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vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e e os critérios de avaliação dos resultados baseiam-se
neutros (universidades, laboratórios e outros). em centenas de ensaios realizados sobre amostras
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito coletadas de aterros, canais eerodíveis
argilosos apresentaram-se outras áreas, onde os solos
ou resistentes à
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os erosão na natureza.
associados da ABNT e demais interessados.
1.4 Os solos argilosos podem ser classificados quanto à
1 Objetivo dispersibilidade em seis categorias:
1.1 Esta Norma prescreve o método para obtenção de a) não dispersivos a incipientemente dispersivos
uma medida direta e qualitativa da dispersibilidade de (ND1 e ND2);
solos argilosos, pelo fluxo de água destilada através de
um pequeno furo feito axialmente, através do corpo-de- b) leve a moderadamente dispersivos (ND3 e ND4);
prova. A natureza da solução que flui do corpo-de-prova, c) dispersivos a altamente dispersivos (D2 e D1).
1)
Sherard, J.L.,Dunnigan, L.P., Decker, R.S. and Steele. E.F. (1976). PinholeTest for Identifying Dispersive Soils.Journal of the
Geotechnical Engineering Division, ASCE, vol. 102, January, p.p. 69-85.
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2 NBR 14114:1998
1.7 A suscetibilidade de ocorrer erosão interna por dis- d) telas de arame de formato circular, com abertura
persão está associada principalmente à relação entre de malha menor que 2 mm e diâmetro aproxi-
a quantidade de cátions de sódio e a quantidade total de madamente igual a 35 mm;
sais dissolvidos, considerada como a soma de cátions
de sódio, potássio, cálcio e magnésio dissolvidos na e) agulha hipodérmica de aço de 1 mm de diâmetro
água intersticial. O sódio age no sentido de aumentar a externo por 50 mm a 75 mm de comprimento;
espessura da camada dupla de água difusa, que en-
volve as partículas individuais de argila, daí decorrendo
uma redução nas forças de atração entre partículas, f) guia de centralização, com forma to de tronco
possibilitando assim que as mesmas sejam destacadas de cone e dotado de orifício de 1,5 mm de
da massa de argila com mais facilidade. diâmetro, como mostrado na figura 1-b), sendo
que o guia pode ser de material plástico ou metá-
lico;
2 Referências normativas
g) molde de madeira para au xiliar a moldagem,
As normas relacionadas a seguir contêm disposi- conforme apresentado na figura 1-c);
ções que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas
estavam em vigor no momento desta publicação. Como h) areia grossa, lavada, pass ada na peneira de
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se 4,8 mm e retida na peneira de 2 mm;
àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições i) cronômetro com reso lução de d écimos de se-
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT gundo;
possui a informação das normas em vigor em um dado
momento. j) disp ositiv o para medi r diferenç as de carga
hidráulica, como mostrado esquematicamente na
NBR 6457:1986 - Amostras de solo - Preparação figura 2;
para ensaios de compactação e ensaios de carac-
terização - Método de ensaio k) peneira de abertura de malha de 2 mm, de acordo
com as NBR NM-ISO 2395, NBR NM-ISO 3310-1 e
NBR 12007:1992 - Solo - Ensaio de adensamento NBR NM-ISO 3310-2;
unidimensional - Método de ensaio
l) equipament o para compactaçã o Harva rd Mi-
NBR NM-ISO 2395:1997 - Peneiras de ensaio e en- niatura ou estática;
saio de peneiramento - Vocabulário m) balança que permite pesar nominalmente 200 g,
NBR NM-ISO 3310-1:1997 - Peneiras de ensaio - com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico n) balança que permite pesar nominalmente
1,5 kg, com resolução de 0,1 g e sensibilidade
NBR NM-ISO 3310-2:1997 - Peneiras de ensaio - compatível;
Requisitos técnicos e verificação - Parte 2: Peneiras
de ensaio de chapa metálica perfurada o) paquímetro.
2)Sherard,J.L., Decker, R.S. and Ryker, N.L. (1972). Piping in Earth Dams of Dispersive Clay. Proceedings of the Specialty Conference
on Performance of Earth and Earth-Supported Structures, ASCE, vol. I, Part I, p.p. 589-626.
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4 NBR 14114:1998
NOTA - A diferença de carga hidráulica é medida tomando-se como referência o eixo do corpo-de-prova.
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6 NBR 14114:1998
5.12 Se o efluente sob a carga de 50 mm for escuro e 5.19 Se o fluxo sob a carga de 1 020 mm após 5 min
assim permanecer com o tempo, trata-se de solo dis- apresentar uma leve turbidez, ou se a vazão exceder
persivo. Normalmente, no caso de argilas dispersivas, 5,0 cm3/s, classificar o solo como ND2 (incipiente dis-
as vazões aumentam rapidamente durante o ensaio, persivo). Caso contrário, classificar o solo como ND1 (não
atingindo no intervalo de 5 min a capacidade hidráulica dispersivo). Proceder como descrito em 5.12.1. A vazão
máxima do equipamento (cerca de 1,5 cm 3/s a 2,0 cm3/s). para solos do tipo ND1, sob a carga de 1 020 mm, é ge-
Continuar o ensaio por mais 5 min, perfazendo um total ralmente menor que 4,0 cm3/s e o tamanho do furo no fim
de 10 min. Se a turbidez do efluente não diminuir substan- do ensaio não é sensivelmente superior ao diâmetro da
cialmente, o ensaio está concluído. agulha.
