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ANALISES DOS LIVROS DO NOVO TESTAMENTO


LIVRO PALAVRAS OU FRASEs-eRA VE MENSAGENS

São Mateus "Reino" Jesus como Rei Messias

São Marcos Imediatamente Jesus como O Servo

São Lucas Filho do Homem Jesus como o homem ideal

São João Crer Jesus, como o Filho Eterno de Deus

Atos dos Apóstolos "Começou" O trabalho que Jesus iniciou, descrito nos Evangelhos, foi e ainda é feito por Ele pelo Espírito Santo

Romanos Justiça A Justificação pela Fé, seu método e Resultados

I Coríntios "Nosso Senhor" A Soberania de Cristo

11Coríntios Conforto - Ministério O Conforto: Sua natureza e dispensação; O Ministério: Sua mensagem e desempenho

Gálatas Fé Cristo, o libertador: da Lei, e do mero formalismo guiando à gloriosa liberdade

Efésios A Igreja A Igreja, o Corpo de Cristo

Filipenses "Todos" A unidade cristã deve ser mantida a todo o custo

Colossenses "Ele é o Cabeça" A Suprema Glória e dignidade de Cristo

I Tessalonicenses "Esperar dos Céus a Seu Filho" A vinda do Senhor para Seu povo

11Tessalonicenses "O Dia do Senhor" A vinda do Senhor com Seu Povo

I Timóteo "Como Convém Andar" Desig'·lda a conseguir, I Tim. 4:12

11Timóteo "Vergonha" Lealdade ao Se~hor e à Verdade, em face da perseguição e da apostasia

Tito "Em tudo te dá por Exemplo" O ideal de Deus para a Igreja Cristã e para os obreiros cristãos

Filemom Receber A prática do perdão cristão indispensável e ilustrado

Hebreus Melhor A cura do desânimo e do desvio é uma real concepção da Glória e da Obra de Cristo

Tiago Fé, Obras A fé manifestada pelas obras

I São Pedro Sofrimento Como poderemos sofrer, paciente e alegremente, para a Glória de Deus

11 São Pedro Lembrança Como se manter puro e leal nos dias de corrupção e apostasia

I São João Saber e Comunhão A vida em comunhão com Deus, sua alegria, vitória, segurança e certeza

11São João Verdade A verdade deve ser aceita, obedecida e mantida a todo custo

III São João "Coopera dores' , 1. O dever da hospitalidade na Igreja - 2. O perigo de um dirigente déspota

São Judas Guardar - Guardado O nosso dever ante a apostasia é guardar a fé, confiantes em que estamos guardados para não tropeçarmos

Apocalipse Revelação Jesus, gloriosamente, triunfante


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ANÁLISENº 1 MENSAGEM:
Versos-Cha've: 1:1 e 27:37 o EVANGELHO SEGUNDO Jesus corno REI MESSIAS

S. MA TE U S
o VALOR
(1) Renan, o cético, descreveu este Evangelho corno "o livro mais importante do Cristianismo - o livro mais importante jamais escrito".
(2) Concordamos, plenamente, quanto à sua importância, mas preferimos dizer "um dos mais importantes".

O ESCRITOR
(1) Foi escrito por Mateus, o publica no convertido '- 9:9. Em Marcos 2:14 é chamado Levi. Evidentemente, Mateus foi renomeado por nosso Senhor.
(2) Somente no seu Evangelho é que o termo desprezível de "publica no" se associa ao seu nome apostólico de Mateus. - Mateus significa: "Dom de Deus".
(3) Tudo indica ter sido um homem afortunado. Modestamente não faz alusão alguma ao "grande banquete" que ofereceu emsua casa, por ocasião da sua chamada ao ministério, (Lucas
5:29) nem ao seu grande sacrifício em seguir a Cristo. Não fora o autor deste Evangelho, e seria um dos apóstolos menos conhecidos.

Originalmente, o livro foi escrito em hebraico e destinou-se, especialmente, aos judeus; conseqüentemente, o Velho Testamento é citado constantemente.
Urna palavra característica, neste livro, é "cumprir". Ele alude a nada menos de sessenta citações do Velho Testamento corno tendo sido cumpridas em Cristo.
Não há contradição nos quatro evangelistas, corno alguns pretendem afirmar; pois cada um deles escreveu, tendo em mira um propósito especial. Cada um fornece um retrato diferente
do Senhor Jesus. O retrato dado por Mateus é o do Rei. A palavra "Reino" encontra-se 55 vezes; "Reino do Céu", 32 vezes; e "Filho de Davi", 7 vezes.
Este livro mostra que a missão de Jesus era destinada, primeiramente, aos judeus, (10:5,6 e 15:24). O "Evangelho do Reino", anunciado por Jesus e seus discípulos (4:23 e 10:7),
não é o mesmo que anunciamos hoje. O primeiro constituiu as boas-novas que Deus estava para estabelecer na terra - um reino político e espiritual- regido por Jesus corno Filho
de Davi, enquanto que o último tem de se empenhar com o reino espiritual de Deus. O "Evangelho do Reino" foi anunciado até a rejeição e crucificação de Jesus, mas será anunciado
outra vez, um pouco antes da grande Tribulação (24:14) e da segunda vinda de Jesus, corno Rei. O Evangelho que pregamos hoje é boas-novas da salvação por meio de Cristo e
a chamada de um povo para Si mesmo. Urna proclamação do Evangelho da Graça de Deus.

ANÁLISE

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)


O NASCIMENTO O ARAUTO DO REI A PROVADO REI APROCLAMAÇÁO AS LEIS DO REI O MINISTÉRIO ARE,JEIÇÁO A ENTRADA A MORTE E
RESSUREIÇÃO
DO REI DO REI DO REI DO REI DO REI
DO REI
Caps. 1 e 2 Cap.3 Cap.4:1·11 Cap.4:12-25 Caps. 5 a 7 Caps.8 a 11:19 Capo 11:20 e Capo 20 Caps. 21 a 25 Caps. 26 a 28

1. A genealogia e nas- 1. Todas as pessoas no- 1. Aqui o Senhor Jesus 1. Jesus não veio fundar 1. O sermão do monte é 1. O Rei em atividade na 1. Esta é uma seção de 1. A entrada final do Rei 1. Jesus foi morto
cimento do Rei, a táveís do Oriente ti- encontrou e derrotou a Igreja, mas, sim, o somente para os discí- sua missão de ensinar grande importância. na sua capi tal e sua por se declarar
adoração dos Reis do nham arautos, assim o tentador, recusan· Reino. Aqui, Ele faz a pulos. É o código das e curar entre o seu Israel tinha, pratica- rejeição final e públi- Rei.
Oriente (os sábios) a também Jesus. do receber o Reino sua proclamação real. leis especialmente para povo, Israel. mente, rejeitado o ca. Notai, especial-
perseguição de He- por outro meio que o reino terrestre de Cris- Rei. Agora, o estabe- mente,27:11,12,
rodes, o usurpa dor. 2. João, o batista, anun- não fosse Deus. 2. O Reino de Deus é to, que Ele estabelece- 2. Notar que a versão lecimento do Reino 2. Notar: 25:41 - Ne- 29,37 e 42.
ciava a aproximação composto de todos rá, mais tarde, embora inglesa (R. V.) traduz foi adiado, e Jesus, nhumjuiz da terra, ao
2. O Senhor Jesus é o do Reino e batizou o 2. O primeiro Adão, quantos, no céu e na tenha uma mensagem a palavra" creado" das pela primeira vez, lavrar a sentença a um 2, Ao rasgar do véu
último na hist6riaju- Rei. cercado de todo o terra, a Ele se subme- para n6s, agora. leis, específica 8:6 por sugere um novo pas- criminoso, faz dela um em 27:51 segue-se
daica, cuja descen- conforto, caiu no tem, e a entrada neste "menino" no sentido so: a criação duma assunto relacionado a o dilaceramento do
dência, da linha real Éden; o segundo Reino é pelo novo 2. O sermão do monte tem de afeição, mostran- nova sociedade - a sua pessoa. Cristo faz. coração de Jesus.
de Davi pode ser ela· Adão, mesmo enfra- nascimento (João 3). sua aplicação moral aos do, assim, quanto Igreja. O afastar-se de Cristo
ra e perfeitamente quecido pela longa O Reino do céu é o crentes. aquele criado se afei- significa perder toda
estabelecida. abstenção, triunfou estabelecimento visí- çoara ao seu amo. 2. Notar 12:14 seguido a esperança.
no deserto. vel do Reino de Deus do "mistério" ensina-
na terra. do no capo 13.
) ) )) ) )) ) ) ) I )

ANÁLISENº2 {
Palavra-Chave: "Imediatamente" O EVANGELHO SEGUNDO
Verso-Chave: 10:45
S. MARCOS
O ESCRITOR
1. O escritor deste Evangelho não era apóstolo, mas um obreira ligado aos apóstolos.
2. Era filho das Marias do Novo Testamento a qual era evidentemente pessoa de relativo conforto (Atos 12:12).
3. Era sobrinho de Barnabé e foi por causa dele que Paulo e Barnabé discordaram (Atos 15:36-41).
4. Admite-se que Marcos se converteu pela instrumentalidade de Pedra. Em todo o caso, se tornou seu companheiro e registrava as suas declarações.

A ORIGEM
1. Os bispos primitivos, notadamente, Clemente de Alexandria, descrevem a impressão deixada pela pregação viva de Pedro e a ansiedade dos ouvintes em possuir, escrito, aquilo que tanto o deleitara.
Quando ouviram da chegada de Marcos, seu companheiro, suplicaram-lhe que lhes recordasse as palavras de seu mestre. Marcos aquiesceu ao pedido e escreveu com a sanção apostólica de Pedra.

O PROPÓSITO
1. Foi escrito, assim se crê, em Roma, para os romanos. Conseqüentemente: (a) há muito poucas referências às Escrituras do Velho Testamento; (b) palavras judaicas são explicadas, 3:17, 5:41, 7:11 e
34,14:36; também os costumes judaicos, 7:3,4; 14:12, 15:42; (c) palavras latinas são usadas freqüentemente, ex. "legião", "centurião", etc.
2. No seu todo, o livra reflete a natureza enérgica e impulsiva de Pedra e, assim, admiravelmente adaptado para o cidadão romano, que era, sem favor, homem de ação.
3. O retrato que Marcos esboça do Senhor Jesus é o de Servo ou obreiro ideal. Como à maioria dos romanos não interessavam palavras, doutrinas ou ensinos, mas, sim, atividades constantes, neste Evangelho
frizam-se os atos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não suas palavras.

ANÁLISE
Este livra não é fácil de analisar. É cheio de incidentes. Contudo, dividimos cinco partes distintas.

I 2 3 4 5
A CHEGADA E A A FIDELIDADE DO OSERVO TRABALHANDO O SERVO O RESSUSCITADO
IDENTIDADE DO SERVO O CARÁTER E A OBEDIENTE E G L O R I F I C A D O,
SERVO NATUREZA DO SEU TRABALHO ATÉ A MORTE AINDA SERVO

I. Não há genealogia, nem se fala I. Somente neste livro se diz que I. Ele é o Servo Sábio -escolhido e colocando outros no serviço: 1:14-20, I. Como o boi, sempre pronto para o I. Ele ressuscitou! E sua ressurrei-
do seu nascimento e infância. Ele, na sua tentação, "estava com 2:13, 14; 3:14-19 e 6:7-13. trabalho ou para o sacrifício, Ele ção é evidente à luz do serviço
Isto é importante quando pensa- as feras". 2. Este é o Servo com autoridade - tinha poder sobre os demônios, sobre realizou ambos! que prestou.
mos que esses dados não são os elementos, sobre a morte e no ensinar, 1:21-28,4:35-41,5,6:47-51 e
requeridos a um empregado. 2. Davi, antes de servir a Deus e a 9:14-29. 2. Sua morte foi o maior serviço 2. Notai a força da expressão e a
Israel, lutou com as feras, I Sa- 3. E1eéo Servo terno eamoroso-servindo com compaixão: 1:29-34e40- prestado a outros. Ele morreu por significação de "e a Pedro", no
2. É o Servo de todos e não somente muel 17:34-36. 45; 5:41; 6:34; 8:2; 10:13-16,21. nós! verso 7.
dos judeus. 4. Ele é o Servo piedoso -servindo com oração: 1:35,6:46,4:32-41.
3. Na tentação o divinoServo foi leal 5. Ele é o Servo ativo - servindo a todos, sem alarde: 1:36-39. 3. Notai 14:51 e 52 e a interessante 3. Observe no verso 20: Ele é, ain-
3. O Servo é o Filho de Deus, reve- 6. Ele é o Servo incansável - servindo sem descanso, ministrando mesmo
a Deus. suposição de que esse moço, que da, o Servo que coopera com
lado no vs. 1 e anunciado no vs. quando em casa: 2:1-12, 15-22.
tudo presenciara, fosse o próprio seus servos.
2.
7. Ele é o Servo abnegado - servindo com despreendimento: 3:20, 6:31.
Lição: 8. Ele é o Servo sofredor- servindo com muita tristeza: 3:5, com gemidos: Marcos, o autor deste livro.
Eu tenho de ser leal a Deus e, 7:34,8:12, e até a morte: 8:27-38
4. Es.tápreparado para o ministério pela sua graça, ter uma vida vitorio- 9. Ele é o Servo humilde -ensinando com simplicidade as verdades divinas.
pelo Espírito. sa, antes que possa, realmente, ser Caps. 4,9:33-37,12:11-12 e 1:22 com 12:37.
útil ao meu próximo. 10.Ele é o Servo desprezado -mas continua servindo, mesmo mal compre-
Lição: endido: 6:1-6.
Eu nunca poderei servir a Deus, 11. Ele é o Servo tolerante - que observa e aprecia o proceder dos outros:
acertadamente, se não for Seu filho 9:38-40,12:41-44.
pela fé em Cristo Jesus, e se não
tiver o testemunho e a plenitude do Liçáo
Espírito. Ele é o Servo Modelo. Que o nosso trabalho, todo o serviço que
prestamos, em tudo se assemelhe ao dEle!
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ANÁLISENº3 MENSAGEM:
Palavra-Chave: "Filho do homem" O EVANGELHO SEGUNDO Jesus como o homem ideal
Verso-Chave: 23:47
S. L U C A S
O ESCRITOR
Lucas, o escritor deste Evangelho, segundo Eusébio, era natural de Antioquia, na Síria. Era gentio. Seu nome é uma forma abreviada de Lucanus, o que levou alguns a afirmar que ele era grego. Era um
homem instruído que abraçou a carreira de médico. A primeira referência de sua pessoa, como sendo cooperador de Paulo, é em Atos 16:10.

O PROPÓSITO
Foi escrito para os gregos - em primeira instância, a um amigo pessoal- depois de uma rigorosa investigação, com o propósito de pôr termo à circulação de falsos evangelhos e às alusões duvidosas
da Vida das Vidas. Como Lucas foi companheiro de Paulo, acredita-se que tenha incorporado ao seu livro a substância da pregação do grande Apóstolo.

A MENSAGEM
1) Renan, o cético, afirmou que o livro de Lucas é "o livro mais lindo do mundo". Um livro, em cujas páginas, os artistas se deleitam e que tem inspirado mais quadros do que qualquer outro livr6. 2) Este
livro, sendo dirigido a leitores gregos, dá uma chave, assim, à sua mensagem. O ideal grego era de visão perfeita, era muito diferente do ideal dos romanos. Enquanto "os romanos sentiam que sua missão
era governar, os gregos alimentavam o ideal de educar, elevar e aperfeiçoar o homem. O ideal do romano era a glória militar e o domínio, mas o do grego era a sabedoria e a beleza". 3) O retrato de Jesus
que Lucas pintou é o do Homem Perfeito, aquele que mais satisfaz e ultrapassa o mais elevado ideal dos gregos. Ao passo que fala da Deidade de Cristo, da ênfase à sua varonilidade perfeita. O caráter de
Jesus é revelado, neste Evangelho, como intensamente humano. Como veremos no estudo seguinte, Ele tanto é "Filho do Homem" como "Filho de Deus".

1 2 3 4 5
O HOMEM O HOMEM O HOMEM O HOMEM O HOMEM

"fosse semelhante "um· que, como nós, Que se compadece das nossas fraquezas Como nosso parente Ainda como homem
aos irmáos" em tudo foi tentado" Hebreus 4: 15 mais chegado, re- na glória da ressur-
Hebreus 2: 17 Hebreus 4: 15 mindo-nos. reição e ascensão.

1. Um como nós, na sua descendên- Lucas encara a tentação do ponto 1. Como bom patriota, chorando :
cia de Adão, cabeça de humani- de vista humano. sobre Jerusalém, 19:41. 1. O Senhor ressuscitado, porém ain-
dade, 3:23-38. 1) O homem dos interesses cosmopolitas da Homem.
"O diabo desafiou ao primeiro 2. Como homem, recebendo o minis-
Este Evangelho narra os incidentes na vida de nosso Senhor, os quais
tério do anj o, e isto em resposta à 2. Como Homem, em caminho para
2. Um como nós, nas relações co- Adão, o segundo Adão desafia o dia-
mostram Seu interesse por toda a raça humana, e não somente pelos oração, 22:43. Emaús com dois discípulos.
muns à humanidade, com todos bo". O diabo arruinou o primeiro ho-
judeus: 2:10, 2:31, 32; 17:18, 19:2.
os deveres e responsabilidades que mem, o diabo foi despojado pelo 3. Como nosso parente mais chega- 3. Como Homem, comendo, no cená-
se acompanham. Homem Jesus Cristo. 2) O homem de sabedoria, como revela em seus ensinos: 4:14, 15,32. O
do, fazendo a parte do parente. culo, e mostrando, ainda, sua per-
(Os primeiros dois capítulos tra- mais sábio de todos os mestres: 5:30, 39. Caps. 6 e 10:25-37 e 20:2-8. feita humanidade.
tam dos primos de Maria). O primeiro Adão envolveu a raça 3) O homem de capacidade, 4:33-37, Caps. 5,8 e 9:37-43. (Veja Lev. 25:47-55, Rute,
na sua derrota, o último Adão incluiu capo 2-3:10-18, 4:1-10)
4) O homem cheio de simpatia humana. ___ o •

3. Um como nós, na nossa vergonha, a raça na Sua vitória.


a) pelos caídos e desprezados: 5:27-29, 7:36, 37. Ü l...\f ~H:i; I (> () .:xtl-
pela união do batismo. Subme-
tendo-se à ordenança do batismo. b) pelos desamparados: 7:11, 8:42, 9:38. .!~tf.>ti'A P/ AS; ~Hi~t)e.) NOTAR:
O livro começa e termina com
Ele arruinou sua reputação em c) pelos desanimados: 7:19.
\f1.··;··l~JS fi ·!)j{\('ill.DI'.J)I.':' regozij o, e tudo tocante a Jesus.
relação à estima do mundo judai- d) pelos doentes: 4:38-41, 5: 12 e 7.
co. .C'!} -"" ..••
'" '"- "":;
,',''.L'.J/?-r'' ':"- ! ·""~;:r'
.. .•.
~
(Notai o forte elemento humano em todas as parábolas de Lucas). $' Ii". -,",,"

NOTAR:
5) O homem de oração, mostrando sua inteira dependência de Deus, em (; jfit:':::' ~>l'!lJ)I!H' r"jj~\'S' ,
Aqui se preservaram os primei- todas as grandes crises de sua vida: 3:21, 5:16, 6:12, 9:18, 29, 11:1,2,
ros gérmens preciosos da Hinologia 9:29.
Cristã. 6) O homem social, 7:36,11:37,14:1, 19:7.
1:68-79, 1:46-55, 2:14, 2:29-32
7) O homem de Beleza e Gl6ria, 9:28-36.
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ANÁLISENº4 MENSAGEM:
Palavra-Chave: "Crer" o EVANGELHO
,.,
DE Jesus, como o Filho Eterno de Deus
Verso-Chave: 20:31
s. JOAO
O ESCRITOR
João, o autor deste Evangelho, era filho de um mestre-pescador, (seu pai tinha "os jornaleiros", Marcos 1:20) e Salomé, uma das mulheres que ajudavam ao Senhor com suas fazendas, (Mat. 27:55, 56
e Lucas 8:3) disto e do fato de residir em Jerusalém (João 19:27), é evidente que desfrutava vida confortável. 2) Embora de caráter contemplativo, possuía um gêni.2.yiolen~o "~to, (era chamado "filho
do trovão") até que a graça o atingiu e, então,~se transformou em cordeiro. Tornou-se o apóstolo do amor. Evidentemente era ~,!!1ais jov~ dos apóstolos do Senhor e sobreviveu aos outros.

