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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
RECIFE – PE
2017
ENOS HENRIQUE PINTO DE FREITAS
RECIFE – PE
2017
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas da UFRPE
Biblioteca Central, Recife-PE, Brasil
CDD 330
Dedico este trabalho
as pessoas que tive como
referência em minha vida, a
família e amigos que
compartilhamos preciosos
valores.
AGRADECIMENTOS
ABSTRACT
1. Introdução....................................................................................................11
2. Referencial Teórico.....................................................................................14
3. Metodologia..................................................................................................21
4. Dados............................................................................................................24
6. Resultados....................................................................................................35
8. Conclusões...................................................................................................41
Referências.......................................................................................................42
Anexos..............................................................................................................45
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1. Introdução
De forma semelhante, Hall e Jones (1996 e 1998), realizam uma análise cross-
section entre 127 países, enfatizando que, as variações de produtividade são apenas
parcialmente explicadas pelo trabalho e capital utilizados, e que o resíduo gerado está
12
2. Referencial Teórico
1
Informações obtidas no artigo Technical Change and the Aggregate Production Function publicado em 1957, que em
conjunto com o trabalho A Contribution to the Theory of Economic Growth de 1956, confeririam a Robert Solow o prêmio Nobel
de Economia em 1987.
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Solow (1957) também aproveita para expor uma notória tendência de saturação
de K/L ao longo da curva, em que a partir de determinado ponto, maiores níveis de
capital tendem a saturar e produzir efeitos cada vez menores no produto final, já visto
na teoria econômica, comportamento semelhante na “lei dos rendimentos
decrescentes”.
Já Araujo (2016), afirma que altas cargas tributarias contribuem como uma
das determinantes para altos níveis de informalidade, já que não estimulam as
firmas e a força de trabalho a formalização de suas operações, sob o risco de
grandes taxações e muitas vezes estimulam inclusive a saída de firmas do setor
formal para o informal da economia.
Por sua vez, Ferreira (2005 e 2010), sustenta uma evidencia de que quanto
maior a informalidade, menor a produtividade do trabalho; Ele lembra também que
firmas informais tendem a investir menos em treinamento e tecnologia, entre outras
razões porque a rotatividade no setor é maior. O autor levanta ainda que as
empresas informais são menores e, portanto, não se beneficiam de ganhos de
escala.
Já Negri (2014), sugere haver uma migração de mão obra dos setores menos
produtivos para os mais produtivos, em especial da agricultura para a indústria, é a
chamada mudança estrutural de produtividade, que teria explicado em parte o
crescimento da produtividade agregada brasileira até os anos 80, quando a
participação da indústria sobre PIB para de crescer, entrando em um debate sobre
a hipótese de um processo de desindustrialização no Brasil. De qualquer maneira,
Negri (2014) argumenta que a indústria brasileira possuí níveis de produtividade
muito superiores aos da agricultura.
3. Metodologia
Segundo Islam (2001) o estudo da PTF pode ser realizado seguindo diferentes
vertentes metodológicas; tais vertentes podem variar de acordo com o objetivo do
estudo em questão, entre elas pode-se citar:
Ainda segundo Islam (2001), o estudo da PTF por níveis pode ser utilizado
sempre que necessário através de duas principais possibilidades, ambas calculando
a PTF como resíduo de uma equação e respeitando as premissas básicas de Solow:
𝑌 = 𝐴 𝐾 𝛼 𝐿(1−𝛼) (2)
Uma vez explicado como foi possível chegar a PTF por município, se faz
necessário relatar a metodologia para as regressões que no Capítulo 5 relacionam a
PTF a cada variável explicativa através da forma funcional log-linear, conforme segue:
4. Dados
Uma vez explicada a origem dos dados segue a análise descritivas das
variáveis citadas:
rodovias que percorrem Pernambuco, tal relação, pode ser objeto de futuros
estudos.
Região Metropolitana
Agreste
de Serra Talhada como um polo econômico local, seu PIB é o segundo maior do
sertão pernambucano, ficando apenas atrás do PIB de Petrolina.
6. Resultados
A próxima Tabela foi construída tendo com variável dependente ln(PTF). Nas
linhas estão expressas as 10 variáveis explicativas estudadas: Estudo,
Infraestrutura, Urbano, Informais, Abertura, PIB_PUB, Pensionista, PIB_AGRO,
PIB_IND, PIB_SERV. Em suas colunas de (1) a (10), os valores obtidos para os
coeficientes, seu nível de significância e o seu erro padrão, conforme segue:
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Infraestrutura 0,0034178
(0,00206828)
PIB_AGRO 0,00239578
(0,00232926)
PIB_SERV 0,00240467
(0,00219507)
10,4154 '***' 10,4925 '***' 9,84793 '***' 9,71907 '***' 9,81325 '***'
Constante
(0,0778903) (0,118453) (0,0409729) (0,0271030) (0,0671422)
Sobre a participação do setor público no produto total, por conta dos dados
disponíveis para os municípios de Pernambuco, optou-se por seguir conforme Barro
(1991), analisando o montante total de despesas públicas em relação ao PIB.
8. Conclusões
Referências
HALL, R. E.; JONES C. I. Why Do Some Countries Produce So Much More Output
per Worker Than Others. Stanford University, National Bureau of Economic
Research, 1998.
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MILIONIS, P. Regional TFP Diferences in Europe and What We Can Learn from
Them. Faculty of Economics & Business, University of Groningen, March, 2015.
SOLOW, R. Technical Change and the Aggregate Production Function. The Review
of Economics and Statistics, Vol. 39, No. 3, pp. 312-320, Aug, 1957.
ANEXOS
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Mesorregiões de Pernambuco
Microrregiões de Pernambuco