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Escola Estadual Antônio Marinho Campos

Trabalho de Filosofia
Arthur Schopenhauer

1º ANO - TURMA 102 – PROF. MARIVALDO

Maria Luiza Rodrigues


Beatriz Jenifer

Ibirité – MG

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2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................3

2. VIDAS E OBRAS.........................................................................................................3

3. PRINCIPAIS IDÉIAS ARTHUR SCHOPENHAUER..............................................4


4. INFLUÊNCIAS DAS IDEIAS PARA COMPREENSÃO DO SER HUMANO....5
5. FRASES………………………………………………………………………………..6
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................7
7. REFERÊNCIAS………………………………………………………………………7

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1. INTRODUÇÃO

Arthur Schopenhauer nasceu em Danzig, atual Polônia, dia 22 de fevereiro de 1788.


Seu pai era negociante e sua mãe escritora. Por influência paterna, ele foi criado para ser um
negociante, um homem de negócios.

Com apenas 5 anos de idade, a família passou a viver na cidade de Hamburgo, na


Alemanha. Alguns anos depois foram para a França, local onde Arthur começou a estudar
línguas. Mas foi em suas viagens que Schopenhauer começou a filosofar sobre a existência
humana e os problemas do homem. Ingressou na Faculdade de Comércio em Hamburgo, mas
logo depois abandonou o curso.
Ainda indeciso com sua vida profissional, ingressou no curso de Medicina na
Universidade de Gottingen, também na Alemanha. Por fim, transferiu o curso para Filosofia
na cidade de Berlim. Finalmente Arthur se encontrou nos estudos de filosofia e mais tarde, fez
doutorado nessa área. Sua tese “A Quádrupla Razão do Princípio de Razão Suficiente” foi
escrita em 1813.
Empenhado com suas ideias filosóficas, escreveu uma de suas obras mais
emblemáticas “O Mundo Como Vontade e Representação”, publicada em 1818. Embora não
tenha tido grande impacto quando foi publicada, hoje é considerada uma das principais obras
do filósofo e obrigatória em diversos cursos superiores.
Schopenhauer foi convidado a ministrar aulas na Universidade de Berlim, no entanto, suas
disciplinas ficaram vazias. Isso porque ele escolheu os mesmos horários das aulas do filósofo
alemão Hegel. Com a infestação de cólera na cidade, mudou-se para Frankfurt.

2. VIDAS E OBRAS

A prosa de Schopenhauer está entre as mais magníficas na língua alemã, mas sua
filosofia é conhecida pelo pessimismo, que ele contrapôs ao otimismo de Hegel, seu
contemporâneo. A vida é um processo de contínuo sofrimento para o qual a arte pode ser uma
trégua temporária.
Na infância, Schopenhauer passou períodos em Hamburgo, Paris e num internato
inglês. Em 1806, após a morte do pai, possivelmente por suicídio, mudou-se com a mãe para
Weimar. Ela era uma romancista de sucesso e promovia saraus literários na casa da família. O

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jovem Schopenhauer teve uma educação liberal. Doutourou-se na Universidade de Iena e
iniciou uma carreira acadêmica, assumindo um cargo na Universidade de Berlim.
Schopenhauer acabou deixando a universidade. Viveu o resto de seus dias de sua herança,
uma figura solitária e irascível que alcançou certa fama mais tarde na vida.
Schopenhauer chegou ao seu sistema filosófico relativamente cedo em sua carreira,
como exposto em Sobre a “Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente” e “O Mundo
Como Vontade e Como Representação”. Suas obras posteriores são essencialmente defesas e
refinamentos desse sistema. Produziu também dois ensaios importantes, Sobre a liberdade da
vontade e Sobre a base da moralidade. Entre as suas principais obras podemos destacar:
 O Mundo como Vontade e Representação
 Da Vontade na Natureza
 Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
 A Arte de se Fazer Respeitar
 A Arte de Insultar
 A Arte de Ter Razão
 A Arte de Ser Feliz
 A Arte de Lidar com as Mulheres
 O Livre Arbítrio
 Dores do Mundo