O LIVRO
1) E o último dos Evangelhos, escrito pelo menos_cinqüenta anos ae..ós a ascenção do Senhor, e é o mais profundo de t~. 2) No Continente Europeu, este livro é chamado o "Seio de Cristo", porque,
através de suas páginas, revela-se o coração de Cristo, o seio do'Eterno." - .""""", " ===
O PROPÓSITO
1) Segundo os Anciãos das igrejas primitivas, foi escrito e publicado em Éfeso, a pedido dO apóstolo André e dos Bispos asiáticos, para combater certos erro~, que, então, prevaleciam, a respei to da divindade
de Cristo. Isto é importante e digno de nota. 2) Sua palavra-chave é: "CRER". Neste Evangelho, Jesus Costo é apresentãOocõíTIõ Aquele em quem devemourerj nas Epístolas de João, como Aquele a quem
devemos~~ e, no Apocalipse, é Aquele que devemos",;,sfer;t'. Devemos crer o quê? A Divindade do Homem Cristo Jesus. - Notar 20:31.

AS PECULIARIDADES
Duas estão em evidência. 1') A palavra "judeu" ocorre ~~ em Mateus, duas vezes em Marcos, duas em Lucas, mas, em João, ela aparece mais dt:'essenta veze..§.2") Relata este livro só oito milagres
(ou melhor "sinais"), todos revelando o poder da Palavra 'de Cnsto, tão somente da Sua Paiãvra. ""- -==-- "
O QUADRO
O quadro de Jesus, desenhado para nós, é do '~gênito do~. João revela aquilo que convencia homens e mulheres de todas as classes e posições: Jesu§"l<l1l-D~sl Os elementos que João usa no seu
Evangelho são todos novos, guardados e reservados por eus.

1 2 3 5
Jesus revelado como Filho de Deus pelas suas O Filho de Deus se re- Sua reivindicação à
Jesus, o Filho de
obras e suas pala nas vela mais ampla- O Filho de Deus Divindade
Deus, a,ntes da sua Morto Plenamente estabelecido pela
mente aos seus
encarnação sua ressurreição

1. Deus não O enviou ao mundo para 1. João Batista inteirou-se da divindade de Jesus, pelo batismo com o 1. Notar o efeito de um só raio de Sua
se tornar seu Filho. Ele é o Filho Espírito Santo, 1:33. 1. Completamente rejeitado pelos divindade em 18:6.
Eterno. 2. Natanael foi convincido pela prova de Sua onisciência, 1:48-49. representantes da nação judaica, 2. Certamente, que maior prova de
3. Seus discípulos se convenceram de Sua divindade qUando, em seu 11:47-53. Jesus não mais se 2. Em" 19:7 vemos que Ele foi morto, sua divi ndade não poderia ser
2. Este Evangelho começa como o primeiro milagre, transformou a água em vinho, 2:11. não somente por se dizer Rei, mas dada além da Sua ressurreição.
declara abertamente ao mundo.
livro de Gênesis. 4. Pela purificação do templo e operação de muitos milagres (não registra- por declarar ser igual a Deus."
11:54
dos) muitos judeus o reconheceram como divino, 2:23. 3. Notar: 20:17, a primeira vez em
3. Os gentios compreenderam, cla- 5. Jesus revela-se a Nicodemos, como divino, 3:13-16.
2. Agora se manifesta aos seus discí- que Jesus chama aos seus discí-
ramente, de que João falava, como 6. Quatro testemunhos notáveis de João Batista, 3:25-36.
pulos, mais abertamente, de sorte pulos pelo termo e afetuoso nome
sendo a Palavra, pois usavam uma 7. Jesus revela-se como divino à mulher samaritana, 4:26.
que suas convicções a respeito de de "irmãos",
frase semelhante quando falavam 8. Os samaritanos aceitam-no como divino, 4:41-42
aos seus deuses. Sua divindade ficaram profunda-
9. O oficial convenceu-se da divindade de Jesus, ao verificar que sua
Palavra era tão eficaz quanto a sua presença, 4:53. mente esta belecidas.
4. "No princípio era o Verbo". As- 10. A oposição porque chamou a Deus de Seu Pai, 5:17-18.
sim, Ele era antes de serem criadas 11. Muitos se convenceram de sua divindade pelo milagre dos pães, 6:14.
todas as coisas e não uma parte da 12. Notar: 6:35, 8:12, 58; 10:9-11,11:25, 14:6, 15:1, Jesus declara ser a
criação. revelação completa do grande "Eu Sou" do Velho Testamento.
13. Jesus revela-se ao homem curado, como divino, 9:35-38.
5. "O Verbo era com D~' - 14. A confissão de Marta, 11 :27 e o efeito da ressureição de Lázaro, 11 :45.
outra Pessoa, provando-se, assim, 15. Ultimamente, Jesus é reconhecido, abertamente, como Divino, pelos
que Jesus, sozinho, não era Deus. judeus, 12:12-19 e pelos gentios, 12:20.
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ') ) ) )

ANÁLISENºS MENSAGEM:
Chave da Análise: 1:8 O trabalho que Jesus iniciou,
Chave da Mensagem: 1:1 ~ descrito nos Evangelhos, foi e ainda
ATOS DOS APOSTOLOS é feito por Ele pelo Espírito Santo

AS OBRAS DE CRISTO
1) Segundo Daniel Crawford, o pitoresco título Bantu para o livro dos Apóstolos é "Palavras concernentes às obras". 2) Mas as obras de quem? O atual título não nos parece bem correto, porque o livro
fala de dois dos apóstolos: Pedro e Paulo. Era conhecido, antigamente, como o "Evangelho do Espírito Santo" e "Evangelho da Ressurreição". Tem sido chamado, também, de os "Atos do Espírito Santo",
e este é verdadeiro; mas o correto seria: "Os atos do Senhor Ressuscitado e Glorificado". No capo 1:1 está a revelação da sua mensagem. O~Ev~.L1geL~e!!!ta~ ~ v.id~ Jesus na carne. O livro dos "Atos"
, . de~ve a Sua vida no EsJiliilo. Neste livro notamos, ainda, o Senhor Jesus Cristo, ressuscitado, vivo, cooperando sempre, pelo Espírito Santo, com seus discípulos.
Lucas, no seu Evangelho, escreveu o "que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar"; neste livro, encontramos o sumário do que c~ntinuou a faz~r e ainda está fazendo.

A ANÁLISE
1) Este é o único livro incompleto na Bíblia. Notai como se encerra repentinamente. E de que outra maneira poderia encerrar-se? Como poderíamos ter um relato perfeito, completo da vida de Quem ainda
vive? E o S..f-uDOrJesus ai~ve! 2) No entanto, neste livro, mesmo iô'Cõmp!eto, há ordem e sistema. Cap. 1:8 é a chave da análise. Todo o livro relata o cumprimento daquela profecia, que indicava o início
~ho em Jerusalém, sua extensão a toda Judéia e Samaria e, como alcançaria os "confins ~a terra". 3) O livro se abre com a pregação do Evangelho em Jerusalém, o grande c..ê.ntr~eligi(~~o-º-a n~o
judaica e fecha-se com a pregação em Roma, o grande centro políti~o. ~jlllPéri~ mundo. 4) E importante notar que, em cada um desses c~!!:os ~,::~pçad.os~mjnOuência, há um derramamento singular
do Espírito Santo e um ato do Juízo Divino.

A B c
Do Pentecostes à morte de Estevão Perseguição de Saulo até sua conversão O ministério de Paulo até sua prisão

1 2 3
O Senhor trabalhando em Jerusalém O Senhor trabalhando em "Judéia O Senhor trabalhando até aos "confins
e Samaria" da terra"
8-9 18-28

1. A obra em Jerusalém inaugurada com o derramamento do Espírito Santo e 1. O trabalho, numa esfera mais ampla, inaugurado por um derramamento do 1. O trabalho nesta importante seção é inaugurado por um derramamento do
Juízo 2:1- 5:1-11 Espírito (8:17) e uma ameaça de Juízo (8:22-24). Espírito e Juízo. 10:44-48 e 13:6-13
2. A conversão de Cornélio e sua seqüência Capo 10 e 11
2. Notar a Ascenção de Nosso Senhor 3. A igreja em Antioquia 11:19-30
2. Notar: a) a perseguição de Saulo 8:1-4
a) Fora da vista, mas não do pensamento e tato 4. Prisão de Pedro e sua libertação Capo 12
b) o ministério de Fi! ipe 8:5-40
b) Dez dias aguardando o Espírito 12-14 5. Primeira viagem missionária de Paulo Capo 13 - 15:35
c) A eleição de um apóstolo 15-26 6. Segunda viagem missionária de Paulo Capo 15:36 -18:22
d) Pentecostes e a fundação da Igreja Cap.2 7. Terceira viagem missionária de Paulo
e) A cura do aleijado e sua seqüência Cap.3 Cap.18:22-21:17
t) A'~;:imeira perseguição Cap.4 21:18 até o fim.
g) ajuízo Cap.5
h) Os diáconos Cap.6
i) Estêvão Cap.7

MENSAGEM
Afirmamos que "Atos dos Apóstolos" põe em destaque o Senhor Jesus. Ele é o Obreiro. Fixemos este fato no livro:

1. Comandante e instrutor de seu povo 1:2-9


2. A grande esperança da igreja 1:10-11
3. Guia do seu povo em questões da igreja, nos momentos de perplexidade 1:24,10: 13,16:10,22:18-21
4. Doador do Espírito Santo 2:33
5. Assunto de todos os sermões e mensagens 2:22-36,3:13-15,4:10-33,5:30,6:14,8:5, 10:36, etc.
6. Aquele que fazia crescer a igreja 2:47
7. Única esperança para um mundo que está perecendo 4:12
8. Cooperador, ativo, em nosso serviço 3:16,26,28:9-10
9. Agente pessoal na conversão de Saulo 9:3-6
10. Animador dos seus, nas suas muitas provações 7:55,56 e 23:11

-~(
ANÁLISEN!!6 MENSAGEM:
Versos-Chave: Capo 1:16, 17 A EPÍSTOLA A Justificação pela Fé, seu método
e Resultados .
AOS ROMANOS
A EPÍSTOLA
Esta epístola foi escri ta aos crentes em Roma, no mês de fevereiro, a.D. 58, em Corinto, quando, então, Paulo estava em casa de Gaio (16:23), um crente rico daquela cidade. Paulo a ditou e Tertius a escreveu
(16:22). A epístola foi levada a Roma por uma viúva rica, chamada Febe, que ia para lá para atender a negócios particulares (16:1,2).

AS OPINIÕES
Sempre se considerou esta epístola como a obra-prima de Paulo, tanto do ponto de vista intelectual, como do teológico, tanto que sempre foi tida em elevada consideração por grandes homens. Dizem
que Crisóstomo a lia uma vez por semana e que Coleridge a considerava "a obra mais profunda, jamais escrita". - Calvino, a respeito desta carta, disse: "Abriu-se a porta a todos os tesouros das Escrituras".
- Lutero pronunciou-se desta forma: "O livro principal do Novo Testamento e o Evangelho "mais puro"; e Melancton, a fim de conhecê-Ia melhor e melhor se familiarizar com ela, copiou-a duas vezes com
sua própria mão. - Godet a descreveu como "A catedral da fé cristã'. '

O PROPÓSITO
Esta carta responde à pergunta dos séculos: "Como se justificará o homem com Deus?" (Jó 9:2) Ninguém pode julgar-se justo se não se justificar com seu Criador. É, ainda, nesta carta que se revela e
se expõe a maneira como Deus justifica. Seus versos-chave são 1 :16 e 17. Estes dois versos podem ser considerados Gomo o texto, e o restante da carta como sendo o sermão.

ANÁLISE
Divide-se em duas seções. Como um pregador sábio, Paulo expõe, em primeiro lugar, a doutrina (1-11) e, em seguida, faz a aplicação (12-16). A primeira seção tem 9 divisões.

6
A
Justificação A necessidade Como somos A As bênçãos que justificação Os esforços e A A
pela fé universal da justificados justificação seguem à pela fé e a gemidos do liberdade e os justificação e
revelada no justificação pela Fé não é justificação questão do justificado privilégios do o judeu
Evangelho pela Fé dou trina nova pecado justificado incrédulo

1. Após iniciar com 1. Nestà seção 1. A sua Fonte 1. Mas esta - Aqui se revela Sem dúvida, te- Neste capítulo 1. A Deus.
asaudação, Pau- sevêquetodaahu- é a Graça, vs.24. doutrina não é que a justificação mos aqui a experi- temos a Terra de Consagraremo-nos a nós mesmos 12:1
lo manifesta o manidade tem ne- 2. Sua base é o completamente pela Fé não permi" ência da pessoa re- promessa onde Ocap. 9 édedi- Não nos conformando com o mundo
desejo de visitar cessidade da Gra- sangue, vs. 25, veja nova? Não é uma te a continuação no generada. Embora mana leite e mel cado à reivindica- 12:2
ça j ustificadora de 2. A nós mesmos
Roma. 5:9. uma nova idéia? pecado. Do contrá- muitos desperta- para todos a possu- ção da liberdade de Não sennos presunçosos
a) para atender ao Deus. 3. Sua aceita- Certamen te que 2-Aalegria rio, morreremos dos, mas não con- írem. Deus em orientar.
2. Em primeiro 2 vertidos tenham
desejo ardente ção é pela Fé, 22, não. para ele. seus planosconfor- 3. A Igreja
lugar, mostra como 4-a glória na tri-
de sua alma. 26,28. 2. Abraão foi experiência igual. Que contraste ~e sua onisciência. Usar nossos dons 12:4-8
os gentios se des- bulação. 4. Aos outros crentes
b) ser uma bênção 4. Sua prova é a justificado pela fé. Notar: vs 2 Aqui vemos a ba- deste capítulo com
viaram de Deus, e 3 Amor demonstrado em diversas maneiras
paraosinnãos,a1i. os resultados fu- ressurreição de 3. Até Davi "nós que esta- talha, incessante, o anterior! Este ca- No capítulo 10,
5 - O amor de 12:9-13
c) para solver uma nestos que se se- Cristo, 4:25. descreveu a bem- mos mortos para entre a velha natu- pítulo começa com porque Israel foi
Deus no coração. 5. Ao inimigo
dívida, indo ali guiram. 5. Sua evidên- -aventurança do es- o pecado". reza e a nova. "nenhuma conde- rejeitado. No capí' "não vos vingneis" 12:14-21
5
pregar o Evan~ 1:18-32 cia são as obras, tado do justificado. Notar: nação há" e termi- tulo 11, se revela 6. Ao País
gelho. 3. Em seguida, Tiago 2:14-26. 1) No vs. 5 temos a - Para o "Homem na afirmando que que a rej eição de "estejais sujeitos" 13:1-7
2.E1eafinnaque este prova, no capo 2, Esta seção é primeira refe- velho" a versão do não há mais sepa- Israel foi parcial, e 7..Aos vizinhos
Evangelho revela que também o ju- Notar: vs. 23. muito importante. rência ao Espíri- século vinte dá o ração! não permanente. "A ninguém devais coisa alguma"
o método de deu carece da mes- Nem todos têm os "Velho Eu". 13:8-14
to, nesta carta.
ma graça. 8. Ao irmão fraco
Deus, de conce- mesmos pecados, Notar: vs. 19-22 2) Na parte anteri- "suportar as fraquezas" 14-15:7
der ajustiça e jus- 4. A justifica- mas todos são pe- Nada de inde- 0r somos dirigi- 9. A todos
tificar o pecador. ção pela Fé é so- cadores. cisão. Abraão en- dos à obra de Observando as cortesias comuns da vidà
3. Estes sâo os tex- mente para aqueles carou, firme, o pro- Cristo para nós 15:8-16
tos básicos. cuj as bocas foram blema. antes da obra do
fechadas. Espírito em nós.
ANÁLISENº7 " MENSAGEM:
Verso-Chave: 1:2 "Senhor deles A PRIMEIRA EPISTOLA
~
A Soberania de Cristo
e nosso"
AOS CORINTIOS
A IGREJA
A igreja em Corinto foi fundada por Paulo, como resultado de 18 meses de trabalho naquela cidade. (I Coríntios 4:15 e Atos 18).

A ORIGEM DA EPÍSTOLA
1. Após a retirada de Paulo, surgiram graves desordens. Durante a sua estadia de 3 anos em Éfeso (Atos 19-20:31), proyavelmente correu a Corinto para ali passar alguns dias, a fim de consertar a situação
e corrigir abusos. (A primeira, Atos 18; 1 Coríntios e 11Coríntios, foram escritas no fim do terceiro ano de ministério em Efeso, (I Coríntios 16:8), mas, em 11Coríntios 12:14 e 13:1, Paulo fala em fazer uma
terceira visita).
2. Na sua volta, ele escreveu sua primeira carta (perdida, veja 1 Cor. 5:9 e 11), assim o que chamamos primeira carta é a segunda e a segunda é a terceira.
3. A chegada e as notícias dos membros duma família bem conhecida (I Cor. 1:11) e as notícias constantes de outros viajantes (I Cor. 5:1,9:18), provaram que, não obstante todos os esforços de Paulo,
as tristezas permaneciam. Depois veio a resposta à sua primeira carta, com novas perguntas (I Cor. 7:1) e, para respondê-Ias e ao mesmo tempo dar tranqüilidade à sua alma, com respeito a tais desordens,
então escreveu esta carta.

GUIA E CHAVE
1. A orientação desta mensagem e a compreensão desta epístola está na condição mental, moral e espiritual dos coríntios.
2. Posto que os membros da igreja de Corinto viessem, na sua quase totalidade, da classe baixa (I Cor. 1:26 e 6:9-11), nem por isso se libertaram da obsessão peculiar aos gregos, quanto ao seu orgulho
intelectual. "Corinto era a rival de Atenas. Os gregos se orgulhavam de sua língua, de sua literatura, de sua sabedoria e lógica. Paulo preparou esta epístola para ir ao encontro da mentalidade grega. Começa
renunciando a sabedoria (I Cor. 1:17 e 2:1, etc). Em tudo, a epístola é uma repreensão aos princípios deste mundo, tão confiantes em sua sabedoria mundana, mas insensato aos olhos de Deus. O mundo, pela
sua sabedoria, não conheceu a Deus (I Cor. 1:21). O homem natural não compreende nem pode receber as coisas do Espírito; as verdades mais sublimes lhes são escondidas. (I Cor. 2:14)" - (Dr. Pierson).
3. Eram dados, também, à imoralidade, (I Cor. 5:1-11 e 6:15-18) à bebedice, (I Cor. 9:21) pecados característicos de sua cidade.

