1041
Adolescente lendo.
N 5 816 ? 539 5 (23)16 ? 539 5 248 ? 539 5 29 ? 239 ? 539 5 29 ? (2 ? 5)39 5 512 ? 1039 5 5,12 ?
? 102 ? 1039 5 5,12 ? 1041
b) Descreva como Ž o nœmero N escrito na nota•‹o usual, ou seja, com todos os seus algarismos.
512 seguido de 39 zeros

N 5 512 ? 1039 5 512 000... 0
39 zeros
c) Calcule 3
N.
23 ? 1013 ou 8000...0
MATEMçTICA
12
4 4 3
13 zeros
3
512 ? 1039 5 3
29 ? 3
1039 5 23 ? 1013 ou 80 000 000 000 000

83. êndice de Desenvolvimento Humano (IDH) Leonard Zhukovky/Shutterstock/Glow Images
O IDH (êndice de Desenvolvimento Humano) Ž um critŽrio que o Pnud (Pro-

grama das Na•›es Unidas para o Desenvolvimento), —rg‹o da ONU, utiliza para
medir o n’vel de desenvolvimento dos pa’ses. ƒ representado por um valor nu-
mŽrico que varia de 0 a 1. Quanto mais pr—ximo de 1, mais desenvolvido Ž o pa’s.
Para calcular esse ’ndice, s‹o levadas em conta tr•s condi•›es b‡sicas do
desenvolvimento humano: uma vida longa e saud‡vel (longevidade, que corres-
ponde ˆ expectativa de vida ao nascer), acesso ao conhecimento (educa•‹o) e um
padr‹o de vida digno (baseado na renda per capita).
AtŽ 2009, o Pnud calculava o IDH pela mŽdia aritmŽtica dos tr•s ’ndices, dada
L 1E 1R
pela f—rmula IDH 5 em que L corresponde ao ’ndice de longevidade,
3 Edif’cio-sede das Na•›es Unidas, em
E ao ’ndice de educa•‹o e R ao ’ndice de renda. Os valores s‹o normalizados para Manhattan, Nova York. Foto de 2014.
que sejam todos compat’veis com uma escala de 0 a 1.
Ap—s rever algumas vari‡veis e conceitos, a partir de 2010 o Pnud passou a utilizar outra f—rmula para calcular
o IDH dos pa’ses: IDH 5 3 L ? E ? R .
O Brasil, por exemplo, que em 2009 ocupava a 75a posi•‹o no ranking (entre 169 pa’ses), com IDH de 0,813,
passou, em 2010, a ocupar a 73a posi•‹o, com IDH de 0,699. No ranking IDH Global 2013, a Noruega liderava, com
IDH de 0,944, enquanto o œltimo pa’s da lista era o N’ger, com IDH de 0,337.
Veja alguns pa’ses e seus respectivos IDHs e posi•›es no ranking nesse ano.
Estimule os alunos a conversar com o professor de Geografia para explorar mais este assunto.
Ranking do IDH
Posi•‹o Pa’s IDH 2013
o
2 Austr‡lia 0,933
3o Su’•a 0,917
o
5 Estados Unidos 0,914
o
41 Chile 0,822
o
41 Portugal 0,822
49o Argentina 0,808
79o Brasil 0,744
o
111 Paraguai 0,676
Fonte: Ranking IDH Global 2013. Dispon’vel em: <www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDH-Global-2013.aspx>. Acesso em: 12 maio 2015.
Esta Ž uma introdu•‹o informal ˆs equa•›es irracionais,
I) Considere determinado pa’s A que apresente os seguintes ’ndices: assunto que ser‡ visto no cap’tulo seguinte.
¥ longevidade: 0,800; ¥ educa•‹o: 1,000; ¥ renda: 0,640.
Calcule o IDH desse pa’s utilizando o mŽtodo:
a ) anterior a 2010; . 0,813 b ) a partir de 2010. 0,800
0,8 1 1 1 0,64 3
0,8 ? 1 ? 0,64 5 0,800
5 0,813
3
II) Desafio! Um pa’s B possu’a, em 2013, um IDH de 0,338, e seu ’ndice de educa•‹o era o dobro do ’ndice de longevidade e o
qu‡druplo do ’ndice de renda. Determine os ’ndices de educa•‹o, longevidade e renda desse pa’s.
Educa•‹o: 0,676; longevidade: 0,338; renda: 0,169.
E52 ? L⇒L5 E E54 ? R⇒R5 E
2 4
IDH 5 L ? E ? R ⇒ IDH 5 3
3 E ?E ? E ⇒ 0,338 5 3 E 3 ⇒ 0,338 5 E ⇒ E 5 0,676
2 4 8 2
0,676
L 5 0,676 5 0,338; R 5 5 0,169
2 4
46 Números reais e equa•›es

Praticando um pouco mais
1. (Cesgranrio-RJ) A representa•‹o decimal de 0,01³ Ž:
a) 0,03. c) 0,0001. e) 0,0000001.
b) 0,001. X d) 0,000001.
2. (UnB-DF Ð Adaptado) O valor de (525) Ž:

a) 5225. c) (225)5. e) 3 125.
b) 2 1 . 1 .
X d)
125 3 125
2
 
3. (UFV-MG) O valor da express‹o numŽrica  2  2 3 28 Ž uma fra•‹o cujo numerador Ž:
 3
a) 26 X b) 22 c )18 d ) 14
4 2 (22) 5 4 1 2 5 22
9 9 9
4. (UFV-MG) Numa Gincana de Matem‡tica foi proposto aos alunos Anselmo e Gabriela determinar o valor da express‹o
numŽrica P(n) 5 2 1 (21)n 1 (22)n 1 (23)n para certos valores de n. Para n 5 21, Anselmo obteve 8 como resposta, e,
para n 5 2, Gabriela obteve 16. Segundo a comiss‹o avaliadora:
a) ambos erraram. c) ambos acertaram.
b) apenas Anselmo acertou. X d) apenas Gabriela acertou.
( 211 ) 1 ( 212 ) 1 ( 213 ) 5 2 2 1 2

1 1 1
P(21) 5 2 1 (21)21 1 (22)21 1 (23)21 5 2 1 1 2 1 5 1
2 3 6
P (2) 5 2 1 (21) 1 (22) 1 (23) 5 2 1 1 1 4 1 9 5 16
2 2 2
0,3 2 1
5. (PUC-MG) A express‹o 4 1 0,036 0,04 Ž igual a:
3
21
a) 0,45 b ) 0,65 c ) 0,75 X d) 0,85
0 , 3 2 0 , 25 0 , 05
1 0,9 5 1 0 , 9 5 20,05 1 0,9 5 0,85
21 21
6. (Uespi) O valor da express‹o 7 1 4 3 ? 7 2 4 3 Ž:

a) um irracional negativo.
b) um irracional positivo.
c) um racional negativo.
X d) igual a 1.
MATEMçTICA
e) um inteiro positivo, maior que 1.
(7 1 4 3 )(7 2 4 3 ) 5 72 2 (4 3 ) 5 49 2 16 ? 3 5
2
49 2 48 5 1 51

7. (UFPE) Simplificando 3 231 1 233 obtemos:
10
a) 27. c ) 2 9. e ) 211.
b) 28. X d ) 210.
230 ( 2 1 23 ) 230 ? 10 5
3 5 3 3
230 5 210
10 10
8. (Unifor-CE Ð Adaptado) Um nœmero expresso na nota•‹o cient’fica Ž escrito como o produto de dois nœmeros reais: um deles,
um nœmero decimal de 1 a 10, exclu’do o 10, e o outro, uma pot•ncia de 10. Assim, por exemplo, a nota•‹o cient’fica do nœmero
0,000243 ? 0,0050
0,000714 Ž 7,14 ? 10Ð4. De acordo com essa informa•‹o, a nota•‹o cient’fica do nœmero N 5 Ž:
0,036 ? 7,5
a) 40,5 ? 10Ð5. X d) 4,5 ? 10Ð6.

b) 45 ? 10Ð5. e) 4,05 ? 10Ð7.
c) 4,05 ? 10Ð6.
2, 43 ⋅ 1024 ⋅5 ⋅ 1023 12, 15 ⋅ 1027 0 , 45 ⋅ 1027

N5 5 5 5 0 , 45 ⋅ 1025 5 4 , 5 ⋅ 1026
3 , 6 ⋅ 1022 ⋅ 7 , 5 27 ⋅ 1022 1022
9. (PUCC-SP) A capacidade de processar dados na internet aumenta vertiginosamente. O Google processa um petabyte de infor-
ma•›es digitais a cada 72 minutos. Trata-se de um volume descomunal de dados. Cada petabyte contŽm um quatrilh‹o de bytes.
Muita coisa? Nem tanto. N‹o chegamos ao exabyte (1018 bytes), zettabyte (1021 bytes), yottabyte (1024 bytes)... ainda.
Adaptado: Veja Especial - Tecnologia, Ano 41 (2078), Setembro/2008. S‹o Paulo: Abril. p. 27.
Com base nas informa•›es do texto, Ž correto afirmar que: (1 petabyte 5 1015 bytes; 1024 : 1015 5 109 5 1 bilh‹o)
a) a centŽsima parte de 1 exabyte Ž igual a 1 petabyte.
b) 1 zettabyte Ž igual a 100 000 petabytes.
c) 1 yottabyte Ž igual a 10 000 zettabytes.
X d) 1 yottabyte Ž igual a 1 bilh‹o de petabytes.
e) 1 exabyte Ž igual a milŽsima parte de 1 yottabyte.
10. (Unimontes-MG Ð Adaptado) Considere dois nœmeros naturais x 5 2a ? 3b e y 5 2a ? 3c. Podemos afirmar:
a) x ? y Ž sempre um nœmero ’mpar.
X b) se x e y possuem o mesmo nœmero de divisores, ent‹o b 5 c.
c) x 1 y Ž sempre um nœmero ’mpar.
d) mesmo que x Þ y, eles podem possuir o mesmo nœmero de divisores.

Revisão cumulativa
1. Qual Ž a rela•‹o correta que envolve os conjuntos numŽricos?
a) Z , Q , N , R c) R , Q , Z , N
X b) N , Z , Q , R d) N , Q , Z , R
3x 1 1 2 3x
2. A express‹o tem valor igual a:
3x 2 1
a) 5 c) 8
X b) 6 d) 9
228 1230
3. (Fuvest-SP) 3
Ž igual a:
10
8
a) 2 X d ) 29
5
( )
1
9
b) 2 e) 258 3
5 10
c) 28
4. Cada item indicado com letra minœscula tem um correspondente com letra maiœscula. Determine os correspondentes.
a-D; b-C; c-A; d-B.
a) 12 1 243 A) 6
b) 81 8 B) 2 15
c) 6 C) 32
6
d) 6 ? 10 D) 11 3
5. Se forem usados os nœmeros 2, 5 e 6 para o numerador e o denominador de uma fra•‹o, repetidos ou n‹o, responda:
a) Quantas e quais fra•›es podem ser formadas?
2, 2, 2, 5, 5, 5, 6, 6, 6
9 fra•›es:
2 5 6 2 5 6 2 5 6
b) Sorteando uma dessas fra•›es, qual Ž a probabilidade de ser:

¥ menor do que 1? ¥ fra•‹o aparente? ¥ fra•‹o com valor entre 1 e 2?
1
3 ( 2 , 2 , 5 , 3 em 9 → 3 5 1
5 6 6 9 3 ) 4
9 ( 2 , 5 , 6 , 6 ; 4 em 9 → 4
2 5 2 6 9 ) 1
9 ( 65 ; 1 em 9 → 91 )
6. Assinale qual Ž a alternativa que n‹o Ž v‡lida para todos os losangos.
MATEMçTICA
a) As diagonais s‹o perpendiculares.

b) As diagonais se cortam ao meio.
X c) As diagonais s‹o congruentes.
d) As diagonais est‹o sobre as bissetrizes dos ‰ngulos internos.
Números reais e equa•›es 49

7. Arredondamentos, c‡lculo mental e resultado aproximado
Se a medida do volume de um cubo Ž aproximadamente 26,97 cm3, ent‹o qual destes Ž o valor mais pr—ximo da ‡rea de cada
face desse cubo: 7 cm2, 9 cm2 ou 11 cm2?
9 cm2 (a3 . 27 ⇒ a . 3 ⇒ a2 . 32 5 9)
8. Observe o gr‡fico e responda ao que se pede.
Distribui•‹o da ‡rea total do Brasil por regi›es - 2012
6,77%
Regi‹o Norte
18,86%
Regi‹o Nordeste
45,25%
Regi‹o Sudeste
10,86% Regi‹o Centro-Oeste

Regi‹o Sul
18,25%
Fonte: Brasil em nœmeros. IBGE. Vol. 22. 2014. Dispon’vel em:

<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2/bn_2014_v22.pdf>.
Acesso em: 12 maio 2015.
a) Que tipo de gr‡fico Ž esse?
Gr‡fico de setores.
b) A que assunto se refere?
Distribui•‹o da ‡rea total do Brasil por regi›es Ð 2012.
c) Qual Ž a fonte dessa pesquisa?
Brasil em nœmeros. IBGE. Vol. 22. 2014.

d) Segundo os dados da pesquisa realizada, qual regi‹o apresentava maior ‡rea no Brasil em 2012?
A regi‹o Norte.
9. Analise as afirma•›es.
2
¥3 3
53 9 V ¥4 0,222...
5 9
16 V
21 1
¥ 5 2
5
5
5 V ¥ (225) 2
5 25 F
Entre elas, quantas s‹o verdadeiras? Assinale a alternativa correta.

a) As quatro. X b) Somente tr•s. c) Somente duas. d) Nenhuma.
10. O resultado de 2 2 421 fica entre:

a) 21 e 0. b) 0 e 1. X c) 1 e 2. d) 2 e 3.

2
Capítulo
Equações e
sistemas de
equações
do 2º- grau
Objetivos: 1 Introdução
• Reconhecer uma equação do
2o grau com uma incógnita e
Ao longo da história da Matemática, vários povos deram importantes contribuições
ao desenvolvimento dessa ciência: egípcios, babilônios, gregos, romanos, hindus, ára-
seus coeficientes. bes e muitos outros.
• Resolver equações do
2o grau.
Os babilônios, por exemplo, tiveram um importante papel na construção de cam-
pos da Matemática como a Álgebra e a Geometria. Os conhecimentos matemáticos
dessa civilização que habitou a antiga Mesopotâmia foram extremamente valiosos
• Retomar e ampliar o estudo
da fatoração de expressões
para que ela se desenvolvesse e prosperasse na agricultura, arquitetura e astronomia.
Esses conhecimentos eram aplicados em várias situações, desde o cálculo dos dias,
algébricas. meses e anos até a construção de templos e palácios.
• Usar equação do 2o grau na
resolução de outros tipos de
Villorejo/Shutterstock/Glow Images
Reconstrução do Portal de Ishtar, no Museu de Pérgamo,

equação, de situações e de em Berlim, Alemanha. Uma das maravilhas arquitetônicas
situações-problema. do povo babilônio, construída em 600 a.C. em homenagem
à deusa Ishtar. Essa construção revela o domínio de vários
conhecimentos matemáticos. Foto de 2013.
MATEMÁTICA
51
Entre os vários documentos que os babilônios deixaram, há um antigo texto
de problemas matemáticos, escrito em argila (veja fotografia abaixo), que apresen-
ta o seguinte problema:
Quanto mede o lado de uma região quadrada se a

área dessa região menos a medida do lado é igual a 870?
Passando da linguagem usual para a linguagem algébrica, a solução desse pro-

blema equivale a resolver a equação x2 2 x 5 870, que também pode ser escrita da
seguinte forma:
tora
x2 2 x 2 870 5 0
Arquivo da edi
Essa situação será retomada na página 79 para o aluno resolvê-la

com os conhecimentos adquiridos no capítulo.
Mauro Souza/
Ilustração artística representando homem A equação acima,

babilônico. como você já estudou, é chamada
de equação do 2o grau. Os
babilônios foram um dos primeiros
Curadores do Museu Britânico, Londres, Inglaterra
povos a registrar e resolver situações

que envolvessem equações
desse tipo.
Neste capítulo você vai resolver situações em que aparecem equa-

ções ou sistemas com equações do 2o grau.
Placa de argila 13 901, guardada no Museu Britânico, em Londres,

Inglaterra. O primeiro problema dessa placa, registrado em escrita
cuneiforme, corresponde ao problema citado no texto.

2 Grau de uma equação
com uma incógnita
Você já estudou: equação é toda igualdade que contém letras que representam
números desconhecidos, chamados de incógnitas.
Por exemplo:
• 3x 2 1 5 14 é uma equação de incógnita x. Você sabe o que
• x2 1 y 5 5 é uma equação de incógnitas x e y. define o grau de uma
equação?
• 2x 1 5 , 3 não é equação, é uma inequação. Nela aparece uma desigualdade, e não
uma igualdade.
• 1 1 1 5 2 não é equação. É uma igualdade que não contém incógnita.
Depois de reduzidos os termos semelhantes, quando todos os expoentes da
incógnita forem números naturais, o maior desses expoentes é que determinará o grau
de uma equação com uma incógnita.
Examine estas equações com uma incógnita e seus respectivos nomes:
x x
a ) 2x 1 5 5 13 e 2 1 5 5 3 são equações do 1o grau.
b ) x2 1 1 5 10 e x2 2 2x 1 1 5 0 são equações do 2o grau.
c ) 2x3 5 16 e x3 1 x2 1 2x 2 3 5 0 são equações do 3o grau.

Para construir:
Exercícios 1 e 2 (abaixo)
Exercícios
1. Marque apenas as equações. Em cada uma delas, indique as incógnitas.

a) X x 1 3 5 y 2 1 Incógnitas: x e y. c) 3x 2 1 < y e) X 1 5 3 Incógnita: x.
x x 21
b) 4125511 d) X x2 1 x 5 7 Incógnita: x. f) X 2(y 2 1) 5 y Incógnita: y.
2. Indique o grau de cada equação abaixo (inicialmente reduza os termos semelhantes).

a) x(x 2 8) 5 x2 2 4x c) (3x 2 2)2 5 x2 2 12x e) 5x2 2 6x 1 4 5 2(2 2 3x)
1o grau (4x 5 0) 2o grau (8x2 1 4 5 0) 2o grau (5x2 5 0)
Grau: Grau: Grau:

b) 5x3 1 3x2 2 7x 1 8 5 0 d) x4 2 6x2 5 10 f ) (3x 2 5)(3x 1 5) 5 (x 1 1)(x 2 3)
3o grau 4o grau (x4 2 6x2 2 10 5 0) 2o grau (8x2 1 2x 2 22 5 0) MATEMÁTICA
Grau: Grau: Grau:

3 Equações do 2o grau
Examine a seguinte situação-problema.
Um terreno de forma retangular será dividido em
dois terrenos quadrados iguais. Se a área do terreno re-
tangular é de 162 m2, qual será a medida do lado de cada
x
terreno quadrado?
Observe as indicações:
• Medida do lado de cada quadrado: x. 162 m2
• Área de cada uma das regiões quadradas: x2.

• Área do terreno retangular: 2x2 5 162.
x
2x2 5 162 é um exemplo de equação do 2 o grau
com uma incógnita. Sua resolução nos fornece o va-
lor de x, que indica a medida do lado de cada terreno
quadrado. Modelo matemático
Forma da equação do 2o grau

Toda equação com uma incógnita que pode ser escrita na forma ax2 1 bx 1 c 5 0,
com a, b e c números reais e a Þ 0, é chamada de equação do 2o grau.
A igualdade ax2 1 bx 1 c 5 0 é chamada de forma geral ou forma reduzida da

equação do 2o grau, em que os números a, b e c são os coeficientes da equação, e x é
a incógnita.
Nos exemplos vistos, temos:
• x2 2 x 2 870 5 0 é uma equação do 2o grau com incógnita x.

Seus coeficientes são a 5 1, b 5 21 e c 5 2870.
• 2x2 5 162 é equação do 2o grau, pois pode ser escrita na forma geral 2x2 2 162 5 0
ou, ainda, 2x2 1 0x 2 162 5 0.
Seus coeficientes são a 5 2, b 5 0 e c 5 2162.
Observação: o coeficiente a é diferente de zero para garantir a presença do termo

ax2, que é do 2o grau.
O a é o coeficiente de x2, Outros exemplos de equação do 2o grau:
o b é o coeficiente de x e o c é o
termo independente. a ) 3x2 1 x 1 15 5 0; a 5 3, b 5 1 e c 5 15.
b) y2 2 3y 1 7 5 0; a 5 1, b 5 23 e c 5 7.
c ) 4x2 2 x 5 0; a 5 4, b 5 21 e c 5 0.
d) x2 2 25 5 0; a 5 1, b 5 0 e c 5 225.
e) 8 1 x2 2 6x 5 0; a 5 1, b 5 26 e c 5 8.

Equações completas e equações incompletas
Na equação ax2 1 bx 1 c 5 0, quando, além de a Þ 0, temos b Þ 0 e c Þ 0, dizemos
que a equação do 2o grau é completa. Se pelo menos um dos coeficientes b e c é nulo,
dizemos que a equação do 2o grau é incompleta.
Exemplos:
a ) Equações do 2o grau completas: b ) Equações do 2o grau incompletas:
• 3x2 1 x 1 8 5 0 • 5x2 5 0
(a 5 3; b 5 1; c 5 8) (a 5 5; b 5 0; c 5 0)
• 2y2 1 3y 2 2 5 0 • 3x2 2 2x 5 0
(a 5 21; b 5 3; c 5 22) (a 5 3; b 5 22; c 5 0)
• 24x2 1 10 5 0
(a 5 24; b 5 0; c 5 10)
Para construir:
Exercícios
3. Assinale as equações do 2o grau.

a) X 3x2 2 5x 1 8 5 0
b) 0x2 2 5x 1 6 5 0 (25x 1 6 5 0)
c) 2x 1 10 5 0
d) X 22x 2 5 1 x2 5 0 (x2 2 2x 2 5 5 0)
e) X 3x2 2 1 5 0
f) X x2 1 5x 5 0
g) x 2 x 2 5 5 1 1 2( x 2 5) (7x 238 5 0)
4 6 3
h) X (y 1 3)(y 2 1) 5 4 (y2 1 2y 27 5 0)
i) X 3t2 5 81 (3t2 2 81 5 0)
j) X (x 2 2)2 5 49 (x2 2 4x 2 45 5 0)
k) X kx2 1 k 5 0 (k Þ 0)
l) mx 1 3 5 0 (m Þ 0)
MATEMÁTICA

4. Examine a região retangular abaixo. O perímetro do retângulo é de 16 cm e a área da região retangular é de 15 cm2.
x13
(x 1 3)(x 2 3) 5 5x 2 9 ⇒ x2 2 9 5 5x 2 9 ⇒
⇒ x2 2 5x 5 0
a 5 1; b 5 25; c 5 0.
Equação do 2o grau incompleta. x11
Faça o que se pede a seguir.

a) Escreva uma equação tomando como base o perímetro.
2(x 1 3) 1 2(x 1 1) 5 16 ou 4x 1 8 5 16 ou
2x 1 4 5 8 ou x 1 2 5 4
b) Agora, escreva uma equação tendo por base a área da região retangular.
(x 1 3)(x 1 1) 5 15
c) Qual das equações é do 2o grau? Por quê?

(x 1 3)(x 1 1) 5 15, porque (x 1 3)(x 1 1) 5 15 ou x2 1 x 1 3x 1 3 5 15 ou x2 1 4x 2 12 5 0 (equação do 2o grau)
d) Resolva a equação do 1o grau e determine a medida das dimensões desse retângulo.

5 cm e 3 cm (x 1 2 5 4 ⇒ x 5 2)
5. Qual deve ser o valor de m para que a equação mx2 2 3x 1 4 5 0 seja do 2o grau?
m Þ 0; qualquer número real diferente de zero.

6. Das equações abaixo, há cinco que são do 2o grau. Assinale quais são, indique seus coeficientes quando escritas na forma geral
e escreva se são completas ou incompletas.
a) X (x 1 3)(x 2 3) 5 5x 2 9 e) X (y 2 2)(y 2 4) 5 (3y 2 1)2
(x 1 3)(x 2 3) 5 5x 2 9 ⇒ x 2 9 5 5x 2 9 ⇒
2
(y 2 2)(y 2 4) 5 (3y 2 1)2 ⇒
⇒ x2 2 5x 5 0 ⇒ y2 2 4y 2 2y 1 8 5 9y2 2 6y 1 1 ⇒
a 5 1; b 5 25; c 5 0. ⇒ 28y2 1 7 5 0
Equação do 2o grau incompleta. a 5 28; b 5 0; c 5 7.
Equação do 2o grau incompleta.
b) x2(x 1 2) 5 0 f) x2 1 x(1 2 x) 1 5 5 0
x2(x 1 2) 5 0 ⇒ x3 1 2x2 5 0 x2 1 x(1 2 x) 1 5 5 0 ⇒ x2 1 x 2 x2 1 5 5 0 ⇒ ⇒ x 1 5 5 0
Não é equação do 2o grau. Não é equação do 2o grau.
c) X 3t2 2 3t 5 21 g) X kx2 5 22kx 2 1 (k Þ 0)

3t 2 3t 5 21 ⇒ 3t 2 3t 1 1 5 0
2 2
kx 5 22kx 2 1 ⇒ kx2 1 2kx 1 1 5 0
2
a 5 3; b 5 23; c 5 1. a 5 k; b 5 2k e c 5 1
Equação do 2o grau completa. Equação do 2o grau completa.
d) X
z 2 z ( z 2 1) 5 1
3 2
z 2 z (z 2 1) 5 1 ⇒ 2z 2 3z(z 2 1) 5 6 ⇒
3 2
⇒ 2z 2 3z2 1 3z 2 6 5 0 ⇒ 23z2 1 5z 2 6 5 0
a 5 23; b 5 5 e c 5 26
Equação do 2o grau completa.
7. Escreva as equações do 2o grau de cada item na forma geral ax2 1 bx 1 c 5 0, sabendo que:
a) a 5 1, b 5 5 e c 5 24; x 1 5x 2 4 5 0
2
b) a 5 3, b 5 0 e c 5 0; 3x2 5 0
MATEMçTICA
1 x2
c) a 5 1 , b 5 3 e c 5 21. 3 1 3x 2150
3

Raízes ou soluções de uma
equação do 2o grau
Lembra-se? Resolver uma equação é encontrar as suas raízes ou soluções.
Raiz ou solução de uma equação com uma incógnita é o valor que, atribuído à in-
cógnita, torna a sentença matemática verdadeira.
Por exemplo, as raízes ou soluções da equação do 2o grau x2 2 5x 1 6 5 0 são

2 e 3, pois esses valores são os números que tornam a sentença verdadeira. Indicamos
as raízes assim: x9 5 2 e x0 5 3.
Veja:
¥ Substituindo x por 2: ¥ Substituindo x por 3:
2 25?21650
2
32 2 5 ? 3 1 6 5 0
4 2 10 1 6 5 0 9 2 15 1 6 5 0
050 050
Logo, x 5 2 é solução da equação Portanto, x 5 3 é solução da equação
x2 2 5x 1 6 5 0. x2 2 5x 1 6 5 0.
Já x 5 4, por exemplo, não é solução ou raiz da equação x2 2 2x 1 1 5 0, pois
4 2 2 ? 4 1 1 5 16 2 8 1 1 5 9. E, é claro, 9 Þ 0.
2
Existe equação do 2o grau Boa pergunta. Pensando nos

sem solução? números reais, existe sim. Por exemplo:
x2 5 24 não tem solução ou raiz real,
pois não existe número real que elevado
ao quadrado resulte 24.
Observação: Números como 24 fazem parte do conjunto dos números comple-

xos, C, que é uma extensão do conjunto dos números reais, R, e que será estudado
no Ensino Médio.
Para construir:
Exerc’cios
8. Verifique e responda.
a) 2 é raiz da equação t2 2 2t 1 1 5 0? Não. c) 4 é raiz da equação 5x2 5 8x 2 16 ? Sim.
Não, pois 2 2 2 ? 2 1 1 5 4 2 4 1 1 5 1 e 1 ? 0.
2 5 5
5 ? 16 5 8 ? 4 2 16 ⇒ 16 5 32 2 16 ⇒ 16 5 16
25 5 5 5 5 5 5 5
b) Existe raiz real da equação y2 1 9 5 0? Não. d) 24 e 4 são raízes da equação p2 5 16? Sim.
Não, pois y2 1 9 5 0 ⇒ y2 5 29. Sim, pois (24)2 5 16 e (4)2 5 16.
Não há número real que elevado ao quadrado
resulte 29.

