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ESCOLA ESTADUAL ROMUALDO JOSÉ DA COSTA - ROJOCO

PROVA BIMESTRAL
Disciplina: FILOSOFIA ENSINO MÉDIO Prof.(a): TALMER OLIVEIRA

Turmas: 201,202 e 203 Data: / / 2018 VALOR: 10 PONTOS


Aluno(a): Nº Turma:

1-Sócrates nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões


próprias e limpas de falsos valores, pois acreditava que o verdadeiro conhecimento tem de vir
de dentro, de acordo com a consciência, o que não se pode obter “espremendo-se” os outros.
O processo de aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o
interesse de aprender.

Quando Sócrates afirma "Só sei que nada sei", ele ALERTA que

A) devemos reconhecer nossa ignorância, pois só assim desejaremos aprender.

B) devemos conhecer os outros, suas opiniões e interesses, pois nada sabemos.

C) na realidade, nunca sabemos de nada completamente.

D) tudo é relativo, portanto a verdade é apenas uma ilusão.

2-Leia os textos.
Texto 1 :
A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não
partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho
de parto. Porém a grande superioridade da minha arte consiste na faculdade de conhecer de
pronto se o que a alma dos jovens está na iminência de conceber é alguma quimera e
falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro.
Texto 2: São as dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja
vir à luz.
PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA. 1988.
Nos textos, o trabalho de parto a que Sócrates se refere, tem como finalidade CONCEBER nos
jovens
A) a fé
B) a ciência
C) a emoção
D) a verdade

3-(Unimontes 2011) Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas,
quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se
chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de

a) doxa e ironia.

b) ironia e maiêutica.

c) maiêutica e doxa.

d) maiêutica e episteme.
4-Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as leis e
os costumes sociais eram de caráter divino e universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) racionalismo
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.

5-(Unicamp 2013) A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C.,
encontra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra Apologia
de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos
homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele
se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância.

O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois


a) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir
conhecimentos.
b) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a
função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos.
c) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece
verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos.
d) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos,
preocupando-se apenas com causas abstratas.

6-ENEM 2012

Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é
um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto
racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo.
Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012


(adaptado).

O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das
Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa
relação?

a)Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.

b)Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.

c)Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.

d)Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.

7-(Cesgranrio)

A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação


metódica.

É um saber que possui sua origem:


a)Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis.

b)No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense.

c)Nos mitos religiosos, lendas e poemas.

d)Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.

8- (Vestibular 2013 – IF Catarinense) “Imaginemos uma caverna separada do mundo externo


por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento,
geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça
para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca
terem visto o mundo exterior nem a luz do Sol.

Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros,
fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras
nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e
carregando nos ombros figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas
na parede da caverna. Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas
externas, e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam.

Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento
com o qual quebra os grilhões e escala o muro. Sai da caverna, e no primeiro instante fica
totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados;
pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a
felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas
sombras.

De volta à caverna, para contar o que viu e libertar os demais, também não saberá mover-se
nem falar de modo compreensível para os outros, que não acreditarão nele e, correrá o risco
de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna” (adaptado de CHAUI, Marilena citado
por http://www.asmayr.pro.br/attachments/article/5/O_mito_da_caverna.pdf).

A passagem acima é o conhecido Mito da Caverna, exposto na obra A República, de Platão.


As alternativas abaixo correspondem corretamente à passagem acima, EXCETO:

A) A visão do sol é a visão da verdade, a visão das sombras, por outro lado, é a visão do erro,
da falsidade.
B) O prisioneiro que decide fugir da caverna representa o filósofo, já os prisioneiros que nela
permanecem representam as pessoas comuns.
C) A vida na caverna é a vida na dimensão do inteligível, a vida na pura luz é a vida na
dimensão do sensível.
D) Um dos vários significados desse mito diz respeito à questão do conhecimento sensível e do
conhecimento inteligível, este é, portanto, o significado epistemológico do mito.

9- Explique a afirmação: “Só sei que nada sei”.


10-Escreva uma breve explicação do “mito da caverna” relacionada com as prisões do mundo
contemporâneo.

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