O ESTILO
Esta epístola, característicamente, uma epístola de repreensão. A doutrina nela contida é de repreensão. (Veja 1 Cor. 15:12) - É intensamente prática (até o ardente capítulo da ressurreição é usado, ali,
como incentivo ao serviço), reprovando e corrigindo abusos da vida social e eclesiástica do povo; e, posto que, foi primeiramente aplicada aos crentes de Corinto, os princípios, ali expostos, a fazem apropriada
e aplicável ao povo de Deus, em todos os tempos.

DIVISÃO
Divide-se, naturalmente, em duas seções principais; tratando dos assuntos: a) relatados a Paulo, e, b) inquiridos de Paulo.

1 2 3 4
DESORDENS NA IGREJA IRREGUlARIDADES SOCIAIS IRREGUlARIDADES SOCIAIS DESORDENS NA IGREJA

1. Divisões partidárias denunciadas 1:10-18 1. A imoralidade denunciada Capo 5 1. Sobre o casamento, celibato e o divórcio 1. A modéstia feminina na Igreja 11:1-16
2. A sabedoria mundana denunciada 2. Falta de amor fraternal, severamente re- 6:9-cap.7 2. Desordens à mesa do Senhor, repreendidas
1:19 -2:16 preendida 6:1-8 2. Sobre os manjares oferecidos aos ídolos, capo8 11:17-34
3. O ministério verdadeiro 3. Sobre a autoridade e exemplo de Paulo, capo9 3. Os dons espirituais 12
a) Obstáculos 3:1-4 4. Lição tirada de Israel 10:1-15 4. Sobre o amor 13
b) Origem do sucesso 3:5-10 5. A lei do amor em relação ao comer e beber 5. A profecia, o dom maior 14
c) Duas espécies 3:11-23 10:16-33 6. O grande capítulo da ressurreição 15
d) Nosso Senhor 4:1-21 7. Concemente às coletas 16:1-4

A MENSAGEM
Um estudo cuidadoso do Novo Testamento revela este fato: o título completo de Nosso Senhor - Senhor Jesus Cristo, nunca lhe é conferido, senão quando o escritor procura dar ênfase à soberania de
Cristo. Quão significativo é, então, encontrar este título, dado a nosso Senhor, seis vezes nos primeiros versos - 2,3,7,8,9 e 10. O nome "Senhor" é mui proeminente, (1:31, 2:8,16; 3:20, 4:4, 5:4, 5; 6:13,
etc). Há uma grande significação nisso quando se reconhece que todas as desordens introduzi das na igreja, derivaram do fato de não reconhecerem em Jesus Cristo, o Senhor - Oh! coroai a Jesus Cristo como
o Senhor de vossas vidas!
ANÁLISENº8 '" MENSAGEM:
Palavras-Chave: Conforto, Ministério A SEGUNDA EPISTOLA 1. O Conforto: Sua natureza e
dispensação
AOS CORÍNTIOS 2. O Ministério: Sua mensagem
e desempenho

AS CIRCUNSTÂNCIAS
Depois de escrever a primeira epístola ao Coríntios e tê-Ia enviada por intermédio de Tito, Paulo deixou Éfeso, sendo sua partida um tanto acelerada por um tumulto. (Atos 19:23-41). Seguiu em
direção à Troas, pregando por onde passasse, tendo combinado encontrar-se, no caminho, com Tito quando voltasse de Corinto. Em Troas, Paulo foi muito usado por Deus, porém a volta de Tito,
por demais atrasada, o perturbou grandemente, tal era a sua ansiedade por ouvir da recepção e dos resultados da sua primeira carta. Assim, não resistindo mais, Paulo se dispôs a atravessar o Mar
Egeu e vai ao seu encontro. Eventualmente, encontraram-se em Filipos (11Cor. 2:12,13; 7:5, 6). Aí, provavelmente, Paulo adoeceu (11Cor. 1:8-10).

o PROPÓSITO
Paulo ouviu de Tito que sua carta alcançara o seu propósito. Tanto a igreja como o culpado estavam plenamente arrependidos (11Cor. 7:7-16; 2:1-11). Porém, do mesmo Tito, Paulo recebeu a
informação de que um novo perÍgo invadia a igreja: - profetas judaicos, munidos com cartas de apresentação da igreja de Jerusalém, tinham vindo a Corinto, pregando outro evangelho e censurando
. o apostolado de Paulo, de tal sorte que, desse movimento, surgiu um partido hostil a ele. (3:1-3, 4:2,10:10,11:1-4,12,13). Daí o escrever esta segunda carta. 1) Ele explica porque não os tinha visitado
ainda. (1:15-24; 2:1-3) - 2) Ele os louva por terem acatado sua primeira carta (7:4-15) - 3) Ele aconselha a restauração do transgressor arrependido (2:6-9) -- 4) Ele previne aos que ainda não se
arrependeram (12:21; 13:2) - 5) Previne-os contra os falsos profetas (11:3, 4, 13) - 6) Ele defende seu aposto lado (12, conf. capo 11) e exorta-os a dar a contribuição prometida aos irmãos pobres
de Jerusalém (8:10-11). '

A REVELAÇÃO DE PAULO ,
Esta segunda carta, Aos Coríntios, contém mais da história de Paulo, do que as demais epístolas. De fato, é uma revelação de Paulo, ele mesmo. E, certamente, uma manifestação da profundeza
e grandiosidade da força de seu amor; e o segredo é 5:14. Isto revela que, às vezes, sofria da fraqueza do corpo (1:8-10; 12:7-9); e não é de admirar quando evoca os seus trabalhos, seus sofrimentos,
suas privações (11:23-33). os caps. 10:10 e 11:6, dão-nos um pouco de conhecimento a respeito de sua aparência e fala. No capo 12, revela um segredo que guardava há 14 anos.

A MENSAGEM
A epístola contém muitas metáforas brilhantes e elucidativas, (2:15, 3:3, 18, 4:7, 5:20), além de declarações sugestivas aos pregadores. Sua mensagem especial é dupla. As duas palavras que, com
mais freqüência, se encontram, são: "Conforto" e "Ministério", e o estudo dessas palavras formam leituras bíblicas edificantes.
1. - Conforto: fonte, 1:3; propósito, 1:4; compensação, 1:5; dever cristão, 2:7; como, às vezes, Deus conforta, 7:6, 7,13; ordem imperativa, 13:11.
2. - Ministério: Satanás tem o seu, 11:15; Deus tem o seu, 6:4; Mensagens, 4:5, 1:19,2:12; um ministério espiritual e glorioso, 3,6-8; conduz para a transformação do caráter, 3:3; ajuda-nos a
não desfalecermos, 4:1; é um ministério de reconciliação, 5:18; necessita cuidado, 6:3.

OS PONTOS
Esta epístola, por muitas razões, é notável. Muitas vezes, Deus é apresentado como o Todo-Poderoso no Velho Testamento, mas, como tal, só dez vezes se refere a Ele no Novo Testamento, sendo
nove no Apocalipse, e uma nesta carta, (11Cor. 6:18). Outro ponto, e dos mais notáveis, é que a epístola nos fornece a fórmula da bênção mais usual, e com qual se encerra a maior parte das reuniões
cristãs. (11Cor. 13:14).

A ANÁLISE
E quase impossível analisar esta epístola por ser o menos sistemático dos escritós de Paulo. Assemelha-se a um rio (geralmente africano), que, por um pouco de espaço, corre mansamente, (e espera-
-se analisá-Io satisfatoriamente), mas, de repente, se atira numa queda enorme, (quando as profundezas do seu coração são quebrantadas.) Contudo, cabem bem três divisões.

Paulo explica a razão da sua demora em visitá-lo5, porque falou tão claro Paulo os exorta a cumprir, de pronto, a promessa feita em contribuírem Uma diferença no estilo do apóstolo pode ser notada nesta divisão: há
e enérgico na sua primeira carta, porque estava ansioso por eles, e relata os para socorrer os irmãos necessitados, em Jerusalém, revelando-Ihes como se rigor e irollia quando ele reivindica, para o seu aposto lado, todo o respeito que
seus sofrimentos. gabara deles às igrejas da Macedônia, nesse particular. merece, provando o direito que lhe assiste em assim proceder.
ANÁLISENº9 A MENSAGEM:
Verso-chave: 3:2 A EPÍSTOLA Cristo o libertador:
da Lei, e do mero formalismo guiando
AOS GÁLATAS à gloriosa liberdade

GALÁCIA
Galácia, uma larga tira de terra na Ásia Menor, era habitada por uma raça mista onde predominavam os gauleses. Estes deixaram o seu país (hoje conhecido como a França) 300 anos a. c., e, após uma
triunfante campanha militar, estabeleceram-se lá, dando seu nome ao país. Ainda hoje os viajantes notam, admirados, o cabelo louro e os olhos azuis que denunciam a afinidade entre as tribos de pastores
da Galácia e os camponeses do oeste da França.

A IGREJA
Aqui, Paulo detido pela doença (4:13) durante a sua segunda viagem missionária (Atos 16:6), pregou o Evangelho. Parece que a força das suas mensagens era: "Cristo crucificado" (3: 1), e que foi recebido
como "anjo de Deus", (4:14). Estabeleceu uma igreja ali (1:16), que lhe votou ardente amor (4:15).

o PROPÓSITO
1. - A raça céltica e de temperamento volúvel, amando a vaidade e variedade, e quando os ensinadores judaicos, passando por lá, anunciavam a salvação pelas obras e a necessidade da circuncisão; com
uma pressa indecorosa (1:16) abraçaram esses ensinos.
2. - Paulo, quando ouviu da condição que os desviava, e julgando que tal assunto merecia urgente atenção, não dispondo, então, de amanuenses à mão, fez o que não era seu hábito: escreveu, ele mesmo,
toda a epístola (6:11).

AS PECULIARIDADES.
1. - Notar: a) há um tom estranho de rigor nesta epístola. b) Paulo inicia sem uma palavra de louvor ou ação de graças, o que é estranho nele. c) Não há pedido de oração nesta epístola. Como poderiam
orar pelos outros se eram desviados?
2. - Esta epístola tem feito mais, do que qualquer outro livro do Novo Testamento, pela emancipação dos cristãos do judaísmo, romanismo, ritualismo e toda a forma de exterioridade que tem ameaçado
a liberdade e a espiritualidade do Evangelho.
3. - Era a epístola preferida de Lutero, e tomou parte saliente na gloriosa Reforma, sob os Reformadores.
4. - Gálatas trata, em controvérsia, o que Romanos expõe sistematicamente, revelando o Senhor Jesus Cristo como o Libertador.
5. - A doutrina da justificação pela fé, encontra-se aqui, mais enfaticamente do que nos outros escritos de Paulo. Notar a ênfase que ele dá à natureza interior e espiritual da fé cristã, em contraste à mera
exterioridade dos outros "ismos". (Cap. 1:16; 2:20; 4:6; 19).

A ANÁLISE
Esta epístola divide-se em quatro partes, sub-divididas em onze seções.

(B) (C) (D)


AUTORIDADE DEFESA E EXPO_SIÇÃO DA SALVAÇÃ9 E CONCLUSÃO
APOSTÓLICA SANTIFICAÇAO SOMENTE PELA FE
DE PAULO
3 4 5 6 7 8 9 10 11
o EVANGELHO
A FRIA A REPREENSÃO DE PAULO GRANDE JUSTIFICAÇÃO UNIÃO RECE~ÇÃO FILHOS, LIBERDADE, O SERVIÇO EM
SAUDAÇÃO RIGOROSA RECEBIDO CONTENDA SOMENTE DIVINA DOESPIRITO PELA PELA COMPAIXÃO CONCLUSÃO
DO SENHOR
DE PAULO DE PAULO COMPEDRO PELA FÉ PELA FÉ PELA FÉ FÉ FÉ EFÉ
POR REVElAÇÃO
E OUTROS
DIRETA

2:16-19 2:20-21 3:23 - 4:31 3:1-22 5 6:1-10 6:11-18

Com a me- Ele expressa Aqui, ele pro- Paulo mos- Como osju- A fé, não so- Não somen- Além de ser- Cristo nos con- Devemos tra- Queconclu-
nor saudação, sua grande surpre- va que, no deser- tra como soube- deus provaram a mente leva àjus- te somos justifi- mos justificados duz em liberdade tar, uns aos outros são magnífica!
ele se refere à sa por terem acei- to da Arábia, re- ra resistir sem- incapacidade da tificação, como cados pela fé, pela fé, nos torna- gloriosa, liberdade, com compaixão, e Notar: vs. 17
expiação, uma Lei para salvá- também nos como também simpatia, e de ma-
to tão depressa um cebeu seu Evan- pre ao judaís- mos filhos de que custe o que
-Ios identifica com por ela somos
verdade outro- Evangelho que gelho diretamen- mo, a ponto de Deus, pela fé, e custar, devemos neira particular
O que a Lei Cristo na sua santificados.
ra tão cara a nada tinha de te do Senhor. repreender a não podia fazer, Aqui, o es- somos capazes de manter. "aos extraviados",
eles, mas, ago- Evangelho. Pedro, aberta- morte e ressur- nos identificar no Porém a liber-
a Graça o tinha tadodejustifica-
ra, praticamen- reição, e na estado de filhos
mente. feito. Ajustifica- ção conduz pela dade não deve dar
te rejeitada. união da alma fé, ao estado de
ção é pela fé, e pelo Espírito que "lugar à carne".
somente pela fé. j:~o Senhor. santificação. habita em nós.
ANÁLISE Nº 10 MENSAGEM:
Versos-chave: 1:22,23 e 5:30 A EPÍSTOLA A Igreja, o Corpo de Cristo

AOS EFÉSIOS
A IGREJA
Foi fundador da igreja em Éfeso. Sua primeira visita, na primavera do ano 54 a. D., foi breve demais pelo fato de não poder deixar de estar em Jerusalém, em determinada data, para ali cumprir um voto,
(Atos 18:19-21) mais tarde deu a Éfeso três anos de intenso e consagrado serviço, tudo fazendo de todo o coração (Atos 19:8.10,20:31).

A EPÍSTOLA
Esta epístola foi escrita durante a primeira prisão de Paulo, em Roma; 10 anos após ter organizado a igreja de Éfeso. Bem se tem dito que: "Esta epístola ultrapassa todas as outras em sublimidade de estilo,
e é proeminente, mesmo entre as cartas do apóstolo, pela majestade que, permanentemente, imprime ao seu tema, e por um certo esplendor espiritual tanto na sua concepção, como na sua linguagem". O Dr.
Pierson a chamou de "A Epístola do Terceiro Céu de São Paulo", pois, nela "ele sobe, das profundezas da ruína às alturas da r~denção". Também tem sido chamada: "Os Alpes do Novo Testamento", visto
que, nesta carta, somos chamados porDeus para subir, passo a passo, até alcançarmos a maior altura possível, onde o homem possa manter-se firme, de pé, mesmo na presença de Deus" .

. SEUS ENSINOS
O ensino distintivo da epístola é concernente à igreja como corpo de Cristo e, os membros, deste corpo sagrado, são os crentes. Prova-se que o Pai não somente preparou um corpo para o Senhor Jesus
sofrer nele, mas, também, um corpo místico para nele ser glorificado. Assim como, temos duas epístolas que ensinam sobre justificação, (R'omanos e Gálatas) também temos duas que doutrinam sobre a igreja,
esta e a carta aos Colossenses, as quais foram escritas na mesma épocda pelo que, à primeira vista parecem iguais. Examinadas, contudo, com mais cuidado, encontramos na Epístola aos Efésios a ênfase
dada à igreja como corpo de Cristo, ao passo que, em aos Colossenses, Cristo, como o cabeça do corpo, é a verdade proeminente.

PALA VRAS-CHA VES


1 - Esta epístola abunda_em palavras-chaves: - "Em Cristo Jesus", etc. (1:1,6,7,11,13 - 2:6,10,13,21,22 - 4:21) - "O andar" (2:2,10 - 4:1, 17 - 5:2, 8,15) - "Juntos" (1:10 - 2:,5, 6, 21) - "Portanto"
(2:19 - 4:1, 17 - 5:1, 7, 24) - "Pelo que" (1:15 - 2:11 - 3:13 - 4:8, 25 - 5:14,17) - "Segundo" (1:5, 9,11,19 - 2:2 - 3:7,11,16,20) - "Nos lugares celestiais" (1:3, 20 - 2:6 - 3:10) - "Riquezas" (1:7,18 - 2:7
- 3:8,16) - "Amor" (1:4 - 3:17 -4:2,15,16 - 5:2).
2. - Esta epístola nos apresenta três figuras distintas da igreja de Cristo: a) O Templo, 2:21, 22; b) O corpo humano, 1:22, 23; c) A noiva, 5:25-32 - A do corpo é o ensino frisante, principal, da carta aos
efésios.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
SAUDAÇÓES BÊNÇÁOS ORAÇÁO CRISTO,O PREPARAÇÃO UMA OS GENTIOS A UNIDADE O PODER A EDIFICAÇÃO OS DEVERES
CABEÇA PARA ASSOCIAÇÃO UNIFICADOR
aos membros para os pelos membros SERMOS ABENÇOADA têm uma porção dos membros
do seu corpo membros do seu corpo do seu corpo, membros do em sermos e um lugar do seu corpo
do seu corpo a igreja seu corpo membros do no seu corpo
seu corpo
2:11-22

"Em Cristo Estes versos Há duas ora- Que ensino Aqui surge a - "Lembrai-vos". O ensino Os membros 1 - O poder 1 - Vários l-Arespei-
Jesus" (como o nos revelam os ções de Paulo, sublime, este! obra de Deus, (vs. 11) correspondente do seu corpo, de unificador do dons para a edifi- to do "andar"
corpo é unido à conselhos e propó- nesta epístola: Jesus, exalta- formando o cor- - "Onde há a do- aos gentios, foi tudo se devem corpo se revela caçáo do corpo. 4:17 - 5:20.
sitos eternos de aqui.
cabeça) é a fra- aqui e no capo do para ser o ca- po, do qual, os çura do perdão, revelado, especi- abster, não so-
Deus,oPai. -"Tor- 2 - Arespei-
se-chave desta 3:14-21. beça duma nova membros esta- há a tristeza da almenle a Paulo, mente para não 2 - A palavra
nar a congregar,
epístola. "Em ordem, dum novo vam mortos em lembrança". pelo Senhor, e a quebrar essa uni- 2 - Observai: "aperfeiçoamen- todo"lar"5:21-
em Cristo, todas as
Cristo", somos e coisas." -Estever- Na primeira, corpo, a Igreja. pecados, mas, pregação do dade' como tam- não somente, to" (vs. 12) é no- 6:4
temos tudo. so 10, é muito su- ele pede para que foram perdoa- Comparar: mesmo, ocasio- bém, fazer todo o "sobre todos", tável, significan-
gestivo. recebam luz een- EmColossen- dos, vivificados, unão sois, estran- nou a sua prisão, possível para for- mas, "em todos". do: crescimento 3 -Arespei-
tendimento; e na ses, o ensino é para se "assen- geiros" (vs 19) (vs. 1). talecê-Ia cada vez "em tudo naque- to do "trabalho"
Notar: - Nove ve- segunda, força mais desenvolvi- tarem nos luga- com I Pedro 2: 11. mais. le que é o cabeça 6:5-9
zes, nes te pri- res celestiais em
para entender. do. - Cristo" (vs. 15).
meiro capítnlo, 4 - Arespei-
Cristo Jesus".
a força de to das "lutas"
"todas" ,"todos" 6:10-24
e "todo".
ANÁUSEN211 MENSAGEM:
Palavra-chave: "TODOS" A EPÍSTOLA A unidade cristã deve ser mantida
Versos-chave: 4:1-3 a todo o custo
AOS FILIPENSES
A EPÍSTOLA
1- Esta epístola deve ser apreciada, em particular, pelos gentios, porque foi escrita à primeira igreja organizada na Europa (Atos 16:9-40).
2 - O bíspo de Durham a chama de "uma das mais lindas e preciosas regiões do livro de Deus". - Não sendo uma das mais notáveis ou profundas, é, contudo, um dos escritos mais doces e suaves de Paulo.
Quanto à sua natureza é mais uma carta amorosa que o apóstolo escreve aos filipenses, os quais, se excederam a todos em devotada afeição a Paulo. Através dessa carta, vislumbramos o grande coração do
apóstolo.