9. Invente uma equação do 2o grau que tenha o número 10 como raiz ou solução. Passe para um colega conferir enquanto você
confere a dele.
Resposta pessoal. Exemplos: x2 5 100; x2 2 70 5 30; x2 1 x 5 110.
10. Associe cada equação do 2o grau às suas respectivas raízes. a-IV; b-I; c-II; d-III.
a) x2 2 3x 1 2 5 0 I) raízes 3 e 4
b) y2 2 7y 1 12 5 0 II ) raízes 21 e 6
c) x2 2 5x 2 6 5 0 III ) raízes 22 e 24
d) t2 1 6t 1 8 5 0 IV ) raízes 1 e 2
11. Verifique se x 5 3 e x 5 5 são raízes da equação x2 2 (3 1 5 )x 1 3 5 5 0. Sim.
x2 2 (3 1 5 ) x1 3 5 50
•x53
32 2 (3 1 5 ) ? 3 1 3 5 5 9 2 9 2 3 5 1 3 5 5 0
•x5 5
( 5 )2 2 (3 1 5 ) ? 5 1 3 5 5 5 2 3 5 2 5 1 3 5 5 0
Logo, x 5 3 e x 5 5 são raízes da equação dada.
Resolução de equações incompletas

do 2o grau com uma inc—gnita
Até agora, aprendemos o que é raiz
ou solução de uma equação do 2o grau com uma
incógnita e aprendemos a verificar se um número é
ou não raiz de uma equação dada. Mas como
fazer para encontrar as raízes? É o que
vamos estudar agora.
MATEMçTICA
Vamos estudar métodos de resolução de equações do 2o grau incompletas

separando em casos, de acordo com os coeficientes nulos que a equação tiver.

1o caso: equações do tipo ax2 1 c 5 0, com a Þ 0
ecÞ0
Neste caso, temos ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, b 5 0 e c Þ 0, ou seja, ax2 1 c 5 0.
Considere a seguinte situação:
Qual é a medida de cada lado de uma região quadrada com área de 144 cm2?
Observe a figura à esquerda, na qual , indica a medida do lado.

Podemos escrever ,2 5 144, que é uma equação do 2o grau incompleta com
,
b 5 0 e c Þ 0, pois corresponde a ,2 2 144 5 0 (a 5 1, b 5 0 e c 5 2144).
Veja sua resolução:
,2 2 144 5 0
, ,2 5 144
, 5 6 144
, 5 612
Há outra maneira de resolver a equação ,2 2 144 5 0. Podemos fatorar essa
expressão ,2 2 144, que é uma diferença entre dois quadrados:
(, 2 12)(, 1 12) 5 0
Para que o produto seja zero, um dos fatores precisa ser zero:
• se , 2 12 5 0, então , 5 12;
• se , 1 12 5 0, então , 5 212.
Assim, , 5 12 ou , 5 212.
Esteja atento na utilização do ou e do e na resposta.

Podemos dizer , 5 112 ou , 5 212, e podemos também dizer que as raízes são
,9 5 112 e ,0 5 212.
Como , indica medida de comprimento, desprezamos o valor negativo e

ficamos apenas com o valor , 5 12.
Então, cada lado dessa região quadrada mede 12 cm.
Veja mais alguns exemplos de resolução de equações do 2o grau incompletas:
3x2 2 36 5 0 5x2 1 45 5 0
3x2 5 36 5x2 5 245
x2 5 36 x2 5 2 45
3 5
x2 5 12 x2 5 29
x 5 6 12 x 5 6 29
x 5 6 22 ? 3 Não existe número real para x, ou
x 5 62 3 seja, a equação dada não tem
Raízes: x9 5 2 2 3 e x0 5 2 3 . raiz real.
Acompanhe como resolver a seguinte situação de duas maneiras diferentes.

O dobro do quadrado de um número menos 98 é igual a zero. Qual é esse número?
1a maneira 2a maneira Bate-papo

2x2 2 98 5 0 2x2 2 98 5 0 Converse com um colega e, levando
2x2 5 98 Dividindo ambos os membros em conta o que foi estudado sobre
as equações incompletas do tipo
x2 5 98 por 2:
2 ax2 1 c 5 0 (a Þ 0 e c Þ 0),
x2 2 49 5 0
x2 5 49 respondam: Não. (Por exemplo, 5x 1
2
Fatorando: 1 45 5 0 não tem raiz real.)

x 5 6 49 a) Elas sempre têm raízes reais?
(x 1 7)(x 2 7) 5 0
x 5 67 b) Quando têm, quantas são e como
Se x 1 7 5 0, temos x 5 27. são? São dois números reais distintos e
x 5 27 ou x 5 7 opostos. (Por exemplo, 2x 2 98 5 0
2
Se x 2 7 5 0, temos x 5 7. tem raízes 27 e 7.)

Raízes: x9 5 27 e x0 5 7. Assim, x9 5 27 e x0 5 7.
Logo, o número é 7 ou 27.

Para construir:
Exercícios
12. Resolva as equações incompletas abaixo usando números reais.

x2 1 7 x 5 2 2 ou
e ) 3x 5
2
a) 4x2 2 100 5 0 c ) 22x2 1 64 5 0
Raízes: 25 e 5. 4 6 x 5 1 2 (7x2 2 14 5 0)
Raízes: 24 2 e 4 2 .
b) 3x2 1 48 5 0 d ) x(x 2 2) 5 1 2 2x f ) 2x2 2 2 450 5 0 x 5 235 ou x 5 135

Não existe valor real para x. x 5 21 ou x 5 1 (x2 2 1 5 0)
13. Resolva mais estas equações.

a) 4x2 2 25 5 0 x ’ 5 2 1 e x ” 5 22 1 c ) 3y2 1 1 5 5x2 2 3 3 x’ 5 7 e x” 5 2 7
2 2 8 4 4 4
x2 x2
b) 2 1 5 1 1 5 5 2 1 d ) (x 1 1)2 1 (x 2 1)2 5 10 x’ 5 22 e x” 5 2
2 6 3
x’ 5 3 2 e x” 5 2 3 2
2 2
MATEMçTICA

2o caso: equa•›es do tipo ax2 5 0, com a Þ 0
Neste caso, temos ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, b 5 0 e c 5 0.
Aqui, a ideia para a resolução é a mesma do caso anterior: determinar o valor de
x2 e depois o de x. Mas a conclusão será um pouco diferente. Veja:
a ) 3x2 5 0 b ) 25x2 5 0
Como 10 e 20 indicam o mes-
x2 5 0
3 x2 5 0 mo número, podemos concluir
25
x 50
2
x2 5 0 que esse tipo de equação sem-
x56 0 pre tem duas raízes reais e iguais
x56 0
a zero.
x9 5 x0 5 0
x9 5 x0 5 0
Veja este outro exemplo, em que temos uma equação do 2o grau completa, mas
que podemos resolvê-la usando o 1o ou o 2o caso das incompletas.
Para resolver a equação (x 2 1)2 5 4, Andreia viu que, se fizesse a eliminação dos
parênteses, chegaria a uma equação do 2o grau completa, que ela ainda não havia
estudado:
x2 2 2x 1 1 5 4 ⇒ x2 2 2x 2 3 5 0
Veja, então, como ela resolveu a equação:
(x 2 1)2 5 4 Bate-papo
Como x 2 1 ao quadrado resulta 4, temos: Converse com um
x 2 1 5 2 ou x 2 1 5 22 colega e escrevam
Aí ficou fácil encontrar as raízes da equação. como s‹o as ra’zes
Se x 2 1 5 2, então, x 5 3. reais das equa•›es
Se x 2 1 5 22, então, x 5 21. incompletas do
Assim, as duas raízes da equação 2o grau da forma
(x 2 1)2 5 4 são 3 e 21. ax2 5 0 (a Þ 0).
São duas raízes reais e iguais a zero.
Para construir:
Exerc’cios
14. Resolva.
a) 9x2 5 0 x9 5 x0 5 0 c ) 2x2 5 0 x9 5 x0 5 0
9x2 5 0 ⇒ x2 5 0 ⇒ x2 5 0 ⇒ x 5 6 0 ⇒ 2x2 5 0 ⇒ x2 5 0 ⇒ x9 5 x0 5 0
9
⇒ x9 5 x0 5 0
b) 3 x 5 0 x9 5 x0 5 0
2
d ) 3x(x 1 2) 5 6x x9 5 x0 5 0
5 3x(x 1 2) 5 6x ⇒ 3x2 1 6x 5 6x ⇒
3 x2 5 0 ⇒ x2 5 0 ⇒ x9 5 x0 5 0 ⇒ 3x2 1 6x 2 6x 5 0 ⇒ 3x2 5 0 ⇒ x2 5 0 ⇒ ⇒ x9 5 x0 5 0
5

O aluno tambŽm pode achar a medida do lado do novo quadrado (cuja ‡rea Ž 9 m2) e subtrair a medida do lado do quadrado inicial (2 m), ou seja:
A 5 9 m2 → , 5 3 m e x 5 3 m 2 2 m 5 1 m.
15. Um canteiro quadrado tinha 2 m de lado e foi ampliado em x metros em cada lado, mantendo o formato quadrado. Sabendo
que a nova ‡rea Ž de 9 m2:
a) represente essa situação por meio de uma equação do 2o grau; (2 1 x)2 5 9 ou x2 1 4x 2 5 5 0
b) determine em quantos metros foi aumentado o lado do quadrado. Em 1 m (2 1 x 5 3 ⇒ x 5 1)
16. Resolva estas equaç›es usando o mesmo racioc’nio de Andreia e escreva suas ra’zes.
a) (x 1 5)2 5 9 22 e 28 d ) (2x 2 1)2 5 9 2 e 21
b) (x 2 1)2 5 216 Não existe raiz real. e ) (y 2 3)2 5 36 9 e 23
2
c) (x 2 5)2 5 0 5 f ) (7a 2 2)2 5 0 7
17. Determine o valor de x sabendo que a ‡rea da maior região quadrada abaixo Ž 1 156 cm2.
(4x 1 2)2 5 1 156 ⇒ 4x 1 2 5 6 1 156 ⇒
⇒ 4x 1 2 5 634 ⇒ 4x 1 2 5 34 ⇒ x 5 8
Logo, x 5 8 cm.
16x2
4
MATEMçTICA

3o caso: equações do tipo ax2 1 bx 5 0,
com a Þ 0 e b Þ 0
Neste caso, temos ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, b Þ 0 e c 5 0.
Veja a questão proposta no quadro abaixo e analise a resolução por meio de uma
equação do 2o grau incompleta com b Þ 0 e c 5 0.
Qual é o número que tem o dobro de seu quadrado igual a seu quádruplo?
Comente com os alunos que, na passagem de

2x2 2 4x para x ? (2x 2 4), foi feita uma
¥ x: número procurado ¥ x2: quadrado do número ¥ 4x: quádruplo do número
fatoração, colocando-se o x em evidência. Agora, montamos a equação e resolvemos:
2x2 5 4x
Em x ? (2x 2 4) 5 0,
2x2 2 4x 5 0 se o produto Ž zero, pelo menos um dos
x ? (2x 2 4) 5 0 fatores Ž zero. Portanto, x 5 0 ou
2x 2 4 5 0, ou seja, x 5 0
ou x 5 2.
x 5 0 ou 2x 2 4 5 0
2x 5 4
x52
Verificação:
Vamos fazer a verificação de x 5 0 e de x 5 2 na equação 2x2 5 4x:
¥ Para x 5 0: ¥ Para x 5 2:
2x 5 4x
2
2x2 5 4x
2 ? 02 5 4 ? 0 2 ? 22 5 4 ? 2
050 858
Então, existem dois números que satisfazem as condições da questão: 0 e 2.
Examine, agora, este outro exemplo em que usamos a fatoração para resolver
uma equação do 2o grau:
Quais são as raízes da equação 24x2 1 12x 5 0?
24x2 1 12x 5 0 ? (21)

4x2 2 12x 5 0
x(4x 2 12) 5 0 (fatoramos o 1o membro)
x 5 0 ou 4x 2 12 5 0
4x 5 12
x 5 12 ⇒ x 5 3
4
Para facilitar os c‡lculos,
sempre que o coeficiente do termo x 2 for
negativo, podemos obter uma equa•‹o
equivalente com sinais trocados
multiplicando os dois membros
por 21.

Verificação:
¥ Para x 5 0: ¥ Para x 5 3:
24x 1 12x 5 0
2
24x2 1 12x 5 0
24 ? 02 1 12 ? 0 5 0 24 ? 32 1 12 ? 3 5 0
01050 236 1 36 5 0
050 050
Portanto, as raízes são 0 e 3 e indicamos assim: x9 5 0 e x0 5 3.
Para construir:
Exerc’cios
18. Determine os valores reais das incógnitas em cada uma das equações.
7( t 1 2)2
a) 5y2 2 3y 5 0 d) 2
5 14
y9 5 0 e y0 5 3 t9 5 0 e t0 5 24
5
b) 7x2 2 35x 5 0 e ) (x 2 6)2 5 2(x 1 18)

x9 5 0 e x0 5 5 x9 5 0 e x0 5 14
c) 4 x 1 5x 5 0
2
f) 5 x2 2 x 5 0
3
15 5
x9 5 0 e x0 5 2 x9 5 0 e x0 5
4 5
Bate-papo São sempre duas raízes reais distintas, e uma delas é o zero.
Converse com um colega e descubram quantas e como s‹o as ra’zes reais das equa•›es do 2o grau da forma ax2 1 bx 5 0 (a Þ 0 e b Þ 0).
19. As regiões retangulares representadas abaixo têm a mesma área em metros quadrados. Determine a medida x em metros. x 5 13 m
x12
x12
x24
2x 2 1
MATEMÁTICA
(x 1 2)2 5 (2x 2 1)(x 2 4) ⇒

⇒ x2 1 4x 1 4 5 2x2 2 9x 1 4 ⇒
⇒ x2 2 13x 5 0 ⇒ x 5 0 (não serve) ou x 5 13
Logo, x 5 13 m.

Quadro-resumo
Resolu•‹o de equa•›es incompletas do 2o grau em R
ax2 1 bx 1 c 5 0, com a, b e c reais e a Þ 0
¥ b50ecÞ0→ ax2 1 c 5 0 : a equa•‹o n‹o tem raiz real ou tem duas ra’zes reais distintas e opostas.
¥ b50ec50→ ax2 5 0 : a equa•‹o tem sempre duas ra’zes reais iguais a zero.
¥ bÞ0ec50→ ax2 1 bx 5 0 : a equa•‹o tem sempre duas ra’zes reais distintas, e uma delas Ž o zero.
Para construir:
Exerc’cios 20 a 22 (p. 66 e 67)
Exerc’cios
20. Maria Joaquina pegou uma folha retangular de 30 cm por 20 cm e recortou, de seus quatro cantos, regi›es quadradas de lados que
medem x cm. Com isso, a ‡rea que sobrou da folha Ž de 404 cm2. Qual Ž o valor de x? x 5 7 cm
(600 2 4x2 5 404 ⇒ x2 5 49 e x . 0 ⇒ x 5 7)
x x
x x
x x
x x
21. Resolva em R mais estas equa•›es do 2o grau incompletas.

a) x2 2 15 5 0 x 5 6 15 c) 3x2 1 12 5 0 e ) 4y2 2 5y 1 1 5 3y2 2 2y 1 1
N‹o existe valor real para x. y 5 0 ou y 5 3 (y2 2 3y 5 0)
b) 8x2 5 0 x50 d) 22x2 1 10x 5 0 f) 9x2 2 1 5 0

x 5 0 ou x 5 5 1
x 5 2 1 ou x 5
3 3
22. Voc• se lembra da fatora•‹o de um trin™mio quadrado perfeito? Ela ser‡ usada no assunto que vir‡ a seguir. Vamos recordar?
Por exemplo: a express‹o
9x2 2 30x 1 25
quadrado de 3x oposto do dobro quadrado de 5

de 3x ? 5
pode ser fatorada em (3x 2 5)2.

Caso seja necessário, recorde com os alunos mais exemplos de fatoração do trinômio quadrado perfeito.
Fatore mais estes trinômios quadrados perfeitos.
a) 4x2 1 4x 1 1 (2x 1 1)2 c ) 100x2 2 80x 1 16 (10x 2 4)2
(x )
2
b) y2 2 14y 1 49 (y 2 7)2 d ) x2 1 x 1 1 1 1
2
4
Resolução de equações do
2o grau completas
Equa•›es do tipo ax2 1 bx 1 c 5 0 cujo primeiro
membro Ž trin™mio quadrado perfeito
Analise o exemplo com atenção e justifique cada passagem. Relembre aos alunos que a2 2 2ab 1 b2 5 (a 2 b)2 e que a2 1 2ab 1 b2 5 (a 1 b)2.
9x 2 2 30x 125 5 0 O œnico nœmero

↓2 ↓ ↓2 real que elevado ao quadrado
(3x ) 2 ? 3x ? 5 5
resulta zero Ž o pr—prio zero.
(3x 2 5)2 5 0 Logo, 3x 2 5 5 0.
3x 2 5 5 0
3x 5 5
x5 5
3
Veja outros exemplos:
x2 1 8x 1 16 5 0 16x2 2 8x 1 1 5 0 (x 2 5)(x 1 6) 5 13x 2 66

(x 1 4)2 5 0 (4x 2 1)2 5 0 x 1 6x 2 5x 2 30 2 13x 1 66 5 0
2
x1450 4x 2 1 5 0 x2 2 12x 1 36 5 0
x 5 24 4x 5 1 (x 2 6)2 5 0
x5 1 x2650
4
x56
Para construir:
Exerc’cios
23. Resolva estas equações do 2o grau completas. Escritas na forma geral, elas têm um trinômio quadrado perfeito em seu primei-
ro membro.
a) x2 1 14x 1 49 5 0 x 5 27 c) y2 2 22y 1 121 5 0 y 5 11
(x 1 7) 5 0 2 (y 2 11)2 5 0
MATEMÁTICA
b) 36x2 2 12x 1 1 5 0 x5 1 d) 4x2 5 5(4x 2 5) xx 52 21

6
(6x 2 1) 5 02
4x2 2 20x 1 25 5 0 ⇒ (2x 2 5)2 5 0

24. Escreva uma equa•‹o do 2o grau completa, na forma geral, que tem o nœmero 25 como œnica raiz.
x 5 25 ⇒ x 1 5 5 0 ⇒ (x 1 5)2 5 0 ⇒ x2 1 10x 1 25 5 0
25. Identifique entre as equa•›es abaixo a que tem um quadrado perfeito no primeiro membro e resolva essa equa•‹o.
a) x2 1 9x 1 9 5 0 b) X x2 1 4x 1 4 5 0 c) x2 1 6x 1 6 5 0
x2 1 4x 1 4 5 0 ⇒ (x 1 2)2 5 0 ⇒ x 1 2 5 0 ⇒ x 5 22
26. O quadrado de um nœmero Ž igual ˆ diferen•a entre o dobro desse mesmo nœmero e 1. Qual Ž esse nœmero?
ƒ o nœmero 1 (nœmero: x; x2 5 2x 2 1 ⇒ x2 2 2x 1 1 5 0 ⇒ (x 2 1)2 5 0 ⇒ x 2 1 5 0 ⇒ x 5 1).
Para aprimorar:
Desafio Desafio (abaixo)
Resolva a equa•‹o 16x2 1 24x 1 9 5 100. Se necess‡rio, sugira fatorar a express‹o que aparece no 1o membro.
( 4x 1 3)2 5 100 ⇒ 4x 1 3 5 210 ou 4x 1 3 5 10 ⇒ x 5 23 1 ou x 5 3 1

4 4
Método de completar quadrados

Neste caso, vamos resolver equa•›es do 2o grau completas, que s‹o da forma
ax2 1 bx 1 c 5 0 com todos os coeficientes n‹o nulos, cujo primeiro membro n‹o Ž um
trin™mio quadrado perfeito.
Por exemplo, a equa•‹o x2 1 6x 2 7 5 0:
x2 1 6x 2 7 5 0 ⇒ x2 1 6x 5 17 ⇒ x2 1 6x 1 9 5 17 1 9
quadrado de x 2?x?3 quadrado de 3
x 1 6x 2 7 n‹o Ž trin™mio quadrado perfeito.

2
Para obter um trin™mio quadrado perfeito, foi somado 9 a x2 1 6x.

Para manter a igualdade, foi somado 9 tambŽm a 17, chegando a x2 1 6x 1 9 5 16.

Acompanhe a interpretação geométrica do “completamento de quadrado” de
x2 1 6x:
Na figura da direita,
completamos o quadrado
Observe as
juntando 9 regiões quadradas
figuras a seguir. Na figura da
de área 1 e encontramos
esquerda, que representa a
x2 1 6x 1 9, que é um trinômio
expressão x2 1 6x, falta
quadrado perfeito.
algo para completar o
quadrado.
x13
x 1 1 1
x x2 x x x x2 x x x
x13
x 1 6x
2
x2 1 6x 1 9 5 (x 1 3)2
1 x x 1 1 1
1 x x 1 1 1
1 x x 1 1 1
Com o “completamento de quadrado”, podemos resolver a equação inicial. Veja

o procedimento todo:
x2 1 6x 2 7 5 0
O valor de x 1 3
x2 1 6x 5 7 na interpretação geométrica
deve ser positivo, mas na
x2 1 6x 1 9 5 7 1 9
resolução geral devemos
(x 1 3)2 5 16 também considerar
o valor negativo.
x 1 3 5 6 16
x 1 3 5 64
x1354 ou x 1 3 5 24
x5423 x 5 24 2 3
x51 x 5 27
Logo, as raízes da equação x 1 6x 2 7 5 0 são x9 5 27 e x0 5 1.
2
Outros exemplos:
a ) Quais são as raízes da equação x2 1 4x 2 12 5 0?
x2 1 4x x2 1 4x 1 4 5 (x1 2)2
x2 1 4x 5 12 (Somamos 4 a ambos os membros
para que o 1o membro se torne um
x2 1 4x 1 4 5 12 1 4 trinômio quadrado perfeito.) x2 x x x2 x x
quadrado de 2
o dobro do produto de x por 2 x x 1 1
MATEMçTICA
quadrado de x x x 1 1
(x 1 2)2 5 16 (Fatoramos o trinômio quadrado perfeito.)
x 1 2 5 6 16 ⇒ x 1 2 5 64 ⇒ x 1 2 5 4 ou x 1 2 5 24 ⇒ x 5 2 ou x 5 26
Assim, as raízes da equação x2 1 4x 2 12 5 0 são 2 e 26.

Elevando x 2 4 ao quadrado, b ) Vamos resolver a equa•‹o 9x2 2 6x 2 24 5 0.
qualquer que seja x real, o resultado 9x2 2 6x 5 24 ⇒ 9x2 2 6x 1 1 5 24 1 1 ⇒ (3x 2 1)2 5 25 ⇒ 3x 2 1 5 6 25 ⇒
nunca ser‡ negativo. Por isso,
dizemos que n‹o existe valor real ⇒ 3x 2 1 5 65 ⇒ 3x 2 1 5 5 ou 3x 2 1 5 25 ⇒ x 5 2 ou x 5 21 1
3
para x que satisfa•a essa equa•‹o. 1
Portanto, as ra’zes da equa•‹o 9x2 2 6x 2 24 5 0 s‹o 2 e 21 .
3
c ) Vamos resolver a equa•‹o x2 2 8x 1 18 5 0.
x2 2 8x 1 18 5 0
x2 2 8x 5 218
x2 2 8x 1 16 5 218 1 16
(x 2 4)2 5 22
Neste caso, n‹o existe valor real para x.
Para construir:
Exerc’cios 27 a 30 (p. 70 e 71)
Exerc’cios
27. Determine as ra’zes reais das equa•›es abaixo usando o mŽtodo de completamento de quadrado.
a) x2 1 6x 1 8 5 0 x9 5 24 e x0 5 22 d ) x2 1 8x 1 15 5 0 x9 5 23 e x0 5 25
b) x2 2 10x 2 11 5 0 x9 5 21 e x0 5 11 e ) y2 2 2y 2 3 5 0 y9 5 3 e y0 5 21
c) 9x2 1 6x 2 48 5 0 x9 5 2 e x0 522 2 f ) x2 2 14x 1 50 5 0 Imposs’vel em R

3
28. O dobro de um nœmero natural somado ao quadrado de seu sucessor resulta 166. Qual Ž esse nœmero? 11
Nœmero: x
2x 1 (x 1 1)2 5 166 ⇒ x2 1 4x 2 165 5 0 ⇒ x2 1 4x 1 4 5 165 1 4 ⇒
⇒ (x 1 2)2 5 169 ⇒ x 1 2 5 13 ou x 1 2 5 213 ⇒
⇒ x 5 11 ou x 5 215 (n‹o serve)
O nœmero Ž 11.
29. Analise as equa•›es do 2o grau e determine suas ra’zes da forma mais conveniente.
2
a) 3x2 2 8x 5 0 x9 5 0 e x0 5 2 3 d) x2 2 16x 1 64 5 0 x 5 8 (duas ra’zes iguais a 8)
b) 22y2 1 32 5 0 y9 5 4 e y0 5 24 e) z2 1 12z 2 13 5 0 z9 5 1 e z0 5 213
c) 8t2 5 0 t 5 0 (duas ra’zes iguais a zero) f ) 5x2 2 45 5 0 x9 5 3 e x0 5 23

30. O reservatório representado na figura ao lado tem forma de bloco retangular e capacidade
Casa de Tipos/Arquivo da editora

de 400 000 L. O comprimento da base mede o dobro da largura. Determine o perímetro da
base e a área da base. 30 m e 50 m2
400 000 L → 400 m3 (volume)
x ? 2x ? 8 5 400 ⇒ 16x2 5 400 ⇒ 8m
⇒ x 5 65 (25 não serve)
Comprimento: 10 m
Largura: 5 m
Perímetro da base: 2 ? 10 1 2 ? 5 5 30; 30 m
Área da base: 10 ? 5 5 50; 50 m2
A fórmula de resolução de uma equação do 2o grau

Generalizando a ideia de completamento de quadrado, podemos chegar a uma
fórmula para resolver equações do 2o grau.
Consideremos a equação genérica do 2o grau com coeficientes a, b e c, com
a Þ 0: ax2 1 bx 1 c 5 0.
Dividindo ambos os membros dessa igualdade por a, temos:
x2 1 b x 1 c 5 0 x2 1 b x 5 2 c
a a a a
Completamos o quadrado do primeiro membro somando b 2 a ambos os
2
4a Como partimos da equa•‹o

membros: do 2o grau na forma geral, a
x2 1 b x 1 b 2 5 b 2 2 c
2 2 f—rmula, que Ž chamada de
a 4a 4a a f—rmula de Bh‡skara, vale
para qualquer equa•‹o do
quadrado de x quadrado de b 2o grau. Ela permite calcular o
2a
2?x?
b valor de x utilizando os
2a
coeficientes a, b e c.
( ) b 2 24ac
2
Fatorando o trinômio quadrado perfeito, obtemos: x 1 b 5
2a 4a 2
Extraindo a raiz quadrada: x 1 b 56 b 2 4ac

2
2a 2a
2b 6 b 2 2 4ac
Finalmente, obtemos a fórmula: x 5
2a
Podemos indicar o valor da expressão b2 2 4ac pela letra grega D (delta).