3 . PRINCIPAIS IDÉIAS ARTHUR SCHOPENHAUER

Schopenhauer segue Kant, tratando o mundo do fenômeno (o mundo em que


vivemos) como sujeito à determinação causal. Mas enquanto para Kant o mundo numênico (o
mundo como ele é em si mesmo) estava além do nosso conhecimento. Schopenhauer afirmava
que podemos ter acesso a ele "a partir de dentro", através da "vontade". Ele identifica a
vontade como uma força impessoal que controla todas as coisas, inclusive nós. Enquanto que
no mundo em que vivemos, as coisas nos aparecem de forma diversa, há uma pluralidade, a
vontade é a força única que está por trás de tudo o que vemos e ela nos rege. O Universo é,
portanto, um grande impulso cósmico para a existência manifestada em seres conscientes

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particulares, isto é, nós somos manifestação da vontade inconsciente que rege todo o
Universo.
Influenciado pelo pensamento hindu, Schopenhauer chama o reino fenômenico de "o
véu de Maia", caracterizado como um ciclo interminável de luta e sofrimento. A vontade
produz desejos nunca totalmente saciáveis, e como estamos sujeitos ao seu controle, não
temos domínio sobre nossas próprias vidas - daí o famoso pessimismo de Schopenhauer.
Existe uma forma de escapar desse ciclo interminável do desejo e Schopenhauer
encontrará nas artes, uma forma de entrar em contato com essa totalidade que permeia tudo,
mas, essa forma de transcendência dura o tempo que dura a fruição de uma obra de arte.
Porém, existe outra via para escapar do sofrimento e pode ser encontrada na superação da luta
produzida pela vontade, que podemos alcançar seguindo um estilo de vida ascético.

4. INFLUÊNCIAS DAS IDEIAS PARA COMPREENSÃO DO SER HUMANO

As ideias de Schopenhauer consistem em uma coletânea de pensamentos


ditos pessimistas que dizem respeito à vida humana. Segundo o filósofo, esta é regida
pela vontade e, sendo, a vontade, uma espécie de Deus presente em todos os humanos sem
exceção de nenhum e que necessita sobreviver se usando do desejo sexual para se reproduzir e
multiplicar, e devido ao desejo de sempre querer mais, a vontade acaba levando ao sofrimento
humano, pois o homem nunca será satisfeito com uma única coisa.
Ainda, de vez que a Vontade é surpreendida como a coisa-em-si/essência do ser
humano, e em razão do fato de o homem ser, do ponto de vista cósmico, não mais que um tipo
de ser em meio a vários outros tipos de seres, Schopenhauer, valendo-se de uma razão6
analógica, sente-se autorizado a estender essa substância primordial (a Vontade) a todos os
demais seres, concebendo-a, assim, como essência não só do homem, mas do mundo.

5. FRASES DE ARTHUR SCHOPENHUAER

. “Quem não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se
está livre.”

 “A tarde é a velhice do dia. Cada dia é uma pequena vida, e cada pôr do sol uma pequena
morte.”

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 “Talento é acertar um alvo que ninguém acerta. Genialidade é acertar um alvo que ninguém
vê.”
 “Este mundo é um inferno para os animais e nós, humanos, seus demônios.”
 “Quanto mais claro é o conhecimento do homem – quanto mais inteligente ele é – mais
sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos.”
 “Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se
aplica à fama.”

6. CONCLUSÃO

Concluímos que o filósofo e professor universitário Arthur Schopenhauer, ficou


conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo como uma confirmação dessa visão
realista-pessimista. De gênio forte combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou
fortemente o pensamento de Eduard von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Escreveu sua obra prima aos 30 anos, “O Mundo como Vontade e Representação”, mas não
obteve sucesso na maior parte de sua vida. Obteve reconhecimento em seus últimos dias, o
livro “Parerga e Paralipomena”, uma compilação de aforismos escritos de maneira cativante e
popular, foi publicada.

7. REFERÊNCIAS

BIOGRAFIAS - Arthur Schopenhauer. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/arthur-schopenhauer/
FILÓSOFOS VIDA E OBRA. Disponível em
http://filsofos-vidaeobra.blogspot.com/2009/08/schopenhauer.html
ARTHUR SCHOPENHAUER - Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer

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