PONTOS NOTÁVEIS
1 - Não há, nesta epístola, uma citação sequer do Velho Testamento.
2 - A palavra "gozo" ou "regozijar" encontram-se em todos os capítulos: 1:4, 18,25 - 2:2, 17, 18 - 3:1 - 4:1 - 4:10.
3 - Apenas três vezes é mencionado o Espíirito, mas, quão significante é cada uma dessas passagens: - a) O suprimento do Espírito, 1:19; b) A comunhão do Espírito, 2:1; - c) A adoração pelo Espírito,
3:3.
4 - O Dr. Pierson, chama esta epístola de "a folha de balanço do discípulo", porque nela o apóstolo revela a soma de renúncias e as compensações de um discípulo, com o grande saldo a seu favor, 3:4-
14.
5 - Esta epístola fala menos de censura e mais de louvor do que as outras.

A IGREJA
A Igreja de Filipos notabilizou-se pela sua generosidade. Repetidamente atendera às necessidades de Paulo, 4: 15,16 - Sabendo do encarceramento do apóstolo, em Roma, repetiram seu auxílio e o enviaram
por Epafrodito, (4:10-18) o qual, logo à sua chegada, enfermou gravemente. As notícias concernentes à sua enfermidade, chegando a Filipos, assustaram os irmãos e, daí a preocupação de Epafrodito, logo
que se recuperou, dele mesmo ir assegurar aos irmãos sua cura. Então, Paulo escreveu esta carta e ele foi o portador. (2:25-28)
O OBJETIVO
1 - O objetivo desta carta era duplo. Primeiro, agradecer a generosidade dos irmãos. Segundo, havia um objetivo mais sério. Por intermédio de Epafrodito, o apóstolo soubera duma dissenção que surgira
na igreja, ameaçando sua paz e sua operosidade.
- Notar: a) Desde o início as mulheres ocuparam lugares importantes naquela igreja. Duas, das mais em evidência, eram inimigas. (4:2) - b) A questão que motivara a dissenção, provavelmente fora a
preocupação de uma perfeita doutrina cristã. Atente-se para a proeminência dada a esta verdade. - c) Imperceptivelmente, a igreja entrara na questão e se dividira em duas correntes.
3 - Observar como Paulo tenta a unificação: - a) Ele recusa reconhecer duas partes assim, usa constantemente a palavra "todos". Tomai dum lápis e sublinha i a palavra "todos" e ficareis admirados. - b)
Ele não repreendera as mulheres, nem a elas faz referências senão quase ao terminar da carta. Quão sábio foi este procedimento! - c) Ao invés, ele procura enriquecer suas mentes com a grandeza de nosso
Senhor~ e sobretudo sua humanidade, mansidão e longanimidade. - d) Exortações a uma urgente unidade. Meditar, 1:27, - 2:1-3, - 3:15, 16 e 4:2.
4 - As vezes, penso que esta epístola deveria seguir, e não ficar entre Efésios e Colossenses, com seus ensinos maravilhosos para a igreja; mas, refletindo bem, resta-me agradecer por ela, estar onde está.
Efésios fala da igreja como o corpo de Cristo e a união mística entre Ele e sua igreja, e, Filipenses revela que, esta união pode ser mantida ou não.

1 2 4
SAUDAÇÃO ORAÇÃO CRISTO A HUMILDADE E A
GLORIFICADO MANSIDÃO DE CRISTO
pela prisão de Paulo, um um exemplo a todos
encorajamento a todos

1. Notai como Paulo deixa seu 1. A oração de Paulo sugere 1. Sua prisão contribui 1.Como o orgulho é o ini- 1. União 1-3 1.Todos os santos saudados.
costume para enfatizarque es- um estudo interessante. para mais ampla difusão do migo da união, Paulo mostra a 2. Regozijo 4 2. Todos os santos enviam
creve a TODOS. Evangelho. humanidade do Senhor como 2. Contra a justiça própria. 3. Temperança 5 saudaçóes.
2. "Em Filipos", mas, graças a 2. Orava por eles: 2. Alguns pregavam in- um exemplo a seguir por to- 4-6 4. Paz de Deus 6, 7 3. Santos, mesmo na casa de
Deus, .... em Cristo Jesus. a) com alegria, dignamente. dos,1-5. 3. Contra tudo, para uma per- 5. No que pensar 8 César.
b) para mais amor, 3. O amor de Paulo pelo 2.Setevezes,em dobro,sua feição progressiva, 6.Contentamento,ea sua fon-
c) não um amor cego, Senhor, vs. 21. humilhaçãoe exaltação, 6-11. 7-14 (Com 1:6, 9) te 11-14
d) para maior gozo, 4. Seus sofrimentos glo- 3. O efeito disso deveria 4. Contra falsos mestres.
e) para serem sinceros, rificavamo Senhor,conquan- ser a humildade de coração e 15-19
f) para produzirem. to fossem um. mente, acura do orgulho espi-
ritual.
ANÁLISE Nº 12
Palavra-chave: 3:11, 1:18 A EPÍSTOLA MENSAGEM:
A Suprema Glória e dignidade de Cristo
Verso-chave: 2:8
AOS COLOSSENSES

A HERESIA EM COLOSSOS
1 - Paulo, na prisão de Roma, tinha um companheiro chamado Epafras, (Filemon 23). Quando este homem se converteu não o sabemos - provavelmente durante os 3 anos de ministério de Paulo em Éfeso.
Reconhecido que, Paulo não organizara a igreja em Colossos (veja 1:4,7,8 e 2:1), admite-se que Epafras o fizera (1:7, 4:12).
2 - Foi, por Epafras, que Paulo soube de que a heresia invadira Colossos. Que fosse, precisamente, a sua natureza é assunto que dá margem à discussão. Porém, a julgar pelo conteúdo da epístola, conclui-
se que não passava de uma mistura, curiosa aliás, de Judaísmo, Ascetismo, com a adoração dos anjos, etc. A forma dessa heresia foi classificada assim: "A carne é essencialmente má, Deus é essencialmente
santo; entre o essencialmente santo e o essencialmente mau, não pode haver comunhão. É impossível, afirma a heresia, para o essencialmente santo chegar-se ao essencialmente mau. Há um abismo,
intransponível, entre os dois que impede a intimidade entre ambos. A heresia, nesse caso, inventou um meio para transpor esse abismo, e pelo qual o Deus, essencialmente santo, pudesse ter comunhão com
o estado essencialmente mau em que habitava a humanidade. Que fez, então, a heresia? Afirmara que, do essencialmente santo, Deus emanava um ente um pouco menos santo, deste, emanava um terceiro
menos santo, e do terceiro, o quarto; e assim por diante, diluindo-se, gradativamente, a santidade e a divindade cada vez mais empobrecida, até que um apareceu, (Jesus), tão vazio de divindade, de santidade,
e tão parecido com o homem que poderia chegar-se ao homem" (Jowett).
3 - Uma coisa é certa, como afirma o Bispo Moule: "Era uma doutrina de Deus e a salvação que fez baixar uma nuvem sobre a glória de Jesus Cristo, diminuía a pessoa deJesus Cristo". Esta heresia, como
qualquer um pode ver, a) destruiu a suprema soberania e realeza de Jesus Cristo. Ele foi destronado, despido de Sua divindade; b) destruiu, também, a soberana vocação de Cristo como nosso único mediador,
fazendo-o, apenas, um entre muitos mediadores.

O PROPÓSITO
Pode estudar-se esta epístola, com proveito, como um quadro da igreja, no qual, a soberania de Cristo como o Cabeça tem ênfase (1:18, 2:10,19) do cristão, (1:13,14, etc.) e do obreiro cristão, (4:7-13,
etc.). Porém, o objeto supremo e o propósito da carta é pintar um retrato fiel do Senhor Jesus em toda a sua dignidade, divindade e glória.

ANÁLISE
E feita em duas divisões principais, cada qual sub-dividida em 3 seções.

~ (A) ~ (B) ,
SEÇAO DOUTRINAL SEÇAO PRATICA

1 2 3 4 5 6
GRAÇAS A INTERCESSÃO A SUPREMA DIGNIDADE, GLÓRIA E A INACESSíVEL AVISOS UNIÃO COM SAUDAÇÓES
DEUS PREEMINÊNCIA DE JESUS,CONTEMPLADA SOB TODO con,tra o erro e a CRISTO aos colossenses
pelos colossenses O PONTO DE VISTA heresia e seus resultados

1 - Notai: primeiro é 1 - Notar a expres- Aqui está o coração da epístola. Não de um modo ditatorial, porém, mudo e solene, São avisados con- Unidos com nosso Se- Que edificante e rica co-
exercitada a fé, depois, a são: "orar por vós". 9 Paulo comove o coração e domina a alma, numa afirmação da glória de Cristo. tra: nhor, na ressurreição, te- leção de obreiros cristãos
manifestação do amor, 4 AQUI CRISTO É VISTO COMO "TUDO E EM TUDO" 1. Palavras persua- mos: aparece aqui!
2 - Esta oração não 1. Na Divindade. Igualdade com Deus - imagem de Deus, 15; habitação da plenitude, sivas 4
2 - No vs. 8, temos a tem um fim todo formal, 19 e 2:9; e primogênito, 15, título de dignidade. 2. Filosofia vã 8 Notar as particularidades
única menção do Espírito mas, continua "numa 2. Na Criação. Criador do Universo, onde se vê que Ele é a causa, cabeça e fim do 3. Ritualismo, 16,17 de cada um.
Santo na epístola. adorável e gloriosa con- universo criado. Ver 16. 4. Adoração de an- 2. A santa conivência
fissão da glória do Cris- 3. Na Providência. Sustentado r do universo, 17; Aquele que criou o universo, e por jos 18 no lar, serviço, e em todo o
to de Deus". Sua atividade o sustenta até hoje. 5. Humilhações e proceder em nossa vida.
4. Na Igreja. Em Efésios vemos o que o Corpo é para a Cabeça; em Colossenses o que abnegações vazias e vãs 4-4:6
a Cabeça é para o corpo, 18; enquanto em Efésios a ênfase está na Igreja 20-23
como o Corpo, em Colossenses a ênfase está em Cristo como o Cabeça.
5. Na Redenção. 20-23, Ele é o único Redentor e Sua redenção é extendida a toda
criatura.
6. No Mistério do Evangelho. 24-29, o mistério é: "Cristo em vós".
ANÁLISE Nº 13 MENSAGEM:
Verso-chave: 1:10 A PRIMEIRA EPÍSTOLA A vinda do Senhor para Seu povo

AOS TESSALONICENSES
A PRIMEIRA DAS EPÍSTOLAS
Esta foi a primeira das epístolas escritas por S. Paulo, provavelmente no ano 53 a.D., em Corinto.

A IGREJA
A igreja em Tessalônica foi fundada por S. Paulo no decurso de sua segunda viagem missionária (Atos 17:1-9) depois de sua memorável visita a Filipos. Mesmo permanecendo ali apenas um mês, contudo
trabalhou tão fielmente e com tanto esforço que, não somente organizou a igreja, mas, estabeleceu-a firmemente. Tal qual o homem em Atos 3:7-9, esses novos convertidos dispensaram o tradicional período
de gatinharem, e andavam firmes, progredindo tão rapidamente que o apóstolo decidiu alimentá-Ios logo com carne. i.e. "Eleição", 1:4 - "Espirito Santo", vs. 6 - "Trindade", vs. 1 e 6 - "Segunda vinda de
Cristo", 1:10 - "Santidade" 4.1-3, verdades e doutrinas, infelizmente consideradas, hoje, somente próprias àqueles que há muito tempo estão no caminho de Deus.

O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA
1 - Do capo 3:6-8, aprendemos que, esta epístola foi escrita na volta de Timóteo, a quem Paulo tinha enviado de Atenas (3:1,2). Ele ficou muito animado pela notícia de sua condição saudável e vigorosa,
mas, apressou-se a corrigir o modo errado de compreender e, que sustentavam, acerca da vinda do Senhor. Exemplo: - entristeciam-se ao ver que alguns haviam morrido e que, por isso, não participariam'
da glória da segunda vinda de Cristo; e outros, tomados, profundamente, pelo pensamento de que a vinda do Senhor era iminente, deixaram de trabalhar. 4:13-18 e 11,12.
2 - O ensino acerca da vinda do Senhor pelos Seus, não era conhecido até que o Senhor o revelou a Paulo (Notar: "pela palavra do Senhor" - 4:15).
3 - A vinda do Senhor é mencionada 318 vezes nos 260 capítulos do Novo Testamento, aparecendo em média uma em cada vinte versos, desde S. Mateus até o Apocalipse. O que será o suficiente para
demonstrar a sua importância.

ANÁLISE
Esta pequena epístola tem cinco divisões, quatro das quais terminam com declarações concernentes à vinda do Senhor, as quais, admiravelmente, resumem todo o ensino anterior.

(1) (2) (3) (4) (5)


A Conversão e a Serviço e a Pureza de Coração e Vida e a A Tristeza e a A Prontidão e a
Segunda Vinda Segunda Vinda Segunda Vinda Segunda Vinda Segunda Vinda

A Vinda do Senhor A Vinda do Senhor A Vinda do Senhor A Vinda do Senhor A Vi'nda do Senhor
UMA ESPERANÇA INSPIRADORA UMA ESPERANÇA ANIMADORA UMA ESPERANÇA PURIFICADORA UMA ESPERANÇA CONSOLADORA UMA ESPERANÇA DESPERTADORA
para o Novo Convertido para o Servo Fiel para o Crente para os tristes para o Crente adormecido

Uma sumário notável da natureza do 1. A ansiedade de Paulo 3: 1-4 1. Os nossos queridos que morreram em 1. A vinda de nosso Senhor será "como um
serviço de Paulo: 2. Paulo sentia que não sobreviveria se eles Cristo, ressuscitarão primeiro 4:17 ladrão, de noite", veloz, silencioso re-
2. Graças por:
vs. não se mantivessem firmes 8 2. E nos acompanharão, quando arrebata- pentino, inesperado.
a) seu esplêndido serviço,
b) sua paciência na esperança, 1. Não em vão 1 3. A Vinda do Senhor, um incentivo a: dos, iremos ao encontro do Senhor 4:18 2. Mas, não virá "como um ladrão, de noi-
c) sua eleição, VERSOS 2. Ousado, a despeito da grande oposição, 2 a) Santidade 3:13 Nota: te", para aqueles que O esperam, porque
d) sua aceitação do Evangelho, 2·8 3. Franco e claro 3 b) Um viver consistente 4:1 "Eu irei a ele, mas ele não voltará para mim", "não estamos em trevas" (vs. 4) e Ele não
e) seu nobre exemplo,
4. Somente para a glória e Deus, 4-6 c) Pureza 4:3-8 foi tudo que o inconsolável Davi podia dizer nos surpreenderá, porq1Je o aguardamos.
f) sua atividade em pregar.
5. Era manso 7-9 d) Amor fraternal 4:9-10 a respeito de seu filho morto (II Samuel 3. Isto requer vigilância de nossa parte.
3. Pela sua conversão: 6. Ajudado pelo seu santo viver 10-12 4. Pensar em sua vinda gloriosa não autoriza 12:23). Mas, nós que esperamos o Salvador,
a) voltaram para Deus, dos ído- 7. Bem sucedido 13-18 uma vida ociosa 4:11-12 podemos afirmar que: "Aqueles que dor-
los (não dos ídolos para 8. A sua maior recompensa, na Vinda do mem em Cristo, Deus os trará com Ele".
Deus). VERSOS Senhor, m<.smo depois de o ter visto, seria
b) voltaram para uma vida de
9 ·10 ver seus convertidos participando naque-
serviço.
c) voltaram para uma vida de le grande evento 19-20
esperança, aguardando o Se··
nhor.
ANÁLISE Nº 14 MENSAGEM:
Versos-chave: 1:7 e 8 A SEGUNDA EPÍSTOLA A Vinda do Senhor com Seu povo

AOS TESSALONICENSES
PORQUE FOI ESCRITA A EPÍSTOLA
Não muito tempo depois de ter escrito e enviado sua primeira carta aos cristãos em Tessalônica, São Paulo viu a necessidade de escrever uma segunda carta.
A razão para isto residiu no fato de terem avisado a Paulo que, devido a uma carta falsa e uma mensagem verbal, também falsa, ambas atribuídas a ele, com revelações imaginárias no Espírito, 2:2; dadas
por algum ou alguns membros da igreja; os cristãos começaram a entristecer-se julgando que já estavam passando pela Grande Tributação, e que o grande e terrível "Dia do Senhor", já viera.

O ENSINO DA EPÍSTOLA
1. Nesta epístola ele aquieta suas mentes, declarando que, antes do "Dia do Senhor", alguns acontecimentos se darão: - a) a grande apostasia; b) a Vinda de Cristo para Seu povo; c) a revelação, pública,
do "homem do pecado" e sua terrível campanha aberta contra o Senhor; - d) só depois a vinda do Senhor com seu povo para estabelecer terrível juízo (2:1-4).
2. Na primeira carta, Paulo ensinou que os crentes que haviam dormido em Cristo, tomariam parte na vinda do Senhor; na segunda, ele mostra que os crentes que ainda vivem, não serão atingidos pelos
juízos do "Dia do Senhor". Na primeira ensinou que a vinda do Senhor seria de repente, porém, na segunda advertiu que "repentinamente", não quer dizer "imediatamente".