Assim: D 5 b2 2 4ac
Substituindo na fórmula da resolução de equações do 2o grau, obtemos:
2b 6 D
x5
2a
Exemplos de resolução com essa fórmula:
a) x2 2 4x 2 32 5 0
MATEMçTICA
a 5 1, b 5 24 e c 5 232
D 5 b2 2 4ac 5 (24)2 2 4 ? 1 ? (232) 5 16 1 128 5 144
Portanto, D . 0.

2b 6 D 2(24 ) 6 1144 4 6 12
1
x5 5 5
2a 2?1 2
3
é a única raiz real x9 5 4 1 112 5 16 5 8
2 2 2
da equação. Dizemos que a
equação tem duas raízes x0 5 4 2 112 5 2 8 5 24
3 2 2
iguais a , ou seja, Portanto, as raízes da equa•‹o s‹o x9 5 8 e x0 5 24.
2
3
x9 5 e x0 5 3 . b) 4x2 2 12x 1 9 5 0
2 2
a 5 4, b 5 212 e c 5 9
D 5 b2 2 4ac 5 (212)2 2 4 ? 4 ? 9 5 144 2 144 5 0
Portanto, D 5 0.
2b 6 D 2(2112) 6 0 12 6 0
x5 5 5 5 12 5 3
2a 2?4 8 8 2
x9 5 x0 5 3
2
c) 5x2 2 3x 1 1 5 0
a 5 5, b 5 23 e c 5 1 Essa equação não
D 5 (23)2 2 4 ? 5 ? 1 5 9 2 20 5 211 tem raiz real, pois
não existe valor real
2(23)
3) 6 2111 3 6 2111 para 211 (raiz
x5 5
2?5 10 quadrada de número
negativo).
Impossível em R.
Leitura
Quem foi Bháskara e por que Òfórmula de BháskaraÓ
Bháskara (1114-1185) foi um matemático e astrônomo minar as raízes em exemplos concretos com coeficientes
indiano, considerado um dos mais importantes matemáti- numéricos (leia o texto “Os babilônios e as equações do
cos do século XII. Porém, curiosamente, a fórmula de reso- 2o grau”, na seção Ponto de chegada).
lução de equações do 2o grau, que leva seu nome, não foi • As duas obras mais conhecidas de Bháskara, Lilavati e
escrita por ele! Vijaganita, que tratam de Aritmética e Álgebra, respecti-
Na verdade, o hábito de dar o nome de Bháskara para vamente, contêm numerosos problemas sobre equações
essa fórmula se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse de 1o e 2o graus, porém resolvidas também com receitas
costume, aparentemente, é apenas brasileiro, pois não se em prosa.
encontra o nome de Bháskara para a fórmula em outros • Até o fim do século XVI, não se usava uma fórmula para
países. obter as raízes de uma equação do 2o grau, simplesmen-
Os fatos apresentados a seguir contribuem para indi- te porque não se representavam por letras os coeficientes
car que Bháskara provavelmente não é o autor da fórmula. de uma equação. Isso começou a ser feito a partir de Fran-
• Problemas que recaem em uma equação de 2o grau já çois Viète, matemático francês que viveu de 1540 a 1603.
apareciam, há quase 4 mil anos, em textos escritos pelos Logo, embora não devam ser negadas a importância
babilônios (como foi visto na introdução do capítulo). Nes- e a riqueza da obra de Bháskara, não é adequado atribuir a
ses textos, o que se tinha era uma “receita” (escrita em ele a fórmula de resolução da equação do 2o grau.
prosa, sem uso de símbolos) que ensinava como deter- Fonte: Revista do Professor de Matem‡tica, n. 6 e n. 39.

Para construir:
Exerc’cios 31 a 36 (p. 73 a 75)
Exerc’cios
31. Considere a equa•‹o x2 2 x 2 6 5 0.

a) Identifique os coeficientes a, b e c dessa equa•‹o. a 5 1, b 5 21 e c 5 26
b) Calcule o valor de D 5 b2 2 4ac.

D 5 (21)2 2 4 ? 1 ? (26) 5 1 1 24 5 25
2b 1 D
c) Determine o valor de x9 5 .
2a
x9 5 1 1 25 5 1 1 5 5 3
2 2
2b 2 D
d) Calcule o valor de x0 5 .
2a
x0 5 1 2 25 5 1 2 5 5 22
2 2
e) Quais s‹o as ra’zes da equa•‹o x2 2 x 2 6 5 0?
x9 5 3 e x0 5 22
f ) Fa•a a verifica•‹o para constatar se realmente as ra’zes que voc• encontrou est‹o corretas.
¥ Para x 5 3:
x 2x2650⇒3 232650⇒
2 2
⇒9232650⇒050
¥ Para x 5 22:
x2 2 x 2 6 5 0 ⇒ (22)2 2 (22) 2 6 5 0 ⇒
⇒ 4122650⇒050
Logo, x9 5 3 e x0 5 22 s‹o realmente as ra’zes da equa•‹o x2 2 x 2 6 5 0.
32. Considere agora a equa•‹o 9x2 1 9x 1 2 5 0.

a) Identifique os coeficientes a, b e c dessa equa•‹o.
a 5 9, b 5 9 e c 5 2
b) Calcule o valor de D 5 b2 2 4ac.
MATEMçTICA
D 5 92 2 4 ? 9 ? 2 5 81 2 72 5 9

2b 6 D
c) Determine os valores de x 5 .
2a
29 6 9
x5 5
2?9
29 1 3 5 26 5 2 1
29 6 3 Z x 9 5 18 18 3
5
]
x 0 5 29 2 3 5 212 5 2 2
18
18 18 3
d) Quais s‹o as ra’zes da equa•‹o 9x2 1 9x 1 2 5 0?

29 6 9
x5 5
2?9
29 1 3 5 26 5 2 1
29 6 3 Z x 9 5 18 18 3
5
18 ] 2 9 2 3 2 12
x0 5 5 52 2
18 18 3
e) Verifique se as ra’zes que voc• encontrou est‹o corretas.

¥ Para x 5 2 31 :
( ) ( )
2
1 23125512 31250
921 19 2 1 125 9 ?
3 3 9
¥ Para x 5 2 2 :
3
( ) ( )
2
9 2 2 19 2 2 125
3 3
5 9 ? 4 2 18 1 2 5 4 2 6 1 2 5 0
9 3
Logo, x9 5 2 1 e x0 5 2 2 s‹o realmente as
3 3
ra’zes da equa•‹o 9x2 2 9x 1 2 5 0.
33. Resolva a equa•‹o x2 2 3x 2 18 5 0 usando a f—rmula.

x9 5 6 e x0 5 23
34. Resolva as equa•›es a seguir:

1
a) 3x2 2 2x 2 1 5 0 x9 5 1 e x0 5 2 c) 16x2 1 8x 1 1 5 0 x9 5 x0 5 2 1 (duas ra’zes iguais)
3 4
b) y2 2 7y 1 6 5 0 y9 5 6 e y0 5 1 d) 5x2 2 4x 1 2 5 0 Imposs’vel em R

35. As medidas dos lados de um terreno retangular estão indicadas na figura abaixo. Sabendo que sua área é de 240 m2, calcule o
seu perímetro. 64 m
4x
4x (2x 1 2) 5 240 ⇒ x2 1 x 2 30 5 0 ⇒
⇒ x 5 5 ou x 5 26 (não serve); perímetro: 2 ? (4 ? 5) 1 2 ? (2 ? 5 1 2) 5 64
2x 1 2
36. Resolva mais estas equações utilizando a fórmula. Procure relacionar o valor de D com o número de raízes reais.
Veja algumas dicas.
No item b, No item c, voc• pode No item f, voc• pode

coloque multiplicar inicialmente dividir inicialmente os
inicialmente a os dois membros por dois membros por 7.
equação na 21, pois Ž melhor ƒ melhor trabalhar
forma geral. trabalhar com o com coeficientes
coeficiente a positivo. inteiros e os menores
poss’veis.
3
a) 4x2 2 7x 1 3 5 0 x9 5 1 e x0 5 (D 5 1; D . 0) d) 3y2 2 4y 1 2 5 0 Impossível em R (D 5 28; D , 0)
4
3
b) x(x 2 1) 5 11x 2 36 x9 5 x0 5 6 (D 5 0) e) 5m2 2 13m 1 6 5 0 m9 5 2 e m0 5 5
(D 5 49; D . 0)
c) 2x2 2 2x 1 15 5 0 x9 5 3 e x0 5 25 (D 5 64; D . 0) f ) 7x2 1 28x 1 21 5 0 x9 5 23 e x0 5 21 (D 5 4; D . 0)
MATEMçTICA

Discriminante de uma equa•‹o do 2o grau
O nœmero D 5 b2 2 4ac Ž chamado de discriminante da equa•‹o do 2o grau
ax 1 bx 1 c 5 0.
2
O valor de D (positivo, negativo ou nulo) Ž que determina quantas ra’zes reais a

equa•‹o tem quando seus coeficientes s‹o nœmeros reais.
Quando D . 0, a equa•‹o tem duas ra’zes reais distintas.

Quando D 5 0, a equa•‹o tem duas ra’zes reais iguais.
Quando D , 0, a equa•‹o n‹o tem ra’zes reais.
Vamos determinar o nœmero de ra’zes reais distintas de equa•›es sem resolv•-las.

a ) Equa•‹o: x2 2 5x 1 6 5 0
D 5 (25)2 2 4 ? 1 ? 6 5 25 2 24 5 1 . 0
Como D . 0, a equa•‹o tem duas ra’zes reais distintas.
b ) Equa•‹o: 12x2 2 9x 1 7 5 0
D 5 (29)2 2 4 ? 12 ? 7 5 81 2 336 , 0
Como D , 0, a equa•‹o n‹o tem ra’zes reais, ou seja, o nœmero de ra’zes reais Ž
zero.
c ) Equa•‹o: x2 1 2x 1 1 5 0
D 5 22 2 4 ? 1 ? 1 5 4 2 4 5 0
Como D 5 0, a equa•‹o tem duas ra’zes reais e iguais, ou seja, uma œnica
raiz real.
Observações:
1a) Todas as equa•›es do 2o grau (incompletas e completas) que voc• resolveu
anteriormente por fatora•‹o podem ser solucionadas pela f—rmula. Examine
estes exemplos:
9x2 2 4x 5 0
Por fatora•‹o: Pela f—rmula:

x(9x 2 4) 5 0 a 5 9, b 5 24, c 5 0
D 5 (24)2 2 4 ? 9 ? 0 5 16 2 0 5 16
x 5 0 ou 9x 2 4 5 0
ou x9 5 4 1 4 5 8 5 4
9x 5 4 2(24)
4 ) 6 116 18 18 9
x5 5 464
x5 4 2?9 18 x05 4 2 4 5 0 5 0
9 18 18
Duas ra’zes reais distintas: 0 e 4 .

9
Comente com os alunos que Ž sempre poss’vel resolver uma equa•‹o do 2o grau por meio do mŽtodo de completar quadrados e, assim,
resolv•-la usando fatora•‹o. Quando o processo de fatora•‹o Ž mais complexo, utilizamos a f—rmula.
x2 2 6x 1 9 5 0
(x 2 3)2 5 0 a 5 1, b 5 26, c 5 9
x2350 ou D 5 36 2 36 5 0
x53 66 0 6
x5 5 53
2 2
Duas raízes iguais a 3.
4x2 2 8x 1 3 5 0
Por completamento de quadrado: Pela fórmula:

4x2 2 8x 5 23 a 5 4, b 5 28, c 5 3
4x 2 8x 1 4 5 23 1 4
2
D 5 64 2 48 5 16
(2x 2 2) 5 1
2 2(28) 6 16
1
x5
2x 2 2 5 21 ou 2x 2 2 5 1 ou 8
x9 5 12 5 3 5 1 1
2x 5 1 2x 5 3 864 8 2 2
x5 1 x 5 3 51 1 x5 8
2 2 2 x0 5 4 5 1
8 2
Duas raízes reais distintas: 1 e 1 1 .

2 2
2a) Na resolução de uma equação do 2o grau pela fórmula, nem sempre o discriminan-
te (D) é um número quadrado perfeito.
Veja nos exemplos abaixo

como podemos indicar as
raízes da equação. Nesse
caso, deixamos os radicais
apenas indicados.
a) x2 2 3x 1 1 5 0 b) x2 1 6x 1 7 5 0
D592455 D 5 36 2 28 5 8
31 5 26 1 2 2
MATEMÁTICA
x95 x95 523 1 2

2 26 6 8 26 6 2 2 2
36 5 x5 5
x5 2 2
2 32 5 26 2 2 2
x0 5 x0 5 523 2 2
2 2

Quadro-resumo
Resolução de equações do 2o grau pela fórmula
Vamos
Equa•‹o: ax2 1 bx 1 c 5 0, com a, b e c reais e a Þ 0 resumir?
Coeficientes: a, b e c
Discriminante: D 5 b2 2 4ac
2b 1 D 2b 2 D
Ra’zes reais (se existirem): x9 5 e x0 5
2a 2a
D . 0 (positivo): duas ra’zes reais distintas
Valor do discriminante D 5 0 (nulo): duas ra’zes reais iguais a 2b
2a
D , 0 (negativo): nenhuma raiz real
Para aprimorar:
Leitura
Leitura (abaixo)
Proporção ‡urea e nœmero de ouro

O ret‰ngulo ‡ureo ou de ouro dos gregos Ž um ret‰ngu- Se considerarmos c 5 1, a propor•‹o ser‡:
lo especial em que valem as rela•›es entre o comprimento (c) 1 5 , → ,2 1 , 2 1 5 0
e a largura (,): , 12,
O valor 1 , inverso da raiz positiva dessa equa•‹o, Ž cha-

c5 l ,
← propor•‹o ‡urea mado número de ouro.
l c 2l
a ) A partir da informa•‹o dada acima, determine o nœmero de
ouro dos gregos.
, c2 ,
,2 1 , 2 1 5 0 D55
, 5 21 1 5 5 5 2 1 ⇒
2 2
⇒ 1 5 2 5 2 ( 5 1 1) 5
, 5 21 ( 5 2 1) ( 5 1 1)
, ( )
5 2 5 11 5 2 5 12 5 5 11
521 4 2
Nœmero de ouro: 5 1 1
2
A propor•‹o ‡urea pode ser observada em inœmeras si-

tua•›es. O templo grego Partenon, por exemplo, tem suas
medidas apoiadas na propor•‹o ‡urea.
Victor Maschek/Shutterstock/Glow Images
b ) Considerando 5 5 2,2, calcule o valor aproximado do

nœmero de ouro.
2,2 1 1 3,2
5 5 1,6
2 2
Partenon, na acr—pole ateniense (GrŽcia). Foto de 2014.

Para construir:
Exercícios
37. Descubra pelo discriminante quantas raízes reais tem cada equação.
a) 3x2 2 5x 1 3 5 0 b) 2x2 1 10x 2 25 5 0 c) 5x2 2 x 2 1 5 0
D 5 211; nenhuma raiz real. D 5 0; uma raiz real (ou duas D 5 21; duas raízes reais distintas.
raízes reais iguais).
38. Resolva de duas formas diferentes a equação 2x2 2 50 5 0. x9 5 5 e x0 5 25

2x2 2 50 5 0 ⇒ 2x2 5 50 ⇒ x2 5 25 ⇒ x 5 6 25 5 65
ou
2x2 2 50 5 0
D 5 02 1 400 5 400
20
0 6 20 Z x 9 5 4 5 5
x5
4
] x 0 5 220 5 25
4
39. Resolva em R, pela fórmula de Bháskara, a equação x2 2 12x 1 40 5 0.

Impossível em R (a 5 1, b 5 212, c 5 40; D 5 (212)2 2 4 ? 1 ? 40 5 144 2 160 5 216; logo, impossível em R)
40. Determine as soluções reais das equações (quando existirem).

1
a) 2x2 2 3x 1 1 5 0 x 5 1 ou x 5 2 d) y(y 1 2) 1 (y 2 1)2 5 9 y 5 22 ou y 5 2
x 21 3x 2x 2
b) 23x2 1 10x 2 3 5 0 x 5 3 ou x 5 1 e) 2 5x 1 1 x 5 5 ou x 5 2 1
3 2 3 3 2
c) x2 1 x 1 2 5 0 Impossível em R
41. Retome a página 52, na introdução do capítulo, e resolva a questão formulada usando equação do 2o grau: quanto mede o lado
de uma região quadrada se a área dessa região menos a medida do lado é igual a 870? Dê a resposta em unidades de com-
primento. 30 unidades de comprimento
x2 2 x 2 870 5 0
a 5 1, b 5 21, c 5 2870
MATEMçTICA
D 5 (21)2 1 4 ? 870 5 3 481

x 9 5 1 1 59 5 60 5 30
1 6 3 481 Z 2 2
x5
2 ]x0 5 1 2 59 5 2 58 5 229 (não serve)
2 2

42. Em um trapŽzio, a base menor mede 6 cm, a base maior mede o dobro da altura, e a ‡rea da regi‹o plana correspondente Ž de
28 cm2. Calcule a medida da base maior.
Altura: x
Base maior: 2x
(2 x 1 6) x
5 28 ⇒ 2x2 1 6x 2 56 5 0 ⇒ x2 1 3x 2 28 5 0 ⇒ x9 5 4 e x0 5 27 (n‹o serve)
2
x 5 4 ⇒ 2x 5 8
A base maior mede 8 cm.
43. O n’vel N de —leo em um reservat—rio varia com o tempo t, contado em horas, conforme a lei: N 5 20,6t2 1 0,25t 1 0,70 . Em
quanto tempo o n’vel de —leo chegar‡ a zero?

20,6t2 1 0,25t 1 0,70 5 0 ⇒ 6t2 2 2,5t 2 7 5 0
D 5 174,25
2,5 6 13,2
t. ⇒ t9 . 1,3 e t0 . 20,9 (n‹o serve)
12
Logo:
1,3 h 5 1 h 18 min
Portanto, em aproximadamente 1 h e 18 min o n’vel de —leo chegar‡ a zero.
44. Em um tri‰ngulo ret‰ngulo, as medidas dos 3 lados, em cent’metros, s‹o nœmeros pares consecutivos. Quais s‹o essas medidas?
Medidas dos lados do tri‰ngulo ret‰ngulo: x, x 1 2 e x 1 4
(x 1 4)2 5 x2 1 (x 1 2)2 ⇒ x2 2 4x 2 12 5 0 ⇒ ⇒ x9 5 6 e x0 5 22 (n‹o serve)
Portanto, os lados do tri‰ngulo ret‰ngulo medem 6 cm, 8 cm e 10 cm.
45. Uma caixa sem tampa tem a base quadrada com lado de medida x dm, e altura, 1 dm. Sabendo que a ‡rea total de sua superf’cie
Ž de 5 dm2, calcule a medida x. 1 dm
x2 1 x 1 x 1 x 1 x 5 5 ⇒ x2 1 4x 2 5 5 0 ⇒ x9 5 25 (n‹o serve) e x0 5 1
x x
46. Em uma indœstria, o custo em reais para a produ•‹o de x toneladas de vigas de metal Ž dado pela f—rmula: C 5 20 1 60x 2
2 0,75x2. Calcule o custo para que sejam produzidas 10 toneladas. R$ 545,00
C 5 20 1 60 ? 10 2 0,75 ? 102 5 20 1 600 2 75 5 545
Rodho/Shutterstock/Glow Images
Vigas de metal

47. Renata tem 18 anos e Lígia tem 15. Daqui a quantos anos o produto de suas idades será igual a 378?
(18 1 x)(15 1 x) 5 378 ⇒ x9 5 3 e x0 5 236 (não serve)
Daqui a 3 anos.
48. Os 180 alunos de uma escola estão dispostos de forma retangular, em filas, de tal modo que o número de alunos de cada fila
supera em 8 o número de filas. Quantos alunos há em cada fila?
x(x 1 8) 5 180 ⇒ x9 5 10 e x0 5 218 (não serve)
Logo, o número de alunos de cada fila é dado por:
10 1 8 5 18
Em cada fila há 18 alunos.
49. Entre quais números inteiros consecutivos fica a maior das raízes da equação x2 2 x 2 7 5 0?
D 5 1 1 28 5 29
1 6 29
x5
2
Logo, a maior raiz é igual a:
1 1 29 5 1 1 5,... 5 6,... 5 3,...
2 2 2
Portanto, a maior das raízes da equação x2 2 x 2 7 5 0 fica entre 3 e 4.
Para aprimorar:
Desafio Desafio (abaixo)
Use a fatoração para resolver a equação x3 2 2x2 2 8x 5 0. x 5 22 ou x 5 0 ou x 5 4

x(x2 2 2x 2 8) 5 0 ⇒ x 5 0 ou x2 2 2x 2 8 5 0; x2 2 2x 2 8 5 0 ⇒ x2 2 2x 5 8 ⇒ x2 2 2x 1 1 5 8 1 1 ⇒ (x 2 1)2 5 9 ⇒ x 5 4 ou x 5 22
MATEMçTICA

Relações entre coeficientes e raízes
de uma equação do 2o grau
Observe os valores das raízes e dos coeficientes a, b e c nestas duas equações
o
do 2 grau e o que acontece com a soma e o produto das raízes:
1a) 3x2 2 5x 1 2 5 0 2a) x2 1 6x 1 9 5 0 Lembre-se: como

(x 1 3)2 5 0 D 5 0, essa equação
D 5 25 2 24 5 1
tem duas raízes reais
x1350
x9 5 6 5 1 e iguais.
561 6 x 5 23
x5
6
x0 5 4 5 2 Coeficientes: a 5 1, b 5 6 e c 5 9
6 3
Raízes: x9 5 23 e x0 5 23
Coeficientes: a 5 3, b 5 25 e c 5 2
Soma das ra’zes: S 5 x91 x 0 523 2 3 526
Raízes: x9 5 1 e x0 5 2 
3  Oposto de b 26
 5 5 26
a 1
 2 2 5
Soma das raízes: S 5 x91 x 0 5 1 1 5 1 5
 Oposto de b 2(25) 3 3 3 Produto das raízes: P 5 x9 ? x 0 5 (23)(23) 5 9
 5 5 5
 c 9
a 3 3  5 5 9
a 1
Produto das ra’zes: P 5 x9 ? x 0 5 1 ? 2 5 2
 3 3

c 5 2
a 3
Demonstra•›es
Nos exemplos analisados acima, duas relações entre coeficientes e raízes
repetiram-se:
1a) a soma das raízes foi igual ao quocien- 2a) o produto das raízes foi igual ao quo-
te do oposto de b por a, ou seja: ciente de c por a, ou seja:
0 2b
S 5x91x 05 P 5x9? x 05 c
a a
Para provar que essas rela•›es valem para todas as equa•›es

do 2o grau com ra’zes reais, devemos usar a equa•‹o geral
ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0.
Seus coeficientes s‹o a, b e c; suas ra’zes s‹o
2b 1 D 2b 2 D
x9 5 e x0 5 , com D 5 b2 2 4ac.
2a 2a

1a rela•‹o: soma das ra’zes (S)
2b 1 D 2b 2 D 2b 1 D 2 b 2 D
S 5 x9 1 x0 5 1 5 5 22b 5 2b
2a 2a 2a 2a a
Portanto, demonstramos que S 5 x9 1 x0 5 2b

a
2a rela•‹o: produto das ra’zes (P)

2b 1 D 2b 2 D (2b 1 D ) (2b 2 D ) 5
P 5 x9 ? x0 5 ? 5
2a 2a 4a 2
(2b )2 2 ( D )
2
b 2 2 D b 2 2 (b 2 2 4ac ) b 2 2 b 2 1 4ac
5 5 5 5 5
4a 2 4a 2 4a 2 4a 2
5 4ac2 5 c
4a a
Portanto, demonstramos que P 5 x9 ? x0 5 c

a
Exemplos de aplica•›es:
a) Vamos determinar m na equa•‹o b) Vamos determinar p para a equa•‹o
x2 2 mx 1 36 5 0, de modo que uma das ra’- x2 2 9x 1 p 5 0, de modo que uma das ra’zes
zes seja igual a 4. seja o dobro da outra.
2(2m ) x9 5 2x0 I
x9 1 x0 5 5 m 5m
1 1 x9 1 x0 5 9 II
x9 ? x0 5 36 5 36 x9 ? x0 5 p
1
Como x9 5 4, ent‹o x0 5 9, pois x9 ? x0 5 36. Substituindo I em II , temos:
x9 1 x0 5 m ⇒ 4 1 9 5 m ⇒ m 5 13 2x0 1 x0 5 9 ⇒ 3x0 5 9 ⇒ x0 5 9 ⇒ x0 5 3
Assim, o valor de m Ž 13. 3
Logo:
x9 5 2x0 5 2 ? 3 5 6 ⇒ x9 5 6
x9 ? x0 5 p ⇒ 6 ? 3 5 p ⇒ p 5 18
Portanto, o valor de p Ž 18.
Para construir:
Exerc’cios 50 e 51 (p. 83 e 84)
Exerc’cios
50. Sem resolver a equa•‹o 3x2 1 10x 2 8 5 0, responda:

a) Qual Ž a soma de suas ra’zes reais, se existirem? b) Qual Ž o produto dessas ra’zes?
2 10
3 (S 5 2ab 5 2310 ) 3 (
2 8 P 5 c 5 28
a 3 )
MATEMÁTICA

Agora, determine as ra’zes, calcule a soma e o produto delas e confira as respostas dadas nos itens a e b.
x9 5
2
e x0 5 24; S 5 2 10 e P 5 2 8 S 5 2 1 (24) 5 2 2 12 5 2 10
3 3 3 3 3 3 3
3x2 1 10x 2 8 5 0 P 5 2 ? (24) 5 28
3 3
D 5 100 1 96 5 196
4 2
210 6 14 Z x 9 5 6 5 3
x5
6 ]
x 0 5 224 5 24
6
51. Determine o valor de m para que a equa•‹o x2 2 (m 1 1)x 2 28 5 0 tenha duas ra’zes cuja soma seja igual a 23.
Em seguida, substitua o valor de m na equa•‹o dada, resolva-a e calcule a soma das ra’zes.
m 5 24
(m11
1
5 23 ⇒ m 1 1 5 23 ⇒ m 5 24 )
x2 2 (24 1 1)x 2 28 5 0 ⇒ x2 1 3x 2 28 5 0 ⇒ x9 5 4 e x0 5 27; S 5 4 1 (27) 5 23
C‡lculo mental: determina•‹o das ra’zes

de algumas equa•›es do 2o grau
2b
Aplicando as rela•›es entre coeficientes e ra’zes, ou seja, S 5 a e P 5 c ,
a
o
podemos resolver mentalmente as equa•›es do 2 grau com uma inc—gnita que t•m
o coeficiente a 5 1 e ra’zes inteiras. Veja alguns exemplos:
a ) x2 1 5x 1 6 5 0 As ra’zes s‹o dois nœmeros

21 e 26 negativos, pois o produto delas Ž
Poss’veis ra’zes inteiras
22 e 23 ( )
positivo 6 5 6 e a soma Ž
1
( 215 525).
soma 25
negativa
As ra’zes s‹o 22 e 23.
b ) x2 2 2x 2 8 5 0 As ra’zes s‹o dois nœmeros

de sinais diferentes, pois o
4 e 22 → soma 2
Poss’veis ra’zes inteiras produto Ž negativo (28) e
8 e 21 o de valor absoluto maior
Ž positivo, porque a soma Ž
As ra’zes s‹o 4 e 22. positiva (2).
c ) x2 2 12x 1 36 5 0
As ra’zes s‹o
Poss’veis ra’zes inteiras: dois nœmeros positivos,
pois o produto Ž 36, e
1 e 36 2 e 18 3 e 12 4e9 6e6 a soma Ž 12.
soma 12
A œnica raiz Ž o nœmero 6 (ra’zes iguais: 6 e 6).