5.12.1 Desmontar o aparelho, extrudar o corpo-de-prova 5.20 É importante reconhecer que as vazões, a área e a
do cilindro e cortá-lo longitudinalmente pelo eixo. Medir forma de seção transversal final dos furos através dos
o tamanho do furo, comparando-o com a agulha utilizada.
Fazer um esboço do corpo-de-prova, indicando a forma corpo-de-prova
velmente daquelasindeformados podem
observadas em variar considera-
corpos-de-prova com-
do furo e as medidas do diâmetro efetuadas com o uso pactados. A macroestrutura dos solos (estratificação, va-
de paquímetro. zios irregulares e maior heterogeneidade) pode in-
fluenciar a velocidade e a natureza da erosão ao longo
5.12.2 Se o tamanho do furo for maior que duas vezes o do furo até mais que a presença de argilas dispersivas.
diâmetro da agulha, classificar o solo como altamente Devido à não homogeneidade em perfil vertical de muitos
dispersivo (D1). Caso contrário, a vazão e o tamanho do solos, é possível que em toda a erosão coloidal (disper-
furo estão inconsistentes e o ensaio deve ser realizado siva) se desenvolva em uma ou mais pequenas áreas ao
novamente. longo do furo através da amostra indeformada. Para
avaliar os resultados de ensaios de amostras indefor-
5.13 Se o efluente com a carga de 50 mm for levemente madas, a turbidez do efluente pode ser mais importante
escuro ao final de 5 min, continuar o ensaio por mais que a vazão.
5 min, perfazendo um total de 10 min. Ao final de 10 min,
se o efluente estiver ainda levemente escuro, parar o 6 Relatório de ensaio
ensaio e proceder como descrito em 5.12.1. Classificar o
solo como D2 (dispersivo) se a vazão final for maior que
1,0 cm3/s e o tamanho do furo for maior que duas vezes o A apresentação do relatório de ensaio do furo de agulha
diâmetro da agulha. Classificar o solo como ND4 deve incluir as seguintes informações:
(moderadamente dispersivo) se a vazão for menor que
0,8 cm3/s e o tamanho do furo não exceder 1,5 vez o a) teor
do de umidade danoamostra
corpo-de-prova, anterior
caso de à preparação
corpo-de-prova
diâmetro da agulha.
compactado. Indicar se a amostra foi previamente
5.14 Se o efluente sob a carga de 50 mm for claro ou só seca ao ar ou não;
apresentar leves traços de coloração ao final de 5 min,
aumentar a carga para 180 mm. O fluxo normalmente b) tempo de cura, se for o caso;
estará entre 0,3 cm 3/s e 0,6 cm3/s.
c) teor de umidade e massa específica aparente seca
5.15 Sob a carga de 180 mm, se o efluente for escuro ou do corpo-de-prova;
levemente escuro e o fluxo aumentar rapidamente, parar
o ensaio e proceder como descrito em 5.12.1. Se o d) curva vazão versus tempo (sendo esse tempo
diâmetro do furo for maior que dois diâmetros da agulha correspondente à média do intervalo de medição),
e a vazão for maior que 2,5 cm 3/s, classificar o solo como com informação sobre a turbidez do fluxo para cada
ND3 (levemente dispersivo). carga hidráulica, e curva vazão média versus loga-
ritmo da carga hidráulica, com carga hidráulica em
5.16 Se o fluxo sob a carga de 180 mm continuar claro milímetros, vazão em centímetros cúbicos por se-
após 5 min, aumentar a carga para 380 mm. A vazão gundo e tempo em segundos;
normalmente será menor que 1,8 cm3/s.
e) esboço do corpo-de-prova, com a forma e medidas
5.17 Após 5 min sob a carga de 380 mm, se o fluxo se do diâmetro do furo através do corpo-de-prova no
tornar escuro ou levemente escuro, ou se a vazão au-
mentar para 3,5 cm3/s, parar o ensaio, proceder como final do ensaio;
descrito em 5.12.1 e classificar o solo como ND3
(levemente dispersivo). f) classific ação do corpo-de -prova em relaç ão à
dispersividade: ND1, ND2, ND3, ND4, D2 ou D1.
5.18 Se após 5 min sob a carga de 380 mm o fluxo
continuar claro, aumentar a carga para 1 020 mm. A vazão NOTA - Um exemplo de apresentação do relatório de ensaio
será normalmente menor que 2,5 cm 3 /s. está representado na figura 4.
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