1 2 3 4
A perseguição e a vinda O impenitente e a vinda A apostasia e a vinda O serviço e a vida
do Senhor do Senhor do Senhor do Senhor
Para Seu povo }
traz a revelação

Com seu povo }


significa a
destruição para serviço
3 com 2:13-17

1 - Saudação 1,2 1 - Estes versos destroem a idéia de que Ele não virá antes 1- É importante saber a significação dos versos 1 e2 para 1 - Com que alívio Paulo volta deste assunto terrível,
2 - Recomendação 3,4 que o mundo seja convertido. compreender bem todo o capítulo. aos crentes 2:13,14
Observando, muitas vezes acharemos algo para reco- 2 - O mundo nunca viu a nosso Senhor Jesus desde que o 2 - A demora de nosso Senhor dá-nos oportunidades
mendar, naqueles que denunciamos ou repreende- crucificou. Como Joás (lI Crôn. caps. 22 e 23). Ele está 2 - Esta seção contém algumas das profecias mais impor- especiais:
mos. escondido no Santuário; mas, agora será visto, publi- tantes do Novo Testamento, - as grandes prediçóes do
apóstolo a respeito do Aoti-Cristo. l' Lealdade a Ele 2:15
camente, por todo o mundo.
3 - Inspiração 3 - "Homem do pecado" é um hebraísmo que significa:
3 - Contraste vivo entre isto e I Tess. 4:14-18 2' Evangelizar o mundo 3:1
O fato da Vinda do Senhor: "homem de maldade permanente".
a) Ali, Ele vem acompanhado por um anjo; aqui, por 3' Orando pelos Seus servos 3:1,2
4 - Muitos aceitam a teoria de que o "homem do pecado"
a) Inspirou-os a uma piedade nobre, levando-os ao muitos. 4' Esperando-o, pacientemente 4
foi revelado no Papa. Ainda que haja pontos notáveis
crescimento na fé e a se aprofundarem no amor 4 b) Na primeira, somente visto pelos seus; na segunda, 5' Vivendo a vida de santidade 3:6-14
que se harmonizam na descrição do caráter e da
b) Inspirou-os a ter mais paciência, e fidelidade na por todos - Apoc. 1:7. 6' Ternura para com os desobedientes 3:15
história do Papa, ou Papado, não podemos deixar de
perseguição 4 c) Na primeira, "para"; na segunda, "com" Seus
chegarmos à conclusão de que ele ainda não veio.
c) Na sua vinda, far-se-á inteira justiça, e tomará santos - J udas 14.
vingança de todos os opressores. 5-7 d) Na primeira, Ele veio com um objetivo de paz; na
segunda, para julgamento - Judas 15.
1. O pecado do homem tem seu desenvolvimento no
"homem do pecado". (Mauro)
2. Não antes do Senhor ter arrebatado os seus, virá o
anti-Cristo, o qual se revelerá publicamente. (Mauro)
3. O mistério da piedade, é Deus humilhando-se para
tornar-se homem; o mistério da iniqüidade, é o homem
exaltando-se para tornar-se Deus. (A. J. Gordon)
ANÁLISE Nº 15 ; MENSAGEM:
Verso-chave: 3:15 A PRIMEIRA ~EPISTOLA Designada a conseguir, I Tim. 4: 12

A TIMOTEO
TIMÓTEO
Timóteo era filho de pai grego e mãe judia. Converteu-se na idade de 15 anos, durante o ministério de Paulo em Listra (Atos 14,1 Tim. 1:2). Sete anos após, progredira tanto na graça que mereceu bom
testemunho de todos. Tornou-se companheiro de Paulo (Atos 16), e principiou, daí, uma belíssima amizade entre o mais velho e o apenas jovem, tão proveitosa aos dois (Filipenses 2:22). .

CIRCUNSTÂNCIAS
Logoapós o seu livramento do primeiro encarceramento, eantesdevisitar a Espanha (Rom. 15:24, Filemom 22), provavelmente, Paulo visitou a Macedônia, ÉfesO, etc. Não lhe sendo possível permanecer,
por muito tempo, em Éfeso, deixou com TimÓteo·a responsabilidade do trabalho. Esta separação foi uma cruel provação para Timóteo (I Tim. 1:3 - 11Tim. 1:4). Para animá-Ia e instruí-Ia, visto ser sensitivo,
tímido e não muito forte (5:23) é que Paulo lhe escreveu esta carta, remetendo-a de Corinto.

CARÁTER
As duas epístolas a Timóteo e a epístola a Tito são conhecidas como epístolas pastorais, visto terem sido dirigidas a indivíduos e nãoa congregações. Paulo, quando as escreveu, contava 70 anos de idade;
conseqüentemente, encontramos nelas as· palavras de despedida do grande apóstolo aos ministros e obreiros cristãos. Temos, ainda, nessas cartas, a sabedoria amadurecida pela velhice. E, após tantos séculos,
ainda hoje, os obreiros cristãos encontram, nessas páginas, a fonte inesgotável de animação e auxílio. Um notável ministro declarou que as lia todos os domingos, à tarde, para o bem de sua própria alma.

PECULIARIDADES
Diversas fases há que, se encontram somente nas epístolas pastorais:.- a) "Deus meu Salvador", uma frase por demais comum no Velho Testamento; com exceção de S. Lucas 1:47, é encontrada no Novo
Testamento apenas nas epístolas pastorais (1 Tim. 1:1,2:3,4:10, Ti to ·1:3,2:10,13 e 3:4); b) "Piedade" é outra das frases peculiares às epístolas pastorais (salvo, II Pedro 1:3, 6, 7 e 3:11) e se encontra em:
1Tim. 2:2, 10,3:16,4:7,8,6:3,5,6,11;11 Tim: 3:5, Tito 1:1; - c) "Sã", uma metáfora científica que Paulo provavelmente a tomou de Lucas, o médico amado, encontra-se somente nestas epístolas. ("Palavras",
11Timóteo 1:13; "Doutrina", 1 Timóteo 1:10; 11Timóteo 4:3, Tito 1:9, 2:1; "Fé", Tito 1:13; "Linguagem", Tito 2:8); - d) "Homem de Deus", muitas vezes encontrada no Velho Testamento, é encontrada só
duas vezes no Novo Testamento e somente nas epístolas pastorais, 1Tim. 6:11 e 11Tim. 3:17; - e) Tendo em conta a sensibilidade de Timóteo, e a significação de misericórdia, (veja S. Lucas 10:37, Gênesis
39:21) é muito sugestivo notar que, somente nas epístolas pastoraiséque "misericórdia" é acrescentada às palavras "graça" e "paz". (I Tim.l:2, 11Tim.1:2, Tito 1:4 enocomeço de outras epístolas); f) Somente
nas epístolas pastorais encontramos as "palavras fiéis", isto é, provérbios de lares cristãos (1 Tim. 1:15,3:1,4:9,10; 11Tim. 2:11-13 e Tito 3:8).

DIVISÃO
O propósito da epístola é dado, admiravelmente, em 1 Tim. 3:15 e todo o conteúdo visa elevar, o obreiro jovem, à altura de 1 Tim. 4:12.

1 2 3 4
A natureza e ordem da A necessigade imyeriosa da As qualificações necessárias para um O Pastor e Obreiro cristão, e seus
SÃ DOUfRINA ORAÇAO PUBLICA GOVERNO ESPllUTUAL DEVERES ESPIRITUAIS

1. Introdução 1,2 L Para que devemos orar L A razáo de ser do mi nistério e o adorno das mulheres L Prevenir outros 4:1-6
2. Como orar 2:9-15
2. Incumbência 3,4 2. Exercitar-se a si mesmo 4:7,8,9 e 16
3. Deus tem: 2. Qualificações necessárias, - irrepreensível na:
3. Piedade prática 5,6
a) prazer 3 a) Vida familiar 3:2, 4, 5, 11 e 12
3. Como tratar os outros 5
4. A Lei - seu uso e abuso 7-11 b) desejo 4 b) Vida pessoal . . 2,3,6 e 8 4. Dever dos criados 6:1 e 2
5. Testemunho pessoal 13-17 c) provisão 5, 7 c) Vida pública 7 5. Várias .exortações 6:3 até o fim
6. Um cargo solene 18-20 d) condição 4:10 d) Crença espiritual 9

DEFINIÇÕES NOTÁ \rEIS


Diversas são as definições notáveis nesta epístola:
1. "Evangelho da Glória", 1:11, sugerindo, não é o que é o Evangelho, mas, de que ele trata;
2. "Sua longanimidade", 1:16, isto é, Ele nos dá a graça necessária e nos capacita para sofrer longânime e pacientemente;
3. "Que tens seguido", 4:6;
4. "Sejam comunicáveis", 6:18;
5. "Bom fundamento, ... para alcançar a vida eterna", 6:19.
ANÁLISE Nº 16 MENSAGEM:
Palavra-chave: "Vergonha" A SEGUNDA ~EPÍSTOLA Lealdade ao Senhor e à Verdade,
1:8, 12, 16, 2:15 em face da perseguição e da apostasia
A TIMOTEO
O SEGUNDO ENCARCERAMENTO DE PAULO
Depois de escrever a sua primeira carta a Timóteo, Paulo deixou Corinto e, com Tito, navegou para a Ilha da Creta, onde o deixou para pôr em ordem a Igreja (Tito 1:5). Ao voltar ao continente, escreveu
a Tito. Em caminho para Nicópolis, onde pretendia invernar (Tito 3: 12), Trófino foi deixado, doente, em Mileto e Arasto em Corinto (11 Tim. 4:20). Provavelmente quando em Nicópolis, se preparava para
uma pequena visita a Troas, foi preso em casa de Carpo e conduzido, imediatamente, a Roma. Foi preso, tão de repente, que não houve tempo de reunir seus livros preciosos, nem seus pergaminhos, nem
aos menos, vestir sua capa (lI Tim. 4:13). Esta segunda prisão difere muito da primeira. -1) Da primeira vez, deixaram-no em uma casa alugada; agora, em cárcere incomunicável. - 2) Na sua primeira prisão
era acessível a todos, mas, agora, somente Onesíforo poderia avistar-se com ele, com grande dificuldade e arriscando-se por demais. (1: 16,17) - 3) Lá, ponto central de um grande número de amigos; aqui,
quase só! (4:10-12) - 4) Na primeira prisão, aguardava sua breve libertação; na segunda, aguardava a morte (4:6).

o OBJETIVO DA EPÍSTOLA
Paulo havia comparecido à presença de Nero, porém, sua causa fora adiada (4:16,17). Esperava comparecer, novamente, no inverno e escreveu apressando Timóteo (o qual já estava livre, Hebreus 13:23)
a vir logo com Marcos e as coisas que deixara (4:9, 11, 13, 21). Na dúvida de que Timóteo chegasse a tempo, (não chegou, pois o julgamento e a morte deram-se antes do inverno, em junho) quis dar uma
última advertência acerca das heresias e infundir ânimo ao zelo, à coragem e à paciência.

CARACTERÍSTICAS DA EPÍSTOLA
Esta foi a última epístola escrita por Paulo. A sua natureza é notável, pois há, nesta carta, referências a vinte e três pessoas e, uma delas (Cláudia) supunha-se ser uma princesa britânica. O estilo é rude:
sem plano ou método, fortemente comovedora, pela vívida lembrança do passado, e pelos pensamentos, ansiosos, pelo futuro. Paulo, tal qual seu amado Senhor, mesmo vergando ao peso da solidão, e ciente
da proximidade da morte, esqueceu-se de si mesmo, para preocupar-se pelos outros. O Bispo de Durham, escreve: "Tenho achado, muitas vezes, difícil ler, deliberadamente, esses capítulos tão curtos, sem
ter a impressão de que uma névoa cobre os meus olhos. Sinto que o coração do apóstolo pulsava ao escrever". Somente nesta epístola somos informados dos nomes dos parentes de Timóteo e dos inimigos
de Moisés (1:5 e 3:8).

CHAVE, MENSAGEM E ANÁLISE


A palavra chave é "Vergonha". - Não tinha de que se envergonhar, nem de seu Senhor, de Seu Evangelho, nem de Seus Santos sofredores. - capo 1. - Como posso eu ser um obreiro que não tem de que
se envergonhar? - Caps. 2 e 3 - Então o Senhor não se envergonhará de estar ao meu lado. Capo 4.

1 2 3 4
Lealdade ao Senhor, Sua verdade e Seus Lealdade ao Senhor em devotado Lealdade ao Senhor e Sua verdade em O Senhor ao lado de Seu servo leal na
servos não obstante o SERVIÇO face da DESERÇÁO
SOFRIMENTO APOSTASIA
3 - 4:5

1) Pregação 1 1. Cinco miniaturas de parábolas do serviço cristão: 1. Um triste catálogo dos vícios do século XX 1. A vida cristã sob três metáforas:
a) O doente restaurado 1 ELE FAlA (4:7,8)
1 2) Orações 3
b) O dispenseiro fiel 2
2. As Escrituras Sagradas
a) Como soldado, ilustrando a vida como wna guerra,
3) Serviço 3 3. Duas coisas conhecidas de Timóteo:
PAULO { 4) Desejos 4 c) O soldado forte 3,4
a) o livro da vida e do caráter de Paulo 10
b) Como atleta, ilustrando a vida como uma carreira,
d) O atleta 5 c) Como depositário, ilustrando a vida como um depó-
5) Pensamentos 5 b) o livro inspirado de Deus 15 sito sagrado.
e) O lavrador 6
2. O obreiro cristão ideal: 4. Como o pregador cristão deve proceder nos tempos 2. Paulo, o homem, é visto:
1) Primeiros dias 5
a) Lembrança 8 perigosos 4:1-6 a) Suspirando, na solidão 9-12 e 21
2 2) Amado de Paulo 2 b) Animação b) Ansiando conforto ffsico 13 e 21
9 5. Os três "prontos" de Paulo:
TIMÓTEO { 3) Lembrado por Paulo 3,5 c) Sustento 13 Pronto para: c) Sofrendo por causa do inimigo 14, 15
4) Desejado por Paulo 4 d) Estudo 15 d) Seu triste lamento devido à falta de socorro legal 16
a) Serviço Romanos 1 :15
3. Pois, até mesmo o mais tímido, não deveria envergo- 3. O alicerce irremovível 16-19 3. Paulo, o Santo, é visto:
b) Sofrer Atos 21:13 a) Testemunhando, exultante, a respeito do Senhor,
nhar-se do Evangelho 6-14 4. A grande casa e seus vasos 20-22
4. Uma triste declaração 15-18 5. O poder da gentileza 23-26 c) Sacrifício 11 Timóteo 4:6 b) Como Testemunha ousada do Senhor
c) Confiando no Senhor

DEFINIÇÕES NOTÁVEIS
(1) Despertamento do dom, 1:6. (2) Conhecê-I o, 1:12. (3) Bom depósito, 1:14. (4) Fortalecimento na graça, 2:1. (5) Tomar parte no Seu sofrimento, 2:12. (6) Lembrar-se de Jesus Cristo, 2:8. (7) Manejar
bem, 2:15 (8) Combater o bom combate, 4:7.

CINCO OBJETOS DE AMOR


(1) Dinheiro, I Tim. 6:10. (2) "Si mesmos", 11 Tim. 3:2. (3) Prazer, 11 Tim. 3:4. (4) O mundo, 11Tim. 4:10. (5) a cura para todos esses é o quinto: "amarem a Sua vida", II Tim. 4:8.
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ANÁUSENº 17 MENSAGEM:
Versos-Chave: 2:7,8, 15 A EPÍSTOLA O ideal de Deus para a Igreja
Cristã e para os obreiros cristãos
ATITO
O ESCRITOR
Sem dúvida, foi Paulo o autor desta epístola. Alguns pensam que não, devido a ênfase posta nas obras,. 1:16 - 2:7,14 - 3:1, 8, 14; porém 3:5 é uma resposta suficiente a esta objeção. Foi escrita, mais ou
menos, ao mesmo tempo e no mesmo lugar da primeira carta a Timóteo.

TITO
--Está bem claro que Titoera um dos convertidos dePaulo (1:4). Deve ter-se convertido nos primeiros dias do ministério de Paulo, pois ele acompanhou Paulo e Barnabé a Jerusalém, ao findar da sua primeira
~iagem missionária, dezessete anos após à sua conversão. (Gál. 2:1). Tito era diferente de Timóteo em muitos aspectos. Timóteo foi criado como judeu e circuncidado por Paulo, enquanto que Tito era um
puro gentio e não foi circuncidado (Gál. 2:3). Devia ser mais velho do que Timóteo em idade e graça; certamente mais forte, física e moralmente, pois Paulo parecia menos preocupado com a conduta de Tito
e de como os outros o tratavam, do que com o que sucedia a Timóteo.

OS CRETENSES
Paulo não reconhece bom caráter nos cretenses.(1:12, 13). Diziam que "os cretenses constituíam uma raça turbulenta - ou, antes, um grupo de raças turbulentas - sem paz entre eles, nem paciência sob
o domínio estrangeiro. Antes de serem conquistados pelos romanos, no ano de 67 a. c., estavam acostumados com a forma de governo democrático. Por isso mesmo, sentiam, de maneira por demais aguda,
ojugo romano". Por estas razões, Paulo, sabia que estava dando recomendações a Ti to (3: 1), que, transmitidas, seriam mal recebidas até mesmo pelos convertidos cretenses. Reconhecendo essas dificuldades,
Paulo (por ter muita fé na sabedoria e capacidade de Tito, a quem já confiara missões delicadas, ex.: aos Coríntios, II Cor. 2:13 e 7:6, 7) ao deixar Creta,após sua visita; deixou a Tito a incumbência de pôr
"em boa ordem as coisas" (1:5).

PONTOS NOTÁVEIS
1 - Esta epístola contém duas das mais completas declarações de fé cristã das encontradas no Novo Testamento, 2:11-14, 3:4c7.
2 - A única vez que Paulo diz de si ser "escravo de Deus" é nesta epístola, 1:1.
3 - Paulo é o único escritor do Novo Testamento que cita profanos e pagãos, e o faz por três vezes: - a) nesta epístola, 1:12; - b) em Atos 17:28; e c) I Cor. 15:33.
4 - Esta epístola nos revela a vinda, pessoal e pré-milenial de Cristo, a respeito da qual Paulo escreveu detalhadamente aos Tessalonicenses, treze anos; e que, agora, na sua velhice, ainda era, para ele,
uma bendita esperança, 2:13. '

1 2 3
A ênfase, nesta seção, está em: Ordem na Igreja A ênfase, nesta seção, está na doutrina A ênfase, nesta seção, está nas obras
Chave: 1:5 Chave: 2:1, 2, 7, 10 Chave: 3:1, 8,14

1. A amorosa e sugestiva saudação de Paulo, 1:4. 1. Uma Mensagem para:


(Notar, como o verso 2 é um contraste impressionante ao caráter mentiroso a) Tito versos 1, 7, 8, 15 1.0 direito, prático, do cidadão 1
dos cretenses; veja o verso 12) b) os velhos versos 2, 3 2; A piedade prática 2
2. O propósito em deixar Tito, 5. c) os moços versos .4, 6 3. U fi triste retrospecto 3
3. As qualidades para bispos, 6-9. d).os escravos versos 9, 10 4. O que operou nossa transformação 4-7
4. O caráter turbulento dos cretenses, 10-16. 2. Um atestado de Paulo, pelo qual, numa sentença, nos dá um Evangelho todo, 5. Necessidade duma piedade prática 8
5. Notar a declaração sugestiva, no verso 15, de que "todas as coisas são puras pass~do, presente e futuro, 11-14. 6. De quem nos devemos desviar 10,11
para os puros ... " 9. Conclusão 12-15

A MENSAGEM
1. O ideal de Deus para Sua igreja: ordem 'na organização, santidade na fé e na moral, e obras práticas de piedade e filantropia.
2. O ideal de Deus para o obreiro cristão: amor à ordem e ao método, uma ortodoxia vital, porte sóbrio, e linguagem sã .
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ANÁLISE N!!18 , MENSAGEM:
Palavnl-Chave: "Receber" A EPISTOLA A prática do perdão cristão
vs. 12, 15, 17 indispensável e ilustrado
A FILEMOM
A CORRESPONDÊNCIA ÍNTIMA DE PAULO
Em tempos atrás, o Rev. Sr. W. Robertson Nicoll, famoso editor e autoridade literária, escreveu: "Se tivesse de cobiçar qualquer honraria como escritor de qualidade, bastaria que algumas de minhas cartas,
figurassem nas estantes dos meus amigos, logo que terminassem, as lutas da vida". Se Paulo almejou essa honra ou não, uma de suas cartas íntimas foi preservada com carinho. De toda a correspondência
íntima de Paulo, esta epístola é a única que o tempo preservou. E a mais curta de suas epístolas, uma verdadeira jóia!