Para construir:
Exerc’cios
52. Atividade em equipe

Em cada item, um de voc•s determina as raízes mentalmente e justifica a resposta. Os demais colegas conferem para verificar
se ela está correta.
a) x2 1 3x 2 10 5 0 25 e 2
b) x2 2 5x 1 4 5 0 1 e 4
c) x2 1 4x 1 4 5 0 22 e 22
d) x2 2 x 2 6 5 0 3 e 22
e) x2 1 8x 1 12 5 0 22 e 26
f ) x2 1 x 2 20 5 0 4 e 25
53. Faça os cálculos mentalmente e escreva uma equação do 2o grau cujas raízes são 2 e 7. Depois, resolva a equação usando a
fórmula para conferir suas raízes.
Equação: x2 2 9x 1 14 5 0 (ou qualquer outra equivalente a ela), pois 2 1 7 5 9 e 2 ? 7 5 14.
9±5 14 4
D 5 81 2 56 5 25; x 5 → x9 5 5 7 e x0 5 5 2
2 2 2
Determinação de uma equação

do 2o grau conhecidas suas raízes
Dada a equação do 2o grau ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, podemos dividir todos
os termos por a: x 2 1 b x 1 c 5 0
a a
Como a soma das raízes (S) é dada por 2b , e o produto das raízes (P) é dado por
a
c , temos:
a
x2 2 Sx 1 P 5 0
Usando essa equação, podemos escrever uma equação do 2o grau conhecidas

as suas raízes.
Por exemplo, vamos determinar a equação do 2o grau cujas raízes são 2 1 e 3 .
4 10
MATEMÁTICA
1 3 5 6 1 2 oposto de b
S 5 2 1 52 1 5 5
4 10 20 20 20 40
( )
P 5 2 1 ? 3 5 23
4 10 40
c
a
Nœmeros reais e equaç›es 85

Podemos tambŽm
chegar ˆ equação procurada partindo de Assim, x2 2 2 x 2 3 5 0 ou 40x2 2 2x 2 3 5 0 Ž uma equa•‹o que tem
40 40
(x 2 x')(x 2 x") 5 0, no exemplo
(
x11 x2
4 )( 3
)
10 5 0. Faça isto!
2 1 e 3 como ra’zes.
4 10
Verifica•‹o:
x95 24 5 3
2 6 22 80 10
D 5 b2 2 4ac 5 4 1 480 5 484 x5
80
x 0 5 220 52 1
3x x 3 80 4
x 2
2
1 2 50
10 4 40
40x2 2 12x 1 10x 2 3 5 0
40x2 2 2x 2 3 5 0
Para construir:
Exerc’cios
54. Escreva as equa•›es do 2o grau conhecidas suas ra’zes.

a) 5 e 6 x2 2 11x 1 30 5 0 b ) 0 e 21 1 2x2 1 3x 5 0
2
(x 2 5)(x 2 6) 5 0 ⇒ x2 2 6x 2 5x 1 30 5 0 ⇒ (
(x 2 0) x 1
3
2 )
5 0 ⇒ x2 1 3x 5 0 ⇒
2
⇒ x2 2 11x 1 30 5 0 ⇒ 2x2 1 3x 5 0
S 5 5 1 6 5 11 5 11
1 (
S 5 0 1 21 1 5 2 3
2 )2
P 5 5 ? 6 5 60 5 30
1 (
P 5 0 ? 21 1
2 )
505
0
2
1x2 2 11x 1 30 5 0 2x2 1 3x 1 0 5 0 ⇒ 2x2 1 3x 5 0
55. Fa•a a verifica•‹o dos dois itens do exerc’cio anterior.

a) x 2 11x 1 30 5 0
2
b) 2x2 1 3x 5 0 ⇒
D 5 121 2 120 5 1 ⇒ x (2x 1 3) = 0
→
x 9 5 12 5 6
→
210 6 1 Z 2
x5 x50 2x 1 3 5 0 ⇒ 2x 5 23 ⇒
2 ]
x 0 5 10 5 5
2 ⇒ x 5 23 5 21 1
3 2
56. Determine, em cada item, uma equa•‹o que tenha as ra’zes dadas.
a) 3 e 28 x2 1 5x 2 24 5 0 c) 2 (œnica raiz) 9x2 2 12x 1 4 5 0

3
b) 2 1 e 2 3 8x2 1 10x 1 3 5 0
2 4 d) 3 1 2 e 3 2 2 x2 2 6x 1 7 5 0
57. Fa•a a verifica•‹o dos itens b e d do exerc’cio anterior.

b) 8x2 1 10x 1 3 5 0 d) x2 2 6x 1 7 5 0
D 5 100 2 96 5 4 D 5 36 2 28 5 8
x 9 5 28 52 1 x9 5
6 12 2
53 1 2
210 6 2 Z 16 2 66 8 6 62 2 Z
x5 x5 5
2
16 ] 2 ]
x0 5 12 52 3 2 10 6 22 2
16 4 x0 5 53 2 2
2

Um novo caso de fatora•‹o:
trin™mio do 2o grau
Lembre-se de que fatorar significa transformar em multiplica•‹o. Por exemplo:
¥ 40 5 4 ? 10 Ž uma fatora•‹o do nœmero 40;

¥ 3 ? (x 2 2) Ž uma fatora•‹o da express‹o 3x 2 6.
Voc• j‡ estudou v‡rios casos de fatora•‹o de express›es algŽbricas.
¥ Fator comum em evid•ncia: ab 1 a 5 a(b 1 1)

¥ Diferen•a de dois quadrados: a2 2 b2 5 (a 1 b)(a 2 b)
¥ Trin™mio quadrado perfeito: a2 1 2ab 1 b2 5 (a 1 b)2
e
a2 2 2ab 1 b2 5 (a 2 b)2
Vejamos outro caso de fatora•‹o no qual aplicamos a equa•‹o do 2o grau.

Uma express‹o do tipo ax2 1 bx 1 c com a, b e c reais e a Þ 0 pode ser fatorada
assim:
ax2 1 bx 1 c 5 a(x 2 x9)(x 2 x0)
sempre que a equa•‹o ax2 1 bx 1 c 5 0 tiver ra’zes reais (x9 e x0 distintas ou iguais).
Acompanhe os exemplos de fatora•‹o a seguir.
a ) Fatora•‹o de x2 2 3x 2 10:
Consideramos x2 2 3x 2 10 5 0 e resolvemos a equa•‹o.
D 5 9 1 40 5 49
367 x9 5 10 5 5
2
x5 2 2
x 0 5 4 5 22
2
A fatora•‹o Ž x2 2 3x 2 10 5 1 ? (x 2 5)(x 1 2) 5 (x 2 5)(x 1 2).
b ) Fatora•‹o de 4x2 2 11x 1 6:

Resolvendo 4x2 2 11x 1 6 5 0, obtemos x9 5 2 e x0 5 3 .
4
3
( )
A fatora•‹o Ž 4x 2 11x 1 6 5 4(x 2 2) x 2 5 (x 2 2)(4x 2 3).
2
4
3
c ) Fatora•‹o de 6y2 1 y 2 2:
MATEMçTICA
Resolvendo 6y2 1 y 2 2 5 0, obtemos y9 5 1 e y0 5 2 2 .

2 3
( )( ) ( ) ( )
A fatora•‹o Ž 6y2 1 y 2 2 5 6 y 2 1 y 1 2 5 2 ? y 2 1 ? 3 ? y 1 2 5 (2y 2 1)(3y 1 2).
2 3 14243 2 14 4244 3
3
(2 y 2 1) (3 y 1 2)

Para construir:
Exerc’cios
58. Use os casos revistos e fa•a a fatora•‹o das express›es seguintes.

a) 8x2 2 10x 5 2x(4x 2 5) c) 25x2 2 9y2 5 (5x 1 3y)(5x 2 3y)
b) x2 2 12x 1 36 5 (x 2 6)2 d) 4a2 1 20ab 1 25b2 5 (2a 1 5b)2
59. Fa•a a fatora•‹o dos trin™mios do 2o grau.

a) x2 1 5x 1 4 5 (x 1 4)(x 1 1) c) 3x2 2 10x 1 3 5 (x 2 3)(3x 2 1)
b) 10x2 2 7x 2 12 5 (5x 1 4)(2x 2 3) d) y2 1 y 2 30 5 (y 2 5)(y 1 6)
3x 2 130x 175
60. Simplifique a express‹o para x Þ 65. 3(x 1 5) ou 3 x 1 15
x 2 225 x 25 x 25
3(x2 1 10x 1 25) 3(x 1 5) 2/ 3 (x 1 5) 3x 1 15
5 5 ou
(x 1 5)(x 2 5) (x 1 5) (x 2 5) x25 x25
Equações biquadradas
Toda equa•‹o do 4o grau que pode ser escrita na forma ax4 1 bx2 1 c 5 0, com a,
b e c reais e a Þ 0, Ž chamada de equaç‹o biquadrada.
Sua resolu•‹o Ž feita por meio de equa•›es do 2o grau. Veja o procedimento:

¥ substitua x2 por y e, consequentemente, x4 por y2;
¥ resolva a equa•‹o do 2o grau obtida, determinando y;
¥ como y corresponde a x2, determine os valores de x usando novamente equa•›es
do 2o grau.

Acompanhe os exemplos a seguir.
4x4 2 13x2 1 3 5 0 x4 2 5x2 2 36 5 0 5x4 1 25x2 5 0
Fazemos x2 5 y e x4 5 y2.
Fazemos x2 5 y e x4 5 y2. Fazemos x2 5 y e x4 5 y2.
4y2 2 13y 1 3 5 0 5y2 1 25y 5 0
y2 2 5y 2 36 5 0
D 5 169 2 48 5 121 y(5y 1 25) 5 0
D 5 25 1 144 5 169
y9 5 24 5 3 y 5 0 ou 5y 1 25 5 0
13 6 11 8
y5
8 5 6 13 y9 5 18 5 9 5y 5 225
y0 5 5 1
2
y5 2
8 4 2 2
y 0 5 8 5 24 y 5 25
Como y 5 x , temos:
2
2
x2 5 3 ⇒ x 5 6 3 ¥ x2 5 0 ⇒ x 5 0
¥ x 5 9 ⇒ x 5 6 9 5 63
2
x 5 1 ⇒x56 1 56 1 ¥ x2 5 25 (Não existe x real.)

2
4 4 2 ¥ x2 5 24 (Não existe x real.)
A œnica raiz real da equação
As raízes reais da equação biquadrada As raízes da equação biquadrada 5x4 1 25x2 5 0 é 0.
x4 2 5x2 2 36 5 0 são 23 e 13.
4x4 2 13x2 1 3 5 0 são 2 3 , 2 1 ,
2
1 e 3.
2
Para construir:
Exerc’cios
61. Resolva as equações biquadradas em R.

d) x 2 x 2 1 5 7
4 2
a) 9x4 2 13x2 1 4 5 0 Raízes: 21; 2 2 ; 2 ; 1 x 5 22 ou x 5 2
3 3 2 3
b) x4 1 6x2 1 8 5 0 Não tem raiz real. e ) (x2 2 3)2 5 (x 1 1)(x 2 1) Raízes: 6 5 e6 2
c) 2x4 2 x2 1 6 5 0 x 52 2 ou x 5 2 f ) 35x4 2 42x2 1 14 5 0 Não tem raiz real.

MATEMÁTICA

62. Rosana pensou em um número irracional negativo. Em seguida, elevou esse número ao quadrado, subtraiu 12, elevou a diferen-
ça ao quadrado e obteve 9. Em que número Rosana pensou? 2 15
número: x; (x2 2 12)2 5 9 ⇒ x4 2 24x2 1 135 5 0 ⇒ x 5 6 15 ou x 5 63; 2 15 é irracional negativo.
63. Resolva as equações em R.
a) 25 x 2 1 122 5 47 (x ? 0) 1 3 , 2 3 , 1 2 15 , 2 2 15 . b) x2 1 x2 5 1 (x ? 63, x ? 64) 12 3 , 22 3 .

5x 3 5 5 15 15 x 29
2
x 2 2 16
Sugestão: multiplicar os dois membros Sugestão: multiplicar os dois membros por

por 15x2. (x2 2 9)(x2 216).
x2 1 x2 51 (x ? 6 3, x ? 6 4)
25x2 1 122 5 47 (x ? 0) x2 29 x2 216
5x 3
Multiplicamos os dois membros por 15x2. Multiplicamos os dois membros por (x2 2 9)(x2 2 16).
x2 (x2 2 16) 1 x2 (x2 2 9) 5 (x2 2 9)(x2 2 16) ⇒
375x4 1 36 5 235x2 ⇒ x4 2 16x2 1 x4 2 9x2 5 x4 2 16x2 2 9x2 1 144 ⇒ x4 2 144 5 0
Chamamos x2 5 y e x4 5 y2. Chamamos x2 5 y e x4 5 y2.
y2 2 144 5 0 ⇒ y 5 612
375y2 2 235y 1 36 5 0 ⇒ y95 9 e y 05 4
25 15 x2 5 12 ⇒ x5 12 5 2 3
x2 5 9 ⇒ x 5 9 ⇒ x5 3 x2 5 212 (não existe x real.)
25 25 5
Raízes da equação inicial: 62 3 .
x2 5 4 ⇒ x 5 4 ⇒ x 5 2 5 2 15 .
15 15 15 15
Raízes da equação inicial: 3 e 2 15 .
5 15
Equa•›es irracionais
Equa•‹o irracional é uma equação em que há inc—gnita em um ou mais radicais.
Exemplos de equações irracionais:

¥ x 11 52 ¥ x 2x 54
¥ 3 x 22 51 ¥ x2 2 5 x 1 6 5 0
Para resolver uma equação irracional, precisamos eliminar os radicais. Para isso,
usamos algumas estratégias.
Acompanhe a resolução das equações nos exemplos a seguir.
a) 7 1 x 2 1 5 x
Veja as etapas de sua resolução.
¥ ÒIsolarÓ o radical no 1o membro: x 2 1 5 x 2 7.

¥ Elevar ambos os membros ao quadrado, para eliminar a raiz quadrada:
( x 2 1 )2 5 (x 2 7)2 ⇒ x 2 1 5 x2 2 14x 1 49 ⇒ x2 2 15x 1 50 5 0
90 Nœmeros reais e equaç›es

¥ Resolver a equa•‹o obtida: x2 2 15x 1 50 5 0 ⇒ x9 5 10 e x0 5 5
¥ Testar as ra’zes obtidas na equa•‹o inicial, pois a segunda passagem pode produzir
Òra’zes estranhasÓ a ela:
x 5 10 ⇒ 7 1 9 5 10 (V) e x 5 5 ⇒ 7 1 4 5 5 (F)
Logo, a equa•‹o irracional dada tem apenas 10 como raiz.

b) 2 x 1 3 5 x
Elevamos ambos os membros ao Verifica•‹o das ra’zes:
quadrado: Para x 5 6, temos:
(2 x 1 3 )2 5 x2 2 613 5 6
4(x 1 3) 5 x2 2 9 56
2x 1 4x 1 12 5 0
2
2 ? 3 5 6 (V)
x2 2 4x 2 12 5 0 Para x 5 22, temos:
D 5 16 1 48 5 64 2 22 1 3 5 22
12
468 x9 5 2 5 6 2 1 5 22
x5
2 x 0 5 24 5 22 2 ? 1 5 22 (F)
2
A œnica solu•‹o da equa•‹o inicial Ž 6.
c) 2 1 3 x2 2 2 x 1 4 5 5
Verifica•‹o das ra’zes:
3 x2 2 2 x 1 4 5 3
Para x 5 5 , temos:
3x2 2 2x 1 4 5 9 3
3x2 2 2x 2 5 5 0
2 1 3 ? 25 2 2 ? 5 1 4 5 5
D 5 4 1 60 5 64 9 3
21 75 2 30 1 36 5 5
10
268 x9 5 6 5 5 9 9 9
x5 3
6 x 0 5 26 5 21 21 81 5 5
6 9
21 9 55
2 1 3 5 5 (V)
Para x 5 21, temos:
2 1 3(21)2 2 2(21) 1 4 5 5
21 31214 55
MATEMçTICA
21 9 55
2 1 3 5 5 (V)
Logo, 5 e 21 s‹o ra’zes da equa•‹o dada.

3

Para construir:
Exercícios
64. Resolva as equa•›es irracionais em R.

a) 1 5 x 2 x 2 2 11 b) x 2 1 2x 1 1 5 7x 1 1 c) 7x 2 1 18 5 x d) 3 5x 2 1 7 5 3
x56 x 5 0 ou x 5 5 x53 x 5 22 ou x 5 2
65. Sabendo que a raiz quadrada da diferen•a de um nœmero e 1 Ž igual ˆ diferen•a entre 3 e esse mesmo nœmero, determine esse
nœmero. x 5 2
x 21 53 2x
66. Qual Ž o valor real de x que torna a express‹o 4x 2 1 7x 2 2 igual a x 1 2? x9 5 1 e x0 5 22
4 Sistemas com equações

do 2o grau
Examine este exemplo:
A diferen•a entre dois nœmeros Ž 10, e o produto deles Ž 216.

Como determinar a solu•‹o
Quais s‹o esses nœmeros?
deste sistema?
Existem v‡rios mŽtodos. Neste
Chamando esses nœmeros de x e y, temos: x 2 y 5 10 e x ? y 5 216.
caso, podemos usar o mŽtodo
da substitui•‹o, obedecendo
ˆs etapas ao lado. x 2 y 5 10
Para determinar x e y, devemos resolver o sistema de equações 
xy 5216
1a) Isolamos o x na 1a equa•‹o:
x 2 y 5 10
x 5 10 1 y
2a) Substitu’mos na 2a equa•‹o esse valor obtido e resolvemos:
xy 5 216
(10 1 y)y 5 216
y2 1 10y 1 16 5 0
D 5 100 2 64 5 36
y952 4 522
210 66 2
y5
2 y 052 16 528
2

3a) Com os valores obtidos para y, determinamos x, lembrando que x 5 10 1 y.
¥ Para y 5 22:
x 5 10 1 (22) 5 10 2 2 5 8 → solução (x, y) ; (8, 22)
¥ Para y 5 28:
x 5 10 1 (28) 5 10 2 8 5 2 → solução (x, y) ; (2, 28)
Portanto, podemos ter: x 5 8 e y 5 22 ou x 5 2 e y 5 28
Verificação:
Diferen•a Produto
x 2 y 5 10 xy 5 216
x 5 8 e y 5 22 8 2 (22) 5 10 8(22) 5 216
10 5 10 216 5 216
x 2 y 5 10 xy 5 216
x 5 2 e y 5 28 2 2 (28) 5 10 2(28) 5 216
10 5 10 216 5 216
Veja mais uma situação que pode ser resolvida por meio de um sistema com
equações do 2o grau.
A diferença entre dois números é 5, e a soma de seus quadrados é 13. Quais são
esses números?
Números: x e y.

x 2 y 55
Sistema:  2 2
x 1 y 513
¥ x2y55⇒x551y
¥ x2 1 y2 5 13 ⇒ (5 1 y)2 1 y2 5 13 ⇒ 25 1 10y 1 y2 1 y2 2 13 5 0 ⇒
⇒ 2y2 1 10y 1 12 5 0 ⇒ y2 1 5y 1 6 5 0
(; 2)
D 5 25 2 24 5 1
y9 5 24 5 22
2
y 5 25 6 1
2
y 0 5 26 5 23
2
¥ y 5 22 → x 5 5 1 (22) 5 3 → Solução (x, y) ; (3, 22)

¥ y 5 23 → x 5 5 1 (23) 5 2 → Solução (x, y) ; (2, 23)
Os números procurados são 3 e 22 ou 2 e 23.
MATEMçTICA
Verificação:
3 2 (22) 5 3 1 2 5 5 2 2 (23) 5 2 1 3 5 5
3 e 22 . 2 e 23 .
32 1 (22)2 5 9 1 4 5 13 22 1 (23)2 5 4 1 9 5 13

Para construir:
Exerc’cios
67. Resolva os sistemas abaixo determinando os pares ordenados que os satisfazem.

2x 1 y 5 5 3x 2 y2 5 4
a)  2 2
x 2 y 5 8
( 113 ,2 37 ) e (3, 21) d) 
3x 1 2y 5 3
( 53 , 21)
x 22y 5 6 2x 1y2 54

b) 
xy 58
(8, 1) e (22, 24) e) 
3x 2y 52
1
(
(0, 22) e 1 , 1
9 3
1
)
2x 2 y 5 3 3x 1 2y 5 1
c)  2
5x 1 y 5 1
f)  2 2
3x 1 2y 5 5
(1, 21) e (2 35 , 57 )
Não existe par de números reais
que seja solução deste sistema.
68. Descubra a área da região triangular abaixo, sabendo que seu per’metro é de 30 cm e que x , y. Dica: use a relação de Pitágoras
que voc• deve ter estudado no 8o ano. 30 cm2
{x2 1 y 2 5 132
x 1 y 1 13 5 30 {
x2 1 y 2 5 169
⇒ x 1 y 5 17 ⇒ x 5 5 cm e y 5 12 cm ou x 5 12 cm e y 5 5 cm (não serve, 12 . 5)
Logo, a área é dada por:

5 ? 12 5 30; 30 cm2 y cm 13 cm
2
69. Existem apenas dois números naturais tais que: x cm
¥ a diferença entre um deles e o triplo do outro é igual a 3;

¥ o produto dos dois é igual a 36.
Quais são esses números? {
x 23y 53
12 e 3 xy 536 ⇒x 5 12 e y 5 3 ou x 5 29 e y 5 24 (não servem)

Para praticar:
Tratamento da informa•‹o
5 Outras situa•›es que envolvem (p. 99 e 100)
Outros contextos (p. 101 a 104)
equa•›es do 2o grau Praticando um pouco mais

(p. 105 e 106)
Revis‹o cumulativa (p. 107 e 108)
Veja outras situa•›es em que voc• pode aplicar o que estudou sobre equa•›es
do 2o grau.
Para construir:
Exercícios
70. A temperatura C (em graus Celsius) de um forno Ž regulada de modo que varie com o tempo t (expresso em minutos) de acor-
do com a lei C 5 300 2 0,5t2 1 15t, com 0 < t < 30. Aplicando essa lei:
a) calcule a temperatura no instante t 5 0; 300 8C
b) verifique em que instante a temperatura atinge 400 8C no intervalo considerado. 10 min ou 20 min
300 2 0,5t2 1 15t 5 400 ⇒ t 5 10 ou t 5 20
n2 2 n
71. O nœmero m‡ximo de intersec•›es poss’veis (I) com n retas distintas em um plano Ž dado pela express‹o I 5
2
. Veja
alguns exemplos:
n52 n53 n54

I51 I53 I56
22 2 2 422 32 2 3 923 42 2 4 16 2 4
5 5 2 51 5 5 6 53 5 5 12 5 6
2 2 2 2 2 2 2 2 2
Qual Ž o nœmero de retas distintas que devem ser tra•adas em um plano para que o Para aprimorar:
nœmero m‡ximo poss’vel de intersec•›es entre elas seja 15? 6 retas Desafio (abaixo)
n2 2 n n2 2 n Racioc’nio l—gico (abaixo)
I5 ⇒ 15 5 ⇒ n2 2 n 2 30 5 0 ⇒ n 5 6 ou n 5 25 (não serve)
2 2 Conex›es (p. 96 e 97)
Jogos (p. 98)
Desafio
A dist‰ncia entre duas cidades A e B Ž de aproximadamente 240 km. Aline percorreu essa dist‰ncia em determinado tem-
po. Ela disse, a um colega, que dirigiu com cautela devido ˆ chuva que caiu durante o percurso. Como professora de Matem‡tica,
acrescentou que, se tivesse aumentado sua velocidade mŽdia em 20 km/h, teria feito o mesmo percurso em 1 hora a menos.
a) Qual foi o tempo que a professora Aline gastou para fazer o percurso entre as cidades A e B? 4 horas
b) Qual foi a velocidade mŽdia com a qual Aline fez esse percurso? 60 km/h
240 1 20 5 240 ⇒ x2 2 x 2 12 5 0 ⇒ b ) 240 ; 4 5 60

a)
x x 21 Portanto, ela fez a viagem com uma velocidade mŽdia de 60 km/h.
⇒ x 9 5 4 e x 0 5 23 (n‹o serve)
Logo, a professora gastou 4 horas para fazer o percurso. Se sua velocidade fosse 80 km/h (20 km/h a mais), ela faria o per-
curso em 3 horas (240 ; 80 5 3).
Raciocínio l—gico
MATEMçTICA
Um mentiroso disse: ÒVeja que coincid•ncia: perdi meu bilhete premiado de loteria nœmero 2 324, mas depois o encontrei
exatamente entre as p‡ginas 23 e 24 de um livro0. Como se descobre a mentira?
Em qualquer livro, as p‡ginas pares est‹o sempre ˆ esquerda e as p‡ginas ’mpares, ˆ direita. Assim, ele n‹o poderia encontrar o bilhete entre as p‡ginas 23 e 24.

Conex›es
Ci•ncias Humanas e suas Tecnologias
Ci•ncias da Natureza e suas Tecnologias
Oito em cada dez brasileiros n‹o seguem uma dieta
Linguagens, C—digos e suas Tecnologias equilibrada
Matem‡tica e suas Tecnologias
As imagens desta p‡gina n‹o est‹o representadas em propor•‹o.
Matthew Ennis/Shutterstock/Glow Images
Photka/Shutterstock/Glow Images
Ë esquerda, detalhe de pessoa em pra•a de alimenta•‹o consumindo alimentos do
tipo fast food (significa Òcomida r‡pidaÓ em ingl•s). Ë direita, fotografias de alguns
alimentos desse tipo oferecidos em estabelecimentos comerciais.
Uma pesquisa feita em nove pa’ses das AmŽricas mostra que a obesidade n‹o para de crescer, inclusive no Brasil. Por aqui, qua-
se a metade dos entrevistados disse que est‡ acima do peso, mas o brasileiro foi o povo mais disposto a fazer mudan•as na alimenta-
•‹o. O que falta botar em pr‡tica s‹o os exerc’cios f’sicos. A maioria dos entrevistados confessou que n‹o faz dieta, nem faz exerc’cios.
Oito em cada dez brasileiros n‹o seguem uma dieta equilibrada. Mas, o pior mesmo, Ž que muita gente n‹o faz nenhum exerc’cio.
O resultado disso a gente percebe cada vez mais nas ruas e nos consult—rios mŽdicos. [...]
BOM dia Brasil. Dispon’vel em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/11/oito-em-cada-
dez-brasileiros-nao-seguem-uma-dieta-equilibrada.html>. Acesso em: 11 maio 2015.
Fa•a um levantamento dos conhecimentos prŽvios dos alunos sobre manter uma dieta equilibrada
e praticar exerc’cios f’sicos. Disponibilize um tempo para que discutam o assunto.
1. Qual Ž a import‰ncia de seguir uma dieta equilibrada e praticar exerc’cios f’sicos?
Resposta pessoal.
2. Observe o t’tulo da matŽria e responda: Qual Ž a porcentagem de brasileiros que n‹o seguem uma dieta equilibrada?
Esta atividade estimula o c‡lculo mental.
80% (8 em 10 equivalem a 80 em 100% ou 80%).
3. Pesquise quais doen•as podem ser causadas por uma m‡ alimenta•‹o e discuta com os colegas como Ž composta uma dieta
considerada saud‡vel. Resposta pessoal.
Explique aos alunos que a obesidade Ž um problema t‹o grave quanto a desnutri•‹o. Diversas patologias e condi•›es cl’nicas est‹o associadas ˆ obesidade.
Alguns exemplos s‹o: acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame cerebral; diabetes; doen•as cardiovasculares; etc. (Dispon’vel em:
96 Nœmeros reais e equa•›es <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015.)
Voc• se lembra o que Ž IMC? Leia o texto e responda ˆs quest›es.
O êndice de Massa Corporal (IMC) Ž um dos indicadores usados pela Organiza•‹o Mundial de Saœde (OMS) para verifica•‹o
do estado nutricional de um indiv’duo.
Tabela para classifica•‹o Ð Adultos
IMC 5 massa ou IMC 5 massa , sendo a massa
altura ? altura (altura)2
IMC (kg/m2) Classifica•‹o
, 16,00 Magreza grau III
em quilogramas e a altura em metros.
16,0 Ð 16,9 Magreza grau II
17,0 Ð 18,4 Magreza grau I
4. Calcule o IMC de um adulto que pesa 64 quilogramas e tem altura de
1,60 metro. IMC 5 25 18,5 Ð 24,9 Eutrofia (peso adequado)
64 5 64 5 25 25,0 Ð 29,9 Sobrepeso
( 1 , 60 )2 2, 56
30,0 Ð 34,9 Obesidade grau I
35,0 Ð 39,9 Obesidade grau II
> 40,00 Obesidade grau III
Fonte: Organiza•‹o Mundial de Saœde (OMS), 1995 e 1997.
5. Fa•a uma pesquisa sobre massa e altura com adultos da sua casa, da sua rua, seus amigos e calcule o IMC deles. Construa uma
tabela separando-os pela situa•‹o e calcule a porcentagem dos resultados obtidos. Resposta pessoal.
Veja os dez passos para uma alimenta•‹o adequada e saud‡vel propostos pelo MinistŽrio da Saœde:
1 ) Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
o
2o) Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e co-
zinhar alimentos e criar preparações culinárias.
o
3 ) Limitar o consumo de alimentos processados.
4o) Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
Paulo Manzi/Arquivo da ediotra

5o) Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que
possível, com companhia.
6o) Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minima-
mente processados.
o
7 ) Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
8o) Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
9o) Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
10o) Ser cr’tico quanto a informa•›es, orienta•›es e mensagens sobre alimenta•‹o veiculadas em propagandas comerciais.
Fonte: Guia alimentar para a população brasileira. Dispon’vel em: <http://189.28.128.100/dab/
docs/portaldab/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015.
6. Calcule a altura, em metros, de um adulto de massa 55 kg e IMC 5 20.

1,5 m
20 5 55 ⇒ x 5 6 1,5
MATEMçTICA
x2
7. Fa•a uma campanha de conscientiza•‹o contra os maus h‡bitos alimentares. Junte-se aos colegas e elaborem cartazes aler-
tando sobre a import‰ncia de uma dieta equilibrada para prevenir doen•as consequentes da obesidade e da desnutri•‹o.
Disponibilize para a turma o Guia alimentar para a população brasileira 2014 para que realizem a pesquisa. Dispon’vel em: <http://portalsaude.saude.gov.br/
images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015. Outro documento que poder‡
ser disponibilizado Ž o Obesidade e desnutrição. Dispon’vel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ Nœmeros reais e equa•›es 97
obesidade_desnutricao.pdf>. Acesso em: 11 maio 2015.
Jogos
Quantas ra’zes h‡?

Com esse jogo, além de se divertir você vai aplicar alguns dos conteúdos que aprendeu neste capítulo. Preste atenção às
orientações e bom jogo!
Orienta•›es:
Número de participantes: 2
Como jogar:
Inicialmente os participantes devem preparar 12 peças de papel com as letras de A a L e dobrá-las para sorteio.
A B C D E F G H I J K L
Descriç‹o de uma rodada: Cada participante sorteia um papel, verifica a equação correspondente, determina quantas raízes reais a
equação sorteada tem usando o valor de D ou outro conhecimento adquirido e marca os pontos no quadro de pontuação.
¥ Se a equação não tiver raízes reais, não marca ponto (0).
¥ Se a equação tiver duas raízes reais iguais, marca 1 ponto (1).
¥ Se a equação tiver duas raízes reais distintas, marca 2 pontos (2).
A x2 1 x 1 1 5 0 Δ,0 E 4x2 2 4x 1 1 5 0 Δ50 I 2x2 2 3x 1 1 5 0 Δ.0

0 ponto 1 ponto 2 pontos
B x2 2 11x 1 30 5 0 Δ.0 F 3x2 1 108 5 0 Δ,0 J (x 2 2) (x 2 2) 5 0 Δ 5 0

2 pontos 0 ponto 1 ponto
C x2 2 6x 1 9 5 0 Δ50 G 7x2 2 10x 1 4 5 0 Δ,0 K 3x2 – 27 5 0 Δ.0

1 ponto 0 ponto 2 pontos
D x (x 1 1) 5 0 Δ .0 H x (x 2 1) 5 11x 2 36 Δ 50 L 2x (x 2 1) 5 2 4 Δ ,0
2 pontos 1 ponto 0 ponto
Quadro de pontuação
Nomes Pontuação nas rodadas Pontuação total
Vence o jogo quem conseguir mais pontos após as 6 rodadas.

Tratamento da informação
72. Produ•‹o de pescado no Brasil
A produção de pescado (que envolve peixes, crustáceos, moluscos, etc.) é uma importan-
te atividade socioeconômica no Brasil. Milhares de brasileiros retiram seu sustento dessa
atividade, seja no mar, seja na água doce. A produção de pescado envolve tanto a pesca
extrativista quanto a aquicultura, ou seja, o cultivo em cativeiro (por exemplo, em tanques
e piscinas).
No entanto, apesar da importância econômica da produção de pescado e dos benefícios à
saúde de se comer frutos do mar, principalmente peixes, é importante lembrar que se
trata de uma atividade que pode agredir o meio ambiente. Uma das mais graves ameaças
é a sobrepesca, ou seja, a pesca exagerada, que ultrapassa os limites sustentáveis para a
captura de pescado. No Brasil, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-
sos Naturais Renováveis) estabelece cotas de captura específicas para cada unidade da
federação, que devem ser respeitadas para evitar a extinção das espécies.
Christian Tragni/Folhapress
MATEMÁTICA
Pescadores na Ba’a de Guanabara, Rio de Janeiro (RJ). Foto de 2013.
Além da sobrepesca, também deve-se tomar cuidado no cultivo de pescado, para não se
destruir mangues e outras formas de vegetação nativa para a instalação de tanques e
criadouros.

Agora analise o gr‡fico abaixo e responda ˆs quest›es a seguir.
Produção de pescado no Brasil, por modalidade, 1999-2011

(Em 1 000 t)
Banco de imagens/Arquivo da editora

1 600
Total
1 400
Cultivo marinho
1 200 Pesca marinha
Cultivo continental
1 000
Pesca continental
800
600
400
200
0 Ano
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: IBGE - Indicadores de Desenvolvimento Sustent‡vel 2010. Dispon’vel em: <http://ibge.gov.br/home/geociencias/
recursosnaturais/ids/ids2010.pdf>; MPA - Boletim Estat’stico da Pesca e Aquicultura 2008-2009 . Dispon’vel em: <www.sepaq.pa.gov.br/
files/u1/anuario_da_pesca_completo.pdf>; MPA - Boletim Estat’stico da Pesca e Aquicultura 2011. Dispon’vel em: <www.mpa.gov.br/
images/Docs/Informacoes_e_Estatisticas/Boletim%20MPA%202011FINAL.pdf>. Acesso em: 12 maio 2015.
a) De que tipo é esse gr‡fico?
De segmentos (ou linhas).

b) A que se refere o gr‡fico?
Ë produ•‹o de pescado no Brasil, por modalidade, de 1999 a 2011.
c) Qual é a fonte desse gr‡fico?
MPA Ð Boletim Estat’stico da Pesca e Aquicultura 2008, 2009 e 2011.
d) Quais modalidades de atividade pesqueira o gr‡fico descreve?
Pesca marinha, pesca continental, cultivo marinho e cultivo continental.
e) Em qual modalidade h‡ maior produ•‹o de pescado?
Pesca marinha.
f ) Qual foi a produ•‹o total aproximada de pescado em 2011?
Aproximadamente 1 400 000 toneladas.
g) Em que ano come•ou a haver decl’nio na produ•‹o de pescado por cultivo marinho? O que ocorreu com a produ•‹o dessa
modalidade de 2005 a 2011?
2003; come•ou a se estabilizar.

Outros contextos
73. O terreno de seu Juca
A figura abaixo, formada por uma regi‹o retangular e por uma regi‹o triangular, representa o terreno de seu Juca.
2x x12
Sabe-se que a ‡rea da regi‹o retangular Ž o triplo da ‡rea da regi‹o triangular.

Qual Ž a ‡rea total do terreno? 96 m2
As medidas est‹o indicadas em metros.
x (x 1 2)
2x2 5 3 ? ⇒ x2 2 6x 5 0 ⇒
2
⇒ x 5 6 ou x 5 0 (n‹o serve)
2 ? 62 5 72
6 ? 8 5 24
2
72 1 24 5 96
74. Matem‡tica financeira
Bianca e Gustavo aplicaram a quantia de R$ 1 500,00, no in’cio de um ano,
Goodluz/Shutterstock/Glow Images
para rendimento em um banco. No final de cada ano, o banco incorpora,
na conta de Bianca e Gustavo, x por cento da quantia aplicada no in’cio
do ano.
a) Qual Ž a express‹o que indica a quantia com que Bianca e Gustavo
ficaram no final de dois anos?
Final do 1o ano: 1 500 1 x ? 1 500 5 5 1 500 1 15x
100
Final do 2o ano: (1 500 1 15x) 1 x ? (1 500 1 15x) 5 1 500 1 15x 1 15x 1 15 x 5

2
100 100
5 3 x 1 30x 1 1 500 ou 0,15x2 1 30x 1 1 500
2
20
Logo, a express‹o que indica com que quantia Bianca e Gustavo ficaram no final de dois
anos Ž 3 x 1 30x 1 1 500 ou 0,15x2 1 30x 1 1 500.
2
20
Casal realizando investimento em banco.
b) Qual deve ser a quantia no final de dois anos, quando a taxa Ž de 12% ao ano?
Para x 5 12, temos:
3 ? 144 1 360 1 1 500 5 21,60 1 360 1 1 500 5 1 881,60
20
No final de dois anos eles ter‹o R$ 1 881,60.
c) Qual deve ser a taxa anual para que, aplicando R$ 1 500,00, Bianca e Gustavo tenham R$ 1 815,00 no final de dois anos?
3 x2 1 30x 1 1 500 5 1 815 ⇒
20
⇒ 3x2 1 600x 1 30 000 2 36 300 5 0 ⇒
MATEMçTICA
⇒ x2 1 200x 2 2 100 5 0 ⇒
⇒ x9 5 10 e x0 5 2210 (n‹o serve)
A taxa deve ser de 10% ao ano.

75.
Goodluz/Shutterstock/Glow Images
Problema de idade
Dois irmãos, Marcelo e Carlos, decidiram criar um problema
que envolvesse as suas idades. Marcelo, o mais velho, dis-
se: o triplo da sua idade menos a minha resulta em 27.
Carlos, por sua vez, afirmou: o quadrado da sua idade menos o
quadrado da minha idade resulta 99.
Qual é a diferença entre a maior e a menor idade?
Marcelo tem 18 anos e Carlos tem 15 anos; portanto, a diferença entre as
idades é 3 anos.
Irm‹os utilizando um notebook.
76. A piscina de Laura x
Na casa de Laura, há uma piscina retangular, de 6 m por 12 m, contornada por

uma superfície ladrilhada de x metros de largura. Sabendo que, juntas, a piscina
e a superfície ladrilhada ocupam uma área de 160 m2, determine a medida x. x 5 2 m 6
(12 1 2x)(6 1 2x) 5 160 ⇒ x 1 9x 2 22 5 0 ⇒ x9 5 2 e x99 5 211 (não serve)

2
Logo, x 5 2 m. 12
Pics721/Shutterstock/Glow Images
Piscina
77. Marcenaria
Muitos brinquedos educativos são feitos de madeira. Veja alguns belos exemplos.
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John Kasawa/Shutterstock/
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Carlos Moura/Shutterstock/
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Brinquedos educativos feitos de madeira.
Como se pode ver, fazer brinquedos de madeira é mais do que um ofício. É uma arte.

Em sua casa de campo, vov™ Raul, que Ž marceneiro, construiu uma casinha para seus netos brincarem. Ele pintou toda a
parte frontal, inclusive a porta, de uma mesma cor. Veja a representa•‹o da vista frontal dessa casa:
I ) Ap—s efetuar as medi•›es, vov™ Raul percebeu que a vista frontal da casa tinha uma ‡rea de 2,4 m2. Sabendo disso, analise
o esquema abaixo para resolver o que se pede.
0,4 m
2x
x x x
Considerando que todas as medidas est‹o em metros, encontre a medida:

a) da altura da porta; 1,60 m
Base do tri‰ngulo: 3x
b) da largura da porta; 0,8 m Altura do tri‰ngulo: 2x 1 0,4
c) da altura da casinha. 2,0 m 3 x ? (2 x 1 0,4)
5 2,4 ⇒ 6x2 1 1,2x 5 4,8 ⇒ 5x2 1 x 2 4 5 0 ⇒ x9 5 0,8 ou x0 5 21 (n‹o serve)
2
a) 2x 5 2 ? 0,8 5 1,6; 1,60 m
b) x 5 0,8; 0,8 m
c) 2x 1 0,4 5 1,6 1 0,4 5 2; 2,0 m
II ) Pensando em fazer mais tr•s casinhas, vov™ Raul resolveu esbo•ar outro projeto usando o
mesmo formato anterior, mas mudando a cor e diminuindo as dimens›es, fazendo dessa vez 0,3 m
o seguinte esquema:
Os itens abaixo indicam a ‡rea total da regi‹o frontal de cada casinha. Calcule as dimens›es da
porta de cada uma delas. Se necess‡rio, use valores aproximados e calculadora.
2x
a) 2 m2 0,74 m por 1,48 m
b) 0,975 m2 0,5 m por 1 m x x x
c) 0,5 m2 0,34 m por 0,68 m
MATEMÁTICA

III) Retome as respostas obtidas anteriormente e faça o que se pede.
a ) Essas medidas são apropriadas para uma casinha de crianças? Resposta pessoal.
b ) Justifique suas escolhas. Resposta pessoal.
Espera-se que os alunos observem que, pelas medidas da porta, pode-se concluir se uma criança consegue ou não passar por ela. Nesse sentido,
os alunos deverão fazer estimativas da altura de crianças de diferentes idades para justificar suas respostas.
78. Engenharia
Um reservatório de água tem as dimensões internas em metros indicadas na figura abaixo. O material usado para revestir o
fundo custa R$ 20,00 o metro quadrado, e o material usado para revestir as paredes laterais custa R$ 40,00 o metro quadrado.
x
16
a) Encontre uma fórmula que expresse o custo de todo revestimento (fundo e lateral). 80x2 1 1 600x
b) Se o custo de todo o revestimento foi R$ 7 680,00, qual é o valor de x? x54
A área do fundo do reservatório, em metros quadrados, é 16x.
O gasto com o revestimento do fundo, em reais, é 16x ? 20 5 320x.
A área das quatro paredes laterais juntas, em metros quadrados, é 2 ? x ? x 1 2 ? 16 ? x ou 2x2 1 32x.
O gasto com o revestimento lateral, em reais, é (2x2 1 32x) ? 40 ou 80x2 1 1 280x. Logo, o custo total é:
320x 1 (80x2 1 1 280x) 5 80x2 1 1 600x
b) 80x2 1 1 600x 5 7 680 ⇒ x9 5 4 e x0 5 224 (não serve).

Praticando um pouco mais
1. (PUC-MG) Os valores de x que verificam a equação 0,01x2 1 0,05x 5 2,50 2 0,10x pertencem ao conjunto:
X a) {–25, –17, 10, 16}. b) {–23, –14, 11, 12}. c) {–17, –10, 14, 25}. d) {–23, –16, 17, 21}.
0,01x2 1 0,05x 5 2,50 2 0,10x (? 100) ⇒
⇒ x2 1 5x 5 250 2 10x ⇒
⇒ x2 1 15x 2 250 5 0 ⇒
⇒ x 5 10 ou x 5 225
2. (UFG-GO – Adaptada) Para que a soma das raízes da equação (k 2 2)x2 2 3kx 1 1 5 0, com k Þ 2, seja igual ao seu produto
devemos ter:
X a) k5 1 . d) k 5 3 . Soma: 3 k ; produto: 1 ;
3 k 22 k 22
3k 5 1 ⇒ k 5 1
b) k 5 2 1 . e) k 5 3 . k 22 k 22 3
3 3
c) k 5 1 .
4
3. (PUC-MG) Os números reais p e q são as raízes da equação 15x2 2 11x 1 2 5 0. Então, o valor de 1 1 1 é:
p q
a) 4,5. X c ) 5,5.
b) 5,0. d ) 6,0.
Soma: 11 ; produto: 2
15 15
11
1 1 1 5 q 1p 5 15 5 11 ? 15 5 11 5 5,5
p q p ?q 2 15 2 2
15
4. (UFV-MG) A soma das raízes das equações 3x2 2 5x 2 2 5 0 e 5x 2 2 5 2x 2 1 é:
a) 0. X c ) 2.
b) 1. d ) 3.
Soma das raízes da equação do 2o grau: 5
3
Raiz da equação do 1 grau: x5
o 1
3
5 1 1 5 6 52
3 3 3
5. (Unimontes-MG) Considere a equação ax2 1 bx 1 a 5 0, em que a . 0, a, b [ Z. Se essa equação possui duas raízes reais iguais,
então:
a) b , a. X c) b é um número par.
b) b é um número ímpar. d) b 5 a.
MATEMÁTICA
(As raízes serão reais e iguais para D 5 0. Então:

b2 2 4aa 5 0 ⇒ b 5 62a.
Todo número multiplicado por 2 ou 22 é par.)

6. (Ufam) As ra’zes da equa•‹o x2 1 7x 1 m 5 0, em que m Ž uma constante real, s‹o os nœmeros x1 e x2. Se x1 2 2x2 5 5, o valor
da constante m Ž:
a) 7. b) 10. c) 21. d) 27. X e) 12.
{x1 1 x2 5 27
x1 2 2x2 5 5
⇒ x1 5 23 e x2 5 24; substituindo x1 ou x2 na equa•‹o, temos m 5 12.
7. (UFPE) A soma dos quadrados das ra’zes reais da equa•‹o x4 1 36 5 13x2 resulta:
a) 0. b) 5. c) 10. X d) 26. e) 40.
x4 2 13x2 1 36 5 0; para x2 5 y, temos:
y2 2 13y 1 36 5 0 ⇒ y 5 9 ou y 5 4.
Ent‹o, x 5 63 ou x 5 62.
(13)2 1 (23)2 1 (12)2 1 (22)2 5 9 1 9 1 4 1 4 5 26
8. (PUCC-SP) Se v e w s‹o as ra’zes da equa•‹o x2 1 ax 1 b 5 0, em que a e b s‹o coeficientes reais, ent‹o v2 1 w2 Ž igual a:
X a) a2 2 2b. d) a2 1 2b2.
b) a2 1 2b. e) a2 2 b2.
c) a 2 2b .
2 2
v 1 w 5 2a ⇒ (v 1 w)2 5 (2a)2 ⇒ v2 1 2vw 1 w2 5 a2.

Como v ? w 5 b, temos:
v2 1 2b 1 w2 5 a2 ⇒ v2 1 w2 5 a2 2 2b
9. (UFPA) Um pai tinha 36 anos quando nasceu seu filho. Multiplicando-se as idades que possuem hoje, obtŽm-se um produto que
Ž igual a 4 vezes o quadrado da idade do filho. Hoje, as idades do pai e do filho s‹o, respectivamente:
a) 44 e 11. d) 60 e 15.
X b) 48 e 12. e) 56 e 14.
c) 52 e 13.
Idade do filho: x; idade do pai: 36 1 x;
x(36 1 x) 5 4x2 ⇒
⇒ 3x2 2 36x 5 0 ⇒ x 5 0 (n‹o convŽm)
ou x 5 12; 12 1 36 5 48
10. (UFPE) Os alunos de uma turma resolveram comprar um presente custando R$ 48,00 para o professor de Matem‡tica, dividin-
do igualmente o gasto entre eles. Depois que 6 alunos recusaram-se a participar da divis‹o, cada um dos alunos restantes teve
que contribuir com mais R$ 0,40 para a compra do presente. Qual a percentagem de alunos da turma que contribu’ram para a
compra do presente?
a) 85% X d) 80%
b) 65% e) 75%
c) 60%
Antes: x2 2 6x 2 720 5 0
Alunos: x x 5 30 ou x 5 224 (n‹o serve)
Gasto de cada aluno: y Logo, x 5 30; x 2 6 5 30 2 6 5 24.
xy 5 48 24 5 8 5 80 5 80%
Depois: 30 10 100
(x 2 6)(y 1 0,4) 5 48
xy 1 0,4x 2 6y 2 2,4 2 48 5 0 Portanto, 80% dos alunos contribu’ram para a compra do presente.
48 1 0,4x 2 6 ? 48 2 2,4 2 48 5 0
x
0,4x2 2 288 2 2,4x 5 0 (? 10)
4x 2 24x 2 2 880 5 0 (; 4)
2

Revisão cumulativa
1.
Mauro Souza/Arquivo da editora

Multiplicando a idade que Marta terá daqui a 3 anos com sua idade de 2 anos atrás, o
número obtido é 84. Qual das três mulheres da figura você acha que é a Marta? Calcule
a idade de Marta e confira sua resposta. Resposta pessoal.
Idade atual: x
(x 1 3)(x 2 2) 5 84 ⇒ x2 1 x 2 90 5 0
Raízes: 210 (não serve) e 9
Verificação: 9 1 3 5 12
92257
12 ? 7 5 84
Logo, Marta tem 9 anos (a menina).
2. Um fogão custa, à vista, R$ 720,00. Se for pago em 5 prestações iguais, o preço total tem um acréscimo de 8%. Qual é o valor
de cada prestação? R$ 155,52
8% de 720 5 57,60; 720 1 57,60 5 777,60; 777,60 ; 5 5 155,52
3. Aumentando em 2 m os lados de um salão de forma quadrada, a área do piso do novo salão, aumentado, é de 121 m2. Qual é a
área do piso do salão original? 81 m2
Paulo Manzi/Arquivo da editora
(, 1 2)2 5 121 ⇒ , 5 9; ,2 5 81
4. São dados dois números negativos a e b, tal que a 2 2b 5 4 e a 1 b2 5 7. Então:

a) ab 5 12. X b) a2 1 b2 5 13. c) a2b 5 218. d) a2 2 b2 5 5.
{ a 2 2b 5 4
a 1 b2 5 7 ⇒ a 5 22 e b 5 23; 4 1 9 5 13
5. Uma região retangular tem 36 m2 de área. Aumentando 1 m no comprimento e 1 m na largura, a nova região retangular passa a
ter 50 m2 de área. O perímetro da primeira região é de:
X a) 26 m. b) 28 m. c) 24 m. d) 30 m.
xy 5 36 e (x 1 1)(y 1 1) 5 50 ⇒ x 1 y 5 13; 13 1 13 5 26
MATEMÁTICA
{ x ? y 5 36
(x 1 1) ( y 1 1) 5 50
x 59ey 54
x 5 36
 y ⇒ ou
y 2 13 y 1 36 5 0
2
x 54ey 59
Dimensões: 4 m e 9 m.
P 5 4 1 4 1 9 1 9 5 26; 26 m
6. (Mack-SP) A soma das idades de n pessoas é 468 anos. Se aumentarmos 3 anos à idade de cada pessoa, a nova soma será
573 anos. Então n vale:
a) 27. b) 29. c) 31. d) 33. X e) 35.
468 1 3n 5 573 ⇒ n 5 35
7. A soma de dois números é 62. A diferença entre eles é 8. Quais são esses números?
{ x 1 y 5 62 
35 e 27  x 2 y 5 8 }
8. Quais os números que podem substituir o x no esquema?