A HISTÓRIA NA EPÍSTOLA
Um escravo deFilemom (membro influente da igreja em Colossos), cujo nome era Onésimo, fugira e escondera-se em Roma, quem sabe, secom algum dinheiro roubado aoseu dono. Ali, providencialmente,
sob a influência de Paulo, converteu-se e tornou-se querido do apóstolo pelo seu devotado serviço. Porém, legalmente, era escravo de Filemom e Paulo não queria nem pensar em tê-lo consigo; pois não o
poderia usar como criado, nem aproveitar seu trabalho sem que seu dono o soubesse.

o PROBLEMA DE PAULO
1. Desejava, ardentemente, evitar ao escravo foragido, a punição severa e cruel que, nesse caso, ditava a lei romana.
2. Queria conciliar Filemom com Onésimo, sem humilhar este; recomendar o malfeitor sem lhe negar a falta cometida. Como conseguir isto? Este foi o problema que Paulo teve de enfrentar.

A ESTRATÉGIA DE PAULO
1. Sente que o escravo não deve encontrar-se a sós com seu dono, injuriado; por isso, providencia um mediador, em Tíquico, que estava de partida para Colossos.
2. Escreveu esta carta pessoal a Filemom, e Onésimo foi seu portador. Carta esta que é um perfeito modelo de tática e cortesia.
3. E para tornar difícil a Filemom não perdoar e não restaurar o culpado, ele o recomenda à igreja. (Veja Coloss. 4:9).

SUA DIVISÃO E PALAVRA·CHAVE


1. Naturalmente, temos quatro divisões - a) Saudações, 1-3; - b) Caráter esplêndido de Filemom, em evidência, 4-7; - c) Intercessão por Onésimo, 8-21; - d) Saudação e conclusão, 22-25.
2. Sua palavra-chave é: "Receber". Notar, como nos versos 12, 15 e 17, ele fere uma nota mais forte e uma chave mais elevada, cada vez que as repete.

A EPÍSTOLA É DE VALOR
Em primeiro lugar - Como revelação do caráter de Paulo.
Conhecemos, corretamente, o verdadeiro caráter de um homem, mais pelas suas cartas íntimas do que pelas suas cartas públicas. Enquanto, alguém, brilha pelo segundo exemplo, ele, muitas vezes,
revela-se a si mesmo, em verdadeiras cores, no primeiro exemplo. Pelo estudo desta epístola, tão curta, notamos a robustez do caráter de Paulo, - ele é sempre o mesmo, cortês (por isso, a chamam
a epístola da cortesia), amavél, humilde, santo e homem desinteressado.
Em segundo lugar - Um exemplo de tática e sabedoria de Paulo.
É uma obra-prima, um modelo de tática, graciosa e delicada solicitação.
1. Desejoso de tocar numa corda sensível do coração de Filemom, Paulo menciona, muitas vezes, que ele era um preso, 1,9, etc.
2. Ele cita, cordialmente, as excelentes qualidades de Filemom; assim fazendo, torna-lhe difícil não exercer essas qualidades, em perdoar Onésimo, 4:7.
3. Muito a propósito, demora em citar o nome de Onésimo, a fim de preparar o espírito de Filemom.
4. Ele não quer ordenar, com a autoridade de um apóstolo, mas prefere rogar como um amigo muito íntimo, 8, 9, 20.
5. Com um ardente apelo, refere-se a Onésimo como, "meu filho" (10) na certeza de que Filemom faria segundo seu pedido, 21.
6. Reconhecimento franco do mal causado, (11) e prometendo restituir ou compensar o prejuízo, 18, 19.
7. Embora noutro tempo sem proveito, (11) Paulo afirma, agora, uma transformação completa, evidente, que poderia garanti-Ia, 13.
8. Por um feliz trocadilho (Onésimo quer dizer útil ou proveitoso no grego) e o uso jeitoso de palavras, 2, 4, e tocando no aspecto providencial da questão, 15.
9. Pela cuidadosa escolha das palavras. Paulo diz: "se tenha separado de ti" (15) e não "fugiu" ou "escapou". Não usou nenhuma palavra que despertasse, no dono, o sentido de zanga, por isso escolheu
as palavras que descrevem o ato e não o gênero, apresentando somente o aspecto exterior do procedimento do escravo: "por algum tempo", 15.
10. Mencionando a esperança de sua próxima libertação e a oportunidade de vê-I o, 22.
11. E, como enfrentaria Paulo se não fizesse como ele pedira?
Em terceiro lugar - Como ilustração do método evangélico para a reforma social.
Esta epístola tem sido mencionada, pelos amigos e partidários da escravidão, como base a apologia dessa infelicidade. Poderia existir escravidão se os versos 16 e 17 fossem postos em prática? Aqui está
uma ilustração da influência reformadora do Evangelho, que procura atingir seus fins pela persuasão e não pela compulsão; com gentileza e não com força.
Em quarto lugar - Como uma analogia da nossa redenção.
"O pecàdor é propriedade de Deus, não somente fugiu do seu Mestre como, também, O roubou. A lei não proporciona nenhum direito de asilo, mas, a graça concede o direito de apelar. Ele foge
para refugiar-se em Cristo, a Quem, Deus tem como sócio. Nele, o pecador nasce de novo, e, como filho, tem nele um intercessor como um Pai; ele volta para Deus.e é recebido, não como escravo,
mas, como Cristo mesmo, e toda a sua dívida é posta na conta de Cristo".
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ANÁLISE Nº 19 MENSAGEM:
"
Palavra-Chave: "Melhor" A EPISTOLA A cura do desânimo e do desvio
é uma real concepção da Glória e
AOSHEBREUS da Obra de Cristo

O AUTOR
Desconhece-se o autor desta epístola. Euzébio nos diz que Pontoenus, de Alexandria (segundo século), atribui os direitos de autor a Paulo. Tertuliano, de Cártago (terceiro século), declara que Barnabé
é o autor. Lutero admitia que ApoIo a tivesse escrito. O Dr. Campbell Morgan acha que a epístola revela traços do pensamento de Paulo e o estilo de Lucas. O Dr. Scofield pensa que, nesta carta,
preservaram-se alguns dos discursos de Paulo, proferidos nas sinagogas. Calcula-se que foi escrita, mais ou menos, no ano 64 a.D., visto que se refere, ali, ao Templo ainda não destruído.

O PROPÓSITO
Em face da cruel perseguição, os crentes chegaram a julgar que, por terem abraçado a Causa de Cristo, haviam perdido tudo, - altar, sacerdotes, etc. Começaram a menosprezar os privilégios cristãos,
preocupando-se em demasia com seus sofrimentos e colocando-se, geralmente, em condição de transviados. O apóstolo (sem dúvida, Paulo a escreveu) enviou esta carta para corrigir esses erros.

A HABILIDADE
Note-se a habilidade do escritor em tratar com esses cristãos desanimados e sem esperança.
1. Primeiro, ele ocupa suas mentes com a glória da Pessoa e com a grandeza da Obra do Senhor Jesus Cristo.
2. Refere-se, em seguida, ao fato de que, ao invés de termos perdido tudo, ganhamos tudo (Notar: "Temos" em 4:14, 6:19, 8:1,10:34 e 13:10-14) e que seu cristianismo era superior ao judaísmo.
3. Mostra, depois, que não haviam, até ali, sofrido como os outros. Coleridge mostra, de maneira belíssima, que, enquanto a epístola aos Romanos prova a necessidade da religião cristã, o objetivo de Hebreus
é provar a sua superioridade. E isto, o autor o demonstra, não em detrimento do velho, mas revelando que o novo é o cumprimento do velho. Não se nega que tinham boas coisas no velho sistema, porém, era
precioso concordar que agora tinham tudo "melhor". Esta epístola tem sido chamada de "O Quinto Evangelho". Os outros quatro falam da Sua obra na terra, e este fala da terrá, mas também Sua obra no céu.

o ESTUDO EM TÓPICOS
Nenhum livrose apresenta tão claro para oestudo em tópicos como este. Vejamos: -a) "Perfeição" 7:11, 19,28; 9:9, 11; 10:14; 11:40. -b) "Celestial" 1:10; 3:1; 4:14; 6:4; 7:26; 8:15; 9:23, 24; 10:34;11:16;
12:22,23,25,26. -c) "Eterno" 1:8; 5:6,9; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 9:12,14,15; 13:8,20,21. - d) "Assentado" 1:3; 8:1; 10:12; 12:2. -e) "Uma vez" 7:27; 9:12, 26-28; 10:2, 10. - f) "Melhor" 1:4; 6:9;
7:19,22; 8:6; 9:23; 10:34; 11:16,35,40; 12:24.

ANÁLISE

(B) A APLICAÇÃO. Capo 10:9, até o fim


A VIDA QUE DEVEMOS VIVER POR CAUSA
DE SUA VIDA E SUA OBRA

1 2 3 4 5
Como sábio pregador, o escritor não deixou para o fim a
O Senhor Jesus O Senhor Jesus O Senhor Jesus O Senhor Jesus O Senhor Jesus
aplicação, mas, e repetidamente, com energia, aplicava a lição,
MAtOR DO QUE OS PROFETA'! MAIOR DO QUE OS ANJOS MAIOR DO QUE MOISÉS MAIOR DO QUE JOSUÉ MAIOR DO QUEARÁO
como em2:1-4, 3:7-19, 6:1-12. Mas a aplicação, propriamente,
começa aqui e é notável pela repetição da frase: "Deixemos".

1. Os profetas eram gran- Os anj os são grandes se- 1. Como foi grande Moi- 1. Josué foi um grande Arão e seus sucessores foram grandes,
res, mas o Senhor Jesus é mas Jesus é superior, pois:
des, mas o Filho era maior, pois, sés! Jesus, porém, é maior. chefe, mas falhou. Jesus é I. Era sem pecado, enquantoeles
enquanto Deus falou "pelos" maior, pois: Moisésfoi um servo fiel, mas maior, visto que só Ele pode tinhampecado 4:15 1 - Prosseguir 6:1
profetas, Jesus é o Verbo, quese 1) Ele é o Filho de Deus. Jesus é o Filho leal, posto conduzir-nos com seguran- 2. Era sacerdotede uma ordemmais 2 - Nos achegarmos 10:19-22
fez carne, João 1:14. 2) "Ele é "gerado" de sobre Sua própria casa. ça para nos dar o repouso elevada'lue a de Arão 5:6 3-Reter 10:23
Deus. 3. É o nossoprecursor,Arãonunca o
real. foi 6:20 4 - Considerar uns aos outros 10:24
2. Observar, no verso 3, a 3) Deus nunca disse aos 2. Esta declaração atin- 4. Abrão considerouquão grandeera 5 - Perseverar 1O:26-Cap.11
palavra "assentou-se". É uma anjos o 9ue fala ao Senhor 2. É"a Palavra de Deus" Melquisedeque 7:4
giu, deforma impressionan- 6 - Pôr de lado todo o embaraço e o pecado 12:1
Jesus: "O Deus, o teu trono 5. A ordemde Melquisedequeé eter-
das declaraçóes características te, os judeus daqueles dias no verso 12, o Senhor Je- na 7:16,17 7 - Correr com paciência 12:1,2
subsiste ..."
de Hebreus, sugestiva numa como, de fato, ainda atinge sus? Certamente, Ele é a 6. Arão serviude exemplare sombra, 8-Suportar 12:3-29
4) O "óleo de alegria mais da qualJesus é a realidade 8:1-5
obra perfeita e completa. os dos nossos dias. Palavra de Deus, pois é 9 - Cultivar o amor fraternal 13:1-4
do que a teus companheiros", 7. Jesus é o Mediadorde um concerto
(vs. 9) prova que nosso Se- vivo, poderoso, onisciente melhor 8:6-13 10 - Ter costumes sem avareza 13:5
nhor não foi somente "ho- e conhecedor de tudo. 8. Jesus ministra num santuáriomelhor H-Ir a Ele 13:13
9:1-25
mem de dores", mas também 9. Jesus ofereceumelhor sacriflcio, 12 - Oferecer sacrifícios de louvor 13:15
"homem de alegria". 9:25-28
ANÁLISE N2 20 MENSAGEM:
Palavras-Chave: "Fé" - "Obras" A EPÍSTOLA
,.,
DE A fé manifestada pelas obras
- "Cumpridor"
SAOTIAGO
O AUTOR
1. - Sem dúvida, Tiago, o irmão do Senhor, foi o autor. Três homens, chamados Tiago, são mencionados no Novo Testamento: a) o filho de Zebedeu, b) o filho de Alfeu, - c) Tiago, o justo, irmão do
Senhor, que é o escritor desta carta.
2 - Era um forte antagonista de nosso Senhor, quando do seu ministério terreno; mas converteu-se num encontro especial, íntimo, com O ressuscitado (I Cor. 15:7). Tornou-se um homem de oração e
foi nomeado Bispo da Igreja em Jerusalém (Atos 15:13-21, Gálatas, 2:9) e foi assassinado pelos judeus no ano 62 a. D.

o ESTILO
1. - A epístola foi escrita por um judeu para os cristãos judeus e, nela, há bastante que é peculiarmente judaico, no seu estilo e no seu espírito.
2. - Uma particularidade da epístola é o próprio caráter de Tiago. Rigoroso e severo, assemelhava-se muito aos profetas do Velho Testamento. Seu estilo é breve, ousado e incisivo, fazendo dele um homem
admirável em metáfora: 1:6, 10, 17, 18,21,23 - 5:5.

·OTEMPO
Pelas evidências internas, as autoridades no assunto concordam, cada vez mais, que em Tiago temos a primeira das epístolas do Novo Testamento. Calcula-se ter sido escrita entre os anos 45 e 53 a. D.
- Isto é muito importante fixar, levando-se em conta que muitos têm declarado que Tiago escreveu sua epístola para combater o ponto de vista que Paulo defendeu: a justificação pela fé; amplamente
desenvolvido na carta aos Romanos. No entanto, a epístola de Tiago foi escrita alguns anos antes da que Paulo escreveu aos Romanos.

O PROPÓSITO
1. - Os cristãos judeus atravessaram um período de provas acerbas e tentações terríveis, e Tiago escreve para animá-Ios e para confortá-Ios.
2. - Sucediam-se grandes desordens nas assembléias cristãs judaicas, e ele escreve para instruir as mesmas.
3. - Havia a tendência de divorciarem a fé das obras. "Uma verdadeira epístola de feno", disse Lutero, referindo-se, naturalmente, à "palha" de I Cor. 3: 12, "não tendo o verdadeiro caráter evangélico".
Lutero era incapaz (devido ao seu ligeiro ponto de vista da epístola) de harmonizá-Ia com a elevada doutrina da qual se tornou seu campeão, porém, anos depois, percebia diferentemente e aceitava que, em
verdade, Tiago era o complemento de Romanos. - A prova de que sou justificado pela fé só a demonstrarei pelas minhas obras.

OCONTEúno
1. - Há pouca doutrina, nesta epístola, mas muito de prática e de moral. Tiago soube ser muito prático, vivia o que pregava. Este é o livro do viver santo.
2. -Seu verso-chave é 2:26. Na verdade, um tratado muito prático sobre a fé, sua natureza e obra. Parece, à primeira vista, tão fragmentada e desconjuntada como Provérbios, porém um estudo m~is apurado
revela discernimento em belíssima ordem.

2 6 7
A Fé demonstrada e A Fé demonstrada pela A Fé demonstrada pelos
provada pelas A Fé demonstrada pelas A Fé demonstrada pelas A Fé demonstrada pela nossa paciência, debaixo de efeitos de nossas fervorosas
TENTAÇÕES OBRAS PALAVRAS VIDA SEM MUNDANISMO INJUSTIÇA CRUEL ORAÇÕES

1) Notar sua humildade 1)Ter em conta quea tentação 1) Não nos enganemos: 1) "É muito notável nesta 1) O mundo é uma ordem de 1) Evidentemente, muitos, 1) A tradição diz, com res-
não fazendo nenhuma refe- é wna gloriosa oportunidadepara a) a respeito de Deus 16 carta a revelação de que havia coisas ao nosso redor, ou aquele entre os humildes cristãos, eram peito a Tiago, que seus joelhos
põr à prova a nossa fé. 2-4 espírito em nós, que é cego e surdo
rência à sua relação com Je- b) a nós mesmos 22 muita maledicência, violenta e oprimidos pelos ricos e defrau· se tornaram grossos e duros
2) Para ter sabedoria, a fim de ao valor da realidade das coisas
sus. enfrentarastentações, quandopre- c) quanto à religião 26 arrogante entre os cristãos j u- espirituais e indiferentea vontade dados nos seus salários. como os do camelo, devido o
2) Quando se refere a Je- judicado ou insultado, pedi-Ia a 2) Acepção de pessoas não é deus; bastante discussão, cheia de Deus. 2) A fé em Cristo e em Sua seu hábito constante de orar.
sus, o faz com reverência e Deus. 5-17 apenas descortesia para com de ira e contenção amarga". 2)A separação domundoapa- vinda nos confortará e nos dará 2) Praticava o que pregava.
devoção! 3) O homem que "sofre a ten- o pobre,masépecado, 2:1-13 2) Aqui, ele revela que uma rece aqui como uma prova infalí- paciência nos sofrimentos ine- 3) Notar quão abrutada-
tação" e vence essa provação, é ve~de que somos justificados, e
Isto é digno de nossa aten- 3) Em 2:14-26, temos o cora· . das provas de sermos justifi- vitáveis. mente termina a epístola.
bem-aventurado. 12 que possuímos uma fé real que
ção, pois muitas vezes a fami- 4) Tentações para o mal não ção da epístola, mostrando cados é nas nossas - Pala- salva em Cristo. 3) Isto, hoje, tem sua ex- Não se encontraria nota
liaridade produz a fal ta de res- vêm de Deus. 13-18 que a fé, quando vive, é vras - estas dirão aquilo que 3) Observar: plicação. mais impressionante para a con-
peito. 5) Sob a provação, sede tardi- real, se envidencia pelos somos e a quem pertencemos. HSujeitai~vos, pois, a Deus" 4) O "justo" (vs. 6) o mai- cluir.
os em falar. 19-21 seus frutos. antes de "resisti ao diabo", orexemplo!
ANÁLISE N!!21 MENSAGEM:
Palavra-Chave: "Sofrimento" PRIMEIRA
,.,
EPÍSTOLA DE Como poderemos sofrer,
paciente e alegremente, para a
SAOPEDRO Glória de Deus

DESTINATÁRIOS
1. - Esta epístola, Pedro a escreveu quase ao fim de sua vida, no ano 60 a.D., quando estava em Babilônia (5:13), onde uma igreja cristã havia sido organizada. A epístola fora enviada por Silvano (5:12),
um dos companheiros de Paulo, agora livre para este serviço, porquanto o apóstolo ainda continuava preso.
2. - Foi escrita principalmente - não exclusivamente - aos crentes hebraicos: judeus, 1:1 e gentios, 2:9,10.