?x 2 5x
x → ? 
→ x
0 e 6 (x2 2 5x 5 x ⇒ x2 2 6x 5 0 ⇒ x(x 2 6) 5 0 ⇒ x9 5 0 e x0 5 6)
9. Determine quais são as raízes da equação x2 1 2 x 1 1 5 4 .

3 9 25
((x 1 31 ) 5 254 )
2
1 e 2 11
15 15
10. Resolva as equações:

x 14
a) x 2
2
58 b) 22x2 1 800 5 0
4 10 x9 5 20 e x0 5 220
x9 5 6 e x0 5 25,6
11. Em um losango, a diagonal menor mede x, e a diagonal maior mede x 1 3, em centímetros. Se a área da região determinada por esse
losango é de 45 cm2, qual das equações abaixo define essa situação?
a) x2 1 6x 2 90 5 0 X c) x2 1 3x 2 90 5 0
b) x 1 3x 1 90 5 0
2
d) x2 1 6x 1 90 5 0
( x(x21 3) 5 45)
12. Assinale a equação abaixo que tem 248 e 10 como raízes.

a) x2 2 38x 1 480 5 0 X c) x2 1 38x 2 480 5 0
b) x2 1 38x 1 480 5 0 d) x2 2 38x 2 480 5 0
(S 5 238; P 5 2480)

Ponto de chegada
A Matem‡tica nos textos
Prova de que 2 Ž irracional Os babil™nios e as equa•›es do 2o grau
Science Source/Photo Researchers, Inc. Latinstok

O matem‡tico grego Euclides Problemas que recaem em uma equaç‹o do 2o grau
de Alexandria (330 a.C.-260 a.C.), est‹o entre os mais antigos da Matem‡tica. Em textos cunei-
usando um tipo de racioc’nio deno- formes, escritos pelos babil™nios h‡ quase 4 mil anos, encon-
minado redução ao absurdo, pro- tramos, por exemplo, a quest‹o em que se procura descobrir
vou que 2 n‹o Ž um número ra- dois números conhecendo sua soma s e seu produto p.
cional. Veja como o matem‡tico Em termos geomŽtricos, esse problema pede que se de-
grego pensou. terminem os lados de uma regi‹o retangular conhecendo
Ele sup™s que 2 fosse um o semiper’metro s e a ‡rea p.
p
número racional. Assim, 2 5 ,
q s 5 c 1 ,
com p e q números primos entre , 
si (s— t•m o 1 como divisor co- p 5 c ? ,
c
mum), simplificando a fraç‹o pre-
viamente. Euclides de Alexandria Os números procurados s‹o as ra’zes da equaç‹o do
Elevando ambos os membros ao quadrado, ele encontrou: 2 grau x2 2 sx 1 p 5 0.
o
Para achar dois números cuja soma e cujo produto s‹o

p2
25 , ou seja, p2 5 2q2 dados, os babil™nios usavam a seguinte receita: ÒEleve ao qua-
q2
drado a metade da soma, subtraia o produto e extraia a raiz
Logo, p2 Ž par, o que resulta que p Ž par, isto Ž, p 5 2n, quadrada da diferen•a. Some ao resultado a metade da soma.
n [ Z. I Isso dar‡ o maior dos nœmeros procurados. Subtraia-o da
PorŽm, p 5 2n acarreta que p2 5 4n2, ou seja, 2q2 5 4n2, soma para obter o outro nœmeroÓ. Na notaç‹o atual, essa
ou, ainda, q2 5 2n2. Isso significa que q2 Ž par e, portanto, q Ž regra fornece as ra’zes
par. II
( s2 ) 2 p ( s2 ) 2 p
2 2
Ora, as conclusões I e II s‹o contradit—rias, j‡ que p e q x9 5 s 1 e x0 5 s 2 x9 5 s 2
foram supostos primos entre si. Por que chegamos a esse 2 2
absurdo? Por supor que 2 era racional. Logo, 2 n‹o Ž ra-
para a equaç‹o x 2 2 sx 1 p 5 0.
cional e sim irracional. Fonte: LIMA, Elon Lages et al. A Matem‡tica do Ensino MŽdio.
Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Coleção do Professor de Matemática.)
Trabalhando com o texto
1. Explique com suas palavras a ideia principal do texto. Trabalhando com o texto
2. Troque ideias com um colega e, juntos, procurem explicar o 1. Explique com suas palavras a ideia principal do texto.
que significa redu•‹o ao absurdo. Realizem uma pesquisa, se 2. Existe uma região retangular de área igual a 6 cm2 e semiperí-
necessário. metro igual a 4 cm? Discuta com sua turma. Não.
MATEMçTICA
Suryara Bernar
di/Arquivo da edit
ora
109
Verifique o que estudou
Forme dupla para trocar ideias e respondam ˆs quest›es propostas.
Capítulo 1
1. Sem usar a calculadora, determinem o valor aproximado de:
a) 8 , por falta, atŽ centŽsimos; 2,82
b) 42 , por excesso, atŽ dŽcimos. 6,5
2. Para cada uma das sequ•ncias de teclas apertadas na calculadora, a seguir, determinem o valor da opera•‹o:
a) 8 1 x53
b) 6 0 1 4 5 x58
c) 1 ? 4 4 x 5 1,2
3. Efetuem as opera•›es a seguir e classifiquem cada igualdade em V (verdadeira) ou F (falsa). Se falsa, indiquem a resposta correta.
F 180 1 500 2 80 5 600 720
3
V 2? 3
32 54
F (1 1 5 ) ? (1 2 5 ) 5 4 24
180 1 500 2 80 5 5 ? 22 ? 32 1 5 ? 102 2 5 ? 24 5 1a coluna

5 6 5 1 10 5 2 4 5 5 12 5 5 720 (F)
3
2 ? 3
32 5 3 2 ? 32 5 3 64 5 3
43 5 4 (V) 2a coluna
(1 1 5 ) ? (1 2 5 ) 5 12 2 ( 5 ) 5
2
3a coluna
5 1 2 5 5 24 (F)
4. Se a 5 50 e b 5 150 , determinem os nœmeros inteiros compreendidos entre a e b. 8, 9, 10, 11 e 12.

Suryara Bernardi/Arquivo da editora
110
Capítulo 2
5. Para cada item a seguir, escrevam uma equa•‹o do 2o grau. Respostas pessoais. Exemplos:
a) Incompleta cujas ra’zes s‹o reais e opostas. x2 2 9 5 0
b) Incompleta com duas ra’zes reais e iguais a zero. 9x2 5 0
c) Incompleta com duas ra’zes reais e distintas, com uma delas igual a zero. x2 1 9x 5 0
d) Completa e que n‹o possui ra’zes reais. x2 1 2x 1 10 5 0
e) Completa e que possui duas ra’zes reais e iguais. x2 1 6x 1 9 5 0
f) Completa e que possui duas ra’zes reais e distintas. x2 1 9x 1 14 5 0
6. Escrevam a equa•‹o do 2o grau que tem coeficiente a 5 1, tal que a soma e o produto das suas ra’zes s‹o iguais a 3 e 240, respectivamente.
Determinem mentalmente as ra’zes dessa equa•‹o e, a seguir, resolvam-na usando a f—rmula de Bh‡skara.
x2 2 3x 2 40 5 0; as ra’zes s‹o x9 5 8 e x0 5 25
ATENÇÃO!
Retome os assuntos que voc• estudou neste m—dulo. Verifique em quais teve dificuldade e converse com seu professor, buscando formas de
refor•ar seu aprendizado.
Autoavaliação
Algumas atitudes s‹o fundamentais para melhorar seu aprendizado e a conviv•ncia na escola. Questione-se e reflita.
• Empenhei-me suficientemente na leitura dos textos e na resolu•‹o das atividades?
• Tomei atitudes visando resolver minhas dœvidas sobre o conteœdo e ajudando os colegas com aquilo que sei?
• Participei das atividades, tanto em sala de aula quanto fora dela, com interesse e esp’rito de colabora•‹o com o professor e os
colegas?
• Aprofundei os meus conhecimentos de Matem‡tica?
MATEMÁTICA
111
Quadro de ideias Dire•‹o de conteœdo e
inova•‹o pedag—gica: M‡rio Ghio Jœnior
Dire•‹o: Tania Fontolan
Dire•‹o editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Ger•ncia editorial: B‡rbara Muneratti de Souza Alves
Coordena•‹o editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edi•‹o: Ronaldo Rocha (coord.), Cibeli Chibante Bueno
Números reais e equações e AndrŽ Luiz Ramos de Oliveira (estag.)
Colabora•‹o: Anderson FŽlix Nunes, Elizangela
Marques, Mariana Almeida, Rayssa çvila do Valle,
Roberta O. Stracieri
Organiza•‹o did‡tica: Patr’cia Montezano
Revis‹o: HŽlia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle
Modesto, Edilson Moura, Let’cia Pieroni, Mar’lia Lima,
Potenciação Radiciação Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
Coordena•‹o de produ•‹o: Fabiana Manna da Silva (coord.),
Adjane Oliveira, Dandara Bessa
Supervis‹o de arte e produ•‹o: Ricardo de Gan Braga
Raiz quadrada, raiz Edi•‹o de arte: Catherine Saori Ishihara
Propriedades cúbica e raízes Diagrama•‹o: Karen Midori Fukunaga, Renato Akira
enésimas do Santos
Iconografia: S’lvio Kligin (superv.), Roberta Freire
Lacerda (pesquisa), Cesar Wolf e Fernanda Crevin
(tratamento de imagem)
Ilustra•›es: Casa de Tipos, Mauro Souza, Paulo Manzi
Operações com e Suryara Bernardi
potências Propriedades
Licen•as e autoriza•›es: Edson Carnevale
Cartografia: Eric Fuzii, Marcelo Seiji Hirata, M‡rcio
Santos de Souza, Robson Rosendo da Rocha e Alessandro
Passos da Costa
Capa: Daniel Hisashi Aoki
Operações com Ilustra•‹o de capa: Roberto Weigand
Caso singular:
Projeto gr‡fico de miolo: AndrŽa Dellamagna
notação científica radicais
(coord. de cria•‹o)
Editora•‹o eletr™nica: Casa de Tipos,
Dito e Feito Comunica•‹o e JS Design Comunica•‹o
Equações Visual (guia do professor)
Todos os direitos reservados por SOMOS Educa•‹o S.A.

Avenida das Na•›es Unidas, 7221 Ð Pinheiros
S‹o Paulo Ð SP Ð CEP 05425-902
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© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Equação do Equações Dados Internacionais de Cataloga•‹o na Publica•‹o (CIP)

Equações (C‰mara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
2o grau irracionais biquadradas
Dante, Luiz Roberto
Sistema de ensino ser : ensino fundamental II,
9¼ ano : caderno 1 : matem‡tica : PR / Luiz Roberto
Dante. -- 1. ed. -- S‹o Paulo : çtica, 2016.
1. Matem‡tica (Ensino fundamental) I. T’tulo.

Fórmula de Bháskara
15-08098 CDD-372.7
êndices para cat‡logo sistem‡tico:

1. Matem‡tica : Ensino fundamental 372.7
2015
ISBN 978 85 08 17658-8 (AL)
Coeficientes Discriminante D Raízes ISBN 978 85 08 17647-2 (PR)
1» edi•‹o
1» impress‹o
Impress‹o e acabamento
Sistemas
Uma publica•‹o
MATEMÁTICA
GUIA DO PROFESSOR
Luiz Roberto Dante

Livre-docente em Educação Matemática pela Universidade
Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, SP. Doutor em
Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em
Matemática pela Universidade de São Paulo (USP).
Pesquisador em Ensino e Aprendizagem da Matemática pela
Unesp de Rio Claro, SP. Ex-professor da rede estadual do
Ensino Fundamental e Médio de São Paulo. Autor de vários
livros, entre os quais: Formulação e resolução de problemas de
Matemática: teoria e prática; Didática da Matemática na pré-
-escola; Projeto Ápis: Natureza e Sociedade, Linguagem e
Matemática (Educação Infantil – 3 volumes); Projeto Ápis
Matemática (1º- ao 5º- anos); Projeto Voaz Matemática (Ensino
Médio – volume único); Projeto Múltiplo – Matemática (Ensino
Médio – 3 volumes).
Ensino Fundamental – 9º- ano

Matemática
Números reais e equações – 45 aulas
Apresentação do
material didático
3
Curiosidade matemática: interessantes
curiosidades relacionadas especificamente
à Matemática.
Leitura: textos adicionais que complementam
e contextualizam a aprendizagem.
3 Seções Raciocínio lógico: atividades voltadas para
1 Abertura do módulo Ao longo dos capítulos, há várias seções que a aplicação de noções de lógica na resolução
vão contribuir para a construção dos de problemas.
Apresenta uma imagem em página inteira e
conhecimentos matemáticos dos alunos.
um breve texto de introdução.
Exercícios e problemas: trazem diferentes 4 Conexões
Ponto de partida atividades para os alunos resolverem,
Seção interdisciplinar que prioriza a
Nesta seção há algumas questões sobre os desenvolvendo os conceitos abordados.
abordagem de temas, como ética, saúde e
assuntos que serão desenvolvidos no módulo. Desafios: atividades instigantes que exigem
meio ambiente. Os textos são
maior perspicácia.
acompanhados de questões que evidenciam
Bate-papo: atividades orais.
2 Introdução dos capítulos Você sabia?: curiosidades relacionadas aos
a Matemática em diferentes contextos.
Todos os capítulos se iniciam com uma ou tópicos estudados.

mais imagens e um texto de introdução que Oficina de Matemática: atividades de 5 Jogos
vai preparar o aluno para as descobertas no experimentação, verificação e Seção de jogos relacionados aos conteúdos
decorrer do trabalho proposto. sistematização dos conteúdos apresentados. que estão sendo estudados no capítulo.

Estudando Matemática os alunos vão adquirir conhecimentos que os ajudarão a
compreender muitas questões sociais, desenvolvendo o interesse, a curiosidade, o
espírito investigativo e a capacidade de resolver problemas. Assim, terão participação
mais ativa e esclarecida na sociedade.
6 7 8 9
Esse ícone organiza as

atividades e procura
direcioná-las para serem
10 11 feitas a cada aula, de
acordo com o assunto
MATEMÁTICA
estudado.
Para praticar: atividades
para serem feitas em
casa, para os alunos
continuarem exercitando
o que aprenderam.
Para construir:
6 Tratamento da informação atividades para os
Atividades que envolvem estatística e alunos complementarem
exploram gráficos e tabelas. o conhecimento aula a
aula.
7 Outros contextos 10 Ponto de chegada Para aprimorar:
Atividades adicionais que envolvem situações-
-problema contextualizadas.
Seção de encerramento de cada módulo, atividades para ampliar o
composta de dois momentos: conhecimento dos
A Matemática nos textos: apresenta
8 Praticando um pouco mais textos geralmente relacionados à história
assuntos estudados.
Testes e questões, a maioria extraída de da Matemática. Podem ser feitas em
avaliações oficiais, para fixar e ampliar o Verifique o que estudou: revisão de alguns dos casa ou em sala.
aprendizado dos alunos. temas abordados ao longo do módulo, por
meio de exercícios.
9 Revisão cumulativa
Atividades, problemas e testes que revisam 11 Quadro de ideias www.ser.com.br
contínua e cumulativamente os conceitos e Aponta de forma organizada os temas Este selo indica que há conteúdo
procedimentos fundamentais estudados nos estudados no módulo, auxiliando os alunos a
no portal SER.
capítulos e nos anos anteriores. estruturar o que foi aprendido.

Números reais e equações
definição de potenciação e da propriedade de multiplicação

Plano de aulas sugerido de potências de mesma base.
• Carga semanal de aulas: 5 Exemplifique e defina a potenciação com expoente

zero a partir da propriedade de divisão de potências de
• Número total de aulas do módulo: 45
mesma base, quando a divisão de duas potências iguais re-
sulta em um expoente zero.
Peça que os alunos façam os exercícios 1 a 7 (páginas 6
a 8) e 8 a 11 (páginas 11 e 12). Se julgar necessário, como
1 Números reais: potências exemplo e encerramento da explicação, resolva com eles os
exercícios 7 (página 8) e 11 (página 12), pedindo que identifi-
e radicais quem a propriedade a ser usada em cada passagem do
exercício. Corrija todos os demais na sequência.
Aula 1 Páginas: 3 a 11
Para casa
Solicite a realização da atividade da seção Leitura (pá-
• TEMAS: “Potenciação” e “Propriedades da potenciação”.
gina 9). Se julgar necessário, acrescente também a ativida-
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Base real, expoente natural, de abaixo:
potência real e propriedades da potenciação. Se a 5 32 e b 5 a2, então o valor do produto ab é
igual a:
Objetivos a) 36
• Exemplificar e definir a potenciação. b) 38

c) 96
• Caracterizar e exemplificar as propriedades da potenciação.
d) 98
Estratégias ( )
3
a ? b 5 a ? a 2 5 a 3 5 32 5 36
Inicie a aula conversando com os alunos sobre as ques-
Resposta: alternativa A.
tões do Ponto de partida (página 3). Apresente as áreas de
formas quadradas e volume de formas cúbicas usando
exemplos do cotidiano.
Defina a potenciação identificando base, expoente e Aula 2 Páginas: 12 e 13
potência. Exemplifique primeiro utilizando bases positivas,
depois bases negativas, fracionárias, decimais e irracionais.
Caracterize e exemplifique a propriedade da multi-
• TEMA: “Potenciação com número inteiro negativo
no expoente”.
plicação de potências de mesma base a partir da defini-
ção de potenciação. Faça o mesmo com as outras pro-
• CONTEÚDO TRABALHADO: Expoente inteiro negativo.
priedades: divisão de potências de mesma base e potên-

cia de potência. Objetivos
Na sequência, caracterize e exemplifique a proprieda- • Exemplificar e definir a potenciação com um número intei-
de da potência de um produto ou de um quociente a partir da ro e negativo no expoente.

Estratégias Objetivos
Retome o assunto da aula anterior, corrija as tarefas de
• Descrever a importância da notação científica para repre-
casa e responda às dúvidas dos alunos. Lembre a definição sentar, com poucos algarismos, números de diferentes
de potenciação e a divisão de potências de mesma base. ordens de grandeza.
Mostre como efetuar a divisão de potências de bases
iguais, com expoentes positivos, a partir da definição e da
• Ler e interpretar textos informativos e científicos.
propriedade, no caso em que o expoente do denominador • Identificar os números e efetuar a conversão para nota-
supera em 1 o expoente do numerador. Compare os resulta- ção científica.
dos obtidos: verifique que, pela propriedade, obtemos a
base elevada ao expoente 21 e, com a definição, obtemos o
Estratégias
inverso da base. Assim, exemplifique e defina uma base ele- Retome potenciação e suas propriedades, utilizando a
vada ao expoente 21. base dez. Liste alguns exemplos de frases em que apareçam
Liste algumas potências com expoentes negativos e as palavras mil, milhão e bilhão, como:
consecutivos, em ordem decrescente que se inicie pelo 21. •O corpo de determinada pessoa contém aproximada-
Ressalte que o próximo valor é sempre resultado da divisão mente 5 milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cú-
da potência anterior pela sua própria base. bico de sangue.
Defina com exemplos a potenciação para qualquer ex- • Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas
poente inteiro negativo. Espaciais mostraram o processo de devastação sofrido
Resolva exercícios com bases racionais elevadas a ex- pela região amazônica entre agosto de 1999 e agosto de
poentes inteiros negativos. Se preferir, faça com os alunos 2000. Analisando fotos de satélites, os especialistas con-
os exercícios 12 (página 14) e 14 (página 15). Peça-lhes, en- cluíram que, nesse período, sumiu do mapa um total de
tão, que façam os exercícios 13 e 15 a 18 (páginas 14 a 16) e 20 mil quilômetros quadrados de floresta.
corrija-os em seguida.
• Os astrônomos estimam que, no universo visível, exis-
tem, aproximadamente, 100 bilhões de galáxias, cada uma
Para casa
com 100 bilhões de estrelas.
MATEMÁTICA
Solicite a realização da atividade abaixo:
Escreva os números mistos somente com algarismos
Sabendo que 6x 1 2 5 72, tem-se que 62x vale:
e efetue a conversão para notação científica.
a) 24
Defina a notação científica como o produto de um nú-
b) 22
mero decimal entre 1 e 10, excetuando-se o 10, por uma po-
c) 0
tência de base 10. Dê exemplos de números maiores e me-
1
d) nores do que 1 (3 650 5 3,65 ? 10³). Efetue a conversão para
2
notação científica detalhando o processo com os alunos e
e) 2
comparando a ordem de grandeza dos resultados obtidos.
6x 1 2 5 72
6x ? 62 5 72
Escreva na lousa cálculos de multiplicação e divisão
72 que envolvam números em notação científica.
6x 5
36 • O prêmio da loteria de 50 milhões foi dividido entre 10
6x 5 2
1 apostadores.
62x5
2 • Uma cidade, com área de 100 km2, tem 7 ? 105 habitantes.
Resposta: alternativa D. Qual o número de habitantes por km2?
• Dado que a velocidade da luz é 3 ? 108 m/s, que um ano
Aula 3 Página: 14 tem aproximadamente 3 ? 107 segundos, qual distância a
luz percorre em um ano?
• TEMA: “Notação científica”. Resolva os exemplos acima com os alunos. Enfatize a
•
importância da notação científica para facilitar os cálculos.
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Potências de dez, ordem de Peça-lhes que façam os exercícios 19 a 21 (página 16) e o da
grandeza e notação científica. seção Desafio (página 16). Corrija-os em seguida.

Para casa exercício 27 (página 20), que utiliza o método de aproxima-
Solicite a realização da atividade abaixo: ções sucessivas. Corrija todos os demais em seguida.
Os astrônomos estimam que, no universo visível, exis-
tem aproximadamente 100 bilhões de galáxias, cada uma Para casa
com 100 bilhões de estrelas. De acordo com esses números, Solicite aos alunos que façam a atividade abaixo:
se cada estrela tiver, em média, 10 planetas à sua volta, en- Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):
tão existem no universo visível, aproximadamente:
(V) 81 5 9
a) 1012 planetas.
b) 1017 planetas. (V) 2 4 5 22
c) 1023 planetas. (F) 216 5 24
d) 10121 planetas.
e) 10220 planetas. (F) 64 5 28
Resposta: alternativa C. (V) 0,09 5 0,3
(F) 0,04 5 0,02
• TEMA: “Radiciação”.
Aula 5 Páginas: 21 e 22
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Raiz quadrada exata e raiz

• TEMA: “Raiz cúbica”.
•
quadrada não exata.
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Raiz cúbica exata e raiz
cúbica não exata.
Objetivos
• Efetuar operações que relacionem o quadrado de um nú- Objetivos
mero e sua raiz quadrada.
• Efetuar operações que relacionem o cubo de um número e
• Utilizar uma calculadora para os cálculos de raízes quadra- sua raiz cúbica.
das não exatas, que resultam em números naturais.
• Exemplificar o cálculo de raízes cúbicas não exatas pelo
• Exemplificar o cálculo de raízes quadradas não exatas pelo método de aproximações sucessivas.
método de aproximações sucessivas.
Estratégias
Estratégias Inicie a aula corrigindo os exercícios da aula anterior.
Inicie a aula relembrando o quadrado de alguns núme- Relembre o cubo de alguns números reais e suas res-
ros reais e suas respectivas raízes quadradas. pectivas raízes cúbicas.
Defina como raiz quadrada de um número positivo a Identifique com os alunos os seguintes elementos: ra-
aquele que, elevado ao quadrado, resulte em a. dicando, índice, raiz e radical.
Liste exemplos de raízes quadradas exatas. Enfatize Defina como raiz cúbica de um número a aquele que,
que, nesses casos, o resultado é sempre um número racional. elevado ao cubo, resulte em a.
Com o auxílio de uma calculadora, determine uma raiz Liste exemplos de raízes cúbicas exatas de núme-
quadrada não exata e mostre que o resultado corresponde a ros positivos e negativos. Decomponha o radicando em
um número irracional. fatores primos para calcular a raiz com mais facilidade.
Utilizando o mesmo valor, calcule e exemplifique, a Enfatize que, nesse caso, o resultado é sempre um nú-
partir de aproximações sucessivas, a raiz quadrada aproxi- mero racional.
mada do número. Calcule e exemplifique, a partir do método de aproxi-
Solicite aos alunos que façam os exercícios 22 a 29 mações sucessivas, o resultado aproximado de uma raiz
(páginas 17 a 21). Se julgar necessário, resolva com eles o cúbica não exata.

Peça aos alunos que façam os exercícios 30 a 32 (pági- Para casa
nas 22 e 23). Corrija-os em seguida.
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):
Para casa
Solicite a realização da atividade abaixo: (F) 4
216 522
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso): (V) 24 81 523
(V) 3
27 5 3 (V) 5
232 522
(F) 3
28 5 2 (V) 5
243 5 3
(V) 3
264 524 (F) 6
64 522
(V) 23 125 525 (V) 4

64 5 4
(V) 3
0,027 5 0,3
(F) 3
0,008 5 0,02 Aula 7 Páginas: 25 a 30
• TEMA: “Propriedades dos radicais”.

Aula 6 Página: 23 • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Propriedades dos
radicais e suas primeiras aplicações: cálculo de raízes
• TEMA: “Outras raízes – raiz enésima de um número real”. exatas, simplificação de radicais e redução de radicais ao
• CONTEÚDO TRABALHADO: Raiz enésima de um

número real.
mesmo índice.
Objetivos
Objetivos • Caracterizar e exemplificar as propriedades de radicais.
MATEMÁTICA
• Exemplificar raízes com índices maiores do que 3. Estratégias
• Comparar raízes quadradas e cúbicas com raízes com índi- Inicie a aula relembrando radiciação com diferentes
ces maiores do que 3. índices. Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possí-
• Caracterizar e definir a raiz enésima de um número real. veis dúvidas.
Exemplifique e caracterize a 1a- propriedade: apresente
exemplos de radicais com índice igual ao expoente do radi-
Estratégias
cando, obtendo como resultado um número real não negati-
Inicie a aula com alguns exemplos de raiz enésima, jus- vo se o índice é par ou um real qualquer se o índice é ímpar.
tificando os resultados ao efetuar a potenciação da raiz ele- Exemplifique, compare e caracterize a 2a- propriedade:
vada ao índice, pois o que será obtido será o radicando. apresente um radical cujo índice tenha um divisor comum ao
Defina como raiz enésima de um número positivo b o expoente do radicando, multiplique o índice pelo mesmo nú-
número positivo que, elevado ao índice do radical, resulte mero e compare o resultado final das duas raízes, que deve-
em b, se o radical tem índice par. rá ser igual. Repita o processo dividindo o índice e o expoen-
Se o radical tem índice ímpar, defina como raiz enési- te do radical pelo mesmo número, para mostrar que o resul-
ma de um número b o número que, elevado ao índice do tado não se altera nos três casos.
radical, resulte em b, ficando o radical e a raiz com o mes- Exemplifique, compare e caracterize a 3a- propriedade:
mo sinal. apresente um radical formado pelo produto de dois números
Peça que os alunos façam os exercícios 33 a 37 (página de raízes exatas, resolva de maneira tradicional multiplican-
24). Se julgar necessário, faça com eles o exercício 33 (pági- do os radicais. Em seguida, resolva decompondo em um
na 24) como exemplo, efetuando as operações e calculando produto de radicais de mesmo índice. Compare e conclua
a raiz. Corrija todos os demais em seguida. com os alunos que o resultado é o mesmo. Portanto, um

produto no radicando pode ser decomposto em um produto Objetivo
de radicais de mesmo índice.
Exemplifique, compare e caracterize a 4a- propriedade: • Trabalhar mais aplicações das propriedades dos radicais
para facilitar a resolução de operações.
apresente um radical formado pelo quociente de dois núme-
ros de raízes exatas, resolva de maneira tradicional multipli-
cando os radicais. A seguir, resolva decompondo em um Estratégias
quociente de radicais de mesmo índice. Mais uma vez, com- Inicie a aula relembrando as propriedades da radiciação.
pare e conclua com os alunos que o resultado é o mesmo. Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dúvidas.
Assim, um quociente no radicando pode ser decomposto Exemplifique com base nas propriedades de radiciação
em um quociente de radicais de mesmo índice. o expoente fracionário. Para toda base do radical real positi-
Finalmente, exemplifique, compare e caracterize a 5a- prova, defina a razão entre seu expoente e o índice da raiz como
priedade: apresente uma raiz de raiz cujo radicando seja o seu expoente fracionário.
múltiplo do produto de seus índices. Resolva extraindo a raiz Exemplifique e caracterize a “introdução” de um fa-
interna e depois a externa. Em seguida, multiplique os índi- tor no radicando. Para isso, basta elevar o fator ao índice
ces das raízes formando um único radical e efetue o cálculo do radical.
da raiz. Compare os resultados obtidos. A conclusão é que Compare radicais de mesmo índice, bastando, para
uma raiz de raiz pode ser simplificada para um único radical isso, analisar os radicandos. Para radicais de índices diferen-
tendo como índice o produto dos índices dessas raízes. tes, deve-se reduzi-los ao mesmo índice antes de comparar
Peça que os alunos façam os exercícios 38 a 54 (pági- os radicandos. Caso seja necessário, relembre a propriedade
nas 28 a 32). Se julgar necessário, encerre a aula resolvendo de mudança de índice estudada na aula anterior.
o exercício 48 (página 29), como exemplo, indicando as pro- Encerre a aula resolvendo com os alunos exemplos de
priedades aplicadas nele e corrigindo todos os demais. cada item apresentado. Faça com eles o exercício 55 (página
33), sobre as potências com expoente fracionário; o 58 (pá-
Para casa gina 34), para “introduzir” fator no radicando; e o 60 (página
Solicite a realização da atividade abaixo: 34), para comparar radicais. Enfim, peça que façam os exer-
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso): cícios 56 e 57 (página 33) e 59 e 61 (página 34). Corrija-os
em seguida.
(V) 4
24 5 2
(V) 4
9 5 6 33 Para casa
(F) 25 ? 4 5 25 1 4 Solicite a realização da atividade abaixo:
5 Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):
(F) 3 573
1
(V)
3 3
4 594 (V) 4
22 5 2 2
(V) 3?2 5 3 ? 2 (V) 23 3 5 3 24

4
5
5
5 (V) 3
4 .46
(V) 4
4
7 7 5
1
(F) 3 537
Aula 8 Páginas: 32 a 34 (V) 3

16 5 23 2
• TEMAS: “Propriedades dos radicais” e “Comparação

de radicais”. Aula 9 Páginas: 35 e 36
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Comparação de radicais e

• TEMA: “Operações com radicais”.
•
outras aplicações das propriedades dos radicais: potências
com expoente fracionário e “introdução” de um fator CONTEòDOS TRABALHADOS: Multiplicação, divisão, adição
externo no radicando. e subtração de radicais.

Objetivos EstratŽgias
¥ Aplicar as propriedades dos radicais para multiplicação Inicie a aula reconhecendo a importância da racionali-
e divisão. zação, exemplificando e comparando frações equivalentes
com e sem o radical no denominador.
¥ Caracterizar e identificar radicais semelhantes. Dê exemplos de racionalização com o denominador
¥ Caracterizar e aplicar a propriedade distributiva para soma e 1
subtração de radicais.
que contenha um radical de índice 2
( )
3
. Efetue a raciona-
lização multiplicando o numerador e o denominador pelo
EstratŽgias próprio radical e, em seguida, simplifique.
Inicie a aula relembrando as propriedades da radiciação. Exemplifique a racionalização com o denominador
1
Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dúvidas.
Exemplifique e aplique as propriedades de radiciação
contendo um radical de índice maior do que 2 3
(
7 )
. Racio-
nalize multiplicando o numerador e o denominador pelo pró-

para multiplicação e divisão de radicais ( 2 ? 3 5 6 e
prio radical, com o radicando elevado à diferença entre o ín-
24 : 6 5 2, por exemplo). Se os índices forem diferen- dice e seu expoente. A seguir, efetue as simplificações.
tes, devemos reduzir os radicais ao mesmo índice para efe- Parta para a racionalização com o denominador con-
tuar as operações ( 5 e 3 5 ). tendo uma soma ou subtração envolvendo raiz quadrada
Caracterize os radicais semelhantes que possuem 2
mesmo índice e radicando. Identifique esses radicais. Use
dois exemplos e aplique a soma e a subtração de radicais se-
( )
(1 2 2 ) . Evidencie o produto da soma pela diferença.
Efetue a racionalização do denominador, multiplicando o
melhantes, efetuando as operações com seus coeficientes: numerador e o denominador por uma fração, de modo
( 2 1 2 2 5 3 2 ; 3 3 2 1 23 2 5 5 3 2 ). que o produto no denominador forme o produto da soma
Peça que os alunos façam os exercícios 62 a 69 (pági- pela diferença.
nas 35 a 37). Se julgar necessário, resolva com eles, como Resolva com os alunos exemplos dos métodos citados
exemplo, as expressões do exercício 69 (página 37), pois acima. Peça que façam os exercícios 70 a 76 (páginas 40 e
MATEMÁTICA
apresentam as quatro operações estudadas. Corrija todos 41). O exercício 77 (página 41) deve ser feito em equipe, como
os demais em seguida. forma de diversificar as atividades. Corrija-os em seguida.
Para casa Para casa

Solicite a realização da atividade abaixo: Solicite a realização das atividades das seções Racio-
A expressão 10 1 10 ? 10 2 10 é igual a: cínio lógico (página 41), Tratamento da informação (páginas
42 e 43), Outros contextos (páginas 44 a 46), Praticando
3 10
um pouco mais (páginas 47 e 48) e Revisão cumulativa (pá-
ginas 49 e 50).
• TEMA: “Racionalização de denominadores”. 2 Equações e sistemas de

• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Racionalização de
denominadores com um radical e racionalização de
equações do 2º- grau
denominadores com um binômio do 1º- grau.
Objetivos
¥ Reconhecer e exemplificar a importância da racionalização. • TEMA: “Grau de uma equação com uma incógnita”.
¥ Exemplificar e identificar denominadores irracionais. • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Equações, incógnitas e grau
¥ Efetuar a racionalização. de uma equação.

Objetivos Introduza o assunto da aula caracterizando e definindo
a forma geral da equa•‹o do 2¼- grau.
• Descrever a import‰ncia da equa•‹o do 2¼- grau. Exemplifique e compare algumas equa•›es do 2¼- grau
• Identificar uma equa•‹o e seu grau. (2x 1 3x 5 0, x2 24 5 0, 5x2 5 0, 2x2 2 x 1 8 5 0) a partir
2
da identifica•‹o dos coeficientes em cada uma delas.

EstratŽgias Pe•a que os alunos fa•am os exerc’cios 3 e 4 (p‡ginas
Inicie a aula apresentando situa•›es em que aparecem 55 e 56). Corrija-os em seguida.
alguma equa•‹o ou sistemas com equa•›es do 2¼- grau (a
par‡bola que uma bola percorre ao ser chutada por um joga- Para casa
dor pode ser descrita por 2x2 1 10x, por exemplo). Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
Com base na introdu•‹o do cap’tulo, discorra sobre o Dada a equa•‹o (m 2 2)x2 1 (m 1 3)x 1 m, marque a
desenvolvimento hist—rico dessa no•‹o matem‡tica e quais alternativa para que a equa•‹o n‹o seja do 2¼- grau.
foram suas contribui•›es para o crescimento das civiliza•›es. a) m 5 2
Caracterize igualdade e inc—gnitas de uma equa- b) m 5 22
•‹o, exemplificando equa•›es e inequa•›es com uma e c) m 5 3
duas inc—gnitas. d) m Þ 2
A seguir, caracterize e defina o grau de uma equa•‹o com e) m 5 0
uma inc—gnita, valendo-se de exemplos de 1¼-, 2¼- e 3¼- graus. Resposta: alternativa A.
Reduza algumas express›es para identificar, enfim,
seu grau.
Pe•a que os alunos fa•am os exerc’cios 1 e 2 (p‡gina Aula 13 P‡gina: 55
¥
53). Corrija-os em seguida.
TEMAS: ÒEqua•›es completas e equa•›es incompletasÓ.
Para casa
Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
¥ CONTEÚDOS TRABALHADOS: Equa•›es completas do
2¼- grau e equa•›es incompletas do 2¼- grau.
Assinale as equa•›es do 2¼- grau com uma inc—gnita.
a) x 1 1 5 y 2 4
Objetivos
b) x2 1 2 > x 2 4
c) 3x2 1 2x 5 3x2 2 6 • Identificar equa•›es do 2¼- grau e classific‡-las como com-
d) x 1 2 5 2x2 2 4 pletas ou incompletas.
e ) 22 1 2 > 1 2 4
f ) y 1 x2 1 2 5 y 2 4 EstratŽgias
Resposta: alternativas D e F. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
explica•‹o, caso haja dœvidas.
Caracterize as equa•›es completas a partir de seus
Aula 12 P‡gina: 54 coeficientes, citando alguns exemplos (2x2 1 3x 5 8 5 0).
Fa•a o mesmo com as equa•›es incompletas (x2 2 1 5 0,
¥ TEMA: ÒEqua•›es do 2¼- grauÓ. x2 1 2x 5 0), citando alguns exemplos e identificando neles
¥ CONTEÚDO TRABALHADO: Forma geral da equa•‹o

do 2¼- grau.
os coeficientes.
Diferencie os tipos de equa•‹o. Apresente exemplos e
identifique quais s‹o equa•›es completas ou incompletas.
Pe•a que os alunos fa•am os exerc’cios 5 a 7 (p‡ginas
Objetivos
56 e 57). Corrija-os em seguida.
• Caracterizar e definir a forma geral da equa•‹o do 2¼- grau.
Para casa
EstratŽgias Solicite a realiza•‹o da atividade a seguir:
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Dada a equa•‹o (m 2 5)x2 1 (n 1 2)x 1 p 1 3, assina-
explica•‹o, caso haja dœvidas. le a alternativa correta.

a) m 5 2; n 5 3; p 5 3: a equação do 2º- grau é incompleta. Aula 15 Páginas: 59 a 61
b) m 5 5; n 5 2; p 5 1: a equação do 2º- grau é incompleta.
c) m 5 3; n 5 22; p 5 5: a equação do 2º- grau é completa.
d) m 5 1; n 5 2; p 5 23: a equação do 2º- grau é completa.
• TEMA: “Resolução de equações incompletas do 2º- grau com
uma incógnita”.
e ) m 5 0; n 5 22; p 5 23: a equação do 2º- grau é incompleta.
Resposta: alternativa E. •º CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução da equação de
1- caso do tipo ax2 1 c 5 0, com a Þ 0 e c Þ 0.
Aula 14 Página: 58 Objetivo

• Resolver equações incompletas do 2º- grau.
• TEMA: “Raízes ou soluções de uma equação do 2º grau”.
-
• CONTEÚDO TRABALHADO: Raiz de uma equação. Estratégias

Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
explicação, caso haja dúvidas.
Objetivo
Identifique e caracterize a equação do tipo ax2 1 c 5 0,
• Definir raiz ou solução de uma equação. com a Þ 0 e c Þ 0.
Resolva a equação isolando sua incógnita e exemplifi-
Estratégias que esse caso com diferentes equações (2x2 2 8 5 0). Re-
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a tome a equação genérica, fatorando a equação, e também
explicação, caso haja dúvidas. exemplifique o caso com diferentes equações. Resolva si-
Resolva uma equação do 1º- grau com os alunos e rela- tuações-problema que envolvam esse tipo de equação.
cione seu resultado com as raízes ou soluções da equação. Peça que os alunos façam os exercícios 12 e 13 (página
A seguir, exemplifique uma equação substituindo uma 61). Corrija-os em seguida.
solução para ressaltar que a igualdade é verdadeira e carac-
Para casa
MATEMçTICA
terizar o valor como raiz da equação (x2 2 5x 1 6 5 0 subs-
tituindo x por 2). Solicite a realização da atividade abaixo:
Resolva as equações a seguir pelos dois métodos
Trabalhe, então, um exemplo de equação substituin-
estudados:
do um valor que não seja solução para verificar que a
a) 3x2 2 27 5 0
igualdade é falsa e concluir, nesse caso, que o valor não é
Raízes 3 e 23
raiz da equação.
b) 2x2 1 2 5 34
Apresente, enfim, uma equação sem solução, como a
Raízes 4 e 24
igualdade de uma incógnita ao quadrado e um número ne-
c) 8x2 2 2 5 0
gativo (x2 5 21).
1
Resolva mais alguns exemplos de equações e peça aos Raízes 1 e 2
2 2
alunos que façam os exercícios 8 a 11 (páginas 58 e 59). Cor-
rija-os em seguida.
Aula 16 Página: 59
Para casa
• TEMA: “Resolução de equações incompletas do 2º- grau com
uma incógnita”.
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):
( F ) x2 2 3x 1 4 5 0; raízes 1 e 21. • CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução de equações
incompletas do 2º- grau.
(V) x2 2 3x 2 4 5 0; raízes 4 e 21.
( F ) 2x2 1 10x 2 12 5 0; raízes 2 e 23.
( F ) x2 5 24; raízes 22 e 2. Objetivo
(V) 2x2 2 72 5 0; raízes 6 e 26. • Praticar a resolução de equações incompletas do 2º- grau.
Estratégias Objetivo
• Resolver equa•›es incompletas do 2¼- grau.
Recorde a resolu•‹o de equa•›es incompletas do tipo
Estratégias
ax 1 c 5 0, estudado na aula anterior.
2
Liste alguns exemplos de equa•›es (27x2 2 9 5 0) e Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
situa•›es-problema. Esclare•a dœvidas dos alunos se ne- explica•‹o, caso haja dœvidas.
cess‡rio e resolva com eles as proposi•›es. Identifique e caracterize a equa•‹o do tipo ax2 1 c 5 0,
com a Þ 0.
Para casa Resolva a equa•‹o isolando a inc—gnita, da mesma for-
Solicite a realiza•‹o das atividades abaixo: ma mostrada na aula anterior.
Pe•a que os alunos fa•am os exerc’cios 14 e 15 (p‡gi-
1. Resolva as equa•›es a seguir pelos dois mŽtodos estu-
nas 62 e 63). Se julgar necess‡rio, resolva com eles o exer-
dados:
c’cio 14 (p‡gina 62) como exemplo. Corrija todos os demais
a) 4x2 2 9 5 0
3 3 em seguida.
Raízes 2 e
2 2
b) 2x2 2 18 50 Para casa
Raízes 23 e 3 Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
c) 8x2 2 2 5 0 Resolva as equa•›es a seguir:
1 1
Raízes 2 e a) (x 2 3)2 5 0
2 2
Raiz 3
2. Dobrando a medida do lado de um quadrado, obtemos ou-
b) (x 1 2)2 5 0
tro quadrado com ‡rea de 64 cm2. Qual a medida do lado
Raiz 22
do quadrado?
a) 5 c) (x 2 1)2 5 0
b) 3 Raiz 1
c) 2
d) 4
e) 1 Aula 18 P‡gina: 63
Resposta: alternativa D.
3. Dividindo por 3 a medida do lado de um quadrado, obte-

2
¥ TEMA: ÒResolu•‹o de equa•›es incompletas do 2¼- grau com
uma inc—gnitaÓ.
mos um novo quadrado com ‡rea de 4 cm . Qual a medida
do lado do quadrado?
a) 4
¥ CONTEòDO TRABALHADO: Resolu•‹o de equa•›es
completas do 1¼- ou 2¼- casos.
b) 3
c) 12
d) 36 Objetivo
e) 6
Resposta: alternativa E.
• Resolver casos de equa•‹o completa do 2¼- grau.
Estratégias
Aula 17 P‡gina: 62 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
¥ TEMA: Ò2¼- caso: equa•›es do tipo ax2 5 0, com a Þ 0Ó.

Apresente uma equa•‹o completa, do tipo
¥ CONTEòDO TRABALHADO: Resolu•‹o de equa•‹o

incompleta do 2¼- grau do tipo ax2 5 0, com a Þ 0.
(x 2 d)2 5 f2 ((x 2 2)2 5 16), para mostrar que ela pode ser
resolvida pelos dois casos j‡ apresentados.
Exemplifique express›es que envolvem esse tipo.

Peça que os alunos façam os exercícios 16 e 17 (página Aula 20 Página: 66
Para casa • TEMA: “Resolução de equações incompletas do 2º- grau com

uma incógnita”.
Resolva as equações a seguir: • CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução de equações
incompletas do 2º- grau, particularmente do 3º- caso.
a) (x 2 3)2 5 4
Raízes 5 e 1
b) (x 1 2)2 5 81 Objetivo
Raízes 7 e 211 ¥ Resolver equações incompletas do 2º- grau.
c) (x 2 1) 5 16
2
Raízes 5 e 23 EstratŽgias
Aula 19 Páginas: 64 e 65 Recorde a resolução de equações incompletas, do tipo
ax2 1 bx 5 0, estudado na aula anterior (16x2 2 16x 5 0).
• TEMA: “3º- caso: equações do tipo ax2 1 bx 5 0, com a Þ 0 e
b Þ 0”.
Liste alguns exemplos de equações e situações-pro-
blema e esclareça dúvidas dos alunos se necessário.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução de equações
Resolva os exemplos listados anteriormente.
Para casa
Solicite a realização das atividades da seção Outros
Objetivo
contextos (páginas 101 a 104). Se julgar necessário, acres-
¥ Resolver equações incompletas do 2º- grau. cente também a atividade abaixo:
Um quadrado tem área igual ao perímetro. Se tem área
MATEMçTICA
EstratŽgias x2 e perímetro 4x, qual a medida do lado desse quadrado?
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a a) 2
explicação, caso haja dúvidas. b) 4
Identifique e caracterize a equação do tipo ax2 1 bx 5 0, c) 6
com a Þ 0 e b Þ 0. Resolva a equação (9x2 2 3x 5 0) por d) 8
fatoração, obtendo um produto de dois fatores do 1º- grau, e) 1
igual a zero. Mostre que as soluções são os valores que tor- Resposta: alternativa A.
nam esses fatores iguais a zero.
Exemplifique expressões que envolvem esse caso.
Aula 21 Página: 66
Peça que os alunos façam os exercícios 18 e 19 (página
65). Corrija-os em seguida. Promova também o Bate-papo
(página 65).
• TEMA: “Quadro-resumo: resolução de equações
incompletas do 2º- grau em R”.
Para casa • CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução de equações

Resolva as equações a seguir:
Objetivo
a) x2 2 3x 5 0
Raízes 0 e 3 ¥ Resolver equações incompletas do 2º- grau.
b) 4x 1 32x 5 0
2
Raízes 28 e 0 EstratŽgias
c) 6x 5 36x
2 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
Raízes 0 e 6 explicação, caso haja dúvidas.

Resuma os três casos de resolução de equações in- Resolva outros exemplos (x2 1 10x 1 25) e equações
completas mostrado nas aulas anteriores com o apoio do do tipo trinômio quadrado perfeito, como o exercício 23 (pá-
Quadro-resumo (página 66). gina 67) e o da seção Desafio (página 68).
Resolva exercícios com os alunos identificando o mé- Peça que os alunos façam os exercícios 24 a 26 (pági-
todo empregado em cada caso (16x2 2 32x 5 0, 4x2 2 4 5 0, na 68). Corrija-os em seguida.
x2 1 1 5 0).
Recorde a fatoração de trinômio quadrado perfeito, que Para casa
será estudada na próxima aula. Resolva com os alunos o Solicite a realização da atividade abaixo:
exercício 22 (páginas 66 e 67). Em seguida, peça que façam Resolva as equações a seguir:
os exercícios 20 e 21 (página 66). Corrija-os em seguida. a) x2 5 3(2x 2 3)
Raiz 3
Para casa b) 4x2 1 32x 1 64 5 0
Solicite a realização da atividade abaixo: Raiz 24
Resolva as equações a seguir: c) 9x2 5 6x 2 1
a) 27x2 2 3x 5 0 1
Raiz
1 3
Raízes 0 e
9
b) 5x2 2 40x 5 0
Raízes 0 e 8
c) 23x2 2 30x 5 0
Raízes 210 e 0 • TEMA: “Método de completar quadrados”.
d) 5x2 2 80 5 0
Raízes 24 e 4
• CONTEÚDO TRABALHADO: Método de completar quadrado
algébrico.
e) 27x2 2 3 5 0
Raízes 2
1
e
1 Objetivo
3 3
f ) (x 1 3)2 5 144
• Resolver uma equação do 2º- grau completando quadrado.
Raízes 215 e 9 Estratégias
g) (x 2 1)2 5 121 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
Raízes 210 e 12
Apresente, a partir de um exemplo (como os das pági-
Aula 22 Página: 67 nas 69 e 70), o método de completar quadrados e encontre
a solução da equação.
• TEMA: “Resolução de equações do 2º- grau completas”. Resolva outros exemplos (x2 2 3x 1 2 5 0; x2 2 3x 2
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Fatoração de trinômio

quadrado perfeito e equações do tipo trinômio quadrado
2 7 5 0) e equações pelo método de completar quadrados.
perfeito.
Para casa
Objetivo Solicite a realização da atividade abaixo:
• Resolver uma equação do tipo trinômio quadrado perfeito. Resolva as equações a seguir pelo método de comple-
tar quadrados.
Estratégias a) x2 5 6x 1 16
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Raízes 22 e 8
explicação, caso haja dúvidas. b) x2 1 8x 1 15 5 0
Recorde a fatoração de trinômio quadrado perfeito. Raízes 25 e 23
Apresente a forma fatorada de uma equação do tipo tri- c) x2 5 4x 1 12
nômio quadrado perfeito e encontre a solução da equação. Raízes 22 e 6

Aula 24 Páginas: 68 a 70 Encontre uma generalização para o método de com-
pletar quadrados e aplique esse método em uma equação
¥ TEMA: “Método de completar quadrados”.

do 2º- grau genérica. Apresente, ao fim, uma fórmula para re-
¥
solver equações do 2º- grau, indicando a expressão delta.
CONTEÚDO TRABALHADO: Método de completar Explique a fórmula de Bháskara, que pode ser usada
quadrado algébrico.
para resolver qualquer equação do 2º- grau.
Resolva exemplos de equações do 2º- grau com delta
Objetivo
positivo, zero e negativo (x2 2 5x 1 6, x2 1 4x 1 4, x2 1 1).
¥ Resolver uma equação do 2º- grau pela interpretação geo- Em cada caso, enfatize o número de soluções encontradas.
métrica de completar quadrado. Peça que os alunos façam os exercícios 31 a 33 (pági-
EstratŽgias
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Para casa
Apresente e exemplifique geometricamente a inter-
Resolva as equações a seguir pela fórmula de Bháskara.
pretação geométrica de completar quadrados e resolva al-
a) x2 2 2x 2 8 5 0
gumas equações com os alunos utilizando o método.
Raízes 22 e 4
Resolva outros exemplos e equações pelo método geo-
b) x2 1 5x 1 6 5 0
métrico de completar quadrados.
Raízes 23 e 22
Peça que os alunos façam os exercícios 29 e 30 (pági-
c) x2 2 4x 1 3 5 0
Raízes 22 e 6
Para casa
Solicite a realização da atividade abaixo: Aula 26 Páginas: 74 e 75
Represente, a partir das equações a seguir, o método de
MATEMÁTICA
completar quadrados geométricos e resolva as equações.
a) x2 1 6x 1 8 5 0 ¥ TEMA: “A fórmula de resolução de uma equação do 2º- grau”.
Raízes 22 e 24
b) x2 1 3x 1 3 5 0
¥ CONTEÚDO TRABALHADO: Resolução de equações do
2º- grau.
Raízes 21 e 23
c) x2 110x 1 21 5 0
Objetivo
Raízes 23 e 27
¥ Resolver equações completas do 2º- grau.
EstratŽgias
¥ TEMA: “A fórmula de resolução de uma equação do 2º- grau”. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
¥ CONTEÚDO TRABALHADO: Fórmula de resolução de uma

equação do 2º- grau.
Recorde a fórmula de resolução de equações do 2º-
grau, a partir de sua forma genérica, como apresentado na
aula anterior.
Objetivos
Liste alguns exercícios para serem feitos em aula, reto-
¥ Generalizar o método de completar quadrados. mando a explicação, se necessário.
¥ Resolver equações do 2º- grau. Resolva com os alunos os exemplos listados anterior-
mente (x2 2 3x 1 2 5 0, x2 2 5x 1 6 5 0), como o exercício
EstratŽgias 36 (página 75).
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Peça que os alunos façam os exercícios 34 e 35 (pági-
explicação, caso haja dúvidas. nas 74 e 75). Corrija-os em seguida.

Para casa d) 232 e 32
Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo: e) 264 e 64
Resposta: alternativa C.
Resolva as equa•›es a seguir:
a) x2 2 5x 1 6 5 0
Ra’zes 2 e 3 Aula 28 Página: 78
b) 3x2 1 9x 2 30 5 0
Ra’zes 25 e 2
c) 2x2 1 5x 1 14 5 0
• TEMA: ÒQuadro-resumo: resolu•‹o de equa•›es do 2¼- grau
pela fórmulaÓ.
•
Ra’zes 22 e 7
d) 5x2 2 50x 1 80 5 0 CONTEÚDO TRABALHADO: Resolu•‹o de equa•›es do
Ra’zes 2 e 8 2¼- grau.
Objetivo
¥ Resolver equa•›es do 2¼- grau.
• TEMA: ÒDiscriminante de uma equa•‹o do 2¼- grauÓ.
Estratégias
• CONTEÚDO TRABALHADO: Fórmula de resolu•‹o de uma
equa•‹o do 2¼- grau.
Recorde a resolu•‹o de equa•‹o de 2¼- grau pela fórmu-
Objetivos la de Bháskara.
Retome tambŽm os casos de discriminantes positivo,
¥ Generalizar o mŽtodo de completar quadrados. negativo e nulo.
¥ Resolver equa•›es do 2¼- grau. Liste alguns exemplos de equa•›es, como os do exer-
cício 40 (página 79), e esclare•a dœvidas dos alunos, se ne-
Estratégias cessário.
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Pe•a que fa•am os exercícios 41 a 44 (páginas 79 e 80).
explica•‹o, caso haja dœvidas. Corrija-os em seguida.
Apresente o discriminante de uma equa•‹o do 2¼- grau,
que Ž calculado a partir da express‹o delta. Para casa
Exemplifique e caracterize o nœmero de solu•›es de Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
uma equa•‹o do 2¼- grau a partir do discriminante da equa- Qual a medida do lado de um quadrado cujo perímetro
•‹o (x2 2 3x 2 4 5 0, duas solu•›es; x2 22x 1 4 5 0, uma excede em 3 sua área?
solu•‹o; x2 2 3x 1 4 5 0, sem solu•‹o). a) 1 e 3
Determine o nœmero de solu•›es de equa•›es do 2¼- grau b) 2 e 4
sem resolvê-las, usando, para isso, o exercício 37 (página 79). c) 3 e 4
Pe•a que os alunos fa•am os exercícios 38 e 39 (página d) 1 e 4
79). Corrija-os em seguida. e) 2 e 3
Resposta: alternativa A.
Para casa
Solicite a realiza•‹o da atividade a seguir: Aula 29 Páginas: 80 e 81
Determine os valores de k para que a equa•‹o
2x 1 kx 1 8 5 0 tenha uma œnica solu•‹o real. Após, assi-
2
nale a alternativa correta.