O PROPÓSITO
Evidentemente, foi escrita com duplo propósito: - a) Muitos crentes primitivos chegaram a pensar que Paulo e Pedro esposavam diferentes idéias sobre os fundamentos da fé cristã. Para destruir esses
maus pensamentos é que Pedro a escreveu e a remeteu, justamente, por um companheiro de Paulo, às igrejas asiáticas. - b) Outro propósito do escritor foi o de animar e fortalecer os judeus convertidos,
os quais, à essa altura, passavam por duas provações e enfrentavam amargas perseguições; assim fazendo, Pedro cumpria o ministério que lhe impusera nosso Senhor (S. Lucas 22:31, 32).

PEDRO TRANSFIGURADO
A pessoa de Pedro nos Evangelhos e seus ensinos nas suas epístolas são, notável e gloriosamente, diferentes! Nos primeiros, vemos Pedro contemplando seu Senhor transfigurado e, nos últimos, vemos
a Pedro que, pela graça sem limite de Deus, está completamente transfigurado. Nos Evangelhos, Pedra aparece sempre impetuoso, corajoso, impaciente, sempre pronto a retribuir uma afronta pessoal, além
de ambicioso pelo poder terrestre; porém, em suas cartas, ele surge paciente, longânimo, confiante, amoroso, e com a antiga ligeireza e coragem, purificadas e enobreci das.

PALA VRAS·CHA VE
1. A palavra "preciosa", evidentemente, era uma das preferidas por Pedro. Sete coisas preciosas são mencionadas: - 1:7, 19; 2:4, 6 e 7; 3:4; 11Pedro 1:1,4.
2. Pedro radiante, invencível, não admira que usasse como uma de suas prediletas, a palavra "esperança"; -1:3,13,21; 3:15. Enquanto Paulo é chamado "O apóstolo da Fé" e João "O apóstolo do Amor",
Pedro é chamado de "O Apóstolo da Esperança".
3. Pedro é notável quanto à Eleição, 1:2; à Predestinação, 1:20; à Trindade, 1:2; à Morte vicária de Cristo, 1:2, 18, 19; 2:21,24; 3:18; 4:1.
4. Pedro estava sempre pronto para aprender e jamais esqueceu as lições recebidas. Ele aprendeu 1:17 em Atos 10:15,34; -'--2:4-8 em Mateus 16:18; - 2:25 em João 10;1; -4:19 em Lucas 23:46;-
5:2 em João 21:15, 17 e 5:5 em João 13:4,5.
5. Porém, a verdadeira palavra-chave é: "Sofrimento". Esta palavra e suas equivalentes aparecem vinte e uma vezes nesta pequena epístola e dão a mensagem do livro. Os sofrimentos de Cristo são
mencionados em todos os capítulos, porém nem uma só vez na sua segunda epístola. '

(1) (2)
Chave-1:6 Chave - 2:12, 19,20
3:1, 17 com 4:15, 16
Podendo regozijar-se no sofrimento por Para sofrer, inocentemente, para a gória Assim sofrendo jamais esqueçamos que se Lembrar que a parte de todos
causa de de Deus, é essencial a seguirá a é o sofrimento em
SALVAÇÃO SANTIDADE GLÓRIA COMUM

1.Que é essencial à santidade, do coração e 1. Notar: "E acham estranho" verso 4, e 1. Conforto abençoado na tristeza e nas pro- 1. Não é bom imaginarmos que ninguém há
da vida, encontra-se em tudo que Pedro "coisa estranha" do verso 12. vações traz o pensamento no futuro. que sofra como nós.
2. Notar a força da palavra "Em que" no escreve nesta seção.
verso 6. 2. O pensamento de Pedro, aqui, diz que a 2. Esta pequena seção está repleta de "gló- 2. O fato é, à luz do verso 9, que sofrimento
2. Ele está ansioso para que ninguém, por vida é reta quanuo no sofrer estamos em ria que se há de revelar". e tristezas são experiências comuns a to-
3. Esta salvação gloriosa que, pela Graça, conduta pecaminosa ou descuidadosa, comunhão bendita com o Senhor. dos.
é nossa, através do sofrimento e das venha a sofrer perseguição e sofrimen- 3.••Revesti-vosde humildade" (5) é, literal- Ninguém está isento delas.
provas, nos leva ao "gozo inefável e tos. 3. Há uma cobertura de pecados que é legí- mente, "revesti-vos de humildade como
glorioso". tima, vs. 8; sendo que se refere ao pecado de um avental de escravo". 3. "Humilhai-vos" (6) para que Ele não seja
3. Uma vida descuidada pode nos expor ao dos outros, e não ao nosso. obrigado a humilhar-vos.
vitupério dos inimigos da Cruz.
ANÁUSENº22 MENSAGEM:
Palavra-Chave: "Lembrança" SEGUNDA
,.
EPÍSTOLA DE Como manter-se puro e leal nos dias de
corrupção e apostasia
SAOPEDRO
O AUTOR
Não há, no Novo Testamento, um livro que suscite tanta questão, como esta epístola, no que diz respeito ao seu autor.
Em geral, apresentam-se quatro objeções à autoria de Pedra, porém essas objeções podem ser resolvidas de maneira satisfatória:
(a) Desde o século terceiro, foram levantadas dúvidas quanto a Pedro ter escrito esta epístola. Resposta: Objeções concernentes a outros livros foram mantidas no século terceiro, mas surgiram provas
mostrando que tais objeções não tinham base.
(b) Não podia ter sido escrita durante a vida de Pedro, pois "todas" as epístolas de Paulo ainda não haviam sido escritas. Veja 3:16. - Resposta: Mas, com certeza, o sentido claro de 3:16 é "em todas as
suas epístolas", então escritas.
(c) O estilo e a linguagem são diferentes de I Pedro. - Resposta: Muito, naturalmente, o fato de ter sido escrita com um propósito diferente, explica isso.
(d) O capítulo 2 é, evidentemente, uma cópia de Judas, e, certamente, ninguém acusaria Pedro de plagiar outro autor. - Resposta: Pedro não copiou de Judas, nem Judas copiou de Pedro. Pedro no capítulo
2 profetiza (notar o tempo futuro em 2:1 "haverá"); Judas em sua epístola, nos versos 4, 12, 16, 19, mostra que a profecia de Pedro já se realizou (notar o tempo presente do verbo: "são").
Notar, também, o seguinte: 1) o autor era apóstolo (3:2), e 2) e um dos três privilegiados que estiveram no Monte da Transfiguração (1:18), ainda, 3) tinha escrito uma epístola antes desta ao mesmo povo,
(3:1); 4) portanto à luz de 1:1 é a única solução lógica.

CONTEÚDO
Esta carta contém referências à velhice de Pedro e sua próxima morte (1:14), é a sua experiência no Monte da Transfiguração (1:17,18). Também é notável pela exposição das virtudes cristãs (1:5-8), os
últimos dias (3:4-11) e o elogio às epístolas de Paulo (3:16).

PALAVRAS-CHAVE
Quatro palavras são, com freqüência, encontradas nesta epístola e são características do livro. - a) Pedro que, tão bem conhecia seu Senhor, fala muito do valor de tal conhecimento do Senhor (1:2, 3,
5,8; 2:20, 21 e 3:18) - b) Era enérgico, pensando sempre na diligência (1:5, 10 e 3:14) - c) Tinha sofrido muito outrora, por causa do seu esquecimento, agora é forte na lembrança (1:12, 13, 15 e 3:1,2).
Tem muito a dizer sobre corrupção e contaminação (1:4,2:12,19,20).

O PROPÓSITO
A segunda epístola de Pedro foi escrita com um propósito bem diferente da primeira. A primeira foi delineada para animar e fortalecer os cristãos sob as perseguições e provações; a segunda, porém,
tinha por objetivo preveni-Ios contra os falsos mestres e suas doutrinas corrompidas. Isto é, porque nem uma só vez são mencionados os sofrimentos do Senhor, na sua segunda epístola. Na primeira,
encontram-se inimigos; na segunda, a escuridão é mencionada e a necessidade da "Lâmpada da Verdade" (1:19). A primeira foi escrita para consolar; a segunda, para advertir. Na primeira, há muito
sobre o sofrimento; na segunda, temos muito sobre o erro.

ANÁLISE
E feita em três divisões, como segue: (Cada seção tem sua Chave, Recurso e Salvaguarda).

3
FIRMEZA
à vista da Corrupção

Chave -1:4 Recurso: Natureza Divina Chave - 2:1,2 Recurso: As Escrituras, 1:19 Chave -3:17
Salvaguarda: Lembrança, 1:12,13 Salvaguarda: Lembrança, 1: 15 Recurso e Salvaguarda: Lembrança, 3:1-2

, 1. Se obtém a fé preciosa 1. A fé cristã náo é uma fábula 1:16 1. Até as mentes puras precisam de avivamento 3:1
2. Ter mais paz e graça 2. Origem divina das Escrituras 1:17-21 2. Fruto do ensino errôneo é a rejeição das verdades acerca da segunda vinda de
3. Receber "o que diz respeito à vida e piedade"
3. Falsos mestres 2:1 Cristo 3:9
4. Escapar à corrupção moral
5. Evitar a cegueira espiritual 4. Têm muitos seguidores 2:1 3. Certeza quanto ao Dia do Senhor 3:10
6. Náo tropeçar 5. Seu julgamento severo 2:3-9 4. O fruto da fé na Sua vinda é santificação do coração e da vida 3:11-17
" 7. Conseguir, amplamente, entrada no Reino 6. Sua presunção 2:10-11 5. A importância do crescimento espiritual 3:18
7. Doutrina corrompida produz costumes corrompidos 2:12-22
ANÁLISE Nº 23 MENSAGEM:
Palavras-Chave: PRIMEIRA
,.,
EPÍSTOLA
,.,
DE A vida em comunhão com
"Saber" e "Comunhão" Deus, sua alegria, vitória, se-
SAOJOAO gurança e certeza

O ESCRITOR
Esta epístola foi escrita pelo velho apóstolo João, mais ou menos no ano 90 a. D., provavelmente de Éfeso. Não foi endereça da a uma igreja em particular, nem a um indivíduo, mas a todos os cristãos
(2:12-14).

O PROPÓSITO
1. Logo após o estabelecimento da igreja cristã, o erro começou a se infiltrar em seus ensinos. Os convertidos vindos do judaísmo e do paganismo, procuravam abalar a fé cristã com as teorias de suas
primitivas crenças. Isso orientou a heresia e a apostasia e culminou com o gnosticismo. Esta seita, admitindo a divindade de Cristo, negava sua humanidade e retinha outras idéias heréticas. Chamavam-se
gnósticos (os sábios) e se colocavam na posição de "aristocra tas da sa bedoria" ,jactando-se de que só eles possuíam a verdadeira sa bedoria e olhavam com lástima e desprezo a todos os que aderiam à fé apostólica.
2. Sem dúvida, ao escrever esta epístola, João tinha em mira essa heresia: a) em 1:1,2, ele afirma à humanidade de Cristo, declarando que não somente o ouviram, mas também O haviam visto e tocado.
- b) Denunciou os que negavam a Sua humanidade, 4:2,3. - c) Deu ênfase ao fato de que os gnósticos não tinham o monopólio da sabedoria, mas que o cristão, o crente ortodoxo possuía um conhecimento
superior - não derivado de especulações como o deles - mas, sim, da revelação (1:5, 2:20 e 27). A palavra "saber" ou seu equivalente encontra-se 32 vezes nesta epístola (veja Seção 4, na Análise abaixo).

o ESTUDO EM TÓPICOS
O método de estudo em tópicos tem o valor de nos ajudar a compreender o ensino da epístola. Exemplo: tomemos três tópicos:
a) O AMOR. 1) O amor de Deus para com os pecadores, 4:9,10. - 2) O resultado desse amor é a adoção, 3:1. - 3) Porque nos devemos amar uns aos outros, 4:11 com 3:11 e 23. - 4) Como amamos,
assim provamos, 3:14. -5) Amor, sua presença ou sua ausência, é a diferença entre um filho de Deus e um filho do Diabo, 3:10-6) Porque amamos a Deus, 4:19. -7) O que prova amando
o mundo, 2:15. -8) Em quem se aperfeiçoa o amor de Deus, 2:5. -9) O resultado do aperfeiçoamento do amor, 4:18. -10) O grande fato de que Deus não é somente "Luz", 1:5;mas também
"Amor", 4:16.
b) O PECADO. É universal, 1:8,10. - 2) Duas definições do pecado, 3:4 e 5:17. -3) Para que veio nosso Senhor, 2:2; 3:5 e 4:10. - 4) Há purificação do pecado, 1:7. - 5) Para os que confessam, 1:9.
-6) Sabemos que os nossos pecados são perdoados, 2:12. -7) Não há necessidade de continuar no pecado, 2:1 e 3:8,9. -8) o segredo para vencer o pecado é "permanecer", 3:6 e "conser-
var- se", 5:18.
c) O NOVO NASCIMENTO. Sua evidência e resultados. 1) Não continua no pecado, 3:9. - 2) Amor, 4:7. -3) Fé, 5:1. -4) Vitória, 5:4. -5) Quem é nascido de Deus é guardado pelo Unigênito do
Pai, 5:18. -6) Viver santo, 2:29.

QUATRO RAZÕES DE JOÁO


João dá quatro razões porque escreveu esta epístola, tudo fruto do viver em comunhão com Deus.

JOÃO ESCREVEU: (1) "para que o vosso gozo seja JOÃO ESCREVEU: (3) para prevenir contra os enga-
completo", 1:4 nadores, 2:26

A vida de comunhão é A vida de comunhão é A vida de comunhão é A vida de comunhão é


UMA VIDA ALEGRE UMA VIDA VITORIOSA UMA VIDA PRESERVADA UMA VIDA SÁBIA

1. Os crentes aos qnais João escreveu tinham gozo (o gozo do 1. A vida de comunhão é uma vida vitoriosa. Não há 1. Um conhecimento baseádo sobre o testemunho da
perdão), mas não tinham a plenitude do gozo (o gozo da necessidade de continuar na escravidão do pecado, Palavra de Deus. 5:6-12
comunhão). no entanto, tristemente, pecamos. vs. 1 2. Mas os crentes se salvaram guardados pela unção do
2. Ele demonstra que a plenitude do gozo é o resultado da
Espírito 2:20-27
comunhão:
a) com o Pai, 2. Para nós, há um Advogado, por quem, mantemos
b) com Jesus Cristo, e nossa comunhão! - Notamos, também, que a propi- 3. Os gnósticos falavam muito, mas levavam uma vida 2:3,5,13,14,20,21,29
c) com os irmãos. ciação não é limitada. 1:2 má, (não são assim os crentes) 3:11-24 3:2,5,14,15,19,24
3. Ele previne que esta íntima e bendita comunhão está 4:2, 6, 13, 16
condicionada a: 3. A comunhão com Deus significa e depende de: 5:2, 13, 15, 18, 19, 20.
a) andar na luz a) Obediência 3-6
b) confissão do pecado b)Amarosirmãos 7-11
c) perdão do pecado c) Não amar o mundo 15-17
d) purificação do pecado
ANÁLISE Nº 24 MENSAGEM:
Palavra-Chave: "Verdade" SEGUNDA
,.,
EPÍSTOLA
,.,
DE A verdade deve ser aceita, obedecida
e mantida a todo custo
SAOJOAO
A NATUREZA
1. Esta epístola é notável pelo fato de ser a única, no Novo Testamento, que é dirigida, exclusivamente, a uma senhora.
2. É uma carta íntima, pessoal, dirigida a uma senhora cristã e sua família, mas desconhecida; e é um lindo exemplo de correspondência entre os apóstolos, e da igreja cristã primitiva.
3. Não se sabe quem era "a senhora". Alguns consideram as palavras "senhora eleita" como um título, mostrando, assim, que a senhora era rica e vivia na alta sociedade. Há uma tradição que afirma ser
Marta, de Betânia, a senhora. Bengel disse que no grego "kyria" (senhora), no hebraico é "Marta".
A ser verdade, a "irmã" referida no verso 13, é Maria.

O AUTOR
1. Em vista da omissão de um nome na introdução desta carta, o direito de autoria tem sido muito controvertido.
2. Toda a evidência mostra que João a escreveu. Assemelha-se muito à sua primeira epístola, pois oito dos seus treze versos, encontram-se na primeira, ou no sentido, ou na expressão. Quando a escreveu,
devia ser bem idoso. Chama-se, a si mesmo de presbítero. Calcula-se que, a esse tempo, tinha 90 anos de idade.

PROPÓSITO
1. A palavra "amor" (ou "caridade") é encontrada cinco vezes nesta epístola: 1,2,3,5 e 6; e a palavra "verdade", cinco vezes: 1 (duas vezes) 2,3 e 4.
2. Parece ter sido escrita para prevenir uma bondosa senhora a respeito da hospedagem de alguns falsos mestres, 10.

CHAVE
1. Sem dúvida; a palavra "Verdade" deve ser considerada como chave desta epístola, fornecendo-lhe a mensagem.
2. Esta palavra é usada em três sentidos: - a) como base do ensino cristão, 1, 4; - b) como o próprio Cristo, e - c) "sinceramente".
3. Temos, assim, uma pequena homilia, ou pregação sobre a verdade; expondo sua natureza, provas, caráter, frutos e defesa.

1 2 3 4 5 6
Amor na Por causa da Saudação na Andando na A provada A defesa da

1. João não hesitou em dar a esta 1. Será que não se pronunciará, aqui, 1. Uma forma de saudação não 1. Alegria que deriva duma certe- 1. Negando a realidade da humani-
senhora um título de honra. Verdade, com V maiúsculo?- muito em uso; encontrada, ape- za 4 dade de Cristo:
Ele, Cristo, é a Verdade. nas, nas epístolas pastorais. a) na Sua vida terrena, 2. Em defesa da verdade, não devemos
2. A verdade como: 2. A verdade é para se andar nela, b) na S ua segunda vinda, sinal do hospedar, nem pedir bênçãos, nem
a) fonte de amor, 2. Ele é a verdade: 2. Precisamos: 4 anli·cristo e dos falsos mestres. desejar sucesso aos falsos mestres.
b) natureza do amor, a) Em nós, a) da Graça, 3. Devemos amar 5
c) razão para o amor, (lealdade à b) Conosco, b) da Misericórdia,
verdade). c) E, por amor dEle, !1.osamamos c) da Paz. 4. O amor se manifesta em pronta
e praticamos a Veràade. obediência 6
3. Não só João, mas todos quantos 3. Notar a harmonia dos nomes
a conheciam, e. à sua família, os divinos.
amavam.
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ANÁLISE Nº 25 MENSAGEM:
Verso-Chave: 8 TERCEIRA
,.,
EPÍSTOLA
,.,
DE 1. O dever da hospitalidade
na Igreja
SAOJOAO 2. O perigo de um dirigente
déspota

DESTINATÁRIO
1. Esta carta foi escrita ao "amado Gaio", vs. 1, pelo apóstolo João já em idade bem avançada.
2. Cinco indivíduos atendiam por este nome: -a) Gaio, da Macedônia; Atos 19:29, - b) Gaio, de Derbe; Atos 20:4, -c) Gaio, batizado por Paulo; I Cor. 1:14, -d) Gaio, hospedeiro de Paulo, Romanos
16:23, e, e) Gaio, o destinatário desta carta. Provavelmente, os três últimos eram a mesma pessoa.
3. Compreendemos que Gaio converteu-se pela instrumental idade de João (4), batizado por Paulo e tratava-se de um membro da igreja em Corinto, hospitaleiro e rico.

PROPÓSITO
1. Muitos dos cristãos primitivos foram chamados para uma vida de evangelização itinerante, sem salário ou recompensa secular (7); conseqüentemente dependiam da hospitalidade dos cristãos e, por isso,
moravam em diversas cidades ou aldeias, por onde quer que passassem.
2. Diótrefes, que havia conseguido o controle quase absoluto da igreja, de uma maneira autocrática, recusou hospedar e não permitiu que esses evangelistas trabalhassem ali. Exclui da igreja os membros
hospitaleiros que os receberam (10). João havia escrito à igreja acerca desta questão (uma das muitas epístola perdidas), mas Diótrefes rejeitou a carta e não reconheceu a autoridade apostólica de João,
(9).
3. O velho apóstolo escreve, então, ao simpático e generoso Gaio, agradecendo os benefícios já prestados por ele, e insistindo para que continue na sua obra piedosa de hospedar os servos do Senhor, apesar
da oposição de Diótrefes (5,6,8) e promete tratar, drasticamente, com esse usurpador, na sua próxima visita à igreja (10).

CONTRASTES
Contrastes notáveis notam-se nas três pessoas mencionadas nesta epístola: - 1) Gaio, o bondoso, generoso e hospitaleiro; - 2) Diótrefes, o arrogante oficial da igreja; e - 3) Demétrio, de quem todos
dão bom testemunho.

CONTRIBUIÇÃO
Embora não contenha nenhum ensino doutrinário de importância, esta carta é de grande valor, porque nos revela o início de um regime ou governo arrogante, autocrático e déspota, que tem sido uma maldição
na igreja cristã, tanto nos dias passados, como no presente. Até mesmo a autoridade apostólica foi envolvida nas questões.

VERDADE
Tal qual na segunda epístola, a palavra "verdade" é mencionada freqüentemente. A Verdade é designada: - a) Como fonte e natureza do amor do apóstolo, 1; '- b) como a presença de um poder interior,
3; - c) manifestando-se na prática exterior, 3, 4. Somos exortados a usar a Verdade como nossa arma no serviço e na guerra cristãos, 8; - d) como nossa companheira e sócia, 8. - A verdade dará, então,
seu testemunho a nosso favor, 12.

(A) (B) (C)


INTRODUÇÃO E SAUDAÇÃO O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA A CONCLUSÃO

1 2 3 4 5 6 7
O AMOR A ORAÇÃO OREGOZUO A EXORTAÇÃO A DENÚNCIA A RECOMENDAÇÃO A EXPLICAÇÃO
do Apóstolo do Apóstolo do Apóstolo e recomendação dos Apóstolos do Apóstolo do Apóstolo do Apóstolo

1. Notar a grande afeição do 1. Não um mero desejo, mas 1. Para Gaio, a verdade era: 1. Por "irmãos" e "estranhos", 1. Esla carta perdeu-se. 1. É este o mesmo Demétrio 1. Nestes versos, João justifica o
apóstolo. uma oração. a) um poder interior, João se refere aos judeus e 2 Diótrefes: de Atos 19:24? Se assim é porquê de uma epístola tão
2, Seu amor era: 2. Gaio era fraco e doente? b) o caminho que trilhava, gentios convertidos. a) ambicionava o primeiro lugar, que transformação! curta.
a) sincero, 3. Estava bem na alma. c) o ar que respirava. 2. Quase não se pode fixar b) Rejeitou a carta de João, 2. Tinha boa opinião: 2. O apóstolo considerava a ami-
b) firmado na verdade, onde termina a recomen- c) Caluniou o apóstolo, a) de todos os homens, zade.
c) por causa da verdade. 2) Notar em que João se rego- dação e onde se inicia a d) Não era hospitaleiro, b) da Verdade, mesmo,
zijava. e) Pregava contraa hospitalidade, c) do Apóstolo,
exortação.
f) Pôs, fora da igreja, os hospila- d) dos outros cristãos.
leiros.
ANÁLISE Nº 26 MENSAGEM
Palavras-Chave- "Guardar" - A
,.. EPÍSTOLA DE O nosso dever ante a apostasia é
"Guardado" guardar a fé, confiantes em que estamos
SAO JUDAS guardados para não tropeçarmos

O AUTOR
1. Judas, irmão de Nosso Senhor e de Tiago (Mateus 13:55, Marcos 6:3), foi o autor desta carta.
2. Como Tiago, Judas não foi apóstolo, mas um discípulo. "Era homem simples, porém ardoroso e cheio de zelo profético", contudo, sob sua austeridade, pulsava um coração amoroso e simpático. -
Notai a repetição da palavra "amados", 3, 17 e 20.

DESTINATÁRIOS
1. Devia ter sido escrita, mais ou menos, no ano 69 a. D., visto que faz referência à profecia de II Pedro que, por sua vez, não foi escrita antes do ano 66 a. D. Seu irmão Tiago morrera, como mártir, poucos
anos antes de ter sido escrita.
2. Não foi destinada a uma igreja ou a algum povo, mas aos cristãos de toda parte, daí ser chamada "Epístola Universal".

PROPÓSITO
1. Pelo verso 3, se deduz que Judas pretendia escrever um tratado sobre a salvação, quando foi constrangido pelo Espírito a mudar o tema. Já, a esse tempo, a igreja primitiva corria grande perigo, em face
dos traidores dentro de si e por causa de outros que, deliberadamente, haviam abandonado a fé, retendo, contudo, seus direitos de membros. Ele escreveu, prevenindo a igreja e pondo-a em guarda.
2. A epístola de Judas é uma das mais solenes da Bíblia. Descreve-nos a história da apostasia antes e até o fim dos tempos, referindo-se a anjos ambiciosos, a Caim e sua própria justiça, aos sodomitas
depravados, a Israel rebelde, a Balaão avarento, a Coré presunçoso, e a apostasia nos seus dias e em nossos dias. Em tudo, três julgamentos sobre a maldade coletiva e três sobre a individual.

NOTAS
1. É o único livro da Bíblia que lembra a disputa pelo corpo de Moisés (9) e a profecia de Enoque (14, 15).
2. Três coisas eternas são mencionadas: a) A Vida (21) - b) As prisões (6) - O fogo (7).

ANÁLISE
Suas seis divisões são as seguintes:

4 5
Uma descrição vívida do A necessidade de conservar-se
caráter dos apóstatas no amor e na fé

Para exortar o povo de Deus Os que não guardam as veredas da A desastrosa degeneração, O povo de Deus deve crer
a lutar e verdade e não obedecem são do caráter por que está
GUARDADOS POR DEUS GUARDADOS PARA GUARDADO NO AMOR GUARDADO
PARA O SENHOR JESUS O JUÍZO DE DEUS DE TROPEÇAR

1. "Conservados" ou "guardados" 1. O Espírito constrange a mudar o 1. Como solene aviso, recordam-se Abandonandoa fé, segue-se uma 1. É possível ser leal à verdade e 1. Aqui está uma belíssimae admi-
em Cristo Jesus. tema. notáveis exemplos de apostasia, terrível deterioração do caráter, faltar com o amor. rável doxologia.
2. Escrita aos que são: como se demonstra aqui:
2. "Salvação comum" não significa sobre os quais caíram os juízos 2. Notai como proceder da nossa 2. Como é glorioso saber que Ele é
a) os chamados, que é de pouco valor, mas, sim, severos de Deus, nesta vida, dan- parte: poderoso para nos guardar de
a) Sensualidade 18,19
b) os amados de Deus, que está ao alcance de todos. do certeza do j uízo futuro. b) Pensamentos corruptos 8, 10 a) Edificando 20 tropeçar. - Tropeçar precede o
c) conservados pela união com 3. "Uma vez dada" significa que não 2. Aqueles que "não guardaram" c) Incontinentes 8, 16 b) Orando 20 cair.
Cristo, há necessidade de recomendá-Ia d) Espíritos zombeteiro 8, 18 c) Conservando 21
sáo guardados para o juízo.
d)"conservados"porJesusCris- e) Palavras arrogantes 16 d) Olhando 21
to, como um dom precioso, novamente, pois é impossível.
f) Aparentemente religiosos, falsos e) Compaixão 22
para ser apresentado a Cristo aperfeiçoar o que é perfeito. 12,13,19 f) Salvando 23
por Deus, o Pai. .g) Murmuradores 16
g) Odiando 23
ANÁLISE Nº 26 , MENSAGEM
Palavras-Chave - "Guardar" - A
,.,
EPISTOLA DE O nosso dever ante a apostasia é
"Guardado" guardar a fé, confiantes em que estamos
SAO JUDAS guardados para não tropeçarmos

O AUTOR
1. Judas, irmão de Nosso Senhor e de Tiago (Ma teus 13:55, Marcos 6:3), foi o autor desta carta.
2. Como Tiago, Judas não foi apóstolo, mas um discípulo. "Era homem simples, porém ardoroso e cheio de zelo profético", contudo, sob sua austeridade, pulsava um coração amoroso e simpático. -
Notai a repetição da palavra "amados", 3, 17 e 20.

DESTINATÁRIOS
1. Devia ter sido escrita, mais ou menos, no ano 69 a. D., visto que faz referência à profecia de II Pedro que, por sua vez, não foi escrita antes do ano 66 a. D. Seu irmão Tiago morrera, como mártir, poucos
anos antes de ter sido escrita.
2. Não foi destinada a uma igreja ou a algum povo, mas aos cristãos de toda parte, daí ser chamada "Epístola Universal".

PROPÓSITO
1. Pelo verso 3, se deduz que Judas pretendia escrever um tratado sobre a salvação, quando foi constrangido pelo Espírito a mudar o tema. Já, a esse tempo, a igreja primitiva corria grande perigo, em face
dos traidores dentro de si e por causa de outros que, deliberadamente, haviam abandonado a fé, retendo, contudo, seus direitos de membros. Ele escreveu, prevenindo a igreja e pondo-a em guarda.
2. A epístola de Judas é uma das mais solenes da Bíblia. Descreve-nos a história da apostasia antes e até o fim dos tempos, referindo-se a anjos ambiciosos, a Caim e sua própria justiça, aos sodomitas
depravados, a Israel rebelde, a Balaão avarento, a Coré presunçoso, e a apostasia nos seus dias e em nossos dias. Em tudo, três julgamentos sobre a maldade coletiva e três sobre a individual.

NOTAS
1. É o único livro da Bíblia que lembra a disputa pelo corpo de Moisés (9) e a profecia de Enoque (14, 15).
2. Três coisas eternas são mencionadas: a) A Vida (21) - b) As prisões (6) - O fogo (7).

ANÁLISE
Suas seis divisões são as seguintes:

4 5
Uma descrição vívida do A necessidade de conservar-se
caráter dos apóstatas no amor e na fé

Para exortar o povo de Deus Os que não guardam as veredas da A desastrosa degeneração, O povo de Deus deve crer
a lutar e verdade e não obedecem são do caráter por que está
GUARDADOS POR DEUS GUARDADOS PARA GUARDADO NO AMOR GUARDADO
PARA O SENHOR JESUS O JUÍZO DE DEUS DE TROPEÇAR

1. "Conservados" ou "guardados" 1. O Espírito constrange a mudar o 1. Como solene aviso, recordam-se Abandonando a fé, segue-se uma 1. É possível ser leal à verdade e 1. Aqui está uma belíssima e admi-
em Cristo Jesus. tema. notáveis exemplos de apostasia, terrível deterioração do caráter, faltar com o amor. rável doxologia.
2. Escrita aos que são: como se demonstra aqui:
2. "Salvação comum" não significa sobre os quais caíram os juízos 2. Notai como proceder da nossa 2. Como é glorioso saber que Ele é
que é de pouco valor, mas, sim, severos de Deus, nesta vida, dan- parte: poderoso para nos guardar de
a) os chamados, a) Sensualidade 18, 19
b) os amados de Deus, que está ao alcance de todos. do certeza do j uízo futuro. b) Pensamentos corruptos 8, 10 a) Edificando 20 tropeçar. - Tropeçar precede o
c) conservados pela união com 3. "Uma vez dada" significa que não c) Incontinentes 8, 16 b) Orando 20
2. Aqueles que "não guardaram" cair.
Cristo, d) Espíritos zombeteiro 8, 18 c) Conservando 21
há necessidade de recomendá-Ia são guardados para o juízo.
d) "conservados" por JesusCris- e) Palavras arrogantes 16 d) Olhando 21
novamente, pois é impossível.
to, como um dom precioso, t) Aparentemente religiosos, falsos e) Compaixão 22
para ser apresentado a Cristo aperfeiçoar o que é perfeito. 12, 13, 19
t) Salvando 23
por Deus, o Pai. -g) Murmuradores 16
g) Odiando 23
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ANÁLISE Nº 27 MENSAGEM:
Verso-Chave: 1:19
Frase-Chave:
o LIVRO DE Jesus, gloriosamente,
triunfante
"Revelação de Jesus Cristo" APOCALIPSE
UM LIVRO DIFÍCIL
Este é, declarada mente, o livro da Bíblia mais difícil de se interpretar e, por isso, embora haja uma promessa de bênção especial aos que o lêem (1:3), é bastante negligenciado. Não podemos deixar de
admitir que Satanás tem parte nessa negligência, porque o livro fala muito de sua queda final. Porque deixar à parte o livro, só porque é misterioso e difícil? Será que os cientistas deixam seus estudos e suas
pesquisas de lado só porque são difíceis?

UM ESPLÊNDIDO FIM DA BÍBLIA


O livro encerra, de maneira esplêndida, a Biblioteca Divina. O Rev. Archibald Brown mostra a balança admirável que existe entre o Gênesis e o Apocalipse. "No Gênesis, vejo a terra criada; no Apocalipse
vejo a terra que passa. No Gênesis, o Sol e a Lua aparecem; no Apocalipse leio que não há necessidade deles. No Gênesis, há um jardim que é o lar do homem; no Apocalipse, há uma cidade que é o lar das
nações. No Gêmisis, há o casamento do primeiro Adão; no Apocalipse há o casamento do segundo Adão. No Gênesis, temos a primeira e horrenda aparição daquele grande inimigo: Satanás; no Apocalipse,
sua condenação final. No Gênesis, há a inauguração da tristeza e do sofrimento, ouvimos o primeiro soluço, vemos a primeira lágrima; no Apocalipse, não há mais tristeza nem dor, e toda a lágrima é enxugada.
No Gênesis, ouvimos a murmuração da maldição que veio por causa do pecado; no Apocalipse, lemos que: "não haverá mais maldição". No Gênesis, vemos o homem expulso do jardim e banido da árvore
da vida; no Apocalipse, vemo-Io bem-vindo e com a árvore da vida ao seu dispor".

ESCLARECIMENTO
Para compreendermos bem este livro, muitos fatos devem ser anotados e retidos em nossa memória:
1. Apresenta-nos um quadro brilhante do Senhor Jesus, triunfante. A frase-chave é "Revelação de Jesus Cristo". O livro revela Jesus Cristo. Quem quer que seja que procure estudar o livro para saber o
que ele diz a respeito de Jesus Cristo, encontrará uma revelação maravilhosa. Nada menos de 26 vezes encontramos o título sacrificial de Cristo, "o Cordeiro". Está cheio dEle!
2. Depois do capítulo 3, a Igreja nunca é representada na terra, neste livro. Entre os capítulos 3 e 4, ter-se-ia dado o arrebatamento da Igreja. Do capítulo 4 em diante só se trata da t~rrível tribulação e das
últimas coisas.
3. A regra da repetição (observada em outros livros e, notadamente, no Gênesis) deve ser considerada. Após assistirmos um grande desfile ou algum grande acontecimento nacional, ao voltarmos para
casa, temos por hábito contar aos nossos tudo aquilo que vimos. Após o relato, repetimos, uma vez ou outra, alguma parte mais interessante, a fim de fixar particularidades importantes. Esta é a regra da repetição.
E é justamente isto que João faz. Depois de relatar o princípio dos juízos na terra e a vitória final do Senhor Jesus, nos caps. 4 -11:18 (veja divisão C, Seção I da Análise) ele repete o assunto nos caps. 11:19
- Cap. 16, e ainda nos capítulos 17 - 22. É de suma importância conhecer esta regra da repetição, quando se lê e estuda o Apocalipse.

ANÁLISE
O capo 1:19, nos dá a tríplice divisão; a última tem três subdivisões.

(A) (B) (C)


"As coisas que tens visto" "As coisas que são" As coisas que irão acontecer

1 2
O Senhor Jesus, como O Senhor Jesus, como
O GLORIFICADO O CABEÇA DA IGREJA

1. Revelação e não-Revelações 1. A mensagem notável do Senhor Jesus às 1. A cena se move da terra para o céu, ao 1. A divisão anterior focalizava mais os ma- 1. Somos levados, novamente, às últimas
Santuário do Altíssimo, 4 les seculares tendo como ponto central o coisas, para:obtermos mais particularidades.
2. De Jesus e não de João sete igrejas da Ásia.
2. O livro, no capo 5, não é o Livro da Vida, Trono; esta se ocupa mais com os males a) A queda da Babilônia 17-18
3. Bênçãos para os que lêem e ouvem 3 2. São aplicáveis às igrejas de hoje. mas o do julgamento. espirituais, e seu ponto central é o Tem-
b) O advento de Cristo, o Vencedor e as
4. Radiante visão do Senhor Jesus 3. Antes da visão do Pai, em 4:3, temos a 3. O dia da tribulação começa com o abrir plo.
dos selos, 6 2. Nas outras divisões, principiamos com Bodas do Cordeiro 19
5. "Ele nos amou", e bendito seja Seu Nome, visão e as palavras do Filho, em 1:3. Cristo como o Glorificado, aqui, retroce- c) A queda de Satanás, derrota, encarce-
4. As pragas aumentam, em intensidade e
porque ainda nos ama. Eu preciso conhecer o Filho, antes de severidade, nos capítulos que se sucedem. demos atéo seu nascimento, vemos o ódio ramento e seu fim 20
conhecer o Pai. 5. O capo 7 deve ser considerado à luz de um de Satanás contra Jesus, e suas tentações d) Novos céus e nova terra 21
parêntesis; uma observação aceitável para para exterminá-Io. e) Cidade-Jardim, e as últimas palavras
Jesus é o Caminho para Deus. termos uma visão do Senhor preservando os 3. Vemos aumentar o progresso da terrível
trindade do mal. de Jesus 22
seus.
6. No fim, vemos a vitória final.e completa 4. Depois, a visão de Cristo como Vencedor, 2. Notar: Há quatro males e quatroAleluias,
do Divino e sempre abençoado Senhor Jesus a derrota das forças aliadas do mal, e a todos no capo 19. Há nove referências aos
Cristo. queda da Babilônia. males e dez aos cãnticos.

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