• TEMA: ÒQuadro-resumo: resolu•‹o de equa•›es do 2¼- grau
pela fórmulaÓ.
a) 24 e 4
b) 22 e 2 • CONTEÚDO TRABALHADO: Algumas aplica•›es de
equa•›es do 2¼- grau.
c) 28 e 8

Objetivo Resolva algumas equa•›es diretamente pela soma e
pelo produto das ra’zes trabalhando o c‡lculo mental.
• Aplicar equa•›es do 2¼- grau em situa•›es-problema. Pe•a que os alunos fa•am o exerc’cio 50 (p‡ginas 83 e
84). Corrija-o em seguida.
Estratégias
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Para casa
explica•‹o, caso haja dœvidas. Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
Recorde a resolu•‹o de equa•‹o de 2¼- grau pela f—rmu- Verifique, por meio da soma e do produto, se os valores
la de Bh‡skara. apresentados s‹o ra’zes das equa•›es:
Liste alguns exemplos de equa•›es do 2¼- grau aplica- (V) Ra’zes: 21 e 3; equa•‹o: x2 2 2x 2 3.
dos a ‡reas e volumes, como no exerc’cio 45 (p‡gina 80). ( F ) Ra’zes: 2 e 4; equa•‹o: x2 2 3x 1 2.
Auxilie os alunos, caso haja dœvidas. ( F ) Ra’zes: 22 e 0; equa•‹o: x2 1 2x 1 1.
Pe•a que fa•am os exerc’cios 46 a 49 (p‡ginas 80 e 81)
e o da se•‹o Desafio (p‡gina 81). Corrija-os em seguida.
Aula 31 P‡gina: 84
Para casa
Solicite a realiza•‹o das atividades da se•‹o Leitura
(p‡gina 78). Se julgar necess‡rio, acrescente tambŽm a ati-
¥ TEMA: ÒRela•›es entre coeficientes e ra’zes de uma
equa•‹o do 2¼- grauÓ.
vidade abaixo:
Quais as medidas da base e da altura de um ret‰ngulo ¥ CONTEÚDO TRABALHADO: Problemas que mostram a
rela•‹o entre os coeficientes e as ra’zes das equa•›es de
de ‡rea 4 cm2, cuja base excede em 3 cm sua altura?
2¼- grau.
a) 1 e 2
b) 2 e 4
c) 3 e 4 Objetivo
d) 1 e 4 • Fixar o aprendizado sobre a rela•‹o entre os coeficientes e
MATEMÁTICA
e) 2 e 3 as ra’zes de equa•›es do 2¼- grau, estudada na aula anterior.
Resposta: alternativa D.
Estratégias
Aula 30 P‡ginas: 82 e 83 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
¥ TEMA: ÒRela•›es entre coeficientes e ra’zes de uma

equa•‹o do 2¼- grauÓ.
Por meio de exemplos de equa•›es de 2¼- grau, encon-
tre as ra’zes pela f—rmula e estabele•a a correspond•ncia
¥
entre a soma e o produto dessas ra’zes com os coeficientes
CONTEÚDO TRABALHADO: Associa•‹o de coeficientes de (x2 2 11x 1 30 5 0). Trabalhe com ra’zes inteiras.
uma equa•‹o de 2¼- grau com suas solu•›es. Resolva algumas equa•›es diretamente pela soma e
pelo produto das ra’zes, desenvolvendo a estratŽgia do c‡lcu-
Objetivo lo mental.
• Associar os coeficientes da equa•‹o de 2¼- grau com Pe•a que os alunos fa•am o exerc’cio 51 (p‡gina 84).
suas ra’zes. Corrija-o em seguida.
Estratégias Para casa

Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
explica•‹o, caso haja dœvidas. Verifique, por meio da soma e do produto, se os valores
Por meio de exemplos de equa•›es de 2¼- grau, encon- apresentados s‹o ra’zes das equa•›es:
tre as ra’zes pela f—rmula e estabele•a a correspond•ncia ( F ) Ra’zes: 1 e 25; equa•‹o: x2 1 4x 2 6.
entre a soma e o produto dessas ra’zes com os coeficientes (V) Ra’zes: 22 e 23; equa•‹o: x2 1 5x 1 6.
(x2 2 5x 1 6 5 0). Trabalhe com ra’zes inteiras. (V) Ra’zes: 21 e 0; equa•‹o: x2 1 x.

Aula 32 Página: 84 Estratégias
• TEMA: ÒC‡lculo mental: determina•‹o das raízes de algumas
equa•›es do 2¼- grauÓ.
Por meio de mais exemplos de equa•›es de 2¼- grau,
• CONTEòDO TRABALHADO: Aplica•‹o do mŽtodo da soma e

do produto para calcular as raízes das equa•›es de 2¼- grau
deixe os alunos calcularem as raízes por soma e produto dos
coeficientes, trabalhando, assim, o c‡lculo mental.
por meio de c‡lculo mental. Pe•a que os alunos fa•am o exercício 53 (p‡gina 85).
Corrija-o em seguida.
Objetivos
Para casa
• Aplicar outro mŽtodo alŽm da f—rmula. Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
• Calcular as raízes das equa•›es de 2¼- grau por meio do Determine as raízes das equa•›es:
mŽtodo da soma e do produto. a) x2 2 4 5 0
22 e 2
Estratégias b) 3x2 2 6x 1 3 5 0
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a 1
explica•‹o, caso haja dœvidas. c) x2 1 4x 5 0
Por meio de exemplos de equa•›es de 2¼- grau, cal- 24 e 0
cule as raízes por soma e produto dos coeficientes
(2x2 2 20x 1 21 5 0).
Resolva equa•›es com os alunos valendo-se do c‡lcu- Aula 34 Páginas: 85 e 86
lo mental ao realizarem a atividade em equipe do exercício
52 (p‡gina 85). Corrija-o em seguida.
• TEMA: ÒDetermina•‹o de uma equa•‹o de 2¼- grau
conhecidas suas raízesÓ.
Para casa
Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo: • CONTEòDO TRABALHADO: Associa•‹o entre os
coeficientes e as raízes de uma equa•‹o de 2¼- grau.
Determine as raízes das equa•›es:
a) x2 2 3x 1 2 5 0
1e2 Objetivos
b) 3x 2 6x 1 3 5 0
2
1 • Associar os coeficientes da equa•‹o de 2¼- grau e suas raízes.

c) x2 2 2x 5 0 • Apresentar o processo inverso da rela•‹o entre coeficien-
0e2 tes e raízes, em que s‹o dadas as raízes e deve-se deter-
minar a equa•‹o de 2¼- grau.
Aula 33 Página: 85 • Calcular os coeficientes da equa•‹o de 2¼- grau com a soma

e o produto das raízes.
• TEMA: ÒC‡lculo mental: determina•‹o das raízes de algumas

equa•›es do 2¼- grauÓ.
Estratégias
• CONTEòDO TRABALHADO: Aplica•‹o do c‡lculo mental na

resolu•‹o de equa•›es de 2¼- grau.
Por meio de exemplos, determine os coeficientes das
equa•›es de 2¼- grau por meio da soma e do produto das raízes
Objetivo inteiras dadas (5x2 2 30x 2 80 5 0).
• Fixar o aprendizado sobre o c‡lculo mental na resolu•‹o Determine com os alunos as equa•›es de 2¼- grau com
de equa•›es de 2¼- grau, estudado na aula anterior. as raízes inteiras dadas de antem‹o.

Peça que os alunos façam o exerc’cio 54 (p‡gina 86). Aula 36 Página: 87
Para casa • TEMA: ÒUm novo caso de fatoraç‹o: trin™mio do 2¼- grauÓ.
Solicite a realizaç‹o da atividade abaixo: • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Aplicaç‹o dos mŽtodos

aprendidos para determinaç‹o de soluções de equações de
Determine as equações de 2¼- grau com as ra’zes dadas
a seguir. 2¼- grau e forma fatorada dessas equações.
a) Ra’zes: 22 e 3
x2 2 x 2 6 Objetivos
b) Ra’zes: 3 e 0
x2 2 3x
• Conhecer outro mŽtodo de representaç‹o de uma equa-
ç‹o de 2¼- grau.
c) Ra’zes: 22 e 24
x2 1 6x 1 8 • Calcular as ra’zes reforçando os conceitos aprendidos.
Estratégias
Aula 35 Página: 86 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
explicaç‹o, caso haja dúvidas.
• TEMA: ÒDeterminaç‹o de uma equaç‹o de 2¼- grau
conhecidas suas ra’zesÓ.
Apresente exemplos de algumas equações de 2¼- grau
com ra’zes inteiras na forma normal e na forma fatorada
• CONTEÚDO TRABALHADO: Aplicaç‹o da determinaç‹o dos

coeficientes da equaç‹o de 2¼- grau conhecidas suas ra’zes.
((x 2 2)(x 2 3) 5 x2 2 5x 1 6). Mostre como determinar a
forma fatorada.
Determine com os alunos as ra’zes inteiras de equa-
ções de 2¼- grau. Em seguida, reescreva a equaç‹o na for-
Objetivo
ma fatorada.
• Fixar o aprendizado sobre a determinaç‹o dos coeficien- Peça que os alunos façam o exerc’cio 58 (p‡gina 88).
MATEMÁTICA
tes das equações de 2¼- grau com as ra’zes dadas, estuda- Corrija-o em seguida.
da na aula anterior.
Para casa
Estratégias Solicite a realizaç‹o da atividade abaixo:
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Determine a forma fatorada das equações a seguir.
explicaç‹o, caso haja dúvidas. a) x2 2 3x 1 2
Por meio de mais exemplos, deixe os alunos determi- (x 2 1)(x 2 2)
narem os coeficientes das equações de 2¼- grau valendo-se b) 2x2 1 8x 1 8
da estratŽgia da soma e do produto (7x2 2 175 5 0). (x 2 2)(x 2 2)
Peça que os alunos façam os exerc’cios 55 a 57 (p‡gina
Aula 37 Página: 88
Para casa
Solicite a realizaç‹o da atividade abaixo: • TEMA: ÒUm novo caso de fatoraç‹o: trin™mio do 2¼- grauÓ.
Determine as equações de 2¼- grau com as ra’zes dadas
abaixo.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Aplicaç‹o da resoluç‹o das
equações por f—rmula e determinaç‹o da forma fatorada de
a) Ra’zes: 23 e 3 uma equaç‹o de 2¼- grau.
x2 2 9
b) Ra’zes: 21 e 0
Objetivo
x2 1 x
c) Ra’zes: 22 e 10 • Fixar o aprendizado sobre aplicaç‹o da fatoraç‹o das equa-
x 2 8x 2 20
2
ções de 2¼- grau, estudada na aula anterior.

EstratŽgias b) x4 2 13x 1 5
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a N‹o
explica•‹o, caso haja dœvidas. c) x4 2 x³ 1 1
N‹o
Apresente, por meio de mais exemplos, algumas equa-
d) x4 2 16
•›es de 2¼- grau ((x 1 5)(x 2 5) 5 x2 2 25). Deixe os alunos
Sim
determinarem, sem ajuda, as formas fatoradas do exerc’-
cio 59 (p‡gina 88) e a simplifica•‹o de express‹o do exer-
c’cio 60 (p‡gina 88). Corrija-os em seguida. Aula 39 Página: 89
Para casa
Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo: ¥ TEMA: ÒEqua•›es biquadradasÓ.
Determine a forma fatorada das equa•›es a seguir.
a) x2 2 4x 1 3
¥ CONTEòDO TRABALHADO: Associa•‹o de uma equa•‹o
biquadrada a uma equa•‹o de 2¼- grau determinando suas
(x 2 1)(x 2 3) solu•›es por meio dos mŽtodos j‡ aprendidos.
b) 3x2 2 3x 2 18
3(x 2 3)(x 1 2)
Objetivo
c) 2x2 2 18
2(x 1 3)(x 2 3) ¥ Associar equa•›es biquadradas a equa•›es de 2¼- grau e
seus mŽtodos de solu•‹o.
Aula 38 Páginas: 88 e 89 EstratŽgias
¥
TEMA: ÒEqua•›es biquadradasÓ. explica•‹o, caso haja dœvidas.
¥ CONTEòDOS TRABALHADOS: Conceito de equa•‹o
biquadrada e associa•‹o de uma equa•‹o biquadrada a uma
Apresente como exemplos algumas equa•›es biqua-
dradas para mostrar a resolu•‹o delas por aplica•‹o de f—r-
equa•‹o de 2¼- grau. mula e soma e produto.
Pe•a que os alunos fa•am o exerc’cio 63 (p‡gina 90).
Objetivos Corrija-o em seguida.
¥ Conceituar as equa•›es biquadradas. Para casa

¥ Associar equa•›es biquadradas a equa•›es de 2¼- grau. Solicite a realiza•‹o da atividade abaixo:
Resolva as equa•›es biquadradas a seguir.
EstratŽgias a) x4 2 8x2 1 16
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a 22 e 2
explica•‹o, caso haja dœvidas. b) x4 2 13x2 1 36
Apresente exemplos de algumas equa•›es biquadra- 23, 22, 2 e 3
das (x4 2 8x2 1 16 5 0). Mostre a rela•‹o entre a equa•‹o
biquadrada e a equa•‹o de 2¼- grau. Compare com exemplos
de equa•›es que n‹o s‹o biquadradas. Aula 40 Página: 90
¥
Apresente a resolu•‹o de algumas equa•›es biqua-
dradas e pe•a que os alunos fa•am o exerc’cio 61 (p‡gina TEMA: ÒEqua•›es biquadradasÓ.
¥ CONTEòDO TRABALHADO: MŽtodos de resolu•‹o das
equa•›es biquadradas.
Para casa
Solicite a realiza•‹o da atividade a seguir:
Objetivo
Determine se as equa•›es a seguir s‹o biquadradas.
a) x4 2 2x2 1 31 ¥ Fixar o aprendizado sobre a resolu•‹o de equa•›es biqua-
Sim dradas, estudada na aula anterior.
20 Números reais e equaç›es

Estratégias Para casa
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a Solicite a realização da atividade abaixo:
explicação, caso haja dúvidas. Determine as equações irracionais a seguir.
Apresente mais exemplos de equações biquadradas e
a) x 5x
deixe os alunos resolverem os problemas propostos.
0e1
Peça que façam o exercício 62 (página 90). Corrija-o
em seguida. b) (x 1 3) 55
22
Para casa (x 2 1 x 2 2)
c) 50
22 e 1
Resolva as equações biquadradas a seguir.
a) x4 2 16x2
24, 0 e 4 Aula 42 Página: 92
b) x4 2 81
23 e 3
¥ TEMA: “Equações irracionais”.
¥ CONTEòDO TRABALHADO: Aplicação do método de

Aula 41 Páginas: 90 e 91 solução das equações irracionais.
¥ TEMA: “Equações irracionais”. Objetivo

¥ CONTEòDOS TRABALHADOS: Caracterização e resolução
de equações irracionais e utilização das equações de 2º- grau
• Fixar o aprendizado sobre a resolução de equações irra-
cionais, estudada na aula anterior.
na resolução de equações irracionais.
MATEMçTICA
Estratégias
Objetivos Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
• Conceituar as equações irracionais. explicação, caso haja dúvidas.

Trabalhe algumas equações irracionais com os alunos.
• Resolver as equações irracionais utilizando o conteúdo Deixe que eles façam os exercícios e que verifiquem se as
aprendido de equações de 2º- grau.
soluções encontradas satisfazem os critérios de resolução
para a equação.
Estratégias Peça que façam os exercícios 65 e 66 (página 92). Cor-
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a rija-os em seguida.
Exemplifique e caracterize o que são equações irracio-
Para casa
nais (x 1 3) 5 9 , (x 2 1) 5 4 . Apresente o processo
( 2
) Solicite a realização da atividade abaixo:
de resolução que transforma uma equação irracional em Determine as equações irracionais a seguir.
equações de 1º- e 2º- graus, cujos métodos de resolução já fo-
ram estudados pelos alunos. a) (2x 2 1) 5x
Faça também a verificação se a solução encontrada 1
satisfaz os critérios para equações irracionais. b) ( x 1 5) 59
Peça que os alunos façam o exercício 64 (página 92).
76
Encerre a aula resolvendo mais alguns exercícios de c) (x 2 1 x 2 2) 52
equações irracionais. 23 e 2

Aula 43 Páginas: 92 e 93 EstratŽgias
• TEMA: “Sistemas com equações do 2º- grau”. explicação, caso haja dúvidas.
• CONTEòDO TRABALHADO: Resolução de sistemas de

equações cujo processo depende da solução de uma
Desenvolva com os alunos exercícios de sistemas que
utilizem equações de 2º- grau na resolução, como o exercício
68 (página 94). Permita que façam sozinhos. Peça que re-
equação de 2º- grau.
solvam também o exercício 69 (página 94). Corrija-os em
seguida.
Objetivos
¥ Aplicar os conceitos aprendidos sobre equações. Para casa
¥ Calcular as soluções de um problema em que as equações Resolva os sistemas a seguir.
não são explícitas.
x 1 y 5 3
a) 
EstratŽgias  xy 5 9
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a N‹o possui solu•‹o.
explicação, caso haja dúvidas.  x 2 1 y 2 5 20
Exemplifique um sistema de equações cujo processo b) 
de resolução passe por equações de 2º- grau. Mostre aos  x 1 y 5 6
(x 5 2 e y 5 4) ou (x 5 4 e y 5 2)
alunos que a solução forma um par, uma vez que o sistema
tem mais de uma variável.
Resolva um exemplo de sistema de equações com os
Aula 45 Página: 95
alunos. Em seguida, peça que façam o exercício 67 (página
• TEMA: “Outras situações que envolvem equações
do 2º- grau”.
Para casa
Solicite a realização da atividade abaixo: • CONTEòDOS TRABALHADOS: Resolução de equações de
2º- grau por fórmula ou soma e produto, equações irracionais,
Resolva os sistemas a seguir.
 x 2 1 2y 2 5 18 equações biquadradas, sistemas com equações de 2º- grau e
a)  problemas envolvendo equações de 2º- grau.
 x 2 y 5 23
x53ey53
Objetivos
 x 2 1 y 2 5 10
b)  ¥ Aplicar todo o conteúdo sobre equações de 2º- grau.
 x 2 y 5 2
(x 5 21 e y 5 23) ou (x 5 1 e y 5 3) ¥ Completar a compreensão de todo o conteúdo por meio
da proposição de problemas.
¥ Aplicar os métodos aprendidos nas aulas anteriores.
Aula 44 Página: 94
EstratŽgias
• TEMA: “Sistemas com equações do 2º- grau”. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando a
• CONTEòDO TRABALHADO: Resolução de mais sistemas

de equações.
Proponha diversos problemas que não deem as equa-
ções de forma explícita, como os da seção Desafio (página 95).
Objetivo 95). Corrija-os em seguida. Em sala ou em casa, solicite que
¥ Fixar o aprendizado sobre a resolução de sistemas de equa- façam o Raciocínio lógico (página 95) e as atividades das se-
ções, estudada na aula anterior. ções Conexões (páginas 96 e 97) e Jogos (página 98).

Para casa DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de
Matemática: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2010.
Solicite a realização das atividades das seções Trata-
mento da informação (páginas 99 e 100), Outros contextos DANTZIG, Tobias. Number: the language of science. EUA: Pluma,
(páginas 101 a 104), Praticando um pouco mais (páginas 105 2007.
e 106) e Revisão cumulativa (páginas 107 e 108). EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Tradução: Hy-
gino H. Domingues. Campinas: Unicamp, 2004.
Refer•ncias bibliogr‡ficas FLETCHER, Trevor James. Ensino moderno da Matemática. Rio de
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Tradução: Janeiro: Ao Livro Técnico, 1972. 4 v.
João Bosco Pitombeira. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
IFRAH, Georges. História universal dos algarismos: a inteligência
Matemática (SBM), 2002. (Coleção Fundamentos da Matemática).
dos homens contada pelos números e pelo cálculo. Tradução: Al-
BRASIL, Luiz Alberto S. Aplicações da teoria de Piaget ao ensino de berto Muñoz e Ana Beatriz Katinsky. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
Matemática. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977. 2000. Tomos 1 e 2.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos: PNLD . Os números: a história de uma grande invenção. 11. ed.
2014. Brasília, 2013. São Paulo: Globo, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educa- LINS, Rômulo Campos; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em arit-
ção Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): terceiro
mética e álgebra para o século XXI. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997.
e quarto ciclos do Ensino Fundamental - Matemática. Brasília, 1998.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais de Matemática. MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática.
3. ed. Lisboa: Gradiva, 2000. 11. ed. Campinas: Papirus, 1997.
; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Ana Lúcia. Na vida PERELMANN, Iakov. Aprenda álgebra brincando. Tradução: Milton
dez, na escola zero. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011. da Silva Rodrigues. São Paulo: Hemus, 2001.
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. As propostas curriculares ; REZENDE, Jovana Ferreira (Coord.). Números: lingua-
de Matemática. In: BARRETO, Elba Siqueira de Sá (Org.). Os currí- gem universal. Rio de Janeiro: UFRJ (Instituto de Matemática), Pro-
culos do Ensino Fundamental para as escolas brasileiras. 2. ed. São
jeto Fundão, Spec/PADCT/Capes, 1996.
Paulo: Autores Associados/Fundação Carlos Chagas, 2000. (Cole-
MATEMçTICA
ção Formação de Professores). SOUZA, Eliane Reame; DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira. Ál-
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. gebra: das variáveis às equações e funções. 2. ed. São Paulo:
23. ed. Campinas: Papirus, 1996. (Coleção Perspectivas em educa- USP (Instituto de Matemática e Estatística), Caem/Spec/Ca-
ção matemática). pes, 1996.
ANOTA‚ÍES

ANOTA‚ÍES
24 Anotações
Ensino
Fundamental
9ano
MATEMÁTICA
PROFESSOR
O sistema de ensino SER está preocupado com a preservação das paisagens brasileiras e do
patrimônio cultural nacional. Por isso, ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental, você
conhecerá pontos importantes de todas as regiões brasileiras, retratados nas capas do material
didático. Acompanhe-nos nessa viagem!
O Mercado Ver-o-Peso é uma das grandes atrações turísticas da cidade de Belém, no Pará.
O movimento de pescadores, vendedores e compradores começa de madrugada naquela que
é considerada a maior feira livre da América Latina. Ali são vendidos peixes, camarões, frutas,
cestos de açaí, temperos e muito artesanato. A estrutura de ferro do mercado, que abriga
dezenas de barracas, foi trazida da Europa no século XIX, durante o ciclo da borracha.
Sua inauguração aconteceu em 1901. E em 1977 o conjunto arquitetônico foi tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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Números reais e equações

Capítulo 2 • Equações e sistemas de

O esqueitista brasileiro Bob Burnquist durante

Para resolver essa situação, precisamos determinar o número que elevado

Potenciação com número real na Quantas casas

Você já estudou: se o expoente em uma potenciação é um número

8 ? 8 5 82 5 64, ou seja, 64 casas.

8: base 2: expoente 64: potência

Leitura: 8 elevado ao quadrado é igual a 64

De modo geral, podemos escrever:

Se a é um número real e n é um número natural, n Þ 0, temos:

b ) (25)2 5 (25) ? (25) 5 125

Logo, (23)2 Þ 232.

Números reais e equações 5

1. Efetue as potenciações com número natural diferente de zero no expoente.

f ) 181 5 18 l ) 232 5 529

2. Represente e efetue as potenciações correspondentes.

a) Base 4 e expoente 5. 45 5 1 024

b) Base 5 e expoente 4. 54 5 625

c) 23 elevado à sexta potência. (23)6 5 1729

e) 20,3 elevado ao quadrado. (20,3)2 5 10,09

f ) Base e expoente iguais e como resultado um número natural de dois algarismos. 33 5 27

6 Números reais e equações

b) (12)5 5 132 k ) (20,7)3 5 20,343

c) (13,4)2 5 111,56 l ) (210)7 5 210 000 000

d) (110)7 5 110 000 000 m) (25)2 5 125

g) (22)3 5 28 p) (210)6 5 11 000 000

h) (25)1 5 25 q) (23)4 5 181

i ) (21)9 5 21 r ) (22,5)2 5 16,25

¥ Se a base é positiva, a potência é positiva ou negativa?

¥ Se a base é negativa, a potência é positiva ou negativa?

Números reais e equações 7

a) 52 5 (25)2 25 5 25 Complete com o sinal

c) (23)3 5 233 227 5 227

d) (24)5 5 245 21 024 5 21 024

5. Verifique se (23) é solução da equação x2 1 5x 1 6 5 0.

6. Determine o valor de:

a) (21)n 1 (21)m 2 (21)n, para n par e m ímpar; 21

b) (21)m 2 (21)n 2 (21)n 1 (21)m, para n ímpar e m par. 14

7. Determine o valor das expressões numéricas.

a) (21)3 2 (22)2 1 (23)2 2 (12)4 2 (21)2 5 213

8 Números reais e equações

Agora é com você!

De modo geral, dizemos que:

Se a é um número real não nulo e m e n são números naturais, então, temos:

a ) (23)2 ? (23)4 5 (23)2 1 4 5 (23)6

Números reais e equações 9

Se a é um número real não nulo e m e n são números naturais, então, temos:

3a propriedade: Potência de potência

Se a é um número real não nulo e m e n são números naturais, então, temos:

4a propriedade: Potência de um produto ou de um quociente

Se a e b são números reais não nulos e n é um número natural diferente de zero,

10 Números reais e equações

Observe esta sequ•ncia.

Se a é um número real diferente de zero, temos:

8. Escreva na forma de uma única potência.

9. Escreva na forma de um produto de potências.

b) (3 ? 4 ? 5)3 5 33 ? 43 ? 53 d) (x2 ? y3)2 5 x4 ? y6

10. Determine o valor de:

Números reais e equações 11

Potenciação com número inteiro